""S r P & W?> ->5 h^i r^ - Ymi -TVáé f-yC -<c rT *1 : à :t'\ w Tr\ ^=-, ' ^ i .! I m yp JANEIRO 1958 NUMERO 343 //:. OIÇA UM PHILIPS %W9 Z1 9 GRANDES FACILIDADES DE PAGAMENTO A TODOS OS FERROVIÁRIOS PRESTAÇÕES MENSAIS DESDE 5 5 $ 0 0 ■ AGENTE OFICIAL PHILIPS CASA EROL RUA DOS BACALHOEIROS, 123 — TELEF. 2 59 72 LISBOA I A MARCA MAIS VENDIDA NO MUNDO v> '■*&>/ N.0 345 • JANEIRO 1958 - ANO XXX • PREÇO 2|50 FUNDADOR; ENG. ALVARO DE UMA HENRIQUES DIRECTOR: ENG.0 ROBERTO DE ESPREGUEIRA MENDES EDITOR: DR. ÉLIO CARDOSO Propriedade da Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses / Estação de Santa Apolónia / Lisboa Composto e Impresso nas Oficinas Gráficas da 'Gazeta dos Caminhos de Ferro» — R. da Horta Seca, 7 Tel. 20158 - Lisboa '('//f f/o a r AIS um ano se passou na ronda do tempo. E mais um ano se apresenta no calendário da vida. 0 que passou, teve a caracterizá-lo, essencial- mente, para além da cadência de trabalho fecundo que nos últimos anos tem distinguido a actividade ferroviária do Pais, o encerramento das comemorações com que foi festivamente celebrado em Portugal o centená- rio do caminho de ferro — comemorações culminadas com a inauguração, em 28 de Abril de 1957, do importante serviço de comboios eléctricos nas nossas linhas. 0 novo ano em que entramos, vai ser trilhado com a mesma regularidade e eficiência de trabalho que se conseguiu imprimir às anteriores jornadas. Disso estamos certos. Compro- va-o bem o conjunto das realizações que 1958 vai comportar, das quais não queremos deixar de destacar, como mais importantes, entre outras, o prosseguimento dos trabalhos de electrificação na linha do Norte, até Entroncamento ; a conclusão das obras das pontes da Beira Alta; a conti- nuação do programa de concentração oficinal nos núcleos do Barreiro, Entroncamento e Posto diesel de Contamil; o inicio do programa de metalização de carruagens; o seguimento das obras de remodelação da estação de Santa Apolónia e a conclusão do 1.° Plano de Fomento, cuja exe- cução se empreendeu em 1953 e através do qual o Governo da Nação tem facultado à C. P. ampla asssistência. Quer dizer, em Portugal como além-fronteiras, nos países de vanguarda ferroviária, o caminho de ferro não cessará de procurar adaptar-se, pelo constante aperfeiçamento dos seus meios, às exigências e necessidades da vida hodierna, servindo, na máxima medida das suas possibilidades, ioda a Nação — como é sua função e razão única de existência. No dealbar deste promissor ano, saudamos efusivamente todos os que trabalham no caminho de ferro, augurando-lhes as maiores prosperidades e venturas. Como antes, como sempre, sabemos poder contar com a boa-vontade, com a dedicação, com o denodado labor de todos os que servem a Companhia — e que continuando a honrar e dignificar a sua profis- são nos ajudam, nos animam a, confiantes, podermos cumprir a tarefa em que nos empenhamos. R. DE ESPREGUEIRA MENDES Algumas Notas sobre a Estrutura do Tráfego de Mercadorias na Rede da C. P. Felo Prof. DOUTOR JOÃO FARIA LAPA eEGUNDO dados fornecidos pelo do tráfego em grande velocidade: este passa <Boletim Estatístico» n.0 12, de de 3,8% para 4,1 % ; Dezembro de 1956, a estrutura b) — em termos monetários, a participação do tráfego de mercadorias, ana- do tráfego de grande velocidade assume lisada em termos reais, pela carga expedida muito maior relevância: atinge 21,2% do em 1956, e analisada tambénTem termos mo- rendimento total. netários (do rendimento), pelas receitas líqui- A primeira conclusão é explicada pelo das de reembolsos no mesmo ano, pode ser facto de o percurso médio de transporte ser definida pelos elementos constantes do Qua- mais elevado no tráfego de grande Velocidade dro abaixo. do que no tráfego de pequena velocidade. A segunda conclusão é explicada pelo facto de, QUADRO 1 pondo já de lado as receitas dos transportes 1956 do correio, serem mais elevados os preços (considerando também a percepção relativa Cargas expedidas e receitas liquidas de reembolsos (') a operações de manutenção) para a grande Velocidade, do que são para a pequena velo- (em percentagens dos valores totais) cidade. Toneladas- Seja, porém, como for, a circunstância de Toneladas quilómetro Receitas o tráfego de grande velocidade conceder mais -- em grande ve- de um quinto do rendimento total explica a locidade . 3,8 21,2 4,1 razão por que se tem de seguir atentamente - em pequena velocidade . 96,2 95,9 78,8 as vicissitudes desse tráfego. E um exemplo da atenção qug ele merece está na última Somas. 100,0 100,0 100,0 criação de um novo escalão de peso (30 kg) na tarifa dos pequenos Volumes. Só por si, esse tráfego de pequenos volumes cifrou-se, A observação deste Quadro faculta desde no ano de 1956, em quase 3 500 milhares de logo duas conclusões fundamentais : remessas, ou seja mais de metade do número a) — na expressão do tráfego em termos total de remessas, de grande e de pequena reais, a substituição da unidade «tonelada» velocidades (6 700 mil), e concedeu a receita pela unidade «tonelada-quilómetro», que tra- de quase 27 mil contos, cerca de 7 % da duz a introdução do parâmetro distância do receita total, de grande e de pequena veloci- transporte, confere maior valor ã participação dades (e cerca de 32 % da receita de grande velocidade). Muito sumàriamente, para não alongar, (') — No relativo a receitas, há valores susceptí- observe-se agora a estrutura do tráfego de veis de alteração, em consequência de reembolsos pequena velocidade, pelo exame que o refe- determinados em data posterior à do apuramento dos dad( s. Mas a confirmar-se qualquer alteração, ela não rido «Boletim» faculta. Aí, algumas conclusões 2 invalidaria as conclusões. Vão apresentar sentido inverso, Com os dados publicados pode formar-se extrema vulnerabilidade. Quaisquer afecta- o seguinte Quadro : ções de um só sector, dos integrados naquele ■ conjunto, implicam desde logo profundas QUADRO II repercussões no tráfego. Por outro lado, conclui-se que os cinco 1956 referidos artigos, à excepção dos minérios e Cargas expedidas e receitas líquidas 2 das farinhas de cereais, são transportados a de reembolsos ( ) (em percentagens dos valores tot iis) distâncias superiores à distância média; as tonelagens-quilómetro acusam valores relati- Natureza das „ , . Toneladas- mercadorias Toneladas quilómetro Receitas vos superiores aos que exprimem, em relati- vidade, as tonelagens simples. — Pequena velo- cidade . Mas o que mais fere a atenção é a discre- — Regime de pância notável entre as estruturas do tráfego, vagão com- pleto .... real e monetária. Minérios . 20,5 18,5 12,9 Ao passo que, em termos físicos, a pe- Adubos . 14,6 18,1 10,6 Trigo .... 6,8 8,5 4,5 quena velocidade, em regime de vagão com- Cimento e cal 4.8 6,0 4,0 pleto, atinge 82,5 7o do tráfego total, em Farinhasdece 0 reais .... 2,5 2,4 1,6 termos de rendimento limita-se a 57,7 /0; ao Outras merca- passo que o conjunto dos 3 artigos representa, dorias . , 50,6 29.0 24.1 em termos físicos, 53,3 7o do tráfego total, Somas do re- em termos monetários não ultrapassa os gime de va- gão comple- 33,6 70 do rendimento total. A nota é mais to 79,6 82,5 57,7 acentuada em relação ao trigo: transporta-se — Regime de detalhe. 16.6 15,6 21,1 8,5 7o do tráfego em medida física, e rece- be-se por esse transporte 4,5 0/ do rendi- Somas da pe- 0 quena velo- mento total. cidade . 96,2 95,9 78,8 — Grande ve- O tráfego de pequena velocidade, mas em locidade . 5,8 4,1 21,2 regime de detalhe, apresenta aspecto mais Somas. 100 0 100,0 100,0 favorável: representa 13,6 7o do tráfego total, em unidades físicas, e concede 21,1 7o do rendimento total. Para este resultado concor- O exame deste Quadro permite conclusões rem não só o mais elevado preço, mas tam- de grande significado. bém a percepção dos preços de algumas Assim, Verifica-se que cerca de metade operações de manutenção, e que não tem (em tonelagem simples, 49 %; em tonelagem- lugar no regime de vagão completo. Mas a quilómetro, 53,3 %) do tráfego total, de gran- propósito, é interessante assinalar que se as de e de pequena velocidades, é representado remessas de detalhe, de pequena velocidade, pelo conjunto de cinco artigos, dos quais dois, representam, em termos físicos, 13,6 0/ do os minérios e os adubos, assumem extraordi- 0 tráfego total, e as remessas de grande Velo- nária preponderância. Este elevado grau de cidade, nos mesmos termos, só atingem 4,1 7o concentração, a opor-se ao desejável elevado do tráfego total, umas e outras concedem grau de diversificação, sujeita o tráfego a 0 rendimentos análogos: 21,1 /0 e 2\,2 o/o. A discrepância entre custos e preços, neste z ( ) — Veja-se nota ('). particular, assume notória relevância. o Caminho de Ferro na Expansão do Turismo Pelo Pr. CARLOS DE ALBUQUERQUE OR esse mundo civilizado o Turis o Secretariado Nacional de Informação, Cul- mo está merecendo dos gover tura Popular e Turismo (S. N. I.), entre outras nantes a maior simpatia, jé missões promove a expansão do turismo, criando departamentos oficiais elabora os planos gerais, coordena os esfor- com o objectivo de promover c ços dos órgãos locais e das actividades que sua expansão, já facilitando a actividade das com ele mais estreitamente se relacionam de instituições particulares destinadas a fomen- forma a garantir a unidade do pensamento e tá-lo, já financiando-o, já incitando o investi- de acção. mento de capitais nas indústrias com ele rela- Recentemente foi criado o Conselho Na- cionadas, já disciplinando os seus principais cional de Turismo, importante órgão de con- elementos de actividade (').
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