Unicamp Instituto De Economia Finanças, Comunidades E

Unicamp Instituto De Economia Finanças, Comunidades E

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS – UNICAMP INSTITUTO DE ECONOMIA FINANÇAS, COMUNIDADES E INOVAÇÕES: ORGANIZAÇÕES FINANCEIRAS DA AGRICULTURA FAMILIAR — O SISTEMA CRESOL (1995 – 2003) Mônica Schröder Tese de Doutorado apresentada ao Instituto de Economia da UNICAMP para a obtenção do título de Doutor em Ciências Econômicas — área de concentração Política Econômica, sob a orientação da Profa. Dra. Ângela Antonia Kageyama. Campinas, 2005 AGRADECIMENTOS À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), pelo apoio inestimável para a realização desta tese de doutorado. A Ângela Kageyama, pela objetividade e firmeza da orientação, mas, também, pela autonomia que me permitiu aprender como pesquisadora. A Antônio Márcio Buainain, pela valiosa interlocução para a definição dos objetivos desta tese e pelo estímulo para a leitura dos autores da Nova Economia Institucional. Aos dirigentes, assessores, técnicos e funcionários do Sistema Cresol, especialmente a Vanderlei, Luiz Possamai, José Carlos, Vandrez, Christophe, Arni, Adriano, Sady, Alvori, Jânio, Iraci, Lúcia, Jardel, Mano, Rosalino, Pablo, Carla e Gil, pelo tempo que dedicaram as minhas questões, dúvidas e solicitações, pela generosidade com que me falaram do seu trabalho técnico e político no Sistema Cresol e pelas valiosas observações que fizeram sobre a trajetória desse Sistema. A Carla, Gil e familiares, um agradecimento especial pela amizade com que me receberam em suas casas. Aos diretores da Assesoar, os senhores Daniel Meurer, Avelino Calegari e Gelsi Dutra. Aos agricultores, às agentes de saúde e aos agentes comunitários das comunidades rurais de Francisco Beltrão, no Paraná. Aos professores do Instituto de Economia, especialmente a Sérgio Prado, Ricardo Carneiro, Walter Belik, Wilson Cano, Maria Carolina de Azevedo Ferreira de Souza, José Graziano da Silva, Carlos Antônio Brandão, José Maria da Silveira e Bastiaan Reydon. Aos funcionários do Instituto de Economia, especialmente a Cida, Alberto, Eliana, Lurdes, Almira e Dora. Aos integrantes do grupo de estudos coordenado pelo professor Ricardo Abramovay, na FEA/USP, especialmente a Ricardo, Reginaldo e Rodrigo, pela leitura atenta que fizeram da minha tese em um momento importante para seu encaminhamento. A Ricardo e a Reginaldo, agradeço ainda a oportunidade da convivência profissional e amigável. A Ralph Panzutti, pelos valiosos comentários a respeito das especificidades de um empreendimento cooperativo. A Fábio Búrigo, pelas reflexões sobre o cooperativismo de crédito da agricultura familiar e pela colaboração em sua construção. Aos professores Wilson Schmidt, Ademir Cazella e Ary Minella, da UFSC, pelas observações argutas iii sobre o projeto de tese. A Darlene, Vanessa, Yumi, Helena Ito, Jadson, Antônio Carlos Galvão, Maria Abadia, Araken, Hipólita, Cecília Sodré, Pedro Gama, Cláudio e Susana, Soraia e Carlos, Otávio e Maya, Socorro, Tânia, Glenda e Pedro, amigos que fiz em sala de aula e com os quais muito estimei, e estimo, conviver, mesmo que agora estejamos, em alguns casos, em pontos geográficos tão diferentes e distantes. A Fred, Cecília, Flávia e Sofia, família querida que muito me apoiou em momentos fundamentais de transição. A Flávia, Ionara, Isabella e Sueli, pela amizade e companheirismo. Com freqüência, nem foi preciso falar a respeito do tema que determinou o ritmo de nossas vidas por um tempo razoável (as respectivas teses e projetos), bastava o nosso encontro para que tudo fosse suavizado. A Cristalina, pelo auxílio luxuoso da amizade duradoura. A minha tia, Vava, pelo apoio incondicional e amoroso de todas as horas. A minha mãe, Luiza, pela singeleza da presença, me revelando, sempre de forma delicada, a complexidade do gesto... A meu pai, Osmar, pela confiança entusiasmada nas minhas decisões e, ao mesmo tempo, pela acuidade amorosa na análise das minhas condições objetivas de sustentá-las, desde os tempos da graduação, em Curitiba. A Sônia, pela generosidade do seu afeto e pela afetividade do seu apoio, a mim e a meu pai. A Humberto, por seu amor. iv SUMÁRIO LISTA DE TABELAS ......................................................................................................................................................................................VII LISTA DE QUADROS......................................................................................................................................................................................IX LISTA DE MAPAS ...........................................................................................................................................................................................XI RESUMO........................................................................................................................................................................................................XIII ABSTRACT.....................................................................................................................................................................................................XV INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 1 PARTE I — O PONTO DE PARTIDA: O PROBLEMA E SEU CONTEXTO..................17 1 ESTADO E FINANCIAMENTO DA AGRICULTURA FAMILIAR NO BRASIL............................... 17 1.1 CRÉDITO RURAL OFICIAL NO PERÍODO 1960/80: CRIAÇÃO E MUDANÇAS............................................. 18 1.2 O PERÍODO RECENTE: UMA ANÁLISE DAS FONTES DO CRÉDITO RURAL ................................................ 25 1.3 AGRICULTURA FAMILIAR E FINANCIAMENTO RURAL: DA CATEGORIA DE PEQUENOS PRODUTORES NO CRÉDITO RURAL A PROTAGONISTA DA POLÍTICA PÚBLICA................................................................ 31 1.3.1 A criação e o funcionamento do Pronaf ..................................................................................................... 35 2 DEMANDAS FINANCEIRAS DOS POBRES, MICROFINANÇAS E ARRANJOS INSTITUCIONAIS INOVADORES ................................................................................................... 43 2.1 CARACTERÍSTICAS DA INTERMEDIAÇÃO BANCÁRIA E FORMAS DO ACESSO DOS POBRES AOS SERVIÇOS E PRODUTOS FINANCEIROS ................................................................................................................. 43 2.2 ARRANJOS INSTITUCIONAIS E FATORES DAS INOVAÇÕES PARA O ACESSO DOS POBRES AO SISTEMA FINANCEIRO..................................................................................................................................... 56 2.3 NOVOS ARRANJOS INSTITUCIONAIS PARA A OFERTA DE SERVIÇOS FINANCEIROS: RELATOS DE EXPERIÊNCIAS DE MICROFINANÇAS RURAIS ........................................................................................ 65 2.3.1 O Grameen Bank, em Bangladesh ............................................................................................................ 67 2.3.2 As Tandas, na África.................................................................................................................................. 70 2.3.3 As Caixas populares de poupança e crédito, no México............................................................................71 2.3.4 As Cooperativas de crédito rural da ASCOOB, no Semi-árido baiano, Brasil............................................ 74 3 O COOPERATIVISMO DE CRÉDITO ENTRE OS AGRICULTORES FAMILIARES..................... 77 3.1 ELEMENTOS CENTRAIS DO COOPERATIVISMO DE CRÉDITO................................................................. 77 3.2 A CONSTITUIÇÃO DAS COOPERATIVAS DE CRÉDITO DA AGRICULTURA FAMILIAR, NO SUL DO BRASIL.... 89 PARTE II — SISTEMA CRESOL: AGRICULTORES FAMILIARES E SERVIÇOS FINANCEIROS.......................................................................................................113 4 TRAJETÓRIA E DINÂMICA DO SISTEMA CRESOL .................................................................. 113 4.1 ÁREA DE ABRANGÊNCIA DAS COOPERATIVAS DO SISTEMA CRESOL .................................................. 117 4.2 CONSTITUIÇÃO E FUNCIONAMENTO DO SISTEMA CRESOL................................................................. 125 4.3 INSTRUMENTOS DO CONTROLE SOCIAL NO SISTEMA CRESOL........................................................... 151 4.3.1 Instâncias de Decisão: espaços de reflexão e inovação organizacional...................................................156 4.3.2 Fatores Não-Econômicos da Sustentabilidade .........................................................................................164 4.3.3 Agentes Comunitários: um elo entre cooperativa e comunidade..............................................................169 4.4 FINANÇAS DE PROXIMIDADE E COOPERATIVAS DO SISTEMA CRESOL: ELEMENTOS DE UM ARRANJO INSTITUCIONAL INOVADOR............................................................................................................... 174 CONCLUSÕES ................................................................................................................................... 181 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................................... 193 APÊNDICE .......................................................................................................................................... 211 v LISTA DE TABELAS TABELA 1 VALORES TOTAIS DOS FINANCIAMENTOS RURAIS CONCEDIDOS ANUALMENTE A 22 PRODUTORES E COOPERATIVAS, BRASIL – 1969-2001 TABELA 2 VALORES

View Full Text

Details

  • File Type
    pdf
  • Upload Time
    -
  • Content Languages
    English
  • Upload User
    Anonymous/Not logged-in
  • File Pages
    225 Page
  • File Size
    -

Download

Channel Download Status
Express Download Enable

Copyright

We respect the copyrights and intellectual property rights of all users. All uploaded documents are either original works of the uploader or authorized works of the rightful owners.

  • Not to be reproduced or distributed without explicit permission.
  • Not used for commercial purposes outside of approved use cases.
  • Not used to infringe on the rights of the original creators.
  • If you believe any content infringes your copyright, please contact us immediately.

Support

For help with questions, suggestions, or problems, please contact us