A Contribuição Da Erva Mate Na Historia Do Paraná

A Contribuição Da Erva Mate Na Historia Do Paraná

Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas Secretaria de Estado da Educação do Paraná Diretoria de Políticas Programas Educacionais Programa de Desenvolvimento Educacional-PDE UNIDADE DIDÁTICA Titulo: A contribuição da erva mate na historia do Paraná Autor: Valentin Hoinatz de Andrade Disciplina/Área: História do Paraná Escola de Colégio Estadual Dr. Décio Dóssi EFM implementação do projeto e sua Rua Largo da Amoreira, 65 Bairro localização: Eucaliptos Muncípio da Escola: Fazenda Rio Grande- Paraná Núcleo Regional da Área Metropolitana Sul Educação: Professor Orientador: Profª Drª Maria José Menezes Lourega Belli Instituição de Ensino Universidade Tecnológica Federal do Superior: Paraná Relação interdisciplinar: Resumo: A economia da erva mate sempre permeou a história do Paraná, das comunidades indígenas aos nossos dias, envolveu todas as classes sociais, desde a produção à comercialização. A atividade ervateira contribuindo para abrir novos espaços, explorar regiões e os empresários do mate acabaram participando do processo de emanciapação do Paraná, o que acabou imprimindo um sentimento paranista na identidade do paranaense. o sentimento paranista . Com a economia ervateira, a elite intelectual como Vitor Ferreira do Amaral e Nilo Cairo criaram a Universidade Federal do Paraná. A vinda de imigrantes acarretou maior dinamismo na extração e comercialização da erva mate, a medida que trouxe e consolidou novos hábitos, técnicas e costumes. Movimentou a economia do Paraná por aproximadamente 80 anos, projetando o Estado na economia internacional a medida que concorreu com outros produtos como o chá da China e o cacau. Muitas empresas surgiram em torno da exploração da erva mate, porém poucas perseveraram nesse ramo haja vista a crise de 1929 que levou muitas empresas à falência, o que afetou os investimentos industriais e relações de trabalho. A fábrica Matte Leão fundada em 1901 em Curitiba garantiu espaço no mercado interno e externo superando muitos dos desafios de época e atendendo as demandas de um mercado cada vez mais exigente. Palavras- Chave: Erva mate, Matte Leão, economia, Universidade, urbanização. Formato do material Unidade didática didático: Publico Alvo: Aluno do 9º ano e Professores do Colégio Estadual Dr. Décio Dóssi. Valentin Hoinatz de Andrade A contribuição da erva mate na história do Paraná: Os alunos interagindo com a história Produção didático-pedagógica apresentada à Secretaria de Estado da Educação - SEED, como requisito parcial de participação no Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE, segundo período do Plano Integrado de Formação Continuada em parceria com a UTFPR, sob a orientação da professora Drª Maria José Menezes de Lourega Belli Curitiba - PR 2013 1. Apresentação: HISTÓRIA E MEMÓRIA: EXPERIÊNCIAS EM SALA DE AULA. A motivação em desenvolver esta proposta de trabalho passa primeiramente em convidar o aluno a participar das aulas de História e se integrar como membro da turma por meio das relações ensino-aprendizagem. Deste modo, destaca-se o sentimento de pertencimento em um grupo que no dia-a-dia escolar realizará estudos sobre a contribuição da erva mate na história do Paraná. Nesta perspectiva o professor em sala de aula estabelecerá compromissos em desenvolver conteúdos por meio de recursos didáticos e metodológicos. O acordo de trabalho coletivo criará condições favoráveis e necessárias para o desenvolvimento do plano de ensino que passará a contar com a participação dos educandos seja para discuti-lo, efetivá-lo e até mesmo modificá-lo. Este processo em transformar o saber ensinado em saber aprendido supera a prática da simples transposição didática do saber erudito que consta nas ementas. No espaço escolar ocorre o envolvimento de grupos de trabalho integrados em um conjunto de experiências que materializam o saber acadêmico, o saber prévio que o aluno apresenta e o saber desenvolvido pelo professor num contínuo processo pedagógico comprometido em promover a autonomia deste aluno. Por meio deste ambiente de aprendizagem, os sujeitos participam propondo e desenvolvendo atividades que os capacitem em relacionar as suas memórias individuais com o contexto social ,aonde ocorre e se efetiva a memória coletiva.Nestas variadas formas discursivas às representações sociais são entendidas e criadas, sedimentando uma topografia cultural. Deste modo, a construção do conhecimento passa pela coesão e motivação do grupo que é estimulado a interagir com várias formas de narrativas, de modo a gerar um espaço de circulação e criação do conhecimento. O desafio é tornar o ensino de história um espaço de fronteira, um lugar em que seja claramente definido os sujeitos e suas contribuições Estas demarcações não tem o sentido de separação professor e aluno, conhecimento erudito do conhecimento escolar, mas uma definição nas formas de como se dará às participações destes referências de modo a criar um lugar de encontro e recriação. O ensinar e aprender a história exige dos atores a prontidão de percorrer a produção historiográfica com uma postura indagadora a fim de buscar problematizar e identificar os significados que emergem nesta aproximação dialógica. Deste modo, o ensino de história é um lugar de fronteiras conectadas no próprio processo de formação da memória coletiva . Vivenciar estas experiências possibilita vitalizar o passado, suscitar indagações sobre o que é dito e seus múltiplos sentidos, o quê pode ou não pode ser dito e sobre a presença do silêncio como gerador do esquecimento. Transitar por estas preocupações abre a possibilidade em se demarcar caminhos de investigação e interpretação. O objetivo é tornar a produção em sala uma contribuição que venha a se agregar ativamente na ação continuada em tecer uma complexa rede de conhecimentos reveladora de formas culturais onde memória e história conectam-se. Nesta perspectiva, o professor terá o importante papel de instigar o seu aluno a compreensão de sua própria história já que este sujeito possui uma memória histórica coletiva de seu ambiente social. Entretanto, pretendemos motivar o aluno para uma compreensão do espaço, enquanto paisagem que se modifica através das práticas sociais. Por essa razão, a presente produção didática, tem a pretensão de trabalhar o conteúdo, definido pela proposta curricular segundo as DCEs ( Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, 2008) os conteúdos devem estar relacionados a varias metodologias, o que nos propõe a realizar ações diferenciadas para o conhecimento e motivação de nossos educandos, tornando as aulas mais atrativas, prazerosas dando importância e valorizando as visitas à parques, museus, instituições, monumentos, na tentativa de solucionar a problemática da desistência, evasão e reprovação. Neste processo vitaliza-se a prática da pesquisa em dois sentidos. No primeiro momento o material pedagógico objetivará a investigação, o desenvolvimento e produção do conhecimento. Neste momento, já ocorre a apropriação das fontes e reapropriação pelo desenvolvimento das questões norteadoras. O resultado desta caminhada esta comprometida em criar um segundo momento, o da participação ativa dos alunos que com suas trajetórias indagadoras irão gerar novas conexões permitindo autonomia e conhecimento continuado. Professora Maria José e Valentin Objetivos: Objetivo geral Contextualizar o debate e ampliar a compreensão sobre o papel e importância da erva mate no desenvolvimento histórico do Paraná e o impacto no cotidiano da sociedade e do espaço paranaense. Objetivos específicos Demonstrar a influência da erva mate na formação do Paraná, no seu contexto histórico econômico e cultural. Analisar o cotidiano dos paranaenses durante o auge da produção ervateira. Identificar as relações de trabalho na produção do mate desde o cultivo, colheita, beneficiamento e comercialização. Levantar indicativos sobre os impactos provocados pelas atividades extrativistas no nosso Estado, e como foi se alterando as paisagens paranaenses e a realidade social das comunidades envolvidas. 2. Ações previstas: 1º momento: Será elaborado e apresentado aos alunos uma avaliação diagnóstica. 2º momento: Construção dos conceitos em sala de aula. 3º momento: Será disponibilizado aos alunos material didático para leitura sobre a erva mate nas comunidades indígenas, desenvolvimento do Paraná, simbolismo, cultura e legado, a UFPR. 4º momento: A fábrica Mate Leão e a sua história. Os alunos deverão participar de entrevistas, palestras, e farão uma visita ao museu do Mate e à Fábrica Mate Leão, além de conhecer fotos, objetos e curiosidades transmitidas pelas gerações. 5º momento: Os alunos terão aulas expositivas bem como análise de filmes, documentários, mapas e dados gráficos, numa concepção geográfica, histórica, política e econômica de tempo e espaço paranaense. 6º momento: Corresponde a uma pesquisa na qual o aluno buscará identificar e compreender os aspectos econômicos, políticos e culturais que definiram as características da sociedade paranaense, da qual ele faz parte. 7º momento: Para concluir o trabalho, os alunos farão uma exposição na Feira de Ciências do colégio, apresentando enquetes, maquetes, chás, chimarrão e outros. 8º momento: Os aluno deverão desenvolver uma auto avaliação buscando analisar o seu envolvimento nas atividades propostas e o conhecimento por ele adquirido. 3. Desenvolvimento: Atividade 1- Pesquisa diagnóstica Nome: ___________________________________Idade: _______________ 1-Você gosta de estudar

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