Anexos Tese Mestrado Rita Henriques Ribeiro..Pdf

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ANEXOS (Disponíveis em suporte informático) Anexo I - Lei n.° 56/2012 - Reorganização administrativa de Lisboa. Anexo II - Estatutos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Anexo III - Cronologia. Anexo IV - Protocolos de Registos de Informação. Anexo V - Atendimento Janelas Verdes. Anexo VI - Tabelas de dados: Utilizador-Tipo da SCML. Anexo I Lei n.o 56/2012 de 8 de novembro - Reorganização administrativa de Lisboa1 1 Informação disponível em: http://www.cne.pt/sites/default/files/dl/lei_56_2012_freguesias_lisboa.pdf Consultada a 1.05.2015 Anexo II Estatutos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Estatutos Aprovados através do Artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 235/2008, de 3 de Dezembro. Fins estatutários.2 1 - A SCML tem como fins a realização da melhoria do bem-estar das pessoas, prioritariamente dos mais desprotegidos, abrangendo as prestações de ação social, saúde, educação e ensino, cultura e promoção da qualidade de vida, de acordo com a tradição cristã e obras de misericórdia do seu compromisso originário e da sua secular atuação em prol da comunidade, bem como a promoção, apoio e realização de atividades que visem a inovação, a qualidade e a segurança na prestação de serviços e, ainda, o desenvolvimento de iniciativas no âmbito da economia social. 2 - A SCML desenvolve ainda as atividades de serviço ou interesse público que lhe sejam solicitadas pelo Estado ou outras entidades públicas. 3 - Para a realização dos seus fins estatutários, a SCML: a) Cria, organiza e dirige estabelecimentos e serviços no âmbito das suas atividades, ou que lhe sejam atribuídos através de acordos de gestão celebrados com entidades privadas, públicas e sociais; b) Desenvolve e prossegue modalidades de ação social em todas as valências nomeadamente nas áreas da infância e juventude, da família e comunidade, da população idosa, das pessoas portadoras de deficiência e de outros segmentos populacionais desprotegidos; c) Desenvolve e prossegue atividades de promoção de saúde, prevenção e tratamento da doença, de reabilitação e prestação de cuidados continuados; d) Promove, apoia e incentiva o voluntariado; e) Institui e participa na criação e funcionamento de estabelecimentos de ensino e de formação; f) Promove a realização de estudos e a investigação nas suas áreas de atuação; g) Cria ou participa na criação de outras pessoas coletivas privadas; h) Participa em associações ou correspondentes organismos, nacionais e internacionais, que visem objetivos similares; i) Aconselha, informa e apoia os cidadãos e respetivas famílias na realização efetiva dos seus direitos no acesso a bens e serviços de natureza social, no âmbito dos seus fins estatutários; 2 Informação disponível em: http://www.scml.pt/pt-PT/scml/estatutos/ , consultada a 1.05.2015. j) Desenvolve modelos de boas práticas nas intervenções sociais, com avaliação da sua eficiência e qualidade, e colabora, através da sua divulgação e promoção, na modernização e progressiva melhoria das condições de funcionamento dos estabelecimentos sociais privados; l) Promove e atualiza a informação respeitante ao sector da economia social e aos equipamentos e serviços de apoio social, no âmbito dos seus fins estatutários; m) Promove e apoia tecnicamente a criação e desenvolvimento de projetos e organizações no âmbito da economia social; n) Apoia, quando solicitada pelos estabelecimentos públicos e privados de apoio social, a auto regulação na promoção da qualidade, defesa do ambiente e condições de segurança, assim como a responsabilidade social, através do apoio à implementação dos respetivos sistemas de gestão e da certificação dos mesmos, em conformidade com os acordos celebrados para o efeito; o) Assegura, quando se mostre necessário, a tutela e curatela dos menores, interditos e inabilitados apoiados pela SCML, nos respetivos termos legais; p) Exerce as competências legais em matéria de proteção de crianças e jovens em perigo e de adoção; q) Cumpre os encargos decorrentes de doações, heranças ou legados dos seus benfeitores; r) Assegura a gestão do seu património imobiliário e aplica as suas disponibilidades financeiras do modo mais adequado à obtenção das receitas necessárias à prossecução dos seus fins, sempre sem prejuízo do respeito pelas obrigações assumidas e que impendem sobre os respetivos bens; s) Assegura a exploração dos jogos sociais do Estado, referidos no artigo 2.º do Decreto -Lei n.º 56/2006, de 15 de Março, em regime de exclusividade para todo o território nacional, e a consequente distribuição dos resultados líquidos, podendo, de igual modo, explorar outros jogos que venham a ser criados; t) Exerce as demais competências necessárias à prossecução dos seus fins. 4 - A SCML desenvolve formas de ação cultural adequadas, nomeadamente através de museus, exposições, visitas, conferências e iniciativas análogas, com vista ao pleno aproveitamento, divulgação e fruição pública do seu património histórico e artístico. Anexo II Cronologia: 1498 - 2014 Santa Casa da Misericórdia Contexto Português Design Português Design e Contexto Internacional 1498 1455 1498 1503 - - - - Rainha D. Leonor (1458-1525), D. João II (1455 - 1495): Azulejo: Leonardo da Vinci (1452-1519), viúva de D. João II, cria a Assina o Tratado de Tordesilhas D. Manuel visita Espanha onde pinta a Mona Lisa. Misericórdia de Lisboa. Contudo, que divide o Mundo em dois vê a exuberância dos interiores é importante relembrar, que a (1494). mouriscos. Foi através do seu 1504 irmandade da Misericórdia de Reinou entre 1481 e 1495. - desejo de edificar a sua Lisboa, não foi a primeira confraria Michelangelo (1475-1564), movida pela caridade em 1495 residência à semelhança dos esculpe o David (1501-1504). Portugal, tendo em consideração - edifícios visitados em referências existentes, datadas do D. Manuel I (1469-1521): Saragoça, Toledo e Sevilha 1506 século XII (SERRÃO, 1998, p. 17), Primo de D. João II. que o azulejo hispano- - referentes ao auxílio dos doentes e Foi no seu reinado que se atingiu mourisco fez a primeira Igreja de São Pedro, Roma. idosos com destaque para as o auge dos Descobrimentos. aparição em Portugal. regiões de Lisboa, Porto, Reinou entre 1495 e 1521. O império ultramarino português 1508 Coimbra, Guimarães e Santarém. contribuiu, para a variedade - É necessário, referir que desde 1521 formal. Um dos exemplos mais Michelangelo pinta o tecto da então, houve sempre a constante - marcantes do emprego de design Capela Sistina. preocupação e sentimentos de D. João III (1502-1557): original é o do motivo da esfera caridade, por parte da coroa, e Herdou de D. Manuel, um vasto armilar que surge no Palácio 1509 por todas as confrarias do género. império espalhado pelos quatro Nacional de Sintra e que vai - cantos do mundo. permanecer ao longo da história Henry VIII (1491-1547), ascende 1500 Reinou entre 1521 e 1557. portuguesa como o símbolo da ao trono Inglês. - expansão marítima portuguesa. 1º Compromisso da Misericórdia 1557 Com diferentes características 1536 de Lisboa (SERRÃO, 1998, p.8) - entre si, o azulejo, tornou-se um - D. Sebastião (1554-1578): elemento de construção divulgado Michelangelo pinta o Juízo Final. 1555 Neto de D. João III; em diferentes países, assumindo- - Desapareceu na Batalha de se em Portugal como um suporte 1543 A Misericórdia, preocupava-se em Alcácer - Quibir. importante para a expressão - manter os jovens ociosos, Reinou entre 1557 e 1578. artística nacional ao longo de mais Nicolau Copérnico (1473-1543), oriundos da Beira e do Alentejo, de cinco séculos, onde o azulejo desenvolveu a Teoria Heliocêntrica que vinham para a capital, 1578 se transcende para algo mais, do do Sistema Solar, publicada no ocupados, de modo a prevenir e - que apenas um elemento seu livro: De revolutionibus orbium diminuir os roubos e a vadiagem D. Henrique (1512-1580): decorativo. O azulejo, reflete, o coelestium. (SERRÃO, 1998, p.79); Filho de D. Manuel; repertório do imaginário Considerada um dos mais Tio-avô de D. Sebastião; português, a sua preferência pela importantes desenvolvimentos 1571 Era Cardeal e de idade avançada, descrição realista, a sua atracção científicos de todos os tempos, - logo, não deixou descendência. pelo intercâmbio cultural, com constituiu o ponto de partida da A sua obra de assistência, Reinou entre 1578 e 1580. forte sentido cenográfico, astronomia moderna. continuava em 1571 a ser fiel (ao descritivo e monumental. Compromisso de 1516) (SERRÃO, 1580 Actualmente, o azulejo é 1582 1998, p.89). - considerado uma das produções - D. António (1521-1591): mais originais da cultura Calendário gregoriano. 1580 Neto de D. Manuel; portuguesa, como se fosse um - Reinou apenas por um mês,em livro ilustrado, não só da história, A par da crise dinástica que 1580; mas também da mentalidade e do afectou gravemente o equilíbrio da Portugal é invadido por D. Filipe II gosto de cada época. sociedade portuguesa (SERRÃO, de Espanha. 1998, p. 97;98), no tempo dos - 1499 três Filipes (1580-1640), a D. Filipe I (1527-1598): - irmandade, viu sempre cumprida a Compromete-se a manter Português: Portugal encontra-se promessa dos três reis espanhóis, Portugal independente; entre os países que produziram que se comprometeram a apoiar, Os territórios ultramarinos foram uma das mais ricas e variadas para que esta continuasse fiel ao deixados ao abandono. numárias do mundo. Isto deveu- seu Compromisso, e com a sua Reinou entre 1580 e 1598. se, sobretudo, à nossa (longa) obra de benemerência (IDEM,p. História e, por sermos percursores 103; 106; 107;109; 116), onde a da Expansão Marítima Europeia. irmandade continuava a conceder As moedas destinadas às trocas especial atenção na assistência comerciais e aos pagamentos de aos expostos, sendo a "criação serviços, multiplicaram-se por dos meninos expostos, uma das todo o Império, variando conforme principais ocupações da as épocas, os lugares, as Misericórdia" (IDEM, p. 118). mensagens a transmitir, ou as influências recebidas. Note-se então, o "Português", (1499) de D. Manuel I, que foi a primeira moeda de ouro a circular em todo o mundo. Esta moeda de 10 Cruzados, chamada de "Português", cunhada com ouro vindo de África, foi durante, aproximadamente 70 anos a maior e mais pesada moeda de ouro cunhada num país europeu e a primeira onde surgiu a Cruz da Ordem de Cristo.

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