UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS GRADUAÇÃO EM MUSEOLOGIA EMMELINE BEATRIZ GOMES DO AMARAL MUSEOLOGIA, GÊNERO E ARTE: O CASO DA ARTISTA PLÁSTICA GEORGINA DE ALBUQUERQUE NO MUSEU CARLOS COSTA PINTO Salvador 2018 EMMELINE BEATRIZ GOMES DO AMARAL MUSEOLOGIA, GÊNERO E ARTE: O CASO DA ARTISTA PLÁSTICA GEORGINA DE ALBUQUERQUE NO MUSEU CARLOS COSTA PINTO Trabalho de conclusão de curso de graduação em Museologia, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia, como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Museologia. Orientadora: Prof.ª Dr.ª Sidélia Santos Teixeira. Salvador 2018 Ficha catalográfica elaborada pelo Sistema Universitário de Bibliotecas (SIBI/UFBA), com os dados fornecidos pela autora. EMMELINE BEATRIZ GOMES DO AMARAL MUSEOLOGIA, GÊNERO E ARTE: O CASO DA ARTISTA PLÁSTICA GEORGINA DE ALBUQUERQUE NO MUSEU CARLOS COSTA PINTO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Museologia, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal da Bahia. Defesa em 18 de dezembro de 2018. Banca examinadora __________________________________________ Orientadora Profª. Drª. Sidélia Santos Teixeira Professora do Departamento de Museologia – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas Universidade Federal da Bahia __________________________________________ Prof. Me. José Joaquim de Araújo Filho Professor do Departamento de Museologia – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas Universidade Federal da Bahia __________________________________________ Profª. Drª. Rachel Duarte Abdala Professora do Departamento de História – Membro externo Universidade de Taubaté Dedico este trabalho aos meus pais Arléte e Helder, que me incentivaram a vir para a Bahia perseguir meu sonho e a minha sobrinha Helena, que nasceu nesse meio-tempo. AGRADECIMENTOS Sinto-me feliz por escrever estas páginas, pois confirma a finalização da minha monografia, além de me fazer lembrar com carinho das pessoas que de alguma forma me auxiliaram para que eu conseguisse concluí-la, afinal, não fazemos nada sozinhos. Primeiramente, gostaria de agradecer aos membros da banca: à professora dra. Sidélia Santos Teixeira pela orientação, que desde o começo, quando ainda estava cogitando o tema, se mostrou solícita para me auxiliar; ao professor Me. José Joaquim Araújo Filho por ter aceitado participar da minha banca e ter contribuído para minha formação com todas as aulas dadas; e a querida professora dra. Rachel Duarte Abdala, que contribuiu muito com minha formação em História e que agora aceitou vir de Taubaté-SP para participar desta banca e colaborar para minha formação em Museologia. Ao longo, não apenas da elaboração desta monografia, mas de minha formação de um modo geral, tive oportunidade de conhecer pessoas que se mostraram dispostas a me ajudar. Fico feliz e agradecida por ter estagiado no Museu Eugênio Teixeira Leal cujos funcionários me são muito queridos e onde aprendi muito, sobretudo com a museóloga Marcela Marchi, com todos os conselhos e encorajamentos, não apenas no que tange a museologia. Gratidão! Também por ter estagiado no Museu de Arte da Bahia, como disciplina que era obrigatória, mas que acabou se tornando muito prazerosa. À restauradora Maria Verônica Rorhs por toda a atenção e à museóloga Celene de Oliveira Barbosa Sousa que me ajudou inclusive com a monografia, meu muito obrigada! Meus agradecimentos também vão para a equipe do Museu Carlos Costa Pinto. Da diretora aos seguranças, que sempre foram atenciosos e, sobretudo, à Simone Trindade, que reconheço ter dado trabalhinho - com todas as pesquisas e visitas que realizei ao museu -, mas que ela todas as vezes me recebeu prontamente, inclusive me dando dicas para a melhoria do meu trabalho. Aos meus colegas de curso, em especial meus amigos Rodrigo Kelmer, Mariana Cerqueira Rodriguez, Isadora Lima, Ana Maria Santos Souza, Jeane Machado e Lorena Brunes, pelos trabalhos realizados juntos e toda cooperação nesses anos, agradeço! Também meu agradecimento à professora Me. Genivalda Cândido, pessoa querida que se tornou amiga e com muita atenção, me auxiliou em alguns momentos difíceis durante a graduação, se mostrando sempre disposta a me ajudar. Da Bahia também, tenho que agradecer à algumas pessoas, que de modo geral, tornaram minha estadia aqui bem melhor: Amanda Raielly - mãe do gato mais gordo que existe - por aguentar morar comigo por quase dois anos. Obrigada, jovem querida! Também a Edméia Araújo dos Reis, pessoa de coração lindo que tenho um carinho enorme por toda ajuda e zelo que teve comigo no breve período que estagiei no Museu Nacional de Enfermagem Ana Nery, assim como André Luis Bispo de Jesus, pessoa estimada que tenho respeito. Tenho que agradecer também às prezadas Adelaide Cerqueira e Marisa Sá Menezes, pelo cuidado, pelos cafés e pelas conversas no caminho do estágio. Ademais, nos quarenta e cinco minutos do segundo tempo de minha estadia aqui, à Nathalie Silveira que se tornou pessoa querida, que pode até achar que eu a ajudei, mas na verdade foi ela quem de alguma forma me ajudou. Obrigada, cabeça! De Taubaté tenho que agradecer as pessoas que me incentivaram a aguentar firme aqui a graduação nos momentos de desânimo. Aos meus amigos Renan Luiz dos Santos, Felipe Oliveira Barbosa, Ana Carolina Oliveira, Fabio Aoki e Katherine Martuchelli, por todas as ligações, mensagens e facetimes que me revigoraram para prosseguir os estudos; também aos meus estimados historiadores Adriel Vieira, Tatiana Piorino Vinci, Dani Anzorena, Fernando Henrique Pereira, Renato Rocha, Jean Ferreira, Jonathan Cruz e Rodney Amador, além dos queridos Danilo Garrão, Camila Lima e Letícia Costa, que também me ajudaram a renovar as energias quando ia para minha cidade. À minha família, começando pelas minhas primas-irmãs Michele Camargo e Alessandra Náthaly, por sempre estarem comigo, mesmo à distância. Às minhas tias Tetê, Lúcia e Lindalva também por toda ajuda e auxílio que me proporcionaram neste tempo aqui na Bahia. Aos meus pais Arléte e Helder, que desde sempre, me incentivam e apoiam a seguir meus sonhos, e que fizeram o melhor que podiam para que eu tivesse as melhores condições de estudos aqui. Meu muito obrigada a todos! Eu amo vocês! Por fim, agradeço a Deus, que sem ele, nada disso seria possível. É maravilhoso sentir diante de uma pintura, que nela palpita a alma do artista que desperta a nossa; que sua emoção nos envolve e seu pensamento se identifica com o nosso. Georgina de Albuquerque (1951) AMARAL, Emmeline Beatriz Gomes do. Museologia, gênero e arte: o caso da artista plástica Georgina de Albuquerque no Museu Carlos Costa Pinto. 145 f. il. 2018. Monografia (Bacharelado Museologia) - Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2018. RESUMO A obra "Domingo de Páscoa" da artista Georgina de Albuquerque, Taubaté-SP, encontra-se no Museu Carlos Costa Pinto, Salvador-BA, instituição essa que leva o nome do colecionador soteropolitano que adquiriu obras de arte no início do século XX. Como parte do acervo, assim como todos os objetos que compõem a exposição do museu, a obra tem seu potencial informativo, que por sua vez requer um estudo minucioso acerca dos dados tanto intrínsecos - aspectos materiais da obra -, quanto extrínsecos - aspectos externos da obra, como contexto que foi criado, existiu e adquiriu significados. Logo, essa percepção ampla do objeto como vetor de informação viabiliza explorar os diferentes aspectos da obra, como o movimento impressionista originado na França - a partir do reconhecimento desse estilo presente nesta pintura - e a biografia da artista Georgina de Albuquerque, ressaltando seu pioneirismo e relevância numa esfera, predominantemente, masculina sendo uma das poucas artistas a ser reconhecida e bem sucedida profissionalmente, no início do século XX. Essa conjuntura, por sua vez, leva a refletir acerca da questão de gênero dentro de espaços culturais artísticos, pautados nos trabalhos das "Guerrilla Girls", onde a presença feminina é diminuta se comparada com a masculina. Ao trazer essa constatação para o Museu Carlos Costa Pinto, observa-se que a presença feminina - no que tange as pinturas adquiridas pelo colecionador - é marcada apenas pela artista Georgina de Albuquerque com sua obra "Domingo de Páscoa". Portanto, este presente trabalho evidencia questões de gênero no âmbito da Museologia cujas reflexões sobre esse tema tiveram início com a Nova Museologia e a Sociomuseologia. Assim, esta foi a problemática investigada no Museu Carlos Costa Pinto/Bahia/Brasil. Palavras-chave: Museologia de Gênero, Georgina de Albuquerque, Museu Carlos Costa Pinto. LISTA DE FIGURAS Figura 01: "Domingo de Páscoa" - Georgina de Albuquerque (s/d) 13 Figura 02: Guerrilla Girls - Consciência do mundo da arte 14 Figura 03: Monitoramento de militantes sufragistas detidas por atacarem museus e obras de arte 39 Figura 04: Carla Zaccagnini, Elements of Beauty: A Tea Set Is Never Only a Tea Set 39 Figura 05: Pôster em português para a exposição do Portfólio das Guerrilla Girls 50 Figura 06: "Impressão, sol nascente" - Monet (c. 1872) 56 Figura 07: Seis pinturas da "Catedral de Rouen" - Claude Monet 57 Figura 08: "Gare Saint-Lazare" - Claude Monet (1876-1877) 58 Figura 09: "Pastora deitada" - Berthe Morisot (1891) 59 Figura 10: "Mulher e menina dirigindo" - Mary Cassatt (1881) 60 Figura 11: "Batalha do Avahy" - Pedro Américo (1872-1877) 63 Figura 12: "Batalha dos Guararapes" - Victor Meirelles (1879) 63 Figura
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