Antes que Violet conhecesse Nate, o menino humano que a seguiu no reino Fae e virou a sua vida de cabeça para baixo, ela era a perfeita aprendiz de Guardião. Ela seguia todas as regras e fez o melhor para proteger as suas atribuições humanas. Goblins, Ogros, Trolls, Vi aprendeu como lidar com todos eles. Em An A to Z of Creepy Hollow Fae, vislumbre algumas das atribuições passadas de Vi e experimente a vida de um faerie treinando para ser um guardião. Uma nota sobre o treinamento da Guilda Entre as idades de seis e treze anos, os faeries normalmente frequentavam uma escola secundária para aprender habilidades básicas, como usar sua própria magia e como abrir e direcionar os portais das fadas. Após a conclusão da escola secundária, um faerie poderia ir em qualquer direção: estudo de poções, design estrutural, moldagem de roupas, design de feitiço e muito mais. Aqueles que escolhessem o caminho nobre de um Guardião entrariam em uma Guilda para começar lições, treinamento e tarefas. As lições fornecem informações sobre o assunto, enquanto o treinamento inclui fortalecimento físico, especializando-se em diferentes tipos de luta e aprendendo como acessar e usar as armas individuais de um Guardião. Após o primeiro ano, cada aprendiz recebe um mentor. Mentores orientam seus aprendizes através de tarefas tanto no mundo humano quanto no fae, e também estão disponíveis para aconselhamento e treinamento particular. As atribuições são inicialmente realizadas em grupos com um mentor supervisionando a situação. Mais tarde, os mentores acompanharão os formandos nas atribuições em pares e solo, até que o mentor esteja convencido de que seu aprendiz pode lidar com uma tarefa solo sem supervisão. Na maioria dos casos, um aprendiz permanecerá com o mesmo mentor durante seu tempo na Guilda. TIPOS DE ATRIBUIÇÃO Grupo (com mentor) Pares (com mentor) Pares (sem mentor) Solo (com observação do mentor) Solo TREINAMENTO O treinamento de um Guardião é dividido em cinco anos: Primeiro ano: treinamento e aulas apenas; sem atribuições Segundo ano: treinamento, aulas, trabalhos em grupos Terceiro ano: treinamento, aulas, tarefas em pares com um mentor Quarto ano: treinamento, aulas, trabalhos em pares sem o mentor, trabalhos solo com observação de mentor. Quinto ano: treinamento, trabalhos em pares ou solo Quando o treinamento é completo e um guardião se forma, ele ou ela pode ser empregado em qualquer um dos Guildas no reino das fae. Existe também a opção de entrar no serviço da Rainha Seelie, além de oferecer serviços de segurança particular. Asrai Ano de estudo: quarto Tipo de atribuição: em pares (sem mentor) Foi-me dito que eles são lindos, mas esta mulher é como nada que eu já vi. Ela é pequena e delicada, com cachos escuros e brilhantes sobre os ombros e pele pálida que parece brilhar sob a luz da lua. Seus olhos estão abatidos, e há algo de vulnerável sobre sua expressão. Ela caminha lentamente ao longo da borda da água, seus pés quase não tocando a grama. — Agora eu sei por que eles não enviaram um cara nesta tarefa, — eu sussurro para Honey. Honey balança a cabeça. — Sim, eu imagino homens se atirando nos pés desta asrai. Homens como aquele. — Ela aponta a colina em direção à casa. Um homem está caminhando até o lago no fundo de sua propriedade. Ele obviamente viu a asrai sem o glamour e está vindo para investigar. Antes que eu possa detê-la, Honey sai de seu esconderijo e fica na frente do asrai. — Então, — ela diz. — Estávamos pensando que você deveria sair agora. Caso contrário, você sabe, pode haver uma briga. E nós odiaríamos arruinar seu vestido branco. Eu suprimo um gemido. Honey não percebe que ela acabou de arruinar essa tarefa para nós? A asrai olha para Honey entre longos cílios. — Você virá comigo? — Ela pergunta, sua voz baixa e sedutora. Honey rola os olhos. — Isso não vai funcionar comigo. — Ela aponta para si mesma. — Menina, lembra? — Mas eu estou tão sozinha, — a asrai sussurra. Posso ver Honey hesitando. A asrai levanta a mão em direção ao rosto de Honey. Eu pulo entre elas, pego o pulso do asrai e torço o braço atrás dela. — Que tal você vir conosco, — diz Honey, recuperando- se rapidamente. — Uma visita à Guilda é o que você ganha por tentar ferir um humano. Você conhece as regras. A asrai ri. — Eu conheço as regras. Aparentemente melhor do que você, pequena guardiã. Até que você testemunhe uma tentativa da minha parte de quebrar a Lei, você não tem o direito de me levar. E eu não fiz nada de errado esta noite. Ainda. Boggart Ano de estudo: segundo Tipo de atribuição: grupo (com mentor) — Nós não queremos matá-lo, — diz Bran, nosso mentor para essa tarefa. — Queremos capturá-lo e trazê-lo de volta ao reino de Fae. — Ele olha para os quatro aprendizes de catorze anos de pé em um amontoado ao redor dele no canto da cozinha. — Alguém tem alguma ideia? Coloco minha mão imediatamente para cima. Ryn rola os olhos. — Qualquer um além de Violet? — Ele murmura. — E você, Ryn? — Pergunta Bran. — Você fez a leitura que eu pedi para você na noite passada? — Ryn olha para mim como se fosse minha culpa. Bran está implicando com ele. — Claro, — ele diz a Bran. — Boggarts são pequenos elfos castanhos. Eles gostam de roubar os pertences dos seres humanos, e eles se movem muito rapidamente, então é difícil pegá-los. — Boa. Então, como você acha que devemos pegar esse, Jasmine? Jasmine! Você não está prestando atenção. — Desculpa. É só que... Você tem certeza de que eles não podem nos ouvir, Bran? — Ela sussurra, apontando para os dois humanos sentados na mesa da cozinha. — Eles estão, tipo, bem ali. — Sim, Jasmine, — diz Bran com paciência. — É parte do glamour, lembra? Agora, como vamos pegar o boggart? Eu alongo meu braço ainda mais alto. Por que ele não me deixa responder? — Hum... — Diz Jasmine. E ali está o boggart! Um borrão de movimento atravessa uma das prateleiras e uma colher de prata desaparece da tigela de açúcar. Bran ainda está tentando tirar uma resposta de Jasmine. Abaixo meu braço e deslizo meu anel do meu dedo, deixando-o cair. Tão rápido quanto eu posso, pego uma lancheira vazia no balcão, agacho no chão e fecho a lancheira ao redor do meu anel e do borrão que veio correndo para ele. Ouço chocalhos dentro da lancheira, confirmando o meu sucesso. — Peguei, — eu digo, segurando a lancheira orgulhosamente. Bran suspira enquanto o tira de mim. — Obrigado, Vi. Mas talvez alguém mais possa ter uma chance na próxima? Cantilee Ano de estudo: quinto Tipo de atribuição: solo Eu não estragarei minha primeira tarefa solo. Fico na esquina de uma sala de aula. As mais de vinte mesas estão preenchidas com crianças. Conversando, escrevendo, rindo. Desenhando diagramas de homens pendurados nos cantos de suas páginas. A professora desapareceu em uma sala de trás. Localizei o assunto da minha tarefa empoleirada no topo do globo na mesa do professor. Ele agacha-se nas pernas traseiras, a cauda farpada cobrindo toda a África. Presas sobressaem de sua boca; O calor sai em um brilho de sua pele fervente. O canttilee. Uma das poucas criaturas fae dos quais os humanos não têm suas próprias histórias. Ele esfrega as mãos juntas e eu sinto o cheiro de fumaça. Merda. Eu não preciso ter uma sala de aula queimada no meu registro de atribuição. O canttilee salta do globo e escorre para a mesa mais próxima, seus pequenos braços levantados acima de sua cabeça. Eu abandono a ideia de usar uma das minhas armas guardiões. Me agachando, empurro minhas mãos para a frente e envio uma mini nevasca para a criatura de fogo. Ele grita, cobrindo a cabeça com as mãos. Poucos segundos depois, tudo o que resta é um montículo de neve com 60 centímetros de altura. Pulo e me apresso entre as mesas, grata, como sempre, de que sou invisível para os humanos. Eu conjuro uma rede e a arremesso sobre o montículo de neve. Agora eu só preciso de algo para colocar esse pequeno rapaz, senão minhas mãos arderiam no caminho de volta para a Guilda. Olho em volta da sala de aula e meus olhos caem na lixeira. Eu encolho os ombros. Isso vai servir. Dríade Ano de estudo: quarto Tipo de atribuição: em par (sem mentor) — Eu pensei que dríades não fossem perigosas, — diz Aria, recostando-se contra a escada central da Guilda. — Você tem certeza de que as instruções diziam ‘dríade’? — Não, Aria, acabei de inventar. — Ela olha para mim como se tentasse descobrir se eu estava falando sério. — Claro que tenho certeza. Você não leu as instruções? Ela encolhe os ombros. — Por que eu deveria? Eu sabia que você iria. — Isso é tão...oh, apenas vamos lá. Nós vamos chegar atrasadas e algum pobre humano acabará presa de um grupo dançantes de dríades. Os caminhos das fadas nos levam diretamente ao bosque de salgueiros dos Jardins Botânicos de Pontolion. É tarde, e os raios de luzes de cor laranja-ouro filtram através das árvores. Uma melodia encantadora chega aos meus ouvidos. Não muito longe, um grupo de dríades dança em círculo. Elas são estranhamente transparentes, parecendo apenas tocar o chão enquanto giravam. Flores adornam seus cabelos e estão vestidas com vestidos simples. No centro da sua roda está um jovem. Dançando. Como um idiota. Aria estava certa sobre dríades não serem perigosas, mas elas adoram sua dança. E qualquer humano capturado sob o feitiço de sua música continuará dançando até a música terminar. O que poderia ser dias a partir de agora.
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