PT-AHS-ICS-AHS-MNA-213__2 .Pdf

PT-AHS-ICS-AHS-MNA-213__2 .Pdf

1 ANO I-N.a 37-Preço -2$00 Semanário Praia, 30 de Abril de 1975 n~"~ J~rnal C I BD de I VERDE óRGAO DO DEPARTAMENTO DE COMUNTCAÇAO SOCIAL L_ Composto c impresso na Imprensa Nacional -·- ···~·-·-·- · -·- -·- · -·- · -·-- ·- ·-·- · - ·- · -·" ENTREVISTA COM LUIS ROMANO: I E o I To R I AL I'A NOVA GERAÇÃO CABOVERDEANA I Conforme um comunicado da Comissão • 1 !!~:~~r;~ d~· r:C~~~e::~~~~.et~tci~~;:_~~toas~ 1. JA. i sim a 1.• fase do processo eleitoral condu- E. UMA FORÇA f'ONSCIENTE\i " ·~ cente à eleição da Assem bleia Nacional de Cabo Verde. A eleição d a 1.• Assembleia Nacional d e 1 par~~;;a~~en:g: ~~ses;:;~e~ti~~ mic~~~~aeinJ: ~[u~:n:c8~fd:3; ~~nZ7i~ei;a~i:: d':o;:I::t~c;r~ Cabo Verde reveste-se de um significado Isócio-culturais do cahf'tlerdiam literária caboverdiana? gório e na harmonia telUrica de ! tr a nscendente: por um lado, a ela competir á como homem lwre. tact~/:~~~~~s;;nn~~~ssár~~sc~~: Abí~~ .~.~~~~~·além da reed~çã? ! a tarefa d a proclamação da Independência Nacio 1~a~~a~e, c~en~ab~~er~f:~~ ~~me~f~~r~~e d: ~dt~~o~tr~ ~fo,_2 u~~~;~v1~~le~~~d~ ~~~~= ~ ~~ci~~~~r~~~ p;~r s~~~r~h ~a~~n~et~::é~ ~:r: c~ i ~~~~~~~~aa-s~a:ra ~~~ft~!~~ ~~~~~fpa~~~~~e~~~~~a, os n~~~~i~ ~a;~~a ~~r~"!~~\~!~o~~ ~~~~~ ! p ela 1.• vez o povo Caboverdean o poderá Í f~ q~end~m~rit~s~~~a~~~~arj~ ~~~~~ :! ~:ut~~u!et~:o s~s~~d! ~u:~u.P~~~i~~o li~~r~9~e~o~~~; ! subordinar a p olítica d o seu país às expe-I qu~ ~ .ass.!ll. ele coniirma sua traduzir por vanguarda Artísti- «Montes ~crde-Carc.aJ e so nos 1 I ext~\.êncm ftS!Ca e. sua. presença co-Liter>ãria Caboverdiana espa-res.ta a tmplant~çao de uma t riênciaS d o SeU progreSSO e da SUa d ignidade, soem! C?IDO Oi.(!adao Lívre, para lhada pelo Mun.c!o, através de Edttora Ca~erd;ana Ptl:ra ~e- 0 i e mais, dotará o p od e r executivo a ser cons- : ~~~~~h~ Jr~t~r~~n~~s d~~: vár~; t~!~:J~~~~~i~omes que ~~~ro S:os ~~~~s ~nrel~~~:i~ ~~ i tituído d e um instrumento legal, a consti- tos tf:i ~~e;;e vamos assis~ir ~!~ba;rel~~~~e. K~o~~~:~;t: ~ ::Ur~~~~i;:;.~~pmt.UDJdade pa- i tuição p olítica de Cabo Verde, que. sf'rá a ! ~en~.~.1a..:. r:i~.~c~.~c~~::sJ~~~~ K,·o~~~~· ..:oe~~~.!'~rtep~r: ~11 \C:. bez:;tr~;~~s C~0 ~~r;d~tam:f':od.ru.,: i expressão d a vontad e popular. ! Famlba-prmcJpalmente a Ju-vantar ~ma •Nova Escola» de t ~ lhad~mente a vanguarda lite- ., E, tendo em conta a dimensão e o signifi-• t d om alcanc•s ate ' rria a Nossa Gente Nova Gra cado político da fu tura Assembleia Nacional Í ~~fã~ ~~ P;~ssef!li.'.!'!s. c . mv~oirg:~;~~~n;~essa-se uma ças. ao, estímulo prOYinrl~ do; Í d e Cabo Verde, que o Governo P ortuguês e • na Z j~.o~~aGf~r~~a~o;~!~;~~~; ~;;~~ç~~ 01 .f;;:i~a~~~elípÜc~: honzon~~~;;:is :~ .• q~".;tra­ ! o PAIGC, numa atitude altamente responsá-i ~r~~~~~~ç:~adaeN~s~sT~~aa. • ! vel procuraram já na elaboração da lei eleito- Há uma ag.itac;ão patdótica con-ULTIMA HORA: 0 ! ral consagrar alguns dos aspectos fundamen- ~~r~~~~s ~e v;~~~!n~e~ec~~~ ! tais da luta de libertação nacional. Aliás. o ~~~mt~t~a~~:O~ ideal o bem CAJU o GOVERNO FA!l'IlTOCHE I contrário não seria de esperar, se atendermos Com 0 desmantelamento dos ; ao facto de que a el eição da Assembleia Na- IClabus» e a quebra das morda- ' 1 cional no contexto con creto de Cabo Verde Í~~~~':ç[;~::zoae~~~stt;~~:es~~:~ ()() \'I (J~Lt\.Mf [)() ~Ul i surge como resultado d a luta contra o colo- consciente que ma1s J~lUJrá na- • nialismo e pela independência nacional. É quilo que já pressentt,r~~os :- SL-gundo noticias clh'gadas à mente o governo fantoche de 'n~enA't"'toennt~ao ~é~:. C.vilizaçao nossa redacção, rendeu-se final· ~aigão. i' nesta óptica que se j ustifica o capítulo das " " A rendição foi anunciada i «incapacidades activa e passiva)), que no es- - !pelo general Minh que afirroóu i sencial exclui como eleitores e candidatos As ELE I c o E s fazê·lo p;u·a evitar o dcnama· i indivíduos que pela sua acção se distingui-! mcnto de mais sangue. ! ram através de actividades concretas, nos ! , A C\acuação forçada das úl- d. l. d ] b · · I timasforçasimperialütasamc· maiS· I Versos 1pos e coa oracwmsmo, ; PORTUGUESAS ricanas foi efectuada em 18 hO- campanhas e manobras contra a lndependên-i 1as JXIr helicópteros que trans- cia nacional; O limite da idade do eleitor i No dia de Abril povo namentes-declarou 0 brigadei. portaram também refugiados 1 para 17 anos que dá direito de voto à juven-! português foi25 às umas, depositou0 ro Vasco Goncalves em entre-para barcos americanos situa- tude, que tem sido corpo físico e intelectual 1 ~a ~~d ~~~~ ~o~ : :r~n~~o1 ~e rA~ v is ~ ct~n ced i~ a ao •0 1êcu lo»~ dos a 15 0 milhas da costa. destacado da luta libertadora; o voto do emi-• sembleia Constituinte, apresen· acto o~~~~~:~l do dí a ~; , ~ rPri- A imprc~ s a brit~nica afirma grante que dá a possibilidade de se pronun- tados pelos partidos políticos. ~~~o :r : ~~~ J:~er~ai ~u~m~ ~~: ~ e~~a ;~~ e~~c:~or ~f~;~ ciar, de participar no acto eleitoral aos Cabo- dur~erns':isra~ ;! aa ~~~m~Írad ~!; vez «exemplo extraordinário de lcvaru. 1 0 verdeanos que embora ausentes, se tem man- ~ ~~~o c~~~ r~m~~ b~~~~~e~ul~v~5~ g~~S: ~ece0 ~~~~en1~~~~u ~t~os~: Após a saída do último he- tido ligados à Terra e aos seus problema:i !ot·am em certas zonas do país, ra festivn e de confiança». Jkóplero com fuzileiros impc- 0 • através de laços diversos. nomeadamente nas Beiras e Nor- Interrogado sobre as notí ~ ias J'Cai!Has. o pO\'O vietnamita dcs- 0 1 1 É que, a lei eleitoral teria de, necessària ~ 5 ~~o~n~~c~ u:ac1~~i s7 n~aubne;~~~~ ~=s ~~e~:;~uJ~ 8~~~~i ~ea p~~~~ : ~~n ~i~~:~ ~~;~~~::d;1~c 1~~:~~~mente mente se inserir no processo revolucionário ~ mente c engaja o povo debili· ~a 1 B r~~a3~~~ '{F:~~ n~r:;m;~~~~~; Foi dccLtrado recolht:r obri- em curso do mesmo modo que a Assembleia ~~~~o~r :;~~ r~ n{\~~~ mistifi· começando por desmentir espe- ~~a t ó ri o c o Governo Hevolu- Nacional será uma das conquistas importan- CoJ~t ~ ~~~~~u~ç!o ~~ ~~~~~·es na ~~~~~õe~e r;;:;~~ asq~~ ~a ~~~~~ ion:\rio Provisório, afirmou i tes deste processo. S Portugal são objectivos prioritá- (C 0 . 3 pá ) • As dificuldades objectivas de Cabo Verde ! c o~51 t~ rit;~ ~~: 5~J01: rios, oue essas reservas não ____ •-'-'"-""_na_ ._. _ •_· _ como a dispersão populacional nas áreas ru-n -Independente (Macau) 1. estão à. beira dum esgotnmen- I . t · · Estrndo ainda por saber o ~~~~~~e~:~~:~:~csl(c~~~ud;n:i~ Nota da Redacção i r ais e os escassos meiOs ma ena JS para a I candidato pelo círculo da. emigra. I i compensar (meios de transporte, material d e c;ão. ~: u~~ v~~~~~~;ad; ~a~%; o NACSA (Núcleo Associa- i propaganda etc.), a grande percentagem d e i e: Penso que as eleições decor· esfo-ço na reconstrução econ&. th o de Cabo, crdeanos do Sul i analfabetismo que dificulta o recenseame nto i ~~~~ c~~om~lh ~v;m;,e;:-:iu~ ~~~ ~~~~~~~~ 0 g~~d~ ~t~Th~ de Angola). ofereceu ao uNjn j! e acto de votar e , até a falta de «hábito d e participou no acto eleitorill cons- n3 produção a mvel dos traba-~ o {;tl>e\;tlho que a pani1 de 0 i titui desmentido total de rumo- lhadores portuguesen. hoje razcmos inserir. 9 ! Cmtclui na g.• pá • ~~:cç~~~· c~~~raz:~~o n~~seJ~m~~ sá r i~~ã~ ;.!~~e~~ ~~cnm~::~: Pd:~ gentileza, agradecemos ;.- ·•··- ·-·-·-·-·-·-·-·-·-·-·--·-·-·-·-·-·-·-·-dias. tnnto interna como exter· Conclui 11a 3. pág. úquclcs amigos do uNJn. 2 ~P~A~G~IN~A~2~------------------------~N~O~V~O~J~O~R~N~A=L~D~E~C~A~B~O~VEB~=D=E~--------------------------~3=0~4~-1~97~5 NJ----------------------------------------------------------------PORTUGAL PHAVRAS PROFERIDAS PELO ALTO C0\11SSARIO llE CABO VERilE NO DIA 25 DE ABRIL Faz hoje precisamente um nas mais variadas fonnas de ex-passos gigantescos em Portugal reagir. E neste contexto. t ~ nte dos trabalhadores. ano C!.UC jovens ofici ~ is a que pressão, abraçando um leque no caminho duma sociali:r.ação. mais uma vez as Forças Arma- Igualmente se deram passos se juntaram outros elementos amplo de ideologias, manifes-que nos serã característico, das tiveram uma palavra a di- no sane;;;mento e reclassificação das Forças Armadas e a quem o tanda-se por vezes com alguma que constitua uma resposta às z.er em favor de uma via pra- do pessoal das estruturas admi- Povo Portu~:uês deu inequívoca- falta de ordem e intolen.nci:l nossas reahdades presentes, que gressista. nistrativas e autarquias locais ~~~~~m u1·e~f~c ~~~s~o;ati~~:;:~ f~~iii~am~n~;:r~t:::me~~itii~:. :l~s~~s~en~io~~s /~~~ri~~se c~~~ E~ D~zembro do passado ~;~te ';~~el~~la:ue fi!J:~ c~epa~: ~~sis~~~Õe s P~r~~gcal c~~d~~ ?rt:x~~ ~~~:~~~~i,~=~~:m~o~fr~~~~ ;:_ ?uus~~s.Pêl~~ 7 ;o~~a ~~a:Ja~f:= ~Ylic ~~~~; ~r;:rt~~Jê~o e:n; ~:~c:~~~- c~:ha0m V~~~idos t, 1 0 f:~lidi~!~~~~t/~~s ~~;' co~~::n~ ~t!~~ir: ~~~~ r, eo~ si~~ a~S:~~ ~?c~~~:n~;=g~ ~~iC:ov~ ~~~~ zira a 'Gu~n~/in~~~e~d~~~~-f.

View Full Text

Details

  • File Type
    pdf
  • Upload Time
    -
  • Content Languages
    English
  • Upload User
    Anonymous/Not logged-in
  • File Pages
    40 Page
  • File Size
    -

Download

Channel Download Status
Express Download Enable

Copyright

We respect the copyrights and intellectual property rights of all users. All uploaded documents are either original works of the uploader or authorized works of the rightful owners.

  • Not to be reproduced or distributed without explicit permission.
  • Not used for commercial purposes outside of approved use cases.
  • Not used to infringe on the rights of the original creators.
  • If you believe any content infringes your copyright, please contact us immediately.

Support

For help with questions, suggestions, or problems, please contact us