MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA SECRETARIA DE MINAS E METALURGIA

CPRM – Serviço Geológico do Brasil

PROGRAMA LEVANTAMENTOS GEOLÓGICOS BÁSICOS DO BRASIL

SERRINHA FOLHA SC.24-Y-D

Estado da

Organizado por Roberto Campêlo de Melo Herman Santos Cathalá Loureiro Luiz Henrique Monteiro Pereira

BRASÍLIA 2001 SERRINHA FOLHA SC.24-Y-D Escala 1:250.000 PRO GRA MA LEVAN TA MEN TOS GE O LÓ GI COS BÁSI COS DO BRA SIL

CO OR DE NA ÇÃO NACI O NAL DO PROGRAMA Inácio de Me dei ros Delgado

CO OR DE NA ÇÃO TEMÁTICA Nacional

Base de Dados Nel son Cus tó dio da Sil va Filho Geo fí si ca Mário José Me te lo Geo lo gia Es tru tu ral Regi nal do Al ves dos Santos Geo quí mi ca Car los Al ber to C. Lins e Gil ber to José Machado Me ta lo ge nia/Ge o lo gia Eco nô mi ca Iná cio de Me dei ros Del ga do Petro lo gia Luiz Carlos da Sil va Sedi men to lo gia Au gus to José Pedrei ra Senso ri a men to Re mo to Cid ney Ro dri gues Valen te

Regi o nal Supe rin ten dên cia Re gi o nal de Salvador

Co or de na dor Regional João Dalton de Souza Super vi so r de Projetos Ro ber to Campêlo de Melo Geo fí si ca Raymun do Dias Gomes Geoquímica José Erasmo de Oliveira Metalogenia João Pedrei ra das Neves Petro gra fia Geral do Vian ney de Souza Senso ri a men to Re mo to João Ba tis ta Arcanjo

FOLHA SERRINHA CRÉDITOS DE AUTORIA

Capítulo 1 Luíz Henrique Monteiro Pereira Capítulo 2 Ítem 2.1 a subítem 2.2.2.2 e Roberto Campêlo de Melo subíttens 2.2.4 a 2.2.4.4, subítens 2.2.2.3 a 2.2.3.3 e Herman Santos Cathalá Loureiro e 2.2.5 a 2.2.6 Luiz Henrique Monteiro Pereira Capítulo 3 Roberto Campêlo de Melo Capítulo 4 ítens 4.1 a 4.4; e Luíz Henrique Monteiro Pereira e subítens 4.1.1, 4.2.1, 4.3.1 e 4.4.1 Herman Santos Cathalá Loureiro subítens 4.1.2.1, 4.2.2.1, 4.3.2.1 e 4.4.2.1 João Pedreira das Neves e Léo Rodrigues Teixeira subítens 4.1.2.2, 4.2.2.2, 4.3.2.2 e 4.4.2.2 João Pedreira das Neves Capítulo 5 Roberto Campêlo de Melo João Pedreira das Neves

PROGRAMA LEVANTAMENTOS GEOLÓGICOS BÁSICOS DO BRASIL PROJETO MAPAS METALOGENÉTICOS E DE PREVISÃO DE RECURSOS MINERAIS Executado CPRM – Serviço Geológico do Brasil Superintendência Regional de Salvador

Coordenação Editorial a cargo da Divisão de Editoração Geral – DIEDIG Departamento de Apoio Técnico – DEPAT

M528 Melo, Roberto Campêlo de, organization et al. Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil. – PLGB. Serrinha – Folha SC.24-Y-D. Estado da Bahia. Escala 1:250.000./ Organizado por Roberto Campêlo de Melo [e] Luíz Henrique Monteiro Pereira – Brasília : CPRM/DIEDIG/DEPAT, 2001. 1 CD-ROM Projetomapas metalogenéticos e de previsão de recursos minerais. Executado pela CPRM – Serviço Geológico do Brasil. Superintendência Regional de Salvador. 1. Geologia Econômica – Bahia . 2. Economia Mineral – Bahia. 3. Mapeamento Geológico – Bahia - 4. Geomorfologia. 5. Metalogenia. I. Loureiro, Herman Santos Cat- halá, org. II. Pereira, Luíz Henrique Monteiro, org. III. CPRM – Serviço Geológico do Brasil. IV. Título.

CDD 553.098142 SUMÁRIO

RESUMO...... vii ABSTRACT ...... ix INTRODUÇÃO ...... 1 1.1 Histórico/Metodologia ...... 1 1.2 Localização e Acesso ...... 2 1.3 Aspectos Socioeconômicos...... 2 1.4 Clima, Fisiografia e Aspectos Geomorfológicos ...... 4 2GEOLOGIA...... 9 2.1 Contexto Geológico Regional ...... 9 2.2 Estratigrafia ...... 11 2.2.1 Introdução...... 11 2.2.2 Domínio I ...... 11 2.2.2.1 Complexo Mairi (Unidade 14) ...... 11 2 2.2.2 Complexo Saúde (Unidades9a13)...... 11 2.2.2.3 Complexo (Unidades7e8)...... 15 2.2.2.4 Grupo (Unidades4e5)...... 16 2.2.2.5 Rochas Básicas/Ultrabásicas Associadas ao Grupo Jacobina/ Complexo Itapicuru (Unidades 6, 15, 16 e 17) ...... 17 2.2.3 Domínio II ...... 17 2.2.3.1 Complexo Mairi (Unidades 19 e 20) ...... 17 2.2.3.2 Gnaisses Kinzigíticos (Unidade 18) ...... 19 2.2.3.3 Rochas Intrusivas do Proterozóico Inferior (Unidade 21) ...... 19 2.2.4 Domínio III ...... 19 2.2.4.1 Suíte São José do Jacuípe (Unidade 28) ...... 20 2.2.4.2 Complexo Caraíba (Unidades 22 e 23) ...... 21 2.2.4.3 Complexo Ipirá (Unidades 24 a 27) ...... 23 2.2.4.4 Rochas Intrusivas do Proterozóico Inferior (Unidades 29 a 33)...... 25 2.2.5 Domínio IV ...... 26 2.2.5.1 Complexo Santa Luz (Unidades 42 a 46) ...... 26 2.2.5.2 Greenstone Belt do Rio Itapicuru (Unidades 34 a 41)...... 29 2.2.5.3 Rochas Intrusivas do Proterozóico Inferior (Unidades 47 a 49)...... 31 2.2.6 Coberturas Cenozóicas (Unidades1a3)...... 32 3TECTÔNICA...... 33 3.1 Os Domínios Tectono-Estruturais ...... 33 3.2 Relações entre os Domínios ...... 35 3.3 Proposta de Modelo Evolutivo ...... 38

–v– 4 GEOLOGIA ECONÔMICA/METALOGENIA ...... 41 4.1 Domínio I ...... 41 4.1.1 Jazimentos Minerais ...... 41 4.1.2 Metalogenia Previsional ...... 43 4.1.2.1 Anomalias/Indícios Geoquímicos, Mineralométricos e Petrológicos .....43 4.1.2.2 Áreas Mineralizadas Previsionais ...... 43 4.2 Domínio II ...... 44 4.2.1 Jazimentos Minerais ...... 44 4.2.2 Metalogenia Previsional ...... 44 4.2.2.1 Anomalias/Indícios Geoquímicos,. Mineralométricos e Petrológicos .....44 4.2.2.2 Materiais de Construção...... 45 4.3 Domínio III ...... 45 4.3.1 Jazimentos Minerais ...... 45 4.3.2 Metalogenia Previsional ...... 47 4.3.2.1 Anomalias/Indícios Geoquímicos, Mineralométricos, Petrológicos e Geofísicos ...... 47 4.3.2.2 Áreas Mineralizadas Previsionais ...... 47 4.3.2.3 Materiais de Construção...... 48 4.4 Domínio IV ...... 48 4.4.1 Jazimentos Minerais ...... 48 4.4.2 Metalogenia Previsional ...... 50 4.4.2.1 Anomalias/Indícios Geoquímicos, Mineralométricos, Petrológicos e Geofísicos ...... 50 4.4.2.2 Áreas Mineralizadas Previsionais ...... 50 4.4.2.3 Materiais de Construção...... 51 5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ...... 53 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...... 57 APÊNDICES: 1 – Súmula de Dados de Produção 2 – Listagem dos Jazimentos Minerais ANEXOS: l Carta Geológica l Carta Metalogenética/Previsional

–vi– RESUMO

Este trabalho contém os resultados da análise Complexo Mairi encaixadas, via tectônica, nas litolo- metalogenética-previsional executada na folha gias das duas últimas unidades. O Grupo Jacobina, 1°30’x1°00’(escala 1:250.000) Serrinha (SC.24-Y-D), que compreende as formações Serra do Córrego e situada na região centro-norte oriental do Estado da Rio do Ouro, relacionadas, respectivamente, a siste- Bahia, através do Projeto Mapas Metalogenéticos e mas de leques e planícies aluviais e a sistemas lito- de Previsão de Recursos Minerais, atividade inte- râneos rasos, é característico de uma bacia tipo rift grante do Programa Levantamentos Geológicos Bá- ensiálico, atribuída ao Proterozóico Inferior. Os com- sicos do Brasil – PLGB, programa em execução pela plexos Itapicuru e Saúde metamorfizados nas fácies Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais – xisto-verde, o primeiro, e anfibolito, o segundo, CPRM. constituem a pilha vulcano-sedimentar relacionada A referida análise está fundamentada na reavalia- ao estágio de oceanização que individualizou, no ção, compatibilização e integração de todas as in- Arqueano Superior, os blocos e Mairi/Serri- formações geológicas multidisciplinares disponí- nha. O Cinturão Saúde - Itapicuru foi a área-fonte veis até maio de 1993, incluindo novas informações para os sedimentos Jacobina. Associados às litolo- de campo obtidas pelo projeto, devidamente regis- gias do Complexo Saúde ocorrem vários maciços tradas nos produtos cartográficos intermediários – de rochas graníticas intrusivas, uns relacionados à mapas Tectono-Estrutural, Tectono-Estratigráfico, evolução do pacote supracrustal, como o maciço de Litológico, de Jazimentos Minerais, Geoquímico, Grande, e outros com idade e mecanis- Geofísicos e de Indícios Petrológicos –, todos dis- mo de colocação ainda não bem entendidos, a poníveis para livre consulta, e sintetizadas na Carta exemplo do maciço de Areia Branca. Geológica e na Carta Metalogenética/Previsional O Domínio II designa um fragmento cratônico ar- apresentadas anexas a esta Nota Explicativa. queano composto por gnaisses e migmatitos do As unidades litoestratigráficas que ocorrem na Complexo Mairi, aos quais sobrepõem-se corpos de área estudada, situada na parte nordeste do Cráton gnaisses kinzigíticos, que podem configurar estrutu- do São Francisco, foram organizadas em quatro ras em nappes, transportadas tectonicamente a par- domínios tectono-estruturais, caracterizados por tir do Cinturão Móvel Salvador-Curaçá (Domínio III). O patrimônio litológico, metamorfismo, deformação e maciço de Várzea do Poço, cogenético aos migmati- história evolutiva próprios, e limitados, via de regra, tos do Complexo Mairi, e o maciço de , por zonas de cisalhamento transpressional. intrusivo no Proterozóico Inferior, são os principais re- O Domínio I representa um sistema tectonicamen- presentantes granitóides desse domínio. te imbricado e está constituído essencialmente pelo O Domínio III identifica parte de um cinturão de Grupo Jacobina e pelos complexos Itapicuru e Saú- cisalhamento dúctil (Cinturão Móvel Salvador - Cu- de, além de “lascas” de gnaisses migmatíticos do raçá) evoluído durante o Proterozóico Inferior, se-

– vii – gundo episódios tangencial e transcorrente pro- por tonalitos e granitos sintectônicos e por granodi- gressivos, e compreende a Suíte São José do Jacuí- oritos pós-tectônicos. Também os gnaisses e mig- pe e os complexos Caraíba e Ipirá, além de rochas matitos do Complexo Santa Luz mostram-se invadi- granitóides intrusivas. A Suíte São José do Jacuípe dos por corpos de rochas granitóides considera- é uma associação básico-ultrabásica granulitiza- das pós-tectônicas. da, predominantemente gabro-norítica, de linha- O arranjo geométrico intra e interdomínios ora gem toleiítica (MORB), caracterizada como uma observado se deve à evolução, no Proterozóico crosta oceânica, cuja implantação, nos tempos fi- Inferior, do Cinturão Móvel Salvador-Curaçá, a par- nais do Arqueano, possibilitou a individualização tir de cujo desenvolvimento se delinearam os qua- dos blocos Mairi e Serrinha. O Complexo Caraíba tro compartimentos — um cinturão imbricado (Do- abrange hiperstênio gnaisses tonalíticos, trondhje- mínio I), um fragmento cratônico (Domínio II), um míticos e granodioríticos (TTG), originados a partir cinturão de transcorrências estruturado em flor po- da fusão de uma crosta oceânica (Suíte São José sitiva assimétrica (Domínio III), e um bloco cratôni- do Jacuípe) subduzida em uma zona de gradiente co encaixante de estrutura tipo greenstone belt geotérmico elevado. O Complexo Ipirá, por sua (Domínio IV) – que compõem o cenário geotectôni- vez, identifica uma seqüência vulcano-sedimentar co da Folha Serrinha. na fácies granulito, cuja deposição está relaciona- O ouro desponta como o mais importante dentre da à evolução da crosta oceânica São José do Ja- os recursos minerais da área, seguido da barita e cuípe; gnaisses aluminosos, rochas calcissilicáti- da ametista, todos com minas ativas. O quartzo e o cas, quartzitos e metabasitos são suas principais li- manganês são também objeto de lavra, embora por tologias. As rochas granitóides intrusivas que ocor- processos rudimentares. O cromo apresenta uma rem no âmbito do Domínio III foram classificadas, se- mina inativa, enquanto a associação apatita-vermi- gundo sua época de colocação, em sintangenciais, culita possui alguns garimpos intermitentes e com tardi-tangenciais, sintranscorrentes e tardi a pequenas reservas. Materiais de construção, inclu- pós-transcorrentes. indo rocha ornamental, concorrem significativa- O Domínio IV caracteriza uma associação grani- mente para a produção mineral da área estudada. to-greenstone composta pelo Complexo Santa Luz, As demais substâncias cadastradas envolvem indí- embasamento arqueano, e pelo Greenstone Belt cios, ocorrências ou pequenos garimpos de cau- do Rio Itapicuru. O Complexo Santa Luz compreen- lim, calcário, calcita, feldspato, coríndon, flogopita, de um conjunto de gnaisses migmatíticos com gra- grafita e pirita. nitóides subordinados, orto augen gnaisses grano- A síntese dos estudos de metalogenia e previsão dioríticos e gnaisses bandados associados a gna- está configurada na seleção de vinte áreas consi- isses aluminosos e rochas calcissilicáticas. A se- deradas as mais favoráveis à prospecção/pesqui- qüência supracrustal do greenstone belt do Rio sa mineral. Dentre as potencialidades minerais Itapicuru, de idade eoproterozóica, abrange uma destacam-se: o ouro, no contexto do greenstone Unidade Vulcânica Máfica, que caracteriza o asso- be!t do Rio Itapicuru; bário/manganês e sulfetos de alho de uma bacia do tipo retroarco, uma Unidade metais-base, no âmbito do Complexo Itapicuru; zin- Vulcânica Félsica, que designa o arco de margem co-chumbo-cobre, no Complexo Saúde; cromo-ní- continental vulcânico e uma Unidade Sedimentar. quel, cobre e platinóides, relacionados à Suíte São Essa pilha supracrustal, metamorfizada predomi- José do Jacuípe; e apatita-vermiculita, no domínio nantemente na fácies xisto-verde, está intrudida do Complexo Ipirá.

– viii – ABSTRACT

This paper contains the results of the metallo- plexes, besides migmatitic gneisses slices of Mairi genetic-previsional analysis carried out in the Serri- Complex, embedded, though tectonic event, in the nha (SC.24- Y -D) Sheet, 1 :250.000 scale, situated in two latter lithological unities. The Jacobina Group, the eastern central-north region of the Bahia State, that comprises the Serra do Córrego and Rio do by the Projeto Mapas Metalogenéticos e de Previsão Ouro formations, related to alluvial fan system, allu- de Recursos Minerais (Metallogenetic and Mineral vial plains and to shallow coastal systems, respecti- Resources Previsional Maps Project), one of the acti- vely is characteristic of an ensialic rift basin type, at- vities of the Programa de Levantamentos Geológi- tributed to the lower Proterozoic. The Itapicuru and cos Básicos do Brasil (Brazilian Basic Geological Saúde complexes, metamorphosed in the greens- Survey Program) – PLGB, performed by the Compa- chist facies the former, and amphibolite facies the nhia de Pesquisa de Recursos Minerais – CPRM. latter, constitute the volcano-sedimentary pile rela- The analysis is based on the re-evaluation, com- ted to the oceanization stage that individualized, in patibility and integration of all available multidiscipli- the upper Archaean, the Piritiba and Mairi/Serrinha nary geological information up to May, 1993, inclu- blocks. The Saúde-Itapicuru Belt was the source ding new field data obtained by the project, properly area for the Jacobina sediments. Associated to the recorded in the intermediate cartographic products Saúde Complex lithologies occur several intrusive – Tectonic - Structural, Tectonic-Stratigraphic, Litho- granitoid rock massifs, some related to the evolution logical, Mineral Deposits, Geochemical, Geophysi- of the supracrustal sequence, like the Cachoeira cal and Petrological Indication Charts – all them avai- Grande massif, and others which age and emplace- lable for free consultation and synthesized in the Geo- ment mechanism are not yet well understood, like logical and the Metallogenetic-Previsional Maps, the Areia Branca massif. presented in appendage to this Explanatory Note. The Domain II denominates an Archaean cratonic The lithostratigraphic units that occur in the studi- fragment formed by gneisses and migmatites of the ed area, located in the northeast part of the São Mairi Complex, overlained by kinzigitic gneiss bodi- Francisco Craton, are organized in four structu- es that may configurate nappe structures tectoni- ral-tectonic domains, characterized by unique litho- cally carried from the Salvador-Curaçá Mobile Belt logical parentage, metamorphism, deformation and (Domain III). The Várzea do Poço massif, cogenetic evolutive history , and frequently, limited by trans- to the migmatites of the Mairi Complex, and the Baixa pressional shearing zones. Grande massif, intrusive in the lower Proterozoic, are The Domain I represents a tectonically imbrica- the main representative granitoids of this domain. ted system and is essentially constituted by the Ja- The Domain III identifies part of a ductile shear cobina Group and by the Itapicuru and Saúde com- belt (Salvador-Curaçá Mobile Belt) developed du-

–ix– ring lower Proterozoic, according to progressive the greenschist facies, is intruded by syntectonic tangential and transcurrent episodes, and compri- tonalites and granites and by post-tectonic granodi- ses the São José do Jacuípe Suite and the Caraíba orites. Also the Santa Luz Complex gneisses and and Ipirá complexes, besides intrusive granitoid migmatites are invaded by granitoid rock bodies rocks. The São José do Jacuípe Suite is a granuliti- considered as post-tectonic. zed basic-ultrabasic assemblage predominantly The intra and inter-domain geometric array now ob- gabbro-noritic, of tholeiitic parentage (MORB), cha- served, is due to the evolution, in the lower Proterozoic, racterized as an ocean crust whose setting, in late of Salvador-Curaçá Mobile Belt, from which develop- Archaean time, allowed the individualization of the ment the four domains were outlined – an imbricate Mairi and Serrinha blocks. The Caraíba Complex belt (Domain I), a cratonic fragment (Domain II), a comprises tonalitic, trondhjemitic and granodioritic transcurrent belt structured in assimetric positive flo- hypersthene gneisses (TTG) originated from the wer (Domain III) and an enclosing cratonic block of melt of an oceanic crust (São José do Jacuípe Sui- greenstone belt type structure (Domain IV) – that com- te) subducted into high geothermal gradient zone. pose the Serrinha Sheet geotectonic scenery. The Ipirá Complex, identify a volcano-sedimentary Gold constitutes the most important mineral re- sequence in the granulite facies, which deposition source of the area, coming next barite and is related to the evolution of the São José do Jacuípe amethyst; all them are exploited nowadays. Quartz ocean crust; aluminous gneisses, calcsilicate and manganese are also exploited by rudimentary rocks, quartzites and metabasites are the main lit- methods. Chromium occurs in an inactive mine, hologies. The intrusive granitoids rocks, that occur while apatite-vermiculite association is intermit- in the scope of Domain III, were classified, accor- tently exploited in some prospects (“garimpos”) ding to their age of emplacement in syntangential, which reserves are small. Building stones, orna- tardi-tangential, syntranscurrent and tardi- to mental rocks included, contribute significatively in post-transcurrent. the mineral production of the studied area. The other The Domain IV characterizes a granite-greensto- substances catallogued include evidences, ocur- ne association formed by the Santa Luz Complex, rences or small prospects of kaolin, limestone, cal- Archaean basement, and by the Itapicuru River gre- cite, feldspar, corundum, phlogopite, graphite and enstone belt. The Santa Luz Complex comprises an pyrite. assemblage of migmatitic gneisses with subordina- The previsional metallogenetic analysis has se- te granitoids, granodioritic ortho augen-gneisses lected twenty areas, regarded as the more favora- and banded gneisses associated to aluminous ble for mineral prospecting/exploration. Among the gneisses and calcsilicate rocks. The Itapicuru River mineral potential stands out gold, in the context of greenstone belt supracrustal sequence, of Eoprote- Itapicuru River greenstone belt, barium/mangane- rozoic age, comprises a Mafic Volcanic Unit, that se and base-metals sulfides, in the scope of Itapicu- characterizes the floor of a retroarc type basin, a ru Complex; zinc-lead-copper, at Saúde Complex: Felsic Volcanic Unit, that marks the volcanic conti- chromium-nickel, copper and platinum group ele- nental margin arc, and a Sedimentary Unit. This su- ments, related to São José do Jacuípe Suite and pracrustal pile, predominantly metamorphosed in apatite-vermiculite, in the Ipirá Complex domain.

–x– SC.24-Y-D (Serrinha)

1

INTRODUÇÃO

1.1 Histórico/Metodologia 12.000km2, correspondente às folhas de 30’x 30’ Gavião, Mundo Novo, e Serrinha, selecio- Em agosto de 1981 foi iniciado, pela Companhia nadas a partir dos resultados obtidos pelo Projeto de Pesqujsa de Recursos Minerais – CPRM, para o Mapas Metalogenéticos e de Previsão de Recursos Departamento Nacional da Produção Mineral – Minerais, na Folha Serrinha (SD-24-Y-D) 1 :250.000, DNPM, o Projeto Mapas Metalogenéticos e de Pre- executada pela CPRM para o DNPM, em 1981- visão de Recursos Minerais, que na época se cons- 1983 (figura 1.1). tituiu em atividade pioneira no Brasil. O projeto, A conclusão do Projeto Gavião-Serrinha e a exe- concebido como de caráter programático plurianual, cução de vários novos trabalhos de pesquisa mine- visava cobrir, progressivamente, grande parte do ral por diversas empresas e órgãos governamentais território brasileiro, com estudos metalogenéticos e na Folha Santa Luz (1:100.000) (figura 1.1), justifi- previsionais sistemáticos, em folhas de 1°30’ x caram e tornaram necessárias a revisão e atualiza- 1°00’ (escala 1:250.000) do Sistema Internacional ção dos estudos metalogenéticos e previsionais ao Milionésimo. empreendidos na Folha Serrinha (1 :250.000), pu- Em setembro de 1985 foi implantado o Programa blicada em 1985. Assim, em consonância com as Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil – novas diretrizes do Projeto Mapas Metalogenéticos PLGB, devido à necessidade da retomada da car- e de Previsão de Recursos Minerais, emanadas em tografia geológica do território nacional, que há al- 1990, que previa a revisão e atualização das folhas guns anos encontrava-se paralisada. Na ocasião, o já publicadas, nos quais tivesse havido grande Projeto Mapas Metalogenéticos e de Previsão de aporte de novos dados geológicos multidisciplina- Recursos Minerais passou a fazer parte do referido res, foram iniciados em maio de 1991 os estudos programa. metalogenéticos/previsionais, objeto desta Nota Entre os projetos inicialmente propostos para Explicativa. execução, pelo PLGB, âmbito da Superintendência A metodologia aplicada constou dos seguintes Regional de Salvador–SUREG/SA da CPRM, inclu- itens: iu-se o Projeto Gavião-Serrinha, que visava o levan- a) Levantamento bibliográfico; tamento geológico multidisciplinar, na escala b) Fotointerpretação das folhas Santa Luz e Cal- 1:100.000 de uma área de aproximadamente deirão Grande (figura 1.1);

–1– Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil

40º00’ 38º00’ MAPA DE LOCALIZAÇÃO 8º00’ 72º 60º 48º 36º M B U C O N A 42º00’ R Francis E 0º 0º P co São

Rio ALAGOAS

16

-1 12º R 12º

JUAZEIRO B

B 10º00’ SC.24-Y-A R SC.24-Y-B SC.24-Z-A -407

TLÂNTICO 24º A BAHIA 24º SERGIPE OCEANO SC.24-Y-C SC.24-Y-D SC.24-Z-C 72º 60º 48º 36º JACOBINA IRECÊ NOVO SERRINHA MUNDO

SD.24-V-A SD.24-V-B SD.24-X-A 12º00’ LOCALIZAÇÃO DA FOLHA FEIRA DE SERRINHA (SC. 24-Y-D) SANTANA BR-324 O BR-242 LENÇÓIS C I

T

N MUCUGÊ SALVADOR Â 40º30’ 39º00’ L 11º00’ 11º00’ T A CALDEIRÃO GAVIÃO SANTA LUZ JEQUIÉ GRANDE 14º00’ SC.24-Y-D-I SC.24-Y-D-II SC.24-Y-D-III

ITABUNA

BR-116 VITÓRIA DA ILHÉUS OCEANO CONQUISTA BR-415 MUNDO NOVO PINTADAS SERRINHA

SC.24-Y-D-IV SC.24-Y-D-V SC.24-Y-D-VI

BR-101

CANAVIEIRAS 12º00’ 12º00 16º00’ 40º30’ 39º00’ ARTICULAÇÃO DAS FOLHAS 1:100 000 QUE 0 50 100 150 200km COMPÕEM A FOLHA SERRINHA (SC.24-Y-D) 1:250.000

Figura 1.1 – Mapa de localização.

c) Elaboração dos mapas temáticos: zadas as sedes municipais, as áreas parciais de Litológico, Tectono-Estrutural, outros municípios e as principais vias rodoviárias e Tectono-Estratigráfico, Geoquímico, ferroviárias incluídas na Folha Serrinha Geofísico, de Jazimentos Minerais; (SC.24-Y-D). d) Trabalhos de campo; e) Elaboração das cartas finais: Geológica Metalogenética/Previsional; 1.3 Aspectos Socioeconômicos f) Redação e impressão do Texto Explicativo. Na área correspondente à Folha Serrinha (SC.24-Y-D) observam-se duas atividades econô- 1.2 Localização e Acesso micas básicas principais: nas partes, oeste e sul da área, a principal atividade é a criação de gado bovi- A Folha Serrinha (SC.24-Y-D) corresponde a no de corte e leiteiro; no restante da folha, de clima uma área de aproximadamente 18.000km2,situada seco e semi-árido, escassez de água, irregularida- na região centro-norte-oriental do estado da Bahia de nos períodos de precipitação e topografia rebai- e limitada pelos paralelos 11°00’e12°00’ de latitu- xada, predomina o cultivo de sisal. Nesta atividade de sul e pelos meridianos 39°00’e40°30’ de longitu- destaca-se o município de Conceição do Coité de WGr (figura 1.1). Na figura 1.2 podem ser visuali- como o maior produtor, inclusive com diversas fá-

–2– SC.24-Y-D (Serrinha)

bricas para industrialização desta fibra. Pode ser O granito constitui outra importante fonte de ren- citada ainda a agricultura de subsistência, com o da para alguns municípios, sendo largamente ex- plantio de milho, feijão e mandioca, praticada em plotado em , cuja produção é, em gran- toda a área da folha, com destaques para os muni- de parte, exportada para outros estados e para paí- cípios de , Mairi e Pintadas. ses europeus, para uso como pedra de revestimen- A contribuição do setor mineral à economia da to; e em Santa Luz, onde o granito é utilizado princi- Folha Serrinha é mais significativa no caso daque- palmente como material de construção civil (para- les municípios que abrigam minas de ouro, a exem- lelepípedos, meios-fios (guias) e lajotas). plo de Santa Luz, com duas minas ativas, e , A explotação de quartzo para uso metalúrgico com a mina Fazenda Brasileiro, detentora da maior vem se constituindo em outra atividade rentável nos produção do metal no estado da Bahia. No municí- municípios de Pé da Serra e , onde pio de , destaca-se a mina de barita existem duas minas em atividade constante, forne- de Itapura, em operação desde 1968, com produ- cendo matéria-prima para indústrias do Centro ção e reservas consideráveis. A produção de ame- Industrial de Aratu – CIA, no Recôncavo Baiano. tista tem representação econômica apenas para o Além dessas explotações minerais contínuas, município de Jacobina, cuja Mina da Grota do Coxo encontram-se garimpos e catas de quartzo, apati- é conhecida há mais de 80 anos. ta, vermiculita, ouro, entre outros, cujos trabalhos

40°30’ 40°00’ 39°00’ 11°00’ 11°00’ BA-120 Saúde Caldeirão Grande Ponto Novo Tucano Queimadas Caém

Mirangaba Santa Luz

BA - 374

Jacobina BR - 324

RFFSA Araci

Capim

BR - 407 Grosso -120 A Valente B Teofilândia Serrolândia Miguel Calmon S. José do Jacuípe Gavião São Domingos

Várzea Retirolândia do Poço BA-409 Várzea da Roça Nova Conceição Serrinha Fátima do Coité BA-120 Piritiba Capela do Mairi Alto Alegre Lamarão

Ichu

Pintadas BR-324 Mundo Riachão do Novo Jacuípe Pé de Serra Stª

BR-407 Baixa Grande Bárbara BA-052 Feira de Tanquinho Santana Ipirá 12°00’ 12°00’ 40°00’ 40°30’ 10km 010 40km 39°00’ Sedes Municipais Rodovias Pavimentadas BR-FEDERAL Limites Intermunicipais Ferrovia RFFSA BA-ESTADUAL

Figura 1.2 – Divisão municipal e principais rodovias e ferrovias da Folha Serrinha.

–3– Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil

se desenvolvem intermitentemente durante os pe- de inverno (julho) e verão (novembro-abril) com ríodos de estiagem prolongada e na dependência médias anuais entre 700 e 900mm. A temperatura do mercado. média anual oscila entre 24°Ce26°C, sendo julho e A assistência médico-hospitalar é razoável nas agosto os meses mais frios, e janeiro e fevereiro os principais cidades da folha, as quais dispõem de mais quentes. várias unidades hospitalares, clínicas e laboratórios Influenciada pelos fatores climáticos, morfológi- de análises clínicas. cos e pedológicos, a vegetação nativa da área é a O sistema educacional nas sedes municipais típica caatinga do Nordeste brasileiro, constituída também é razoável, uma vez que elas dispõem de por formas vegetais xeromórficas e lenhosas mono- estabelecimentos de ensino, alguns deles com cur- foliadas deciduais. Nesta caatinga podem ser iden- sos profissionalizantes. O destaque é a cidade de tificados dois subconjuntos, o aberto e o denso, or- Serrinha, onde existe uma Faculdade de Educa- ganizados em três estratos vegetais: o arbóreo, ção, da Universidade Estadual da Bahia. com árvores de4a6m,espaçadas entre si, como o O saneamento básico é precário, mesmo nas angico, umbuzeiro, favela, aroeira, umburana etc.; maiores sedes municipais (Serrinha, Conceição do o arbustivo, com porte variando de 2 a 4m, compos- Coité, Mundo Novo, Mairi, Jacobina, Riachão do to de plantas caducifólias e mais desenvolvido que Jacuípe etc.), visto que somente algumas destas o anterior; e o herbáceo, mais baixo e formado pre- cidades contam com sistema de abastecimento e dominantemente de malváceas e euforbiáceas, e tratamento de água domiciliar. Com a conclusão da secundariamente gramíneas. Cactáceas de alto barragem de São José do Jacuípe e da Adutora do porte são representadas por mandacaru e facheiro, Sisal, diversas sedes municipais passarão a dispor as de pequeno porte por quipá, xique-xique, coroa de água tratada para abastecimento das residências. de frade etc. Dentre as espécies arbustivas desta- Um outro objetivo da construção da barragem e da cam-se: o caroá, o pinhão, o velame e a caatinga de adutora é permitir a implantação de atividades agrí- porco. colas irrigadas e de projetos de piscicultura na re- Na borda oeste da folha são observadas varia- gião. ções de caatinga para o tipo mata seca ou de cipó, As sedes municipais contam com agências ban- agrupamento vegetal denso, formado por árvores cárias, sendo que as principais já estão interliga- de 10 a 15m de altura, grande variedade de cipós das ao sistema on line; energia elétrica existe em to- arbóreos, e sub-bosque arbustivo com porte inferior das as cidades e na maioria dos distritos, o mesmo a 1m. Esse conjunto vegetal está preservado princi- ocorrendo com o sistema de telefonia DDD e DDI. palmente nos topos dos morros ainda não devasta- dos pela ação antrópica. Os solos da área pertencem a quatro domínios 1.4 Clima, Fisiografia e Aspectos pedogeoquímicos (Nascimento & Teixeira, 1986), Geomorfológicos distribuídos da maneira exposta na figura 1.3 e des- critos a seguir: A região correspondente à Folha Serrinha a) Domínio sem evolução pedogeoquímica defi- (1:250.000) está inserida no Polígono das Secas e nida – Constituído por litossolos rasos com horizon- nela coexistem os tipos climáticos Cfa, Bsh e Aw da te “A” fraco ou moderado, de textura média a argilo- classificação de Köppen (Santos,1962). sa e freqüentemente pedregoso. O Clima Cfa é temperado, úmido, chuvoso e me- b) Domínio I – Constituído principalmente por la- sotérmico, com precipitações pluviométricas du- tossolos e alguns solos podzólicos, distróficos, e, rante todo o ano, com valores entre 800 e 1.100mm; secundariamente, por areias quartzosas. Com ex- ocorre na região serrana de Mundo Novo e em toda ceção dessas areias, são solos bem desenvolvi- borda oeste da folha. dos, fortemente ácidos, com fraca capacidade de O Clima Bsh é semi-árido quente, tipo estepe, troca de cátions, baixa saturação em bases, e teo- com duas estações, uma seca, de maio a outubro, res de AI2O3 relativamente altos (média de 14,3%). e outra chuvosa, irregular, de novembro a abril. Do- Os argilominerais presentes são as caulinitas, as- mina na parte nordeste da folha, com precipitações sociadas ou não às illitas, cloritas e vermiculitas. O entre 500 e 700mm. horizonte B ou C localiza-se a uma profundidade O Clima Aw, predominante nas partes central e média ligeiramente superior a 32cm. sudeste, é tropical quente-úmido, tipo savana, com c) Domínio II – Apresenta características transicio- cinco meses secos e precipitações pluviométricas nais entre os domínios I e III. Os solos caracteri-

–4– SC.24-Y-D (Serrinha)

40º30’ 39º00’ 11º00’ 11º00’

CAÉM

SANTA LUZ

CAPIM GROSSO Rio

VÁRZEA GAVIÃO Jac DO POÇO uíbe Jacuíbe CONCEIÇÃO DO COITÉ

Rio

SERRINHA

MAIRI RIACHÃO DO JACUÍPE PINTADAS

MUNDO NOVO BAIXA GRANDE TANQUINHO 12º00’ 12º00’ 40º30’ 0 10 20km 39º00’

DOMÍNIO SEM EVOLUÇÃO PEDOGEOQUÍMICA DEFINIDA DOMÍNIO II DOMÍNIO III Litossolos Caolinita Caolinita - Esmectita

DOMÍNIO I Caolinita Caolinita - Esmectita Esmectita

Figura 1.3 – Domínios pedogeoquímicos (Nascimento & Teixeira, 1986). zam-se pela capacidade de troca de cátions media- linos (pH médio em torno de 6,6). A profundidade na, pelo grau de saturação em bases intermediárias média do horizonte B ou C é de aproximadamente (entre 30 a 70%), que Ihes conferem pH ácidos a 20cm. Os argilominerais mais importantes são as neutros. Em função dos argilominerais presentes esmectitas e as caulinitas, em função dos quais dis- distinguem-se os subdomínios a caulinita e a cauli- tinguem-se os subdomínios “caolinita-esmectita” e nita-esmectita. O subdomínio “a caulinita” é consti- “esmectita”. O subdomínio “caolinita-esmectita” é tuído dominantemente por regossolos e solos pod- constituído predominantemente por planossolos e zólicos arenosos, distróficos, com capacidade de subordinadamente por cambissolos, enquanto que troca de cátions e saturação em bases intermediá- o subdomínio “esmectita” é constituído por solos rias, e pH moderadamente ácido. No subdomínio argilosos dominantemente brunos-não-cálcicos, “a caulinita-esmectita” predominam latossolos e planossolos e vertissolos. Ocorre no extremo- nor- solos podzólicos eutróficos e também ocorrem deste da folha. cambissolos e planossolos solódicos, em termos A rede de drenagem da região co-participa das gerais moderadamente ácidos (pH médio igual a bacias hidrográficas dos rios Paraguaçu e Itapicuru. 5,3). Na primeira destaca-se a bacia do rio Jacuípe, prin- d) Domínio III – Consiste em solos caracterizados cipal afluente da margem esquerda do rio Paragua- pela alta capacidade de troca de cátions e elevado çu e o único curso d’água perene da área. Além grau de saturação em bases, sendo neutros a alca- dele, pode-se destacar os rios do Peixe, Capivari,

–5– Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil

Jundiá, Paulista, e Tocós. Esta bacia ocorre na cerca de 200km na direção norte-sul. Estrutura-se zona meridional da folha. A bacia do rio Itapicuru dominantemente em metamorfitos supracrustais ocorre desta zona para norte, onde sobressaem o rio do Grupo Jacobina e dos complexos Itapicuru e do Peixe de Baixo ou riacho da Onça, o rio do Peixe e Saúde, estando representada por relevo formado o rio Itapicuru-Mirim. Esses rios têm regimes carac- por cristas alinhadas de quartzitos e metaconglo- terizados por cheias torrenciais na estação chuvosa merados, intercaladas com estreitos vales alinha- e interrupções nos cursos na estação seca. dos e entalhados em filitos, micaxistos, metavulca- Segundo Nou et al. (1983), ocorrem na Folha Ser- nitos félsicos e serpentinitos. As cristas são tam- rinha (SC.24-Y-D), quatro unidades geomorfológi- bém interrompidas por vales transversais, e possuem cas regionais: Serra de Jacobina, Tabuleiros Interio- topos irregulares com formas abauladas. Contor- ranos, Patamar Colinoso Marginal e o Pediplano nando as cristas são normalmente encontrados de- Sertanejo (figura 1.4). pósitos de tálus. A unidade Serra de Jacobina ocorre na parte A unidade Patamar Colinoso Marginal ocupa a oeste da folha, constituindo a serra de Jacobina e parte su-sudoeste da área (figura 1.4) e constitui-se as serras e serrotes a ela adjacentes (figura 1.4). de rochas de idades arqueanas a eoproterozóicas Configura um planalto residual que se estende con- representadas predominantemente por ortognais- tinuamente de Mundo Novo para norte, alcançando ses do Complexo Mairi, paragnaisses do Complexo

40º30’ 40º00’ 39º30’ 39º00’ 11º00’ 11º00’

CAÉM

SANTA LUZ Açude Poço Grande

CAPIM GROSSO

R GAVIÃO io 11º30’ VÁRZEA Rio Jac 11º30’ DO POÇO Jacuíbe uíbe CONCEIÇÃO DO COITÉ

SERRINHA

MAIRI RIACHÃO DO JACUÍPE

PINTADAS MUNDO NOVO

BAIXA TANQUINHO GRANDE 12º00’ 12º00’ 40º30’ 40º00’ 39º30’ 39º00’ 0 10 20 30km

UNIDADES GEOMORFOLÓGICAS

Tabuleiros Interioranos Pediplano Sertanejo Patamar Colinoso Marginal

Serra de Jacobina Cidade Inselberg

Rio

Figura 1.4 – Esboço geomorfológico (fonte: Nou et al., 1983, modificado).

–6– SC.24-Y-D (Serrinha)

Saúde e granitóides intrusivos. Morfologicamente co. Sobre esses depósitos ocorrem depressões fe- caracteriza-se por apresentar relevo “dissecado chadas circulares ou ovaladas, algumas formando em formas colinosas alongadas com perfis conve- lagoas que têm sua origem relacionada ao escoa- xos e côncavo-convexos, com declives altimétricos mento superficial. O relevo é caracterizado por que variam entre 60m e 100m e de declividade em apresentar formas tabulares e planos inclinados. torno de 30m. A drenagem é homogênea com enta- A unidade Pediplano Sertanejo, que ocupa a maior lhes que variam entre 28m e 60m, apresentando va- parte da folha, com cerca de 70% da área (figura les de fundos chatos e colmatados” (Nou et al., 1.4), está constituída por rochas ígneas e metamór- 1983). As altitudes da unidade variam entre 600m a ficas de graus metamórficos variando de granulito 400m e decrescem de oeste para leste (figura 1.4). a xisto-verde, de idades arqueana e proterozóica A unidade Tabuleiros Interioranos situa-se na fai- inferior. Apresenta relevo arrasado com formas sua- xa centro-oeste, ocupando cerca de 20% da área vemente onduladas, aplanadas e rampeadas, de da folha (figura 1.4). Apresenta cotas que oscilam altitudes variando de 400m a 240m, com elevações entre 370m e 500m, e corresponde, geralmente, a residuais que marcam desníveis de até 300m, evi- sedimentos arenosos inconsolidados cenozóicos. denciando os intensos processos de desnudação Estes depósitos apresentam colorações amare- e aplainamento aos quais foi submetida a região. lo-esbranquiçada, alaranjada e creme, espessura Localmente o relevo é bastante movimentado, gra- máxima de 30m e um nível descontínuo de conglo- ças à presença de inúmeros pontões e inselbergs merado basal, constituído de seixos quartzosos estruturados por ortognaisses granulíticos e grani- bem rolados e heterométricos, sobrepondo-se dis- tóides, e relevos residuais em forma de cristas, cordantemente ao substrato arqueano-proterozói- onde afloram rochas calcissilicáticas e quartzíticas.

–7– SC.24-Y-D (Serrinha)

2

GEOLOGIA

2.1 Contexto Geológico Regional 1979). Dessa latitude para norte a faixa granulítica se bifurca em dois ramos: o oriental, que desapare- O Cráton do São Francisco é uma entidade geo- ce sob as coberturas da Faixa de Dobramentos tectônica sinbrasiliana, conforme definido por Almei- Sergipana, e o ocidental, que se projeta até o rio da (1977), onde se distinguem, além das coberturas São Francisco, limite norte do Estado da Bahia, meso-cenozóicas não-dobradas, três grandes con- com a designação de Cinturão Móvel Salvador- Cu- juntos de rochas pré-cambrianas: os supergrupos raçá (Santos & Souza, 1983). São Francisco e Espinhaço, que representam co- Os terrenos de alto grau metamórfico ocorrem berturas plataformais dobradas do Proterozóico Su- ainda em outras áreas mais restritas, como nas re- perior e do Proterozóico Médio, respectivamente, e giões de e , ambas no cen- a Associação Pré-Espinhaço, que identifica o emba- tro-oeste do Estado da Bahia. samento arqueano-eoproterozóico. Por terrenos granito-greenstone entende-se as A área compreendida pela Folha Serrinha está associações de rochas granito-gnáissico-migmatí- geologicamente inserida nesse embasamento (fi- ticas com seqüências metavulcano-sedimentares, gura 2.1), no qual pode-se individualizar os terre- universalmente conhecidas como greenstone nos de alto grau metamórfico, os terrenos granito- belts, cuja faciologia metamórfica varia de xis- greenstone e as bacias intracratônicas. to-verde a anfibolito, ou mesmo granulito. Tais as- Os terrenos de alto grau metamórfico abrangem sociações afloram por grandes extensões na parte ortognaisses de composição tonalito-granítica com baiana do Cráton do São Francisco, e são constitu- freqüentes associações básico-ultrabásicas e me- intes principais dos chamados crátons de Serrinha, tassedimentares. Apresentam sua principal área Guanambi e (Mascarenhas et al., 1984) de ocorrência, no Cráton do São Francisco, em delineados após os trabalhos de gravimetria reali- uma faixa contínua que atravessa longitudinalmen- zados por Gomes e Motta (1980). te a porção leste do território baiano, desde seu ex- O único exemplo comprovado de greenstone tremo-sul até, aproximadamente, o paralelo da ci- belt no Estado da Bahia é o do rio Itapicuru (Kishi- dade de Salvador, conformando os denominados da, 1979). No âmbito dos terrenos granito-greensto- Bloco de Jequié (Pedreira et al., 1976) e Cinturão ne ocorrem várias outras assembléias de rochas Móvel Costeiro Atlântico (Mascarenhas et al., supracrustais, mostrando marcantes característi-

–9– Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil

44° 40° 42°

II 46° COBERTURAS MESO-CENOZÓICAS 10° 10° SUPERGRUPO SÃO FRANCISCO

I SUPERGRUPO ESPINHAÇO

ASSOCIAÇÃO PRÉ-ESPINHAÇO 12° 12°

FOLHA SERRINHA

14° 14° LIMITES DO CRÁTON DO SÃO FRANCISCO

III 44° 46° I – FAIXA RIO PRETO 16° 16° 0 100 200km 42° II – FAIXA SERGIPANA

III – FAIXA ARAÇUAÍ

18° 18°

40°

Figura 2.1 – Esboço geológico do Estado da Bahia (modificado de Mascarenhas, 1979). cas daquele tipo de estrutura, muito embora alguns 2,7Ga, com registros importantes nos intervalos elementos que comprovem essa identidade este- 2,4Ga a 2,3Ga e 2,1Ga a 1,9Ga. jam ausentes. Os principais exemplos são os com- Os principais modelos evolutivos para esse trato plexos Rio Capim, Brumado, Itapicuru, -Licí- da crosta terrestre foram concebidos com base na nio de Almeida, , Barreiro, Salitre e Conten- tectônica de placas, e remontam a 1975, quando das- (Unidade Inferior). Seixas et al. identificaram três blocos cratônicos Sobre alguns desses complexos foram deposita- consolidados antes de 2,7Ga, e uma faixa móvel das seqüências clástico-químicas, com especifica- conformada entre 2,7Ga e 2,0Ga e granulitizada no ções de evolução litoestrutural em bacias intracra- Ciclo Transamazônico, além de admitirem como es- tônicas, tais como os grupos Colomi, Serra das truturas tipo greenstone belt a Seqüência do Rio Ita- Éguas, Jacobina e a Unidade Superior do Comple- picuru e o Grupo Jacobina. Em seguida Santos & xo Contendas-Mirante. Dalton de Souza (1983) propuseram uma comparti- Na área abrangida pela Folha Serrinha e adjacências mentação tectônica e uma evolução cronogeológi- as determinações geocronológicas existentes para os ca similar, mas consideraram a faixa móvel de idade terrenos granito-gnáissico-migmatítico-granulíticos arqueana e o Grupo Jacobina característico de uma (Cordani, 1978; Neves et al., 1980; Mascarenhas et al., bacia intracratônica. Mais recentemente, o Projeto 1980-1985; Gava et al., 1983; Jardim de Sá & Kawashi- Gavião-Serrinha (Melo, 1991; Loureiro, 1991 ; Perei- ta, 1986; e Melo, org., 1991) e para a seqüência do ra, 1992; e Sampaio, 1992, orgs.) caracterizou a evo- greenstone belt do rio Itapicuru (Neves et al. , 1980; lução da faixa móvel a partir de uma possível crosta Gaal & Silva, 1987; e Davison et al., 1988), indicam que oceânica, constituída em conseqüência da individu- o embasamento cratônico nessa região teve seu pri- alização e separação de dois blocos siálicos anti- meiro estágio de evolução geotectônica entre 3,0Ga e gos, no Arqueano Superior, com posterior colisão

–10– SC.24-Y-D (Serrinha)

oblíqua e soldagem dos blocos, e estruturação final 2.2.2.1 Complexo Mairi (Unidade 14) em flor positiva, durante o Proterozóico Inferior. No Domínio I, os gnaisses migmatíticos do Com- plexo Mairi (Loureiro, org., 1991) afloram desconti- 2.2 Estratigrafia nuamente, configurando corpos de formas ligeira- mente amendoadas e de dimensões variáveis em 2.2.1 Introdução meio às rochas supracrustais do Complexo Saúde, conseqüência do imbricamento tectônico verifica- Ao longo dos anos, várias tentativas foram feitas do na área. para interpretar a evolução dos terrenos polimeta- Tendo em vista que as melhores exposições mórficos pré-cambrianos que ocorrem no âmbito dessa unidade estão no Domínio II, e para evitar re- da Folha Serrinha. A proposta de organização es- petições desnecessárias e cansativas ao leitor, as tratigráfica contida neste trabalho está fundamen- características geológicas dos litótipos do Comple- tada tanto na análise dos dados relativos às pesqui- xo Mairi encontram-se descritas no item 2.2.3.1. sas anteriormente executadas, sejam referentes a levantamentos básicos, prospecção mineral ou te- 2.2.2.2 Complexo Saúde (Unidades9a13) ses universitárias, quanto nas observações obtidas nos trabalhos de campo realizados. A presença de um cinturão de rochas supracrus- Na área em questão afloram os mais diversos ti- tais associadas a gnaisses migmatíticos balizando a pos de rochas, plutônicas, vulcânicas e sedimenta- parte leste da serra de Jacobina tem sido um tema res, de baixo e alto grau metamórfico, que repre- controverso. Leo et al. (1964) consideraram essas li- sentam diferentes níveis crustais, refletindo uma in- tologias produto de granitização de uma seqüência trincada evolução tectônica, protagonizada nos sedimentar, relacionando-as ao Grupo Jacobina. tempos arqueano-eoproterozóicos. Ainda na mesma linha, Griffon (1967) designou-as Na figura 2.2 aparecem os grandes grupamen- Jacobina Inferior, enquanto Jordan (1972) definiu o tos litológicos identificados, denominados comple- conjunto como flanco leste do que denominou Sin- xos Mairi, Santa Luz, Saúde, Itapicuru, Ipirá e Caraí- clinório de Jacobina, cujo flanco oeste seria a pró- ba, Suíte São José do Jacuípe, Greenstone Belt do pria serra de Jacobina. Já para Mascarenhas (1976) Rio Itapicuru e Grupo Jacobina, além das diversas e Sims (1977) essa associação representaria o em- gerações de rochas intrusivas e das formações su- basamento do Grupo Jacobina. Figueiredo (1981) perficiais cenozóicas. Essas unidades foram orga- utilizou para ela a denominação de “Cinturão Gnáis- nizadas em quatro domínios tectono-estruturais (I, sico de ”, admitindo que o mesmo II, III e IV) caracterizados por patrimônio litológico, poderia representar as partes superiores do Grupo metamorfismo, deformação e história evolutiva pró- Jacobina, submetidas a processos de gnaissifica- prios e limitados, quase sempre, por importantes ção e migmatização. zonas de cisalhamento. Couto et al. (1978) propuseram, pela primeira Tendo em vista suas peculiaridades litoestrutu- vez, o termo Complexo Saúde para caracterizar rais, esses domínios serão descritos a seguir, sepa- “uma associação litológica composta, principal- radamente, e no capítulo seguinte, Tectônica, se- mente, de biotita gnaisses, granada leptitos, meta- rão discutidas as relações entre eles durante a evo- conglomerados, quartzo-sericita xistos”, ocorren- lução geológica da área. do em uma faixa entre as cidades de Senhor do Bonfim e Caém, bordejando a parte oriental da ser- ra de Jacobina; essa faixa estaria limitada, a oeste, 2.2.2 Domínio I pela falha de Pindobaçu e, a leste, pelo Complexo Metamórfico-Migmatítico. Neste último, os autores Este domínio ocorre em uma faixa de direção incluíram um conjunto de migmatitos, gnaisses, meridiana, na porção ocidental da Folha Serrinha. quartzitos, rochas calcissilicáticas, formações ferrí- Está separado do Domínio II por zona de cisalha- feras, xistos e metabasitos. mento transpressional, em parte encoberta por se- Seixas et al. (1980), durante a realização do Pro- dimentos detríticos cenozóicos (figura 2.3). jeto Mundo Novo (Convênio DNPM-CPRM), identifi- Compreende litologias pertencentes aos com- caram o Complexo Saúde, classificando-o em três plexos Mairi, Saúde e Itapicuru e Grupo Jacobina, unidades: uma gnáissica, uma kinzigítica e uma ter- além de rochas plutônicas intrusivas. ceira, calcissilicática.

–11– Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil

40º30’ 39º00’ 11º00’ 11º00’

II

IV

I

II

III

12º00’ 12º00’ 40º30’ 0 10 20km 39º00’

12345678910111213

1- COBERTURAS SUPERFICIAIS CENOZÓICAS. DOMÍNIO I: 2- GRUPO JACOBINA; 3- COMPLEXO ITAPICURU; 4- COMPLEXO SAÚDE; 5- COMPLEXO MAIRI. DOMÍNIO II: 6- COMPLEXO MAIRÍ. DOMÍNIO III: 7- COMPLEXO I II III IV CARAÍBA; 8- COMPLEXO IPIRÁ; 9- SUÍTE SÃO JOSÉ DO JACUÍPE. DOMÍNIO IV: 10- COMPLEXO SANTA LUZ 11-GREENSTONE BELT DO RIO ITAPICURU; 12- DOMOS GRANITO-GNÁISSICOS; 13- ROCHAS PLUTÔNICAS INTRUSIVAS; 14- DOMÍNIOS TECTONO-ESTRUTURAIS. Figura 2.2 – Tectono-estratigrafia da Folha Serrinha.

40º30’ 39º00’ 11º00’ 11º00’

S S

II

IV S S S

I S III

II

12º00’ 12º00’ 39º00’ 40º30’ 0 10 20km

S I II III IV 1 2 34 5678 9101112131415

1-FORMAÇÕES SUPERFICIAIS CENOZÓICAS. 2- DOMÍNIOS TECTONO-ESTRUTURAIS. GRUPO JACOBINA: 3- Formação Rio do Ouro; 4- Formação Serra do Córrego; 5- serpentinitos. COMPLEXO ITAPICURU: 6- indiviso; 7- quartzitos. COMPLEXO SAÚDE: 8- indiviso; 9- quartzitos; 10- quartzitos/rochas calcissilicáticas; 11- anfibolitos; 12- formações ferríferas. 13- COMPLE- XO MAIRI. ROCHAS INTRUSIVAS DO PROTEROZÓICO INFERIOR: 14- monzogranitos a duas micas; 15- monzogranitos e sienogranitos. Figura 2.3 – Distribuição geográfica e relações de contato das unidades do Domínio I. –12– SC.24-Y-D (Serrinha)

Nas pesquisas executadas na Folha Mundo sos de quartzito e de rocha calcissilicática rica em Novo, Loureiro, org. (1991) utilizou a nomenclatura epidoto e/ou diopsídio. Tal alternância de bandas Complexo Ipirá para designar um pacote de rochas de diferentes composições demarca, sem dúvida, supracrustais, as quais conformam extensos blo- uma estrutura primária (S0), ainda que se encontre cos alóctones cavalgados sobre os gnaisses mig- transposta por deformação(ções) posterior(es). Já matíticos do Complexo Mairi. Essas rochas supra- os termos enriquecidos em biotita mostram uma crustais compreendem, sobretudo, gnaisses alu- forte xistosidade mineral, sem evidências do aca- minosos, rochas calcissilicáticas, formações ferrí- mamento original. Independente da maior ou me- feras, metabasitos e metaultrabasitos. nor quantidade desse mineral, os gnaisses alumi- No presente trabalho, em decorrência dos estu- nosos apresentam, localmente, abundantes nódu- dos de integração realizados, propõe-se a redefini- los com formas elipsoidais, com o eixo maior me- ção do Complexo Saúde. Por esta proposição, a re- dindo em média 3cm, compostos essencialmente ferida unidade passa a englobar, em parte ou no to- de quartzo, K-feldspato e sillimanita, referidos em tal, litologias antes atribuídas aos complexos Meta- trabalhos anteriores como kieselgallen (cristas de mórfico-Migmatítico e Ipirá, compreendendo, as- galo). Sua origem parece estar relacionada a se- sim, uma associação metavulcano-sedimentar gregações mineralógicas sinmetamorfismo, onde com predominância de gnaisses aluminosos, as biotitas ocupariam a periferia dos núcleos de quartzitos e rochas calcissilicáticas, além de biotita concentração mineral e, sendo mais facilmente in- gnaisses, metabasitos, metaultrabasitos, forma- temperizadas, isiolariam os núcleos quartzo-feldspá- ções ferríferas e xistos micáceos e aluminosos, me- tico-sillimaníticos. tamorfizada na fácies anfibolito, com atuação mar- Os gnaisses aluminosos exibem uma foliação de cante de processos de migmatização e granitiza- plano-axial, definida por bandamento gnáissico ou ção. Tendo em vista a escala de apresentação das por xistosidade mineral, paralelizada, quase sem- cartas Geológica e Metalogenética-Previsional pre, à superfície S0; ambas as superfícies foram do- adotada no presente trabalho (1:250.000), essas li- bradas por, pelo menos, um evento deformacional, tologias foram cartografadas quase sempre de ma- produzindo padrões de interferência tipos bume- neira indivisa, exceção feita aos níveis mais pos- rangue e coaxial. santes de quartzitos, rochas calcissilicáticas e for- Além do acamamento primário (S0), os altos teo- mações ferríferas. Como mostra a figura 2.3, o res de quartzo (alcançam até 75% em algumas Complexo Saúde aflora em uma faixa que atraves- bandas mais félsicas), a presença de aluminossili- sa longitudinalmente a parte ocidental da Folha catos e de níveis interacamadados de quartzito e Serrinha, projetando-se, para norte e sul, além de de rocha calcissilicática, e a total ausência de inclu- seus limites. Está em contato com os complexos sões atestam a natureza sedimentar dos protólitos Itapicuru e Mairi, na maioria dos casos através de dessas rochas. zonas de cisalhamento transpressional. Os quartzitos e as rochas calcissilicáticas aflo- Dentre os tipos litológicos que o compõem, os ram de maneira generalizada, constituindo níveis gnaisses aluminosos são os predominantes, aflo- decimétricos intercalados nos gnaisses alumino- rando sobretudo na metade sul da área de ocorrên- sos ou configurando corpos com quilômetros de cia do Complexo Saúde. Trata-se de rochas cin- extensão, como ocorre na metade norte da área zentas, nos mais variados matizes, de granulação abrangida pelo Complexo Saúde. Ali, podem ser média a fina, exibindo estruturas migmatíticas ban- observadas duas faixas paralelizadas dessas ro- dadas, com geração local de massas graníticas. chas supracrustais, separadas pelo maciço graníti- Apresentam uma assembléia mineral – quartzo, co de Cachoeira Grande; a ocidental compreende K-feldspato, plagioclásio, biotita, sillimanita, grana- essencialmente quartzitos, enquanto na faixa orien- da e cordierita – indicativa de condições metamórfi- tal essas litologias ocorrem associadas a rochas cas da fácies anfibolito superior, ou transição desta calcissilicáticas. Na primeira, os quartzitos têm co- para a fácies granulito, com variações composicio- loração clara, branca, creme, esverdeada ou acin- nais locais relativas ao teor de biotita e à presença zentada, variando desde os termos mais puros, re- ou não de granada e/ou cordierita. Os tipos mais cristalizados, até outros com teores elevados de pobres em mica exibem notável ritmicidade de ca- sericita. Obviamente, nestes últimos os planos de madas composicionalmente distintas, umas enri- foliação podem ser melhor observados, com seus quecidas em quartzo, outras com predominância mergulhos em torno de 60 a 70° para leste. Já na fa- de aluminossilicatos, além de níveis pouco espes- ixa mais a leste, os quartzitos exibem tons brancos

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ou esverdeados e gradam lateralmente para, ou es- elementos terras-raras confirmam essa ortoderiva- tão interestratificados com, rochas calcissilicáti- ção, caracterizando esses anfibolitos como basal- cas, igualmente esverdeadas, contendo, invaria- tos de assoalho oceânico (MORB). De maneira velmente, diopsídio em sua composição, além de idêntica foram caracterizados alguns metaultrama- quartzo e K-feldspato. fitos que constituem outros corpos menores, não di- Em ambas as faixas, os quartzitos e rochas cal- ferenciados, situados mais a norte. cissilicáticas exibem planos de foliação nítidos Contornando toda a curvatura superior do anzol mergulhando quase sempre para leste, com valo- desenhado pelas rochas metabásicas, aparece res médios em torno de 65°. Nesses planos ocorre, uma camada de formações ferríferas compostas localmente, lineação de estiramento mineral incli- de quartzo e magnetita, que se dispõem em ban- nada de 40 a 60° para leste e sudeste, assim como das milimétricas, alternadas ritmicamente, com lineação de interseção e eixos de mullion com plun- predominância, ora de um, ora de outro mineral. Em ges suborizontais, em geral para sul. vários outros locais há registros da presença de for- Couto et al. (1978) descreveram os biotita gnais- mações ferríferas, quase sempre na forma de frag- ses do Complexo Saúde como rochas “finamente mentos e/ou blocos, associados a metabasitos, foliadas, com textura granolepidoblástica, granula- metaultrabasitos ou rochas calcissilicáticas. ção fina a média, apresentando coloração cinza- Com áreas de exposição mais restritas, o Com- claro”, e consideraram os arredores da cidade de plexo Saúde abrange ainda xistos a biotita e/ou se- Caém como o limite sul da área de ocorrência des- ricita, além de granada-cordierita xistos, onde a sa litologia. Nas investigações de campo desenvol- granada comparece com teores médios em torno vidas no presente trabalho, foi possível verificar de 15%. que os biotita gnaisses afloram até o paralelo da Associados às rochas supracrustais do Comple- vila de Tapiranga, situada a cerca de 40km ao sul xo Saúde ocorrem vários maciços granitóides intru- de Caém. sivos, uns claramente relacionados à evolução me- São rochas constituídas essencialmente de tamórfica do pacote vulcano-sedimentar, outros quartzo, microclina, plagioclásio e biotita, mostran- com idade e mecanismo de colocação ainda não do, não raro, estruturas migmatíticas. Apresentam bem entendidos. uma foliação muito bem definida pelo arranjo das No primeiro grupo encontram-se rochas plutôni- palhetas de mica, com mergulhos quase sempre cas de composição geralmente monzogranítica, de para leste, em ângulos de 60 a 70°. coloração rósea e cinzenta, constituídas por quart- A fina granulometria e a ausência de inclusões, zo, K-feldspato, plagioclásio, biotita e muscovita, assim como a associação com rochas supracrustais, além de sillimanita, granada e cordierita, onde os tais como gnaisses aluminosos e quartzitos, permi- dois últimos minerais nem sempre estão presentes. tem especular, para os biotita gnaisses, uma as- Com essas características ocorrem cinco maciços cendência vulcânica, de composição riodacítica a de rochas granitóides, sendo que o mais importan- dacítica. te deles, o maciço de Cachoeira Grande ocupa Embora raramente constituam corpos cartogra- uma superfície aproximada de 170km2 na porção fáveis na escala adotada, e tenham quase sempre centro-setentrional da área de ocorrência do Com- sua presença denunciada por fragmentos sobre plexo Saúde. Esse batólito compreende granitói- solos argilosos castanhos ou vermelhos, os meta- des a duas micas, quase sempre homófanos, mos- basitos e metaultrabasitos são componentes im- trando, localmente, provável foliação de fluxo, pou- portantes do Complexo Saúde. Compreendem co nítida, definida pela orientação de palhetas de uma plêiade de tipos petrográficos, desde serpen- biotita. Abrangem três tipos texturais distintos (gra- tinitos até rochas gabróicas, cujo significado não nulação grossa, média e fina), englobam xenólitos está devidamente aclarado. A leste-nordeste da ci- de gnaisses aluminosos e biotita gnaisses, e estão dade de Mundo Novo, os metabasitos configuram cortados por vênulas aplíticas ricas em sillimanita, uma faixa em forma aproximada de anzol mostran- e por veios pegmatóides também com sillimanita, do concavidade para sul. Nessa faixa, predominam além de turmalina. amplamente os termos anfibolíticos, cuja paragê- A presença de granada, cordierita e sillimanita nese mineral (plagioclásio, hornblenda, quartzo, ti- evidencia um caráter peraluminoso para esses gra- tanita, epidoto) indica atuação de metamorfismo re- nitóides, o qual, aliado às suas relações intrínsecas gional na fácies anfibolito sobre protólitos ortoderi- com o pacote supracrustal, indica uma evolução a vados. A geoquímica de óxidos, elementos-traço e partir da fusão crustal de uma seqüência semipelíti-

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ca. Dessa forma, eles podem ser caracterizados dade estrutural existente entre estas formações. No como granitos tipo S, segundo os critérios estabe- presente trabalho, o Complexo Itapicuru é redefini- lecidos por Chappel & White (1974). do, com a inclusão, além das citadas formações, No extremo-oeste da área aflora o maciço de das unidades Mundo Novo e Itapura, de Loureiro, Areia Branca, medindo cerca de 40km2 e limitado, org. (1991). por zonas de cisalhamento compressional, com os Esse complexo compõe um cinturão de rochas complexos Saúde e Itapicuru. É constituído de bio- vulcano-sedimentares metamorfizadas em baixo e tita monzogranitos a biotita sienogranitos com tex- médio grau, de idade presumivelmente arqueana, tura porfiroclástica, onde os fenoclastos de alongado na direção meridiana e ocupando quase K-feldspato têm tamanhos variáveis de 2mm a toda a borda ocidental da folha, como mostra a fi- 6mm, podendo alcançar até 15mm. Apresentam gura 2.3, onde também aparecem suas relações de uma intensa foliação milonítica, mergulhando para contato com as unidades adjacentes. leste na porção ocidental do maciço, e para sul em O complexo é composto de tipos litológicos muito sua região central. A análise de alguns critérios ci- variados, tais como quartzitos, metacherts, filitos, nemáticos (assimetria de fenoclastos e relação de metassiltitos, xistos, formações ferríferas, metacon- planos S-C) indica que o transporte tectônico prefe- glomerados, metarritmitos, metabasitos e metavul- rencial foi de SE para NW. É comum, também, a cânicas intermediárias dos quais, em conseqüência presença de enclaves de rochas supracrustais, da escala de trabalho, somente os quartzitos foram quartzitos e sericita-quartzo xistos principalmente, diferenciados na Carta Geológica, ficando as demais aprisionados em meio à massa granítica, sempre li- litologias com representação indiferenciada. mitados por zonas de cisalhamento. Geoquimica- Os quartzitos são brancos, cinzentos, averme- mente, os augen gnaisses Areia Branca podem ser lhados e localmente verdes, possuem granulação classificados como fracamente peraluminosos, de fina a média, são puros a micáceos, e exibem folia- tendência subalcalina a alcalina, fortemente dife- ção conspícua, estruturas de marca de onda e es- renciados, e gerados, possivelmente, a partir de fu- tratos cruzados proeminentes. Algumas vezes con- são crustal de protólitos predominantemente íg- têm níveis de metaconglomerados e metacherts. neo-félsicos (Teixeira, in Loureiro, 1991). Normalmente, conformam corpos alongados na di- Na terminação sul da área de ocorrência do reção norte-sul, com relevo delineando cristas, e Complexo Saúde e relacionados a porções lenticu- mergulho de foliação predominante para leste. larizadas de gnaisses e migmatitos do Complexo Os filitos são muito freqüentes, ocorrendo em Mairi, afloram monzogranitos e sienogranitos, os quase toda a extensão do complexo, gradando lo- quais Loureiro, org. (1991) incluiu nos denomina- calmente para metassiltitos. Apresentam cores ver- dos granitóides tipo Baixa Grande. Essas rochas, melha e cinzenta, são constituídos de sericita, que conformam um maciço alongado na direção quartzo e clorita e, geralmente, estão decompos- meridiana, apresentam coloração cinza a rosada e tos, além de exibir foliação proeminente com mer- textura eqüigranular média a grossa relativamente gulhos fortes, quase sempre para leste. São co- bem preservada. Seu contato com os gnaisses e muns as concentrações supergênicas de ferro e/ou migmatitos supracitados parece ser transicional, manganês associadas aos filitos, que representam sendo comum a presença de xenólitos dessas ro- as encaixantes dos jazimentos manganíferos da chas englobados pelos granitóides. Suas caracte- área. rísticas geoquímicas, exceção feita à razão A/CNK, Os xistos apresentam ampla variedade compo- que indica serem essas rochas metaluminosas, são sicional de minerais aluminossilicatos. São fina- similares àquelas dos augen gnaisses Areia Bran- mente granulados, com as micas sempre predomi- ca, o que permite advogar idênticos protólitos e nando, em cores diversas. As variedades mais co- processo de formação. muns são: quartzo-sericita xisto, quartzo-bioti- ta-muscovita xisto, sericita-clorita xisto, quartzo-bio- 2.2.2.3 Complexo Itapicuru (Unidades7e8) tita-andaluzita (sillimanita) xisto e, menos comu- mente, quartzo-biotita-estaurolita xisto. Cianita xis- O Complexo Itapicuru foi originalmente definido to é raro, assim como turmalina xisto, este último por Couto et al. ( 1978), que nele englobaram as for- ocorrendo a oeste de Mundo Novo. mações Bananeiras e , de Leo et al. As formações ferríferas estão geralmente associa- (1964) e Serra do Meio e Água Branca, de Griffon das aos filitos e micaxistos e também aos metarrit- (1967), por reconhecerem o alto grau de complexi- mitos (sedimentos turbidíticos), estes últimos ocor-

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rendo com destaque a oeste de Mundo Novo, na em suas exposições. Os quartzitos possuem cores estrada para Piritiba. Nesse local, os metassedi- branca, verde e, às vezes, avermelhada, e são mentos rítmicos estão representados por material constituídos por quartzo de granulação média a síltico e argiloso, formação ferrífera e óxido de man- grosseira, recristalizado, com alguma mica nos li- ganês, alternados em níveis centimétricos. mites dos grãos. Já os metaconglomerados são Os metabasitos afloram esporadicamente, em bem classificados, lenticulares, de contatos irregu- exposições intemperizadas, sem relações de con- lares com os quartzitos, e de espessuras variadas. tato definidas com as rochas adjacentes. Em um Os seixos são de quartzo, apresentam tamanho, ar- desses afloramentos, situado a norte de Itapura, redondamento e empacotamento variados, com di- ocorre uma rocha gabróide, de granulação média a minuição de tamanho dos seixos à medida que se grosseira, anfibolitizada, com foliação tênue, tida sobe na coluna. A matriz é quartzítica, de granula- como intrusiva nas supracrustais. ção fina a média. As metavulcânicas intermediárias afloram princi- A Formação Serra do Córrego está relacionada palmente a oeste de Mundo Novo, nas estradas a sistemas de leques aluviais e de planícies alu- para Piritiba e Morro do Chapéu. São rochas de cor viais, com as paleocorrentes fluindo de leste para cinza-escuro a esverdeada, granulação média, às oeste. vezes porfiríticas, xistificadas, quase sempre cre- Sua importância econômica se deve aos jazi- nuladas; petrograficamente são constituídas por mentos auríferos, com urânio associado, relaciona- uma matriz fina de quartzo, plagioclásio (andesi- dos às lentes de metaconglomerados, um deles em na), bastita, mica branca, apatita e opacos, envol- explotação (Mina João Belo), situado na Folha Ja- vendo pórfiros de plagioclásio e agregados de cobina (SC.24-Y-C). quartzo sob forma de “olhos”, classificadas como A Formação Rio do Ouro é composta de orto- metadacito pórfiro e metadacito a biotita. quartzitos quase puros, de granulação fina a mé- dia, cores branca, cinza a esverdeada, recristaliza- 2.2.2.4 Grupo Jacobina (Unidades4e5) dos, endurecidos, e raramente friáveis. A estratificação e/ou foliação do pacote quartzíti- Neste trabalho, o Grupo Jacobina (Griffon, 1967) co mergulha para leste, com valores diferentes nas está definido segundo a concepção de Couto et al. bordas oriental e ocidental. Na borda ocidental os (1978), que o designam como uma seqüência eo- mergulhos são médios a forte e na porção oriental, proterozóica, puramente sedimentar, metamorfiza- onde a formação faz limites com o Complexo Itapi- da em baixo grau, onde predominam metassedi- curu através de zona de cisalhamento, os mergu- mentos clásticos médios a grosseiros, distribuídos lhos dos ortoquartzitos são bem fortes para leste. O nas formações Serra do Córrego (basal) e Rio do limite oeste da formação é apontado topo da cama- Ouro, de Leo et al. (1964). da metaconglomerática oriental da Formação Serra Essa seqüência supracrustal ocorre no extre- do Córrego, que está subjacente. mo-noroeste da área (figura 2.3), conformando re- Estruturas primárias de estratos normais, estra- levo montanhoso, constituído por serras de dire- tificação cruzada bidirecional tipo “espi- ção norte-sul, entalhado por vales longitudinais e nha-de-peixe” e marcas de onda normais e assi- transversais que correspondem, respectivamen- métricas, são freqüentes na base do pacote e di- te, a corpos de serpentinito e/ou andaluzita-ciani- minuem em direção ao topo. Os elementos estru- ta xistos e a diques de rochas básicas e interme- turais e sedimentares disponíveis indicam que a diárias. deposição da Formação Rio do Ouro se proces- O limite oriental do Grupo Jacobina, com o Com- sou em um ambiente marinho raso, dominado por plexo Itapicuru, está marcado por zona de cisalha- marés, com indicação de paleocorrentes oscilató- mento transpressional (“falha Maravilha”); estrutu- rias para norte, sul ou leste. ras idênticas assinalam, igualmente, os contatos Localmente observam-se veios de quartzo pou- entre as camadas quartzíticas e as fatias de ser- co espessos cortando as rochas quartzíticas, sen- pentinito que se Ihes intercalam. do que alguns deles contêm concentrações aurífe- A Formação Serra do Córrego, cuja maior área ras. Além disso, uma zona de brechação, relacio- de ocorrência encontra-se na Folha Jacobina nada a evento tectônico tardio que afetou os quart- (SC.24-Y-C), vizinha a oeste, é composta por quart- zitos, onde se processou deposição de sílica na for- zitos e metaconglomerados, com estruturas de es- ma de cristais de quartzo e ametista, encontra-se tratos cruzados e marcas de onda bem observadas em lavra no Vale do Coxo (ver Capítulo 4).

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2.2.2.5 Rochas Básico-Ultrabásicas Associadas Domínio I, geralmente através de zonas de cisalha- ao Grupo Jacobina / Complexo Itapicuru mento e falhas, e a leste está separado do Domínio (Unidades 6, 15, 16 e 17) III por meio de importantes zonas de cisalhamento. Está representado pelos litótipos arqueanos do Uma das principais características do Grupo Ja- Complexo Mairi, por rochas supracrustais kinzigíti- cobina e do Complexo Itapicuru é a marcante pre- cas migmatizadas e granitóides intrusivos do Prote- sença de rochas básico-ultrabásicas associadas rozóico Inferior, localmente sobrepostos por cober- às litologias dessas unidades. Essas rochas ocor- turas detríticas cenozóicas (figura 2.4). rem em vales bem entalhados no relevo montanho- so, uns paralelos à direção dos metassedimentos, 2.2.3.1 Complexo Mairi (Unidades 19 e 20) outros transversais a ela. Trata-se de um conjunto de tipos litológicos vari- As rochas gnáissicas que ocorrem a leste da ser- ando desde anfibolitos (metagabros) até piroxeni- ra de Jacobina, aí incluídas tanto as representantes tos e peridotitos já serpentinizados, todos de cor da infra-estrutura quanto as supracrustais, foram escura, verde a preta, finamente granulados, com referidas por diversos autores como gnaisses de foliação nem sempre nítida. (Kegel, 1963), Complexo Caraíba (Ne- Essas rochas básico-ultrabásicas foram inicial- ves, 1972) e Complexo Metamórfico-Migmatítico mente interpretadas por Leo et al. (1964) como intru- (Seixas et al.,1975). Mais recentemente, Loureiro, sões na forma de sills e diques, que teriam sido colo- org. (1991) utilizou o termo Complexo Mairi para de- cadas e metamorfizadas durante a principal fase oro- finir “uma associação bimodal, de idade suposta- gênica que afetou aquelas unidades. Posteriormente, mente arqueana, cuja parte félsica tem composi- Sims (1976) e Molinari (1983) admitiram a mesma ori- ção tonalito-trondhjemito-granodiorítica (TTG) e gem para aquelas rochas. Entretanto, Couto et al. cuja porção básica é diorito-gabróica”, acrescen- (1978) constataram que os corpos dispostos longitu- tando que “todo o conjunto está metamorfizado na dinalmente à estrutura das encaixantes são repre- fácies anfibolito alto, exibindo estruturas migmatíti- sentados quase sempre por peridotitos serpentiniza- cas das mais variadas”. dos, enquanto aqueles transversais ao trend prefe- Neste trabalho, o Complexo Mairi, que constitui o rencial abrangem rochas diabásio-gabróico-dioríti- segmento de crosta siálica antiga designado pelo cas em geral anfibolitizadas. Com base nas caracte- Domínio II, abrange, além dos gnaisses migmatíti- rísticas petrológicas de um e outro conjunto, os mes- cos, as rochas granitóides que foram classificadas mos autores propuseram que os corpos de rochas por Loureiro, org. ( 1991) como pré-tangenciais do básico-ultrabásicas com direção meridiana repre- tipo Várzea do Poço. sentam produtos vulcânicos de idade arqueana, que A distribuição geográfica da unidade, assim foram colocados justapostos aos metassedimentos como suas relações de contato com os demais gru- como intrusões frias (escamas tectônicas), ao longo pamentos litológicos que compõem o Domínio II es- de falhamentos regionais, durante a fase de dobra- tão na figura 2.4. mento isoclinal; enquanto que os gabros e dioritos es- Os gnaisses migmatíticos do Complexo Mairi, tariam preenchendo planos de falha/fratura relacio- que têm suas melhores exposições nas imedia- nados a evento tectônico tardio. ções da cidade homônima, exibem claramente os No presente trabalho, a proposta de Couto et al. elementos petrológicos característicos de tipos li- (1978) foi adotada em sua essência, consideran- tológicos originados por processos de fusão par- do-se as rochas peridotíticas/piroxeníticas como pro- cial: a fração paleossomático/mesossomática, váveis representantes de uma crosta oceânica ar- constituída por biotita-(hornblenda) gnaisses to- queana, e atrelando o processo de imbricamento tec- nalíticos, trondhjemíticos e granodioríticos e por tônico à evolução do cinturão de transcorrências que metagabro-dioritos anfibolitizados; o melanosso- designa o Domínio III. Para maior entendimento, con- ma, que é caracteristicamente biotítico, enquanto sultar o Capítulo 3 – Tectônica. a fase leucossomática compreende, no geral, monzogranitos. 2.2.3 Domínio II Geoquimicamente, os termos intermediários a ácidos (TTG) do Complexo Mairi são semeIhantes O domínio em referência compõe uma faixa que aos grey gneisses arqueanos e são interpretados se prolonga na direção norte-sul, na metade oci- como produtos de fusão parcial de uma crosta toleií- dental da Folha Serrinha. Limita-se a oeste com o tica quente, cujos restos são representados pelas

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40°30’ 39°00’ 11°00’ 11°00’ S S

IV S S S

X X X X X X I X X XX X X X X X X X XX S XXXXX X X X X X III X X X X XX II

+ + + + + + 0 10 20km + + 12°00’ + 12°00’ 40°30’ 39°00’

x x + + S I IV + II III x x + + 1 2 3 4 5 6

1 - FORMAÇÕES SUPERFICIAIS CENOZÓICAS . 2 - DOMÍNIOS TECT ONO-ESTRUTURAIS. 3 - gnaiss es kinzigíticos . COMPLEXO MAIRI ; 4 - gnaiss es migmatizados ; 5 - monzogranitos ; quartzos sienitos e granodioritos. ROCHAS INTRU- SIVAS DO PROTEROZÓICO INFERIOR . 6 - monzo granitos a sienogranitos .

Figura 2.4 – Distribuição geográfica e relações de contato das unidades do Domínio II. inclusões gabro-dioríticas que compõem a suíte bi- anatexia. Estes últimos ocorrem tanto na escala de modal (Teixeira, in: Loureiro, org., 1991). afloramento, a exemplo da pedreira situada nos ar- Estruturalmente, essas rochas apresentam-se redores da cidade de Mairi, como também configu- sobretudo bandadas, exibindo localmente evidên- rando corpos de dezenas de quilômetros quadra- cias de história deformacional complexa, como por dos, exemplo do maciço de Várzea do Poço. exemplo em exposições situadas nas rodovias Mai- No geral, esses granitóides variam composicio- ri-Capim Grosso e Baixa Grande-Mairi, onde ocor- nalmente de monzogranitos a quartzo sienitos com rem padrões de interferência tipos domo e bacia e poucos representantes granodioríticos. Nas zonas bumerangue, além de dobramentos incongruentes de contato, sempre difuso com os gnaisses migma- entre si e dobras intrafoliais. É digna de registro a títicos encaixantes, abundam os enclaves destas ro- faixa de milonitos/cataclasitos impressa nos gnais- chas (mesossomas), engolfados pela massa mon- ses migmatíticos pela atuação da zona de cisalha- zo-sienogranítica (leucossoma), desenvolvendo-se mento de Mairi de caráter dúctil-frágil, ao longo da entre essas duas fases uma salbanda máfica, biotíti- qual as litologias deformadas exibem sigmóides de ca (melanossoma), com espessura milimétrica. foliação, minidobras assimétricas e lineações de Segundo Teixeira (in: Loureiro, org., 1991), algu- forte rake, que demonstram o movimento compres- mas características químicas desses granitóides – sional transcorrente sinistral desse importante ele- teores de SiO2 sempre elevados, evolução muito ir- mento tectônico. regular das razões K/Rb e altos teores de K2O – per- É comum a ocorrência de produtos anatéticos di- mitem concluir que representam líquidos originados ferenciados, como atesta a presença conspícua de de fusão parcial de material crustal, de natureza íg- estruturas diatexíticas, além dos granitóides de neo-félsica, já que são geralmente metaluminosos.

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Sem dúvida, os gnaisses tonalito-trondhjemi- sam consubstanciar uma outra alternativa, admite- to-granodioríticos (TTG) representam essa fonte se, nesse trabalho, que os corpos de gnaisses kinzi- crustal que foi submetida a anatexia, a qual, segun- gíticos podem representar as referidas nappes. do Padilha (in: Loureiro, org., 1991), teve lugar por volta de 2,7Ga, com base em isócrona de aflora- 2.2.3.3 Rochas Intrusivas do Proterozóico Inferior mento onde foram utilizados valores geocronológi- (Unidade 21) cos Rb/Sr determinados por Neves et al. (1980). Essa mesma isócrona acusou, para os TTG, idade Essas rochas correspondem a um maciço carto- de formação em torno de 3,0Ga. grafado no quadrante sudeste do Domínio II, deno- minado de maciço de Baixa Grande, por apresen- 2.2.3.2 Gnaisses Kinzigíticos (Unidade 18) tar suas melhores exposições nas imediações da cidade homônima. Esse corpo intrusivo possui a Os gnaisses kinzigíticos, únicos representantes maior dimensão na direção meridiana e apresenta de rochas supracrustais do Domínio II, conformam parte de seus contornos ultrapassando o limite sul cinco corpos, cuja distribuição geográfica e rela- da Folha Serrinha (figura 2.4). ções espaciais com o Complexo Mairi e com as ro- Trata-se de granitóides tenuemente foliados, cin- chas granitóides intrusivas do Proterozóico Inferior, zentos a rosados, eqüigranulares médios a gros- são mostradas na figura 2.4. sos, com fácies pegmatóides tardias, variando Suas melhores exposições são observadas na composicionalmente de monzogranitos a sienogra- estrada BR-407, que liga as cidades de Baixa nitos, com ocorrências locais de termos sieníticos. Grande e Mairi, onde os gnaisses kinzigíticos exi- A assembléia mineralógica, constituída por bem suas principais características litológicas e fei- quartzo + K-feldspato (microclina) + plagioclásio ções texturais-estruturais. (An 25-35) + biotita, sugere condições de coloca- São rochas cinzentas, de granulação fina a mé- ção compatíveis com a fácies anfibolito. dia, raramente grossa, foliadas, com bandamento Com base nos estudos litogeoquímicos de ele- composicional e feições de migmatização leito a lei- mentos maiores, elementos-traço e terras-raras, os to. A paragênese mineral desses gnaisses (quartzo granitóides do maciço de Baixa Grande podem ser + K-feldspato + plagioclásio + biotita + cordierita + classificados como metaluminosos, subalcalinos sillimanita + granada), aponta para um protólito altamente diferenciados, com teores de SiO2, 70% grauváquico semipelítico, evidenciando uma con- gerados a partir da fusão crustal de protólitos prefe- dição metamórfica da fácies anfibolito superior ou rencialmente ígneo-félsicos pertencentes ao Com- transição desta para a fácles granulito. plexo Mairi (Teixeira, in: Loureiro, org., 1991). Os processos migmatizantes a que foram sub- Como não existem determinações geocronológi- metidas essas rochas são denunciados pela pre- cas, torna-se difícil determinar o período de coloca- sença das fases mesossomática, constituída pelos ção dessas rochas granitóides. Concretamente, gnaisses kinzigíticos e leucossomática, conforma- sabe-se que não apresentam xenólitos de gnaisses da por veios granitóides grosseiros, dispostos qua- kinzigíticos e que aqueles capturados referem-se ao se sempre em estruturas bandadas; além da fração Complexo Mairi que exibem elementos texturais (flu- melanossomática, que exibe granulação mais xo magmático) e assembléias minerais magmáticas grossa, em relação ao mesossoma, e fábrica lepi- bem preservadas, o que permite sugerir, para essas doblástica acentuada. rochas granitóides, uma idade eoproterozóica. Não são claras as relações de contato dos gnais- ses kinzigíticos com as litologias do Complexo Mairi 2.2.4 Domínio III e com as rochas granitóides intrusivas do Protero- zóico Inferior, tendo em vista a ausência de aflora- O Domínio III abrange a região central da Folha mentos que elucidem tais relações. Em 1991, Lou- Serrinha, estendendo-se, com direção geral apro- reiro, org. propôs que aquelas rochas supracrustais ximada norte-sul, para fora de seus limites geográ- configuram nappes transportadas tectonicamente ficos. Seus limites com os domínios ll e IV se fazem a partir do Cinturão Móvel Salvador-Curaçá (Domí- através de zonas de cisalhamento transpressional, nio III) sobre o Bloco de Mairi (Domínio II), durante a conforme ilustra a figura 2.5. fase final do evento transcorrente. Os elementos Seu patrimônio litológico compreende rochas estruturais indicativos dessa hipótese não foram metamórficas de alto grau, plutônicas e supracrus- comprovados, mas, na falta de evidências que pos- tais, que constituem a Suíte São José do Jacuípe e

–19– Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil

40°30’ 39°00’

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1 - FORMAÇÕES SUPERFICIAIS CENOZÓICAS. 2 - DOMÍNIOS TECTONO-ESTRUTURAIS. COMPLEXO CARAÍBA: 3 - ortognaisses granulíticos (TTG); 4 - ortognaisses granulíticos migmatizados. COMPLEXO IPIRÁ: 5 - associação de gnaisses aluminosos, gnaisses bandados, rochas calcissilicáticas, quartzitos; formações ferríferas; xistos grafitosos, metabasitos e metaultrabasitos; 6 - rochas calcissilicáticas e quartzitos com gnaisses bandados, metabasitos, formações ferríferas e gnaisses kinzigíticos associados. 7 - SUÍTE SÃO JOSÉ DO JACUÍPE. ROCHAS INTRUSIVAS DO PROTEROZÓICO INFERIOR: 8 - sienitos e granitos localmente porfiríticos; 9 - monzogranitos e sienogranitos com texturaaugen ; 10 - quartzo monzonitos e monzonitos com texturaaugen ; 11 - quartzo monzonitos, monzogranitos e sienogranitos.

Figura 2.5 – Distribuição geográfica e relações de contato das unidades do Domínio III. os complexos Caraíba e Ipirá, além de diversas ge- das folhas 30’ x 30’ Pintadas e Gavião, e na parte rações de rochas granitóides intrusivas. oriental da quadrícula 30’ x 30’ Mundo Novo, que recebeu a denominação Suíte São José do Jacuí- 2.2.4.1 Suíte São José do Jacuípe (Unidade 28) pe, em referência àquela sede municipal, próximo à qual estão suas melhores exposições. Seixas et al. (1975) fizeram as primeiras referên- Na figura 2.5, onde aparecem a distribuição geo- cias à ocorrência de rochas anfibolíticas a sudoes- gráfica e as relações de contato dessa unidade, te da localidade de São José do Jacuípe, incluin- pode-se constatar a configuração lenticularizada do-as no Complexo Metamórfico-Migmatítico. Em dos corpos máficos-ultramáficos ao longo da faixa 1980, Seixas et al. identificaram, na mesma região, centro-ocidental da área estudada. Em razão da in- outros corpos de anfibolito e alguns de serpentinito tensa ação intempérica, os afloramentos dessas li- e interpretaram-nos como produtos ígneos plutôni- tologias não são muito constantes, de forma que a cos, encaixados concordantemente nos gnaisses e observação dos solos, caracteristicamente verme- migmatitos do referido complexo, acrescentando lhos, argilosos, e dos fragmentos e blocos de ro- que a concordância dever-se-ia a um evento tectô- chas, foi fundamental na definição dos seus limites. nico posterior à colocação dos plutonitos. As pes- A Suíte São José do Jacuípe compreende uma quisas levadas a efeito pelo Projeto Gavião-Serri- associação de gabro-noritos, ferrogabros e perido- nho (Melo, 1991; Loureiro, 1991 e Sampaio, 1992, titos, além da ocorrência restrita de leucogabros, orgs.) propiciaram a identificação de um conjunto com ampla predominância dos primeiros. São bioti- de rochas máfico-ultramáficas, metamorfizadas na ta noritos e hornblenda noritos nos quais, hiperstê- fácies granulito, aflorando nas porções ocidentais nio, parcialmente substituído por biotita e/ou horn-

–20– SC.24-Y-D (Serrinha)

blenda, augita e plagioclásio (andesina) são os Tabela 2.1 principais constituintes, exibindo, quase sempre, Unidade Suíte São José do contatos retos, em arranjos tríplices, refletindo o Diques Básicos equilíbrio da paragênese nas condições de P eT da Litoestratigráfica Jacuípe fácies granulito. Os noritos afloram preferencial- Extensiva, constitui Corpos com pos- corpos cartografá- sança de 0,6 a 2m, 1. Ocorrência mente a leste da área de ocorrência da unidade, veis na escala do não individualiza- enquanto os terrenos ferrogábricos e peridotíticos trabalho dos em mapa. aparecem mais a ocidente, sugerindo um zonea- Gabro-noritos, fer- 2. Tipos Gabros, dioritos, rogabros, piroxeni- mento ultramáfico-máfico no sentido oeste-leste. petrográficos dacitos. Os metabasitos/metaultrabasitos apresentam fo- tos, serpentinitos. liação de plano-axial nítida e, localmente, nas mar- Fácies granulito Desde não meta- 3. Metamorfismo progressiva; xis- mórficos até fácies gens do rio Jacuípe, imediações da cidade de São to-verde retrógrada. granulito. José do Jacuípe, os gabro-noritos exibem estruturas Pelo menos duas de cumulatos (S0) paralelizadas àquela foliação, fases de deforma- No máximo uma ambas dobradas por evento posterior, e truncadas 4. Deformação ção; foliação de fase de deforma- plano-axial presen- ção. por rochas granitóides sindeformacionais. te. Quimicamente, as rochas da Suíte São José do Ja- Não-intrusivas, com Diques tardios, cor- cuípe pertencem à linhagem toleiítica (hiperstênio os complexo Caraí- 5. Relações tando todas as uni- ba e Ipirá, intrudida normativo), sendo que as características dos elemen- estratigráficas dades litoestratigrá- por granitóides sin- ficas. tos maiores e traço são bastante similares às dos tole- deformacionais. iítos de cadeias mesoceânicas atuais (MORB), en- Toleiítos (MORB), quanto que os elementos terras-raras mostram, igual- sem indícios de 6. Quimismo Tendência alcalina. mente, variação compatível com os teores dos basal- contaminação crus- tos modernos das cadeias oceânicas do tipo transicio- tal. nal ou T-MORB (Teixeira & Melo, 1992). A presença de uma suíte máfico-ultramáfica que José do Jacuípe, onde os metamafitos da suíte ho- mostra gradação dos termos peridotíticos a oeste, mônima aparecem em contato com gnaisses en- aos termos gábricos, a leste, os quais estão em con- derbíticos do Complexo Caraíba, estando o conjun- tato não-intrusivo com uma sequência vulcano-sedi- to dobrado e invadido por diques básicos clara- mentar (Complexo Ipirá), aliada às características mente tardios. geoquímicas dos mafitos/ultramafitos – linhagem to- leiítica e registros semelhantes aos de basaltos con- 2.2.4.2 Complexo Caraíba (Unidades 22 e 23) temporâneos de fundo oceânico (T-MORB) – permi- tem especular, embora dados adicionais sejam re- O termo Grupo Caraíba foi utilizado por Barbosa queridos, que a Suíte São José do Jacuípe repre- et al. (1964-1970) para definir uma associação de sente os restos de uma crosta oceânica de idade rochas migmatizadas e metamorfizadas em alto possivelmente arqueana-eoproterozóica. grau, aflorantes no vale do rio Curaçá, norte da Ba- É comum, na área abrangida pela Folha Serri- hia. Ainda nessa região, Ladeira & Brockes Jr. nha, a presença de diques básicos, de idades não (1969) e Delgado & Dalton de Souza (1975) execu- determinadas, intrudindo seqüências mais antigas. taram pesquisas geológicas nessa unidade, sendo Sobre esta questão, Gava et al. (1983) se referiram que os primeiros elevaram-na à categoria de super- à “região compreendida entre Aroeira, Mairi e São grupo. Diversos autores, entre eles Mascarenhas et José do Jacuípe, onde afloram rochas básicas sob al. (1971), Neves (1972), Nunes et al. (1973) e Inda a forma de diques de possança variada”. Talvez et al. (1976), identificaram o Grupo/Supergrupo Ca- pela referência geográfica, a ocorrência desses di- raíba em outros sítios do Cráton do São Francisco. ques básicos possa gerar confusões de interpreta- Figueiredo (1981), diante da dificuldade em reco- ção em relação à Suíte São José do Jacuípe, motivo nhecer formações em terrenos de alto grau, adotou pelo qual estão listadas na tabela 2.1, as caracterís- a terminologia Complexo Caraíba, propondo uma ticas de um e outro conjunto, buscando dirimir quais- origem supracrustal para o conjunto de gnaisses e quer dúvidas com respeito a esse tema. migmatitos félsico-intermediários. Figueiroa et al. Finalmente, para ilustrar definitivamente essa (1988) utilizaram a mesma nomenclatura para de- comparação, existem notáveis afloramentos no signar uma associação gnáissico-migmatítica, a sangradouro da barragem situada a oeste de São qual representaria a infra-estrutura arqueana da fo-

–21– Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil

lha 30’ x 30’ Petrolina. Mais recentemente, o Projeto pos petrográficos aparecem cristais de ortopiroxê- Gavião-Serrinha (Melo, 1991; Loureiro, 1991; Sam- nio transformados em talco e clorita. paio, 1992 e Pereira, 1992, orgs.) considerou o Além dos processos de migmatização, inerentes Complexo Caraíba como uma suíte bimodal, cuja à interface crosta inferior-crosta intermediária, os parte félsica tem composição geral tonali- ortognaisses granulíticos exibem evidências de to-trondhjemito-granodiorítica e cuja porção básica transformação e contaminação, conseqüências da apresenta composição diorito-gabróica, dividida injeção de plútons granitóides. Melo, org. (1991) nas unidades Conceição do Coité, na fácies anfibo- descreve “uma extensa faixa de terreno, que de- lito alto, e Riachão do Jacuípe, granulítica. marca toda a zona de contato entre os granitóides Os trabalhos de reavaliação ora relatados permi- intrusivos sin e tardi a pós-transcorrentes e os com- tiram concluir que os migmatitos da unidade Con- plexos Caraíba e Ipirá”, na qual “ocorre uma intrin- ceição do Coité são o prolongamento, a sul, do con- cada mistura de tipos litológicos, cujo aspecto ge- junto que Davison et al. (1988) chamaram de Com- ral lembra migmatitos”. Acrescenta ainda que “os plexo Gnássico Santa Luz, embasamento do Gre- tipos ortognáissicos do Complexo Caraíba encon- enstone Belt do Rio Itapicuru, e, como tal, constitu- tram-se injetados, venulados e engolfados por ma- inte da região cratonizada que conforma o bloco de terial granítico róseo, relacionados àquelas intru- Serrinha. Assim, neste documento, o termo Com- sões granitóides”. A essa mistura de materiais ro- plexo Caraíba define tão somente os ortognaisses chosos foi dada a denominação de Complexo Ara- granulíticos até então abrangidos pela Unidade Ria- ras (Melo, 1991 e Sampaio, 1992, orgs.). Neste tra- chão do Jacuípe. balho, essa faixa é considerada como representan- Como mostra a figura 2.5, eles compõem a uni- te do Complexo Caraíba, identificando não mais dade de maior superfície aflorante no Domínio III, que uma franja de reação nos ortognaisses granulí- onde suas áreas de ocorrência exibem um padrão ticos, quando da intrusão dos corpos granitóides. lenticularizado, constituindo megalentes que se al- As rochas do Complexo Caraíba exibem pronun- ternam com outras formadas por rochas supracrus- ciada foliação, definida pela recristalização dos mi- tais e granitóides intrusivos. nerais da fácies granulito, mostrando ângulos de Trata-se de ortognaisses de cor cinza-esverdea- mergulho acentuados, em torno de 75°; lineação do, quando frescos, a amarelo-pardacento, em al- de estiramento mineral com plunges suaves, em teração, classificados petrograficamente como hi- geral para sul, pode ser observada com alguma fre- perstênio gnaisses tonalíticos (predominantes), hi- qüência. Localmente, ocorrem padrões de interfe- perstênio gnaisses trondhjemíticos, granodioríticos rência em bumerangue, resultantes da interação e quartzo-dioríticos, até hiperstênio gnaisses graní- de uma segunda fase deformacional. ticos, de ocorrência mais restrita. Apresentam pa- A partir do diagrama isocrônico de quatro pon- ragêneses minerais indicativas de reequilíbrio na tos, obtido por meio de análises radiométricas fácies granulito – hiperstênio ± clinopiroxênio ± Rb/Sr de ortognaisses granulíticos, Pereira, hornblenda (oliva) ± biotita (titanífera) ± plagioclá- org.(1992) obteve uma idade de 2.350Ma, conside- sio (antipertita) ± quartzo – onde o hiperstênio exibe rando-a como a possível época do metamorfismo feições de equilíbrio com a hornblenda e a biotita, de alto grau que os afetou. sugerindo uma reação do tipo: hornblenda + biotita “Os ortognaisses félsicos granulitizados têm com- + quartzo = hiperstênio + K-feldspato + plagioclá- posições químicas que variam de tonalitos a grano- sio + água, e que, segundo Winkler (1977), assinala dioritos, caracterizando-os dentro de uma linhagem passagem da fácies anfibolito alto para granulito calcialcalina pobre em K e rica em Al2O3. Os teores (hidrogranulito), intervalo no qual são comuns os de elementos maiores e traço são muito semelhan- processos de fusão parcial. Em conseqüência, os tes aos obtidos em grey gneisses de outras regiões ortognaisses mostram, com freqüência, estruturas cratônicas do globo, comumente chamados de suí- migmatíticas schlieren, nebulítica e schollen, onde te TTG” (Teixeira & Melo, 1990). As evidências geo- a fase leucossomática é representada por sieno- químicas, sobretudo o padrão de distribuição de 87 86 granitos e monzogranitos. Bons exemplos dessas elementos terras-raras e a razão inicial Sr /Sr (ver feições encontram-se no sangradouro da barra- Teixeira, in: Melo, org. 1991) sugerem que os gnais- gem de São José do Jacuípe e nas proximidades ses enderbíticos e associados do Complexo Caraí- da vila de Aparecida, locais em que os gnaisses en- ba tenham se originado a partir da fusão parcial de derbíticos estão permeados por material monzo- uma crosta oceânica (anfibolitizada) subduzida em granítico, e nas zonas de transição entre os dois ti- zona de gradiente geotérmico elevado. Esta crosta

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oceânica (Suíte São José do Jacuípe?) estaria repre- derados predominantes na unidade, estão separa- sentada hoje, pelas inclusões noríticas encontradas dos dos ortognaisses granulíticos do Complexo em meio aos ortognaisses. Caraíba por zona cisalhante de transpressão, e em contato aparentemente gradacional com os mig- 2.2.4.3 Complexo Ipirá (Unidades 24 a 27) matitos do Complexo Santa Luz, constituindo, in- clusive, outros corpos em meio a essas rochas. Por Grupo Ipirá foi a denominação utilizada por Sof- conseguinte, neste trabalho, as unidades Angico e ner (1973) para designar um conjunto de paragna- Umbuzeiro foram incluídas no Complexo Saúde isses, quartzitos, escarnitos, metabasitos e migma- (ver item 2.2.2.2), e a Unidade Juazeirinho passa a titos que afloram nas imediações da cidade homô- integrar o Complexo Santa Luz (item 2.2.5.1), o que nima, situada a sul, fora da área estudada. Esse restringe o Complexo lpirá às unidades Pintadas e mesmo conjunto foi definido por Tesch (1978) Serra do Camisão, aqui reunidas em virtude da difi- como Associação Ipirá. Seixas et al. (1975) reco- culdade de se reconhecer os limites entre elas por nheceram a presença dessas litologias, estenden- toda a área da Folha Serrinha. do para norte e para sul sua área de ocorrência, e O Complexo Ipirá representa, assim, uma asso- incluíram-nas nos complexos Granulítico e Meta- ciação de gnaisses aluminosos, rochas calcissili- mórfico-Migmatítico. Lima et al. (1981), em referên- cáticas, metacarbonatos, quartzitos, gnaisses ban- cia ao mesmo pacote supracrustal, e na impossibi- dados, formações ferríferas e gnaisses e xistos gra- lidade de individualizar formações, propuseram a fitosos, além de metabasitos e metaultrabasitos, nomenclatura Complexo Ipirá. Este termo foi adota- expostos, sobretudo, na região central do Domínio do durante os levantamentos geológicos básicos III, como mostra a figura 2.5. Esta figura também executados pelo Projeto Gavião-Serrinha (Melo, ilustra as formas amendoadas de suas faixas de 1991; Loureiro, 1991; Sampaio, 1992 e Pereira, afloramento, controladas por um feixe anastomosa- 1992, orgs. ) para identificar uma seqüência vulca- do de zonas de cisalhamento, e a afinidade espacial no-sedimentar metamorfizada nas fácies anfibolito que suas camadas mais ocidentais têm com os ga- alto e granulito, compreendendo cinco diferentes bro-noritos da Suíte São José do Jacuípe. Na meta- unidades: Pintadas, Serra do Camisão, Juazeiri- de sul da área de ocorrência da seqüêncla meta- nho, Angico e Umbuzeiro, sendo que as rochas su- vulcano-sedimentar, onde a ausência de cobertu- pracrustais aflorantes a oeste da zona de cisalha- ras cenozóicas permitiu melhor entendimento de mento de Mairi, abrangendo as unidades Angico e sua distribuição, uma hipotética seção transversal Umbuzeiro, e parte da Unidade Pintadas, repre- oeste-leste mostra, em primeiro lugar, a presença sentariam nappes transportadas tectonicamente de formações ferríferas e quartzitos (metacherts?), sobre os gnaisses migmatíticos do Complexo Mairi vindo em seguida a área de predominância de gna- (Domínio II). isses aluminosos, passando à faixa de ocorrência A reavaliação de dados realizada para o presen- majoritária de quartzitos e rochas calcissilicáticas. te trabalho; com apoio de seções geológicas estra- Esse zoneamento sugere, grosso modo, a transi- tégicas de campo, propiciou o aclaramento de al- ção, no mesmo sentido oeste-leste, de ambiente de guns pontos ainda obscuros, com respeito a essa fundo oceânico ao talude e plataforma continenta- divisão litoestratigráfica: 1 – as litologias das unida- is, ratificando o que indicam os litótipos da Suíte des Angico e Umbuzeiro mostram continuidade fí- São José do Jacuípe (ver item 2.2.4.1). sica para norte e sul, compondo o extenso cinturão Os gnaisses aluminosos são importantes consti- gnáissico que bordeja, a leste, a serra de Jacobina; tuintes do Complexo Ipirá e incluem dois tipos pe- 2 – em seus afloramentos não foram encontradas trográficos distintos: os gnaisses kinzigíticos e os evidências estruturais que comprovassem a pre- gnaisses granadíferos. Os gnaisses kinzigíticos sença das nappes; ao contrário, há uma perfeita mostram-se quase sempre migmatizados, exibindo harmonia tectônica no comportamento daquelas li- estruturas estromática, dobrada e schlieren, e sua tologias em relação às que lhes são adjacentes; 3 – assembléia mineral (plagioclásio + quartzo + os gnaisses kinzigíticos que afloram em meio aos K-feldspato + biotita ± ortopiroxênio ± granada ± sil- gnaisses migmatíticos do Complexo Mairi, anterior- limanita ± cordierita), que aponta para protólitos do mente referidos à Unidade Pintadas, conformam tipo grauvaqueano semipelítico, é compatível com corpos individualizados, fora do contexto definido a fácies metamórfica do granulito. Em uma única pelo cinturão supracrustal acima referido; 4 – os ocorrência, na região de Gavião, foi registrada a gnaisses bandados da Unidade Juazeirinho, consi- presença do mineral safirina, que aparece, junta-

–23– Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil

mente com sillimanita, no interior de cristais de cor- fletem, através do desenho das formas de relevo dierita. Nos gnaisses kinzigíticos migmatizados são que compõem, as deformações da seqüência su- comuns restólitos de composição norítica. Em pracrustal. Na região centro-sul da área, as mega- amostra de um desses restólitos foram realizadas lentes constituídas por esses tipos litológicos assi- análises de microssonda eletrônica pelo professor nalam o notável megapadrão de interferência, em Herbert Conceição, do Instituto de Geociências da laço, ali observado, além dos dobramentos en Universidade Federal da Bahia, que, utilizando os echelon atribuídos à ação do cisalhamento trans- pares opx-cpx, determinou valores de temperatura corrente que afetou o conjunto. da ordem de 818°C a 831°C, relativas ao metamor- Os gnaisses bandados afloram por toda a área fismo de alto grau. do Complexo Ipirá, mas apenas localmente, devido Subordinadas ao conjunto kinzigítico afloram ro- à pronunciada alteração, bons afloramentos dessa chas gnáissicas, quase brancas, compostas es- litologia foram observados. Sua característica mais sencialmente de K-feldspato, quartzo, plagioclásio importante é a alternância de bandas composicio- e granada, atém de pouca biotita. A presença de nalmente distintas, umas claras, de composição granada, em cristais isolados ou agregados, salpi- granítico-granodiorítica, outras em tons cinzentos, cando em tons avermelhados a massa quartzo- enriquecidas em minerais máficos como piroxênios, feldspática, constitui-se na principal feição diag- hornblenda e biotita. Essa feição rítmica, cujos con- nóstica dos gnaisses granadíferos, que represen- tatos podem ser acompanhados por dezenas de tam granitos S, segundo a definição de Chappel & metros, identifica, provavelmente, um acamada- White (1974). mento primário (S0), paralelo ao qual desenvolve- As rochas calcissilicáticas, outro importante gru- ram-se, sucessivamente, bandamento gnáissico e pamento litológico do Complexo Ipirá, ocorrem xistosidade mineral, que identificam duas fases de- constituindo corpos em que tanto podem ser as úni- formacionais distintas. cas componentes como estar associadas, princi- As formações ferríferas bandadas ocorrem, qua- palmente, a níveis de metacarbonatos e quartzitos. se sempre, na forma de fragmentos e blocos de ro- Em qualquer dos casos são rochas de cor ver- chas, sendo que, apenas na parte oeste da área de de-claro, às vezes acinzentadas, mediamente gra- afloramento do Complexo Ipirá, foram identificados nuladas, quase sempre com foliação pouco nítida, alguns corpos dessas rochas. Quartzo e óxido de exibindo composição mineralógica pouco variável: ferro (magnetita e hematita) são seus componentes diopsídio, plagioclásio, K-feldspato, quartzo e es- essenciais, organizados em bandas de segrega- capotita. São elas as encaixantes dos inúmeros ja- ção alternadas, podendo ocorrer também grünerita zimentos de apatita catalogados na área, a qual e ortopiroxênio. costuma ocorrer configurando veios irregulares, de Gnaisses e xistos grafitosos aparecem de manei- possanças variáveis, atravessando a rocha hospe- ra restrita, limitados a poucas exposições. Nos pri- deira. Teixeira (in: Melo, org., 1992), com base na meiros, a grafita está em níveis pouco espessos, geoquímica dos elementos maiores e dos elemen- descontínuos, concordantes aos planos de folia- tos-traço, concluiu que as rochas calcissilicáticas ção, enquanto que nos xistos o teor desse mineral podem ter sido originadas, por metamorfismo, de aumenta, podendo alcançar até 45% da rocha. sedimentos dolomíticos e pelíticos misturados em Ortoanfibolitos, metagabros, metaornblenditos, proporções variáveis. hornblenda granulitos e metaperidotitos são as va- Os quartzitos ocorrem conformando corpos indi- riedades petrográficas dos metabasitos e metaul- vidualizados na Carta Geológica, como também trabasitos que afloram no contexto do Complexo em camadas métricas, interbandadas com rochas Ipirá. A tais variedades composicionais correspon- calcissilicáticas. Neste caso, eles são esverdeados dem iguais organizações texturais e modos de e acinzentados e contêm baixos teores de minerais ocorrência, observando-se a presença desde me- máficos, como biotita e diopsídio; e na primeira situa- tabasitos finos a médios, interacamadados com ção apresentam-se quase brancos, recristalizados, gnaisses aluminosos, até termos de granulação variando a pardacentos quando os feldspatos es- média a grossa, eminentemente plutônicos. Aliada tão presentes em maior quantidade. No geral têm à variada gama de tipos litológicos, a ausência de granulação média a fina e apresentam-se nítida- bons afloramentos, dada a intensa alteração intem- mente foliados. périca, dificulta sobremaneira o entendimento do Por sua maior resistência aos processos intem- real significado dessas rochas no que tange a pro- péricos, os níveis quartzíticos/calcissilicáticos re- tólitos, relações estratigráficas e épocas de coloca-

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ção. O mais provável é que identifiquem diversas trográficos variando de granitos a granodioritos, probabilidades, constituindo tanto lavas basálticas que guardam estreitas relações de contato com o como diques/soleiras intrusivos, sem desprezar a pacote supracrustal do Complexo Ipirá. No geral, possibilidade de que representem, em parte, níveis são rochas de cor rósea a cinzenta, muito bem folia- da Suíte São José do Jacuípe interados tectonica- das, exibindo texturas eqüigranular média a porfirí- mente com as rochas supracrustais. tica, e, caracteristicamente, além de não conterem inclusões de rochas básicas, sua paragênese mi- 2.2.4.4 Rochas Intrusivas do Proterozóico Inferior neral (K-feldspato + biotita + granada) sugere que (Unidades 29 a 33) são produtos de fusão de protólitos sedimentares (Complexo Ipirá), podendo ser classificados como Às rochas metaígneas e metassedimentares que granitos S, de acordo com os parâmetros estabele- compõem os complexos Caraíba e Ipirá e a Suíte cidos por Chappel & White (1974). São José do Jacuípe estão relacionadas várias ge- As intrusões granitóides tarditangenciais ocor- rações de rochas granitóides intrusivas, as quais, rem em pequenos maciços, concentrados na por- com base em suas características petrotectônicas ção centro-sudeste da área estudada. No entanto, e período de colocação, em referência à evolução sua área de afloramento mais expressiva relacio- do cinturão de cisalhamento que identifica o Domí- na-se a uma faixa alongada na direção aproximada nio III, foram classificadas em sintangenciais, tardi- SSE-NNW, medindo cerca de 140km de extensão tangencjais, sin-transcorrentes e tardi a pós-trans- com largura média de 7,5km, encaixada nos ortog- correntes. Esta classificação é idêntica àquela ado- naisses granulíticos do Complexo Caraíba, e cujos tada pelos executores do Projeto Gavião - Serrinha limites estão representados por cisalhamentos (Melo, 1991; Loureiro, 1991; Sampaio, 1992 e Perei- transcorrentes sinistrais. Essa faixa, assim como os ra, 1992). corpos menores, é constituída predominantemente Os granitóides sintangenciais afloram na faixa de orto augen gnaisses monzoníticos a quartzo- de terreno compreendida, aproximadamente, entre monzoníticos metamorfizados na fácies granulito, e os meridianos das cidades de Mairi e Capela do cujos fenoclastos de K-feldspato, quando assimé- Alto Alegre, região centro-sul da Folha Serrinha, tricos, atestam a cinemática transcorrente sinistral. conformando corpos de grande extensão, condi- Além de K-feldspato, plagioclásio (mesopertita), zentes com o arranjo lenticularizado regional (figu- quartzo e ortopiroxênio, na maior parte em pseudo- ra 2.5), e abrangem dois grupamentos distintos. morfos, substituído por hornblenda e biotita, são os O primeiro grupo é constituído de quartzo monzo- minerais formadores desses granitóides. Em seus nitos, monzogranitos e sienogranitos claramente in- afloramentos, são comuns os enclaves máficos, trusivos nos complexos Caraíba e Ipirá, dos quais sempre estirados, concordantes à proeminente fo- aprisionou xenólitos, haja vista a presença de roof liação da encaixante, que engloba também inúme- pendants da seqüência metavulcano-sedimentar, e ros xenólitos de tipos representantes do Complexo na Suíte São José do Jacuípe, cujos gabro-noritos Caraíba. Localmente, os augen gnaisses tarditan- são truncados por apófises desses granitóides. genciais exibem estruturas de acamamento primá- Apresentam granulação média e textura eqüigranu- rio definidas pela alternância de faixas de largura lar com ocorrência local de fácies porfirítica; a pre- métrica, umas com fenoclastos de até 5cm de ta- sença de mesopertita e de pseudomorfos de ortopi- manho, outras com textura microporfiroclástica. A roxênio, quase sempre substituídos por biotita, ates- geoquímica de elementos maiores, elementos-tra- tam o metamorfismo granulítico a que foram subme- ço e terras-raras, caracteriza essas rochas como tidas essas rochas. Mostram-se nitidamente foliadas de linhagem subalcalina, caráter metaluminoso, si- e com intenso estiramento mineral, apresentando, milares às que, segundo a classificação de Chap- não raro, dobramentos normais, apertados; com ei- pel & White (1974), são consideradas granitos I (Te- xos de plunges suaves para sul. Quimicamente ixeira, in: Pereira, org., 1992). apresentam altos teores de SiO2 eK2O e coríndon Em sincronia ao movimento transcorrente que normativo, o que indica que essas rochas foram ori- afetou os conjuntos litológicos que compõem o Do- ginadas a partir de fusão de material crustal ígneo in- mínio lll, houve a intrusão de inúmeros plútons, dis- termediário a ácido (Complexo Caraíba) com algu- tribuídos ao longo de sua porção central, classifica- ma contribuição sedimentar (Complexo Ipirá). dos como granitóides sindeformação transcorren- O segundo grupo de granitóides sintangenciais, te. Petrograficamente são monzogranitos com sie- de ocorrência mais restrita, compreende tipos pe- nogranitos subordinados, com textura eminente-

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mente porfiroclástica, onde os fenoclastos de mi- 2.2.5 Domínio IV croclina apresentam tarnanho médio em torno de 3,5cm. Apresentam expressiva foliação, desenvol- Este domínio ocupa o quadrante nordeste da Fo- vida com maior intensidade nas zonas mais próxi- lha Serrinha, limitando-se a oeste e a sul com o Do- mas aos limites dos maciços, correspondentes, mínio III, através de zona de cisalhamento tangen- quase sempre, a lineamentos tectônicos importan- cial/transcorrente dextral, e a leste com a Bacia ju- tes, enquanto que em suas partes mais internas ob- ro-cretácica de Tucano, no extremo-oriental da serva-se uma deformação menos intensa. Aquelas área da folha. Configura um segmento de crosta in- superfícies planares estão paralelizadas ao aca- termediária de natureza granito-greenstone, cons- mamento primário dos granitóides, localmente defi- tituído por um embasamento gnáissico-granítico- nida pela alternância de bandas contendo feno- migmatítico arqueano referido como Complexo clastos e outras não, o que sugere que a colocação Santa Luz e pela seqüência supracrustal eoprote- do magma granítico foi condicionada por zonas de rozóica do Greenstone Belt do Rio Itapicuru, ambos concentração de deformação. A partir dos resuta- intrudidos por plútons granitóides do Proterozóico dos de análises geoquímicas dos elementos maio- Inferior (figura 2.6). res e elementos-traço, Teixeira (in: Melo, org., 1991) individualizou essas rochas como de linha- 2.2.5.1 Complexo Santa Luz (Unidades 42 a 46) gem calcialcalina com alto K, características de ambiente compressivo. O conjunto gnáissico-granítico-migmatítico que A observação da figura 2.5 permite constatar ocorre no Domínio IV, foi incluído por Seixas et al. que os granitóides cosiderados tardi a pós-tectôni- (1975) no Complexo Metamórfico-Migmatítico. Da- cos afloram na mesma região que seus precurso- vison et al. (1988) denominaram esse conjunto de res sintranscorrentes, conformando corpos expres- Complexo Gnáissico Santa Luz, considerando-o sivos, entre os quais se destaca o maciço batolítico como o embasamento siálico do Greenstone Belt de Pé de Serra, localizado na parte sul da área da do Rio Itapicuru. Tendo em vista que o contato entre Folha Serrinha. As rochas plutônicas intrusivas que as duas unidades não é observado diretamente, compõem esse grupo são, invariavelmente, sieni- essa interpretação está embasada em algumas tos, sienogranitos e monzogranitos de cor rósea, evidências indiretas, como por exemplo nas proxi- exibindo diversos tipos texturais, desde porfirítico midades da fazenda Rebolo, onde os metapelitos grosso até eqüigranular médio, englobando, em al- de seqüência supracrustal jazem cinqüenta metros guns locais, inclusões autolíticas de gabros e diori- acima dos gnaisses e não mostram metamorfismo tos de formas ovaladas, cuja direção de alonga- de contato; ainda nesse local, foi observada uma mento reflete o trend principal de fluxo. São co- forte discordância estrutural entre o bandamento muns as manifestações tardias relacionadas a gnáissico e a clivagem dos pelitos, sugerindo que a esse plutonismo, na forma de veios aplíticos e peg- deformação dos gnaisses pode ser mais velha. matíticos, destacando-se estes últimos por sua im- Além disso, Davison et al. (1988) ainda fizeram refe- portância metalogenética, relacionados que são às rência à ocorrência de um xenólito de gnaisse ban- mineralizações de apatita da área. dado, altamente deformado, aprisionado nas bor- Os granitóides tardi a pós-tectônicos não mos- das do Domo de Ambrósio, que foi datado pelo mé- tram quaisquer evidências de eventos deformacio- todo U/Pb em zircão e monazita, fornecendo uma nais posteriores à sua colocação, exceção feita a idade de 2.930 ± 32Ma (Gaál et al., 1987). Em 1982, alguns cisalhamentos tardios, que os transformam Sá já havia considerado que as rochas gnáissi- em augen gnaisses miloníticos, e ao desenvolvi- co-migmatíticas apresentam-se cortadas por di- mento pouco comum de foliação gnáissica, nas re- ques máficos correlacionados aos metavulcanitos giões próximas aos contatos com as encaixantes. básicos do greenstone belt e que, portanto, consti- Registra-se também a presença constante de xe- tuiram o embasamento da seqüência metavulca- nólitos das mais diferentes Iitologias – ortognaisses no-sedimentar do Rio Itapicuru. granulíticos, metabasitos, gnaisses bandados, Nesse trabalho, admite-se que o Complexo San- quartzitos e, sobretudo, rochas calcissilicáticas – ta Luz represente esse embasamento, de idade ar- provas do caráter intrusivo das rochas granitóides, queana, abrangendo quatro grupamentos litológi- caráter este reforçado pelos efeitos de “migmatiza- cos, individualizados na Carta Geológica da Folha ção” presentes nos litótipos do Complexo Caraíba, Serrinha, anexo: A – gnaisses e migmatitos com an- ao longo do contato entre ambos. fibolitos associados; B – rochas granitóides de

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40º30’ 39º00’ 11º00’ 11º00’

II

IV

I

III

II

0 10 20km

12º00’ 11º00’ 40º30’ 39º00’ IIIIIII

12 34567891011 1 - FORMAÇÕES SUPERFICIAIS CENOZÓICAS. 2 - DOMÍNIOS TECTONO-ESTRUTURAIS.GREENSTONE BELT DO RIO ITAPICURU: 3 - unidade sedimentar; 4 - unidade vulcânica félsica; 5- unidade vulcânica máfica; 6 - domos granito-gnáissicos. COMPLEXO SANTA LUZ: 7 - gnaisses migmatizados; 8 - ortognaisses granodioríticos; 9 - gnaisses bandados; 10 - granitos e granodioritos. ROCHAS INTRUSIVAS DO PROTEROZÓICO INFERIOR: 11 - sienitos, monzogranitos, sienogranitos e monzonitos.

Figura 2.6 – Distribuição geográfica e relações de contato das unidades do Domínio IV. composição granítico-granodiorítica (maciço de ca está contornada por gnaisses bandados em Serrinha); C – orto augen gnaisses granodioríticos quase toda a sua extensão, e é intrudida por maci- aos quais associa-se um corpo básico-ultrabásico; ços granitóides do Proterozóico Inferior no seu seg- e D – gnaisses bandados, gnaisses a granada e sil- mento noroeste (figura 2.6). limanita e rochas calcissilicáticas. Trata-se em geral, de migmatitos bandados, da Os gnaisses e migmatitos foram individualizados fácies anfibolito alto, cujos paleossomas/mesosso- pelo Projeto Gavião-Serrinha (Pereira, org., 1992; mas são biotita gnaisses de cor cinza e granulação Sampaio, org., 1992) como uma unidade litológica média a fina, e cuja fase leucossomática tem com- pertencente ao Complexo Caraíba, denominada Uni- posição granítica e mostra coloração branca a ró- dade Conceição do Coité, devido seus melhores aflo- sea. Exibem geralmente estrutura estromática, ramentos situarem-se nas proximidades da cidade apresentando localmente partes mais mobilizadas, homônima, na porção centro-leste da Folha Serrinha. com estruturas nebulíticas e schlieren. As superfícies Neste trabalho essa unidade de gnaisses e migmati- planares (bandamento gnáissico) dessa unidade tos foi incluída no Complexo Santa Luz, como base possuem atitudes variadas: a partir de Conceição nos trabalhos de reavaliação executados, conforme do Coité para noroeste apresentam direções exposto anteriormente no item 2.2.4.2. N30°-45°W e mergulhos médios a fortes para sudo- A área de ocorrência dessas litologias apresenta este; a leste da citada cidade, assumem direção um relevo bastante arrasado, e ocupa uma faixa próxima a E-W e mergulhos para sul; e na porção com direção aproximadamente NW-SE, que se in- mais oriental, a sul de Serrinha, as direções infletem flete para leste nas proximidades da cidade de para N45°E e os mergulhos são médios para su- Conceição do Coité. Esta faixa gnáissico-migmatíti- deste.

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O estudo de lâminas delgadas da face mesosso- Trata-se de rochas de cor cinza-claro, granula- mática desses migmatitos mostra uma composição ção média, exibindo em alguns locais fenoclastos de quartzo, microclina, plagioclásio e biotita. de feldspato, possivelmente oligoclásio. Esses or- Alguns cristais de biotita encontram-se instáveis, tognaisses de composição predominantemente produzindo cloritas, indicando que a rocha sofreu granodiorítica com termos tonalíticos e graníticos retrometamorfismo local à fácies xisto-verde (abai- subordinados, englobam inúmeros enclaves de dio- xo da isógrada da biotita). ritos, monzodioritos e anfibolitos, quase sempre es- Associados à unidade gnáissico-migmatítica tirados na mesma direção da foliação milonítica, constatou-se a presença de anfibolitos que ocor- atingindo, alguns deles, até 10m de comprimento. rem, ou sob a forma de pequenos enclaves, ou A foliação milonítica, conspícua, desenvolveu-se como corpos maiores, uns estirados concordantes paralelamente a uma outra, mais antiga, definida à foliação regional, outros discordantes, podendo pela segregação dos minerais em bandas milimé- representar diques máficos intrusivos, também de- tricas. formados. Segundo Teixeira (in: Pereira, org., 1992), as ca- As rochas granitóides de composição graníti- racterísticas geoquímicas dos orto augen gnaisses co-granodiorítica constituem o maciço de Serrinha, granodioríticos permitem identificá-Ios como uma que aflora na região em torno da cidade homônima. suíte do tipo tonalito-trondhjemito-granodiorítica – Seixas et al. (1975) os classificaram como diatexi- TTG, provavelmente originada a partir da fusão par- tos pertencentes ao Complexo Metamórfico-Mig- cial de uma crosta oceânica anfibolítica subduzin- matítico, enquanto Pereira, org. (1992) descre- do em zona de gradiente geotérmico elevado. Vale veu-os como granitóides sintangenciais de acordo frisar que esses estudos geoquímicos referem-se com as fases de deformação definidas no levanta- apenas aos gnaisses granodioríticos que afloram mento geológico básico, na escala 1:100.000, exe- na folha 1:100.000 Serrinha (SC.24-Y-D-VI), não cutado pelo Projeto Gavião-Serrinha. sendo necessariamente válidos para toda a área Compreende um conjunto ígneo plutônico cons- de ocorrência desses gnaisses. tituído por dois tipos litológicos que se interpene- Poucos quilômetros a leste da cidade de Santa tram, sendo um de cor cinza, granodiorítico e outro Luz e encaixado nos orto augen gnaisses granodio- de cor rósea, de composição granítica. Ambos os ríticos, ocorre um corpo constituído por rochas bá- tipos exibem granulação média a grosseira, folia- sico-ultrabásicas de idade presumivelmente ar- ção nítida, e são constituídos essencialmente por queana, ao qual Carvalho Filho et al. (1986) deno- quartzo, feldspato, plagioclásio (oligoclásio) e bio- minaram de Complexo Básico-Ultrabásico de Pe- tita, variando seus percentuais de acordo com o es- dras Pretas. pectro composicional característico de cada um Esses autores dividiram o complexo em uma as- dos tipos petrográficos. sociação básica, onde predominam gabros e anor- Tendo em vista as relações de interpenetração tositos e uma associação ultrabásica, composta de das fases granítica e granodiorítica, várias hipóte- piroxenitos, peridotitos e dunitos, que contêm hori- ses foram aventadas para a origem desses grani- zontes mineralizados sob a forma de cromititos tóides: migmatização, diferenciação de um único compactos e friáveis ou zonas de cromitito dissemi- magma, mistura de dois magmas (mixing) ou colo- nado. No presente trabalho, tendo em vista a esca- cação de dois magmas imiscíveis (mingling). Com la de apresentação das cartas Geológica e Metalo- base nos estudos litogeoquímicos realizados, Tei- genética/Previsional (1:250.000) essas associa- xeira (in: Pereira, org., 1992) concluiu que a coexis- ções não foram cartografadas. tência de dois líquidos imiscíveis (mingling) repre- Ainda segundo Carvalho Filho et al. (1986), as ro- senta a melhor alternativa para explicar a gênese chas básico-ultrabásicas estão intrudidas por di- das rochas granítico-granodioríticas que compõem ques máficos, diques aplopegmatíticos e por grani- o maciço de Serrinha. tos intrusivos, além de terem sido afetadas por Os orto augen gnaisses granodioríticos, referidos duas fases de deformação. por Pereira, org. (1992) como Unidade Gnaisses Gra- Pereira, org. (1992) e Sampaio, org. (1992) iden- nodioríticos, conformam uma significativa faixa aflo- tificaram um conjunto de rochas supracrustais, rante no Domínio IV; quase sempre em contato com gnaisses bandados e rochas calcissilicáticas prin- os gnaisses bandados e gnaisses aluminosos do cipalmente, que denominaram de Unidade Juazei- Complexo Santa Luz e com a Unidade Vulcânica Má- rinho, membro do Complexo Ipirá. Segundo esses fica do Greenstone Belt do Rio Itapicuru (figura 2.6). autores, essa unidade marcaria a interface entre os

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ortognaisses granulíticos do Complexo Caraíba e 2.2.5.2 Greenstone Belt do Rio Itapicuru os gnaisses e migmatitos hoje inseridos no Com- (Unidades 34 a 41) plexo Santa Luz, conforme descrito anteriormente. No entanto, os dados de campo recém-adquiridos As rochas supracrustais da região médio rio Ita- para este trabalho, mostram que aquelas rochas picuru vêm sendo estudadas desde meados deste supracrustais estão separadas dos gnaisses en- século. Rocha (1938) faz referência à ocorrência, derbíticos do Complexo Caraíba por zona de cisa- nessa região, de rochas sedimentares metamorfi- lhamento transpressional dextral, e em contato zadas em baixo grau, e as correlacionou com a Sé- aparentemente transicional com os referidos gnais- rie Minas, enquanto Mascarenhas et al. (1971) as ses e migmatitos, os quais encontram-se contorna- colocaram no Grupo Caraíba. Neves (1972) consi- dos por um conjunto de gnaisses bandados e ro- derou essas rochas pertencentes ao Grupo Cabro- chas associadas (figura 2.6), estas últimas repre- bó, e Seixas et al. (1975) as denominaram de Com- sentadas por gnaisses a granada e sillimanita e ní- plexo Metamórfico de Serrinha, denominação que veis de rochas calcissilicáticas. Tais evidências Bruni et al. (1976) simplificaram para Complexo permitem considerar essas supracrustais, meta- Serrinha. Inda et al. (1976) estenderam sua área de morfizadas na fácies anfibolito alto, como perten- ocorrência para o norte, até a região de Uauá, ao centes ao Complexo Santa Luz. passo que Inda & Barbosa (1978) redefiniram o Os gnaisses bandados caracterizam-se pela al- complexo, dividindo-o em duas unidades: Unidade ternância de bandas de espessuras variáveis (20 a Inferior, composta de rochas magmáticas básicas 50cm) de biotita gnaisses cinzentos, de granulação a ultrabásicas, metamorfizadas ou não, rochas cal- média, bandas mais largas de anfibolitos escuros, cissilicáticas e mármores; e Unidade Superior, finos a médios, bem foliados, e outras de gnaisses constituída por uma seqüência química e vulcano- graníticos, médios de cor rósea e cujos cristais de química. Mascarenhas (1979) caracterizou o Com- quartzo mostram textura flaser marcante. Essa al- plexo Metamórfico de Serrinha como uma estrutura ternância de bandas composicionalmente distintas tipo Greenstone Belt, nomeando-a greenstone belt, caracteriza, possivelmente, uma estrutura primária de Serrinha; idéia seguida por Kishida (1979), que (S0), paralela à qual desenvolveram-se, progressi- referiu-se às seqüências metavulcano-sedimenta- vamente, um bandamento gnáissico e uma xistosi- res que ocorrem a norte da cidade de Serrinha dade mineral. como greenstone belt do Rio Itapicuru. Esse último As rochas calcissilicáticas ocorrem apenas na autor estudou em detalhe essas rochas supracrus- forma de fragmentos dispersos em solo argiloso, tais e as agrupou em três unidades, uma basal, for- escuro. São de coloração esverdeada, finamente mada por rochas metavulcânicas máficas, uma in- granuladas, exibem foliação pouco nítida e consti- termediária, constituída por metavulcanitos félsi- tuídas por diopsídio, predominante, escapolita, cos, e uma outra superior, contendo metassedi- feldspato e quartzo. Associados aos fragmentos de mentos imaturos tipo flysch. Em 1992, Silva deno- rochas calcissilicáticas, são comuns aqueles de minou essas unidades, respectivamente, de Unida- metabasitos e metacherts. de Vulcânica Máfica (UVM), Unidade Vulcânica Os gnaisses a granada e sillimanita estão repre- Félsica (UVF) e Unidade Sedimentar (US), nomen- sentados por afloramentos localizados na porção clatura esta utilizada no presente trabalho. setentrional da área de ocorrência do conjunto su- A Unidade Vulcânica Máfica (UVM) está situada pracrustal. São gnaisses de cor cinza predominan- ao longo das zonas marginais do cinturão de supra- te, bem foliados, de granulação média a fina, cons- crustais em contato com as rochas granito-gnáissi- tituídos principalmente de quartzo, feldspato, bioti- cas do embasamento arqueano. É composta de ta, granada e silimanita, exibindo, raramente, fei- derrames máficos com feições texturais e estrutu- ções de migmatização com estruturas bandada e rais diversas (basaltos maciços, porfiríticos, variolí- migmatítica. Localmente, foram observados nódu- ticos, tufos máficos, brechas de fluxo, além de inter- los de forma elipsoidal, com tamanhos variados, calações sedimentares químicas, formações ferrí- 3cm em média, compostos de quartzo, feldspato, feras e cherts) e filitos grafitosos. mica branca e sillimanita. Esses nódulos dis- Os basaltos maciços caracterizam-se macros- põem-se paralelamente à foliação gnáissica e sua copicamente pela coloração cinza-esverdeada, origem está relacionada a processos de segrega- granulação fina e foliação fraca, e, em alguns pon- ção mineral (ver item 2.1) durante o metamorfismo tos, se apresentam como almofadas (pillow lavas) da fácies anfibolito alto que afetou o conjunto. moderadamente achatadas pela deformação regio-

–29– Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil

nal. Os basaltos porfiríticos ocorrem sob a forma de Análises geocronológicas realizadas por Gaal et lentes irregulares e descontínuas dentro dos derra- al. (in: Silva, 1992), em andesitos da UVF revelaram mes de basaltos maciços. Os basaltos variolíticos idade isocrônica Pb-Pb (rocha total) de 2.109 ± encontram-se também intercalados nos basaltos 80Ma, e idade-modelo Sm-Nd de 2,1Ga resultados maciços, principalmente associados aos derrames compatíveis com a idade Rb-Sr (rocha total) de em almofadas, em lentes irregulares e difusas. 2.080 ± 90Ma, encontrada por Neves et al. (1980) Para esses basaltos, cuja assinatura geoquímica também para rochas andesíticas. é toleiítica de fundo oceânico, do tipo P-MORB, as A Unidade Sedimentar (US) ocupa o topo da se- datações geocronológicas existentes revelam uma qüência supracrustal e compreende sedimentos idade isocrônica Pb-Pb (rocha total) de 2.209 ± clásticos grosseiros, que predominam na parte sul 60Ma, e uma idade-modelo Sm-Nd de 2,2Ga (Silva, do greenstone belt, e sedimentos mais finos, quími- 1992). co-pelíticos, que são mais abundantes em suas Intercalações de sedimentos, tanto químicos porções central e norte. quanto clásticos finos ocorrem associados à UVM, De acordo com Davison et al. (1988) os principais compreendendo cherts finos, formação ferrífera tipos litológicos dessa unidade estão representa- bandada (BIF), xistos pelíticos e poucos carbona- dos por psamitos finamente granulados e pelitos, tos. A presença dessas litologias sugere, para a dispostos em bandas ritmicamente alternadas, UVM, um desenvolvimento em bacia imersa com com estratificação plano-paralela conspícua e exi- pouco aporte de sedimentos clásticos, mas com bindo localmente graded-bedding e estratifica- grandes derrames de natureza essencialmente su- ções cruzadas em pequena escala. Esses mesmos baquática, evidenciada pela presença de pillow la- autores interpretam essa seqüência como turbidi- vas e escassez de piroclásticas associadas. tos de derivação vulcânica com alguns intervalos A Unidade Vulcânica Félsica (UVF), que tem uma de sedimentação química, identificada por cherts, distribuição irregular e grade lateralmente para as jaspilitos, formações ferríferas e gonditos. unidades Vulcânica Máfica e Sedimentar, compre- Segundo Lebede & Hoppe (in: Silva, 1991) os se- ende um conjunto de rochas de composição variá- dimentos clásticos da Unidade Sedimentar são in- vel, dentro dos limites andesito-dacito, constituído traformacionais, derivados do retrabalhamento dos de lavas, piroclásticas e vulcânicas epiclásticas metadacitos e metandesitos (UVF) subjacentes, (tufos, aglomerados vulcânicos e sedimentos vul- com contribuição desprezível dos gnaisses e mig- cânicos retrabaIhados), além de intercalações se- matitos do Complexo Santa Luz. dimentares químico-pelíticas. Silva (1984) concluiu que os processos de sedi- Os andesitos apresentam coloração cinza-es- mentação atuaram ao longo de toda a evolução da verdeado e granulação afanítica, com tipos maci- seqüência supracrustal do Greenstone Belt do Rio ços porfiríticos e esferulíticos; são levemente folia- Itapicuru, sendo que a sedimentação químico-pelí- dos, porém, o alinhamento dos fenocristais, nos ti- tica predominou nos estágios iniciais, enquanto pos porfiríticos, não têm características de xistifica- que a sedimentação psamítica foi mais expressiva ção ou orientação tectônica, provavelmente repre- nas etapas finais. sentando uma textura de fluxo primária. Os dacitos A seqüência metavulcano-sedimentar do Greens- estão interdigitados com os andesitos, são porfiríti- tone Belt do Rio Itapicuru constitui, no geral, uma cos e estão caracterizados macroscopicamente calha sinclinorial de eixo próximo a N-S e vergência pela coloração cinza, aspecto isotrópico a leve- geral para leste. Essa geometria atual é resultante mente foliado. da atuação de uma compressão de direção E-W, Segundo Silva (1992), esses vulcanitos interme- que provocou, além dos dobramentos, a formação diários, de quimismo calcialcalino, mostram assi- de importantes zonas de cisalhamento submeridi- natura geoquímica similar à de rochas vulcânicas anas e o desenvolvimento de foliação de plano- de margens continentais ativas modernas. axial penetrativa em todo o conjunto supracrustal. O evento vulcânico félsico parece ter sido, de Ainda nessa fase se processou a intrusão de maci- acordo com Silva (1984), de caráter eminentemen- ços granitóides que assumiram formas dômicas te subaéreo, como indicado por seus componentes alongadas, devido à ação da tectônica tangencial. piroclásticos, muito embora as intercalações sedi- Na porção meridional do greenstone belt, na Faixa mentares químico-pelíticas apontem para condi- Weber, as estruturas apresentam-se com trend ções subaquáticas, ainda que locais. E-W.

–30– SC.24-Y-D (Serrinha)

Segundo Silva (1984), essas rochas supracrustais diorítico, pouco deformado, em contraste com a foram afetadas por três eventos metamórficos distin- margem bastante deformada e constituída de gra- tos: o primeiro (M1), teria sido de natureza hidroter- nodiorito, gnaisses e pegmatitos; C – as supracrus- mal, atuando sobre parte das vulcânicas máficas e tais encaixantes exibem uma auréola de metamor- félsicas; o segundo evento (M2), relacionado à prin- fismo em uma faixa concêntrica ao domo, na qual o cipal fase deformacional, provocou o metamorfismo grau metamórfico foi elevado de xisto-verde para de todo o conjunto na fácies xisto-verde, exceto nas anfibolito superior; D – a forma final alongada do zonas de contato com os domos granito-gnáissicos, domo é resultante da compressão E-W, sincrônica onde se desenvolveu metamorfismo de fácies anfi- à intrusão diapírica. bolito; o terceiro evento (M3), de ocorrência restrita, Segundo Silva (1991), os domos grani- refere-se às intrusões de pequenos corpos tarditec- to-gnáissicos são de natureza calcialcalina, simila- tônicos, e originou auréolas de metamorfismo de res geoquimicamente aos vulcanitos intermediári- contato da fácies hornblenda-hornfels. os da UVF. A mesma autora, em 1992, faz referên- Para os terrenos granito-greenstone do Rio Itapi- cia a determinações geocronológicas realizadas curu, Silva (1991, 1992) propôs um modelo evoluti- por Gaal et al., que revelaram idade Rb-Sr de 1,9Ga vo segundo o qual esse conjunto “teria sido gerado para o Domo de Ambrósio. num ambiente de colisão do tipo arco-continente, Os dioritos e quartzo dioritos conformam quatro com os basaltos da UVM representando o assoalho corpos intrusivos nas rochas supracrustais do Gre- de uma bacia do tipo back-arc e os vulcanitos félsi- enstone Belt do Rio Itapicuru, sendo dois em sua cos da UVF representando um arco de margem porção sudeste, a leste da localidade de Salgadá- continental, adjacente à bacia”. Acrescenta a mes- lia, e dois em seu setor noroeste, a norte da cidade ma autora que essa tectônica de colisão-subduc- de Santa Luz, conforme mostra a Carta Geológica, ção se processou durante o Ciclo Transamazônico anexa. (entre 2,2Ga e 1,9Ga) e que a vergência da sub- Os dioritos e quartzo dioritos apresentam colora- ducção foi de oeste para leste. ção clara, aspecto maciço e textura grosseira a por- firítica. Geralmente os corpos constituídos por essas 2.2.5.3 Rochas Intrusivas do Proterozóico Inferior rochas exibem as bordas cataclasadas, evidencian- (Unidades 47 a 49) do contatos tectônicos com as encaixantes. As rochas granitóides intrusivas compõem inúme- As rochas intrusivas atribuídas ao Proterozóico ros maciços localizados sobretudo na parte noroes- Inferior que ocorrem no Domínio IV, podem ser te do Domínio IV (figura 2.6), onde aparecem trun- agrupadas em três conjuntos distintos: os domos cando os elementos estruturais das litologias do granito-gnáissicos, os dioritos e quartzo dioritos e Complexo Santa Luz e do Greenstone Belt do Rio as rochas granitóides. Os dois primeiros grupos es- Itapicuru. tão relacionados diretamente com a seqüência do Vários desses corpos granitóides foram identifi- Greenstone Belt do Rio Itapicuru, enquanto que o cados por Pereira, org. (1992) e Sampaio, org. terceiro conjunto tem relações de contato com as (1992) e classificados por esses autores como gra- rochas supracrustais e com o embasamento grani- nitóides tardi a pós-transcorrentes, em referência to-gnáissico (figura 2.6). às fases de deformação caracterizadas pela carto- Uma das características marcantes do Greensto- grafia geológica na escala 1:100.000 executada ne Belt do Rio Itapicuru é a presença de inúmeras pelo Projeto Gavião-Serrinha. intrusões dômicas, alongadas na direção N-S, cor- Essas rochas granitóides apresentam-se homó- respondendo às estruturas anticlinais ali presentes. fanas, sem evidências de haverem sido afetadas Dentre esses domos granito-gnáissicos desta- por qualquer evento deformacional, além de exibi- ca-se o de Ambrósio, por ser o maior e o mais bem rem, não raro, xenólitos das rochas encaixantes. estudado, tendo sido alvo de inúmeros trabalhos ci- Seu espectro composicional varia de sienitos a entíficos, como por exemplo o desenvolvido por monzonitos, incluindo sienogranitos e monzograni- Matos (1988), de cujas conclusões foram selecio- tos, que exibem vários tipos texturais, desde eqüi- nados os seguintes tópicos: A – as características granulares finos até grosseiros, com ocorrência de estruturais e petrográficas do Domo de Ambrósio alguns termos porfiríticos, com fenocristais de mi- são válidas para os demais domos granito-gnáissi- croclina. cos, sobretudo o Domo de Pedra Alta; B–oDomo Para o maciço situado cerca de 12km a noroeste de Ambrósio apresenta um núcleo no geral grano- da cidade de Serrinha, Padilha (in: Pereira, org.,

–31– Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil

1992) apresenta uma idade isocrônica (Rb-Sr, ro- versas litologias dos domínios tectono-estruturais cha total) de 1.962Ma, alertando, no entanto, que a identificados. Estão caracterizadas por sedimentos elevada razão inicial (0,7466) deve ser pesquisada inconsolidados, mal selecionados, claros, predomi- para melhor entendimento. nantemente arenosos a areno-argilosos, atualmente submetidos a intenso processo de dissecação. 2.2.6 Coberturas Cenozóicas (Unidades1a3) Os depósitos de tálus correspondem a sedimen- tos mal selecionados, contendo blocos e matacões As coberturas cenozóicas na Folha Serrinha de rocha dispersos em matriz de cascalho e/ou are- (SC.24-Y-D) estão representadas por depósitos detrí- nosa. ticos terciários/quaternários e por depósitos de tálus Quanto aos depósitos aluvionares quaternários, e aluvionares quaternários. os mesmos estão relacionados ao rio Jacuípe e a As coberturas detríticas terciárias/quaternárias alguns de seus principais tributários como o rio Sa- possuem ampla distribuição no quadrante NNW da craiu. São de natureza areno-argilosa, com bolsões folha, onde recobrem discordantemente as mais di- de cascalho localizados.

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3

TECTÔNICA

3.1 Os Domínios Tectono-Estruturais de uma marcante foliação milonítica, com mergu- lhos de 45° a70° para leste. Nos planos dessa folia- Os grupamentos litológicos que afloram na Folha ção ocorre lineação de estiramento mineral inclina- Serrinha foram organizados em quatro domínios da, quase sempre para sudeste, com variações lo- tectono-estruturais. A figura 3.1 esboça o arranjo cais para o quadrante nordeste. Estão presentes geométrico e os principais elementos tectônicos também lineações de interseção, eixos de mullion e desses compartimentos, evidenciando as diferen- eixos de dobras menores com plunges suaves para ças entre os padrões estruturais desses segmentos sul. As zonas de cisalhamento que separam os crustais. conjuntos litológicos propiciaram o soerguimento O Domínio I representa um sistema imbricado, de porções crustais inferiores, como atesta o zonea- produto de uma cinemática eminentemente com- mento metamórfico observado; enquanto o Com- pressiva, onde as rochas supracrustais dos com- plexo Saúde, situado mais a leste, exibe caracterís- plexos Saúde e Itapicuru contornam os corpos de ticas da fácies anfibolito alto, tais como granitiza- granitóides intrusivos e “lascas” de ortognaisses ção e migmatização, na área do Complexo Itapicu- migmatíticos do Complexo Mairi, conferindo ao ru e Grupo Jacobina, mais a oeste, os registros pa- conjunto um aspecto anastomosado, típico dessas ragenéticos apontam para um metamorfismo nas faixas de cisalhamento. Em resposta a esse imbri- fácies xisto-verde (alto) a anfibolito (médio). camento, os sedimentos clásticos do Grupo Jaco- Couto et al. (1978) obtiveram idades arqueanas bina mostram-se intercalados com escamas tectô- para rochas filoníticas do Complexo Itapicuru e nicas de rochas peridotíticas serpentinizadas. para tipos granitóides do Complexo Mairi, referen- Os limites entre as três unidades litoestratigráfi- tes a esse domínio, através de análises Rb/Sr; ida- cas supracrustais que compõem o domínio estão des essas que devem ser encaradas com reservas, marcados por expressivas zonas de cisalhamento tendo em vista a qualidade e o reduzido número transpressional desenvolvidas ao mesmo tempo das amostras datadas. Os mesmos autores defini- que outras zonas de menor expressão, as quais ram, para o maciço granitóide de Cachoeira Gran- mostram, localmente, predominância de movimen- de, uma idade convencional Rb/Sr de ca. 1,9Ga, to transcorrente. Esses lineamentos tectônicos são compatível com aquelas estabelecidas por Sabaté responsáveis pela geração, nas massas rochosas, et al. (1990), para outros corpos de granitos peralu-

–33– Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil

40º30’ 39º00’ 11º00’ 70 11º00’ 65 75 20 j 10

65 IV II 65 20 40 50 45

60 s 15

i c

80 I 70 b 75 50 10 III 80 a 60 50 40

II 10 15 75 70 40 60 80 70 10 40 30 20 65 b 70 s 40

25 20 10 70 30 60 75 38 80 i 70 40 55 12º00’ 75 2 40º30’ 12º00’ 0 10 20km 39º00’

I a j i s ab cde f g h i j k l m n o p

10 70 10 qrstuvxz

a- Domínios tectono-estruturais; b- Limites entre os domínios tectono-estruturais; c- Grupo Jacobina; d- Complexo Itapicuru; e- “lascas” do Complexo Mairi imbricadas no Domínio I; f- Coberturas detríticas tércio-quaternárias; g- Complexo Mairi-gnaisses e migmatitos (TTG); h-Greenstone Belt do Rio Itapicuru; i- Domos granito-gnáissicos, tardi a pós-transcorrentes; j- Monzogranitos a sienogranitos; k- Sienitos e granitos; l- Contato; m- Falha/cisalhamento indicriminado; n- Falha/cisalhamento de transpurrão sinistral; o- Falha/cisalhamento de transpurrão dextral; p- Falha/cisalhamento de transcorrente dextral; q- Falha/cisalhamento de transpurrão sinistral; r- Eixo antiformal; s- Eixo sinformal; t- Foliação; u-Lineação ”b”; v- Lineação de estiramento; x- Traços de planos “S”; z- Testemunho estrutural.

Figura 3.1 – Cartograma da área da Folha Serrinha mostrando seus principais elementos estruturais. minosos que intrudiram as rochas metassedimen- exibe um padrão estrutural irregular com formas tares da serra de Jacobina, durante a Orogenia ovaladas locais. Aparentemente, essas feições não Transamazônica. Loureiro, org., (1991), apresenta foram afetadas extensivamente pelas deformações uma idade isocrônica Rb/Sr em torno de 1,8Ga relacionadas ao desenvolvimento dos cinturões de para vulcanitos riodacíticos do Complexo Itapecu- cisalhamento eoproterozóicos adjacentes (domínios ru, interpretando-a como o período de recristaliza- I e III), não estando ainda bem entendida a evolu- ção dessas lavas. ção tectônica arqueana na área. O Domínio II, que tem sua maior extensão de Não existem datações radiométricas para os afloramento no quadrante sudoeste da área, desig- gnaisses e migmatitos do Complexo Mairi (Domínio na um fragmento cratônico constituído essencial- II), muito embora Padilha (in: Loureiro, org., 1991 ), mente por gnaisses plutônicos migmatíticos, possi- com base em isócronas de referência construídas a velmente arqueanos, com rochas granitóides asso- partir de dados Rb/Sr preexistentes da região de Pi- ciadas (Complexo Mairi), aos quais relacionam-se ritiba, situada fora da área, a oeste, onde afloram as inúmeros corpos de gnaisses kinzigíticos, cujo sig- mesmas litologias, tenha sugerido uma sucessão nificado não é muito claro. Em contraste com os do- de eventos compreendendo formação de crosta mínios I e III (figura 3.1), nos quais a linearidade es- continental seguida de intrusões graníticas e meta- trutural é uma característica evidente, esse domínio morfismo nas marcas de 3,3Ga, 3Ga e 2,7Ga.

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O Domínio III identifica parte de um cinturão de trico irregular dos terrenos granito-greenstone do cisalhamento dúctil (Cinturão Móvel Salva- Domínio IV e o padrão fortemente linear e lenticula- dor-Curaçá), evoluído em regime compressivo, se- rizado apresentado pelos terrenos de alto grau do gundo episódios tangencial e transcorrente pro- Domínio III. Embora as bordas do bloco cratônico gressivos. No contexto desse domínio, a seqüência mostrem-se retrabaIhadas pela zona de cisalha- metavulcano-sedimentar do Complexo Ipirá e os ti- mento transpressional dextral que limita esses do- pos metaígneos da Suíte São José do Jacuípe e do mínios, para seu interior, os traços das superfícies-S Complexo Caraíba, todos metamorfizados na fáci- das rochas supracrustais do greenstone belt dese- es granulito, envolvem-se, juntamente com os gra- nham contornos suaves ao redor dos núcleos ova- nitóides intrusivos, em uma trama anastomótica lados, correspondentes aos domos granito-gnáis- com porções de rochas lenticularizadas, controla- sicos que Ihes são intrusivos. da pela presença de um feixe de zonas de cisalha- Ainda que não sejam claras as relações entre as mento transcorrentes sinistrais, implantadas, pro- deformações sofridas pelo suposto embasamento vavelmente, segundo as cicatrizes das rampas la- e aquelas que afetam o pacote metavulcano-sedi- terais e oblíquas da tectônica tangencial. Durante o mentar, o conjunto infra-supra-estrutura mostra um movimento transcorrente, intenso o suficiente para comportamento estrutural único; enquanto na parte reorientar as feições das deformações anteriores, norte do domínio as foliações têm direção próxima foi gerada uma lineação milonítica de alto ângulo, a N-S com mergulhos predominantes para oeste, restrita às bordas das zonas de cisalhamento, as- em sua porção sul, as estruturas planares exibem sim como uma lineação de estiramento horizontal e postura E-W, com mergulhos constantes para sul. dobramentos apertados, en echelon, cujos eixos Para o denominado Bloco de Serrinha (Domínio mergulham suave para sul, subparalelos à lineação IV) as análises geocronológicas obtidas por diver- anterior. As zonas de cisalhamento transcorrentes sos métodos (Rb/Sr, Sm/Nd, Pb/Pb e U/Pb em zir- representam, em verdade, os planos pelos quais cões), e referidas por Silva (1992), indicam clara- migraram centrifugamente as massas rochosas, mente a presença de um embasamento siálico para conformar a estrutura em flor positiva assimé- mais antigo, arqueano (2,9Ga) e a formação das ro- trica, com ramos cavalgantes nos sentidos NW e SE chas basálticas (2,2Ga) e andesíticas (2,1Ga) do sobre os domínios II e IV, respectivamente, configu- Greenstone Belt do Rio Itapicuru no Ciclo Transa- rada na fase final do processo transpressivo. mazônico, assim como a colocação dos granitói- A esperada disposição em leque dos planos de des sintectônicos de Poço Grande (2,0Ga) e foliação, com mergulhos convergentes para a zona Ambrósio (1,9Ga) durante esse mesmo evento oro- axial do cinturão de transcorrência, foi perturbada gênico. pela colocação de inúmeros corpos granitóides ao longo desse eixo, provocando a inversão dos mer- gulhos daqueles planos para quadrantes opostos 3.2 Relações entre os Domínios (figura 3.1). No Domínio III existem determinações analíticas A identificação e caracterização dos quatro seg- Rb/Sr para os gnaisses enderbíticos do Complexo mentos crustais (domínios) que compõem o cená- Caraíba e para os sienitos pós-tectônicos do maci- rio da área abrangida pela Folha Serrinha foi uma ço de Pé de Serra, cujas idades isocrônicas são da tarefa relativamente fácil, se comparada àquela de ordem de 2,3Ga (Pereira, org., 1992) e 1,9Ga definir sua evolução geológica. Vários fatores con- (Melo, org., 1991), respectivamente. tribuem em dificultar a consecução desse objetivo, O Domínio IV, que ocupa praticamente toda a sendo o mais grave deles o número reduzido de de- parte oriental da área abrangida pela Folha Serri- terminações geocronológicas pelo método Rb/Sr e nha, caracteriza um bloco cratônico constituído por praticamente nulo em termos de métodos mais mo- gnaisses, plutônicos e supracrustais, e migmatitos dernos e/ou confiáveis como Sm/Nd, Pb/Pb e U/Pb do Complexo Santa Luz, que representam o emba- em zircões. No entanto, mesmo diante desse qua- samento arqueano da seqüência vulcano-sedi- dro analítico deficitário, é possível, com base nos mentar eoproterozóica, metamorfizada, em sua dados ora disponíveis, especular sobre a evolução maior parte, na fácies xisto-verde, do Greenstone geológica dessa parte da região nordeste da Ba- Belt do Rio Itapicuru. hia, buscando-se adequar os prováveis processos A observação da figura 3.1 permite constatar o tectônicos atuantes à luz da teoria da tectônica de marcante contraste exibido entre o arranjo geomé- placas.

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Sintetizando o que foi relatado em capítulos ante- Até esse ponto, apesar das restrições que se riores; os compartimentos geotectônicos identifica- possa fazer, sobretudo a respeito da Suíte São dos são: 1) um sistema imbricado conformado pelo José do Jacuípe – se a mesma representa uma Grupo Jacobina, pelos complexos Saúde e Itapicu- crosta oceânica ou, alternativamente, uma intru- ru e por lascas tectônicas do Complexo Mairi (Do- são estratificada – parece-nos plausível supor que mínio I); 2) um fragmento de crosta continental (cra- o cinturão de cisalhamento que designa o Domínio tônico) representado por gnaisses e migmatitos do III tenha evoluído segundo as etapas de um ciclo Complexo Mairi (Domínio II); 3) um sistema trans- de Wilson. corrente designado pelos complexos Caraíba e Ipi- Sobre o Greenstone Belt do Rio Itapicuru, cabem rá e pela Suíte São José do Jacuípe (Domínio III), e aqui algumas considerações com respeito aos mo- 4) um bloco cratônico constituído pelo Complexo delos evolutivos apresentados por Silva, por Loure- Santa Luz e pelo Greenstone Belt do Rio Itapicuru iro e por Melo, todos em 1991. Aquela autora pro- (Domínio IV). põe que “o terreno granito-greenstone tenha tido O arranjo geométrico intra e interdomínios ora uma evolução similar à das modernas bacias de observado se deve, sem dúvida, à evolução do cin- back-arc ensiálicas, em decorrência de uma tectô- turão de cisalhamento dúctil representado, em par- nica de colisão-subducção no início do Proterozói- te, pelo Domínio III, que teve lugar, levando-se em co Inferior”. Segundo ela, o arco de margem conti- conta as datações de rochas existentes, durante o nental estaria caracterizado pelos andesitos e rio- Proterozóico Inferior. Para o entendimento dessa dacitos da Unidade Vulcânica Félsica e por tonali- evolução foi fundamental a caracterização da Suíte tos geoquimicamente correlacionáveis aos produ- São José do Jacuípe como um testemunho reliquiar tos vulcânicos; e o sentido oeste-Ieste da subduc- de uma crosta oceânica, que teria sido implantada ção estaria baseado “na zonalidade faciológica do nos tempos finais do Arqueano, em seguida à frag- vulcanismo calcialcalino, com o predomínio de la- mentação de uma crosta continental antiga que ori- vas a oeste e de piroclásticas a vulcanoquímicas a ginou os blocos de Mairi (Domínio II) e Serrinha (Do- leste”. Como se vê, a presença de uma placa oceâ- mínio IV). Muito embora sejam requeridos dados nica subductando para leste é uma suposição co- isotópicos adicionais, que comprovem de modo in- mum às propostas apresentadas, ainda que Melo conteste a presença dessa crosta oceânica, as evi- (1991) e Loureiro (1991) tenham propugnado a for- dências geológicas e geoquímicas permitem-nos mação do greenstone belt segundo um rift ensimá- sustentar essa hipótese. Adicionalmente, o Com- tico no Bloco Serrinha como resposta ao encurta- plexo Ipirá representaria, em parte, o prisma acres- mento crustal na zona de colisão, e não identifica- cional vulcano-sedimentar, e os TTG do Complexo ram o arco magmático proposto por Silva. Caraíba seriam originados pela fusão parcial de A mesma autora, em 1992, com base em evidên- crosta oceânica subduzida, de oeste para leste, cias isotópicas (mu1 =8,0,e Nd positivo e sob crosta oceânica. O desenvolvimento desse Sr1=0,7017), sugeriu que os andesitos ter-se-iam orógeno deu-se através de regimes tangencial e originado a partir de uma crosta oceânica modifica- transcorrente, supostamente progressivos, segun- da, sem maiores contribuições de material crustal do uma cinemática sinistral. mais antigo. Nesse ponto reside um pequeno pro- De acordo com essa proposta evolutiva, defen- blema. De acordo com Teixeira & Melo (1990), os dida inicialmente por Melo, org. (1991), e Loureiro, ortognaisses granulíticos do Complexo Caraíba ori- org. (1991), sua fase final seria caracterizada pela ginaram-se pela fusão parcial de uma crosta oceâ- migração centrífuga de porções de rochas da nica subduzida em zona de gradiente geotérmico zona central do orógeno, configurando uma estru- elevado, com produção dos líquidos, que por cris- tura em flor positiva. Esses autores admitiram a talização fracionada deram origem aos plútons presença de nappes de rochas supracrustais ca- TTG, e de um resíduo composto basicamente de valgadas sobre os terrenos mais antigos dos blo- hornblenda, plagioclásio, clinopiroxênio e granada cos de Serrinha e Mairi. No presente trabalho, ten- em teores variáveis de 5% a 25%. Considerando do em vista a não-comprovação de elementos in- que os diferentes autores referem-se à mesma pla- dicativos dessas estruturas, as nappes não foram ca oceânica e à mesma subducção, verifica-se a consideradas em sua totalidade, supondo-se ape- improbabilidade de geração de magma calcialcali- nas como talos corpos de gnaisses kinzigíticos no a partir de um resíduo com aquela composição. aflorantes em meio aos migmatitos do Complexo Assim, sugere-se aqui que o arco de margem conti- Mairi (Domínio II). nental proposto por Silva (1991) tenha-se originado

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durante o mesmo processo de subducção que ge- da à fase transcorrente da evolução do Cinturão rou os TTG, pela fusão do manto litosférico da placa Móvel Salvador-Curaçá. superior, o que explica, igualmente, a baixa razão Em verdade, as diferentes alternativas relatadas inicial Sr87/Sr86 (0,7017) e os valores positivos de acima tentam responder algumas questões que, eNd apresentados pelos vulcanitos félsicos. Esta obrigatoriamente, são formuladas quando o tema é sugestão contempla, também, os registros geocro- o Grupo Jacobina. Uma delas se refere às relações nológicos atribuídos aos ortognaisses TTG (protóli- espaço-temporais que guardam entre si os três cin- tos diferenciados a 2,45Ga), aos basaltos da Uni- turões que compõem o Domínio I. Uma segunda dade Vulcânica Máfica (idade-modelo Sm/Nd: questão diz respeito ao Grupo Jacobina propria- 2,2Ga) e aos andesitos da Unidade Vulcânica Félsi- mente dito, na busca de definir a que tipo de bacia ca (idades isocrônicas Rb/Sr: 2,08Ga e Pb/Pb: está relacionada sua evolução, e de identificar sua 2,17Ga). área-fonte. Em relação ao Domínio I, conformado por três Em atenção a essas indagações, existem algu- cinturões justapostos, que correspondem ao Gru- mas evidências geológico-geoquímicas que de- po Jacobina e aos complexos Itapicuru e Saúde, vem ser consideradas: 1) os três conjuntos rocho- dos dois últimos abrigando escamas tectônicas do sos que conformam o Domínio I, estão limitados en- Complexo Mairi existem vários modelos tectônicos tre si por cisalhamentos transpressionais, que pro- defendidos por diferentes pesquisadores. Jordan vocaram o soerguimento de porções crustais inferio- (1972) propôs que o Grupo Jacobina conformaria res (Complexo Saúde), colocando-as lado a lado um grande sinclinório, cujo flanco oeste seria a ser- com segmentos da crosta superior (Complexo Ita- ra de Jacobina, e o flanco leste estaria representa- picuru); 2) os complexos Saúde e Itapicuru exibem, do pela seqüência metavulcano-sedimentar aqui indubitavelmente, evidências de haverem sido afe- incluída no Complexo Saúde. Já para Leo et al. tados por duas fases de deformação, ao passo (1964), Griffon (1967), Mascarenhas (1976) e Sims que, no Grupo Jacobina, observam-se os efeitos de (1977), os gnaisses e migmatitos situados a leste uma tectônica rígida, caracterizada por falhamen- da serra de Jacobina representariam o embasa- tos rúpteis; 3) no âmbito da área de ocorrência do mento do grupo homônimo, sendo que, para o últi- Complexo Saúde há registros da presença de pro- mo autor, a área-fonte dos sedimentos Jacobina dutos vulcânicos de filiação toleiítica (MORB), as- estaria a leste do sítio de deposição, configurado sim como de sedimentos químico-exalativos (for- por um sistema de rift norte-sul. Em 1978, Couto et mações ferríferas, metacherts, rochas calcissiIicá- al. propuseram o desmembramento do Grupo Ja- ticas), indicativos da existência pretérita de ambi- cobina, considerando como tal apenas as forma- ente de fundo oceânico; 4) também no contexto do ções Serra do Córrego e Rio do Ouro, enquanto os Complexo Itapicuru, estão assinaladas algumas sedimentos finos, formações ferríferas e mangane- ocorrências de metabasaltos com estruturas de pil- síferas e metabasitos foram incluídos no Complexo low lavas. Itapicuru. Com base nessa reformulação estratigrá- Adicionalmente, deve-se refletir sobre o proble- fica, Mascarenhas (1979) sugeriu a existência do ma da área-fonte dos sedimentos Jacobina, espe- Greenstone Belt de Jacobina, no qual o conjunto cificamente para os conglomerados da Formação psefítico-psamítico definiria o topo da seqüência, Serra do Córrego, os quais, além da característica em discordância com a pilha supracrustal do Com- de só conterem seixos de quartzo/quartzito, são plexo Itapicuru, que representaria sua porção mais portadores de mineralizações auríferas. Para aten- basal. Figueiredo, em 1981, admitiu que as rochas der esses aspectos distintivos das rochas psefíti- gnáissicas, aqui incluídas no Complexo Saúde, cas, seria necessário a presença de uma área-fon- corresponderiam às porções superiores do Grupo te, situada a leste da bacia, na qual fossem comuns Jacobina, submetidas a processos de migmatiza- a ocorrência de veios de quartzo e/ou corpos de ção e gnaissificação. Ainda nessa diretriz, Figueire- quartzito, além de litologias potencialmente encai- do & Barbosa (1992) propuseram que aquele gru- xantes de jazimentos de ouro. Decididamente os po poderia corresponder a um ambiente inicial de complexos Mairi e Santa Luz não atendem a essas rift, que teria evoluído para uma grande bacia oceâ- especificações e, de acordo com os dados geocro- nica, representando a seqüência mais antiga da nológicos ora disponíveis, nem o Complexo Ipirá área. Um pouco antes, em 1990, Melo et al. consi- nem o Greenstone Belt do Rio Itapicuru represen- deraram o Grupo Jacobina como representante da tam a referida área-fonte, admitindo-se a idade eo- sedimentação de uma bacia pull-apart, relaciona- proterozóica do Grupo Jacobina.

–37– Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil

Diante desses fatos e dos elementos estruturais Segue-se a descrição sumária do modelo de disponíveis, ainda que dados analíticos adicionais evolução proposto, enquanto a figura 3.2 ilustra sejam requeridos, optou-se, neste trabalho, por apenas os principais episódios dessa suposta his- considerar o Grupo Jacobina como a seqüência tória geológica. supracrustal mais jovem da área, preenchendo Arqueano Médio (3,3 ± 0,1Ga) uma bacia tipo rift, ensiálico, implantado sobre um - formação de crosta continental tonalito-trondhje- orógeno conformado pelos complexos Itapicuru e mito-granodiorítica (TTG-protóIitos dos complexos Saúde, cuja evolução deve remontar ao Arqueano Mairi e Santa Luz). Superior. Essa evolução teve início, provavelmente, Arqueano Superior/Proterozóico Inferior (3,0 a com a separação de blocos continentais (Piritiba e 2,5Ga): figura 3.2a Mairi-Serrinha) e formação de crosta oceânica, - fragmentação da crosta TTG por processos de como indicam as presenças de produtos vulcâni- rifteamento, produzindo estágio de oceanização, cos básicos de assoalho oceânico e de sedimentos com individualização dos blocos Piritiba e Mai- químico-exalativos, seguindo-se sedimentação, ri-Serrinha; deposição de pilha vulcano-sedimen- vulcanismo e posterior colisão, configurando o Oró- tar, protólitos dos complexos Saúde e Itapicuru. geno Itapicuru-Saúde, futura área-fonte do Grupo figura 3.2b Jacobina. Nesse ambiente poderiam estar presen- - inversão no movimento das placas com fecha- tes os veios de quartzo, constituintes dos seixos mento do orógeno (tipo de convergência não iden- dos conglomerados Serra do Córrego, assim como tificada); metamorfismo, deformação e granitogê- alguns hospedeiros potenciais das mineralizações nese; formação do Cinturão Saúde-Itapicuru. primárias do ouro, posteriormente retrabalhadas. - concomitantemente, em conseqüência do mo- As rochas serpentiníticas que ocorrem em esca- vimento colisional, processa-se, a leste, implanta- mas imbricadas nos quartzitos da Formação Rio do ção de novo rift com geração de crosta oceânica, Ouro podem representar fragmentos da crosta edificada pelos protólitos da Suíte São José do Ja- oceânica arqueana. Já no Proterozóico, como res- cuípe; tem início a sedimentação/vulcanismo Ipirá. posta geológica ao encurtamento crustal na zona Proterozóico Inferior (2,4 ± 0,05Ga): figura 3.2c de colisão-subducção do Domínio III, e talvez por - subducção oblíqua para leste, de crosta oceâ- reativação de antigos lineamentos, desenvolve- nica sob crosta oceânica, com fusão parcial da pla- ram-se falhamentos lístricos extensionais, originan- ca inferior e produção/injeção dos plútons TTG, do o rift e condicionando a deposição do Grupo Ja- protólitos do Complexo Caraíba; formação de pris- cobina. Ao que parece, essa sedimentação deve ma acrescional vulcano-sedimentar, protólitos de ter extravasado as fronteiras do rift, como sugere a litologias do Complexo Ipirá. presença dos conglomerados basais sobrepostos (2,3 ± 0,05Ga) ao embasamento migmatítico, a oeste. Além disso, - no Cinturão Salvador-Curaçá ocorre deforma- representantes daquela seqüência podem ocorrer ção tangencial com geração de foliação sin-miloní- embutidos tectonicamente em meio aos litótipos tica e metamorfismo em condições da fácies granu- dos complexos mais antigos, o que confere dizer lito com anatexia parcial; intrusão dos granitóides que os limites ora indicados no mapa geológico sindeformação tangencial. não coincidem, necessariamente, com os limites (2,2 ± 0,05Ga) da bacia. - ainda no Cinturão Salvador-Curaçá prosse- guem metamorfismo granulítico e deformação tan- gencial, dando origem a estruturas de interferênci- 3.3 Proposta de Modelo Evolutivo as; intrusões monzoníticas/quartzo-monzoníticas tardideformação tangencial. O significativo acervo de informações existentes - sob o “continente” Serrinha, a placa subduzida que, ao longo deste trabalho, foram criteriosamente propicia fusão do manto litosférico da placa superior, analisadas e reavaliadas, aliado aos dados re- gerando plútons calcialcalinos (arco magmáti- cém-adquiridos, permitem a proposição de um mo- co-plutônico); em resposta ao encurtamento crus- delo de evolução tectônica para o segmento da tal na zona de colisão/subducção, forma-se uma crosta continental representado pela área da Folha bacia do tipo retroarco, originando magmatismo to- Serrinha. Obviamente, a comprovação dos eventos leiítico de fundo oceânico (protólitos da Unidade aqui sugeridos está condicionada a futuras pesqui- Vulcânica Máfica do Greenstone Belt do Rio Itapi- sas e análises, sobretudo geocronológicas. curu.

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- reação idêntica no segmento crustal a oeste da (1,95 ± 0,05Ga) zona de colisão/subducção, gera faIhamentos lístricos - culminância do desenvolvimento do Cinturão extensionais, estágio precoce do rift ensiálico Jacobina. de Transcorrências Salvador-Curaçá (figura 3.2d) (2,1 ± 0,1Ga) com movimento divergente a partir do seu eixo, confi- - no Cinturão Salvador-Curaçá processa-se a gurando a estrutura final em flor positiva; ocorrem ca- soldagem entre os “continentes” Serrinha e Mairi; valgamentos no sentido NE, sobre o Bloco de Serri- evolução em regime transcorrente com movimento nha, e SW sobre o Bloco de Mairi, e possível forma- sinistral, produzindo zonas de cisalhamento dúctil ção de estruturas em nappes (gnaisses kinzigíticos?). de alto ângulo e dobramentos en echelon com ei- - inversão da bacia do greenstone belt: dobra- xos suborizontais, paralelizados às direções de mentos com eixos N-S e intrusões diapíricas dos transporte do cisalhamento; metamorfismo na fácies plútons calcialcalinos; metamorfismo nas fácies an- anfibolito; intrusões de granitóides sintranscorren- fibolito e xisto-verde (predominante). tes “migmatizando” litótipos dos complexos Caraí- - inversão da bacia Jacobina: intenso imbrica- ba e Ipirá. mento tectônico (serpentinitos/quartzitos) com so- -noGreenstone Belt do Rio Itapicuru prossegue erguimento de porções crustais inferiores; geração magmatismo calcialcalino de arco de margem conti- de granitóides peraluminosos. nental, dando origem a andesitos e riodacitos (pro- (1,9 ± 0,02Ga) tólitos da Unidade Vulcânica Félsica); sedimentação - deformações tardias relacionadas ao relaxa- terrígena geradora da Unidade Sedimentar. mento final do orógeno com geração de falhamen- - continua a sedimentação do Grupo Jacobina, tos rúpteis; magmatismo subalcalino originando os condicionada por leques Iístricos extensionais. granitóides tardi a pós-tectônicos.

W E CMS BP CI/CS

a)

BP CI/CS FCM CIP SSJ CS

b) ?

BP AMC GJ FCM CIPSSJ CC BRA c)

1 2 GJ BP CI/CS FCM CIP/SSJ/CC d) CIP CS GBRI

DOMÍNIO I DOMÍNIO II DOMÍNIO III DOMÍNIO IV

FOLHA SERRINHA BP- Bloco de Piritiba; CI/CS- Complexos Itapicuru e Saúde; CMS- Cráton Mairi-Serrinha; FCM- Fragmento Cratônico Mairi; CIP- Complexo Ipirá; SSJ- Suíte São José do Jacuípe; CC- Complexo Caraíba; ACM- Arco de Margem Continental; BRA- Bacia de Retroarco; GJ- Grupo Jacobina; GBRI -Greenstone Belt do Rio Itapicuru.

1 Cinturão Saúde-Itapicuru; 2 Cinturão Salvador-Curaçá

Obs.: Para melhor compreensão da figura, as rochas granitóides intrusivas não foram representadas. Figura 3.2 – Proposta de modelo evolutivo para a área da Folha Serrinha (SC.24-Y-D) (fora de escala).

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4

GEOLOGIA ECONÔMICA/METALOGENIA

4.1 Domínio I anexa, e na Listagem dos Jazimentos Minerais – Apêndice 2), com propósito de reavaliação da re- Foram catalogados 20 jazimentos minerais, sen- serva e aproveitamento de três tipos de minério: mi- do seis de ouro, seis de manganês, dois de barita, nério em camadas lenticulares, em veios e rolados, dois de quartzo, dois de caulim, um de ametista e prevendo um potencial de 150.000 toneladas. A re- um de zinco-chumbo-cobre e bário. serva medida da mina do Padre foi calculada em 15.880t de minério, com teor de 38,4% Mn, e a pro- dução alcançou 964t de minério em 1991, enquan- 4.1.1 Jazimentos Minerais to que a mina da fazenda Altamira (50Mn) apresen- tou, em 1992, reserva medida de 11.958t de miné- Barita e ametista destacam-se como os principais rio, com teor de 38,0% Mn e produção de 1.462t de bens minerais desse domínio, com minas em ativi- minério (Sumário Mineral, 1992). Ambas estão pa- dades há mais de duas décadas. O manganês já ralisadas, enquanto são efetuados trabalhos de teve produção significativa, enquanto os garimpos pesquisa e reavaliação. de ouro, atualmente inativos, não parecem ter sido A barita contitui-se em um dos bens minerais expressivos. Caulim e quartzo não têm maior im- com produção regular e significativa na Folha Serri- portância na produção mineral da área. nha. No Domínio I foram cadastradas duas minas O manganês está representado por uma mina in- ativas, ambas situadas no distrito de Itapura, muni- termitente, duas minas inativas e três ocorrências. cípio de Miguel Calmon. Tudo indica que seja um Os principais jazimentos manganesíferos estão lo- mesmo corpo mineralizado, pois a mina da fazenda calizados no contato entre os quartzitos e filitos do Marimbondo (145Ba) situa-se no prolongamento Complexo Itapicuru, em uma faixa de material sílti- sul da mina da fazenda Altamira (149Ba). Segundo co-argiloso com processo de oxidação secundária. os relatórios de pesquisa e de lavra do Grupo Ipi- Em 1989, a Mineração Vale do Jacurici, detentora ranga (Mineração Itaiti Ltda., 1980), a estrutura da dos direitos de lavra, apresentou relatório de plano área é de um anticlinal inclinado para leste, com de trabalho para a mina do Padre (48Mn, número eixo mergulhando para norte, estando o fechamen- de referência na Carta Metalogenética/Previsional to 4km a norte de Itapura.

–41– Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil

Couto et al. (1978), descrevem o jazimento da fa- Dois pequenos jazimentos de caulim foram ca- zenda Altamira, observando que veios de barita en- dastrados, ambos no município de Mundo Novo. caixavam-se em quartzitos, segundo os sistemas Em um desses jazimentos o caulim é objeto de ga- principais de fraturamentos, NE-SW e NW-SE, que rimpagem esporádica, para utilização na produção formam um ângulo de 70° entre si. O veio mais pos- de tinta rudimentar para pintura de casas da locali- sante tinha direção N35°E e mergulho aproximado dade. A origem do caulim está relacionada a filões de 50°SE, enquanto um outro veio apresentava-se pegmatíticos, sendo que o principal deles (62cm) com direção N30°W e mergulho de 60°NE. Repor- possui 13m de espessura. O caulim resulta da tando-se a um perfil perpendicular ao corpo princi- transformação exógena (caulinização) do feldspa- pal de minério, os citados autores apontaram uma to, que se transforma em uma massa esbranquiça- simetria a partir do centro do veio para a rocha en- da, em meio à qual são encontradas concentra- caixante, assim constituída: 1) zona central - barita; ções de quartzo, muscovita e turmalina. 2) zona de contato - salbanda, com 10 a 20cm de Zinco-chumbo-cobre e bário estão representa- espessura e 3) rocha encaixante - quartzito. dos por um indício de mineralização sulfetada poli- Meira & Sá (1984) aventuram uma origem singe- metálica de metais-base, revelado na fazenda Co- nética com modificações posteriores para a mine- queiro (SW de Mundo Novo) a partir de trabalhos de ralização de barita, além de aludirem à possível pesquisa desenvolvidos pela UNIGEO, que investi- contribuição de processos sedimentares e/ou vul- garam o potencial mineral de parte da seqüência canogênicos na formação do depósito. metavulcano-sedimentar do Complexo Itapicuru. A As frentes de lavra atuais mostram que a minera- mineralização, possivelmente de caráter estratifor- lização de barita está encaixada em quartzo-mus- me, foi detectada em furos de sonda, e é encontra- covita xistos do Complexo Itapicuru, cujos protóli- da na forma de disseminações e/ou maciça, em tos poderiam ser vulcanitos ácidos. A caracteriza- distintos níveis litológicos. O quartzo-biotita-(clori- ção do contexto vulcano-sedimentar, levou Neves ta) xisto é o litótipo com maior freqüência de sulfeta- (in Loureiro, org. 1991) a também admitir uma pos- ção, entretanto é comum a ocorrência de minerali- sível fonte vulcânica para o bário e, por consegüin- zações também em níveis de chert. A pirrotita é o te, até mesmo a formação de mineralizações origi- sulfeto predominante, seguindo-se a pirita e a arse- nalmente do tipo estratiforme (singenéti- nopirita; Os demais sulfetos presentes são esfaleri- co-diagenético) de natureza químico-exalativa, ta, galena e calcopirita, os quais ocorrem geral- hoje não mais reconhecidos, em razão da tectônica mente hospedados em quartzo hialino, mas tam- e metamorfismo. Conclui, esse último autor: “neste bém em horizontes de quartzo micaxistos. A barita caso, os corpos de minério alojados no quart- ocorre em níveis relacionados a quartzitos micáceos, zo-muscovita xisto poderia talvez corresponder ao não tendo sido ainda descrita em associação com tipo stratabound-epigenético, enquanto aqueles os sulfetos. encaixados nos quartzitos seriam tipicamente de- Apenas um jazimento de ametista foi cadastrado pósitos de veios epigenéticos, formados por remo- na Folha Serrinha, apesar de existirem alguns ou- bilização, a partir das concentrações primitivas.” tros indícios de ametistas pálidas, sem interesse A reserva medida remanescente da mina da fa- econômico, nas formações Serra do Córrego e Rio zenda Altamira, em 1991, foi calculada em 220.064t do Ouro (Grupo Jacobina). O jazimento cadastrado de minério com teor de 86,09% de BaSO4; a reserva ocorre no Vale do Coxo, 3km a norte da BR-324, e indicada alcançou 68.900t, e a inferida 40.944t; a possui status de mina em atividade; mais precisa- produção em 1990 foi de 23.661t. Na mina da fa- mente, a mina está situada na borda leste dos orto- zenda Marimbondo, as reservas são as seguintes: quartzitos da Formação Rio do Ouro. medida, 14.737t, com teor de 82,93% de BaSO4;in- As gemas de ametista da mina do Coxo possu- dicada, 14.600t; e inferida, 15.400t, enquanto a em cores violeta pálida a roxo, geralmente exibindo produção foi de 173t. Esses dados são também re- zoneamento, e são encontradas em cavidades ferentes ao ano de 1990. ovóides com 1 a 2m de diâmetro, em quartzitos Foram cadastrados na área seis garimpos de brechados. ouro, todos inativos. O ouro ocorre na seqüência A concessionária da mina é a Cia. Itabrás de Mi- metassedimentar do Grupo Jacobina, na forma dis- neração, que em 1992 acusou reserva medida de seminada, em filões de quartzo que cortam os orto- 7.104kg e inferida de 2.442.210kg de ametista. A quartzitos da Formação Rio do Ouro. recuperação média é de 10%,sendo que a produ-

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ção naquele ano foi de 31.981kg de ametista, extra- cia extensional de Jacobina, com pequena repre- ída através de lavra subterrânea. sentação na Folha Serrinha. Nessa área locali- Sua origem provável está ligada a eventos tectô- zam-se cinco garimpos inativos de ouro (52Au, nicos tardios, responsáveis pela formação de bre- 53Au, 61Au, 64Au e 70Au), uma mina de ametista chas nos quartzitos e geração de espaços, onde fo- em atividade regular (51at) e um garimpo de quartzo ram redepositadas soluções de sílica, cristalizadas inativo (63qz). Embora ocorram metaconglomera- sob a forma de ametista e de quartzo hialino (cris- dos na área, a litologia dominante são quartzitos fi- tal-de-rocha). nos, os quais constituem as rochas encaixantes Além desses bens minerais foram cadastrados, das mineralizações auríferas hospedadas em veios na área correspondente ao Domínio I, dois garimpos e vênulas de quartzo. É notório que a base dessa de quartzo, sendo um inativo e o outro intermitente. seqüência é formada por metaconglomerados (Formação Serra do Córrego) portadores de mine- 4.1.2 Metalogenia Previsional ralização aurífera estratiforme (tipo Witwatersrand), porém com afloramentos extensivos e minas só a 4.1.2.1 Anomalias/Indícios Geoquímicos, oeste da área, na Folha Jacobina (SC.24-Y-C). Mineralométricos e Petrológicos Bário/Manganês Nesse domínio estão algumas das principais fai- xas geoquimicamente anômalas da área estudada. Área IVa – Abrange três pequenas minas de man- No âmbito da serra de Jacobina, os valores de cro- ganês, duas delas inativas (35Mn e 50Mn) e uma in- mo realçados, em sedimento de corrente e concen- termitente (48Mn), além de três ocorrências (31Mn, trado de bateia, definem uma ampla zona anômala, 39Mn e 75Mn). Todos esses jazimentos relacio- indicativa da presença de corpos básicos e ultra- nam-se a metapelitos manganesíferos (filitos/filoni- básicos. No canto noroeste da folha foi caracteriza- tos) e andaluzita-sillimanita xistos pertencentes ao da uma zona anômala de ouro, em resposta às mi- complexo metavulcano-sedimentar arqueano, de- neralizações auríferas ali presentes. Essa zona, senvolvido em ambiente de rift ensimático (Comple- contudo, não foi representada em mapa, uma vez xo Itapicuru). O enriquecimento supergênico da mi- que se superpõe a jazimentos cadastrados. neralização primária, originalmente disseminada, é Uma das feições geoquímicas mais marcantes responsável pelas concentrações atuais de interes- do Domínio I são as estações definindo um back- se econômico. Ocorrem ainda nessa área duas im- ground elevado de zinco e manganês que atraves- portantes minas de barita, contíguas (49Ba e sa a folha com direção geral norte-sul, associada à 145Ba), cujos jazimentos apresentam característi- presença do complexo vulcano-sedimentar de mé- cas epigenéticas (filonianos-hidrotermais) e têm dio grau metamórfico (Complexo Saúde). como rochas encaixantes quartzitos e quartzo-mus- Como indícios mineralométricos, obtidos em covita xistos. Não está caracterizado o protólito do concentrado de bateia, destacam-se a constata- quartzo-muscovita xisto, mas, se de origem vulcâni- ção de pintas de ouro (ouro metálico), zinco metáli- ca, pode-se evocar a hipótese de terem ocorrido ini- co, cassiterita, calcopirita, gahnita e pirita. Esses in- cialmente mineralizações estratiformes conforme dícios estão no contexto do Complexo Saúde, prin- aludido em 4.1.1. Posteriormente, através do pro- cipalmente, e do Complexo Itapicuru. cesso hidrotermal, ter-se-ia dado a remobilização Os indícios petrológicos mostram grande inci- de bário para o tipo filoniano, em razão de metamor- dência de rochas metabásicas ortoderivadas (es- fismo e deformação, e possivelmente também sob pecialmente anfibolitos), rochas calcissilicáticas, influência de granitóides intrusivos. A presença de formações ferríferas e cherts, refletindo contexto granitóides subaflorantes é sugerida pela constata- vulcano-sedimentar-exalativo em ambos os com- ção de pegmatitos localizados no contexto da área plexos (Itapicuru e Saúde). mineralizada. As estações e zona anômala de berílio assinaladas na área possivelmente se vinculam ge- 4.1.2.2 Áreas Mineralizadas/Previsionais neticamente aos referidos pegmatitos.

Ouro Zinco-Chumbo-Cobre/Bário

Área I – Circunscreve a porção da seqüência Área IVb – Encerra indício de mineralização sul- metassedimentar terrígena eoproterozóica da ba- fetada polimetálica (Zn-Pb-Cu), representada por

–43– Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil

disseminações de esfalerita e, raramente, galena e Neste domínio foram cadastrados dez jazimen- calcopirita associadas a sulfetos de ferro e arsênio, tos minerais, sendo seis de granito e quatro de além de barita, detectado em furo de sonda. O refe- quartzo. rido indício mineral ocorre na seqüência vulca- no-sedimentar,de baixo grau metamórfico (Com- 4.2.1 Jazimentos Minerais plexo Itapicuru), cujos litótipos dominantes local- mente são muscovita-quartzo xistos, andaluzi- Os jazimentos de granito (brita e pedra-de-talhe) ta-biotita xistos, metadacitos, metadacitos pórfiros, estão distribuídos em seis garimpos ativos, dois ga- metabasitos e quartzitos. Como indícios petrológi- rimpos abandonados (inativos) e um garimpo inter- cos, reforçando a favorabilidade do contexto geo- mitente. Nenhum destes jazimentos é ou foi explo- lógico-metalogenético, foram assinalados aflora- tado como rocha ornamental, devido à falta de pa- mentos de formações ferríferas e cherts, atestando drão para tal uso. Petrograficamente são lavrados o caráter químico-exalativo de parte da seqüência. tipos classificados como gnaisses e migmatitos do Já os indícios geoquímicos mostram estações com Complexo Mairi, gnaisses kinzigíticos e granitói- realce para zinco, em sedimento de corrente, e o des. Os dados de produção dos garimpos em ativi- registro de pirita e cassiterita em concentrado de dade são vagos, sendo uma média, na região, algo bateia. A pirita é observada também em afloramen- em torno de 10 a 20m3/mês de brita e 35 a to e demonstra a extensão do processo de sulfeta- 40m3/mês de paralelepípedos (jazimentos nos ção na área, enquanto a cassiterita pode relacio- 101b,pt e 102pt,b). No garimpo 103pt,b os produ- nar-se a pegmatitos, como aqueles responsáveis tos são paralelepípedos, pedras para alvenaria (ali- pelos jazimentos de caulim (62cm e 132cm). cerce) e britas, mas não se dispõe de dados sobre a produção. Dos garimpos desativados destaca-se Ouro (Zinco-Cobre) o 106b, cuja produção foi consumida na pavimen- tação da rodovia BA-052, no trecho Baixa Gran- Área III – Localiza-se no contexto do complexo de-Mundo Novo. O jazimento 105b,pt foi interdita- vulcano-sedimentar de médio grau metamórfico e do pela prefeitura de Baixa Grande por problema de idade arqueana (Complexo Saúde), composto de interferência com a zona urbana. principalmente por gnaisses aluminosos, biotita Dentre os jazimentos de quartzo, destaca-se o gnaisses, granada xistos, rochas calcissilicáticas, garimpo intermitente situado na fazenda Colina metabasitos e metaultrabasitos. A presença de ro- (68qz), por ter produzido quartzo hialino e, alguma chas calcissilicáticas, formações ferríferas e cherts quantidade de quartzo esfumaçado. Este garimpo (?) (quartzitos) suportam o caráter químico-exalati- foi iniciado por volta de 1973, e hoje encontra-se vo ao menos de parte do Complexo Saúde, indican- com as catas parcialmente soterradas, havendo do ainda um ambiente de fundo oceânico. Não há tentativa de reaproveitamento dos cristais e lascas indícios diretos de mineralização na área, no entan- “rejeitados” no material escavado. A continuação to indícios geoquímicos de mineralização sulfetada dos trabalhos de garimpagem no filão de quartzo são comuns ao citado complexo. No caso específi- foi inviabiIizada, devido à profundidade atingida co da área enfocada, ressaltam-se estações com pelas escavações. valores realçados para zinco, em sedimento de Os outros jazimentos são ocorrências pequenas, corrente, e presença de ouro metálico e pirita, além onde não se conseguiu dados de produção da ga- de cassiterita, em concentrado de bateia obtido em rimpagem. riacho que drena a área em questão. Embora tenha sido destacada apenas uma área como de interes- 4.2.2 Metalogenia Previsional se prospectivo, reconhece-se que o Complexo Sa- úde, como um todo, é passível de investigação me- 4.2.2.1 Anomalias/Indícios Geoquímicos, talogenética. Mineralométricos e Petrológicos

4.2 Domínio II Nas proximidades da cidade de Baixa Grande fi- cou caracterizada uma anomalia geoquímica de É o menos representativo na economia mineral chumbo em função da elevação do teor do elemen- da Folha Serrinha e cuja contribuição é restrita à to e da presença de anglesita em duas amostras de produção de material de construção (granito) e, es- bateia. Todavia, as amostras com anglesita não poradicamente, de cristal-de-rocha. mostraram teores de chumbo realçados. Merece

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menção, no entanto, o fato de que em uma das es- Os jazimentos minerais cadastrados, um total de tações com anglesita ocorre também a torita. Numa 90, estão assim distribuídos: vinte e cinco de grani- outra estação, fora da zona anômala citada e a su- to/pedra-de-talhe/brita/rocha ornamental; vinte de deste de Baixa Grande, foi detectado chumbo me- quartzo; quatorze de apatita; oito de vermiculita; tálico na bateia. Não está clara, ainda, a fonte des- sete de apatita-vermiculita; seis de grafita; quatro sa anomalia, se é devida aos kinzigitos, ou aos gra- de feldspato; dois de calcita; dois de manganês; nitóides ou outros litótipos. A detecção de zinco, re- um de barita e um de flogopita. alçado em sedimento de corrente, e de pirita, em concentrado de bateia, suporta a hipótese da exis- 4.3.1 Jazimentos Minerais tência de eventuais mineralizações suIfetadas a ferro ± chumbo ± zinco. Outra hipótese que poderia Granito/rocha ornamental/brita/pedra-de-talhe explicar a presença de chumbo na área seria sua constituem insumos muito importantes no domínlo. proveniência a partir de granitóides, pelo decai- A terminologia “granito” engloba aqui também vários mento radioativo de minerais de urânio e/ou tório, a tipos petrográficos distintos, porém comercialmen- exemplo da torita. Afora a anglesita, mereceu des- te definidos simplesmente por esse termo. Na Carta taque ainda a presença de cromita e pirita dentre Metalogenética/Previsional reservou-se a designa- os indícios mineralométricos. ção de granito para jazimentos com status de ocor- Rochas básico-ultrabásicas metamorfizadas fo- rência mineral, isto é, aqueles ainda sem qualquer ram assinaladas como os principais indícios petro- produção. lógicos desse domínio. Os jazimentos cadastrados estão representados Pela falta de melhor definição de metalotectos por duas minas ativas, uma mina intermitente, três deixou-se de indicar áreas prospectivas nesse do- minas inativas, uma jazida, um garimpo ativo, cinco mínio. garimpos intermitentes, dois garimpos inativos e dez ocorrências. 4.2.2.2 Materiais de Construção O granito explotado tem uso variado, principal- mente na construção civil, material de revestimen- Nessa categoria foram englobados os jazimen- to, obras rodoviárias, calçamento de ruas, fabrica- tos de substâncias com emprego imediato na cons- ção de móveis, utensílios e outros destinos. trução civil, calçamento de ruas e pavimenta- A explotação na maioria das pedreiras é feita ar- ção/conservação de estradas, nas formas de brita, tesanalmente, a partir de blocos rolados; poucos pedra de alicerce e pedra-de-talhe, esta última são os jazimentos onde se lavra diretamente o cor- como paralelepípedos e guias ou meios-fios. A pe- po do maciço granítico. Neste caso, são utilizados dra-de-talhe e brita são os únicos produtos respon- equipamentos tipo tratores, guindastes, compres- sáveis pela pequena produção mineral no Domínio sores e marteletes, sendo a produção destinada ao II. Os maciços graníticos são aqui freqüentes e com uso como pedra de revestimento, ou na fabricação condições topográficas (morros) e campos de ma- de móveis, cujo beneficiamento raramente é feito tacões favoráveis à lavra. Em que pese a existência no município; ou mesmo no Estado da Bahia. Várias do aludido potencial, a priori não há aceitação des- pedreiras, utilizadas como fonte de pedra bruta e ses granitos como rocha ornamental, particular- brita, encontram-se abandonadas, pois sua explo- mente no caso dos jazimentos cadastrados (nos101 tação foi condicionada à construção e/ou recupe- a 106). Não se tem, contudo, um diagnóstico dos ração de estradas, no caso, a BR- 324, a BR-407 e a demais maciços graníticos desse domínio. BR-120. Não se tem um controle exato da produção de ro- 4.3 Domínio III cha ornamental nas duas minas ainda em explota- ção, contudo, estima-se que estas produzam entre Os mais importantes bens minerais constantes cinco a oito blocos/mês de granito, com dimensões neste domínio são representados por granito, brita, de 2,4m x 1,8m x 1,25m. Os garimpos produzem pedra-de-talhe, rocha ornamental, apatita, quartzo em média 30 a 45 mil paralelepípedos/mês, 05 a e barita, por constituirem-se nos principais respon- 10m3 de brita/mês e 40m3/dia de pedra de alicerce. sáveis pela produção mineral, em regime intermi- Observa-se uma preferência pelos ortognaisses tente. Além deles, também ocorrem feldspato, gra- tipo augen para serem lavrados em forma de blo- fita, calcita, manganês, flogopita e vermiculita, com cos para uso como pedra ornamental (revestimen- status de ocorrências ou garimpos intermitentes. to). Geralmente são de cores avermelhadas, textu-

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ra porfiroclástica (porfiroclastos de feldspato de até Serra das Panelas. Além desses jazimentos, outros 3cm em média), muito embora o granito cinza, iso- também foram explotados, como os da Fazenda trópico, de granulometria média a fina, tipo Santa Retiro (46P) e da Fazenda Narigão (43P), porém em Luz, que ocorre principalmente no Domínio IV, tam- quantidades inferiores. bém seja explorado com esse fim. As concentrações minerais apresentam-se sob Apatita-vermiculita configuram uma associação forma de veios irregulares e bolsões de dimensões mineral de grande freqüência de jazimentos pe- variadas. Análises químicas das apatitas do depósi- quenos, mas potencialmente promissores. Ocor- to de Rio do Peixe (29P-ve) revelaram teores superio- rem intimamente associadas, em proporções varia- res a 40% de P2O5, porém, no geral, a composição das, a tal ponto que os jazimentos foram cataloga- da apatita é praticamente constante, variando de dos como apatita, vermiculita e apatita-vermicullta, 39,1% a 42,1% de P2O5; 48,9% a 51,9% de CaO; de acordo como minério dominante. 0,4% a 0,6% de cloretos e 0,5% a 1,2% de fluoretos. O cadastramento desses bens minerais, no caso A apatita e a vermiculita estão intimamente rela- da apatita, constou de um depósito, um garimpo in- cionadas às rochas calcissilicáticas do Complexo termitente, quatro garimpos inativos e oito ocorrên- Ipirá. Sua origem está relacionada à tranformação cias. A vermiculita consta de oito ocorrências. dessas rochas, por penetração dos pegmatitos de Apatita-vermiculita constitui três depósitos, um composição sienítica relacionados a granitóides garimpo intermitente, um garimpo inativo e duas tardi a pós-tectônicos. Nesse processo de natureza ocorrências. metassomática, os pegmatitos, ricos em fluidos, Dentre as concentrações de apatita, desta- contribuiram com os elementos P e F, principal- cam-se aquelas localizadas na fazenda Pilão, tam- mente, e as rochas calcissilicáticas forneceram Ca bém conhecida como Mina do Mocambo (129P-ve); e Mg, a partir do diopsídio, para formação de apati- na Fazenda Lagoa do Mel (140P); no local conheci- ta e vermiculita, respectivamente. A apatita pode do como Apolinário (42P-ve); e na serra das Panelas assumir 30% do metassomatito nas zonas de maior (47P-ve). Por constituirem-se nos jazimentos mais concentração nos bolsões. Quando a apatita atin- importantes, foram investigados e avaliados por Vei- ge 20% da concentração, torna-se potencialmente ga & Couto (1971), através do Projeto Apatita (Con- econômica, a depender das reservas. vênio DNPM-CPRM), com base principalmente nas Eventos posteriores tardi a pós-mineralização, informações obtidas em poços e trincheiras. seguidos de silicificação e restritos a algumas con- As reservas da fazenda Pilão são constituídas de centrações de apatita, preencheram de calcedô- um somatório de corpos de minério apresentados nia/opala as fraturas das apatitas, cimentando es- por diversos bolsões, com profundidades de 6 a tas fendas. 11m, perfazendo um total de 2.048t de apatita, com O quartzo merece destaque como recurso mine- teor superior a 25% de P2O5. Estima-se que, ao lon- ral industrial, com um total de 21 jazimentos cadas- go dos tempos, cerca de 800t de apatita foram ex- trados, constando de duas minas ativas, um depósi- plotadas da fazenda Pilão, por processos rudimen- to, dois garimpos ativos, três garimpos intermitentes, tares. Parte desse minério foi retirado pela um garimpo inativo e doze ocorrências. O quartzo PROFERTIL S.A. e transportado para o mercado de ocorre, geralmente, em forma de veios preenchendo Recife-PE. Em virtude da grande distância de trans- zonas de falha e/ou fratura. As minas em atividade porte de minério, a referida empresa concluiu pela estão localizadas em uma mesma área consignada inviabilidade da lavra. Ainda hoje, persiste nessa legalmente. Em 1986, a reserva medida de uma das jazida uma cata de apatita, de modo intermitente e minas foi exaurida (26qz), e até fins de 1991 estava de pequena monta, para fins de artesanato e/ou sendo explotada a reserva inferida, calculada em como pedra decorativa. 1.259.765t de quartzo, com teor de 98% de SiO2.A O Projeto Apatita também estimou as reservas de produção no ano de 1991 foi de 3.583t. Os garimpos Lagoa do Mel em 915t, de Apolinário em 690t, e da ativos e intermitentes geralmente são mais trabalha- Serra das Panelas em 113t de apatita, com teores dos na época de estiagem, pois servem como fren- médios entre 25 e 30% de P2O5, até a profundidade tes de trabalho à população rural. máxima de 10m, no caso do jazimento de Apoliná- A barita constitui-se em um dos bens minerais com rio, e variando de3a5mnasoutras duas. Presu- aproveitamento mediante garimpagem. Foi cadastra- me-se que já foram explotadas cerca de 500t de do apenas um garimpo, intermitente, que situa-se na apatita e 500t de vermiculita em Lagoa do Mel, 50t fazenda Riacho de Areia, município de São José do de apatita em Apolinário e 100t de vermiculita em Jacuípe (25Ba). Vem sendo lavrado ininterruptamen-

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te há mais de dez anos, em uma área de aproximada- 4.3.2 Metalogenia Previsional mente 100m x 50m e cujas escavações atingem até 5m de profundidade. Não há qualquer registro sobre 4.3.2.1 Anomalias/Indícios Geoquímicos, a produção, estimada em 8 a 10t/mês. Mineralométricos, Petrológicos e Geofísicos A mineralização é do tipo filoniana, concordante com a foliação dos gnaisses bandados do Comple- Diversas zonas geoquimicamente anômalas xo Ipirá, havendo menção à existência de bolsões para cromo e níquel foram definidas nesse domí- associados. Este fato sugere a origem do filão a nio, particularmente no contexto da Suíte São José partir de remobilização mineral de uma mineraliza- do Jacuípe. Foram destacadas ainda uma zona ção primária. anômala para manganês e uma para cromo, ambas O feldspato está representado por quatro jazi- relacionadas a litótipos do Complexo Ipirá. Algu- mentos, sendo três no município de Gavião e um no mas estações realçadas para cobalto, vanádio e município de Capim Grosso, todos relacionados a zinco foram também assinaIadas nesse complexo veios pegmatíticos/sieníticos. No jazimento da fa- vulcano-sedimentar. Há uma alternância entre va- zenda Gameleira (133fd), o filão é zonado e expõe lores elevados deVedeMnatribuída às de varia- o núcleo quartzoso. ções de pH e Eh durante a deposição, que favore- A grafita constitui seis ocorrências sob forma dis- ceria a concentração de um ou de outro elemento. seminada em corpos lenticulares de rocha xistosa Assim, a anomalia de manganês referida pode ser decomposta e não assume proporções que susci- bastante promissora. tem interesse econômico. A presença de valores realçados de flúor é uma Foram cadastrados dois jazimentos de calcita, re- característica exclusiva da influência dos granitói- presentados por um garimpo inativo e um garimpo des subalcalinos tarditangenciais. intermitente. No município de Pé da Serra, na ocor- Cromita, apatita, cassiterita e topázio constituem rência da Fazenda Lagoa do Curral (131cct), a calci- os indícios mineralométricos de fundo de bateia ta está associada à apatita e à flogopita. Correspon- mais destacados desse domínio. O topázio aparen- de a uma lente de metacarbonato puro contido num temente relaciona-se estritamente aos granitóides nível de rocha calcissilicática, com cerca de 600m enriquecidos em flúor. de extensão e largura de 3 a 4m. Foram extraídas, Estações de concentrado de bateia com altos aproximadamente, 10t de calcita do local. valores de bário indicam a possibilidade de existi- Duas ocorrências de manganês foram cadastra- rem outros filões de barita, nesse domínio, a exem- das, localizadas no canto sudeste da Folha Serri- plo do jazimento situado a sudeste de Capim Gros- nha, nos municípios de Serrinha e Candeal (57Mn e so (25Ba). 59Mn). Trata-se de pequenas ocorrências de óxi- No que tange aos indícios petrológicos, sobres- dos e/ou hidróxidos de manganês na forma de res- saem-se os afloramentos de rochas metabásicas e tos de crostas manganesíferas (seixos e mata- metaultrabásicas associados às diversas unidades cões). Seixas et al. (1975) efetuaram análises des- litoestratigráficas integrantes desse domínio. se minério, fornecendo o seguinte resultado: Como anomalias geofísicas radiométricas desta- MnO=27,6%, Fe2O3=7,5% e SiO2=30,4%. cam-se várias zonas anômalas para tório, que mar- Flogopita constitui uma pequena ocorrência asso- cam claramente o trend de granitóides alcalinos ciada a mineralizações de apatita-vermiculita, apa- tardi a pós-tectônicos, aos quais relacionam-se as rentemente sem importância econômica. A ocorrên- mineralizações de apatita e vermiculita. Foi desta- cia está associada a rochas calcissilicáticas. cada ainda uma importante anomalia magnética lo- Outros bens minerais para uso na construção civil, calizada na região de Gavião, cuja interpretação presentes especialmente nesse domínio, mas não ca- permite vinculá-Ia ao granitóide, de regime trans- dastrados, que podem ser citados e atendem geral- tensivo e parcialmente aflorante, que aí ocorre. mente à população local de baixa renda, são argila, areia e cascalho, localizados em trechos favoráveis 4.3.2.2 Áreas Mineralizadas/Previsionais nas aluviões dos rios Jacuípe e Itapicuru. A produção das olarias, na maioria das vezes, é feita por encomen- Cromo/Níquel (Cobre/Platina) da e se resume a blocos de argila e areia, secos em formas ao ar livre ou em fornos (tijolos e telhas). A areia Áreas IVa,b,c,d – Essas áreas circunscrevem e o cascalho, encontrados nas aluviões dos citados segmentos da suíte máfico-ultramáfica toleiítiça, rios, só atendem à demanda local. metamorfizada à facies granulito (Suíte São José do

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Jacuípe). Foram assinaladas nas mesmas, aflora- 4.3.2.3 Materiais de Construção mentos de piroxenitos, serpentinitos e ferrogabros, denotando processo de diferenciação magmática. Essa categoria de substâncias têm significativa Não há indícios diretos de mineralização nessas representatividade nesse domínio, onde além dos áreas, exceto pela constatação de talco oriundo da produtos de uso imediato na construção civil, cal- hidrotermalização provável de rochas máfico-ultra- çamento de ruas e pavimentação/conservação de máficas e que, eventualmente, pode assumir im- estradas, produz também blocos de granito para portância econômica. Como indícios indiretos de utilização como rocha ornamental. A vocação do virtuais concentrações minerais foram registradas Domínio III para produção de rochas ornamentais é anomalias geoquímicas, em sedimento de corren- notória e deve-se à ampla ocorrência de granitói- te, para cromo e níquel. Tendo em vista que esta su- des, com especificações para tal fim, particular- íte foi interpretada como um fragmento de crosta mente do tipo augen. oceânica obductada, a expectativa metalogenéti- A existência de diversos morros e campos de ca amplia-se, podendo ser esperadas, além de mi- matacão facilita o aproveitamento do material. Nes- neralizações de cromo e níquel, também de cobre se sentido destacam-se particularmente os morros e platinóides dentre outros metais. graníticos da região de Tanquinho e as exposições da serra da Caraconha, que representam enorme Apatita-Vermiculita potencial de granito para rocha ornamental. As jazi- das de Tanquinho são favorecidas pela maior pro- Áreas VIa,b,c,d,e,f,g,h,i,j – Encerram garimpos, na ximidade da rodovia BR-324 e menor distância aos maioria inativos, e ocorrências de apatita e vermiculi- centros de beneficiamento ou do porto de Salva- ta. Às vezes ocorre amplo predomínio da vermiculita dor, quando os blocos do material se destinam à sobre a apatita e nesses casos o jazimento foi cadas- exportação. trado simplesmente como vermiculita. No caso inver- so, quando a proporção de vermiculita é ínfima, o jazi- mento foi registrado apenas como apatita. Conforme 4.4 Domínio IV já referido em 4.3.1, geneticamente ambos minerais relacionam-se à interação de pegmatitos com rochas Trata-se do domínio mais importante na produ- calcissilicáticas pertencentes ao Complexo Ipirá, de- ção mineral da Folha Serrinha, por encerrar, dentre finido como um conjunto vulcano-sedimentar, em outros jazimentos, a mais produtiva mina de ouro parte de ambiente de fundo oceânico. do Estado da Bahia (32Au). Esses jazimentos distri- Os pegmatitos derivam de granitóides de regime buem-se em um campo aurífero (Faixa Weber/8 ja- distensivo que alojam-se segundo o trend estrutu- zimentos) e um distrito aurífero (Antas-Maria Pre- ral NW-SE, claramente configurado pela distribui- ta/5 jazimentos), sendo que, no caso desse último, ção dos jazimentos de apatita e vermiculita. É notó- apenas a parte meridional do mesmo está inserida rio que esses granitóides apresentam comumente na área estudada. Os materiais de construção (ro- teores de tório realçados, refletidos nas diversas cha ornamental, brita e pedra-de-talhe) completam zonas anômalas definidas a partir do levantamento a participação do setor mineral na economia da aerogamaespectrométrico. Essas anomalias de tó- área considerada. rio consignam uma assinatura radiométrica carac- Os bens minerais, totalizando 39 jazimentos, es- terística desses granitóides. tão distribuídos em: quatorze jazimentos de grani- No caso das áreas mineralizadas/previsionais to, brita, pedra-de-talhe e rocha ornamental; treze que envolvem, além de rochas calcissilicáticas, de ouro; três de grafita-pirita; dois de manganês; também gnaisses aluminosos e metabasitos, como dois de calcita; dois de quartzo; um de cromo; um é o caso da maioria delas (VIa,b,c,d,i,j), as mesmas de calcário e um de coríndon. são passíveis de prospecção também para zinco e cobre, considerando-se a detecção de indícios geo- 4.4.1 Jazimentos Minerais químicos desses elementos e o ambiente vulca- no-sedimentar-exalativo de formação dessas ro- O ouro destaca-se como o recurso mineral mais chas. No caso da Área Vld, parcialmente abrangida importante desse domínio e da Folha Serrinha, pela zona anômala de manganês, há expectativa ocorrendo relacionado aos terrenos metavulcano-se- quanto à possibilidade de se identificar, também, dimentares do Proterozóico Inferior do Greenstone concentração daquele metal. Belt do Rio Itapicuru, onde constituem dois impor-

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tantes sítios auríferos. O principal deles, a Faixa A quarta zona de cisalhamento está situada a Weber, é caracterizado por uma zona de cisalha- leste da primeira, com comprimento de 30km e 70m mento de direção E-W na Unidade Vulcânica Máfi- de largura. Localiza-se nos contatos entre metaba- ca, localizada na parte sudeste do greenstone belt. sitos, metassedimentos e metatufos e possui ca- Nela encontram-se em exploração três minas de racterísticas de regime dúctil/frágil. Os corpos de ouro e estão sendo prospectadas várias outras minério conhecidos nesta zona são geralmente de ocorrências do metal. A mineralização está associa- pequenas dimensões. As principais ocorrências da a veios de quartzo-albita-pirita-arsenopirita, bre- auríferas desta zona de cisalhamento encon- cha tectônica e em um xisto rico em ferro (“xisto tram-se na Folha Senhor do Bonfim (SC.24-Y-B), magnético”). O ouro e as zonas de alteração hidro- contígua, a norte, à Folha Serrinha. termal estão concentrados em zonas de cisalha- As reservas do “Distrito Aurífero do Médio Rio Ita- mento. As reservas de ouro da Faixa Weber, inclu- picuru”, na Folha Serrinha, estão assim distribuí- indo as minas Fazenda Brasileiro, Canto I e Canto II, das: Antas I – reserva medida de 396.821,6t com estão estimadas em: reserva medida = 4.229.513t teor de 6,13g/t; Antas II – reserva medida a céu de minério com teor de 6,95g/t de Au; reserva indi- aberto de 216.789,5t e teor de 6,48g/t, reserva sub- cada = 5.263.250t e reserva inferida = 8.323.458t. terrânea de 132.686,8t e teor de 8,86/t, reserva indi- O outro sítio mineralizado está localizado na parte cada subterrânea de 45.899,5t e teor de 9,89g/t, re- norte da Folha Serrinha, compondo a porção meridio- serva inferida subterrânea de 205.809,3t e teor de nal do “Distrito Aurífero do Médio Rio Itapicuru” ou 11,66g/t; Antas III – reserva medida a céu aberto de “Distrito Mineiro Maria Preta.” Os principais corpos 394.795,0t e teor de 4,24g/t, reserva medida sub- de minério deste distrito estão localizados ao longo terrânea de 223.846,1t e teor de 4,59g/t, reserva in- das margens de um “plúton” quartzo-diorítico, intru- dicada de 61.220,8t e teor de 6, 23g/t e reserva infe- dido na Unidade Vulcânica Félsica, e balizados por rida de 201.166,3t e teor de 6,09g/t; Água Doce quatro zonas principais de cisalhamento. Norte – reserva medida a céu aberto de 123.489,3t Na primeira zona de cisalhamento estão localiza- e teor de 4,36g/t; e Água Doce Sul – reserva medida das as minas Maria Preta (CBPM), situada fora da de 33.500t e teor de 3,08g/t, reserva indicada de área na Folha Senhor do Bonfim (SC.24-Y-B), Antas I 33.500t e teor de 3,08g/t e reserva inferida de (CVRD) e as jazidas de Água Doce Norte e Sul 67.000t com teor de 3,08g/t. (CVRD) além de outros jazimentos auríferos. Esta A cromita ocorre a sudeste da cidade de Santa zona de cisalhamento possui uma extensão de Luz, na fazenda Pedras Pretas associada a rochas aproximadamente 15km por 10 a 100m de largura, básico-ultrabásicas provavelmente arqueanas, de com as rochas mostrando pouca deformação por natureza dunítico-peridotítica, serpentinizadas. O dobramento e desenvolvendo estruturas miloníticas, minério é constituído de picrocromita com ganga de blastomiloníticas e boxworks. Os corpos de minérios antigorita, tremolita, clorita, talco, carbonato e cál- são representados por zonas silicificadas brecha- cio. A textura é sacaroidal fina a maciça. Obser- das, injetadas por vênulas e/ou veios de quartzo. vam-se dois tipos de forma de ocorrência de cromi- A segunda zona de cisalhamento localiza-se cerca ta: cromita disseminada, onde o mineral-minério é de 1km a oeste da primeira, possui 20km de extensão subordinado aos minerais de ganga e o teor de cro- norte-sul, variando de 15 a 150m de largura. Nesta mita varia de 15 a 35% de Cr2O3 e cromitito (concen- zona encontram-se poucos jazimentos, sendo Antas tração homogênea), onde a cromita predomina so- II (CVRD) o maior deles. Os corpos de minérios desta bre os minerais de ganga. O cromitito pode ser friá- zona são representados principalmente por veios de vel ou compacto. No primeiro caso, os agregados quartzo de dimensões e formas variáveis, sendo rela- de grãos de cromita estão distribuídos de modo ho- cionados ao preenchimento das aberturas da folia- mogêneo, os quais podem ou não estar em contato ção milonítica (Silva & Matos, 1991). entre si, e são envolvidos por uma matriz clorítica A terceira zona de cisalhamento está localizada a serpentinítica; no cromitito compacto o minério é oeste da segunda, com trend norte-sul e cerca de constituído predominantemente de cromita, com 45km de comprimento e largura de 20 a 50m. Corta grãos fortemente empacotados, de alta coesão, não basicamente metabasaltos e metacherts deforma- permitindo fácil fragmentação. No cromitito o teor de dos em um regime dúctil, causando forte foliação mi- cromita varia de 40% a 55,8% de Cr2O3. A reserva lonítica nas rochas. Os corpos de minério são de ta- medida, conforme o Anuário Mineral Brasileiro de manho pequeno, representados por veios e vênulas 1991 (ano-base 1990), é de 1.961.661t de minério de quartzo irregulares, mas com alto teor de Au. com teor de 35,40% de Cr2O3.

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Sob as denominações de rocha ornamental, bri- Como indícios mineralométricos foram registra- ta e pedra-de-talhe, são explotados os mais diver- das duas estações com cromita (concentrado de sos tipos de rochas, tais como migmatitos, ortogna- bateia) localizadas em torno do núcleo antigo de isses, augen gnaisses etc. O termo granito refe- Serrinha e segundo o trend estrutural ao qual se re- re-se às ocorrências, ou seja, os jazimentos ainda laciona o depósito de cromita de Pedras Pretas. sem qualquer tentativa de lavra. Duas amostras de concentrado de bateia com fos- No Domínio IV, as pedreiras existentes são, em fato estão assinaladas nesse domínio. sua maioria, garimpos com produção artesanal de Corpos de anfibolito representam indícios petro- paralelepípedos, lajotas, brita e meios-fios (guias). lógicos comuns à unidade de rochas supracrustais, Em geral a lavra é feita em blocos rolados, e somen- essencialmente gnaisses bandados e gnaisses a te na ocorrência 76b,pt, o maciço granítico é explo- granada e sillimanita (Complexo Santa Luz), na tado com maquinário especializado. qual estão também assinalados afloramentos de Não se tem controle exato da produção nos di- formações ferríferas. Rolados de rochas calcissili- versos garimpos e minas em atividade; a média de cáticas foram verificados na citada unidade, porém produção de paralelepípedos é estimada em 30 a não registrados em mapa. 40 mil paralelepípedos/mês/garimpo, 5 a 10m3 de Os indícios geofísicos que justificaram destaque brita/mês e 40m3/dia de pedra de alicerce. Os pa- são as anomalias magnéticas, no âmbito do Greens- ralelepípedos, lajotas e meios-fios, são mais comu- tone Belt do Rio Itapicuru, relacionadas principal- mente produzidos a partir do granito tipo Santa Luz, mente à Unidade Vulcânica Máfica. É reconhecido enquanto a brita é produzida a partir de qualquer que os níveis de “xisto magnético”, a exemplo da- tipo de rocha granitóide. quele que encaixa a mina de ouro da fazenda Brasi- O calcário é tido como insumo potencial. Na área leiro, apresentam clara assinatura geofísica mag- ocorre apenas um jazimento na fazenda Lagoa dos netométrica. Marruás ou fazenda Morrinhos (45cc), correspon- dendo a um nível de carbonato marmorizado asso- 4.4.2.2 Áreas Mineralizadas/Previsionais ciado a um nível de rocha calcissilicática perten- cente ao Complexo Santa Luz. Nesse ambiente de Ouro formação, o “calcário” é resultante das porções mais calcíferas e puras existentes nos sedimentos Área lIa – Abrange a porção meridional do Distri- carbonáticos que deram origem às rochas calcissi- to Aurífero do Médio Rio Itapicuru, também denomi- licáticas. Seu potencial está restrito aos níveis de nado Distrito Mineiro Maria Preta. Nesse distrito os “calcário” que possam existir intercalados nas ro- jazimentos auríferos estão relacionados a uma das chas calcissilicáticas, os quais, aparentemente, quatro zonas de cisaIhamento principais, com dire- são pouco expressivos. ção aproximada N-S, que afetam a Unidade Vulcâ- Já houve tentativa de explotação do metacalcá- nica Félsica. Essas zonas de cisalhamento foram rio por processos rudimentares, para fabricação de objeto de intensa atividade hidrotermal, com incre- cal. Ao que parece não teve resultados satisfatórios. mento dessa hidrotermalização em direção aos Seixas et al. (1975) analisaram quimicamente uma corpos de minério, e com desenvolvimento de amostra de rocha metacarbonática e a classifica- quartzo, sericita, carbonatos, albita, sulfetos, clorita ram como calcário dolomítico. e epidoto. A proximidade de domos granito-gnáis- sicos e corpos de diorito e quartzo diorito pórfiro 4.4.2 Metalogenia Previsional parece desempenhar papel efetivo na remobiliza- ção e reconcentração do ouro para o metalotecto 4.4.2.1 Anomalias/Indícios Geoquímicos, estrutural (zona de cisalhamento). Provavelmente Mineralométricos, Petrológicos e Geofísicos esses corpos intrusivos produziram o gradiente hi- drotermal e as soluções que lixiviaram o ouro de O Domínio IV apresenta importantes anomalias mais baixo teor, originalmente disperso nas rochas de ouro, detectadas por contagem de pintas no vulcânicas, para o aludido metalotecto. Projeto Weber (Docegeo, 1982), algumas delas as- Os indícios geoquímicos são representados por sociadas a mineralizações conhecidas e nesse zonas anômalas em solo, definidos por contagem caso não representadas na Carta Metalogenéti- de pintas em concentrado de bateia, enquanto os ca/Previsional. Todas essas anomalias relacio- indícios geofísicos são expressos na forma de ano- nam-se ao Greenstone Belt do Rio Itapicuru. malias magnéticas.

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Área Ilb – Compreende a porção sul do Greens- 4.4.2.3 Materiais de Construção tone Belt do Rio Itapicuru, na qual situa-se a deno- minada Faixa Weber, que encerra a mina de ouro Esse domínio encerra um importante pólo de Fazenda Brasileiro (32Au), além de outros depósi- produção de brita, pedra-de-talhe e rocha orna- tos auríferos. Essa faixa foi caracterizada como mental. Esse pólo, que tem como centro a cidade uma zona de cisalhamento afetando a fácies anor- de Santa Luz, contém enormes reservas não avalia- tosítica de um sill diferenciado encaixado na Unida- das do denominado “Granito Santa Luz”. O benefi- de Vulcânica Máfica. Os corpos de minério princi- ciamento do material como rocha ornamental aten- pais têm como rocha hospedeira uma brecha, com- de a um crescente artesanato de objetos de deco- posta sobretudo de quartzo e feldspato, na qual o ração e móveis fabricados na região. Condições de ouro ocorre associado a pirita e arsenopirita. A ro- infra-estrutura, como rodovia asfaltada e especial- cha encaixante dessa brecha é o xisto magnético, mente a existência de ferrovia, privilegiam esses ja- um quartzo-clorita xisto com magnetita. A localiza- zimentos da região de Santa Luz. ção da faixa mineralizada (Faixa Weber) nas proxi- O calcário constituiu-se em insumo da constru- midades de um domo gnáissico, além da ocorrên- ção civil, tendo em vista que foi utilizado apenas no cia de diorito e quartzo diorito nas imediações, re- fabrico de cal para consumo local. Por se tratar de produz o cenário geológico-metalogenético descri- um corpo subaflorante, recoberto por solo, não se to na Área IIa, reforçando a hipótese de que esses conhece suas dimensões e por conseguinte o po- corpos intrusivos influenciaram efetivamente a re- tencial de reservas, embora não pareça muito sig- concentração do ouro. Pode ser sintomática tam- nificativo. Sua qualificação como calcário dolomíti- bém a localização das mineralizações auríferas, co é devida a apenas uma amostra, o que justifica em ambas as áreas (lIa e IIb), nas vizinhanças da uma melhor avaliação, uma vez que poderia se interface entre as unidades metavulcânicas máfica prestar a outros usos, como insumo agrícola por e félsica. exemplo.

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CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

Este capítulo permite ao leitor ter acesso aos os complexos Caraíba e Ipirá são seus constituin- principais avanços obtidos no conhecimento geo- tes essenciais; lógico-metalogenético da área, dispensando a lei- – o Domínio IV (Bloco de Serrinha) caracteriza tura integral do texto, ao mesmo tempo em que pos- uma associação granito-greenstone composta sibilita direcionar futuros trabalhos de pesquisa e pelo Complexo Santa Luz, embasamento arquea- propecção mineral, que venham a ser executados no, e pelo Greenstone Belt do Rio Itapicuru, de ida- pelo setor privado ou governamental. de eoproterozóica; 1. Os grupamentos litológicos que ocorrem no – em todos os domínios registra-se a presença âmbito da Folha Serrinha foram organizados em de diversas gerações de rochas plutônicas intrusi- quatro domínios tectono-estruturais, limitados entre vas do Proterozóico Inferior, sendo a mais repre- si, quase sempre, por importantes zonas de cisa- sentativa delas, aquela conformada pelos granitói- lhamento transpressional: des tardi a pós-tectônicos. – o Domínlo I representa um sistema imbricado, 2. Os domínios I e III exibem um padrão estrutural produto de cinemática eminentemente compressi- fortemente linear, anastomosado, com porções de va, e está constituído essencialmente pelo Grupo rochas lenticularizadas,controlado por feixes de Jacobina e pelos complexos Itapicuru e Saúde, zonas de cisalhamentos transcorrentes, enquanto além de abrigar lascas tectônicas do Complexo que nos domínios lI e IV são constantes as feições Mairi; ovaladas, refletindo um arranjo estrutural irregular. – o Domínio II designa um fragmento cratônico 3. A geometria intra e interdomínios ora observa- arqueano (fragmento de Mairi) composto por gna- da, se deve à evolução do cinturão de cisalhamen- isses e migmatitos do Complexo Mairi, aos quais tos representado pelo Domínio III. Essa evolução, sobrepõem-se (?) corpos kinzigíticos de origem que se processou segundo episódios tangencial e não muito clara; transcorrente progressivos, se deu, provavelmen- – o Domínio III identifica parte de um cinturão de te, durante o Proterozóico Inferior. cisalhamento dúctil (Cinturão Móvel Salvador-Cu- 4. O Grupo Jacobina, atribuído ao Proterozóico raçá) evoluído durante o Proterozóico Inferior em Inferior, que compreende as formações Serra do regime compressivo. A Suíte São José do Jacuípe e Córrego e Rio do Ouro, relacionadas, respectiva-

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mente, a sistemas de leques e planícies aluviais e a signada pela Suíte São José do Jacuípe. A seqüên- sistemas litorâneos rasos, é característico de uma cia supracrustal abrange, predominantemente, bacia tipo rift ensiálico. gnaisses aluminosos, rochas calcissilicáticas, 5. Os complexos Itapicuru e Saúde, associações quartzitos e metabasitos. vulcano-sedimentares metamorfizadas nas fácies 10. O Complexo Santa Luz compreende um con- xisto-verde, o primeiro, e anfibolito, o segundo, pa- junto de gnaisses migmatíticos com rochas grani- recem representar, em parte, o prisma acrescional tóides subordinadas, orto augen gnaisses granodio- relacionado ao estágio de oceanização que indivi- ríticos e gnaisses bandados associados a gnaisses dualizou, no Arqueano Superior, os blocos Piritiba e aluminosos e rochas calcissilicáticas. Esse com- Mairi-Serrinha. O conjunto designado por esses plexo, representante arqueano do Bloco Serrinha, é dois complexos foi a área-fonte dos sedimentos Ja- considerado como o embasamento do Greenstone cobina. Belt do Rio Itapicuru. 6. O Complexo Mairi compreende uma associa- 11. O Greenstone Belt do Rio Itapicuru abrange ção bimodal, cujos termos félsicos têm composi- uma associação de basaltos toleiíticos, vulcanitos ção tonalito-trondhjemito-granodiorítica (TTG) e félsicos e intermediários calcialcalinos e sedimen- cuja porção básica é diorito-gabróica, metamorfi- tos clásticos e químicos, metamorfizados nas fácies zada na fácies anfibolito alto, exibindo estruturas anfibolito e xisto-verde (predominante), intrudida migmatíticas, com rochas granitóides associadas. por granitóides de composição tonalítica a graníti- Esse conjunto identifica um fragmento cratônico, ca, gabros e dioritos. As determinações geocrono- cuja evolução acusa registros geocronológicos nas lógicas existentes indicam que o greenstone belt marcas de 3,3Ga, 3,0Ga e 2,7Ga. evoluiu durante o Proterozóico Inferior, similarmen- Os corpos kinzigíticos que ocorrem em meio aos te às modernas bacias de back-arc ensiálicas, gnaisses migmatíticos do Complexo Mairi são de onde os basaltos representam o assoalho da bacia origem ainda não bem entendida. Poderiam confi- e os andesitos identificam o arco de margem conti- gurar estruturas em nappes transportadas tectoni- nental. camente do cinturão de cisalhamentos (Domínio 12. O ouro é o bem mineral mais importante da III), na fase final do episódio transcorrente. área, seguido da barita e da ametista. Essas subs- 7. A Suíte São José do Jacuípe, conjunto máfi- tâncias apresentam lavra regular e, no caso do co-ultramáfico metamorfizado na fácies granulito, foi ouro, sua produção vem crescendo progressiva- caracterizada como uma crosta oceânica que teria mente. O quartzo, para o uso metalúrgico, tem pro- sido implantada nos tempos finais do Arqueano, por dução significativa, provavelmente em face da lo- processos de rifteamento, provocando a individuali- calização dos jazimentos, mais próxima dos cen- zação dos blocos Mairi e Serrinha. A distribuição geo- tros consumidores. Os materiais de construção, gráfica dos tipos petrográficos da unidade, onde os aqui incluindo-se, além da construção civil, tam- noritos predominam a leste e os peridotitos e ferro- bém para calçamento urbano e pavimentação/con- gabros afloram a oeste, sugere um zoneamento ul- servação de estradas, contribuem de forma ex- tramáfico-máfico no sentido oeste-leste. pressiva, embora sem registro para a pauta mineral 8. O Complexo Caraíba abrange ortognaisses da Folha Serrinha. A produção de blocos de rocha petrograficamente classificados como hiperstênio ornamental já representa parcela influente nessa gnaisses tonalíticos, trondhjemíticos e granodioríti- pauta. O manganês com produção pequena e in- cos, localmente migmatizados. Essas rochas origi- termitente, tal como a apatita/vermiculita, comple- naram-se a partir da fusão parcial de uma crosta tam o elenco de substâncias com participação na oceânica (Suíte São José do Jacuípe) subduzida economia mineral da área estudada. O cromo con- em zona de gradiente geotérmico elevado, com ta com uma mina paralisada desde a 2ª Grande Guer- produção de líquidos que, por cristalização fracio- ra, a qual foi objeto de reavaliação de um plano de nada, geraram os plútons TTG. Diagrama isocrôni- aproveitamento econômico. co Rb/Sr acusou, para esses ortognaisses, uma 13. Dentre as demais substâncias cadastradas na idade de 2.350Ma, considerada como a época do área estudada algumas foram objeto de tentativa de metamorfismo de alto grau que os afetou. lavra rudimentar, como é o caso da calcita e do feldspa- 9. O Complexo Ipirá identifica uma seqüência to, enquanto outras são utilizadas de forma primária vulcano-sedimentar metamorfizada na fácies gra- e restrita, a exemplo do caulim e do calcário. nulito, que configura, em parte, o prisma acrescio- 14. A integração dos indícios diretos e indiretos nal relacionado à evolução da crosta oceânica de- de mineralizações ao contexto tectono-geológico

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permitiu a seleção de 20 áreas, consideradas as ção de mineralizações de cromo e níquel, além de mais promissoras para prospecção/pesquisa mi- cobre e platinóides; neral das seguintes substâncias: ouro (4), bá- – áreas prospectivas para apatita-vermiculita rio/manganês (1), sulfetos de metais-base (zin- configuram o maior número delas (10) que, entre- co-chumbo-cobre) e bário (1), níquel/cromo (4) e tanto, a mercê dos jazimentos conhecidos, apon- apatita-vermiculita (10). tam para pequenos depósitos, apenas viáveis em – as áreas mineralizadas/previsionais para ouro, nível de garimpagem. especialmente no contexto do Greenstone Belt do 15. É inconteste a vocação da área para granitos Rio Itapicuru, destacam-se como das mais favorá- ornamentais que, embora não tenham sido contem- veis, haja vista as jazidas e depósitos já definidos; plados na seleção de áreas prospectivas, apresen- – as áreas prognosticadas para bário/manganês tam um expressivo potencial de reservas. e sulfetos de metais-base, no âmbito do Complexo 16. Finalmente, recomenda-se a execução de le- Itapicuru, podem constituir-se em prospectos bem vantamentos básicos, em escala 1:250.000, nas fo- sucedidos, sobretudo levando-se em conta que o lhas Itaberaba, Senhor do Bonfim e Uauá, visando re- bário e o manganês já possuem minas em uma des- avaliar os dados existentes, integrando-os às infor- sas áreas; mações recém-adquiridas, e testar o modelo de evo- – no Complexo Saúde, embora tenha sido selecio- lução proposto para a Folha Serrinha. Esses levanta- nada apenas uma área para ouro, é plausível inves- mentos deverão abranger um programa de determi- tigar a potencialidade do mesmo também para zin- nações geocronológicas pelos métodos Sm/Nd, para co e cobre; as rochas máfico-ultramáficas, e U/Pb em zircões – nas áreas demarcadas na Suíte São José do para as rochas granitóides intrusivas e para os TTG’s Jacuípe vislumbram-se perspectivas para detec- dos complexos Caraíba, Mairi e Santa Luz.

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–61– Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil

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–62– SB.24-Y-D (Serrinha)

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–63– Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil

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–64– APÊNDICES SÚMULA DOS DADOS DE PRODUÇÃO

Obras Consultadas

Relatórios e trabalhos técnico-científicos ...... 131 Teses universitárias ...... 11 Relatórios de pesquisa e/ou de lavra, do DNPM...... 9

Informações Reavaliadas

Afloramentos ...... 3.135 Jazimentos minerais ...... 152 Análises petrográficas ...... 1.738 Análises geoquímicas de sedimento de corrente ...... 3.036 Análises geoquímicas de concentrado de bateia ...... 854 Análises geoquímicas de solo ...... 2.106 Análises químicas de rocha ...... 322 Datações radiométricas ...... 32

Dados do Projeto

Caminhamento GeoIógico (km) ...... 400 Geólogo/dia de campo ...... 81 DiasdeCampo...... 27 Afloramentos estudados ...... 152 Análises petrográficas...... 23 Análises químicas de rocha...... 02 Abreviaturas Utilizadas na Listagem dos Jazimentos Minerais

Substâncias Minerais af – anfibolito he – hematita am – amianto il – illita at – ametista im – ilmenita

Au – ouro li – limonita asp – arsenopirita mg – magnetita ba – barita mi – mica bt – biotita Mn – manganês cm – caulinita mu – muscovita cp – calcopirita opa – opala cct – calcita ox. Fe – óxido de ferro cld – calcedônia ox. Mn – óxido de manganês cor – coríndon P – apatita cro – cromita pi – pirita crr – cristal-de-rocha pl – plagioclásio dp – diopsídio pr – pirolusita ec – escapolita px – piroxênio ef – esfalerita pit – pirrotita ep – epídoto pol – polianita fd – feldspato psi – psilomelana fl – flogopita qe – quartzo esfumaçado kfd – feldspato potássico qr – quartzo rosa gf – grafita qz – quartzo gal – Galena sp – serpentina hb – hornblenda ve – vermiculita

Idade das Encaixantes

A – Arqueano Pl – Proterozóico Inferior Listagem dos Recursos Minerais Folha Serrinha (SC.24-Y-D) Folha 01/06 Localização Caracteres do Jazimento Dados Econômicos Nº de Substância Referências Classe do Rocha Encaixante/ Status da Mineralização/ Ref. Mineral Local Município UF Coordenadas Geográficas Associação Morfologia Textura Idade Bibliográficas Jazimento Hospedeira Produção/Reservas/Teores Metamórfico- 18, 80, 124, 127 e 01 Fósforo Faz. Sapato Pé de Serra BA 11°47’00”S 39°40’30”W ap; dp; pl; opa; cld Filoniana Pegmatítica Rocha calcissilicática PI Garimpo inativo metassomático 148 Metamórfico- 18, 80, 124, 127, 148 02 Fósforo Faz. Tomé Pé de Serra BA 11°45’20”S 39°41’40”W ap; dp; pl; opa; cct Filoniana Pegmatítica Rocha calcissilicática PI Garimpo inativo metassomático e 149 Faz. Aguada Capela do Filoniano 03 Quartzo BA 11°43’20”S 39°47’00”W qz Filoniana Maciça Granulito PI Ocorrência 18, 124 e 127 Nova Alto Alegre hidrotermal Faz. Lagoa da Capela do Filoniano 04 Quartzo BA 11°44’20”S 39°49’05”W crr; qz; ox. Fe Filoniana Maciça Granulito PI Ocorrência 18, 124 e 127 Gameleira Alto Alegre hidrotermal Ligado a 05 Feldspato Faz. Exu Gavião BA 11°31’15”S 39°49’40”W kfd; qz; pl Filoniana Pegmatítica Pegmatito sienítico PI Ocorrência 18, 80, 124 e 127 pegmatito Faz. Lagoa do Ligado a 06 Feldspato Gavião BA 11°30’45”S 39°50’50”W kfd; qz; pl Filoniana Pegmatítica Pegmatito sienítico PI Ocorrência 18, 80, 124 e 127 Junco pegmatito Faz. Ligado a 07 Feldspato Gavião BA 11°29’40”S 39°49’55”W kfd; qz; pl Filoniana Pegmatítica Pegmatito sienítico PI Ocorrência 18, 122,124 e 127 Camisãozinho pegmatito Metamórfico- 08 Flogopita Faz. Tomé Pé de Serra BA 11°44’50”S 39°42’05”W fl; qz; fd Filoniana Pegmatítica Rocha calcissilicática PI Ocorrência 18, 124 e 127 metassomático Faz. Capela do Metamórfico- 09 Grafita BA 11°36’55”S 39°46’55”W gf; bi; qz Lenticular Xistosa Biotita gnaisse PI Ocorrência 18, 80, 124 e 127 Lagoa da Mata Alto Alegre metassomático Capela do Metamórfico- 10 Grafita Faz. Carrapato BA 11°34’40”S 39°52’45”W gf; bi; qz Lenticular Xistosa Granulito PI Ocorrência 18, 124 e 127 Alto Alegre metassomático Filoniano 11 Quartzo Faz. Serra Branca Pé de Serra BA 11°51’30”S 39°42’30”W qz (leitoso) Filoniana Maciça Sienogranito, monzogranito PI Ocorrência 18, 124 e 127 hidrotermal Faz. Lagoa da Metamórfico- 12 Vermiculita Gavião BA 11°33’20”S 39°50’40”W ve Irregular Pegmatítica Granulito PI Ocorrência 18, 124 e 127 Umburana metassomático Faz. Queimada Metamórfico- 13 Vermiculita Gavião BA 11°33’20”S 39°49’40”W ve; cct; ox. Fe Filoniana Pegmatítica Rocha calcissilicática PI Ocorrência 18, 124 e 127 de Baixo metassomático Filoniano 14 Quartzo Faz. Morrinho São Domingos BA 11°26’25”S 39°31’05”W qz; qr; ccr; ox. Fe Filoniana Maciça Granulito PI Ocorrência 18 e 124 hidrotermal Sedimentar e/ou 15 Calcita Faz. Tucum Pé de Serra BA 11°50’45”S 39°40’00”W cct; ve; pl; ep; qz Irregular Maciça associada a se- Rocha calcissilicática PI Garimpo inativo 18 e 124 qüência sedimentar Faz. Riachão do Metamórfico- 16 Grafita BA 11°39’05”S 39°29’55”W gf; bt; qz Lenticular Xistosa Granulito PI Ocorrência 18,104 e 124 Campo Alegre Jacuípe metassomático Filoniano 17 Quartzo Faz. Baixa Funda Pé de Serra BA 11°48’50”S 39°37’30”W qz (leitoso) Filoniana Maciça Sienogranito, monzogranito PI Ocorrência 18 e 124 hidrotermal Filoniano 18 Quartzo Faz. Pedrinhas Pé de Serra BA 11°51’10”S 39°35’00”W qz (leitoso) Filoniana Maciça Sienogranito, monzogranito PI Ocorrência 18, 80 e 124 hidrotermal Faz. Lajeado Filoniano Depósito/Reserva geológica 19 Quartzo Pé de Serra BA 11°51’10”S 39°36’15”W qz (leitoso); qr Filoniana Maciça Sienogranito, monzogranito PI 18e124 dos Veados hidrotermal 8.000t Filoniano 20 Quartzo Faz. do Nêgo Pé de Serra BA 11°50’20”S 39°38’45”W qr Filoniana Maciça Sienogranito, monzogranito PI Ocorrência 18 e 124 hidrotermal Metamórfico- 21 Vermiculita Faz. Boqueirão Pé de Serra BA 11°52’15”S 39°38’10”W ve; cp; dp Filoniana Pegmatítica Rocha calcissilicática PI Ocorrência 18 e 124 metassomático Fósforo e Faz. Metamórfico- 22 Pé de Serra BA 11°53’00”S 39°41’20”W ap; ve; fd; pi; qz Filoniana Pegmatítica Rocha calcissilicática PI Garimpo inativo 18 e 124 vermiculita Lagoa do Boi metassomático 23 Calcita Faz. Bom Jardim Santa Luz BA 11°16’35”S 39°23’40”W – Lenticular Maciça – Hornblenda granito PI Garimpo inativo 17, 124 e 127 Mina inativa/Reservas: medida Faz. Ligado a rochas 24 Cromo Santa Luz BA 11°15’30”S 39°20’50”W cro; mg; am; hb; sp Estratiforme Bandada Serpentinito PI 1.963.435t, indicada 13, 17, 66, 124 e 127 Pedras Pretas básico-ultrabásicas 229.690t/Teor 35,4% de Cr203 Faz. São José Filoniano 25 Bário BA 11°26’30”S 39°53’30”W ba; he; qz Filoniana Maciça Granulito PI Garimpo Intermitente 17, 122, 124 e 127 Riacho da Areia do Jacuípe hidrotermal Filoniano Mina ativa/Reserva inferida 17, 88, 122, 124, 127 26 Quartzo Morro Branco Capim Grosso BA 11°22’15”S 39°58’15”W qz (leitoso) Filoniana Maciça Granulito PI hidrotermal 1.259.765t/Teor 98% Si02 e 148 Fósforo e São José do ap; ve; bt; px; cct; Metamórfico- 17, 122, 124, 127, 27 Pau de Colher BA 11°27’50”S 39°52’15”W Filoniana Pegmatítica Rocha calcissilicática PI Ocorrência vermiculita Jacuípe cld metassomático 148 e 149 São José do Metamórfico- 28 Vermiculita Faz. Rocinha BA 11°25’50”S 39°51’50”W ve; cld Filoniana Pegmatítica Rocha calcissilicática PI Ocorrência 17, 124, 127 e 148 Jacuípe metassomático Depósito/Reserva geológica Fósforo e Metamórfico- 17, 122, 124, 127 e 29 Rio do Peixe Capim Grosso BA 11°14’40”S 39°56’25”W P; ve;ec; bt; cld Irregular Pegmatítica Rocha calcissilicática PI 2.048t de apatita; 3.500t de ver- vermiculita metassomático 148 miculita/Teor médio 40% de P2O5 Listagem dos Recursos Minerais Folha Serrinha (SC.24-Y-D) Folha 02/06 Localização Caracteres do Jazimento Dados Econômicos Nº de Substância Referências Classe do Rocha Encaixante/ Status da Mineralização/ Ref. Mineral Local Município UF Coordenadas Geográficas Associação Morfologia Textura Idade Bibliográficas Jazimento Hospedeira Produção/Reservas/Teores Metamórfico- Garimpo inativo/Reserva geoló- 17, 24, 122, 124 e 30 Fósforo Faz. Jenipapo Capim Grosso BA 11°10’25”S 39°59’50”W ap; dp; ep; cld Filoniana Pegmatítica Rocha calcissilicática PI metassomático gica 2.551.500t/Teor 127 Não Alteração 31 Manganês Faz. Medeiros Jacobina BA 11°14’30”S 40°28’45”W psi; pr; ox.Fe; qz – Filito/filonito PI Ocorrência 17, 24, 124 e 127 conhecida superficial Mina ativa/Reservas: Au; asp; pi; pit; im; Metavulcânica máfica medida 4.229.513t; indicada 32 Ouro Faz. Brasileiro Araci BA 11°27’00”S 39°05’45”W Lenticular Disseminada Hidrotermal PI 109, 111 e 124 cp; gal; ef (xisto magnético) 5.263.200t; inferida 8.323.458t/ Teor 6,95g/t 33 Ouro SW Araci Araci BA 11°24’50”S 39°00’45”W Au; asp; pi Lenticular Disseminada Hidrotermal Metavulcânica máfica PI Ocorrência 109, 111 e 124 Faz. Boa Não Alteração 34 Manganês Valente BA 11°22’55”S 39°31’25”W psi; pr; ox.Fe Terrosa Metaultrabásica PI Ocorrência 17, 122 e 124 Esperança conhecida superficial Mina Caém ou Não Alteração 35 Manganês Caém BA 11°04’45”S 40°27’25”W psi; pr; li; qz – Filito/filonito PI Mina inativa 17, 124 e 148 Laranjal conhecida superficial Faz. Queimada São José do Metamórfico- 36 Fósforo BA 11°27’00”S 31°51’25”W ap; ve; fd; cld Filoniana Pegmatítica Rocha calcissilicática PI Ocorrência 17, 124 e 148 da Prensa Jacuípe metassomático Capela do Metamórfico- 17, 122, 124, 127 e 37 Fósforo Faz. Curralinho BA 11°29’30”S 39°51’10”W ap; fd; cld Irregular Pegmatítica Rocha calcissilicática PI Ocorrência Alto Alegre metassomático 148 Metamórfico- 38 Vermiculita Faz. Barriguda Capim Grosso BA 11°17’30”S 39°58’50”W ve; cld, fd Filoniana Pegmatítica Rocha calcissilicática PI Ocorrência 17, 124, 127 e 148 metassomático Não Alteração 39 Manganês Faz. Charneca Caém BA 11°03’00”S 40°27’20”W psi; pr; li; qz – Filito/filonito PI Ocorrência 17, 24, 124 e 127 conhecida superficial Faz. Metamórfico- Depósito/Reserva geológica 18, 80, 124, 127, 148 40 Fósforo Gavião BA 11°33’00”S 39°45’45”W ap; ve; ec; px; bt Filoniana Pegmatítica Rocha calcissilicática PI Lagoa do Mel metassomático 915t/Teor 40% P2O5 e 149 Faz. Cabaceiras ap; ve; ec; px; bt; Metamórfico- 18, 124, 127, 148 e 41 Fósforo Nova Fátima BA 11°33’45”S 39°45’40”W Irregular Pegmatítica Rocha calcissilicática PI Ocorrência e Mandacaru cld metassomático 149 Fósforo e ap; ve; ec; ep; px; Metamórfico- Rocha calcissilicática/ Depósito/Reserva geológica 18, 80, 124, 127, 148 42 Faz. Apolinário Nova Fátima BA 11°34’50”S 39°45’35”W Filoniana Pegmatítica PI vermiculita opa; cld metassomático pegmatito sienítico 690t/Teor 40% P2O5 e 149 Metamórfico- Rocha calcissilicática/ 18, 80, 124, 127, 148 43 Fósforo Faz. Narigão Nova Fátima BA 11°36’05”S 39°44’25”W ap; ve; fd; bt Filoniana Pegmatítica PI Ocorrência metassomático pegmatito sienítico e 149 44 Calcita Faz. Caieira Santa Luz BA 11°15’30”S 39°23’45”W cct Lenticular Maciça – Hornblenda granito PI Ocorrência 17, 124 e 127 Sedimentar e/ou Faz. Lagoa dos 45 Calcário Queimadas BA 11°00’45”S 39°35’00”W cct Lenticular Maciça associado a se- Kinzigito PI Garimpo inativo 122, 124 e 127 Marruás qüência sedimentar ap; ve; ec; px; bt; Metamórfico- Rocha calcissilicática/ 18, 80, 124, 127, 148 46 Fósforo Faz. Retiro Ipirá BA 11°56’55”S 39°41’50”W Filoniana Pegmatítica PI Garimpo intermitente opa; cld; cct metassomático pegmatito sienítico e 149 Garimpo intermitente/Reserva Fósforo e ap; ve; ec; px; gf; Metamórfico- Rocha calcissilicática/ 18, 80, 124, 127, 148 47 Faz. Panelas Ipirá BA 11°56’20”S 39°42’25”W Filoniana Pegmatítica PI geológica 113t/Teor médio Vermiculita opa; cld; cct metassomático pegmatito sienítico e 149 40% P2O5 Alteração Mina intermitente/Reserva me- 48 Manganês Mina do Padre Jacobina BA 11°12’50”S 40°28’20”W psi; pr; qz; ox.Fe Lenticular Maciça Filito/filonito PI 10, 17, 86 e 124 superficial dida 15.800t/Teor 38,4% de Mn Mina ativa/Reservas: Faz. Altamira Miguel Filoniano Muscovita-quartzo xisto e medida 220.064t; indicada 10, 17, 24, 60, 84 e 49 Bário BA 11°33’25”S 40°27’40”W ba; he; ox. Mn; qz Filoniana Maciça PI (Itapura) Calmon hidrotermal quartzito 40.944t/Teor 86,09% BaSO4/ 124 Produção 30.000t/ano Faz. Altamira Miguel psi; pr; li; qz; pol; Alteração Mina inativa/Reserva: 10, 18, 24, 60, 87 e 50 Manganês BA 11°32’50”S 40°27’25”W Irregular Maciça Filito/filonito PI (Itapura) Calmon ox. Fe superficial medida 11.958t/Teor 38% Mn 124 Mina ativa/Reservas: medida Drusa e Filoniano 10,17, 20, 24, 124 e 51 Ametista Mina do Coxo Jacobina BA 11°10’45”S 40°28’45”W at; qz Irregular Quartzito PI 7.104kg; indicada 2.442.210kg/ geodo hidrotermal 127 Recuperação média 10% Serra da Filoniano 52 Ouro Jacobina BA 11°02’15”S 40°28’40”W Au; qz Filoniana Disseminada Quartzito PI Garimpo inativo 17, 24, 124 e 127 Jaqueira hidrotermal Serra da Filoniano 53 Ouro Jacobina BA 11°00’25”S 40°28’35”W Au; qz Filoniana Disseminada Quartzito PI Garimpo inativo 17, 24, 124 e 127 Chiquinha hidrotermal Sedimentar e/ou Grafita e Serra Poço 54 Araci BA 11°19’25”S 39°05’50”W gf; pi; pit; mi; qz Estratiforme Xistosa associado a se- Metapelito PI Ocorrência 124 e 128 pirita Grande qüência sedimentar Sedimentar e/ou Grafita e SW de Poço 55 Araci BA 11°18’20”S 39°12’00”W gf; pi; pit; mi; qz Estratiforme Xistosa associado a se- Metapelito PI Ocorrência 124 e 128 pirita Grande qüência sedimentar Sedimentar e/ou Grafita e 56 WSW de Araci Araci BA 11°23’40”S 39°04’35”W gf; pi; mi; qz Estratiforme Xistosa associado a se- Metapelito PI Ocorrência 124 e 128 pirita qüência sedimentar Listagem dos Recursos Minerais Folha Serrinha (SC.24-Y-D) Folha 03/06 Localização Caracteres do Jazimento Dados Econômicos Nº de Substância Referências Classe do Rocha Encaixante/ Status da Mineralização/ Ref. Mineral Local Município UF Coordenadas Geográficas Associação Morfologia Textura Idade Bibliográficas Jazimento Hospedeira Produção/Reservas/Teores Alteração 57 Manganês Faz. Cruzeiro Serrinha BA 11°45’20”S 39°00’40”W psi; qz Irregular Maciça Granulito PI Ocorrência 17, 104, 124 e 127 superficial Filoniano 58 Quartzo Faz. Alto Alegre Candeal BA 11°47’40”S 39°08’00”W qz Filoniana Maciça Charnockito PI Garimpo inativo 17, 104, 124 e 127 hidrotermal Alteração 59 Manganês Faz. Cacimba Candeal BA 11°46’45”S 39°12’15”W psi; pr Irregular Maciça Charnockito PI Ocorrência 17, 104, 124 e 127 superficial Faz. Alteração 60 Manganês Santa Luz BA 11°12’30”S 39°31’25”W psi; pr Lenticular Terrosa Granito PI Ocorrência 17, 122, 124 e 127 Mocambinho superficial Serra Filoniano 61 Ouro Jacobina BA 11°02’30”S 40°29’45”W Au; qz Filoniana Disseminada Quartzito PI Garimpo inativo 17, 24, 124 e 127 das Figuras hidrotermal 1,6km a W de Não Alteração Pegmatito em seqüência 62 Caulim Mundo Novo BA 11°51’55”S 40°28’55”W cm; qz; mu; fd Pulverulenta PI Garimpo intermitente 18, 64, 124 e 127 Mundo Novo conhecida superficial vulcano-sedimentar Filoniano 63 Quartzo Jacobina Jacobina BA 11°12’30”S 40°29’20”W qz Filoniana Maciça Quartzito PI Garimpo inativo 17, 24, 124 e 127 hidrotermal Filoniano 64 Ouro Serra do Vaqueiro Jacobina BA 11°03’20”S 40°29’40”W Au; qz Filoniana Disseminada Quartzito PI Garimpo inativo 17, 24, 124 e 127 hidrotermal Filoniano 65 Ouro Coxo de Dentro Jcobina BA 11°10’15”S 40°28’05”W Au; qz Filoniana Disseminada Quartzito PI Garimpo inativo 17, 24, 124 e 127 hidrotermal Filoniano 66 Quartzo Faz. Bom Jardim Santa Luz BA 11°15’05”S 39°23’30”W crr Filoniana Maciça Hornblenda granito PI Ocorrência 17, 124 e 127 hidrotermal Filoniano 67 Quartzo Faz. Penedo Mundo Novo BA 11°49’40”S 40°22’50”W crr Filoniana Maciça Paragnaisse migmatizado PI Garimpo intermitente 18, 124 e 127 hidrotermal Filoniano 68 Quartzo Faz. Colina Baixa Grande BA 11°56’00”S 40°08’50”W crr; qe Filoniana Maciça Veios de quartzo PI Garimpo intermitente 18, 64, 124 e 127 hidrotermal Filoniano 69 Quartzo Faz. Aldeia Baixa Grande BA 11°53’40”S 40°11’20”W crr Filoniana Maciça Veios de quartzo PI Garimpo inativo 18, 64 e124 hidrotermal Filoniano 70 Ouro NW de Caém Jacobina BA 11°03’30”S 40°28’40”W Au; qz Filoniana Disseminada Quartzito PI Garimpo inativo 17, 24, 124 e 127 hidrotermal Faz. Filoniano 71 Quartzo Baixa Grande BA 11°53’40”S 40°15’15”W qz; fd Filoniana Maciça Veios de quartzo PI Garimpo inativo 18, 64 e124 Morro Grande hidrotermal Não Metamórfico- 72 Grafita Faz. Morros Ipirá BA 11°52’50”S 39°45’45”W gf; bt; qz – Granulito PI Ocorrência 18 e 124 conhecida metassomático Não Detrítico 73 Coríndon Faz. Candeal Serrinha BA 11°38’50”S 39°03’05”W cor; qz Disseminada Granito PI Ocorrência 17, 104, 124 e 127 conhecida em plácer Metamórfico- 74 Fósforo Faz. Gameleira Capim Grosso BA 11°16’10”S 39°57’10”W ap; dp Irregular Pegmatítica Rocha calcissilicática PI Ocorrência 18, 124, 127 e 148 metassomático Não Alteração 75 Manganês Faz. Picada Jacobina BA 11°20’00”S 40°27’50”W psi; pr; li; qz – Sillimanita micaxisto PI Ocorrência 18, 24, 124 e 127 conhecida superficial Granito (brita Faz. Lameiro do Associada a 76 e pedra-de- Santa Luz BA 11°14’40”S 39°24’05”W – Irregular Maciça Gnaisse migmatizado PI Mina ativa 17, 124 e 127 Rancho rocha granitóide talhe) Granito (rocha Associada a 77 Faz. Clareza Tanquinho BA 11°59’30”S 39°05’30”W – Irregular Maciça Ortognaisse granulítico PI Garimpo intermitente 104 ornamental) rocha granitóide Granito (brita Associada a 78 e pedra-de- Tanquinho Tanquinho BA 11°58’10”S 39°06’05”W – Irregular Maciça Ortognaisse granulítico PI Garimpo intermitente 104 rocha granitóide talhe) Granito (rocha Faz. Associada a 79 Tanquinho BA 11°57’50”S 39°06’50”W – Irregular Maciça Ortognaisse granulítico PI Garimpo intermitente 104 ornamental) Mocambinho rocha granitóide Faz. Associada a 80 Granito (brita) Tanquinho BA 11°57’25”S 39°08’55”W – Irregular Maciça Ortognaisse granulítico PI Garimpo intermitente 104 Campim-Açu rocha granitóide Granito (rocha Faz. Associada a 81 Tanquinho BA 11°57’10”S 39°06’00”W – Irregular Maciça Ortognaisse granulítico PI Mina ativa 104 ornamental) Morro do Cavalo rocha granitóide Granito (pe- Associada a Monzogranito a 82 dra-de-talhe Faz. Covão Candeal BA 11°52’05”S 39°06’50”W – Irregular Maciça PI Garimpo intermitente 104 rocha granitóide quartzo-monzonito e brita) Faz. Riachão do Associada a 83 Granito (brita) BA 11°50’15”S 39°21’00”W – Irregular Maciça Monzonito PI Mina inativa 104 do Lajedo Jacuípe rocha granitóide Riachão do Associada a 84 Granito (brita) Faz. São Luiz BA 11°49’50”S 39°21’30”W – Irregular Maciça Granodiorito PI Mina inativa 104 Jacuípe rocha granitóide Granito (pe- Sítio Morro Associada a 85 Serrinha BA 11°38’50”S 39°01’50”W – Irregular Maciça Granito a granodiorito PI Garimpo intermitente 104 dra-de-talhe) do Fundo rocha granitóide Listagem dos Recursos Minerais Folha Serrinha (SC.24-Y-D) Folha 04/06 Localização Caracteres do Jazimento Dados Econômicos Nº de Substância Referências Classe do Rocha Encaixante/ Status da Mineralização/ Ref. Mineral Local Município UF Coordenadas Geográficas Associação Morfologia Textura Idade Bibliográficas Jazimento Hospedeira Produção/Reservas/Teores Granito (pe- Povoado de Conceição Associada a 86 BA 11°35’10”S 30°20’10”W – Irregular Maciça Migmatito A Garimpo ativo 104 dra-de-talhe) Santa Cruz do Coité rocha granitóide Granito (pedra- Conceição Associada a 87 Faz. Peixe BA 11°34’30”S 39°22’00”W – Irregular Maciça Migmatito A Garimpo inativo 104 de-talhe, brita) do Coité rocha granitóide Granito (pedra- Conceição Associada a 88 Faz. Caldeirão BA 11°30’50”S 39°19’00”W – Irregular Maciça Migmatito A Garimpo inativo 104 de-talhe, brita) do Coité rocha granitóide Granito (pe- Faz. Associada a 89 Nova Fátima BA 11°33’30”S 39°38’23”W – Irregular Maciça Granulito/augen gnaisse PI Garimpo ativo 80 dra-de-talhe) Morro do Juá rocha granitóide Riachão Associada a 90 Granito (brita) Faz. Retiro BA 11°41’25”S 39°31’25”W – Irregular Maciça Gnaisse enberbítico PI Garimpo intermitente 80 do Jacuípe rocha granitóide Granito (rocha Associada a 91 Morro do Bugi Pé de Serra BA 11°49’30”S 39°35’40”W – Irregular Maciça Sienogranito PI Mina ativa 80 ornamental) rocha granitóde Riachão Filoniano 92 Quartzo Barreiros BA 11°36’50”S 39°31’00”W – Filoniana Maciça Ortognaisse granulítico PI Garimpo ativo 80 do Jacuípe hidrotermal Associada a 93 Granito Faz. Cajueiro Nova Fátima BA 11°37’50”S 39°42’50”W – Irregular Maciça Sienogranito PI Ocorrência 80 rocha granitóide Capela do Associada a 94 Granito Morro do Monte BA 11°41’35”S 39°49’50”W – Irregular Maciça Monzogranito PI Ocorrência 80 Alto Alegre rocha granitóide Faz. Pedra da Associada a 95 Granito Pé de Serra BA 11°49’10”S 39°33’30”W – Irregular Maciça Sienogranito PI Ocorrência 80 Chica rocha granitóde Associada a 96 Granito Pé de Serra Pé de Serra BA 11°49’40”S 39°36’40”W – Irregular Maciça Sienogranito PI Ocorrência 80 rocha granitóide Morro de Pé de Associada a 97 Granito Pé de Serra BA 11°50’20”S 39°37’15”W – Irregular Maciça Sienogranito PI Ocorrência 80 Serra rocha granitóide Associada a 98 Granito Faz. Belo Alto Pé de Serra BA 11°50’56”S 39°39’10”W – Irregular Maciça Sienogranito PI Ocorrência 80 rocha granitóide Faz. Associada a 99 Granito Pé de Serra BA 11°51’05”S 39°43’20”W – Irregular Maciça Sienogranito PI Ocorrência 80 Serra Branca rocha granitóide Associada a 100 Granito Faz. Magra Pé de Serra BA 11°52’00”S 39°35’50”W – Irregular Maciça Sienogranito PI Ocorrência 80 rocha granitóide Granito (pedra- 2,5km a Associada a Garimpo ativo/Produção 101 Mairi BA 11°41’28”S 40°09’30”W – Irregular Maciça Ortognaisse migmatizado A 3 64 de-talhe, brita) NW de Mairi rocha granitóide 15 a 25m /m de brita Garimpo ativo/Produção 35 a Granito (pedra- 0,8km a N de Associada a 3 102 Mairi BA 11°41’50”S 40°09’15”W – Irregular Maciça Ortognaisse migmatizado A 40m de paralelepipedos; 5 a 64 de-talhe, brita) Mairi rocha granitóide 3 10m /m de brita Granito (pedra- Riacho da Associada a Granito 103 Baixa Grande BA 11°55’18”S 40°10’12”W – Irregular Maciça PI Garimpo ativo 64 de-talhe, brita) Vitõria rocha granitóide (monzogranito a sienogranito) Granito (pedra- Associada a 104 Faz. Terra Nova Baixa Grande BA 11°56’40”S 40°11’30”W – Irregular Maciça Cordierita gnaisse kinzigítico PI Garimpo inativo 64 de-talhe, brita) rocha granitóide Granito (pedra- Associada a Granito 105 Baixa Grande Baixa Grande BA 11°57’50”S 40°09’58”W – Irregular Maciça PI Garimpo inativo 64 de-talhe, brita) rocha granitóide (monzogranito a sienogranito) Lagoa Associada a 106 Granito (brita) Baixa Grande BA 11°59’45”S 40°16’50”W – Irregular Maciça Ortognaisse migmatizado A Garimpo intermitente 64 Queimada rocha granitóide Granito (rocha Lagoa da Associada a 107 ornamental, Queimadas BA 11°05’25”S 39°30’45”W – Irregular Maciça Ortognaisse migmatizado A Garimpo ativo 122 Vargem Grande rocha granitóide pedra-de-talhe) Granito (pedra- Faz. Associada a 108 Santa Luz BA 11°06’50”S 39°30’30”W – Irregular Maciça Ortognaisse migmatizado A Garimpo intermitente 122 de-talhe, brita) dos Cágados rocha granitóide Granito (pedra- Associada a 109 Faz. Caldeirão Santa Luz BA 11°07’38”S 39°30’15”W – Irregular Maciça Ortognaisse migmatizado A Garimpo intermitente 122 de-talhe, brita) rocha granitóide Associada a 110 Granito Faz. Pindobeira Queimadas BA 11°08’20”S 39°47’00”W – Irregular Maciça Sienogranito PI Ocorrência 122 rocha granitóide Serra da Associada a 111 Granito Santa Luz BA 11°15’10”S 39°42’00”W – Irregular Maciça Sienogranito PI Ocorrência 122 Caraconha I rocha granitóide Granito (rocha Serra da Associada a 112 Santa Luz BA 11°15’30”S 39°41’48”W – Irregular Maciça Sienogranito PI Garimpo inativo 122 ornamental) Caraconha II rocha granitóide Granito (rocha Serra da Associada a 113 Santa Luz BA 11°15’55”S 39°41’30”W – Irregular Maciça Sienogranito PI Garimpo inativo 122 ornamental) Caraconha III rocha granitóide Granito (pedra- Associada a 114 Faz. Mocambo Santa Luz BA 11°13’30”S 39°30’20”W – Irregular Maciça Sienogranito PI Garimpo inativo 122 de-talhe, brita) rocha granitóide Granito (pedra- Associada a 115 Faz. Pocinho Santa Luz BA 11°14’40”S 39°30’50”W – Irregular Maciça Sienogranito PI Garimpo inativo 122 de-talhe, brita) rocha granitóide Faz. Riachão Filoniano Garimpo ativo/ 116 Quartzo BA 11°54’30”S 39°28’40”W qz Filoniana Maciça Granulito PI 104 Morro Branco do Jacuípe hidrotermal Produção 500t/m Listagem dos Recursos Minerais Folha Serrinha (SC.24-Y-D) Folha 05/06 Localização Caracteres do Jazimento Dados Econômicos Nº de Substância Referências Classe do Rocha Encaixante/ Status da Mineralização/ Ref. Mineral Local Município UF Coordenadas Geográficas Associação Morfologia Textura Idade Bibliográficas Jazimento Hospedeira Produção/Reservas/Teores Riachão Filoniano 117 Quartzo Faz. Paquetá BA 11°54’50”S 39°20’15”W qz Filoniana Maciça Granulito PI Ocorrência 104 do Jacuípe hidrotermal Riachão Filoniano 118 Quartzo Faz. Cedro BA 11°56’40”S 39°21’10”W qz Filoniana Maciça Granulito PI Ocorrência 104 do Jacuípe hidrotermal Serra do Capela do Não Filoniano 119 Quartzo BA 11°45’30”S 39°48’12”W qz Maciça Granulito PI Garimpo intermitente 80 Engano I Alto Alegre conhecida hidrotermal Serra do Capela do Filoniano 120 Quartzo BA 11°46’10”S 39°48’45”W qz Filoniana Maciça Granulito PI Garimpo intermitente 80 Engano II Alto Alegre hidrotermal Filoniano 121 Quartzo Faz. Umbuzeiro Pé de Serra BA 11°48’50”S 39°39’20”W qz Filoniana Maciça Sienogranito PI Ocorrência 80 hidrotermal Faz. Filoniano 122 Quartzo Pé de Serra BA 11°51’00”S 39°43’20”W qz Filoniana Maciça Monzogranito a sienogranito PI Ocorrência 80 Serra Branca hidrotermal Filoniano 123 Quartzo Faz. Caldeirão Pé de Serra BA 11°51’10”S 39°36’10”W qz Filoniana Maciça Sienogranito PI Ocorrência 80 hidrotermal Filoniano 124 Quartzo Faz. Mandacaru Baixa Grande BA 11°53’00”S 40°07’10”W qz Filoniana Maciça Veios de quartzo PI Ocorrência 64 hidrotermal Filoniano 125 Quartzo Faz. Limoeiro Queimadas BA 11°09’30”S 39°58’40”W qz Filoniana Maciça Granulito PI Garimpo intermitente 122 hidrotermal Metamórfico- 126 Fósforo Faz. Pedra Azul Gavião BA 11°32’48”S 39°47’35”W ap; dp Filoniana Pegmatítica Rocha calcissilicática PI Garimpo inativo 80 metassomático Metamórfico- 127 Fósforo Faz. Gameleira Gavião BA 11°33’15”S 39°47’20”W ap; dp Irregular Pegmatítica Rocha calcissilicática PI Ocorrência 80 metassomático Fósforo e Faz. Metamórfico- 128 Capim Grosso BA 11°15’42”S 39°56’50”W ap; ve; fd; qz Filoniana Pegmatítica Rocha calcissilicática PI Ocorrência 122 vermiculita Rio do Peixe metassomático Fósforo e Metamórfico- 129 Faz. Pilão Capim Grosso BA 11°16’20”S 39°56’20”W ap; ve; fd; qz Filoniana Pegmatítica Rocha calcissilicática PI Ocorrência 122 vermiculita metassomático Capela do Metamórfico- 130 Fósforo Faz. Curralinho BA 11°29’45”S 39°53’15”W ap; dp Filoniana Pegmatítica Rocha calcissilicática PI Ocorrência 122 Alto Alegre metassomático Sedimentar e/ou Faz. 131 Calcita Pé de Serra BA 11°50’40”S 39°41’20”W cct Lenticular Maciça associado a se- Rocha calcissilicática PI Garimpo intermitente 80 Lagoa do Curral qüência sedimentar 2kmaNWde Não Alteração Pegmatito em seqüência 132 Caulim Mundo Novo BA 11°51’45”S 40°29’45”W cm; qz; mu; fd Pulverulenta PI Ocorrência 64 Mundo Novo conhecida superficial vulcano-sedimentar Não Ligado a 133 Feldspato Faz. Gameleira Capim Grosso BA 11°18’30”S 39°59’45”W fd; qz Pegmatítica Pegmatito sienítico PI Ocorrência 122 conhecida pegmatito São José Metamórfico- 134 Vermiculita Pau de Colher BA 11°27’45”S 39°52’10”W ve; cld Filoniana Pegmatítica Rocha calcissilicática PI Ocorrência 122 do Jacuípe metassomático Capela do Não Metamórfico- 135 Grafita Faz. Sossego BA 11°32’55”S 39°56’10”W gf; bt; qz Bandada Xisto grafitoso PI Ocorrência 80 Alto Alegre conhecida metassomático Não Metamórfico- 136 Grafita Faz. Lage Bonita Pintadas BA 11°39’15”S 39°55’15”W gf; bt; qz Bandada Xisto grafitoso PI Ocorrência 80 conhecida metassomático Faz. Lagoa dos Filoniano 137 Quartzo Marruás (Morro Capim Grosso BA 11°22’25”S 39°58’20”W qz Filoniana Maciça Rocha supracrustal PI Mina ativa 88, 122 hidrotermal Branco) Vulcanogênico Zinco/chumbo ef; gal; cp; pit; pi; Não Disseminda e e/ou associado a 138 Faz. Coqueiro Mundo Novo BA 11°53’25”S 40°29’40”W Quartzo micaxisto PI Indício 14, 64 cobre/bário asp; mg; ba; qz conhecida maciça seqüência vulca- no-sedimentar Metamórfico- 139 Vermiculita Faz. Tomé Pé de Serra BA 11°45’25”S 39°41’25”W ve; cld Filoniana Pegmatítica Rocha calcissilicática PI Ocorrência 80 metassomático Não Metamórfico- 140 Vermiculita Faz. Lagadiço Capim Grosso BA 11°17’10”S 39°59’50”W ve; cld Pegmatítica Rocha supracrustal PI Ocorrência 122 conhecida metassomático Capela do Metamórfico- 141 Fósforo Faz. Candeal BA 11°32’30”S 39°41’30”W ap; dp Filoniana Pegmatítica Rocha calcissilicática PI Ocorrência 80 Alto Alegre metassomático Jazida/Reservas: medida Granito (rocha Serra da Associado a 3 142 Santo Luz BA 11°14’40”S 39°41’55”W – Irregular Maciça Quartzo monzonito PI 103.220m ; indicada 122 ornamental) Caraconha IV rocha granitóide 3 3 75.400m /Produção 200m /m Mina intermitente/Reserva me- Granito (rocha Serrra da Associado a 3 143 Santa Luz BA 11°13’20”S 39°41’00”W – Irregular Maciça Quartzo monzonito PI dida 107.574m /Produção 122 ornamental) Caraconha V rocha granitóide 3 150m /m Conceição Associado a ro- 144 Granito Faz. Juliana BA 11°33’55”S 39°18’25”W – Irregular Maciça Gnaisse e migmatito A Ocorrência 104 do Coité cha granitóide Mina ativa/Reservas: medida Faz. Marimbondo/ Miguel Filoniano 145 Bário BA 11°34’25”S 40°27’25”W ba; he; qz; ox. Mn Filoniana Maciça Muscovita-qz xisto/quartzito PI 14.737t; indicada 14.600t; inferi- 42 Empoeiras Calmon hidrotermal da 14.400t/Teor 82,09% BaSO4 Metavulcânica máfica 146 Ouro Pau a Pique Araci BA 11°27’35”S 39°07’55”W Au; pi; asp; pit; cp Lenticular Disseminada Hidrotermal PI Ocorrência 52, 111 (xisto magnético) Metavulcânica máfica 147 Ouro Dor de Dente Araci BA 11°27’00”S 39°07’00”W Au; pi; asp; pit; cp Lenticular Disseminada Hidrotermal PI Ocorrência 52, 111 (xisto magnético) Listagem dos Recursos Minerais Folha Serrinha (SC.24-Y-D) Folha 06/06 Localização Caracteres do Jazimento Dados Econômicos Nº de Substância Referências Classe do Rocha Encaixante/ Status da Mineralização/ Ref. Mineral Local Município UF Coordenadas Geográficas Associação Morfologia Textura Idade Bibliográficas Jazimento Hospedeira Produção/Reservas/Teores Metavulcânica máfica 148 Ouro Abóbora Araci BA 11°26’55”S 39°06’20”W Au; pi; asp; pit; cp Lenticular Disseminada Hidrotermal PI Ocorrência 52, 111 (xisto magnético) Dor de Dente Metavulcânica máfica 149 Ouro Araci BA 11°27’10”S 39°06’20”W Au; pi; asp; pit; cp Lenticular Disseminada Hidrotermal PI Ocorrência 52, 111 Leste (xisto magnético) Mina ativa (Reserva incluída na Au; pi; asp; pit; il; Metavulcânica máfica 150 Ouro Canto I Teofilândia BA 11°27’00”S 39°04’20”W Lenticular Disseminada Hidrotermal PI reserva total da Faixa Weber, 52, 111 cp; ef; gal (xisto magnético) jazimento nº 32) Mina ativa (Reserva incluída na Au; pi; asp; pit; il; Metavulcânica máfica 151 Ouro Canto II Teofilândia BA 11°26’55”S 39°03’30”W Lenticular Disseminada Hidrotermal PI reserva total da Faixa Weber, 52, 111 cp; ef; gal (xisto magnético) jazimento nº 32) Mina ativa (Reserva medida Au; qz; mi; pi; Multivenulada Metadacito, metandesito e 152 Ouro Anta I Santa Luz BA 11°00’10”S 39°18’20”W Filoniana Hidrotermal PI 396.082,16t/Teor 6,13g/t/Au 52, 110 e 131 asp; pit e disseminada metassedimento contido 2.432,3kg Jazida/Reservas medidas: a céu aberto 216.789,5t/Teor 6,48g/t/Au contido 1.403,8kg; subterrânea 132.686,8t/Teor Au; qz; mi; pi; Multivenulada Metadacito, metandesito e 8,86g/t/Au contido 1.175,5kg; 153 Ouro Anta II Santa Luz BA 11°00’20”S 39°18’45”W Filoniana Hidrotermal PI 52, 110 e 131 asp; pit e disseminada metassedimento Reserva indicada: subterrânea 45.889,3t/Teor 9,89g/t/Au conti- do 453,9kg; Reserva inferida: subterrânea 205.809,31t/Teor 11,66g/t/Au contido 2.400,3kg Jazida/Reserva medida: a céu aberto 394.795,0t/Teor 4,24g/t/Au contido 1.674,8kg; subterrânea 223.646,1t;Reser- Au; qz; mi; pi; Multivenulada Metadacito, metandesito e 154 Ouro Anta III Santa Luz BA 11°00’45”S 39°18’45”W Filoniana Hidrotermal va indicada subterrânea 52, 110 e 131 asp; pit e disseminada metassedimento 61.220,8t/Teor 6,23g/t/Au conti- do 381,1kg; Reserva inferida subterrânea 201.166,3t/Teor 6,09g/t/Au contido 1.225,8kg Jazida/Reservas medidas: a céu aberto 48.727,4/t/Teor Água Doce Au; qz; mi; pi; Multivenulada Metadacito, metandesito e 155 Ouro Santa Luz BA 11°00’55”S 39°19’05”W Filoniana Hidrotermal 4,24g/t/Au contido 206,8kg; 52, 110 e 131 Norte asp; pit e disseminada metassedimento subterrânea 74.761,9/t/Teor 4,84g/t/Au contido 334,6kg Jazida/Reserva medida: 33.500t/Teor 3,08g/t/Au contido 103,18kg; Reserva indicada Au; qz; mi; pi; Multivenulada Metadacito, metandesito e 156 Ouro Água Doce Sul Santa Luz BA 11°01’50”S 39°18’55”W Filoniana Hidrotermal 33.500t/Teor 3,08g/t/Au contido 52, 110 e 131 asp; pit e disseminada metassedimento 103,18kg; Reserva inferida 67.000t/Teor 3,08g/t/Au contido 206,36kg. Jazida/Reserva medida: Jazimento ligado Faz. Maciça; Rocha anfibolítica e 135.670t/Teor 26,9% de Cr O ; 157 Cromo Saúde BA 11°01’50”S 40°24’30”W cro; mg Estratiforme a rocha básica- 2 3 Quebra Cocos disseminada ultrabásicas metamorfizadas Reserva indicada: 80.300t/Teor ultrabásica 25,2% de Cr2O3. Jazida/Reserva medida: Jazimento ligado Rio das Pedras II Maciça; Rocha anfibolítica e 189.300t/Teor 26,76% de 158 Cromo Saúde BA 11°04’40”S 40°23’55”W cro; mg Estratiforme a rocha básica- (Queimadas) disseminada ultrabásicas metamorfizadas Cr O ; Reserva indicada: ultrabásica 2 3 50.500t/Teor 23,86% de Cr2O3. Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil Folhas em Execução NA.19-Z Alto Rio Negro9 SC.24-V-A-I Riacho Queimadas1 SE.23-Z-D-I Conceição do Mato Dentro1 NA.20 Boa Vista8 SD.22-Z-A Itapaci1 SF.23-Y Rio de Janeiro SW8 SA.22-X-D Belém4 SD.22-Z-B Uruaçu1 SG.22-X-B Itararé1 SB.22-X-B Rondon do Pará4 SD.24-Y-B Ilhéus1 SH.22 Porto Alegre8 SC.20 Porto Velho8 SE.22-V-A Guiratinga1 SC.21-Z-A Ilha 24 de Maio1 SE.23-Z-B-IV Serro1 Folhas Impressas Borda Oeste SB.24-Z-D-I Patos1 (PB) SD.23-Z-D-IV Janaúba3 Creporizão (Geoquímica) SB.24-Z-D-II Juazeirinho1 SD.23-Z-D-V Rio Pardo de Minas3 NA.20-X Roraima Central9 (CD-ROM) SB.24-Z-D-IV Monteiro1 SD.24-V-A Seabra2 (CD-ROM) NA.20-Y Serra Imeri1 (CD-ROM) SB.24-Z-D-V Sumé1 SD.24-V-A-I Seabra1 NA.20-X-C-III Paredão1 SB.25-V-C Natal2 SD.24-V-A-II Utinga1 NA.20-X-C-VI Serra do Ajarani1 SB.25-V-C-IV João Câmara1 SD.24-V-A-V Lençóis1 NA.20-Z Caracaraí9 SB.25-Y-C-V Limoeiro1 SD.24-V-C Livramento do Brumado NB.20-Z-B-V Monte Roraima1 SC.20-V-B-V Porto Velho1 SD.24-V-C-II Mucugê1 NB.20-Z-B-VI Monte Caburaí1 SC.20-V-C-V Abunã1 SD.24-Y-A Vitória da Conquista2 NB.20-Z-D-II Rio Quinô1 SC.20-V-C-VI Mutumparaná1 SD.24-Y-B-V Ibicaraí1 NB.20-Z-D-III Rio Cotingo1 SC.20-V-D-I Jaciparaná1 SD.24-Y-B-VI Itabuna1 NB.20-Z-D-V Vila Pereira1 SC.20-Z-C-V Paulo Saldanha1 (CD-ROM) SE.21-Y-D Corumbá1 (CD-ROM) NB.20-Z-D-VI Rio Viruquim1 SC.20-Z-C-VI Rio Pardo1 (CD-ROM) SE.22-V-B Iporá2 NB.21-Y-A-IV Sem denominação SC.22-X-A Redenção4 (CD-ROM) SE.22-V-B Iporá1 (1999) NB.21-Y-C-I Sem denominação SC.22-X-B Conc. do Araguaia4 (CD-ROM) SE.22-V-B Iporá1 (CD-ROM) SA.20-V Rio Cuiuni1 SC.23-Y-D Formosa do Rio Preto1 SE.22-X-A São Luís de Montes Belos2 SA.23-Z São Luís NE/SE8(CD-ROM) SC.23-X-D-IV Campo Alegre de Lourdes1 SE.22.X-A-II Sanclerlândia1(CD-ROM) SA.23-Z-C Itapecuru-Mirim4 SC.23-Z-A/Y-B Curimatá/Corrente1 SE.22-X-A-III Itaberaí1 SA.22-Y-D Altamira4 SC.23-Z-A/Y-B Curimatá/Corrente1 (CD-ROM) SE.22-X-A-VI Nazário1 SA.23-V-C Castanhal4 (CD-ROM) SC.23-Z-C Santa Rita de Cássica1 SE.22-X-B Goiânia2 SA.23-V-D Turiaçu4 SC.24-V-A Paulistana1 SE.22-X-B Goiânia8 (1999) SA.23-V/Y São Luís SW/NW8 SC.24-V-A-II Paulistana1 SE.22-X-B-I Nerópolis1 SA.23-X-C Cururupu4 SC.24-V-A-III Santa Filomena1 SE.22-X-B-II Anápolis1 SA.23-Y-B Pinheiro4 SC.24-V-A-IV Barra do Bonito1 SE.22-X-B-IV Goiânia1 (CD-ROM) SA.23-Z-A São Luís4 SC.24-V-A-V Afrânio1 SE.22-X-B-V Leopoldo de Bulhões1 SA.23-Y-D Santa Inês4 SC.24-V-A-VI Riacho do Caboclo1 SE.22-X-B-VI Caraíba1 SA.24-Y-D-V Irauçuba3 (CD-ROM) SC.24-V-B-IV Cristália1 SE.22-X-D Morrinhos2 SB.20-Z-B-VI Mutum1 SC.24-V-C Petrolina1 SE.23-V-B São Romão2 SB.21-V-D Vila Mamãe Anã8(CD-ROM) SC.24-V-C-III Petrolina1 SE.23-Z-B Guanhães2 SB.21-X-C Caracol8(CD-ROM) SC.24-V-D Uauá2 SE.23-Z-C Belo Horizonte2 SB.21-Y-B Jacareacanga8(CD-ROM) SC.24-V-D-I Itamotinga1 SE.23-Z-C-VI Belo Horizonte1 (CD-ROM) SB-21-Z-A Vila Riozinho8(CD-ROM) SC.24-X-A Belém de S. Francisco1(CD-ROM) SE.23-Z-D Ipatinga2 SB.21-Z-C Rio Novo8 (CD-ROM) SC.24-X-C-V Santa Brígida1 SE.23-Z-D-IV Itabira1 (CD-ROM) SB.22-Y-B São Félix do Xingu4 SC.24-X-C-VI Piranhas1 SE.24-V-A Almenara2 SB.22-X-C Serra Pelada4 SC.24-X-D-V Arapiraca1 SE.24-Y-C-V Baixo Guandu1 SB.22-X-D Marabá4 SC.24-Y-B Senhor do Bonfim2 SE.24-Y-C-VI Colatina1 SB.22-Z-A Serra dos Carajás4 SC.24-Y-B-VI Euclides da Cunha3 SF.21 Campo Grande 8 (CD-ROM) SB.22-Z-B Xambioá4 (CD-ROM) SC.24-Y-C Jacobina2 (CD-ROM) SF.21-V-B Aldeia Tomásia1 (CD-ROM) SB.22-Z-C Xinguara4 SC.24-Y-C-V Morro do Chapéu1 SF.21-V-D Porto Murtinho1 (CD-ROM) SB.22-Z-C Xinguara4 (CD-ROM SC.24-Y-D Serrinha1 (CD-ROM) SF.21.X.A Aquidauana1 SB.22-Z-D Araguaína4 (CD-ROM) SC.24-Y-D Serrinha2 SF.23-V-D-V-4 São Gonçalo do Sapucaí1 SB.23-V-A Açailândia4 (CD-ROM) SC.24-Y-D-II Gavião1 SF.23-X-B-I Mariana1 SB.23-V-B Vitorino Freire4 SC.24-Y-D-IV Mundo Novo1 SF.23-X-B-II Ponte Nova1 SB.23-V-C Imperatriz4 SC.24-Y-D-V Pintadas1 SF.23-X-B-IV Rio Espera1 SB.23-V-D Barra do Corda4 SC.S4-Y-D-VI Serrinha1 SF.23-X-C-III Barbacena1 SB.23-X-A Bacabal4 SC.24-Z-A-II Jeremoabo1 SF.23-X-C-VI Lima Duarte1 SB.23-X-B Caxias1 SC.24-Z-A-III Carira1 SF.23-X-D-I Rio Pomba1 SB.23-X-B Caxias4 (CD-ROM) SC.25-V-A-II Vitória de Santo Antão1 SF.23-Y-B-II-2 Heliodora1 SB.23-X-C Presidente Dutra4 SD.21-Y-C-II Pontes e Lacerda1 SF.24-V-A-II Afonso Cláudio1 SC.24-X Aracaju NE8 (CD-ROM) SD.21-Z-A Rosário do Oeste2 SF.24-V-A-III Domingos Martins1 SB.24-Y Jaguaribe SW8(CD-ROM) SD.21-Z-C Cuiabá2 SF.24-V-A-V Cachoeiro de Itapemirim1 SB.24.Z Jaguaribe SE8(CD-ROM) SD.22-X-D Porangatu2 SF.24-V-A-VI Piúma1 SB.24-V-C-III Crateús1 SD.22-Z-B Uruaçu2 SG.22-X-D-I Curitiba8 (CD-ROM) SB.24-V-D-V Mombaça1 SD.22-Z-C Ceres2 SG.22-Z-B Joinville2 SB.24-X-B/D Areia Branca/Mossoró2 SD.22-Z-C-II Morro Agudo1 SG.22-Z-D-I-2 Botuverá SB.24-Y-B Iguatu1 (CD-ROM) SD.22-Z-C-V Goiás1 SG.22-Z-D-II-1 Brusque1 SB.24-Y-B-II Catarina1 SD.22-Z-C-VI Itaguaru1 SG.22-Z-D-V Florianópolis1 SB.24-Y-C-V Patos1 (PI) SD.22-Z-D Goianésia2 SG.22-Z-D-VI Lagoa1 SB.24-Y-C-VI Simões1 SD.22-Z-D-IV Jaraguá1 SH.22-V-C-IV Santa Maria SB.24-Z-B Caicó1 SD.22-Z-D-V Pirenópolis1 SH.22-X-B-IV Criciúma1 (CD-ROM) SB.24-Z-B-II Currais Novos3 SD.23-X-B Ibotirama2 SH.22-Y-A Cachoeira do Sul2 SB.24-Z-B-V Jardim do Seridó3 SD.23-X-C-V Coribe1 SH.22-Y-A Cachoeira do Sul2 (CD-ROM) SB.24-Z-C Serra Talhada1 SD.23-X-D Bom Jesus da Lapa2 SH.22-Y-C Pedro Osório1 (CD-ROM) SB.24-Z-C Serra Talhada1 (1999) SD.23-Y-C Brasília2 SH.22-Y-A-I-4 Passo do Salsinho1 SB.24-Z-C Serra Talhada1 (CD-ROM)) SD.23-Y-D Buritis2 SH.22-Y-B Porto Alegre1 SB.24-Z-C-VI Afogados da Ingazeira1 SD.23-Z-D-II Monte Azul3 2 Geol. e Rec. Min. do E. de Sergipe (CD-ROM) Folhas em Editoração SB.22-Y-B São Félix do Xingu4 Geol. e Rec. Min. da Província do Tapajõs4 SB.22-Z-A Serra dos Carajás4 SA.23-V-D e Y-B Turiaçu/Pinheiro4 SC.24-Z Aracaju SW8 SB.22-X-C Serra Pelada4 SB.22-X-D Marabá4 SC.24-Z Aracaju SE8

1Levantamento Geológico/Geoquímico/Metalogenético nas escalas 1:500.000, 1:250.000, 1:100.000, 1:50.000; 2Mapas Metalogenéticos e de Previsão de Recursos Minerais escala 1:250.000; 3Mapas de Previsão de Recursos Hídricos Subterrâneos escala 1:100.000; 4Projeto Especial Mapas de Recursos Minerais, de Solos e de Vegetação para a Área do Programa Grande Carajás – Subprojeto Recursos Minerais; 5Levantamento geológico visando ao meio ambiente; 6Levantamentos aerogeofísicos; 7Integração geológica/geoquímica de regiões metropolitanas; 8Integração geológico/metalogenética nas escalas 1:500.000 e 1:250.000; 9Mapeamento Geológico/Metalogenético da Região Amazônica na escala 1:500.000. Folhas Concluídas

SC.24-X-A Floresta2 SF.21-X-A Miranda2 NA.20-X-B Uraricoera2 SC.24-X-B Garanhuns2 SF.23-V-A-II.2 Rio São Lourensinho7 NA.21-V-A Conceição do Maú2 SC.24-X-C Paulo Afonso2 SF.23-V-A-III.1 Itanhaem7 NA.20-X-D Boa Vista2 SC.24-X-D Santana do Ipanema2 SF.23-V-A-III.2 Mangagua7 NA.20-Z-B- Caracaraí2 SC.24-Y-A Mirangaba2 SF.23-Y-A-V.4 Campinas7 NB.20-Z-B e SC.24-Z-A Jeremoabo2 SF.23-Y-A-VI.3 Valinhos7 2 NB.21-Z-A Monte Roraima SC.24-Z-B/D Aracaju/Estância2 SF.23-Y-C-II.2 Indaiatuba7 2 NB.20-Z-D Vila Surumu SC.24-Z-C Tobias Barreto2 SF.23-Y-C-II.4 Cabreúva7 2 NB.21-Y-C Rio Maú SC.25-V-A Recife2 SF.23-Y-C.III.1 Jundiaí7 2 NA.21-Z-B Rio Citaré SC.25-V-C Maceió2 SF.23-Y-C-III.2 Atibaia7 2 NA.22-V-B Rio Oiapoque SD.20-V-B Príncipe da Beira2 SF.23-Y-C-III.3 Santana do Parnaíba7 2 NB.22-Y-D Cabo Orange SD.20-X-A Pedras Negras2 SF.23-Y-C-III.4 Guarulhos7 2 NA.22-V-D Lourenço SD.20-X-B Vilhena2 SF.23-Y-C-V.2 São Roque7 2 NA.22-Y-A Serra do Tumucumaque SD.20-X-C Ilha do Sossego2 SF.23-Y-C-V.4 Juquitiba7 2 NA.22-Y-B Rio Araguari SD.20-X-D Pimenteiras2 SF.23-Y-C.VI.1 Itapecerica da Serra7 2 NA.22-Y-D Macapá SD.21-Y-C Mato Grosso2 SF.23-Y-C-VI.2 São Paulo7 2 SA.21-X-B Rio Maicuru SD.21-Y-D Barra do Bugres2 SF.23-Y-C-VI.3 Imbu-Guaçu7 2 SA.24-Y-A Parnaíba SD.22-X-A Araguaçu2 SF.23-Y-C-VI.4 Riacho Grande7 2 SA.24-Y-B Acarau SD.22-X-B Alvorada2 SF.23-Y-D-I.1 Piracaia7 2 SA.24-Y-C Granja SD.22-X-C São Miguel do Araguaia2 SF.23-Y-D-I.2 Igaratá7 2 SA.24-Y-D Sobral SD.22-Y-D Barra do Garças2 SF.23-Y-D-I.3 Itaquaquecetuba7 2 SA.24-Z-C Fortaleza SD.22-Z-A Mozarlândia2 SF.23-Y-D-I.4 Santa Isabel7 2 SB.22-X-C Rio Itacaiúnas SD.23-V-A Arraias2 SF.23-Y-D-II.3 Jacareí7 2 SB.22-X-D Marabá SD.23-V-C Campos Belos2 SF.23-Y-D-IV.1 Suzano (Mauá)7 2 SB.22-Z-A Rio Paraopebas SD.23-X-A Barreiras2 SF.23-Y-D-IV.2 Mogi das Cruzes7 2 SB.24-V-A Piripiri SD.23-X-C Santa Maria da Vitória2 SF.23-Y-D-IV.3 Santos7 2 SB.24-V-B Quixadá SD.23-Y-A São João d'Aliança2 SF.23-Y-D-IV.4 Bertioga7 2 SB.24-V-C Crateús SD.23-Z-A Manga2 SF.23-Y-D-V.1 Salesópolis7 2 SB.24-V-D Quixeramobim SD.23-Z-B Guanambi2 SF.23-Y-D-V.2 Pico do Papagaio7 2 SB.24-X-A Aracati SD.24-V-A Seabra2 SF.23-V-A Franca2 2 SB.24-X-C Morada Nova SD.24-V-B Itaberaba2 SF.23-V-B Furnas2 2 SB.24-Y-A Valença do Piauí SD.24-V-D Jequié2 SF.23-V-C Ribeirão Preto2 2 SB.24-Y-B Iguatu SD.24-X-C Jaguaribe2 SF.23-V-D Varginha2 2 SB.24-Y-C Picos SD.24-X-A Salvador2 SF.23-X-A Divinópolis2 2 SB.24-Y-D Juazeiro do Norte SD.24-Y-B Ilhéus2 SF.23-X-B Ponte Nova2 2 SB.24-Z-A Souza SD.24-Z-A Itacaré2 SF.23-X-C Barbacena2 2 SB.24-Z-B Caicó SD.24-Y-C Rio Pardo2 SF.23-X-D Juiz de Fora2 2 SB.24-Z-D Patos SD.24-Y-D Itapetinga2 SF.23-Y-A Campinas2 2 SB.25-Y-A Cabedelo SD.24-Z-C Canavieiras2 SF.23-Y-B Guaratinguetá2 2 SB.25-Y-C João Pessoa SE.21-V—D-V Morraria do Ínsua1 SF.23-Y-C São Paulo2 2 SC.20-V-C Abunã SE.21-Y-B-II Lagoa de Mandioré1 SF.23-Y-D Santos2 2 SC.20-V-D Ariquemes SE.21-Y-B-III Amolar1 SG.22-X-A Telêmaco Borba2 2 SC.20-Y-B Alto Jamari SE.23-V-A Unaí2 SG.22-X-B Itararé2 2 SC.20-Y-D Serra dos Uopianes SE.23-V-C Paracatu2 SG.22-X-C Ponta Grossa2 2 SC.20-Z-A Rondônia SE.23-V-D João Pinheiro2 SG.22-X-D Curitiba2 2 SC.20-Z-B Rio Branco SE.23-X-A Montes Claros2 SG.23-V-C Cananéia2 2 SC.20-Z-C Presidente Médici SE.23-X-B Araçuaí2 SG.23-V-A Iguape2 2 SC.20-Z-D Pimenta Bueno SE.23-X-C Pirapora2 SG.22-Z-D Florianópolis2 2 SC.21-Z-B Vila Guarita SE.23-X-D Capelinha2 SH.21-Z-D Bagé2 2 SC.22-X-D Miracema do Norte SE.23-Y-A Patos de Minas2 SH.21-Z-B São Gabriel2 2 SC.22-Z-B Porto Nacional SE.23-Y-B Três Marias2 SH.22-X-B Criciúma2 2 SC.22-Z-D Gurupi SE.23-Y-C Uberaba2 SH.22-Y-D Pelotas2 2 SC.23-X-D São Raimundo Nonato SE.23-Y-D Bom Despacho2 SH.22-Z-C Mostarda2 2 SC.23-Y-C Natividade SE.23-Z-A Curvelo2 SI.22-V-A Jaguarão2 2 SC.23-Z-B Xique-Xique SE.24-V-C Teófilo Otoni2 2 SC.23-Z-D Barra SE.24-Y-A Governador Valadares2 2 SC.24-V-A Paulistana SE.24-Y-C Colatina2 2 SC.24-V-B Salgueiro SF.21-V-B Baía Negra2

Memória Técnica · Mapas de serviço disponíveis para cópias heliográficas (*) · Disquetes de computador com análises químicas, petrográficas, mineralógicas etc (*) · Sistema de Informações em Recursos Naturais – SIR (**) · Bases de Dados: GEOB e GTM – Bibliografia SIGEO – Projetos de Geologia, Geoquímica e Geofísica META – Ocorrências Minerais SISON – Dados de Sondagem AFLO – Descrição de Afloramento DOTE – Acervo Bibliográfico da CPRM PETR – Análises Petrográficas PROJ – Carteira de Projetos da CPRM

Locais de acesso: (*) DNPM: Brasília e Distrito Regional; (**) Brasília e Distritos Regionais e CPRM: Rio de Janeiro ANEXOS Departamento de Apoio Técnico Sabino Orlando C. Loguércio

Divisão de Cartografia Paulo Roberto Macedo Bastos

Divisão de Editoração Geral Valter Alvarenga Barradas

EQUIPES DE PRODUÇÃO

Cartografia Digital

Afonso Henrique S. Lobo Leila Maria Rosa de Alcantara Carlos Alberto da Silva Copolillo Luiz Cláudio Ferreira Carlos Alberto Ramos Luiz Guilherme de Araújo Frazão Elcio Rosa de Lima Marco Antonio de Souza Hélio Tomassini de O. Filho Maria Luiza Poucinho Ivan Soares dos Santos Marília Santos Salinas do Rosário Ivanilde Muniz Caetano Paulo José da Costa Zilves João Batista Silva dos Santos Regina de Sousa Ribeiro João Carlos de Souza Albuquerque Risonaldo Pereira da Silva Jorge de Vasconcelos Oliveira Wilhelm Petter de Freire Bernard José Carlos Ferreira da Silva Julimar de Araújo José Pacheco Rabelo

Editoração

Antonio Lagarde Pedro da Silva Jean Pierre Souza Cruz Sandro José Castro José Luiz Coelho Sergio Artur Giaquinto Laura Maria Rigoni Dias MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA SECRETARIA DE MINAS E METALURGIA

Ministro de Estado José Jorge de Vasconcelos Lima Secretário Executivo Luiz Gonzaga Leite Perazzo Secretário de Minas e Metalurgia Luciano de Freitas Borges

COMPANHIA DE PESQUISA DE RECURSOS MINERAIS – CPRM Serviço Geológico do Brasil

Diretor-Presidente Umberto Raimundo Costa Diretor de Hidrologia e Gestão Territorial Thales de Queiroz Sampaio Diretor de Geologia e Recursos Minerais Luiz Augusto Bizzi Diretor de Administração e Finanças Alfredo de Almeida Pinheiro Filho Diretor de Relações Institucionais e Desenvolvimento Paulo Antonio Carneiro Dias Chefe do Departamento de Geologia Carlos Schobbenhaus Filho

SUPERINTENDÊNCIAS REGIONAIS

Superintendente de Belém Xafi da Silva Jorge João Superintendente de Belo Horizonte Osvaldo Castanheira Superintendente de Goiânia Mário de Carvalho Superintendente de Manaus Fernando Pereira de Carvalho Superintendente de Porto Alegre Cladis Antonio Presotto Superintendente de Recife Marcelo Soares Bezerra Superintendente de Salvador José Carlos Vieira Gonçalves da Silva Superintendente de São Paulo José Carlos Garcia Ferreira Chefe da Residência de Fortaleza Clodionor Carvalho de Araújo Chefe da Residência de Porto Velho Rommel da Silva Sousa 14c 11º00’ 13º00’ 10º00’ 12º00’ 37º30’ 37º30’ 14b Rift 10 14a Ensimático FOLHA SERRINHA, SC.24-Y-D Cinturão Móvel Saúde Itapicuru de Jacobina ESCALA 1:250.000-CPRM, 1995 SD.24-X-A SC.24-Z-A SALVADOR SC.24-Z-C Bacia Extensional Rochas intrusivas TOBIAS BARRETO CARTA METALOGENÉTICA/PREVISIONAL 39º00’ Curso de água permanente Curso de água periódico Lagoa permanente Barragem, açude 39º00’ 20km 13a Lineamentos estruturais: traços de planos “S” Lineação de estiramento Transporte de massa Zona de cisalhamento compressional Contato definido Zona de cisalhamento compressional transcorrente dextral Zona de cisalhamentosinistral transcorrente Zona de cisalhamento compressional Veio de quartzo 13b Complexo Vulcano Sedimentar de Assoalho Oceânico e de Subducção s BONFIM 13c SD.24-V-B DE JESUS SC.24-Y-B SC.24-Y-D SERRINHA SENHOR DO SANTO ANTONIO Greenstone Belt 5 s Cinturão Móvel Salvador - Curaçá Franja de 15 COBERTURAS PLATAFORMAIS: COB - Seqüência de Coberturas Superficiais DOMÍNIOS I eCSC - III Cinturão Móvel (CINTURÕES SalvadorCSI MÓVEIS): - - Curaçá Cinturão Móvel SaúdeBEJ - - Itapicuru Bacia Extensional de Jacobina DOMÍNIOS II eNÚCLEO ANTIGO) IV (FRAGMENTO/ NS - Núcleo de Serrinha FM - Fragmento de Mairí GBI - do Rio Itapicuru 40º30’ 40º30’ ARTICULAÇÃO DA FOLHA Migmatização CINTURÕES MÓVEIS 11º00´ 12º00´ 39º00´ 39º00´ NS

NS 4 s 16 SD.24-V-A GBI SC.24-Y-C 9 SC.24-Y-A JACOBINA 12b NS 12a GBI 10 GBI 12 - Granitóides sódicos tipo TTGe (tonalitos, trondhjemitos, granitóides granodioritos) metaluminosos tipo Isienogranitos) (quartzo (12a); monzonitos, monzogranitos, egranodioritos) (12b). granitóides peraluminosos tipo “S” (granitos e 13 - Complexo metavulno-sedimentarde (Complexo Ipirá) com gnaisses predomínio calcissilicáticas aluminosos eindividualizada (13c). e quartzitos metabásicas (13b); (13a); e14 ou - rochas Complexo metavulcano-sedimentar degrau calcissilicáticas (Complexo constituído Itapicuru) rochas de demetarritmitos baixo filitos, formações micaxistos,metaconglomerados xistos ferríferas, (14a); aluminosos,(Complexo metabasitos, Saúde) quartzitos, complexo de metadacitosbiotita médio gnaisses, metavulcano-sedimentar grau granada xistos, e composto quartzitos,calcissilicáticas, de formações ferríferas, gnaisses metabasitos rochas aluminosos, individualizados e (14c). metaultrabasitos (14b); e15 anfibolitos - Serpentinitos. 16 - Suítetoleiítica máfico-ultramáfica tipo MORB (gabro-noritos, (Suíte São José piroxenitos de Jacuípe). e peridotitos), 17 - Complexo gnáissico-migmático antigo, composto demasis uma associação primitiva deanfibolitos ortognaisses e sódicos rochasevoluída, com granito-gnáissico-migmático (17b). supracrustais níveis (?) subordinados (17a); de e uma associação mais Sin-Tangencial

Diques Básicos de Regime Distensivo s Tardi-Tangencial NS 42º00’ 42º00’ NS 2 1 15 13º00’ 11º00’ 15º00’

12º00’ s NS 1995 Granitóides Rochas da infra-estrutura CPRM NS MAGMATISMO IV

8

cresce 4,8’ anualmente de Regime Distensivo 5 s de Regime Compressivo ESCALA 1:250.000 Rochas Máfico-Ultramáficas

Estrada pavimentada Estrada sem pavimentação, tráfego permanente Estrada sem pavimentação, tráfego periódico Estrada de ferro

Zona de cisalhamento dúctil-frágil compressional/transcorrente sinistral Zona de cisalhamento Zona de cisalhamento transcorrente dextral Zona de cisalhamento transcorrente sinistral COBERTURAS SUPERFICIAIS s Serviço Geológico do Brasil 9º00´ 11º00´ 13º00´

3

Datum horizontal:Córrego Alegre, MG Granitóides de Regime Transtensivo s

III 7

s TLÂNTICO

ALAGOAS s 37º00´ 37º00´ UNIDADE TECTONO - ESTRATIGRÁFICAS

lll SERGIPE PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR CAOA OCEANO Declinação magnética do centro da folha em 1995: 22º26’W 0 acrescidas as constantes: 10.000km e 500km, respectivamente. COB Origem da quilometragem UTM: Equador e Meridiano Central 39ºW.Gr., CSC PERNAMBUCO 39º00´ 39º00´ Significado da forma geométrica dos boxes e dos sentidos das setas: Possibilidade de variação da posição cronológica da unidade, em relação às idades radiométricas conhecidas. 6c COB 6a 5 11

s FW Greenstone Belt do Rio Itapicuru (Bacia de Retroarco) DOMÍNIOS TECTONO-ESTRUTURAIS 6b s 17b 41º00´ 41º00´

s FRAGMENTO / NÚCLEO ANTIGO s Unidade Alóctone (?) 17a COB LOCALIZAÇÃO DA FOLHA Repr. de Sobradinho COB CARTA METALOGENÉTICA/PREVISIONAL BAHIA II COB

s de Crosta Antiga

Rochas da supra-estrutura

FM Francisco

Complexos Gnáissicos Contato definido Falha ou zona de cisalhamento Falha transcorrente dextral Falha transcorrente sinistral

São 43º00´

s 43º00´ CIDADE Vila Outras localidades Fazenda FM s Rio s s s s s PIAUÍ

2.500 2.600 2.400 3.000 0 65 2.700 2.800 2.200 2.900 2.000 2.300 2.100 1.900 1.800

CENOZ.

BEJ I

RTRZIOINFERIOR PROTEROZÓICO Augen (M.a.) ARQUEANO CSI FANER. 9º00´ 11º00´ 1 - Sedimentosaluviais. detriticos inconsolidados (cascalhos e areias) de leques 2 - Diques básicos (diabásios e gabros). 3- Granitos subalcalinos (calcialcalinos de altomonzogranitos). K), metaluminosos (sienito, 4 -sienogranitos, monzogranitos). Granitóides calcialcalinos a5- alcalinos, Franja de metaluminosossienogranitos migmatização-rochas e monzogranitos. infra (sienitos, e supracrustais permeadas por 6 -uma Sequência metavulcânica faixa máfica, toleiíticasequência de (6a), na metavulcânica metamafitos qualmetassedimentar destaca-se pelito-psamítica (6c). e félsica, xistos magnéticos calcialcalina7 (Faixa - (6b); Weber-FW); Dioritos e quartzo dioritos, pórfiros e8 seqüência - Domos granito-gnáissicos (tonalitos, granodioritos e granitos). 9 -10 -metaconglomerados, -gnaisses transgressiva Sequência de composição quartzomonzonítica de araso (Formação metassedimentar ambiente Rio monzonítica. do Ouro continental -Grupo Jacobina). a marinho terrígena11 - Gnaisses aluminosos, kinzigíticos (quartzitos e 13º00´ IDADE 40º30´ 40º30´ 11º00´ 12º00´

8760 30' 8700 11º00' 45' 8740 8780 8720 8680 12º00' 15'

l 500 39º00' l

500 l

39º00' l l l 8 l

9

X 6c 6c cro l ANF

6a

BA-408 33Au fos 8 rande l G s 9 M

8

6a V 6c l F1000 7 57 Mn 6a 17a

ITAPICURU 6a 8

85 GR(pt)

oço s

P FW 151Au Mn 5000 Cr 403 Ni90 l SERRINHA 6a 7 fos

8 R.F.F.S.A. 17b l

Au Rio 73 cor 9

17b

s São Nicolau Ni 124 Cr 525 l 6b Au 3 6c 77GR(ro)

M 9 l 17a

6c

78GR(b,pt) 17a V 6a

Açude Poço Grande 81GR(ro) 150Au Poço Grande s Ba2000

6a 6c 32Au 8

8 Peixe 6c l Mn 5000 6c Cu100

6c Cr300 8

56 gf,pi Barracas 8 s M

12b l

149Au 148Au 82GR(pt,b) 54gf,pi do pi

6c

Au

s 9

Au

l 17a 8

Sa.

IO Rocinha

io 79GR(ro) ANF

147Au da

R R Au l Cr,Cu X 8 6c s 8

ANF 12b l CANDEAL X ANF 9 pi TANQUINHO X 12b 146Au 6a

IIb Marília S. Salinas do Rosário (coord.) e Marco Antônio de Souza 58qz

s Tapulo l Cu100 Pedra Alta pi João Pedreira das Neves Inácio de Medeiros Delgado Geologia: Roberto Campelo de Melo Herman Santos Cathalá Loureiro Luiz Henrique Monteiro Pereira Geoquímica: Léo Rodrigues Teixeira Geofísica: Antonio Carlos Motta 12b

8 l

Prata BR-409 8 Tocó da 17a

s 80 GR(b)

Rio 480 480 l Autores: Colaboradores: O Programa Levantamentos Geológicospelo Básicos Serviço Geológico do do Brasila - coordenação Brasil CPRM, do através Departamento de de - suas Geologiafolha Unidades - Regionais, DEGEO PLGB / sob foi Diretoria é de executado Geologiaconcluída executada .Esta em julho de pela 1993,Souza sob e a Superintendência coordenação coordenação nacional do regional geólogo Regional do Inácio geólogo de Medeiros João de Delgado. Dalton de Salvador, tendo sido Base planimétrica efolha tema digitalizados SC.24-Y-D, pela Divisão de escalaRADAMBRASIL Cartografia e - Ministério DICART,a do 1:250.000, partir Exército. da 1a.Dados ed.,1a. temáticos imp.,pelos e técnicos atualização responsáveis 1980, da pelos base trabalhos peloimagens cartográfica de de radar foram campo, DNPM e a satélite. partir transferidos, -Compilação visualmente, e orientação de Projeto na fotografias SUREG-SA: Euvaldo aéreas Carvalhal e Esta Britto. carta foi produzida2001, em utilizandos meio os digital mesmos eDICART dados para / da Departamento publicação de carta na Apoio impressa, Técnico Internete - pela em Desenvolvimento DEPAT / - setembro Diretoria DRI. de de Relações Institucionais Diretor Divisão da de DRI: Paulo cartografia Antônio Carneiro Dias Chefe - do DEPAT:Sabino Orlando C. Louguércio Chefe da DICART:Paulo Roberto Macedo Bastos Editoração Cartografica:Poucinho,Luiz Guilherme Wilhelm de Araujo Frazão Peter eDigitalização: Regina Sousa de Ribeiro Revisão: Freire Carlos Alberto da Silva Bernard Copolillo eRevisão Paulo na José (coord.), DIEDIG: da Antonio Costa Lagarde Zilves Maria Luiza pi

M Taboado

X s ANO l 6a 6a

ANF

Rio 59Mn

X

Tanques do pi X l Nova pi X s

9 ANF Salgadália

55gf,pi l 4 12b

Au 8 ANF X Sa. 6a Casa BR-324 ANF 23

t t

25

l cro tAu dos 3 tMn 17b

tPO tCrO s m /mês t BaSO UNIDADE

inativo s ativo

X

15' intermitente s 15' l F

3 F950 Sa. X

DC

9 Sa. l 6c Carnaíba 6c Ba3000

12b ANO

s

l Ba2000 PROGRAMA LEVANTAMENTOS GEOLÓGICOS BÁSICOS DO BRASIL

Tocó l F950 > > > > > > > >

ANO 66 s Rio GRANDE 12b

X 152Au 154Au l Ba3000 CARTA METALOGENÉTICA/PREVISIONAL - ESCALA 1:250.000 - ANEXO I 17 a Itareru pi 5 6 5 4 6 6 Rch. 6

XANF Jacuípe l 88GR 200 Juazeirinho (pt,b) 10 6b jazida

6a Branca

5x10 5x10 s 5x10 5x10 2x10

depósito l 20x10 Ba1500 9 17a

SITUAÇÃO ATUAL l

144GR

MÉDIO IIa .S.A. s 5 83GR(b) 4 24 Cr 5

Sa. 5 6 cs

5

Rio 4 118qz CATEGORIAS R.R.Fl Rio Santa Rosa 6a ANF 156Au 117qz X 3 Verde

155Au 153 Au < 4x10 <10 < 5x10

<10 <2x10 <20 <5x10 <2x10 l ANF DADOS ECONÔMICOS 86GR 6a F900

15 SANTA LUZ

Serra Branca (pt,b)

l F1000

CONCEIÇÃO DO COITÉ

mina

garimpo

x l l l l l

l RCS 460 s 460 BR-120

PEQUENO 6a l (lavra rudimentar) Açude Tapera

66 qz BA-120 s 3

84 GR(b) l

3 s l

Mandaçaia 23cct

17b

87GR(pt,b) Sacraiu

Vista

s l Jacuípe Médio Pequeno TAMANHO Vermiculita Ouro

Zn89 Fósforo Quartzo Bário Manganês Brita Cromo 44cct

9

RETIROLÂNDIA

Bela SUBSTÂNCIA

l RIACHÃO DO JACUÍPE s 76GR(b,pt) 9 Zn84 Rio

Ba1500 da

6a

tz Rio

12b l s Ipirueirinha Rio

3

0 VALENTE Grande

2 BA-120

s -1 l A

B 116qz 3

F750 l Rch.

X

s cs Rch. l Pintado

tz

LGB

s l do (pt,b) 108GR

(pt,b) 114GR

3 s l Sa. 16gf 17b chert (pt,b) 109GR 30'

30'

l 14qz s 4 17 a 60Mn 34Mn VIj (pt,b)

107GR

90GR(b) FF

s 9

l

13b

X isãozinho

s Cro x

9 3 s

am GB X s C

9

l s X 92qz GB SÃO DOMINGOS Barreiros 13b

(pt,b) 115GR s Ba1500 ap Aparecida 17b NOR OUTROS INDÍCIOS

Anomalia magnética não-modelada talcificação epidotização hidrotermalização

INDÍCIOS GEOFÍSICOS de tório (valor Th = 150cps) 440 l 440

95GR

5 s Pedra h tl

Rio do Peixe

ep 17b

l 4 M s 18qz ANF X Ba2000

th 150

Ba1500 Ex: x ANF (afloramento de anfibolito)

45cc l Au 3

F F1500 s da BR-324 (ro) 91GR 123qz Au

4 Cruz 13a

s l Cu150 100GR

R.F.F.S.A.

Cipó da

Poço

s

do hornfels cs

Rch. Afloramentos: ANF (anfibolito); ANO (anortosito), CHE(formação ( ferrífera), FGB (ferrogabro), GB( (gabro), HF (leucogabro), ), MUB FF (metaultrabasito), NOR (norito),(piroxenito), PIX NOR (norito), PIX (piroxenito),calcissilicática), ), RCS SPT HN (rocha (serpentinito), (hornblendito), DC JPL (dacito)(peridotito). (jaspilito), e LGB PDT Indícios Radiométricos: Zonas Anômalas

Indícios Petrologicos: Alterações Endógenas

Rch.

l Sa. 13b

s th150

Rch.

s Cu150 96GR 13b l

19qz

Baixo 12b

5 s

l 3

4

l X th150 s 17qz 89GR(pt)

ANF

cs

s 21ve

de

FÁTIMA s PÉ DA SERRA th150

X

VIi 98GR s

Peixe 13a

F4900 4 20qz 97GR s ep RCS

9

4 F1950 do s 9 1p th150 4

9 ep s (to) XHF 143GR 13a

Faz. Tomé

io 121qz

s 2P 9

(ro) R 139ve

X Jacuípe 113GR RCS (r0) F2300 46 P 13a 15cct 4

22P-ve 131cct 142GR F 141p RCS X 4 13b

47P-ve

Rio VIh 4

11qz 4 9 Peixe 8flg 93GR 4 XFF Cedro cs

12b cs de VIe cs 12b VIf

Pau 122qz 9 VIg 1 PIX

Faz.

13b Panela do (ro) 13b 111GR 112GR

Rio 4 PDT 5 JPL x X ep craiu 420 X a INDÍCIOS INDIRETOS DE MINERALIZAÇÕES 420 13c 4 4 4 S 99GR HN 4 13c

X 13b 4 Rio 41P 12b X Ba700 GB GB 45' 45' 43P 13b 12b Cu 100 ap X th150 VId 72 gf 9 13b 12b GB 110GR GAVIÃO M 12b 9gf 9

Rio 13b GB 12b 42P-ve 5 12b X

5

F1100 Engano 119qz 13c 3qz 13a VIc

V200 126P 127 P Grande 12b Riacho da Onça x 4

13c Ni100 do X NOR ANF 4qz GB X

12b

th125

Peixe Mn

120 qz INDÍCIOS GEOQUÍMICOS E MINERALOMÉTRICOS X NOR 12b Rch. FF V X 136b 4 9 13a 5fd 12b 12b Cr 4 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 13ve 94 GR 13a X NOR

ANF CAPELA DO ALTO ALEGRE

M 4 Sa. Mn 5000 1 12b X 7fd

SECRETARIA DE MINAS E METALURGIA do CPRM - SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL em sedimento de corrente para cobre (Cu),(Ni) cromo e (Cr), zinco flúor (Zn). (F), manganês (Mn); níquel em concentrado de batéia para berílio (Be), cromo (Cr) e ouro (Au). em sedimento de corrente e concentradocromo de (Cr). batéia para chumbo (Pb), anglesita (ang) e em sedimento de corrente para ouro por contagem de pintas. Ba1500 em sedimento de correntecromo (Cr), para flúor (F), arsênio manganês (Mn), (As), niquel (Ni), chumbo vanádio(V) e (Pb), zinco (Zn). cobalto (Co), cobre (Cu), em concentrado demanganês (Mn), batéia nióbio (Nb), níquel para (Ni), ourode (Au), bário zinco (Zn), batéia (Ba), e registro de em beríliometálico concentrado (mPb), anglesita (Be), cromita (cro), (ang), fosfato chumbo (fos),topázio apatita (tz), gahnita (Pb), torita (gh), (to) (ap), ouro e cromo metálico zinco calcopirita metálico (mAu), (mZn). (Cr), pirita (cp), (pi), cassiterita (cs), chumbo

RCS 36P

4 4 5 Cr500 V V200 tisticamente Anômalas ou com significância geoquímica: Be Pb Au 16 Cr 13a X 28ve th150 4 27P-ve GB F

134ve Ba

37P X Pereira Mn 5000 6fd V Au SPT X X NOR X GB RCS Cr 12b Mr 5000 Zonas Esta 12ve Pb100 10gf X 5 Estações Anômalas (valores em ppm quando indicado): X 13a VIb X NOR 13

12b Itapicuru-Mirim X Zn115 Ni70 Co70 NOR V200 PIX

Rio Peixe V200

13a Zn86

GB X do Ni70 12b 13a Mirim 5 12b Mn cr300

Au th 125

Ba1000 Rio 130P Pilão th 125 13c 13c 12b X SPT 129p-ve X Cr

X

400 400

do Rio 16 SPT 12b Vd 4 13a 29p-ve Cr X LGB JPL 13a 128p-ve cs XDC 135 gf th 175 12b cs 12b 13 c NOR X 136 gf V 200 Zn 94

PINTADAS

1 Rch. 12b GB 12b SPT Cr1000

Cu100

Cr5000 137 qz

Ni5000 FF h

X Camisãozinho V 4 1 X X 13a 16 1 Ni100 16 Cr1000 Ni PIX 16 13a 125qz 16 filonianos-hidrotermais metamórfico-metassomático ligados a pegmatitos 12b ANF associadas a rochas granitóides Mn 5000 X 13c 13a Cr700 13c 16 FF 38ve irregular “amas” 5 indeterminada ou não-conhecida X Cr,Ni X 16 13c X 80p X 13a Pb200 13a 12b 26 qz FGB

16 Cairu Rio Cr5000 12a pi MUB 13b NOR X 16 40º00' 13a PIX 16 Cr1000 4 MUB 140ve 13a 40º00' 183fd Cr,Ni GB Rio 13b CAPIM GROSSO 1 16 FGB 13b X 12b F1000 s

X s 4 X FF 13a SÃO JOSÉ DO JACUÍPE X 16 13a s 1 PIX

s 16 VIa PIX

12b s s s

s 12b 12b X

s X

1

Pedras Altas

12b 7 4 0

tl

s MORFOLOGIA

16 -4 s s Cr

R s 16 12b B s CLASSE DOS JAZIMENTOS 12b s s

16 s s s s Cr1000 s s s 12b

13a 1

Cr 4 Vb Jacuípe x 1 13a 1 s Vc s s

s 12b

s to s Cr500 BR-407 X (orientada na direção dos corpos) 13a 13a 13a

1 s cr1000 V200 RCS s

FGB s Rio Ba1000 Barracas

16

12b s 12b Peixe s s s s s s s

12b s

s s s 12b Cr

13a 12b do

12b s 17b 12b X SPT Bonsucesso s lenticular 4 filoniana

estratiforme

12 Rio ligados a rochas básico-ultrabásicas de alteração superficial s detríticos em pláceres sedimentares e/ou associados a seqüências sedimentares ep X 380 380

1 s s SPT ang 1 X 16 17b pb100

16 s mPb 13a Cr500

s to Ni100 1 13a PIX 4 QUIXABEIRA s s 11 124qz 102GR(pt,b) Pb,ang X ANF X ANF 16a 12b 12b s Va s 12e 68 qz XGB BAIXA GRANDE Cu100 13a s s 3 1 103GR(pt,b)

12b s

s CrNi 1 MAIRI Mn >5000 11 pg,ang Ni100

Cr500 s

vermiculita Piabas BA-407 X s

VÁRZEA DA ROÇA

11 s V RCS

Pb100 101GR(pt,b) 1 pi

apatita vermiculita

onito Ba2000

e

B 146

GR - granito ve - vermiculita qz - quartzo pt - pedra-de-talhe ro - rocha ornamental om Zn90

F 69qz

105GR(pt,jb) pi 1 Mn 5000

a s 17b d s grafita 1 Zn 90 X

s ang do 12b

1

calcita apatita ANF Rch. s s V 11

Pb200

12b

s Zn108 Caiçara 104GR(pt,b) Zn 102

s Co150 Italegre caulinita Zn105 Co100

Zn98 Mn 5000 1

Ni100 CARACTERES DOS JAZIMENTOS s Rch. s Rch. feldspato

15' BR-324 a 17b

15' s

Cim quartzo leitoso. BA-052 cm - caulim cor - coríndon fd - feldspato flg - flogopita gf - grafita

s s 17b

s coríndon 71qz NÃO METÁLICAS

s Cro

ametista + calcita + calcedônia/opala. m

flogopita

i

s r

17b 17b i de

Zn86

12b s Salgado M

106GR (b)

- ch. Zn86 11

u R r

s Anjico u ve (12, 13,apatita 21, 28,P-ve 38, (22, 27, 134, 29, 42, 47, 139, 128,feldspato 129): + 140): pirita + quartzo+ + calcedônia biotita + escapolita + + piroxênio epidoto + +fd opala calcita (5, + 6, grafita. 7, 133):flg + (8):qz (3, 4, 11, 14, 17125, a 137): 20, + 26, 58, 63, 66cct a 69, 71, (15, + 92, quartzo 116 + + 23, a mica. quartzomagnetita. + feldspato. 44, + 131):at (51):gf (9, 10, 16,+calcita. 72, 135, 136):cor (73): + + quartzo. cm (62,muscovita. 132): + biotita + + + quartzo quartzo. flogopita + + feldspato + quartzo + Peixe 1

360 c

1 i

360 s p

1

a

t

I s do 14b

1

17b

Zn86 VÁRZEA DO POÇO Paulista

s Rio V

Zn96 14b FF pi Rio 17b 1 1 X 17b

s 12a Zn116 Ba - bário (barita) P - fósforo (apatita) at - ametista b - brita cc - calcário cct - calcita Mn 5000 1 17b

12b

1 s 1 Rio X Zn 112 ANF 1 Ni150 s pi X Cr300

s Cu100 17b RCS Cr 17b Cr Cr 1 17b SUBSTÂNCIA MINERAL 17b

cro

(mineral-minério sublinhado) CALDEIRÇO GRANDE Pb200 Azul SERROLÂNDIA 1

12b 16 ASSOCIAÇÃO MINERALÓGICA psilomelana X

RCS Jundia Zn85 Pi mZn

Cr1500 ANF 67qz gh

Sa. 12a 14 b

X Zn1 São Bento X das Lajes cp V RCS Zn144 Zn

Rio RCS Umbuzeiro X X 1 Itapeipu Cr5000

Mn 5000 Pb 500 Ni 100

Be Ni150 5000 3 V 17b RCS barita

Mn

Zn120 Zn85

s Mn>5000

Cr1000 Sapucaia

17b ba X 1 Mn Cr5000 Rch.

s X Cachoeira Grande

Cu100 pi ANF cs 17b 17b V mAu

12a Cr5000 V ouro

Be30 Be20 V Zn106 Tapiranga

s Cobe III ouro BR-374 BIF 17b RCS Mn 5000 Au50 RCS X

Cr 5000 Mn 5000 Jacuípe Ni100 s esfarelita galena calcopirita

X

CAÉM s Ba500 s Nb500 barita s s Zn110 X X s IVa s s s ouro

Zn90

s pi 14c Au s ANF 14b FF

s METÁLICAS 39Mn

s Ni70 Zn135 Cu150 X Cr s s RCS 35 Mn s Cr5000 s s Cr1000 s + + limonita + quartzo + minerais de argila. cromita Zn112

s s s s ANF io 75 Mn s Cr

Be20 s s R s MUNDO

NOVO 53Au s X V s KmE s s + + calcita + biotita + escapolita + epidoto + s pi

Cr5000 s s

s s s 65Au s s s 17b 48Mn pi Zn200 V200 50Mn 52Au Au - ouro Cr - cromo Mn - manganês Zn, Pb, Cu - zinco,pi chumbo, - cobre pirita 70Au

s X s s 340

15 340

s 51at s Mn 5000 10 s V s 63 qz 62Cm

Itapura s s s s s

s 12a Mn (31, 34,pirolusita 35, 39, 48,Au 50, polianita (32, 57, 33, 146 59, a 151):ilmenita 60, 75 + ):carbonatos calcopirita + feldspato. +Au + (152 esfarelita a arsenopirita 156): + + pirita +pirrotita. pirrotita galena + +Au (52, 53, quartzo 61, 64, + 65, quartzo 70): + +Cr micas + pirita (24): + arsenopirita + serpentina. + Zn-Pb-Cu,Ba (138): + quartzo. + pirita + arsenopirita + magnetita +Ba (25, + 49, 145): magnetitaquartzo. + amiantoP + (1, + + quartzo. 2, 30, hornblenda 36, + 37, + 40,quartzo hematita + 41, diopsídio + + 43, anfibólio + óxido 46, microclina + de 74, albita. + manganês 126, + 127, 130, 141): + pirrotita s apatita vermiculita s IVb

s ANF 12a cs

49Ba V 14a 31Mn Cul00 CHE Cr 5000 Zn122 10 s s 138Zn-Pb-Ba,Ba 10 145Ba

15 s 14a CHE Be Cs s s s X s Cr1000 Zn110 XFF Be20 cs 14a 10

10 10 s 10 15 10 As40 X 10 s s 13 X Cu150 Cr 1000 NOR Areia Branca s 132 cm 10 2 10 61Au 64Au FOLHA SC.24-Y-D SERRINHA 10 40º30' 40º30' W.GRRENWICH 45' 30' 15' 12º00' 8700 8720 8740 8760 11º00' 8780 8680KmN 3 3 3 4 4 25 25 teor de 40% de PO 25 } ------2 23 DADOS ECONÔMICOS Reserva indicada = 14.600t Reserva inferida = 14.400t Teor: 82,09% de BaSO Reserva indicada = 75.400m Teor: 38,4% Mn Teor: 38% Mn Reserva indicada = 40.944t Teor: 86,09% de BaSO Contexto geológicoidentificação favorável; e/ou continuidade de metalotectospresença de indícios indiretos inferidos; de mineralizações eindícios ausência diretos. de Reservas da Faixa Weber: (Jazimentos 32, 33, 146, aMedida 151) = 4.229.513t Teor: 6,95g/t Indicada = 5.263.250t Inferida = 8.323.458t Reservas totais dos jazimentos 152 a 156 Medida = 1.521.928t Teor: 5,49g/t Indicada = 140.620t Teor: 6,7g/t Inferida = 473.975t Teor: 8,08g/t Reserva medida = 1.963.435t Reserva indicada = 229.690t Teor: 35,4% Cr O 48 - Reserva medida = 15.880t 50 - Reserva medida = 11.958t 49 - Reserva medida = 220.064t 145 - Reserva medida = 14.737t Reserva medida = 7.104kg Resrva indicada = 2.442.210kg Recuperação média = 10% 142 - Reserva medida = 103.220m 143 - Reserva medida = 107.574m 19 - Reserva geológica =26 8.000t - Reserva inferida =Teor: 98% 1.259.765t de SiO Reserva geológica: 30 - 2.551.500t/Teor: 3% P40 O - 915t/Teor: 40%P O Reserva geológica: 29 - 3.500t vermiculita 2.048t apatita 42 - 690t apatita 47 - 113t apatita 129 - 2.048t apatita augen MANGANÊS/BÁRIO POTENCIAL: FÓSFORO-VERMICULITA ZINCO- CHUMBO-COBRE/BÁRIO CROMO/NÍQUEL(COBRE/PLATINA) ROCHA augen. , d - Englobam porções da suíte máfico-ultra-máfica E/OU ASSOCIADA ENCAIXANTE/HOSPEDEIRA Quartzito Filito/filonito e silimanita micaxisto Muscovita-quartzo xisto e quartzito Pegmatito em sequência vulcano-sedimentar Quartzito; paragnaisse migmatizado Quartzito Quartzo micaxisto Sienogranito; ortognaisse migmatizado; cordierita gnaisse kinzigítico Veios de quartzo Rocha calcissilicática e pegmatito sienítico Rocha clacissilicática e pegmatito sienítico Rocha calcissilicática; granulito Ortognaisse granulítico; migmatito; granodiorito; gnaisse; sienogranito; cordierita gnaisse; quartzo monzonito Granulito; sienogranito; charnockito; e rocha supacrustal Biotita gnaisse; ortognaisse granulítico e xisto grafitoso Pegmatito sienítico Rocha calcissilicática Granulito; charnoquito Granulito Rocha calcissilicática Metavulcânica máfica (xisto magnético) Metadacito; metandesito e metassedimento Migmatito; granodiorito; gnaisse bandado Serpentinito Hornblenda granito Metapelito Granulito; hornblenda granito Kinzigito Granito Metaultrabásica Área IV - Envolve trêsintermitente), pequenas minas de manganês além (duasmanganesíferos inativas (filitos-filonitos) e e uma andaluzita-sillimanita-xistos de pertecentes à três sequência ocorrências,importantes minas de metavulcano-sedimentar barita, ocorrem relacionadas também nessa doOs área. metapelitos jazimentos Complexoepigenéticas. de Itapicuru. Os corpos bário de Duas quartzitos e são minério quartzo-muscovita-xistos. (tipo contíguos filoniano) estão e encaixados em apresentam características Área IVb - Delimita aocorre porção um indício mais direto meridional de dode mineralização Complexo representado sulfetos Itapicuru. Aqui de pela zinco,ximidades. chumbo, cobre, associação Esse ferromecânica. indício e Afloramentos arsênio,com mineral barita de nastuação chert foi de pro- processo químico-exalativo e no detectado ambiente de vulcano-sedimentar.Os indícios geoquímicos através formação realçam elementos de de de metais-basetambém ferrífera (Zn-Cu-Pb), estanho,confimado sondagem mas indicam pela a presençaconcentrado de de batéia. cassiterita Os litótipos em localmentequartzo amostra dominantes são de muscovita- xistos,pórfiros, metabasitos e andaluzita-biotita quartzitos. xistos, metadacitos,Área metadacitos Va,metamorfizada b, fácies c destacadas, granulito para fins (Suíte prospectivos, aspiroxenito, áreas São que contêm serpentinito José afloramentosdiferenciação de do e magmáticamineralização Jacuípe). (cumulato). registram-se foram corrente anomalias ferrogabro Como para cromo geoquímicas e níquel. denotando Oa em registro de possibilidade sedimento processo indícios talcificaçãointerpretação na de de Área de indiretos Va mostra se dessaobductada de identificar suíte amplia a reservas expectativa comomineralizações metalogenética de de cromo de e um níquel, se também talco detectar, cobre platinóides. além fragmento nessas das de áreas. A crostaÁreas oceânica VI a,ocorrências b, e indídicos c, de d, apatita e/ou e,rochas vermiculita f, relacionados a calcissilicáticas g, níveis h, de vulcano-sediimentar pertencentes i, de j ambiente ao de - fundo Encerram oceânicogranulito. Complexo metamorfizado garimpos, fácies em A Ipirá, geral inativos, origempegmatitos um sieníticos com rochas da conjunto calcissilicáticas. apatitaOs pegmatitos derivam e de granitóides vermiculitatranscorrentes) de que regime delineiam decorre transtensivo (tardi da a umpelos pós- trend jazimentos NW-SE, interação de ressaltando apatita de granitóides e claramente apresentam vermiculita. teores Atente-se de que tórioanômalas os elevados, destacados mencionados pelas definidas zonas assinatura radiométrica característica. a partir da aerogeofísica e consignando uma Contexto geológicoidentificação favorável; e/ou continuidade de metalotectosinferidos; indicados raridadediretos de e indícios depresença de indícios indiretos. mineralizações e CARACTERÍSTICAS DAS ÁREAS CLASSE DE JAZIMENTO LISTAGEM DOS RECURSOS MINERAIS Filoniano-hidrotermal Alteração superficial Filoniano-hidrotermal Alteração superficial Filoniano-hidrotermal Filoniano-hidrotermal Vulcanogênico e/ou associado a seqüência vulcano- sedimentar Associado a rocha granitóide Filoniano-hidrotermal Metamórfico-metassomático Metamórfico-metassomático Metamórfico-metassomático Associado a rocha granitóide Filoniano-hidrotermal Metamórfico-metassomático Ligado a pegmatito Sedimentar e/ou associado a seqüência sedimentar Alteração superficial Filoniano-hidrotermal Metamórfico-metassomático Vulcanogênico e/ou associado a seqüência vulcano- sedimentar Vulcanogênico e/ou associado a seqüência vulcano- sedimentar Associado a rocha granitóide Ligado as rochas básico- ultrabásicas Sedimentar e/ou associado a seqüência sedimentar Filoniano-hidrotermal Sedimentar e/ou associado a seqüência sedimentar Detrítico em plácer Alteração superficial CONVENÇÕES METALOGENÉTICAS ÁREAS MINERALIZADAS/PREVISIONAIS POSSÍVEL: MINERAL chert SUBSTÂNCIA OURO Ouro Manganês Bário Caulim Quartzo Ametista Zinco-Chumbo- Cobre e Bário Granito (brita, pedra-de-talhe) Quartzo Fósforo Fósforo-vermiculita Vermiculita Granito (rocha ornamental, brita, pedra-de-talhe) Quartzo Grafita Feldspato Calcita Manganês Bário Flogopita Ouro Ouro Granito (rocha ornamental, brita, pedra-de-talhe) Cromo Calcita Grafita-pirita Quartzo Calcário Coríndon Manganês OURO (ZINCO-COBRE) witwatersrand. do Rio Itapicuru, onde localiza-se a mina da Fazenda o NDE Relação entrecontexto jazimento geológicodefinida; claramente e identificaçãometalotectos de comprovadosindicados; presença e de indícios diretos elizações indiretos de minera- REFERÊNCIA.

52, 53, 61, 64, 6531, e 35, 70 39, 48, 50 e 75 49 e 145 62 e 132 63e67 51 138 101 a 106 68, 69, 71 e 124 1, 2, 30, 36, 37,43, 40, 46, 41, 74, 126, 127, 130 e 141 22, 27, 29,42, 47, 128129 e 12, 13, 21, 28, 38,139 134, e 140 77 a 84, 89 a100, 91, 110 a 93 113, a 142143 e 3, 4, 11, 17 a92, 20, 116 26, a 58, 123, 125137 a 9, 10, 16, 72, 135 e 136 5a7e133 15 e 131 57e59 25 8 32, 33, 146 a 151 152 a 156 76, 85 a 88, 107114, 115 a a 109 144 24 23e24 54e56 14e66 45 73 34e60

Área I - Abrangeametista (em cinco atividade) e garimpos um garimpo inativos deAs quartzo de (inativo). ouro, além mineralizações deassociam-se a uma auríferas veios mina de de quartzoRio são encaixados do em Ouro) ortoquartzitos da seqüência de metassedimentar terrígena (Formação ambiente (Grupo Jacobina)de transicional caráter até marinhobase filoniano-hidrotermal franco dessa seqüência transgressivo. e (Formção Atente-seárea Serra que do a Córrego), (Folha afloranteestratiformes tipo a Jacobina), oeste da Área é IIa portadora -Itapicuru” Envolve de o ou setorassociados importantes meridional “Distrito do a mineralizações “Distrito Mineiro metalotectosprincipais Aurífero de estruturais do cisalhamento Maria de representados Médio direçãode Preta”, aproximada Rio por atividade N-S, com hidrotermal, quatro cujos notável e efeito zonas cortantose a jazimentos que Unidade os Vulcânica estão Félsica. domospórfiro, Admite- granito-gnássicos que e corposremobilização e ocorrem de reconcentração do diorito ouro para no e teoresOs econômicos. corpos quartzo-diorito contexto, de minérios são representados desempenheminjetadas por por zona veios brechadas e efetiva silisificadas, vênulas de quartzoÁrea de função dimensões e IIb formas variáveis. na - Abrange aBrasileiro (32 Faixa Au), além Weber de outrosmetamafitos e depósitos. A e Faixa adjacências, Weber, composta xistoscisalhamento no por na qual extremo magnéticos, a mineralização sul éem aurífera corpos hospeda-se lenticulares do interpretada brechados principalmente de composição comofeldspática essencialmente quartzo- (brecha uma quartzo-feldspática) e zonaquartzo tardios. secundariamente de em veiosA de localização da zonaocorrência mineralizada de em diorito torno ecenário de quartzo um diorito geológico/metalogenético pórfiro domo nas descrito gnáissicoesses imediações, e na reproduz a corpos o Áreareconcentrando-o no metaltecto IIa, estrutural intrusivos (Faixa Weber). sugerindo influenciaram que na epigênese do ouro, greenstone belt Área III -arqueano de Situa-se médio grau no metamórficoassociados (Complexo a contexto Saúde), exemplo com do anfibolitos dopela corpo complexo área de em metavulcano-sedimentar metabasitoformações ferríferas destaque. ortoderivado e provavelmente A circunscrito químico-exalativo constatação da de seqüência. Não rochas hána indícios calcicalcissilicáticas, diretos de área, (quartzitos) mineralização mineralização suportam sulfetada o no são caráter comuns aoem citado entanto complexo. apreço No caso ressaltam-se indícios dapresença área estações de ouro metálico com geoquímicos e pirita, valores aléma de área. e realçados cassiterita, Embora em tenha riacho para que sido drena mineralométricos destacadaoComplexo ziinco apenas e esta área de Saúde, como prospectiva, metalogenética. como um todo, é passível de investigação

I IO

DOMÍNIOIII ÍN M OÍI II DOMÍNIO O D PROVÁVEL: DOMÍNIOIV metacherts CARTA GEOLÓGICA Curso de água periódico Lagoa permanente Barragem, açude U/Pb Rb/Sr (Isócronas) FOLHA SERRINHA, SC.24-Y-D 49 ESCALA 1:250.000-CPRM, 1995 47 (>3,0Ga) Garimpo ativo Garipo inativo Ocorrência mineral Au- ouro Ba-bário Cr-cromo Cu-cobre Mn- manganês P-fósforo (apatita) Pb-chumbo Zn-zinco at-ametista b-brita cc-calcário cct-calcita cm-caulim cor-coríndon fd-feldspato flg-flogopita gf-grafita GR-granito pi-pirita pt-pedra-de-talhe qz-quartzo ro-rocha ornamental ve- vermiculita DADOS GEOCRONOLÓGICOS DO RIO ITAPECURU 48 DOMÍNIO IV 44 46 (1,8 Ga a 2,6Ga) 43 . . 41 ROCHAS INTRUSIVAS DO ROCHAS INTRUSIVAS DO PROTEROZÓICO INFERIOR 45 DOMÍNIO IV PROTEROZÓICO INFERIOR PROTEROZÓICO INFERIOR 38 40 ARQUEANO MÉDIO-INFERIOR Sienitos e(1,9Ga). granitos localmente porfiríticos Monzogranitos a sienogranitosaugen com textura Quartzomonzonitos e monzonitos com textura augen Quatzomonzonitos esienogranitos médios, localmene porfiríticos. monzogranitos e Granitos esillimanita. granodioritos a granada e Metapelitos rítmicosmetagrauvacas e formações ferríferas. e grafitosos, Metarcóseos, metagrauvacas e metassiltitos. Metaconglomerados e metarcóseos. Aglomerados e metatufos andesitos. Metandesitos e metadacitos (2,1Ga). Metamáficas e xistos magnéticos. Metagrauvacas, metapelitosassociados e Metabasaltos toleíticos (2,2Ga). Gnaisses bandados, gnaissessillimanita e níveis a de rochas calcissilicáticas. granada e Ortognaisses granodioríticosaugen. de textura Granitos e granodioritos ineqüigranulares. Gnaisses eassociados. migmatitos; a anfibolitos Gabros, peridotitos e dunitos. Sienitos, monzogranitos,monzonitos. sienogranitos e Dioritos e quartzo dioritos pórfiros. Domos granito-gnáissicos. 34 35 36 37 39 20km 42 31 46 41 33 32 47 43 35 38 30 36 37 29 39 45 40 42 34 44 48 49 GREENSTONE BELT Unidade Sedimentar Unidade Vulcânica Félsica Unidade Vulcânica Máfica COMPLEXO SANTA LUZ Rochas Básico/Ultrabásicas Associadas ao Complexo Santo Luz 30 33 31 32 29 15 27 Depósitos de tálus quaternários. Antiforme normal com caimento Braquiantiforme normal Sinforme normal com caimento Foliação medida Foliação milonítica medida Foliação vertical Foliação milonítica vertical Acamadamento medido Acamadamento ígneo medido Lineação B medida Lineação de estiramento medida Lineação de estiramento horizontal Veio de quartzo Mina ativa Mina inativa Estrada sem pavimentação; tráfego periódico Estrada de Ferro Curso de água permanente 25 26 DOMÍNIO III 20 15 2 24 28 65 65 50 30 10 23 22 lll 11º00´ 12º00´ 21

1989 s 39º00´ 39º00´ (>3,0Ga) CPRM DOMÍNIO II DOMÍNIO III 20 (1,8Ga a 2,6Ga)

(1,8GA A 2,6GA) cresce 4,8’ anualmente

5 (1,8Ga a 3,0Ga) 18 s ESCALA 1:250.000 IV DOMÍNIO II Coberturas detríticas terciária-quaternárias. 19 ARQUEANOO INFERIOR ROCHAS INTRUSIVAS DO

PROTEROZÓICO INFERIOR

Serviço Geológico do Brasil PROTEROZÓICO INFERIOR PROTEROZÓICO INFERIOR s Datum horizontal:Córrego Alegre, MG PROTEROZÓICO INFERIOR/ ARQUEANO MÉDIO-INFERIOR Rochas máfico-ultramáficasnância de noritos. com predomi- Gnaisses etonalítico-trondhjemítico-granodiorítica; migmatitosanfobolitos associados. de composição Monzogranitos, quartzossienitos eritos médios; em granodio- geral eqüigranulares. Monzogranitos alares, médios a grosseiros. sienogranitos eqüigranu- Rochas calcissilicáticasgnaisses bandados, e metabasitos,ferríferas e quartzitos formações gnaisses kinzigíticos associados. com Gnaisses kinzigíticos, migmatizados. Ortognaisses granulíticosvenulador por sieno e permeados monzogranitos. e Ortognaisses granulíticostonalítico-trondhjemítico-granodiorítico de(2,3Ga). composição Rochas calcissilicáticasbrancas e verdes. finas aQuartzitos médias, algo impuros,verdes e brancos, pardacentos. cinzentos, Associação de gnaisses kinzigíticos,gnaisses, granada metabasitos,rochas gnaisses calcissilicáticas, quartzitos, bandados, formações ferríferas, xistos grafitosos e metaultrabásitos. CONVENÇÕES GEOLÓGICAS 3 17 c 15

FORMAÇÕES SUPERFICIAIS CENOZÓICAS s

16

21 24 20 23 18 28 19 26 27 22 25 s PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR Declinação magnética do centro da folha em 1995: 22º26’W 0 Zona de cisalhamento transcor- rente dextral Zona de cisalhamento transcor- rente sinistral Zona de cisalhamento compres- sional Zona decompressional/transcorrente cisalhamento dextral Zona decompressional/transcorrente cisalhamento sinistral

CARTA GEOLÓGICA

COMPLEXO CARAÍBA COMPLEXO IPIRÁ COMPLEXO MAIRI SUÍTE SÃO JOSÉ DO JACUÍPE ROCHAS SUPRACRUSTAIS acrescidas as constantes: 10.000km e 500km, respectivamente. s 13 Origem da quilometragem UTM: Equador e Meridiano Central 39ºW.Gr., Fazenda Estrada pavimentada Estrada sem pavimentação, tráfego permanente 11 12 RELAÇÕES ENTRE AS UNIDADES ESTRATIGRÁFICAS NOS DOMÍNIOS 10

DOMÍNIO I s Depósitos aluvionares quaternários. 4 9 5 5 14 s

8 s 1 s II 7

DISTRIBUIÇÃO GEOLGRÁGICA DOS DOMÍNIOS s b a 6 I Sentido de variação de limite estratigráfico e/ou de idade radiométrica

DOMÍNIO I (>3,0Ga)

ARQUEANO RTRZIOINFERIOR PROTEROZÓICO 40º30´ 40º30´ (1,8Ga a 2,6Ga) (2,6Ga a 3,0Ga) 11º00´ 12º00´ ARQUEANO SUPERIOR augen PROTEROZÓICO INFERIOR ROCHAS INTRUSIVAS DO PROTEROZÓICO INFERIOR ARQUEANO MÉDIO-INFERIOR Contato definido Falha ou zona de cisalhamento Falha transcorrente dextral Falha transcorrente sinistral Lineamentos estruturais: traços de plano ¨S¨ Zona de cisalhamento dúctil-frá- gil compressional /transcorrente sinistral Zona de cisalhamento CIDADE Vila Outras localidades Quartzitos puros, finostransicionais. a médios, marinhos Metaconglomerados oligomíticos e quartzitos subordinados, fluviais. Serpentinitos e talco-cloritaxistos. Quartzitos bancos, verdes, finos a médios. Filitos, quartzo-sericita(sillimanita) xistos, xistos,metarritimitos, biotita-muscovita andaluzita- formações xistos, metabasitos, ferríferas, serpentinitosrochas metadacitos piroclásticasquartzitos/ associadas; e metarenitos níveismetaconglomerados. de e de Quartzitos, brancosmédios. a cinzentos,Quartzitos finos impuros a efinas a rochas médias em calcissilicáticas tons esverdeados. Anfibolitos e biotita-anfibólio gnaisses. Formações ferríferas bandadas. Gnaisses a granadamigmatizados, a gnaisses sillimanita,gnaisses em kinzigíticos, parte biotita finos,quartzitos, rochas granada-cordierita, calcissilicáticas, formações ferríferas xistos, bandadas, metabasitos,basitos. metaultra- Gnaisses etonalítica-trondhjemítico-granodioríticas; migmatitosanfibolitos associados. de composição Diques de gabro-diabásio. Monzogranitos a duase/ou sillimanita e/ou cordierita. micas com granada Monzogranitos e sienogranitostextura a biotita com . 4 5 7 6 8 9 11 12 10 14 16 13 17 15 COMPLEXO SAÚDE Rochas Básico/Ultrabásicas Associadas ao Grupo Jacobina GRUPO JACOBINA Formação Rio do Ouro COMPLEXO MAIRI COMPLEXO ITAPECURU Formação Serra do Córrego 0m 800 400 B 8780 8740 45' 8680 8760 30' 8700 8720 15' 12º00' NE 11º00'

500

l 500 39º00'

60 l

l 39º00' l l l 49 l 40 31 42 Au 31

s 31 l 45 45 43 34

49

Mn

41 BA-408

36 rande 49 l G 10 40 40 8 pt - +

s l 31 30 41

41 34 10

- + Barreiras ITAPICURU o -

+

2.089 85M.a. ,

oç 48

P

25 23 l Açude SERRINHA 50 25 , 23 44 2.107 23M.a. 41 2334+84 M.a. 40 2.645 70M.a.

48

35 R.F.F.S.A. s B´ l Poço Grande Au 55 40 40

cor

co

Rio São Nicolau 31 34

49 41 l 31 gf,pi

34 Au Barracas s

31 60

23 30 l 2 Au 35

Açude Poço Grande ro 41 43 38 8 47 8 Poço Grande 70

65

l ro

b,pt s 49 35

41 49 1.962 M.a. Au Peixe 37 10 gf,pi pt,b 42

31 l

85

50

Au

s 65 do ro 75 34 18 45

Au

BR-409 5

l 70

43

qz 34

s

Sa.

50 Rocinha

io

da 31

RIO R Au

l BR-324 75 10 42 TANQUINHO 49 35 b

50 10 l CANDEAL

30 s 60 41 40 35 15 23

49 Tapulo l 42 41 43 23

41 s 20

70 Pedra Alta

34

l 65

20 Tocó Prata 45

43

ICHU Colaborador: João Batista Alves Arcanjo da Roberto Campelo de Melo Geologia Estrutural: Reginaldo Alves dos Santos Herman Santos Cathala Loureiro Luiz Henrique Monteiro Pereira

480 480

l s 40 Rio 49 60

gf,pi

Taboado 80 12 40

5 l 43 CARTA GEOLÓGICA - ESCALA 1:250.000 - ANEXO I Autores: Supervisores: O Programa Levantamentos Geológicospelo Básicos Serviço Geológico do do Brasila - coordenação Brasil CPRM, do através Departamento de de - suas Geologiafolha Unidades - Regionais, DEGEO PLGB / sob foi Diretoria é de executado Geologiaconcluída executada .Esta em julho de pela 1993,Souza sob e a Superintendência coordenação coordenação nacional do regional geólogo Regional do Inácio geólogo de Medeiros João de Delgado. Dalton de Salvador, tendo sido

43

Mn Rio s 70

35 47

Tanques do

75

70 31 l Nova 40 41

41 75 Salgadália

l 23 s Sa.

35 Casa

40 23

l

50 45 dos - 70 60 + 50 35 49 5

31

RFFSA

75 s

40 s 43

15' 15' 45 2,930 22M.a. 3 l

47 25 Sa. 65

25 Sa. 25 s l 42 Carnaíba 23 34 40

15 CASA NOVA

12 l 12

PROGRAMA LEVANTAMENTOS GEOLÓGICOS BÁSICOS DO BRASIL

55

80 Tocó l 38 c

15 25

37 23

Rio

s Itareru 40 l 48

Au Rch.

42 40 GR l

Juazeirinho Jacuípe 48 Zona de cisalhamento dúctil-frágil compressional/transcorrente sinistral 10 Branca 70

Au

45

pt,b Au s l 30 15

Au Rio 70 Au

.S.A. Santa Rosa l 60 45 pt,b

70 Sa. s

R.R.F qz

42 Rio 46

85 Cr 41 l 2.305M.a. 40 s 80

Verde qz

b 45 1

47 l s b 55 SANTA LUZ 45 pt,b

Açude Tapera BA-120

JACUÍPE

RIACHÃO DO Serra Branca 40 l Mandaçaia

l l l l l l

460

460

CONCEIÇÃO DO COITÉ s 60 BR-120

40 l 10 da 35 60 42

70

qz +

45 cct s

10 l 12º00’ 13º00’ 10º00’ 11º00’ 47 ccf 37º30’

37º30’ 47 2.107 - 23Ma

Rch.

s Sacraiu l 47 b,pt 85

80

RETIROLÂNDIA

80

l Rio 85 s 45

85

Vista Jacuípe BA-120 l 20

s Bela SD.24-X-A SC.24-Z-A SC.24-Z-C io SALVADOR

10

R JEREMOABO 31

Rio l 70

80

70 45 1 41 TOBIAS BARRETO 23 s 2

Grande 50

0 VALENTE

BA-120

l -12 s 39º00’ 47 80 70 39º00’ A 30 B Rch. 75

42

23 10 l 35 3

qz

Ipirueirinha 42 s 42 b

80 47 l Pintado 80 40

23

s 70 l do BONFIM 47 70 SD.24-V-B SC.24-Y-B DE JESUS SC.24-Y-D 47 SERRINHA

gf

SENHOR DO 85

l Sa. s SANTO ANTONIO 30' pt,b Barreiros 85 30' 29 pt,b 80

ro,pt,b pt,b l pt,b 5 qz s 85 60 qz 42 40º30’ 1 40º30’ 85 ARTICULAÇÃO DA FOLHA 23 5

Mn 70

b

Mn s l 23 75

isãozinho 25 30 35 31 c 47 31 SÃO DOMINGOS

50 am

C

55

s 31 85 15 l 16 s Aparecida 26 25 Zona de cisalhamentocompressional/ transcorrente dextral 27 22 SEABRA

45 SD.24-V-A SC.24-Y-C

SC.24-Y-A JACOBINA 40

s

MIRANGABA 440 l 440 40 75 16

GR

70 s Pedra

Rio do Peixe

40

l 31 s 42º00’ 31

42º00’ 29

85

l 35 47

qz 45

50 da s BR-324 15º00’ 13º00’ 11º00’ 12º00’ cc 15 85 85

Cruz ro

29 ve

l s 15 65 14

ipó qz 40 C da

GR

70 24 s R.F.F.S.A. Poço

do 80

Rch. 85

25 Rch. GR 23 27

l Sa.

1.915 M.a.

s qz

80

s 65

l qz Rch. GR

1 75 47

42 s 85 l 50

23

ve l 26

29 s Rio Jacuipe 20 22

15

pt s

30

27 + qz s GR 35

29 15

26 s 5 20 qz 60 31 35

29

1.889_ 64Ma 29

s 1 30 Baixo cct s 20 PÉ DA SERRA

31

23 75 FÁTIMA s 15 Faz. Tomé 24

23

P 25

de 31 s ro

2.012.M.a. Jacuípe 20 26 23 14 ve 26 cct Lineamentos estruturais: traços de planos ¨S¨ 80 Faz. p Panela P P 65 P,ve

Rio 27 Peixe ro qz 70 31 30 P,ve ro ro 29 29 flg

65 GR

24 24 Peixe Cedro BR-324

GR de do 23 75 25 23 60 qz

Pau 24

22 do 30 3 26 22 27

Rio 30 GR io 25

R acraiu 420

S 420 85 27 P Zona de cisalhamento compressional/ transcorrente sinistral 29 22 24 26 24 3 23 23 70 23

15 Rio 45' 29 23 24 P 24 45' gf 15 27 27 80 3 P 10 23 ALEGRE 33 27 80 70 27 22 P 85 31 31 GAVIÃO

Rio 15 27 gf 10 23 65 24 23 23 GR qz 23 15 30

27

32 29 Engano 24 75 20 P 30

31

P qz 29 Grande 23 Riacho da Onça

26

40 65 do 29 10 33 75 qz 5 75 SEÇÕES GEOLÓGICAS 27 qz

22

fd 85 Rch. 30 GR 33 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA ve

30 23 CAPELA DO ALTO 30 Sa. 3 3 45 fd 30 SECRETARIA DE MINAS E METALURGIA CPRM - SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL fd 10 29 30 ve 23 P 85 60 P 28 26 23 23 ve

P,ve

22 27 Peixe Pereira 10 85 2 32 26 80 ve 34 gf 70 24 80 40 22 26 70 P

23

Ba do 65 30 10 26 10 32 1 3 75

80

26 Peixe Rio

1 do

23 32

1 23 Mirim 10 24 Rio 26

gf

75 70 1 Itapicuru-Mirim 70 85 30 23 Falha ou zona de cisalhamento

400 400 80 Pilão 10 85 28

32 30 gf 24 27 24 5 24

24

24

Rio 26 85 do 26 P,ve 26 P,ve 26 10 23 85 26 P,ve 28 9º00´ 11º00´ 13º00´ 28 85 P 28 26 PINTADAS Zona de cisalhamento transcorrente sinistral 20 22

23

23 25 75 Rch. 32

85 28 75 32 TLÂNTICO qz 75 3 26

32 80

28 28 ALAGOAS Camisãozinho 37º00´ 37º00´

qz 30 3 2 26

28 SERGIPE

28 ve 32 A OCEANO 28 25 27 24 24 qz 22 75 15 26 28 32 10 26 24 24 Cairu 26 75 32 PERNAMBUCO

28 15 60 ve

3

29 26 Rio 26 39º00´ 27 39º00´ fd 24 32 CAPIM GROSSO P 27 28 Rio 40º00' 28 3 32 29 3 23 40º00' 28 26 3 23

SÃO JOSÉ DO JACUÍPE 26 70

23 70 32 24 32 26 28 60 26 29 26 28 12 26 29

41º00´ 41º00´ Pedras Altas

7 28 23

28

28

-40 68 23

R 26 B 28 26 LOCALIZAÇÃO DA FOLHA 23 3 Repr. de Sobradinho 70

BAHIA

23 28 cuípe 23

26 23

Ja

b 3 Francisco

BR-407 23 26 23 26

26 3

26 São 43º00´ 43º00´ 23 Rio

29

3 Barracas

Peixe Rio 32 PIAUÍ s s 43 s s s s 23

23 s s 26

3 29 do

2 s

29 s 3 70 23 Bonsucesso 32

s 9º00´ Rio 11º00´ 13º00´ 380 380 80 28 60 3 s qz 2 29 75 28 s 20 20 23 26 QUIXABEIRA 20 26 80 s 29 20 23 45 50 60 23 3 28 18

80 s 75 pt,b qz 21 26 s BAIXA GRANDE Zona de cisalhamento 80 30

s 18 b,pt B 18 23 3 b.pt b VÁRZEA DA ROÇA 3 s MAIRI 23 23 70 pt,b 3 20 3 20 qz

Piabas

s Mairí

-407 3 BA 80

s pt,b B 3 SW

3

3

onito 3

3 e

B s 19 Fom da 3 3

s do 3 3

65 3 3

Rch. 200 600 0m 1000 s 3

3 BR-324 3

18 3 A 10 65

3

E

Caiçara s 23 s 3 3 Italegre A’ 3

20 23 Rch. Rch. 3 qz

3 20

15' s a 3 2 3 15'

19 10 65 2 Cim 20 20 b 10 s 3

20 2 13

75

3 algado 3 2 de S 3 b 20 3 3

13 3 s 3 3

18 60

2 ch.

65 3 R Peixe 360 360 85 2 3 3 20 s 3 45 CALDEIRÇO GRANDE

3 3 do 13 50 3 2 VÁRZEA DA POÇO

s 3 20 10

14

3 3 Anjico Rio BA-052 3 Paulista 20 Rio 3 35 20 2 20 3 s 3 10 20 2 3 20 20 Contato defindo

13 16

3 3 3 Itapicuru-Mirim 3 3 3 3 3 s 2 14 16 3 2 13 a a 10 60 3 3 São Bento das Lajes 3 3 s 80 2 3 3 3 3 14 a SERROLÂNDIA 3 13

3

10 3 2 Rio 9 3 65 14 13 3 3 3 2 3 3 10 2 9 9 14 3 3 14 2 9 3 3 3 10

13

2 3 2 Azul 45 13 13 65 20 3 Jundia 3 3 75 60

2 2

2 2 3 3 14 Sa. 3 16 3 Rio 3 3 16 16 9 13 14 2 14 45 9 3 13 10 3 qz 10 2 3 25 2 3 3 2 16 9 15 2 3 13 2 3 17 3 10 14 Itapeipu 3 3 3 3 2 3 3 13 3 13

3 3

3 3 s Sapucaia

3 3 9

2 2 Cachoeira Grande 3 9 Rch. 3 3 14 3 2 3 10 14 3 3 3 13 9 2 Umbuzeiro 9 3 3 s Tapiranga 3 3 14 14 3 8 3 3 3 16 3 2 3 2 3 3 3

s 3 3

3 Jacuípe BA-374 14 3 3 12 3 18 10 3 10 75 2 10 16 2 9 s 3

3 s 2 2

Cobe 9 42 3 13 s

s 11 13 8 BR-374 s s 2 2 9 s 9 s

16

9 s

16 3 s 20 9 15 s 60 2 2 3 io 75 2 10 Mn 7 65 3 13

s Mn

s Ba Itapura

2 R 75 3 Mn s s 3 Ba s 9 s 3 35

7 2 2

s 3 s s s 8 MUNDO 7 NOVO

s 6 Mn 13 s s s 14 s s

43 s 3 s 8 s 3 s s Marília S. Salinas do Rosário (coord.) e Marco Antônio de Souza

s kmE s 75

s s 8 at 80 2 10 CAÉM 8 3 s 2 4 4 15 n 3 340 s s 2 2 2 Areia 340

Branca s 2

s 30 8 2 Au s 60 Au M s 3 s s s 3 16 3 7 15 70 s Au 3 8 7 2 2 s

s s s 17 7 s 4 2 Cm Au 4 3 3 70 7 85 80 7 45 2 7 8 qz at s s

6 s 2 7 4 s 3 2 7

s 15 s 7 3 8 Cm 4 2 6 4 1.859Ma Zn-Pb-Cu,Ba Zn-Pd-Cu,Ba

s 70 7 4 15

4 s 55 5 8 8 Exagero Vertical: 5 vezes 4 7 15

s W Base planimétrica efolha tema SC.24-Y-D, digitalizados pela Divisão escala deRADAMBRASIL Cartografia e - 1:2500 Ministério DICART,a do partir Exército. da 000,Dados 1a. temáticos ed.,1a.pelos imp., e técnicos atualização responsáveis 1980, da pelos base pelo trabalhosimagens cartográfica de de radar foram DNPM campo, e a satélite. - partir transferidos,Compilação visualmente, e Projeto orientação de na fotografias SUREG-SA: Euvaldo aéreas Carvalhal e Esta Britto. carta foi produzida2001, em utilizandos meio os digital mesmos eDICART dados para / da Departamento publicação de carta na Apoio impressa, Técnico Internete - pela em Desenvolvimento DEPAT / - setembro Diretoria DRI. de de Relações Institucionais Diretor Divisão da de DRI: Paulo cartografia Antônio Carneiro Dias Chefe - do DEPAT:Sabino Orlando C. Louguércio Chefe da DICART:Paulo Roberto Macedo Bastos Editoração Cartografica:Poucinho,Luiz Guilherme Wilhelm de Araujo Frazão Peter eDigitalização: Regina Sousa de Ribeiro Revisão: Freire Carlos Alberto da Silva Bernard Copolillo eRevisão Paulo na José (coord.), DIEDIG: da Antonio Costa Lagarde Zilves Maria Luiza 4 4 s 4 4 2 3 3 A 7 7 4 8 6 4 Au 4 Au A FOLHA SC.24-Y-D SERRINHA 40º30' 40º30' W.GRRENWICH 45' 30' 15' 12º00' 8700 8720 8740 8760 8780 11º00' 8680kmN