BACIAS DIFUSAS DO BAIXO PARNAÍBA

• CARACTERIZAÇÃO DAS BACIAS

As bacias do Baixo Parnaíba se estendem desde encontro do rio Poti com o Parnaíba até o início do braço Igaraçu (entrada do Delta), localizando-se aproximadamente, entre as coordenadas 3º 17’e 5º 04’ de latitude e entre 42º 02’ e 42º 59’ de longitude. A área total é de cerca de 7.867 km², correspondendo a 3,12 % da área total do Estado.

Os principais afluentes da margem direita do Rio Paranaíba são o riacho Morro do Chapéu, que alimenta a lagoa do Cajueiro, em ; e o riacho Grande, que alimenta a lagoa da Estiva, no município de Porto.

O estirão perene do Vale do Baixo Parnaíba envolve uma área de 93.100 km², com uma vazão anual em torno de 2.455 m³/s, apresentando uma disponibilidade hídrica superficial livre de 77,3 bilhões de m³ para descarga e recarga de aqüíferos, dos quais o escoamento direto é da ordem de 36,7 % 1.

O clima é quente e úmido, com chuvas no verão (trecho a montante) e outono (trecho a jusante). A precipitação média anual na região é da ordem de 1.615 mm (medida em Porto). O trimestre mais chuvoso é entre fevereiro e abril, quando precipita mais de 50 % do total anual. A umidade relativa média anual está em torno de 75 %, a evapotranspiração média anual é de 1.500 mm e a evapotranspiração potencial estimada em 1.723 mm (Porto).

Segundo o Zoneamento Geoambiental executado pelo IBGE1, nas bacias do Baixo Parnaíba ocorrem contatos entre savana e estepe e entre savana e floresta estacional. Entre os contatos savana/estepe aparecem espécies como o murici, goiabinha, araçá, jatobá, pinhão, aroeira, etc. Entre os contatos savana/floresta estacional ocorrem espécies como a aroeira, braúna, jatobá, pau-ferro, jacarandá, etc.

Na região das Bacias do Baixo Parnaíba ocorrem, em maior extensão, rochas sedimentares do Grupo Barreiras (arenito síltico argiloso e conglomeráticos), além das rochas da Formação Poti (arenito cinza esbranquiçado intercalado e laminado com folhelho e siltito), rochas da

1 IBGE.1996. Macrozoneamento Geoambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Parnaíba. Série Estudos e Pesquisas em Geociências, n. 4, 111 p. Coordenação de Margarete Prates Rivas. Rio de Janeiro/RJ.

Formação Sardinha (basaltos escuros, predominantemente alterados, diabásios, gabros e micromangeritos), e rochas da Formação Longá (folhelho e siltito cinza médio e arenito branco, fino e argiloso) (CPRM - mapa geológico do estado do Piauí, 1995).

Os tabuleiros do Parnaíba proporcionam uma zona de transição entre o semi-árido da caatinga e o clima úmido da Amazônia. Nos interflúvios predominam feições tabulares esculpidas em arenitos e siltitos que originam os Latossolos Amarelos álicos e distróficos e Podzólicos Vermelho Amarelos álicos. Bordejando o vale ocorrem os solos Podzólicos Vermelho Amarelos concrecionários, plínticos e solos Litólicos, todos álicos e distróficos. Estas são áreas degradadas com ocorrência de ravinas, voçorocas, e solos fortemente erodidos. Ocorrem ainda, em pequena extensão, os Vertissolos relacionados à alteração de rochas básicas. O vale do rio Parnaíba comporta extensas rampas com declives suaves onde se desenvolvem os Latossolos Amarelos, permeáveis, muito profundos, textura média e com baixa fertilidade natural (álicos e distróficos); associados com os solos Podzólicos Vermelho Amarelos plínticos. O rio Parnaíba apresenta planícies e terraços relacionados com solos Aluviais eutróficos e Planossolos de textura indiscriminada; associados com a Solontez Solodizados1.

Importante estudo realizado pelo Ministério do Meio Ambiente é o Zoneamento Ecológico Econômico da região do Baixo Parnaíba, incluindo, pelo lado do Piauí, o Delta do Parnaíba, abrangendo os seguintes municípios: Bom Princípio do Piauí, , , Caxingó, Ilha Grande, Joaquim Pires, Luis Correia, , Parnaíba. Este documento contém toda a descrição do ecossistema do Delta, atividades extrativistas, atividades econômicas da região. A lagoa do Cajueiro, por exemplo, dividida entre os municípios de Luzilândia e Joaquim Pires, é o sustentáculo da economia de Joaquim Pires pelo seu potencial de pesca de camarão e peixe. A Colônia de Pesca tem aproximadamente 300 associados, sendo que 160 se encontram em dias com as obrigações associativas, ou seja, são os pescadores profissionais efetivamente no exercício da atividade. As margens das lagoas apresentam-se desmatadas, sendo alvo da plantação de capim e arroz, com interferência negativa sobre a atividade da pesca. Esta atividade também é prejudicada pela instalação de cercas adentrando à lagoa, como acontece nos fundos da própria Colônia de Pesca. A pesca é artesanal e no que tange à captura do camarão, cabe registrar a transformação na sistemática de pesca nos últimos seis meses produzida pelo uso de uma armadilha denominada de "cove”, bolinho assado feito de raspa de coco babaçu e goma permite a captura de até um quilo de camarão por dia por armadilha. A atividade da apicultura começa a ser desenvolvida pelos pescadores como complementação da renda familiar. Toda a produção pesqueira da lagoa é comprada no próprio município por atravessadores que a escoam para e para o Ceará2.

Os municípios do Piauí com população urbana abaixo de 5.000 habitantes, pertencentes às bacias do Baixo Parnaíba são 08: Campo Largo do Piauí, Joaquim Pires, , , Matias Olimpio, Morro do Chapéu do Piauí, Murici dos Portelas e Nossa Senhora dos Remédios.

De acordo com o censo de 2000, a população total dos municípios das bacias do Baixo Paranaíba soma 59.265 habitantes, com uma população urbana de 17.322 habitantes (29 %) e 41.943 habitantes no meio rural (71 %). Os municípios mais populosos são Joaquim Pires com 13.074 habitantes e Matias Olimpio com 9.724 habitantes. O menos populoso é Joca Marques com 4.349 habitantes.

Em todos os municípios, a população no meio urbano é baixa comparada com a população do meio rural. Somente em Madeiro e Matias Olímpio, a população urbana está acima de 30 %.

2 ZEE Baixo Parnaíba – Diagnóstico Preliminar – SDS/MMA, 2001.

Distribuição Populacional nos Munícipios com Sedes com < 5.000 habitantes Bacias Difusas do Baixo Parnaíba

14000 12000 10000 8000 número de habitantes 6000 4000 2000 0 Campo Joaquim Joca Madeiro Matias Morro do Murici dos Nossa Largo do Pires Marques Olímpio Chapéu Portelas Senhora Piauí do Piauí dos Remédios população total população urbana populaçao rural

Distribuição Populacional nos Municípios Sedes com < 5.000 habitantes Bacias Difusas do Baixo Parnaíba

10 0

80

60 % 40

20

0 Campo Lar go Joaqui m Pi r esJoca Mar ques Madei r o Mati as Ol ímpi o Mor r o do Mur ici dos Nossa Senhor a do Pi auí Chapéu do Por telas dos Remédi os Piauí

% urbana % r u r a l

Em relação ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), os municípios mostraram crescimento entre 1991 e 2000. Até 1991, todos os municípios apresentaram índices de baixo desenvolvimento humano (< 0,499), notadamente Murici dos Portelas, Madeiro e Campo Largo do Piauí (< 0,4). Acompanhando a tendência de melhora na condição de vida nos municípios do País, o IDH dos municípios da bacia cresceu. Com exceção de Murici dos Portelas, que continua com baixo desenvolvimento humano, o IDH dos municípios passaram de baixo desenvolvimento para médio desenvolvimento humano, muito próximo do limite inferior.

Morro do Nossa Campo Largo Joaquim Joca Matias Murici dos IDH Madeiro Chapéu Senhora dos média mínimo máximo do Piauí Pires Marques Olímpio Portelas do Piauí Remédios 1991 0,389 0,439 0,393 0,38 0,445 0,417 0,364 0,419 0,405 0,364 0,445 2000 0,51 0,526 0,524 0,526 0,544 0,519 0,494 0,523 0,521 0,494 0,543 Fonte: IBGE

IDH dos M unicípios das Bacias Difusas do Baixo Parnaíba

0,900 0,800 0,700 0,600 0,500 IDH 0,400 0,300 0,200 0,100 0,000 Campo Joaquim Joca Madeiro Mat ias Morro do Murici dos Nossa Largo do Pires Marques Olí mpio Chapéu Port elas Senhora Piauí do Piauí dos Remédios IDH (1991) IDH (2000) IDH baixo (< 0,499) IDH médio (0,499 < IDH < 0,799)

Em 1998, a atividades prioritárias para financiamento por intermédio do Banco do Nordeste para Joaquim Pires, Matias Olimpio e Nossa Senhora dos Remédios, foram o algodão de sequeiro (Joaquim Pires e Nossa Senhora dos Remédios); fruticultura e grãos irrigados, bovinocultura de leite intensiva e semi-intensiva, agroindústria de processamento e beneficiamento de frutas e hortaliças e laticínios (Joaquim Pires). Essas atividades foram consideradas de prioridade média para Matias Olímpio e Nossa Senhora dos Remédios. Outras atividades de prioridade média, foram a avicultura, suinocultura, apicultura, entre outras (Fonte:BN–Perfis Econômicos dos Municípios – Piauí, in: www.pi.gov.br).

• CONDIÇÕES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA NAS SEDES MUNICIPAIS COM MENOS DE 5.000 HABITANTES

As fontes de abastecimento de água dos municípios visitados são águas superficiais e águas subterrâneas.

A operação do sistema de abastecimento é executada exclusivamente pela AGESPISA em três sedes: Joaquim Pires, Matias Olímpio e Nossa Senhora dos Remédios. Nas sedes municipais de Campo Largo do Piauí, Joca Marques, Madeiro, Morro do Chapéu do Piauí e Murici dos Portelas os sistemas são operados pelas Prefeituras Municipais.

Em Joaquim Pires e Murici dos Portelas as fontes de abastecimento são águas superficiais, mas existem poços tubulares que foram desativados com a implantação do sistema de captação de águas superficiais. Em Madeiro a fonte de abastecimento é exclusivamente de águas superficiais, enquanto que em Campo Largo do Piauí, Morro do Chapéu e Nossa Senhora dos Remédios é exclusivamente por águas subterrâneas. Em Joca Marques e Matias Olimpio, a fonte combina águas superficiais e águas subterrâneas.

• Fontes de águas superficais Nas bacias do Baixo Parnaíba a Lagoa do Cajueiro (Joaquim Pires), o Rio Parnaíba (Joca Marques, Madeiro e Murici dos Portelas) e o Riacho Formoso (Matias Olímpio), foram identificados como fontes de águas superficiais. Segundo as informações, todas estas fontes apresentam água doce.

Tratamento das águas superficiais Em Joaquim Pires as águas são captadas por meio de duas bombas com vazão de 54 m³/h, e aduzidas para uma estação de tratamento passando por filtração e cloração.

Em Joca Marques a água do rio Parnaíba é distribuída sem tratamento para cerca de 60 casas da região mais baixa da sede.

Em Madeiro as águas do Parnaíba passam por filtragem e cloração.

Em Matias Olímpio as águas do Riacho Formoso passam por cloração, sendo posteriormente reservadas, quando são misturadas com as águas subterrâneas salobras, sem tratamento.

Em Murici dos Portelas, há dois anos as águas captadas no Rio Parnaíba são distribuídas sem tratamento. Nesse local, existe uma ETA antiga que nunca entrou em operação, e atualmente há uma ETA e um reservatório em fase final de construção.

• Fontes de águas subterrâneas Nas bacias do Baixo Parnaíba foram identificados 15 poços tubulares: 08 poços ativos (53,3 %), 02 poços abandonados (13,3 %) e 05 poços paralisados (33,3 %). O gráfico abaixo mostra a distribuição dos poços, profundidades e as condições em cada sede municipal.

Os poços de Joaquim Pires e Murici dos Portelas são relativamente rasos, entre 30 e 40 m de profundidade. Os poços mais profundos são de Joca Marques, com 210 m e Matias Olimpio com 104 m de profundidade. As profundidades dos demais poços não foram informadas.

Poços nas Sedes Municipais (< 5.000 habitantes) Bacias Difusas do Baixo Parnaíba

5

4

59 m número 3 de poços 35 m 2 90 m 33 m 30 m 1 90 m 29 m 210 m 10 4 m 30 m 0 Campo Jo aquim Joca M adeiro M atias Morro do M urici dos Nossa Largo do Pires Marques Olímpio Chap éu do Port elas Senho ra Piauí Piauí dos Remédios

ativo paralisado abandonado

• Oferta de água Considerando as vazões informadas, o tempo de bombeamento dos poços e o número de habitantes (censo de 2000), a oferta de água estimada para algumas sedes, como por exemplo, Campo Largo do Piauí é de cerca de 270 L/hab/dia; Joca Marques, 400 L/hab/dia; Morro do Chapéu do Piauí, 188 L/hab/dia.

• Classe de água Em relação à classe de água, obteve-se informação que 09 poços (60 %) apresentam água salobra/salina (06 poços ativos; 02 poços paralisados e 01 abandonado), e 06 poços (40 %) apresentam água doce (02 ativos, 03 paralisados e 01 abandonado). De acordo com as informações sobre profundidade, observa-se que os poços acima de 60 m apresentam água salobra/salina. No entanto, um poço raso (desativado) com 30 m de profundidade em Murici dos Portelas, também apresenta água salobra. As situações mais inadequadas de uso são observadas em Campo Largo, Joca Marques, Matias Olímpio e Nossa Senhora dos Remédios, onde os poços ativos apresentam águas salobras/salinas. Morro do Chapéu é a única sede com águas subterrâneas doces.

Classe de Água de Poços das Sedes Municipais (< 5.000 habitantes) Bacias Difusas do Baixo Parnaíba

5 4

número 3 de poços 2 1 0 Campo Joaquim Joca Madeiro Matias Morro do Murici dos Nossa Largo do Pires Marques Olímpio Chapéu Portelas Senhora Piauí do Piauí dos Remédios ativo com água doce ativo com água salobra/salina paralisado com água doce paralisado com água salobra/salina abandonado com água doce abandonado com água salobra/salina

• Qualidade das águas

A única informação sobre a qualidade das águas foi obtida para as águas da Lagoa do Cajueiro. Amostradas coletadas em 2000 não apresentaram coliformes. No entanto, não foi indicado o ponto de coleta das amostras.

Tratamento de águas subterrâneas Em nenhuma sede foi identificado tratamento para dessalinização ou desinfecção.

• Condições sanitárias e de operação dos poços

Perímetro de Proteção Em relação às condições de preservação das condições de operação e condições sanitárias dos poços, observou-se que a maioria deles 08 poços está em área delimitada, mas 07 poços estão sem o perímetro de proteção3. No caso de Campo Largo e Nossa Senhora dos Remédios, onde a fonte é exclusivamente de águas subterrâneas, 50 % dos poços estão sem o perímetro de proteção. É importante considerar que, mesmo com as fontes de águas superficiais é adequado manter as condições de preservação dos poços paralisados possibilitando usos futuros, e vedar os poços abandonados, para evitar que se constituam em vias diretas de contaminação de aqüíferos.

Proteção Sanitária dos Poços das Sedes Municipais (< 5.000 habitantes) Bacias Difusas do Baixo Parnaíba - Perímetro de Proteção

5

4

número 3 de poços 2

1

0 Campo Joaquim Joca Madeiro Matias Morro do Murici dos Nossa Largo do Pires Marques Olímpio Chapéu Portelas Senhora Piauí do Piauí dos Remédios com perímetro de proteção sem perímetro de proteção

Lajes de Cimento Em relação às lajes de cimento, necessárias para evitar a infiltração ou o escoamento de poluentes pelas paredes laterais do poço; observou-se que 10 poços estão sem este tipo de proteção.

Proteção Sanitária dos Poços das Sedes Municipais (< 5.000 habitantes) Bacias Difusas do Baixo Parnaíba - Laje

5

4

número 3 de poços 2 1

0 Campo Joaquim Joca Madeiro Matias Morro do Murici dos Nossa Largo do Pires Marques Olímpio Chapéu do Portelas Senhora Piauí Piauí dos Remédios

com laje sem laje

Vedação A vedação dos poços, bem como a dos reservatórios, é necessária para conservar a qualidade das águas. Nas bacias do Baixo Parnaíba, 12 poços estão vedados, sendo 08 poços estão com tampas preservadas e 06 poços com tampas não preservadas. Dessas 06 tampas não preservadas, 04 estão vedando parcialmente. Dois poços paralisados em Joaquim Pires estão sem tampa, podendo estar se constituindo em vias diretas de contaminação de aqüíferos.

3 O perímetro de proteção é a área de operação do poço ou conjunto de poços onde nenhuma atividade é permitida, devendo abranger um raio de 10 m a 20 m (Decreto 32.955/91 da Lei 6134/88 – SP).

Proteção Sanitária de Poços das Sedes Municipais (< 5.000 habitantes) Bacia Difusas do Baixo Parnaíba - Vedação

4

3 número de poços 2

1

0 Campo Joaquim Joca Madeiro Matias Morro do Murici dos Nossa Largo do Pires Marques Olímpio Chapéu do Portelas Senhora Piauí Piauí dos Remédios

com tampa sem tampa tampa preservada tampa não preservada

• Micromedição e tarifa da água Na bacia do Baixo Parnaíba 05 das 08 sedes não tem micromedição: Campo Largo, Joca Marques, Madeiro, Morro do Chapéu e Murici dos Portelas. Nas outras três sedes, uma porcentagem das ligações está com hidrômetros: Joaquim Pires 36 %; Nossa Senhora dos Remédios, 27 % e Matias Olímpio com 79,5 %. Em todas as sedes onde não há hidrômetros também não há tarifação, com exceção de Madeiro que tem tarifa única. Nas sedes onde há hidrômetros a tarifa é diferenciada.

• Projetos elaborados ou em execução Em Murici dos Portelas está em construção uma ETA e um reservatório. Em Nossa Senhora dos Remédios está em execução a captação das águas do rio Parnaíba.

• IDENTIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA POR MUNICÍPIO

Os dados primários e informações levantadas em campo, bem como dados e informações secundárias são apresentados nas fichas de cada sede, publicada em anexo.