Alessandra Bassi A realização da fricativa alveolar em coda silábica no português brasileiro e no português europeu – abordagem geolinguística Orientador brasileiro: Prof. Dr. Felício Wessling Margotti Orientador português: Prof. Dr. João António das Pedras Saramago Tese apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Linguística da Universidade Federal de Santa Catarina e à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa como requisito parcial à obtenção do título de Doutora em Linguística. Florianópolis 2016 2 3 4 5 AGRADECIMENTOS Ao Prof. Dr. Felício Wessling Margotti, meu orientador brasileiro, pela orientação exemplar, pela atenção dedicada a mim desde o primeiro dia em que conversamos, pela disponibilidade para resolver todos os tipos de problemas que poderiam existir, por sempre ouvir o que eu tinha para dizer com atenção, por todos os momentos em que me auxiliou e me orientou em questões de diversas naturezas e pela amizade construída ao londo do mestrado e do doutorado. Ao Prof. Dr. João António das Pedras Saramago, meu orientador português, pela orientação exemplar, pela atenção dedicada a mim desde o primeiro dia em que conversamos, pela acessibilidade e disponibilidade, por todos os momentos em que me auxiliou e me orientou em questões de diversas naturezas, pelo empenho em me fazer entender as piadas por ele contadas e pela amizade construída ao longo do doutorado. À Prof.a Dr.a Izabel Christine Seara, pelas leituras criteriosas, pelas sugestões ainda mais valiosas, pela disponibilidade apesar das dificuldades que surgiram ao longo do último ano e que em nada atrapalharam o andamento e a construção da parte referente à fonética acústica, pelo aprendizado adquirido e pela amizade. À Prof.a Dr.a Cláudia Regina Brescancini, pelas leituras criteriosas, pelas sugestões sempre muito adequadas por conhecer muito bem o objeto pesquisado, pela disponibilidade para conversas em congressos e por meio de outros veículos, pelo aprendizado, inspiração e amizade. Ao Prof. Dr. Gueorgui Nenov Hristovsky, pelas leituras criteriosas, pelas sugestões valiosas, pelas orientações e ajuda na parte referente à fonologia, pelas longas horas disponibilizadas para discussões sobre teorias fonológicas, especialmente as relacionadas à fonologia não-linear, pelo aprendizado e amizade. À Prof.a Dr.a Esperança Maria da Cruz Marreiros Cardeira, pela leitura criteriosa, pelas sugestões valiosas, pela disponibilidade e orientação nas questões referentes ao trajeto histórico-linguístico das sibilantes portuguesas, por toda a gentileza, aprendizado e amizade. À Prof.a Dr.a Carla Cristofolini, pela leitura criteriosa, pelas sugestões valiosas, pela disponibilidade em fazer parte da banca de 6 defesa, pelas orientações referentes à parte que envolve a fonética acústica, pelo aprendizado e amizade. Ao Prof. Dr. Marco Antônio Martins, pela leitura bastante criteriosa, pelas sugestões valiosas, pela disponibilidade em fazer parte da banca de defesa, pelas orientações referentes à parte que envolve a sociolinguística, pelo aprendizado e amizade. À Prof.a Dr.a Carla Regina Martins Valle, pela leitura criteriosa, pelas sugestões valiosas, pela disponibilidade em fazer parte da banca de defesa, ainda que como membro suplente, e pela amizade construída ao longo do mestrado e do doutorado. À Prof.a Dr.a Izete Lehmkuhl Coelho, pela disponibilidade em fazer parte da banca de defesa, ainda que como membro suplente, pelo aprendizado e amizade construídos ao longo do mestrado e do doutorado. Aos Professores da Pós-Graduação em Linguística da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC e aos Professores da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa – UL, pela contribuição na minha formação durante o doutorado. Ao Prof. Dr. Heronides Maurílio de Melo Moura, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Linguística da UFSC, pelos esclarecimentos sanados ao longo da minha trajetória no doutorado. À Divisão de Relações Externas, pelos esclarecimentos e suporte para a realização do doutorado na UL. À Capes, pelo suporte financeiro durante a realização do doutorado na UFSC e na UL. À minha família, em especial, à Nara Roselita Kijak Bassi, minha mãe, pelo incentivo aos estudos e por sempre estar pronta para me ajudar no que fosse preciso e ao Vilson Sadi Bassi, meu pai, pelo suporte financeiro e pelas piadas sobre o [s] catarinense contadas a mim desde criança. Mal sabe ele que foi a vontade de entender esse [s] que me trouxe até aqui e tão longe fui. Ao meu esposo, Lidinei Éder Orso, pelo incentivo que me deu para fazer o doutorado em co-tutela mesmo sabendo que isso faria com que 7 ficássemos longe por um ano, pelos momentos de compreensão, pela disponibilidade em me escutar quando eu discutia linguística comigo mesma e resolvia problemas que me pareciam sem solução quando simplesmente explicava-os a ele, por aguentar a dor física que a saudade nos trouxe durante o ano em que fiquei em Lisboa-PT, pelo companheirismo, carinho, amor e amizade. Aos meus amigos e à amizade que construí ao longo do doutorado em Florianópolis-SC, em Lisboa-PT e nos Açores-PT que, infelizmente, não tenho espaço suficiente para listar todos os nomes e nem palavras para agradecer todos vocês da maneira como merecem. 8 9 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Mapa de Florianópolis-SC…..................................... 40 Figura 2 Mapa do Rio de Janeiro-RJ…………….................... 44 Figura 3 Mapa do arquipélago dos Açores-PT……................. 50 Figura 4 Mapa de Lisboa-PT……………………....……….... 54 Figura 5 Realizações das fricativas palato-alveolares em posição medial e final……......................................... 83 Figura 6 Regra de dessonorização das sibilantes em final de palavra………………............................................... 124 Figura 7 Representação tridimensional dos traços na fonologia não-linear….......….................................... 128 Figura 8 Diagrama arbóreo: configuração de nós e traços….... 129 Figura 9 Representação das consoantes e vogais pela geometria de traços………..................................….. 130 Figura 10 Representação arbórea de um segmento simples, complexo e de contorno............................................. 135 Figura 11 Tipos de assimilação........………………………...... 138 Figura 12 Assimilação da fricativa /s/……………………….... 139 Figura 13 Representação silábica de ramificação binária…....... 143 Figura 14 Estrutura arbórea de sílaba leve…………………...... 144 Figura 15 Estrutura arbórea de sílaba pesada………………...... 144 Figura 16 Escala universal de sonoridade……………………... 146 Figura 17 Padrões silábicos do PB………....…….......……….. 148 Figura 18 Padrões silábicos do PE….....……………………..... 149 Figura 19 Tipos de núcleo em português……………….....…... 150 Figura 20 Tipos de ataques silábicos em português………….... 152 Figura 21 Coda silábica……………………………………...... 153 Figura 22 Peso silábico………………………………....…….. 154 Figura 23 Modelo da Teoria Lexical….......…………....……... 157 Figura 24 Subespecificação do segmento coronal /t/…….……. 162 Figura 25 Representação lexical dos segmentos de casas – subespecificados........................................................ 163 Figura 26 Representação lexical e pós-lexical do segmento coronal /s/……………............................................... 167 10 Figura 27 Representação da fricativa /s/ como segmento simples....................................................................... 169 Figura 28 Representação da fricativa /s/ como segmento complexo em onset silábico....................................... 171 Figura 29 Representação da fricativa /s/ como segmento complexo em coda silábica…..................................... 173 Figura 30 Espaço variacional e disciplinas da variação….......... 184 Figura 31 Demarcação dialetal do Brasil…................................ 189 Figura 32 Rede de pontos de inquérito (ALEPG)……………... 201 Figura 33 Posição da língua para as fricativas alveolares [s, z]... 347 Figura 34 Posição da língua para as fricativas palato-alveolares [, ]............................................................................ 349 Figura 35 Posição da língua para as fricativas ápico-alveolares [s, z]………............................................................... 351 Figura 36 Representação em forma de onda e do espectograma da fricativa palato-alveolar surda [].......................... 353 Figura 37 Representação em forma de onda e do espectograma da fricativa palato-alveolar sonora []……………… 354 Figura 38 Espectros via análise FFT de fricativas produzidas por informantes de escolaridade baixa....................... 355 11 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 A posição silábica da fricativa palato-alveolar em Florianópolis-SC...................................................... 60 Gráfico 2 A variação da fricativa palato-alveolar em Florianópolis-SC...................................................... 62 Gráfico 3 A variação da fricativa palato-alveolar na Costa da Lagoa (Florianópolis-SC)......…………………….. 64 Gráfico 4 A variação da fricativa palato-alveolar em Florianópolis-SC (amostra ALiB)…………........... 66 Gráfico 5 A realização da fricativa palato-alveolar em Florianópolis-SC conforme diversos estudos…...... 67 Gráfico 6 Realizações da variante palato-alveolar (amostra NURC)..................................................................... 70 Gráfico 7 Variação da fricativa alveolar /s/ no Rio de Janeiro- RJ (amostra Censo 1980)………………… 71 Gráfico 8 A variação da fricativa palato-alveolar no Rio de Janeiro-RJ (amostra ALiB)……………………...... 73 Gráfico 9 A realização da fricativa alveolar /s/ no Rio de Janeiro-RJ (amostra
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