Downtown Filmes, Paris Filmes, RioFilme, Funcine, Globo Filmes e O2 Filmes apresentam Um filme de Luciano Moura 99 minutos | 35mm | Dolby SRD | 1:2.35 | Cor Seleção oficial do Festival Sundance 2012 Melhor filme pelo voto popular – Festival do Rio 2012 APRESENTAÇÃO Wagner Moura é um pai que parte à procura do filho desaparecido em A Busca, nova produção da O2 Filmes. Estreia de Luciano Moura na direção de longa-metragem, o filme participou da mostra competitiva da Première Brasil do Festival do Rio e venceu o prêmio de melhor filme pelo voto popular. A Busca – que conta ainda com Lima Duarte, Mariana Lima e o estreante Brás Moreau Antunes no elenco – fez parte da competição oficial do Festival de Sundance 2012. O filme é coproduzido pela Globo Filmes e tem distribuição da Downtown Filmes, Paris Filmes e RioFilme. Estreia dia 15 de março de 2013. “Eu me interesso muito por histórias de pais e filhos e, quando li o roteiro desse filme, fiquei comovidíssimo. É um tipo de história que não vejo muito sendo feita no Brasil: ao mesmo tempo um filme de estrada, um thriller psicológico e também um filme intimista, sobre uma relação de família”, descreve Wagner Moura, que interpreta o médico Theo Gadelha. O diretor Luciano Moura assina o roteiro ao lado de Elena Soarez. “A Busca é um thriller emocional. Conta a história de um homem que, ao ir atrás de seu filho, reencontra seu pai e a si mesmo”, diz Luciano, premiado diretor de publicidade e de episódios das séries Antônia e Filhos do Carnaval. No filme, Theo é casado com a também médica Branca (Mariana Lima), pai do adolescente Pedro (Brás Moreau Antunes), filho de um pai ausente, Sal (Lima Duarte). Sua mulher pede a separação, seu filho rejeita sua orientação e a casa que construiu para a família vai ser posta à venda. Aos poucos, Theo constata que seu mundo está desabando. Mas nada se compara ao que está por vir: no fim de semana em que completa 15 anos, Pedro some de casa. Theo pega a estrada em busca do filho. A viagem Brasil adentro vira um caminho de auto-conhecimento, um percurso para transformações e descobertas. Com fotografia de Adrian Teijido e direção de arte de Marcelo Escañuela, o filme foi rodado em São Paulo durante seis semanas e teve orçamento de R$ 6,1 milhões. O lançamento está previsto para março de 2013. SINOPSE MÉDIA Um pai – o médico Theo Gadelha, 35 anos – é obrigado a jogar-se na estrada em busca de seu filho Pedro que desaparece no fim de semana em que completaria 15 anos. O repentino e inexplicável sumiço do filho é a última carta a desabar no castelo de Theo. Seu casamento de 15 anos com Branca – médica como ele – acaba de ruir. Theo saiu em busca do filho, mas acaba encontrando seu pai, com quem não fala há vários anos. De cara para o pai, enxerga a si mesmo, redescobre o filho e se desarma com a mulher que nem por um momento deixou de amar. SINOPSE CURTA A Busca é um thriller dramático. No fim de semana em que completaria 15 anos, Pedro viaja mas não volta. Seu pai, o médico Theo, cai na estrada seguindo pistas desconcertantes. A viagem – que seria para resgatar o filho – acaba transformando o pai. NOTAS DE IMPRENSA "A explosão de um grande filme nacional” O Estado de São Paulo - Luis Carlos Merten “A Busca é um encantador, envolvente e visualmente bem acabado filme de estreia do diretor veterano em TV e comerciais Luciano Moura” The Hollywood Reporter - Stephen Dalton “Altamente cativante” Variety – Andrew Barker FESTIVAIS Sundance Film Festival – Estados Unidos – Jan/ 2012 Dallas Film Festival – Estados Unidos – Abril / 2012 Utrecht Latin American FF – Holanda – Abril / 2012 Open Doek Film Festival - Belgica - Abril/ 2012 Minneapolis-St. Paul FF – Estados Unidos – Maio /2012 Brazilian Film Festival Miami – Estados Unidos -Agosto / 2012 Quebec City Film Festival – Canada - Setembro / 2012 Brazilian Film Festival – Londres - Setembro / 2012 Festival do Rio – Setembro/2012 Cockatoo Island Film Festival - Australia – Outubro / 2012 Mumbai International Film Festival - India - Outubro / 2012 Heartland Film Festival – Estados Unidos - Outubro / 2012 Seattle Latino Film Festival – Estados Unidos - Outubro / 2012 Brazil Film Festival – Toronto - Outubro / 2012 Tamil Nadu International Film Festival – India - Outubro / 2012 Brazilian Film Festival of Montevideo (Inffinito) – Uruguai - Outubro / 2012 Mostra Internacional de Cinema de São Paulo – Outubro/ 2012 Brazil Film Festival – Montreal – Canada - Novembro / 2012 Naples International Film Festival – Estados Unidos - Novembro / 2012 Festival de Cine Latino americano de Flandes - Belgica – Novembro/ 2012 Stockholm International Film Festival - Suecia - Novembro / 2012 Ourense Film Festival – Espanha – Novembro / 2012 Habana Film Festival – Cuba – Dezembro /2012 Latin American Film Festival at the University of Illinois – Estados Unidos - September, 2012 Kerala International Film Festival – India – Dezembro / 2012 ENTREVISTA / WAGNER MOURA “A ideia de ter um filho sumido, para quem é pai, é desesperadora” O que o motivou a aceitar o convite para o filme? O roteiro. O Claudio Torres (diretor) me falou do Luciano, recebi o roteiro e fiquei comovidíssimo quando li. Eu me interesso muito por histórias de pais e filhos. Não por acaso eu gosto de ter filho, tenho três (risos). E perdi meu pai este ano, ele já estava doente na época em que o roteiro chegou. Então, o filme me comoveu muito. Além disso, tecnicamente, é um roteiro muito bem escrito. Também é um tipo de história que não vejo muito sendo feita no Brasil. Tenho tido muito interesse de participar de iniciativas diferentes no cinema brasileiro. É um filme que escapa um pouco do que se costuma fazer. É um filme de estrada, mas ao mesmo tempo é um thriller psicológico, também um filme intimista, uma relação de família. Achei que era interessante em vários aspectos. Mas especialmente me comoveu a história, a relação do Theo com o filho, Pedro. O fato de ser pai influencia na sua visão sobre o personagem? Influencia muito. Eu me lembro de quando eu fiz o filme O Caminho das Nuvens, tinha uns 27 anos e fazia um personagem com cinco filhos. Eu não tinha filhos ainda e gosto muito do jeito que eu fiz aquele personagem, mas se fosse fazê-lo de novo hoje, certamente faria de outra forma. Porque você não passa pela paternidade incólume. As coisas te comovem muito depois que você tem filho. Tudo muda. É lugar comum falar isso, mas é verdade. A perspectiva de ter um filho desaparecido, para quem é pai, é completamente diferente. Por mais que um sujeito que não seja pai se comova com aquilo, pensar que seu próprio filho pode sumir é desesperador. E também a gente entende melhor a relação com o filho. Educar uma criança é uma aventura extraordinária: você erra, acerta, enfim, a forma de se relacionar com aquele ser humano que é uma pessoinha diferente dos outros. A história do Theo e do Pedro me comoveu. A falta de comunicação entre eles, o fato de haver uma barreira entre eles de tal maneira que não havia comunicação possível. Não era falta de amor, não era falta de nada: havia uma barreira entre eles. Como você define o Theo? O Theo é um personagem controlador, que queria muito que a vida dele fosse perfeita, então ele cria ali um círculo de controle que vai sufocando aquela família, a Branca e o Pedro. É bonita a forma com que a Elena e o Luciano constroem o roteiro de modo a fazer com que o Theo enxergue o filho e a mulher, primeiro se enxergando. Porque esse é o movimento natural do autoconhecimento. Além disso, você não faz um filme de estrada sem que a pessoa que passe por aquela estrada se transforme. Essa talvez seja a natureza de um filme de estrada: propor uma transformação naquele que passa por aquele caminho. O Theo passa por uma transformação bonita. Ele vai se enxergando, vai se vendo, vai se deixando ir... Eu gosto muito da cena em que ele se deixa levar pela correnteza do rio. Aquela cena me emociona. Ele se deixa ir, é uma imagem bonita e muito a propósito do que está acontecendo com ele naquela hora. Ele sabe que o filho não está ali, mas ele se deixa ir. É interessante como nós vamos descobrindo o personagem do Pedro sem que ele apareça muito... Theo vai conhecendo o filho pela ausência dele, pelas pistas que o menino deixa pelo caminho, pelas pessoas que ele encontra. Isso me chamou muita atenção no roteiro, achei muito bonito e inteligente, que ele conhece o filho pela ausência. E isso é verdadeiro, a gente dá valor e sente falta quando perde, né? E assim ele vai descobrindo como o menino é. Tem a cena em que Theo vê as fotos do menino no meio de um monte de amigos, durante a viagem. Theo começa a perceber melhor o filho, a pensar: “As pessoas gostam desse cara, que cara legal esse... É meu filho”. Assistindo ao filme eu me emocionei muito com essa cena. Ele vê que o filho é um menino que ele não conhecia e que é um menino ótimo, um garoto incrível. O Theo é um personagem tenso, até fisicamente, que vai mudando ao longo do filme. Como você foi construindo esse personagem? Foi uma parceria muito boa com o Luciano, nós fomos cuidando de cada mudança do Theo e construindo gradativamente essa mudança. Theo sai de casa dizendo “Esse menino é um irresponsável” e termina tendo orgulho do filho. A transformação é sutil, acontece em momentos que talvez no detalhe façam sentido só para mim, mas que na construção toda do personagem termina aparecendo.
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