LI111ki11 li ý11 1 LI111ki11 li ý11 1 iW, 111 IffiIIIIIIII ,11 Ik UA ki ý M1IIIIIIIIIwW DEPOSITANDO AS SUAS - POUPANÇAS NO BANCO EVITA QUE SEJAM ROUBADAS OU... DEVORADAS PELO FOGO ou... ARRASTADAS PELAS ÁGUAS ORGANIZE A VIDA DA SUA FAMILIA ABRINDO UMA CONTAm -DEPOSITO PARA GUARDAR AS SUAS POUPANÇAS MONTEPIO DE MOÇAMBIQUEj Portugal está para cair nas garras da Comunidade Económica Europeia enquanto os EUA vão jogando ao gato e rato para apanharem o seu bocadinho também. O imperialismo rqão larga a pátria do 25 de Abril. A nossa reportagem esteve lá. Neste número publicamos o primeiro texto sob-e aquele pas, o mais controverso da Europa. Página ......"................ 32 Quando a nossa reportagem esteve em Inhambane visitou o latifúndio onde nasceu. é viveu Domingos Arouca. Registou tudo o que a memSria da população ainda se lembra de ter visto e ouvido desse agente do imperialismo. Na realidade a imagem que ele deixbu não o pode honrar. Declarações elucidativas a partir da Página ...................... 40 Durante cerca de uma semana e alguns dias o Presidente Samora esteve ausente de Moçambique em visita oficial aos paises nórdicos. Do serviço do AIM publicamos neste número a entrevista concedida pelo dirigente moçambicano à imprensa na Finlândia, uma retrospectiva da visita e a reportagem efectuada sobre a mesma. Página .............50 PAGINA POR PÁGINA Cartas dos leitores ' 2 Semana Nacional..... 7 Cursos de preparação político-mi. litar de trabalhadores ferroviários - treze elementos suspensos das su s funções - Conservação e amplificação do complexo portuário ferrovié-io- Escola modelo: na cidade ligada a uma fábrica, no campo a uma aldeia comunalReoropnizaçío das lojas do po. vo - Bilhetes de Identidade: Criada secção de identificação civil em Gaza Semana Internacional . lo. 10 Cimeira das potências capitalistas - Angola: uma «Operação Cobra» de maior envergadura. Jornais/Revistas ....... 12 Estatuto-tipo das empresas: Seus orgãos e seu Funcionamento . 16 -Uma conferência em Maputo'. 20 Factos e Critica ..... 24 Portugal: Retornar à europa dos monopólos e à amériça imperialista . 32 Arouca à população de Salela: Vocês enganaram o meu pai . 40 A tradição de resistência no Zimba. bwe. 46 Presidente Samora visita países Nór- -~~~ý ,o rir..-.-=. ......... PODE COMPRAR eTEMPO» NAS SEGUINTES LOÇALIDADES: PROVINCIA DE MAPUTO: Nômacha. nhiça Moamba, Incoluane, Xinavane e Boane; PROVINCIA uE GAZA: Xai-Xai, Chicualacuala, Chibuto, Chókwé. Mass;nq;r. Manacaze. Caniçado, Mabalane ar Nhamavila; PROVINCIA DE INHAMBANE: inhimlane. Qu;ssico.Zavala, Max;xe. Homo(ne, Morrumbene, Mambone. Parda e MaLote: PROVINCIA DE MANICA: Chimoio, Espungabera e Manica: PROVINCIA DE SOALA: Beira, Dondo e Marromeu; PROVINCIA DE TETE: Tete, Sngo, Angóia, Mutarara, Zóbué. Moat;ze e Mágoé; PROVINCIA DE ZAMBÉZIA:Ç uel;mane, Pebane. GI6é. Ile, Mgania da Costa, Namacurra. Ch;nde, Lumbo, Alto Molocué, Lugela, Gúrué, Mocuba e Macuse: PROVINCIA NAMPULA: Nampulã, Nacala, Angoche. Lumbo. Murrupula. Me, conte e Mossul: PROVíNCIA DE CABO DELGADO: Pemba, Mocfmboa da Praia e Moetepuez; PROVINCIA DO NIASSA: Lichinga e Marrupa. EM ANGOLA: Luanda. Lubanço, Huambc, Cab;nda. Bengaela e Lobito. EM PORTUGAL: Lisboa. CONDIÇOES DE ASSINATURA: Piovínc;as de Maouto, Gaza a Inhambane: 1 ano (52 números) -760$00; 6 mesas (26 aúmeroe 000; 3 meses (i números)- lç0$00. Outras províncias, por via aérea. I ano (52 números) - 840$00; 6 meses (26 números) -420$00; 1 meses (1I números) -210$00. O pedido de assinatura deve ser aCoMpanhado da impoytáncia respectiva. .~...~ .~.*.*. S........... ...~...0. e.." ...c. ~ . ~.: co.: .................... ...-.......-............'.........,.'........,.... :::.::»5 ::::: : : 1* ,4ctaão incot'tecta de wn poeícia No domingo dia 6 de Março do ano corrente, fui ao campo do Sporting onde havia Jogos de futebol- Sportifng.Ben~ia Ferro1YroA~ad mica. O Jogo, como é sutunal, decorreu normalmente, mas alguma coisa 14 no campo não estava bom. É o seguinte: no decorrer do segundo logo como estava a chover, muita gente procurava sítios onde apanhasse menos chuva. Algumas crianças ao pas. sarem por um elemento do Corpo de Polícia de Moçambique, foram batidas por aquele elemeinto. Eu como estava perto aproximei-me dele de. pois de ter verificado que os outros companheiros talvez por serem mais idosos passaram igualmente pelo mesmo sítio e aquele polícia não lhes batia nem sequer falava. Perguntei o porquê daquele procedimento, em resposta da pergunta ele fez outra pergunta: «Onde é que você trabalha?» Eu respondi que não trabalha. va. Mais uma pergunta foi feita por aquele elemento. «Jd viste algum engenheiro de fato-macaco?» Novamen. te respondi que não, porque realmente nunca vi um engenheiro na o/ici. na mas sim fora do serviço. Depois de ter dado esta resposta, o elemento desligou-se de mim total-' mente, Isto é, não falou mais, mas continuou com a sua tarefa de esbo. fetear os continuadores. Agora pergunto: as atitudes daquele individuo estarão correctas? A Polcia na República Popular de Mo. çambique é para servir a quem? Claro que é para servir o povo. Mas como? Batendo nos filhos inocentes do povo? Estd à vista que eles tenham talvez dificultado o trabalho daquele elemento, mas isso não implica que sejam castigados daquela forma. Mas se as crianças dificultavam o trabalho dele, ele teria actuado de igual modo para com os outros companheiros que igualmente deslocavam-se de um lado para o outro! O dever de um polícia na República Popular de Moçambique é defender o povo dos seus inimigos e não transformar.se num inimigo do próprio povo a quem deve defender. Eu sinceramente que fiquei sem compreender a história do engenheiro e fato- macaco, fiquei de igual modo sem compreender o porquê daquele procedimento. Para terminar apelo a todos os ca. maradas que intensifiquemos à vigilância até desmascararmos todo o ti- po de ziconhocas infiltrados nos di. versos sectores do partido e do Aparelho de Estado. Abílio Mondiano Júnior Ã4Kica e~tá bazendo a a hístóia É do conhecimento geral que no tempo do colonialismo e sua dominação opressora e feudal o povo nomeadamente os trabalhadores do campo, das fábricas e oficinas, inclusivé alguns funcionários e empregados, não tinham direito de se expressar peran. te os seus patrões e intelectuais, dan. do sugestões para o bem do seu sector da produção. Quem não estudou, não andou nas altas classes do ensino secundário, não se doutorou, não estava em condições de formular ideias em especial o preto, pois estava privado de todas as manifestações científicas e culturais, ensinando só «sim senhor patrão» ou apenas «ler e escrever e, contar» para conseguir controlar o material do patrão, inclusivé o gado de vária espécie do capitalista latifundiário. Quem dissesse que não, isto é, quem soubesse dizer não... o senhor patrão ou a sua senhora puxava no telefone para chamar o senhor cpaio, o qual vinha com dentes fora, algemas e cacetête. Depois de preso e acusado, ao cipaio era dado um copo cheio de vinho. Daí, o preso inocente muitas vezes, chegar na Administração colonial todo saturado, e outras vezes até sem conseguir gritar mais porque a voz lá estava rouca por chorar. 0 administrador colonial mandava aumentar por palmatória e cavalo-marinho. Quem dava palmatórias? E o cavalo-marinho? Estes mesmos alguma vez bateram alguma família do administrador colontal? Com certeza, que não. Mas porquê? Mesmo tendo cometido um crime grave contra a humanidade sempre era defendido. Aquilo que eu disse é verdade porque vivemos na prática. Não invenamos, não é uma lenda, é o que se passou de concreto. Com a vitória do povo moçambicano sob a direcção correcta da linha traçada pela FRELIMO segundo as decisões tomadas no primeiro e segundo congresso da FRELIMO, itbertou-se a expressão e discussão livre dentro da organiza. ção e respeito entre todos. Os acontecimentos que estão surgindo em África, os massacres e a tortura as populações indefesas, em especial a juventude estudantil, as. sassinatos dos nossos dirigentes re. volucionários, não constituem novida. de. Já vivemos estas dificuldades mesmo antes do inicio da luta armada de libertação e durante o percurso da mesma. Para nós é mais uma página que se está abrindo no livro da história da África. Mesmo assim «a vitória é certa» e será do povo organizado. Não queremos dizer com isso que aquilo que está a fazer o imperialismo está correcto. Pelo contrário dissemos que está incorrecto porque não quer ver um povo livre e a dirigir-se. O inimigo dos povos que é condenadopor todo o mundo e pelos povos amantes da paz nunca ganharam e jamais ganhará qualquer batalha. O imperialismo fornece o material para massacrar o povo aos seu lideres crueis ambicionando as riquezas do solo e subsolo que existem naque. les países, além do próprio povo para continuar a oprimi-lo e a expiord-o. Todo o sistema de exploração quer seja de um africano para com o outro, mesmo estrangeiro para com o outro sempre é condenado. Assim como a superstição e obscurantismo e seus aliados fanáticos não devem ser da. dos ouvidos. O povo quer desenvolver o socialismo científico sem estes preconceitos decadentes, tradicionais e sem a cultura estrangeira ao serviço do imperialismo.-Quer comer aquito que produz pela sua força nas machambas colectivas e nas cooperativas agro-pecuárias, transformando a indústria ligeira em indústria pesada. Quer aceitar aquilo que o homem faz para seu beneficio e não numa força inexistente. Quer desenvolver a ciência para vencer e dominar a Natureza. A África Austral quer viver independente e soberana, escolhendo por si os seus dirigentes porque na dominação colonial dependia de nações imperialistas e capitalistas sob domínio estrangeiro. Por isso: A LUTA CONTINUA! Feliclano Geite Mangue (EEA, Moamba) Oportunistas Temos verificado, não sabemos se será só no nosso Distrito, quando noutros pontos do nosso País não existem oportunistas. Estes, podemos considerá-los sabotadores, em resumo «XICONHOCAS» porque, deixam os trabalhos nos seus sectores de produção, só porque o Ministério de Trabalho anunciou dispensa aos cristãos nos dias religiosos.
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