A Composição De Uma Pioneira

A Composição De Uma Pioneira

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS RAFAEL DO NASCIMENTO CESAR A composição de uma pioneira De Francisca a Chiquinha CAMPINAS 2015 Agência(s) de fomento e nº(s) de processo(s): FAPESP, 2013/00677-0 Ficha catalográfica Universidade Estadual de Campinas Biblioteca do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Paulo Roberto de Oliveira - CRB 8/6272 Cesar, Rafael do Nascimento, 1989- C337c CesA composição de uma pioneira. De Francisca a Chiquinha. / Rafael do Nascimento Cesar. – Campinas, SP : [s.n.], 2015. CesOrientador: Heloisa André Pontes. CesDissertação (mestrado) – Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Ces1. Gonzaga, Francisca, 1847-1935. 2. Produção cultural. 3. Gênero. 4. Biografia. I. Pontes, Heloisa André,1959-. II. Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. III. Título. Informações para Biblioteca Digital Título em outro idioma: The composition of a pioneer. From Francisca to Chiquinha. Palavras-chave em inglês: Cultural Production Gender Biography Área de concentração: Antropologia Social Titulação: Mestre em Antropologia Social Banca examinadora: Heloisa André Pontes [Orientador] Paulo Renato Guérios Maria Filomena Gregori Data de defesa: 09-12-2015 Programa de Pós-Graduação: Antropologia Social Powered by TCPDF (www.tcpdf.org) UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS A Comissão Julgadora dos trabalhos de Defesa de Dissertação/Tese de Mestrado/Doutorado, composta pelos Professores Doutores a seguir descritos, em sessão pública realizada em 9 de dezembro de 2015, considerou o candidato Rafael do Nascimento Cesar aprovado. Profª Drª Heloisa André Pontes Prof. Dr. Paulo Renato Guérios Profª Drª Maria Filomena Gregori A Ata de Defesa, assinada pelos membros da Comissão Examinadora, consta no processo da vida acadêmica do aluno À memória de meu pai. E todas as vezes que ele me fez rir. AGRADECIMENTOS Se a profissão ensinou-me a ver as coisas do mundo enquanto relações, e a vida obrigou-me a reconhecer-lhes o devido valor, começo meus agradecimentos declarando que esta pesquisa, antes de ser resultado de esforço e trabalho próprios, é fruto dos vínculos que estabeleci com diversas pessoas e instituições. Ainda que a memória me permita registrar aqui apenas uma parcela delas, é nítida a sensação de que, sozinho, eu não conseguiria nem ao menos expressar as razões de minha suposta independência. Agradeço primeiramente à Capes e à FAPESP pelo financiamento desta pesquisa (aqui e no exterior), e aos funcionários e funcionárias do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp, como reconhecimento do trabalho inestimável dedicado aos alunos e alunas dos Programas de Pós-Graduação. Agradeço também aos funcionários e funcionárias do Instituto Moreira Salles do Rio de Janeiro, pela disponibilidade, diligência e atenção para comigo durante o tempo em que pesquisei no Acervo Chiquinha Gonzaga. Sou grato especialmente a Bia Paes Leme, Fernando Krieger, Elias Leite e Euler Gouvêa. À Edinha Diniz, biógrafa de Chiquinha Gonzaga e principal colaboradora desta pesquisa. Dona de um conhecimento ilimitado sobre a vida da maestrina, Edinha presenteou-me com fotografias, entrevistas e documentos de seu arquivo pessoal, colhidos ao longo de décadas. Agradeço-a pela disposição infatigável em ajudar-me com datas e pormenores, bem como por acreditar na seriedade de meu trabalho. Ao Prof. Dr. Paulo Renato Guérios, por ter aceitado o convite de ler esta pesquisa e compor a Banca de Mestrado. Seu trabalho sobre Heitor Villa-Lobos foi imprescindível no entendimento das sinuosidades de todo (e toda) artista. Agradeço muito à querida Profª Drª Heloisa Buarque de Almeida por ter acompanhado esta pesquisa desde o primeiro dia, quando, nos corredores do “Prédio do Meio” da FFLCH, eu a procurei com a intenção de “estudar gênero”. Sou imensamente grato pelas sugestões, críticas e o cuidado na leitura de meus textos, desde os relatórios de Iniciação Científica até o exame de qualificação. Ter sido seu orientando na Graduação em Ciências Sociais foi um privilégio e, sobretudo, um prazer. A confiança em mim possibilitou este importante passo em minha carreira, estando desdobrada nas páginas desta dissertação e em meu próprio compromisso com a antropologia. À Profª Drª Maria Filomena Gregori, cujo trabalho é referência em minha formação na Pós-Graduação, e cuja sensibilidade e carinho tornaram-se referências em minha vida. Agradeço-a por ter aceitado acompanhar este trabalho duas vezes – no Exame de Qualificação e na Banca de Defesa –, sempre contribuindo imensamente com seus comentários argutos e suas preciosas sugestões de escrita. Também preciso agradecer a oportunidade de acompanhar de perto os encontros com seus/suas orientados/as, discussões de textos e toda a deliciosa sociabilidade que tradicionalmente os sucedem. Minha gratidão se revela no desejo de uma troca intelectual que expanda as fronteiras da academia e que não vislumbre fim. Ao Prof. Dr. Christiano Key Tambascia, que gentilmente aceitou ser suplente de minha Banca de Defesa, e com quem aprendo cotidianamente o prazer e o compromisso de ser professor no sentido mais pleno do termo. E, sobretudo, ao amigo Chris, pelos cafés adoçados com a leveza de longas conversas. Agradeço a todos os demais professores e professoras do Departamento de Antropologia Social do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, em especial Guita Debert, pelo diálogo agradável e a simpatia típica dos andreenses; Vanessa Lea, pela disposição dentro e fora da sala de aula e Omar Ribeiro Thomaz, amigo querido, que abriu os braços e a casa para me acolher sempre com o mesmo inconfundível bom humor. Expresso minha gratidão também à magnífica turma de Mestrado em Antropologia de 2013, com quem dividi salas de aula, bibliotecas e mesas de congresso, mas também salas de estar, bares e uma infinidade de experiências que carrego comigo junto com a melhor das saudades. Com as que hoje moram longe – Andrea, Rafa, Van, Ana –, cultivo uma amizade que sabe encurtar fronteiras; com os que moram perto – Diego, Ju, Binho, Tony, Paulinho – o prazer do dia-a-dia cura graciosamente a nostalgia. Às pessoas incríveis que conheci na Universidade de Princeton: Professor Pedro Meira Monteiro, que aceitou supervisionar meu Estágio de Pesquisa no Exterior com entusiasmo e dedicação; Professor Arcadio Diaz-Quiñones, cuja sabedoria ilimitada ajudou-me no despreparo do retorno; Emma Patten, pelos poemas, cigarros e palavras; Lindsay Ofrias, pela amizade intraduzível; Goshai e Letícia, pela acolhida no Rio de Janeiro com toda a hospitalidade de Minas Gerais; Dodie, pelas risadas de festa e lágrimas de orfandade e Luiza Ferreira, porque a verdadeira cumplicidade desconhece o tempo e emenda eventuais distâncias com facilidade. Agradeço muitíssimo aos amigos de orientação por compartilhar as agruras e as conquistas da escrita. Vítor, pelas descobertas e descaminhos; Marcos Pedro, por respeitar minhas manias e corrigir minhas metáforas; Thais, pela parceria dentro e fora do Brasil e Felipe, na admiração de hoje e nas promessas de amanhã. Às pessoas que, para mim, infundiram a Barão Geraldo algum sentido de “lar”: Anna Araújo, por permitir que eu usufruísse inúmeras vezes da paz harmoniosa de sua casa; Larissa Nadai, pelo aconchego pródigo a qualquer hora; Claire Gomes, cuja erudição boêmia me ensina pela noite adentro; Isabela Meucci, pelas conversas sobre a vida e lindas xícaras de café; Katiuscia Moreno, pelas cervejas e feridas compartilhadas; Raphael Concli, que tem na rara habilidade de ser integralmente bom sua real filosofia e Gustavo Rossi e Marília Giesbrecht, que foram, além de lar, minha família. Aos amigos e amigas que conheci pelos corredores da Universidade de São Paulo, durante e depois da Graduação em Ciências Sociais. Augusto Ventura, etnólogo de tutano e querido conterrâneo da Borda do Campo; Leonardo Braga, dançarino, tupinólogo e hedonista incorrigível; Ugo Urbano, cujo estilo clássico e distinto continua sendo um exemplo a se seguir; Helena Manfrinato, lutadora de infinita sabedoria, e Marina Canetta, arco, flecha, vitória e serenidade. Devo agradecer também ao time seleto de amigos e amigas de Santo André que conheci bem antes da academia: Má Gianini, que, entre uma cena e outra, foi desatando em mim o novelo da adolescência com carinho e paciência; Raquel Toledo, sempre paciente comigo e multifacetada consigo própria; Eduardo Bagnariolli, porto seguro e eterno parceiro musical; Leonardo Reitano, confidente das horas de insônia; Guilherme Seto, imitador semi-profissional e sociólogo de primeira linha; Gustavo Denani, misantropo de humor ácido e coração mole; João Bonturi, mentor iluminado de quem ouço todos os tipos de histórias; Rose Castilho, coautora de canções, cantadas e carraspanas; Maria Silvia, prima, irmã, artista e orgulho declarado; Marina Moll, incansável pensadora da cena e dos astros; Carol Ferraresi, amiga querida e parceira de militância com quem divido os impasses sobre o teatro e o amor por sua história, e Camila Góes, intelectual brilhante, a quem tenho o privilégio indescritível da amizade plena. Por último, restam as pessoas a quem a gratidão é mais difícil de expressar, tanto em forma quanto em conteúdo: À Heloisa Pontes, que orientou essa dissertação e boa parte da minha vida enquanto eu a escrevia. Sempre muito atenciosa e, acima de tudo, humana, Helô me mostrou que a vida intelectual é uma criação compartilhada e que orientar é, às vezes, tão desafiador quanto ser orientado. À Jenny Gallagher, pelas coisas que cultivamos, com um pouco de sorte, no tempo do sempre. À Denise, por me presentear com um cotidiano lindo e querer buscar comigo novas formas de estar junto. À minha madrasta, Madalena, pela capacidade de olhar o passado com método e crer na possibilidade da reconstrução. Ao meu padrasto, Marcelo, que me ensinou, ainda criança, a ouvir na música dos vinis o compasso do nosso amor. Ao meu pai, Renato, por não ter se recusado a me amar como e enquanto podia. E à minha mãe, Ligia, cuja força se traduz na inspiração indizível de escrever e na virtude inegociável de amar.

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