PROGRAMA DE ACÇÃO TERRITORIAL DA ZONA ESTRATÉGICA DE DESENVOLVIMENTO DE ALENQUER – AZAMBUJA (PORTA NORTE DE LISBOA) VOLUME I – CARACTERIZAÇÃO / DIAGNÓSTICO VERSÃO FINAL JUNHO 2009 PROGRAMA DE ACÇÃO TERRITORIAL da Zona Estratégica de Desenvolvimento de ALENQUER - AZAMBUJA – Porta Norte de Lisboa ÍNDICE: 01. NOTA PRÉVIA 4 01.1 PROGRAMAS DE ACÇÃO TERRITORIAL 4 02. INTRODUÇÃO 7 02.1.1 ENQUADRAMENTO DA ÁREA DE INTERVENÇÃO - ZEDAA 14 02.2 OBJECTIVOS 15 02.3 METODOLOGIA 15 03. SÍNTESE DOS INSTRUMENTOS DE ORDEM SUPERIOR E TERMOS DE REFERÊNCIA 18 03.1 INTRODUÇÃO 18 03.2 ESTRATÉGIA REGIONAL LISBOA 2020 18 03.3 PROT-AML 19 03.4 PROT-OVT 22 03.5 PROGRAMA DE ACÇÃO PARA O OESTE 24 03.6 PLANOS MUNICIPAIS DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO – PLANO DIRECTOR MUNICIPAL DE ALENQUER E AZAMBUJA 24 04. DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO DE REFERÊNCIA 32 04.1 COMPONENTE ECOLÓGICA E PAISAGÍSTICA 32 04.1.1 Introdução 32 04.1.2 As Orientações do PROT-OVT para a Área de Intervenção 32 04.1.3 A Paisagem da Área de Intervenção 34 04.1.4 Os Valores Naturais e as Áreas com Interesse Para a Conservação da Natureza e Biodiversidade 36 04.2 ESTRUTURA ESPACIAL E ENQUADRAMENTO 38 04.3 REDE VIÁRIA E ACESSIBILIDADES 45 2 PROGRAMA DE ACÇÃO TERRITORIAL da Zona Estratégica de Desenvolvimento de ALENQUER - AZAMBUJA – Porta Norte de Lisboa 04.3.1 Oferta Actual – Rede Viária 45 04.3.2 Oferta Actual – Transportes Colectivos 67 04.3.3 Análise da Procura Actual 68 04.4 VALÊNCIA DA ECONOMIA URBANA 72 04.4.1 Breve Caracterização Socioeconómica das Freguesias 73 04.5 CONCLUSÕES 80 05. DIAGNÓSTICO PROSPECTIVO E ESTRATÉGIA 84 06. EQUIPA 88 ANEXO MODELO DIAGNÓSTICO DA ÁREA DE INTERVENÇÃO 3 PROGRAMA DE ACÇÃO TERRITORIAL da Zona Estratégica de Desenvolvimento de ALENQUER - AZAMBUJA – Porta Norte de Lisboa 01. NOTA PRÉVIA O Decreto-Lei nº 380/99, de 22 de Setembro, na sua redacção actual, define para a Programação e os Sistemas de Execução dos Planos o seguinte: Os municípios promovem a execução coordenada e programada do planeamento territorial, com a colaboração das entidades públicas e privadas, procedendo à realização das infra- estruturas e dos equipamentos de acordo com o interesse público, os objectivos e as prioridades estabelecidas nos planos municipais de ordenamento do território, recorrendo aos meios previstos na lei. A coordenação e execução programada dos planos municipais de ordenamento do território determinam para os particulares o dever de concretizarem e adequarem as suas pretensões às metas e prioridades neles estabelecidas. A execução dos sistemas gerais de infra-estruturas e equipamentos públicos municipais e intermunicipais determina para os particulares o dever de participar no seu financiamento. 01.1 PROGRAMAS DE ACÇÃO TERRITORIAL Os Programas de Acção Territorial encontram-se enquadrados de acordo com o art.º 17.º da LBOT (Lei n.º 48/98, de 11 de Agosto). Extraído da Lei n.º 48/98, de 11 de Agosto 4 PROGRAMA DE ACÇÃO TERRITORIAL da Zona Estratégica de Desenvolvimento de ALENQUER - AZAMBUJA – Porta Norte de Lisboa Os Programas de Acção Territorial são ainda mencionados no art,º 121.º do RJIGT, no capítulo referente à execução, compensação e indemnização. Extraído do Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro Entenderam os municípios de Alenquer e de Azambuja, na sequência de reuniões de trabalho efectuadas com os Gabinetes da tutela em matéria de Ordenamento do Território e Obras Públicas, que a área de intervenção do PAT integra um conjunto de elementos estruturantes que necessitam da referida coordenação integrada, nomeadamente: 1. Parte significativa do território destes municípios esteve sujeita às condicionantes impostas pelas medidas preventivas do Novo Aeroporto de Lisboa; 2. Esta área corresponde sensivelmente ao corredor de logística envolvente ao Nó do Carregado e ao longo das Estradas Nacionais 1, 3 e 366, corredor que reúne um conjunto de factores que impulsionam a procura de mercado, designadamente, acessibilidades, proximidade de mercado (ao núcleo central da Área Metropolitana de Lisboa), especialização da área (logística e transportes, serviços e apoio às empresas e parques empresariais), e capacidade de oferta de trabalho, acrescendo ainda a oferta para habitação lazer de áreas com espaço e qualidade. 5 PROGRAMA DE ACÇÃO TERRITORIAL da Zona Estratégica de Desenvolvimento de ALENQUER - AZAMBUJA – Porta Norte de Lisboa Mediante o exposto, foi acordado a elaboração a elaboração de um Programa de Acção Territorial para integral uma análise conjunta das dinâmicas deste território e conjugar objectivos e acções. Por fim, mas não menos importante, visa-se com o presente Programa de Acção articular as intervenções das entidades competentes em função da matéria e do território, no sentido de se dar substancia e estratégia às orientações referidas no PROT-OVT relativas à Porta Norte de Lisboa, cuja síntese se refere no ponto 4 deste relatório, relativo à Estratégia para o PAT. Sublinha-se que a legislação é omissa quanto aos procedimentos e dinâmicas dos PAT. 6 PROGRAMA DE ACÇÃO TERRITORIAL da Zona Estratégica de Desenvolvimento de ALENQUER - AZAMBUJA – Porta Norte de Lisboa 02. INTRODUÇÃO Os Concelhos de Alenquer e Azambuja, constituem, a Porta Norte da Área Metropolitana de Lisboa; tal como foi referido Nos estudos do Plano Regional de Ordenamento do Território do Oeste e Vale do Tejo. Integrado no quadro de uma região metropolitana alargada, os Concelhos de Alenquer e Azambuja encontram-se no centro de uma área que concentra parte significativa da produção nacional e da população residente no país. O posicionamento da área de intervenção do PAT relativamente a outras áreas relevantes da Grande Lisboa e da Áreas Urbanas do Distrito de Leiria, proporciona ainda a este território boas capacidades para ser complementar a estes. Para definição da área de intervenção foram atendidos os seguintes critérios: 1. Incluir na área de intervenção o território que foi mais directamente afectado pelas condicionantes impostas pelas Medidas Preventivas à Instalação do Novo Aeroporto de Lisboa na Ota; Fig 1:Sobreposição da área de intervenção com as zonas sujeitas a medidas preventivas 7 PROGRAMA DE ACÇÃO TERRITORIAL da Zona Estratégica de Desenvolvimento de ALENQUER - AZAMBUJA – Porta Norte de Lisboa 2. Incluir na área de intervenção, os sistemas ecológicos, urbanos e económicos, bem como, as redes fundamentais de Alenquer e Azambuja, na área sensivelmente sobreposta àquela que foi afectada pelas medidas preventivas, com vista a perfazer os objectivos definidos para os PAT, quer na LBOT, quer no RJIGT; Fig 2: Sistema Ecológico de Alenquer / Azambuja (Corredores e áreas nucleares estruturantes) 8 PROGRAMA DE ACÇÃO TERRITORIAL da Zona Estratégica de Desenvolvimento de ALENQUER - AZAMBUJA – Porta Norte de Lisboa Fig 3: Sistema Viário de Alenquer / Azambuja, sobreposto à área de intervenção do PAT 9 PROGRAMA DE ACÇÃO TERRITORIAL da Zona Estratégica de Desenvolvimento de ALENQUER - AZAMBUJA – Porta Norte de Lisboa Fig 4: Sistema Urbano de Alenquer / Azambuja, sobreposto à área de intervenção do PAT 10 PROGRAMA DE ACÇÃO TERRITORIAL da Zona Estratégica de Desenvolvimento de ALENQUER - AZAMBUJA – Porta Norte de Lisboa Fig 5: Sistema Económico de Alenquer / Azambuja, sobreposto à área de intervenção do PAT Em anexo ao presente relatório, constitui a peça gráfica n.º1, a representação à esc. 1/50000, dos sistemas acima representados esquematicamente. 3. Incluir na área de intervenção os eixos que o PROTOVT aponta para inclusão na PNL, e que são adiante explicitados em pormenor; e 4. Incluir na área de intervenção os principais investimentos que se tem perfilado para ambos os Concelhos, e que são objecto de explicitação de pormenor no corpo do presente documento. Da conjugação destes factores resultou a área de intervenção, abaixo identificada, cuja delimitação rigorosa seguiu, sempre que possível, limites físicos identificáveis no território. 11 PROGRAMA DE ACÇÃO TERRITORIAL da Zona Estratégica de Desenvolvimento de ALENQUER - AZAMBUJA – Porta Norte de Lisboa AZAMBUJA ALENQUER 12 PROGRAMA DE ACÇÃO TERRITORIAL da Zona Estratégica de Desenvolvimento de ALENQUER - AZAMBUJA – Porta Norte de Lisboa Fig 6:Área de Intervenção do PAT 02.1.1 Enquadramento da Área de Intervenção – ZEDAA A área de intervenção do presente PAT – ZEDAA – é constituída por cerca de 37% e 34% das áreas dos Municípios de Alenquer e da Azambuja, respectivamente. Trata-se de uma zona inserida de forma central na Região de Lisboa e Vale do Tejo, nos termos da “Figura 2.1” a seguir reproduzida, justificando-se a sua designação de “Porta Norte de Lisboa”. Figura 02.1– Enquadramento da ZEDAA na LVT Alenquer possui uma área de 302 km2, localizando-se na margem direita do rio Tejo e num extremo da sua bacia hidrográfica, estando integrado na NUT III do Oeste e posicionando-se numa situação de charneira entre o Oeste e a Lezíria do Tejo. As suas principais relações de 13 PROGRAMA DE ACÇÃO TERRITORIAL da Zona Estratégica de Desenvolvimento de ALENQUER - AZAMBUJA – Porta Norte de Lisboa vizinhança são a Norte com o Concelho do Cadaval, a Este com o da Azambuja, a Oeste com o de Torres Vedras e a Sul com o de Vila Franca de Xira. Azambuja, possuindo uma área de 262 km2, localiza-se também na margem direita do rio Tejo, estando integrado na NUT III da Lezíria do Tejo e assumindo do mesmo modo uma posição de charneira entre o Oeste e a Lezíria do Tejo. As suas principais relações de vizinhança são a Norte com os Concelhos do Cartaxo e de Rio Maior, a Este com o de Salvaterra de Magos, a Oeste com o de Alenquer e a Sul com o de Vila Franca de Xira. Os pontos comuns aos dois Municípios originam um enquadramento da ZEDAA como uma área de charneira entre duas NUT’s III da zona norte da Área Metropolitana de Lisboa acima referidas, possuindo o Concelho de Vila Franca de Xira como o limite sul mais relevante.
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