RELATÓRIO MUNICIPAL

REDE DE AVALIAÇÃO E DE CAPACITAÇÃO PARA IMPLEMENTAÇÃO DOS PLANOS DIRETORES PARTICIPATIVOS

rio dos cedros

REDE DE

OUTUBRO 2008

SUMÁRIO

111-1--- Informações Gerais do Município ...... 040404 1.1- Caracterização Sócio-demográfica e econômica do Município ...... 04 1.2- Localização do Município e tipologia a ser utilizada na metodologia de Avaliação ...... 05 1.3- Existe diagnóstico referencial que subsidiou a elaboração do Plano Diretor? ...... 06 1.4- O Município possui Plano Diretor anterior a este pesquisado? ...... 06

222-2--- Acesso a Terra Urbanizada ...... 060606 2.1- Função Social da Prioridade ...... 06 2.2- Controle do Uso e Ocupação do Solo ...... 07 2.3- Perímetro Urbano e Parcelamento do Solo ...... 08 2.4- Coeficientes e Macrozonas ...... 09 2.5- ZEIS – Zonas Especiais de Interesse Social ...... 12 2.6- Avaliação Geral do Zoneamento em relação ao acesso á terra urbanizada ...... 13 2.7- Instrumentos de Política Fundiária ...... 13

333-3--- Acesso aos serviçoserviçoss e equipamentos Urbanos, com ênfaseênfase no acesso à Habitação,Habitação, ao Saneamento Ambiental e ao Transporte e à Mobilidade ...... 191919 3.1- O Plano Diretor e a Integração das Políticas Urbanas ...... 19 3.2- O Plano Diretor e a Política de Habitação ...... 20 3.3- O Plano Diretor e a Política de Saneamento Ambiental ...... 22 3.4- O Plano Diretor e a Política de Mobilidade e Transporte ...... 25 3.5- O Plano Diretor e Política do Meio Ambiente ...... 28 3.6- O Plano Diretor e Política Metropolitana (apenas para os municípios situados em regiões metropolitanas) ...... 31

4.4.4.-4. --- Sistema de Gestão e Participação Democrática ...... 313131

555-5--- Conclusão ...... 363636 5.1- Conteúdo ...... 36 5.2- Linguagem ...... 36 5.3- Relação do Plano Diretor com o Orçamento Municipal ...... 36 5.4- Relação entre o Plano Diretor e o PAC ou outros grandes instrumentos ...... 36

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Nome do Pesquisador (a) : PRISCILA KANNENBERG Formação/ Titulação Arquiteta e Urbanista E-mail e telefone de contato: [email protected] / (4 7)3333 -0192 Município Pesquisado : RIO DOS CEDROS Esta do Santa Catarina Nº da Lei de Aprovação do PD : LC 109/2006 Data da aprovação do P D 21/11/2006 Pesquisador Responsável em SC Luiz Alberto de Souza

1. INFORMAÇÕES GERAIS DO MUNICÍPIO

Rio dos Cedros se localiza ao Norte do Médio Vale do Itajaí, a uma distância de 190 Km de Florianópolis. Faz limite ao Norte com os municípios de e Corupá, a Leste os municípios de Jaraguá do Sul e , ao Sul com o município de Timbó e a Oeste com os municípios de e . O município de Rio dos Cedros possui área de 556 Km², sendo 18 Km² de área urbana e 538 km² de área rural.

1.1 Caracterização socio-demográfica e econômica do município. A população do município, segundo o censo IBGE de 2000, era de 8.939 habitantes e a população estimada para 2005 era de 9.125 habitantes, também segundo o IBGE. A taxa de urbanização da região da AMMVI, segundo dados do IBGE, era, em 1970, de 62,46% e, em 2000, passou para 87,18%. Em Rio dos Cedros este índice passou de 16,39% em 1970, para 42,04% em 2000, quando a população urbana passou a ser de 3.758 habitantes e a rural de 5.181 habitantes. Segundo os dados do IBGE, a taxa de urbanização de Rio dos Cedros deu o maior salto entre 1991 e 1996, quando passou de 28,97% para 41,02%, a partir de então

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esta taxa se mantém estável, chegando, em 2000, a 42,04%. Segundo a projeção do IBGE, a densidade demográfica do município em 2006 é de 16,42 hab/km².

Tabela 01 – Número de habitantes por município da AMMVI – 1970 á 2006. Município 1970 1980 1991 111996 2000 2006* Rio dos Cedros 9.718 8.466 8.642 8.812 8.939 9.132 Região AMMVI 243.460 328.285 435.825 482.494 539.617 608.579 Fonte: SIDRA, IBGE – Censo Demográfico *Projeção AMMVI – Assessoria Econômica

Tabela 02 - Taxa de urbanização nos municípios da AMMVI – 1970 a 2000 Municípios 1970 1980 1991 1996 2000 Tx Urb Tx Urb Tx Urb Tx Urb Tx Urb. Rio dos Cedros 16,39% 22,08% 28,97% 41,02% 42,08% Região AMMVI 62,46% 78,61% 80,69% 80,51% 87,18% Santa Catarina 42,98% 59,37% 70,64% 73,13% 78,75% Brasil 55,94% 67,59% 75,59% 78,36% 81,25% Fonte: IBGE- Censo Demográfico

A economia do município baseia-se na geração de energia e na agricultura, com destaque para a produção de arroz e banana. Sendo que em 2000 a população economicamente ativa no município era de 4.495 habitantes, o equivalente a 50,3% da população. O turismo, apesar de potencial, ainda não se apresenta com a relevância desejada na economia municipal, mas vem sendo trabalhado desde os anos 80, quando da instituição do núcleo urbano no entorno das barragens de Pinhal e Rio Bonito como forma de ordenar o crescimento e tentar preservar o meio ambiente desta região que é o principal foco do turismo municipal.

1.2 Localização do município em tipologia a ser utilizada na metodologia de avaliação. Segundo o mapeamento de tipologias de cidades brasileiras, Rio dos Cedros se enquadra como município com menos de 20 mil habitantes, sendo considerados como pequenas cidades com relevantes atividades urbanas em espaços rurais de pouca densidade econômica.

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1.3 Existe diagnóstico referencial que subsidiou a elaboração do Plano Diretor? X Sim não O Município de Rio dos Cedros buscou apoio técnico junto à Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí – AMMVI, formando uma parceria para elaborar o Plano Diretor de forma participativa e com embasamento técnico apropriado. Assim, juntamente com os municípios de Apiúna, Benedito Novo, Botuverá, Doutor Pedrinho, , Rio dos Cedros e , o Município de Rio dos Cedros deu início à elaboração de seu Plano Diretor.

1.4 O município possui Plano Diretor anterior a este pesquisado? sim X não

2. ACESSO A TERRA URBANIZADA

2.1. A Função Social da Propriedade

A. O Plano estabelece como princípio, objetivo ou diretriz o cumprimento da função social da propriedade? X Sim não De que forma? A função social da cidade e da propriedade aparece como princípio fundamental do Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável de Rio dos Cedros no Art. 5º. Sendo que sua especificação conforme artigos 6º e 7º:

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Art. 6º - A função social da propriedade e da cidade no Município de Rio dos Cedros deve propiciar o direito a todos os seus cidadãos, de acesso a serviços públicos de qualidade e aos equipamentos urbanos essenciais à vida e à cidade, procurando ainda: I - a promoção da justiça social e redução das desigualdades sócio-espaciais; II - a ampliação do acesso à terra urbanizada, à moradia digna, ao saneamento ambiental, à infra- estrutura e serviços públicos, ao transporte coletivo, ao trabalho, à cultura, ao lazer, à memória cultural e ao meio ambiente sustentável .

Art. 7º - A propriedade, tanto urbana como rural no Município de Rio dos Cedros, cumpre com sua função social quando atende às disposições e parâmetros contidos e estabelecidos pelo presente Plano Diretor observado os seguintes princípios: I - ser utilizada em prol do bem coletivo, da segurança e do bem-estar dos cidadãos, bem como em respeito ao meio ambiente; II - garantir o uso e a ocupação do solo sempre de forma compatível com a infra-estrutura urbana e de serviços disponível; III - assegurar o atendimento das necessidades dos cidadãos quanto à qualidade de vida, à justiça social e ao desenvolvimento das atividades econômicas.

2.22.22.2.2.2 . Controle do Uso e Ocupação do Solo

A. O Plano estabelece macrozoneamento? X Sim - [VER ANEXO 01] não Da zona urbana e rural? X Sim não Art. 36 - Para fins de planejamento territorial, o Município de Rio dos Cedros fica subdividido em 03 (três) Macrozonas de Uso, delimitadas de acordo com o Anexo II – Mapa de Macrozoneamento, da seguinte forma: I - Macrozona de Interesse Turístico e Ambiental - MZ 1; II - Macrozona Ocupação Rarefeita - MZ 2; e III - Macrozona de Ocupação Urbana - MZ 3.

B. Estão definidos os objetivos do macrozoneamento? Quais? X sim não Art. 34 - O Macrozoneamento municipal objetiva propor critérios de uso e ocupação para utilização do território do Município de Rio dos Cedros de forma a orientar o desenvolvimento, levando em consideração as características ambientais, físicas, sociais e econômicas de cada região do Município. Art. 35 - A delimitação das Macrozonas de Uso visa atingir aos seguintes objetivos: I. incentivar, coibir ou qualificar a ocupação, compatibilizando a capacidade de infra-estrutura e a proteção ao meio ambiente; II. minimizar os custos de implantação e manutenção da infra-estrutura urbana e dos serviços públicos essenciais, bem como otimizar seu uso; III. conter a expansão da área urbana que acarrete degradação sócio-ambiental; IV. ordenar o processo de expansão territorial e o desenvolvimento do Município.

C. O macrozoneamento está demarcado em mapas? X sim não Delimitado por perímetros? sim X não

D. Além do Macrozoneamento o plano estabelece alguma outra forma de regulação do uso e ocupação do solo? X Está especificado no plano Diretor Remete à lei específica O Plano possui um capítulo específico sobre o uso do solo do município, com índices e REDE DE AVALIAÇÃO E CAPACITAÇÃO PARA A IMPLEMENTAÇÃO DOS PLANOS DIRETORES PARTICIPATIVOS SANTA CATARINA 6

parâmetros de ocupação.

Remete a uma revisão/elaboração de lei de uso e ocupação do solo? X Está especificado no plano Diretor Remete à lei específica No Capítulo XI, das Disposições Finais e Transitórias, Art. 135, está determinada a revisão de Lei Parcelamento do Solo no prazo máximo de 1 ano, assim como das demais leis complementares ao Plano Diretor.

2.32.32.3.2.3 . Perímetro Urbano e Parcelamento do Solo

A. O Plano estendeu (ou diminuiu) o perímetro urbano? X Sim – houve ampliação não Criou alguma regra para a extensão do perímetro? Qual? sim X não Não há nenhuma informação sobre este assunto no Plano.

B. Sobre as regras para parcelamento do solo: X O plano incluiu Remeteu para legislação específica O Plano Diretor estabelece algumas regras conforme capítulo VIII – Do Parcelamento do Solo, Artigos 81 a 84, determinando lotes mínimos, sendo que até a instituição de Lei de Parcelamento do Solo Municipal, deverá ser respeitada Legislação Federal e/ou Estadual pertinente. Art. 81 - O tamanho do lote mínimo para cada Zona Urbana será aquele previsto no Anexo IV – Tabela de Índices Urbanísticos, o qual deverá sempre ser observado quando da aprovação dos loteamentos ou desmembramentos. Parágrafo Único. Os lotes já existentes até a data de aprovação da presente lei e, que estejam dentro do perímetro urbano, poderão ser legalizados pelos órgãos municipais competentes se possuírem área mínima de 250,00m² (duzentos e cinqüenta metros quadrados) e não estiverem em área de risco, independentemente da zona em que se situarem. Art. 84 - Todo projeto de parcelamento do solo no Município de Rio dos Cedros deverá respeitar a legislação federal e/ou estadual pertinente e, em particular, aos aspectos referentes às questões, índices e parâmetros ambientais. Parágrafo único. Nenhum projeto de parcelamento do solo poderá ser aprovado sem a devida apresentação da Anotação de Responsabilidade Técnica - ART, assinada por profissional habilitado pelo sistema CREA/CONFEA.

C. Foram criadas regras específicas para parcelamento de interesse social? sim não X parcialmente Nos Art. 58 a 61 o Plano determinou as ZEIS – Zonas Especiais de Interesse Social, porém o mesmo será regulamentado em legislação específica. Porém, algumas delimitações já foram inseridas como tamanho do lote mínimo e possibilidade de regulamentação das áreas já consolidadas, conforme artigos 62 e 63: Art. 62 - Nas ZEIS da classe 2 poderão ser implantados loteamentos de interesse social ou empreendimentos de habitação de interesse social sob a modalidade de Consórcio Imobiliário entre o Poder Público e a Iniciativa Privada. Parágrafo únicoúnico. Consideram-se loteamentos de interesse social aqueles destinados à produção de lotes urbanizados, com tamanho mínimo de 250,00 m² (duzentos e cinqüenta metros quadrados), destinados ao assentamento de famílias cadastradas pelo Município de Rio dos Cedros e que possuam renda familiar igual ou inferior a 03 (três) salários mínimos. Art. 63 - Deverão ser constituídas em todas as ZEIS, comissões compostas por representantes dos atuais ou futuros moradores e do Poder Executivo Municipal, as quais deverão participar de todas as etapas de elaboração do Plano de Urbanização.

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Parágrafo únicoúnico. Os proprietários de lotes ou glebas e as entidades representativas dos moradores das ZEIS poderão apresentar ao Poder Executivo, propostas para o Plano de Urbanização de que trata este artigo.

D. No Plano Diretor houve previsão de área de expansão urbana? sim X não Foi determinada somente Zonas de Ocupação Rarefeita – ZOR que abrange áreas com ocupação rarefeita situadas fora do perímetro urbano e com declividade inferior a 30% (trinta por cento), destinadas ao uso da produção primária e com condições favoráveis à ocupação e zonas com diferentes intensidades de adensamento populacional dentro do perímetro urbano.

E. O plano estabelece que os novos loteamentos devem prever percentuais para área de habitação de interesses social? sim X não

2.42.42.4.2.4 . Coeficientes e Macrozonas:

A. Verificar quais são os tipos de zona e/ou macrozonas definidos no Plano. Art. 363636 – Para fins de planejamento territorial, o Município de Rio dos Cedros fica subdividido em 03 (três) Macrozonas de Uso, delimitadas de acordo com o Anexo II – Mapa de Macrozoneamento, da seguinte forma: I. Macrozona de Interesse Turístico e Ambiental – MZ 1; II. Macrozona Ocupação Rarefeita – MZ 2; e III. Macrozona de Ocupação Urbana – MZ 3.

B. Os coeficientes de aproveitamento básico ou único foram definidos no Plano Diretor? X sim não E os coeficientes máximo e/ou mínimo foram definidos no Plano Diretor? Sim X não No Art. 64, foram determinados os limites de uso e ocupação do solo no Município de Rio dos Cedros são regulados pelos índices urbanísticos constantes do Anexo IV – Tabela de Índices Urbanísticos, dentre os quais o coeficiente de aproveitamento único. Não foram determinados máximos ou mínimos em virtude da dificuldade de implantação do mesmo em municípios de pequeno porte.

C. O Plano define o que é subutilização? X Sim não não utilização? X Sim não terreno vazio? Sim X não A definição acontece no Capítulo VIII – Dos Instrumentos Jurídico-Urbanísticos – Seção II – do Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios: Art. 86 - Os imóveis subutilizados ou não utilizados, que estejam localizados nas Áreas de Ocupação Prioritária, estão passíveis de parcelamento, edificação ou utilização compulsórios, nos termos dos artigos 5º e 6º da Lei Federal nº 10.257/2001 - Estatuto da Cidade. § 1º Considera-se subutilizada a propriedade urbana com área igual ou superior a 5.000,0 m² (cinco mil metros quadrados), localizada nas Áreas de Ocupação Prioritária e que não esteja sendo utilizada para nenhuma finalidade econômica ou social, ou, ainda, a propriedade urbana em que o coeficiente de aproveitamento do imóvel construído seja inferior a 0,2 (zero vírgula dois). § 2º Considera-se imóvel urbano não utilizado todo tipo de edificação que esteja desocupada há mais de 05 (cinco) anos, desde que não seja o único bem imóvel do proprietário.

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D. O Plano define como se calculam os coeficientes de aproveitamento? X sim não Art. 65 – O coeficiente de aproveitamento (CA) é o índice urbanístico que define o potencial construtivo do lote na unidade territorial em questão, através do produto entre este e a área do lote sendo calculado pela seguinte fórmula: Potencial construtivo = área do lote x coeficiente de aproveitamento § 1º No cálculo do Coeficiente de Aproveitamento (CA), não serão consideradas, para efeito da determinação da área construída total, as seguintes áreas: I – áreas de subsolo, desde que utilizadas para garagens de veículos, e que não ultrapassem a taxa de ocupação permitida; II – áreas de sacadas, balcões e floreiras em balanço, desde que não ultrapassem a projeção máxima de 1,20 m (um metro e vinte centímetros); III – áreas de depósito de gás e de lixo para uso da própria edificação. § 2º Considera-se subsolo, quando o nível do pavimento esteja totalmente abaixo da rua de acesso, ou quando o andar superior a ele não esteja a mais que 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) de altura da cota média do meio-fio.

E. O Plano define as macrozonas e/ou zonas? X sim não O Plano define as macrozonas e também determina o Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo, conforme artigos 36 a 42, conforme resumo a seguir. Sendo que o Zoneamento está especificado no Capítulo IV, Seção II, Do Zoneamento – Artigos 43 a 63.

MACROZONA ZONAS ESP ECÍFICAS OBJETIVOS DA MACROZONA Macrozona de • Zona de Preservação Permanente – ZPP; I - controlar a ocupação e o adensamento Interesse • Área Especial de Interesse Turístico e construtivo e populacional dessas áreas; Turístico e Ambiental do Pinhal - AEITA - Pinhal; II - disponibilizar áreas para atividades de Ambiental --- • Área Especial de Interesse Turístico e lazer, recreação e para equipamentos MZ1 Ambiental do Rio Bonito - AEITA –Rio Bonito; sociais; • Zona Especial de Ocupação Controlada - III - promover o uso controlado do solo de ZEOC forma compatível com a proteção do meio ambiente, em especial dos recursos hídricos; IV - incentivar a implantação de chácaras de lazer e de atividades turísticas Macrozona • Zona de Preservação Permanente – ZPP; I - controlar a ocupação e o adensamento Ocupação • Zona de Ocupação Controlada– ZOC; construtivo e populacional dessas áreas; Rarefeita --- MZMZMZ • Zona de Ocupação Rarefeita – ZOR II - promover o uso controlado do solo em áreas rurais compatibilizando-as com a proteção do meio ambiente.

Macrozona d e • Eixo Estruturador de Comércio e Serviços I - promover o adensamento populacional; Ocupação – EECS; II - evitar a ociosidade da infra-estrutura Urbana --- MZ 3 • Eixo Lindeiro à Rodovia SC-416 – ELR SC- instalada; 416; III - democratizar o acesso à terra • Zona de Adensamento Prioritário – ZAP; urbanizada; • Zona de Adensamento Secundário– ZAS; IV - garantir a utilização dos imóveis não • Zona Industrial – ZI; edificados, subutilizados e não utilizados.

• Zona de Preservação Permanente – ZPP.

Define os coeficientes e/ou parâmetros de utilização? X sim não

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Conforme Art. 64 e Anexo IV – Tabela de Índices Urbanísticos, os coeficientes e parâmetros de ocupação definidos foram: área mínima do lote; testada mínima do lote; taxa de ocupação do lote; coeficiente de aproveitamento do lote; gabarito ou número máximo de pavimentos; recuos, frontal, fundos e laterais mínimos das edificações, além da determinação de usos proibidos.

F. Houve o estabelecimento de zoneamento e políticas específicas para as áreas centrais e sítios históricos? sim X não

G. Houve o estabelecimento de zoneamento específico para áreas de proteção ambiental. X sim não As áreas de Proteção Ambiental foram consideradas como Zonas de Preservação Permanente, conforme Artigos 46 a 48, onde destaca-se: Art. 46 - São consideradas Zonas de Preservação Permanente (ZPP) no Município de Rio dos Cedros, aquelas assim classificadas pela legislação federal, em especial pela Lei Federal nº 4.771, de 15/09/1965, denominada de Código Florestal, com suas alterações, bem como aquelas que se encontrem sobre proteção da legislação estadual ou municipal. Parágrafo únicoúnico. O Poder Executivo Municipal deverá apontar no ato da Consulta Prévia para Licenciamento de Obras, os limites e as áreas sujeitas à inundação, áreas de risco ambiental ou áreas protegidas por lei. Art. 47 --- A ocupação das áreas que contenham Zonas de Preservação Permanente (ZPPs) devem respeitar, obrigatoriamente, os limites estabelecidos na legislação federal, salvo se autorizado expressamente a utilização de forma diversa por órgão ambiental competente.

2.5. ZEIS ––– ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL

A. O Plano Diretor definiu as tipologias de ZEIS. sim não X parcialmente As zonas foram classificadas, mas não há nenhuma delimitação ou explicação de que forma este instrumento ou zona será aplicada no município, vinculando sua implementação à execução de Plano de Urbanização para cada ZEIS, conforme Capítulo IV, Seção II, subseção XI. Art. 58 - A Zona Especial de Interesse Social - ZEIS é constituída por porções do território destinadas prioritariamente à regularização fundiária, urbanização e à produção e manutenção de habitação de interesse social, bem como à produção de loteamentos de interesse social. Art. 59 - As Zonas Especiais de Interesse Social no Município de Rio dos Cedros podem ser classificadas nas seguintes categorias: I - ZEIS 1 – localizadas em áreas públicas ou particulares que estejam sendo ocupadas por população de baixa renda, e que necessitam de urbanização e de regularização fundiária, com implantação de equipamentos públicos, de comércio e serviços de caráter local, além de equipamentos de recreação e lazer; II - ZEIS 2 – imóveis ainda não edificados, onde haja interesse público em elaborar programas habitacionais de interesse social, incluindo comércio e serviços de caráter local e equipamentos de recreação e lazer ou áreas passíveis de implantação de loteamentos de interesse social. Parágrafo Único - A criação de cada ZEIS deverá ser previamente deliberada pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano.

B. O Plano Diretor definiu a localização em mapa, ou coordenadas ou descrição de perímetro sim X não A delimitação da ZEIS foi remetida à lei municipal específica à ser executada posteriormente de iniciativa do Poder Executivo, obedecendo-se à classificação prevista no PD.

C. Houve definição da população que acessa os projetos habitacionais nas ZEIS. sim X não

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Não há nenhuma informação sobre este assunto no Plano

D. Houve definição de tipologias habitacionais em ZEIS na Lei do Plano Diretor? sim X não Na Lei do Plano Diretor Legislação Específica

E. Caso as ZEIS já estejam demarcadas em mapas, identificar qual é o percentual da zona definido no plano? As ZEIS não estão demarcadas em mapa.

F. Existem definições de investimentos em equipamentos sociais nas ZEIS, tais como investimentos em educação, saúde, cultura, saneamento, mobilidade, etc.? sim X não Há poucos artigos que diz respeito às ZEIS, e em nenhum deles é citado qualquer tipo de investimentos para essas áreas.

2.62.62.6.2.6 . Avaliação geral do zoneamento em relação ao acesso à terra urbanizada.

1. Qual o significado do zoneamento proposto sob o ponto de vista do acesso à terra urbanizada? Considerando que se trata do primeiro zoneamento para o município não é possível afirmar sobre ser mais ou menos restritivo. Analisando-o isoladamente, percebe-se que além dos incentivos à diversidade funcional nas áreas mistas também não torna exclusivo o uso habitacional nas áreas residenciais, desejando-se outros usos complementares, o que representa a não valorização demasiada destas áreas e a melhor distribuição dos serviços privados. O zoneamento proposto pela Lei do Plano Diretor somente determina a existência de Zonas de Interesse Social (conforme artigos 58 a 63), porém não há nenhuma delimitação ou determinação mais específica, porém há incentivos para adensamento das áreas mais centrais e com infra-estrutura já instalada.

2. Avaliar este zoneamento do ponto de vista quantitativo (percentual do território urbanizável destinado ao território popular frente ao percentual de população de baixa renda no município) e qualitativo (localização deste território no município) O zoneamento proposto pelo Plano Diretor não indica áreas específicas para as ZEIS, deixando a regulação sem definição, devendo ser feita pelo Conselho de Desenvolvimento Urbano a partir de Plano de Urbanização. O Município não possui estudo específico de população de baixa renda e conseqüente demanda de que seria atendida. Não há restrições no Plano Diretor para produção de moradia popular no município, devendo inicialmente o exposto no: Parágrafo único – Art. 62 – “Consideram-se loteamentos de interesse social aqueles destinados à produção de lotes urbanizados, com tamanho mínimo de 250,00 m² (duzentos e cinqüenta metros quadrados), destinados ao assentamento de famílias cadastradas pelo Município de Rio dos Cedros e que possuam renda familiar igual ou inferior a 03 (três) salários mínimos”, além de demais legislações em vigor.

2.7. IIInstrumentos Instrumentos de Política Fundiária

Para cada um dos instrumentos de políticas de solo listados no plano diretor em questão, é necessário preencher as seguintes perguntas através de quadro específico e resumo:

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PARCELAMENTO, EDIFICAÇÃO OU UTLIZAÇÃO COMPULSÓRIOS / NOME DO INSTRUMENTO IPTU PROGRESSIVO NO TEMPO E DESAPROPRIAÇÃO COM PAGAMENTO EM TÍTULOS DA DÍVIDA ATIVA X Remetido à legislação específica Auto -aplicável através do plano

Definido prazo para regulamentação? Definido perímetro onde se aplica a lei? X sim não X não sim Se sim, qual? Através de: mapas 1 (um) ano após a aprovação da Lei do PD Descrição do perímetro Está previsto prazo para transição entre a norma vigente e novo plano? X não sim Estão definidos prazos para revisão do Estão definidos prazos para o monitoramento do instrumento? instrumento? X não sim X não sim A utilização do instrumento está explicitamente vinculada à um objetivo/estratégia ou ao X não sim macrozoneamento? Está definido procedimento para sua Está definido quem aprova sua utilização? utilização? não X sim X não si m Identificar a destinação dos recursos e suas O Plano não trata da questão do recurso relacionado à finalidades este instrumento Identificar quem é responsável pelo recurso

TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR NOME DO INSTRUMENTO DIREITO DE PREEEMPPREEEMPÇÃOÇÃO DIREITO DE SUPERFÍCIE X Remetido à legislação específica Auto -aplicável através do plano

Definido prazo para regulamentação? Definido perímetro onde se aplica a lei? X sim não X não sim Se sim, qual? Através de: mapas 1 (um) ano após a apr ovação da Lei do PD Descrição do perímetro Está previsto prazo para transição entre a norma vigente e novo plano? X não sim Estão definidos prazos para revisão do Estão definidos prazos para o monitoramento do instrumento? instrumento? X não sim X não sim A utilização do instrumento está explicitamente vinculada à um objetivo/estratégia ou ao X não sim macrozoneamento? Está definido procedimento para sua Está definido quem aprova sua utilização? utilização? não X sim X não sim Identificar a destinação dos recursos e suas O Plano não trata da questão do recurso relacionado à finalidades este instrumento Identificar quem é responsável pelo recurso No caso de contrapartida, estão definidos os Está especificada fórmula para cálculo da critérios de isenção? contrapartida? X não sim X não sim

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NOME DO INSTRUMENTO ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA X Remetido à legislação específica Auto -aplicável através do plano

Definido prazo para regulamentação? Definido perímetro onde se aplica a lei? X sim não X não sim Se sim, qual? Através de: mapas 1 (um) ano após a aprovação da Lei do PD Descrição do perímetro Está previsto prazo para transição entre a norma vigente e novo plano? X não sim Estão definidos prazos para revisão do Estão definidos prazos para o monitoramento do instrumento? instrumento? X não sim X não sim A utilização do instrumento está explicitamente vinculada à um objetivo/estratégia ou ao X não sim macrozoneamento? Está definido procedimento para sua Está definido quem aprova sua utilização? utilização? não X sim não X sim Identificar a destinação dos recursos e suas O Plano não trata da questão do recurso relacionado à finalidades este instrumento Identificar quem é responsável pelo recurso No caso de contrapartida, estão definidos os Está especificada fórmula para cálculo da critérios de isenção? contrapartida? não X sim X não sim

NOME DO INSTRUMENTO OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR X Remetido à legislação específica Auto -aplicável atravé s do plano

Definido prazo para regulamentação? Definido perímetro onde se aplica a lei? X sim não X não sim Se sim, qual? Através de: mapas 1 (um) ano após a aprovação da Lei do PD Descrição do perímetro Está previsto prazo para transição en tre a norma vigente e novo plano? X não sim Estão definidos prazos para revisão do Estão definidos prazos para o monitoramento do instrumento? instrumento? X não sim X não sim A utilização do instrumento está explicitamente vinculada à um objetivo/estratégia ou ao X não sim macrozoneamento? Está definido procedimento para sua Está definido quem aprova sua utilização? utilização? não X sim não X sim Identificar a destinação dos recursos e suas O Plano não trata da questão do recurso relacionado à finalidades este instrumento Identificar quem é responsável pelo recurso No caso de contrapartida, estão definidos os Está especificada fórmula para cálculo da critérios de isenção? contrapartida? X não sim não X sim

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NOME DO INSTRUMENTO OPERAÇÕEOPERAÇÕESS URBANAS CONSORCIADAS X Remetido à legislação específica Auto -aplicável através do plano

Definido prazo para regulamentação? Definido perímetro onde se aplica a lei? X sim não X não sim Se sim, qual? Através de: mapas 1 (um) ano após a aprova ção da Lei do PD Descrição do perímetro Está previsto prazo para transição entre a norma vigente e novo plano? X não sim Estão definidos prazos para revisão do Estão definidos prazos para o monitoramento do instrumento? instrumento? X não sim X não sim A utilização do instrumento está explicitamente vinculada à um objetivo/estratégia ou ao X não sim macrozoneamento? Está definido procedimento para sua Está definido quem aprova sua utilização? utilização? X não sim X não sim Identificar a d estinação dos recursos e suas O Plano não trata da questão do recurso relacionado à finalidades este instrumento Identificar quem é responsável pelo recurso No caso de contrapartida, estão definidos os Está especificada fórmula par a cálculo da critérios de isenção? contrapartida? X não sim X não sim

O Plano coloca como instrumentos da Política Urbana apenas alguns itens classificados pelo Estatuto da Cidade na Lei n. 10.257, de 10 de julho de 2001, do art. 4º, como Instrumentos jurídicos e políticos, e mesmo na descrição desses poucos o Plano não define muitas características peculiares de cada e remete sempre a lei especifica.

Quadro resumo dos Instrumentos do Estatuto da Cidade QUANDO SE COMO SE APLICA? ONDE SE APLICA? APLICA?³ A Lei remete para Lei Os terrenos subutilizados ou não Os imóveis subutilizados específica que deverá utilizados são identificados e ou não utilizados, que Edificação/Parcelamento ser encaminhada no notificados, devendo no prazo de no estejam localizados nas prazo máximo de 1(um) Compulsórios máximo 1 ano protocolar projeto de Áreas de Ocupação ano da aprovação da edificação ou parcelamento. Prioritária. Lei do PD. Não cumprindo co ndições, etapas e prazos estabelecidos pelo Parcelamento, edificação ou Nos imóveis localizados A Lei remete para Lei IPTU progressivo no utilização compulsórios, será nas Áreas de Ocupação específica que deverá tempo e da aplicada alíquota progressiva com Prioritária e que não ser encaminhada no Desapropriação com IPTU incidente sobre o imóvel, cumpriram os condições prazo máximo de 1(um) majoradas anualmente, pelo prazo do Instrumento de pagamentos em Títulos ano da aprovação da de 5 anos. Após esse período, sem o Edificação, parcelamento da dívida pública Lei do PD. cumprimento de parcelamento, e utilização compulsórios. edificação ou utilização, o município poderá proceder

Outorga Onerosa (de O Poder Público Municipal poderá As áreas passíveis de A Lei remete para Lei direitos de construção ou exercer a faculdade de outorgar receber a outorga específica que deverá

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alteração de usos) onerosamente o direito de construir , onerosa são aquelas ser encaminhada no à partir de potencial construtivo localizadas na Zona de prazo máximo de 1(um) adicional, mediante contrapartida Adensamento Prioritário - ano da aprovação da financeira, a ser prestada pelo ZAP. Lei do PD. beneficiário e aprovação do Conselho.

Operação Interligada O Plano em nenhum momento trata da questão da operação interligada

A delimitação da ZEIS será feita por lei municipal específica de A Lei remete para Lei Constitui reserva de lotes e glebas iniciativa do Poder específica que deverá para programas públicos de ZEIS – Zonas de Especial Executivo, obedecendo-se ser encaminhada no regularização fundiária e formação à classificação prevista no prazo máximo de 1(um) Interesse Social de estoques de terras para produção artigo anterior e prevendo ano da aprovação da habitacional. um Plano de Urbanização Lei do PD. para cada ZEIS a ser criada. A Operação Ur bana Consorciada é o conjunto de intervenções e medidas coordenadas pelo Poder Público Municipal, com a participação dos proprietários, moradores, usuários permanentes e investidores privados, objetivando O Plano não cria relação alcançar em uma área específica, Cada Operação Urbana Operação Urbana entre EIV e o transformações urbanísticas, Consorciada será criada macrozoneamento ou Consorciadas melhorias sociais e a valorização por lei específica. zoneamento estabelecido. ambiental através de modificação de coeficientes e características de parcelamento, uso e ocupação do solo e subsolo, bem como alterações das normas de edificação, considerado o impacto ambiental delas decorrente. O proprietário poderá exercer ou alienar, total ou parcialmente, mediante escritura pública, o Poderá incidir sobre potencial construtivo não utilizado imóveis localizados na no próprio lote, em outro local Macrozona de Ocupação A Lei remete para Lei quando se tratar de imóvel: de Urbana. específica que deverá interesse cultural, histórico, O potencial construtivo Transferência do Direito ser encaminhada no ambiental, paisagístico, social ou poderá ser transferido prazo máximo de 1(um) de Construir cultural; demarcado como de somente para imóveis ano da aprovação da Interesse Cultural ou Interesse situados na Zona de Lei do PD. Ambiental; utilizado por programas Ocupação Prioritária e de regularização fundiária, nos Eixos Estruturadores urbanização de áreas ocupadas por de Comércio e Serviços população de baixa renda e/ou habitação de interesse social. Os usos definidos na presente Lei A Lei remete para Lei que possam causar grande impacto O Plano não cria relação específica que deverá urbanístico e ambiental e que estão EIV – Estudos de Impacto entre EIV e o ser encaminhada no sujeitas ao EIV estão descritos na macrozoneamento ou prazo máximo de 1(um) de Vizinhança Tabela de Atividades sujeitas a zoneamento estabelecido. ano da aprovação da Estudo de Viabilidade Urbanística Lei do PD. (anexo IV da Lei).

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Concessão de uso O Plano cita o instrumento, mas não há nenhuma descrição sobre o mesmo. especial para moradia O Município poderá receber e/ou A Lei remete para Lei conceder, por meio de seus órgãos, O direito de superfície específica que deverá o direito de superfície, para viabilizar poderá ser utilizado em ser encaminhada no Direito de superfície a implementação das diretrizes todo o território do prazo máximo de 1(um) constantes nesta Lei, inclusive Município. ano da aprovação da mediante a utilização do espaço Lei do PD. aéreo ou subterrâneo. O Poder Público Municipal poderá exercer o direito de preempção ou preferência para aquisição de imóvel urbano objeto de alienação onerosa entre particulares, quando o mesmo necessitar de áreas para: regularização fundiária; execução de programas e projetos habitacionais de interesse social, bem como de A Lei remete para Lei As áreas em que incidirá loteamentos de interesse social; específica que deverá o direito de preempção constituição de reserva fundiária; ser encaminhada no Direito de preempção ou preferência serão ordenamento e direcionamento da prazo máximo de 1(um) delimitadas em lei expansão urbana; implantação de ano da aprovação da municipal específica. equipamentos urbanos e Lei do PD. comunitários; criação de espaços públicos de lazer ou áreas verdes; criação de unidades de conservação ou proteção de outras áreas de interesse ambiental; proteção de áreas de interesse histórico, cultural ou paisagístico; melhorias no sistema viário municipal. Observações: (1) Como se aplica – fazer uma descrição sucinta do funcionamento do instrumento. (2) Onde se aplica – identificar a relação com o zoneamento ou macrozoneamento. (3) Quando se aplica – verificar se a aplicação ocorre a partir da data de aprovação do plano; se há prazo para regulamentação; ou se há outras definições.

3.3.3. ACESSO AOS SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS URBANOS, COM ÊNFASE NO ACESSO À HABITAÇÃO, AO SANEAMENTO AMBIENTAL E AO TRANSPORTE E À MOBILIDADE.

O Estatuto da Cidade estabelece que o plano diretor, aprovado por lei municipal, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana (art. 40). Nesse sentido é fundamental avaliar em que medida o Plano Diretor aprovado pelos municípios incorpora diretrizes, instrumentos e programas visando o acesso aos serviços e equipamentos urbanos e a sustentabilidade ambiental, com ênfase no acesso à habitação, ao saneamento ambiental, ao transporte e mobilidade e ao meio ambiente urbano sustentável.

3.13.13.1 O Plano Diretor e a Integração das Políticas UrbanasUrbanas

Buscar-se-á avaliar a existência de uma abordagem integrada das políticas urbanas através dos seguintes aspectos:

A. Definições, diretrizes e políticas que expressem essa abordagem integrada

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O Plano Diretor, no Capítulo III – Das Políticas Setoriais de Planejamento, Seção I – Das Diretrizes Intersetoriais, determina algumas diretrizes e finalidade que remetem a integração com outros setores: Art. 12 - A Política de Desenvolvimento e Ordenamento Territorial do Município de Rio dos Cedros é pautada pela integração das suas ações com as demais políticas setoriais do município, sempre observando suas especificidades, e pela descentralização das ações com o objetivo de promover a inclusão política, sócio-econômica, espacial e melhorar a qualidade de vida de todos os cidadãos. Art. 13 - A gestão integrada das diversas políticas municipais observará as seguintes diretrizesdiretrizes: I - articulação entre os conselhos e políticas municipais, com vistas à efetivação de processos de desenvolvimento, planejamento participativo, controle social, monitoramento e avaliação de ações intersetoriais; II - criação de mecanismos de participação popular e exercício da democracia direta em processos de decisão de ações intersetoriais; III - instituição de política de comunicação e divulgação das ações intersetoriais. As Políticas prioritárias do Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável de Rio dos Cedros devido às suas características e necessidades locais são: Desenvolvimento Econômico, Incentivo ao Turismo, Preservação do patrimônio Cultural, material e imaterial, Meio Ambiente e Saneamento, Habitação, Mobilidade e Acessibilidade, além de sua articulação com a política de desenvolvimento e ordenamento territorial.

B. Houve a criação de programas e a instituição de instrumentos visando a integração das políticas urbanas. sim X não Somente foram definidas diretrizes (Art. 13) que serão referência para a criação de programas e instrumentos específicos para que a integração efetiva entre as políticas setoriais no município de Rio dos Cedros.

C. Identificar eventuais contradições e dicotomias entre as definições e instrumentos relativos às políticas setoriais previstas no Plano. As políticas instituídas no Plano Diretor são basicamente em forma de diretrizes, devendo ser estudadas e especificadas separadamente. O Plano não determina a obrigatoriedade, nem prazo execução destes planos Setoriais o que dificulta a implementação dos mesmos, tendo em vista que não há determinação de projetos e planos para efetivo planejamento e execução das ações para atingir os objetivos propostos no Plano Diretor.

3.23.23.2 O Plano Diretor e a Política de Habitação

A. O Plano Diretor do Município destina algum capítulo ou seção para a questão da habitação de interesse social? X sim não Art. 25 --- A Política de Habitação do Município de Rio dos Cedros tem por objetivo universalizar o acesso à moradia com condições adequadas de habitabilidade, infra-estrutura, saneamento ambiental, mobilidade, transporte coletivo, equipamentos, serviços urbanos e sociais, priorizando a habitação de interesse social, mediante instrumentos e ações de regulação normativa, urbanística, jurídico-fundiária e de provisão. Parágrafo únicoúnico. Habitação de Interesse Social é toda moradia, com condições adequadas de habitabilidade, destinada à população de baixa renda.

B. Há no município um diagnóstico identificando a situação habitacional do município, com ênfase nas desigualdades sociais nas condições de moradia e no déficit habitacional. Identificar se essa avaliação incluiu levantamentos específicos ou se o plano prevê a elaboração de cadastros de moradias precárias. sim X não

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O Plano não identifica a situação habitacional atual e não se refere à elaboração de levantamentos e cadastros futuros.

C. Foram estabelecidas diretrizes estabelecidas para a política de habitação. X sim não Art. 26 - A Política de Habitação do Município observará as seguintes diretrizes: I - integração dos planos, das ações e dos projetos da Política Municipal de Habitação com as demais políticas, planos e ações públicas de desenvolvimento urbano, econômico e social quer sejam municipais, intermunicipais, estaduais e/ou federais, favorecendo a implementação de ações articuladas e sustentáveis; II - democratização do acesso ao solo urbano e da oferta de terras para a Política de Habitação a partir da disponibilidade de imóveis públicos e privados, em consonância com os instrumentos previstos no Estatuto da Cidade; III - construção de unidades habitacionais de interesse social tanto na região central como nas demais áreas da cidade, em áreas não utilizadas ou subutilizadas, conforme o Estatuto da Cidade; IV - democratização do acesso à moradia com condições adequadas de habitabilidade , através de programas de incentivo aos dos processos de aprovação de edificações residenciais unifamiliares com área de até 70m² (setenta metros quadrados); V - estímulo à autogestão na produção de habitações de interesse social; VI - consolidação das áreas ocupadas irregularmente pela população de baixa renda, mediante sua instituição como Zona Especial de Interesse Social – ZEIS.

D. No Plano Diretor, houve a definição de objetivos (e o grau de concretude dos mesmos) e o eventual estabelecimento de metas concretas. sim X não

E. Houve a definição de uma estratégia de aumento da oferta de moradias na cidade pela intervenção regulatória, urbanística e fiscal na dinâmica de uso e ocupação do solo urbano? sim X não Está somente em forma de diretrizes gerais no Art. 26.

F. Houve definição de instrumentos específicos visando a produção de moradia popular. sim X não O plano define instrumentos específicos voltado para cooperativas populares? sim X não

G. O Plano prevê a criação de programas específicos (urbanização de favelas, regularização de loteamentos, etc.)? sim X não

H. Os instrumentos previstos no Estatuto da Cidade estão relacionados com a política de habitação definida no plano diretor? X sim não Houve o estabelecimento das Zonas Especiais de Interesse Social – ZEIS, conforme artigos 59 a 63, porém as mesmas não delimitadas em mapa.

Qual a relação com relação às áreas definidas, seus objetivos e estabelecimento de prazos? O Plano não cita este tipo de definição.

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I. O Plano Diretor prevê o uso de outros instrumentos voltados para a política habitacional tais como consórcios imobiliários, operações interligadas com destinação de recursos para o Fundo de Habitação, etc.? sim X não Os instrumentos do Estatuto da Cidade não estão detalhados nem mapeados no Plano Diretor para a especificação destes mecanismos na Política Municipal de Habitação, assim como não foi prevista a criação de um Fundo específico.

J. O Plano estabeleceu o plano municipal de habitação, com a definição de objetivos, diretrizes e o estabelecimento de prazos? sim X não

K. Foram previstos princípios e objetivos que visem a ação articulada com os níveis de governo estadual e federal? sim não X parcialmente A articulação entre os níveis de governo está inserida somente como diretrizes gerais: Art. 26 - A Política de Habitação do Município observará as seguintes diretrizes: ...I - integração dos planos, das ações e dos projetos da Política Municipal de Habitação com as demais políticas, planos e ações públicas de desenvolvimento urbano, econômico e social quer sejam municipais, intermunicipais, estaduais e/ou federais, favorecendo a implementação de ações articuladas e sustentáveis ;

L. Foi criada alguma instituição de fundo específico de habitação de interesse social, ou de fundo de desenvolvimento urbano sim X não

M. O Plano prevê definições relativas ao orçamento municipal (PPA, LDO e LOA), como tornar obrigatório a existência de um Programa de Habitação a ser contemplado nos instrumentos orçamentários PPA, LDO e LOA ou a determinação de prioridades de investimentos, a definição de obras e investimentos concretos na área habitacional, por exemplo. sim X não Não existem definições relativas ao orçamento municipal ou a definição de obras e investimentos concretos na área de habitação.

N. Há definição de critérios de gênero, etnia/raça ou de outras políticas afirmativas. sim X não

O. Qual o grau de auto-aplicabilidade das definições estabelecidas na política de habitação? Alto Médio X Baixo A Política de Habitação é definida no Capítulo III, Seção VI – da Política de Habitação é sucinta e institui apenas algumas diretrizes, não se referindo a objetivos e outros aspectos. Devendo essas questões serem tratados em legislação e estudo específico.

P. Houve a definição dos instrumentos e mecanismos de controle social na política de habitação? sim X não

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3.33.33.3 O Plano Diretor e a Política de Saneamento AmbientalAmbiental .

A. Há no município diagnóstico identificando a situação do município na área do saneamento ambiental, com ênfase nas desigualdades sociais no acesso ao abastecimento de água, à rede de esgotos e à coleta de resíduos sólidos, bem como a situação social relativa à gestão de recursos hídricos, em especial à drenagem urbana e seus impactos sobre as áreas sujeitas às enchentes. sim X não

B. Foram estabelecidas diretrizes para a política de saneamento ambiental, identificando se o PD apresenta uma visão integrada de saneamento ambiental? X sim não As diretrizes para as questões pertinentes ao saneamento foram elaboradas em conjunto com as de Meio Ambiente, tendo, portanto, uma visão integrada de saneamento Ambiental. Art. 21 --- A Política Municipal de Meio Ambiente e de SaneamentoSaneamento no Município de Rio dos Cedros tem como objetivo principal a conservação do meio ambiente no território, articulado com a questão regional, utilizando-se para isso, de uma gestão ambiental integrada, do uso racional dos recursos hídricos, da coleta seletiva de lixo, do tratamento do esgoto sanitário, do manejo adequado dos recursos florestais e dos resíduos sólidos, promovendo a sustentabilidade ambiental do município. Art. 22 --- A Política Municipal de Meio Ambiente e de Saneamento será dirigida para: I - a compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a conservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico; II - a definição de áreas prioritárias de ação governamental orientadas à qualidade do meio ambiente e ao equilíbrio ecológico, atendendo aos interesses do Município, do Estado e da União; III - o estabelecimento de critérios e padrões de qualidade ambiental e de normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais, no âmbito das competências municipais; IV - a busca de informações e desenvolvimento de pesquisas, orientadas para uso racional de recursos ambientais; V - a difusão de tecnologias de manejo do meio ambiente, a divulgação de dados e informações ambientais e a formação de uma consciência pública sobre a necessidade de preservação da qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico; VI - a conservação e restauração dos recursos ambientais, com vistas à sua utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para manutenção do equilíbrio propício à vida; a imposição, ao infrator ambiental, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados e, aos usuários de recursos ambientais, a compensação, econômica ou não, pela utilização destes recursos com fins econômicos

C. Na política de uso do solo há definições relativas à disponibilidade de infra-estrutura de saneamento? sim não X parcialmente Conforme Art. 11 – das diretrizes da estratégia de desenvolvimento e ordenamento territorial e no artigo 24 da política de Meio Ambiente e Saneamento, está destacada como ação: estimular a ocupação mais intensa das áreas dotadas de infra-estrutura urbana como um todo, não havendo especificação para a questão da infra-estrutura de saneamento.

D. Houve a definição de objetivos (e o grau de concretude dos mesmos) e o eventual estabelecimento de metas concretas. sim X não O Plano Diretor não define todos os aspectos desejados, tratando apenas das diretrizes e da determinação para a implantação do Plano não se referindo a diversos outros assuntos que estabeleçam projetos específicos.

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E. O Plano Diretor apresenta alguma definição sobre a titularidade municipal do serviço ou sobre o papel do município na gestão dos serviços? sim X não Há alguma indicação de privatização dos mesmos? sim X não Há alguma informação relativa ao contrato com a prestadora de serviços? sim X não O Plano trata somente dos objetivos e ações estratégicas, não apresentando responsabilidades e competências das entidades envolvidas. Art. 23 - A Política Municipal de Meio Ambiente e de Saneamento será dirigida para: I. a compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a conservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico; II. a definição de áreas prioritárias de ação governamental orientadas à qualidade do meio ambiente e ao equilíbrio ecológico, atendendo aos interesses do Município, do Estado e da União; III. o estabelecimento de critérios e padrões de qualidade ambiental e de normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais, no âmbito das competências municipais; IV. a busca de informações e desenvolvimento de pesquisas, orientadas para uso racional de recursos ambientais; V. a difusão de tecnologias de manejo do meio ambiente, a divulgação de dados e informações ambientais e a formação de uma consciência pública sobre a necessidade de preservação da qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico; VI. a conservação e restauração dos recursos ambientais, com vistas à sua utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para manutenção do equilíbrio propício à vida; VII. a imposição, ao infrator ambiental, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados e, aos usuários de recursos ambientais, a compensação, econômica ou não, pela utilização destes recursos com fins econômicos .

F. Houve definição de instrumentos específicos visando à universalização do acesso aos serviços de saneamento ambiental. sim X não O Plano trata de forma geral as diretrizes e os objetivos da Política Municipal de Meio Ambiente e Saneamento, não havendo definições relativas a universalização dos serviços de saneamento.

G. Os instrumentos previstos no Estatuto da Cidade estão relacionados com a política de saneamento ambiental definida no plano diretor? sim X não parcialmente Esta relação não está clara no Plano, tendo em vista que os instrumentos do Estatuto da Cidade nem a Política de Acessibilidade e Mobilidade estão detalhados.

H. Foi prevista a utilização de outros instrumentos para viabilizar a política de saneamento ambiental, tais como direito de preempção sobre áreas destinadas a implementação de estação de tratamento de efluentes; transferência de direito de construir sobre perímetros a serem atingidos por obras de implementação de infra-estrutura de saneamento, etc. sim X não Os instrumentos do Estatuto da Cidade não estão detalhados nem mapeados no Plano Diretor para a especificação destes mecanismos na Política Municipal de Meio Ambiente e Saneamento.

I. Há o estabelecimento de plano municipal de saneamento ambiental, a definição de objetivos, diretrizes e o estabelecimento de prazos. sim X não

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J. Existe a determinação de princípios e objetivos que visem à ação articulada com os níveis de governo estadual e federal? sim X não

K. Foi criada instituição de fundo específico de saneamento ambiental, ou de fundo de desenvolvimento urbano (desde que também seja destinado ao saneamento ambiental): sim X não

L. O Plano prevê definições relativas ao orçamento municipal (PPA, LDO e LOA), como a determinação de prioridades de investimentos, ou a definição de obras e investimentos concretos na área de saneamento ambiental, por exemplo. sim X não Não existem definições relativas ao orçamento municipal ou a definição de obras e investimentos concretos na área ambiental.

M. Há definição de critérios de gênero, etnia/raça ou de outras políticas afirmativas. sim X não

N. Qual o grau de auto-aplicabilidade das definições estabelecidas na política de saneamento ambiental. alto médio X baixo O Plano institui algumas diretrizes para a política e de Saneamento e Meio Ambiente, mas não determina objetivos, instrumentos específicos, assim como instituir princípios e objetivos que visem a ação articulada com os níveis de governo estaduais e federal, ou mesmo um fundo especifico, portanto deixa a Política à definir quase por completo em lei especifica. Também não há vinculação com Plano Específico, nem um prazo para execução do mesmo.

O. Há definição de uma política de extensão da rede de serviços de saneamento ambiental na expansão urbana? sim X não

P. No plano diretor houve definição dos instrumentos e mecanismos de controle social na política de saneamento ambiental? sim X não

3.43.43.4 O Plano Diretor e a Política de MobilidaMobilidadede e TransporteTransporte.Transporte

A. Há no município algum diagnóstico identificando a situação do município na área da mobilidade e do transporte, com ênfase nas desigualdades sociais no acesso as áreas centrais (trabalho, escola e lazer). sim X não

B. O Plano Diretor estabelece diretrizes para a política de mobilidade e transporte, com ênfase na inclusão social. sim X não Existe alguma política ou diretrizes relativa às tarifas. sim X não

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Art. 27 - A Política de Mobilidade e Acessibilidade do Município de Rio dos Cedros terá como objetivos: I -reconhecer de fato o pedestre como partícipe do trânsito, assim como a importância do deslocamento destes; II - promover a universalização da mobilidade e da acessibilidade; III - evitar a necessidade de viagens motorizadas; IV - incentivar a utilização dos meios não-motorizados de transporte, como a bicicleta; V - priorizar, sempre que possível, o sistema de transporte coletivo em relação ao transporte individual motorizado; VI - evitar os conflitos entre a circulação e o uso e ocupação do solo .

C. As diretrizes e os objetivos de intervenção visam: a) conformar o sistema de transportes pela definição de modais com funções diferentes; X sim não b) há definição do modal prioritário a ser estimulado pelo poder público; X sim não Conforme Art. 27 objetiva-se priorizar, sempre que possível, o sistema de transporte coletivo em relação ao transporte individual motorizado; c) há existência de princípios regulatórios; sim X não d) há existência de diretrizes para integração de modais; sim X não e) há definição de uma hierarquização do sistema viário. X sim não Art. 28 --- Para consecução dos objetivos estabelecidos no artigo anterior, a Política de Mobilidade e Acessibilidade do Município deverá: I - incorporar o espaço da calçada como via pública de fato, com tratamento específico por meio da melhoria da qualidade das calçadas, do paisagismo, da iluminação e sinalização; II - fomentar a implantação de programas de mobilidade e acessibilidade para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, considerando-se o princípio de acesso universal à cidade e os parâmetros de desenho universal; III - distribuir de forma adequada os equipamentos sociais e serviços públicos, ocupando os vazios urbanos; IV - qualificar o sistema viário municipal e o sistema urbano de transportes, visando à mobilidade e acessibilidade universais, à segurança e ao bem estar da população; V - fomentar implementação de melhorias de infra-estrutura que favoreçam os deslocamentos por bicicleta, a pé e das pessoas com necessidades especiais de mobilidade; VI - criar um sistema cicloviário integrado, com ciclovias e ciclofaixas interligadas entre si e distribuídas pelo município através de vias com gabarito e hierarquia compatíveis para atender com segurança e eficiência os ciclistas, sem prejuízo aos demais usuários; VII - definir uma hierarquia para o sistema viário classificando as vias de acordo com sua localização, relevo e importância na malha viária; VIII - definir o gabarito das vias de acordo com sua hierarquia, dotando-as de espaço adequado para a circulação segura e eficiente de pedestres, bicicletas e demais veículos; IX - melhorar a segurança e a fluidez do tráfego através de melhoramentos na malha urbana. Parágrafo Único - Aplica-se supletiva e complementarmente ao disposto nesta Seção e suas Subseções, o estabelecido nas Leis Federais n˚10.048/2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e n˚ 10.098/2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, bem como no Decreto Federal n˚ 5.296/2004 que as regulamenta, além dos parâmetros estabelecidos pelas normas técnicas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

D. Há definição de objetivos (e o grau de concretude dos mesmos) e o eventual estabelecimento de metas concretas?

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sim X não O Plano Diretor não define todos os aspectos desejados, tratando apenas das diretrizes e da determinação pra a implantação do Plano não se referindo a diversos outros assuntos que estabeleçam projetos específicos.

E. Há no Plano Diretor alguma definição de instrumentos específicos visando a ampliação da mobilidade da população e promoção de serviços de transporte público de qualidade (identificando a existência de política de promoção de ciclovias e transportes não-poluentes e/ou não-motorizados). sim X não A política de mobilidade e Acessibilidade apresenta-se somente por meio de diretrizes, sem a determinação de projetos específicos o que inviabiliza a avaliação deste tópico.

F. Os instrumentos previstos no Estatuto da Cidade estão relacionados com a política de mobilidade e transporte definida no plano diretor? sim X não parcialmente Esta relação não está clara no Plano, tendo em vista que os instrumentos do Estatuto da Cidade nem a Política de Acessibilidade e Mobilidade estão detalhados.

G. Foi prevista a utilização de outros instrumentos vinculados à política de transporte/mobilidade, tais como: operações urbanas consorciadas para viabilizar intervenções no sistema viário e/ou sistemas de transporte coletivo, transferência de potencial construtivo de perímetros a serem atingidos por obras de implementação de infra-estrutura, outorga onerosa de potencial construtivo etc. sim X não parcialmente Os instrumentos do Estatuto da Cidade estão tratados de maneira muito superficial no Plano, não sendo possível essa análise.

H. O Plano estabeleceu plano municipal de mobilidade e/ou de plano viário da cidade? sim X não

I. O Plano Diretor prevê princípios e objetivos que visem à ação articulada com os níveis de governo estadual e federal. Sim X não

K. Foi criada instituição de fundo específico de mobilidade e transportes, ou de fundo de desenvolvimento urbano (desde que também seja destinado a área de transporte e mobilidade), sim X não

L. O plano prevê definições relativas ao orçamento municipal (PPA, LDO e LOA), como a determinação de prioridades de investimentos, ou a definição de obras e investimentos concretos na área de mobilidade e transportes, por exemplo. sim X não

M. Há definição de critérios de gênero, etnia/raça ou de outras políticas afirmativas. X sim não No Art. 28 – II está previsto como forma para atingir as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida: Art. 28 - Para consecução dos objetivos estabelecidos no artigo anterior, a Política de Mobilidade e Acessibilidade do Município deverá: REDE DE AVALIAÇÃO E CAPACITAÇÃO PARA A IMPLEMENTAÇÃO DOS PLANOS DIRETORES PARTICIPATIVOS SANTA CATARINA 24

... .II - fomentar a implantação de programas de mobilidade e acessibilidade para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, considerando-se o princípio de acesso universal à cidade e os parâmetros de desenho universal;

N. O grau de auto-aplicabilidade das definições estabelecidas na política de mobilidade e transportes. alto médio X baixo O Plano institui algumas diretrizes para a política e classificação para o sistema viário, mas não determina objetivos, instrumentos específicos, assim como instituir princípios e objetivos que visem a ação articulada com os níveis de governo estaduais e federal, ou mesmo um fundo especifico, portanto deixa a Política à definir quase por completo em lei especifica.

O. Há definição de uma política de extensão da rede de serviços de transportes públicos na expansão urbana? sim X não

P. O plano prevê a definição dos instrumentos e mecanismos de controle social na política de transporte e mobilidade. si m X não

3.5. O Plano Diretor e a Política de Meio AmbienteAmbiente.

A. Há no município existência de diagnóstico identificando a situação do mesmo na área do meio ambiente, com ênfase nas desigualdades sociais relacionadas aos impactos da degradação do meio ambiente sobre as diferentes áreas da cidade (localização de depósitos de lixo ou de resíduos tóxicos, disponibilidade de áreas verdes, por exemplo), na perspectiva da justiça sócio-ambiental. sim X não

B. Com relação às diretrizes estabelecidas para a política de meio ambiente. Verificar particularmente se existem dispositivos restritivos à moradia de interesse social (por exemplo, remoções de moradias em áreas de preservação). sim X não

C. Há definição de objetivos? X sim não Alguns objetivos relacionados à política de Meio Ambiente e Saneamento foram definidos, porém ainda em linhas gerais conforme artigo 23.: Art. 23 --- A Política de Meio Ambiente e de Saneamento no Município de Rio dos Cedros terá, ainda, os seguintes objetivos: I. promover a educação ambiental, especialmente na rede pública de ensino. II. manter a qualidade da água dos corpos hídricos e mananciais de abastecimento de água do município; III. ampliar o sistema municipal de saneamento ambiental; IV. elaborar e implementar o sistema de gestão de resíduos sólidos, incentivando a coleta seletiva de lixo e a reciclagem de resíduos orgânicos e não-orgânicos, bem como a redução da geração de resíduos sólidos; V. assegurar à população do Município de Rio dos Cedros o abastecimento de água em quantidade suficiente e com qualidade;

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VI. promover a preservação, conservação e o uso sustentável dos recursos naturais, por meio do planejamento e do controle ambiental; VII. garantir através da gestão ambiental a recuperação e a preservação:  dos corpos hídricos e mananciais de abastecimento de água;  dos remanescentes florestais da Mata Atlântica;  das matas ciliares;  das áreas de preservação permanente. VIII. normatizar o uso e a utilização das águas superficiais e subterrâneas.

Há o estabelecimento de metas concretas? sim X não Somente determinação de algumas ações estratégicas para realização das diretrizes e objetivos conforme Artigo 24 .

D. Houve definição de instrumentos específicos visando a sustentabilidade ambiental (zoneamento ambiental e instrumentos jurídicos e fiscais)? sim X não

O plano tem definições – e quais – e relativas aos seguintes pontos Art 46 a 48 – Das Zonas de Áreas de restrição ambiental Preservação Permanente definição no plano sim não delimitação sim não

Art 49 – das áreas Especiais de Áreas de utilização e conservação de recursos naturais interesse Turístico e Ambiental definição no plano X sim não Através do mapa de delimitação X sim não zoneamento (Anexo II)

Áreas a serem revitalizadas definição no plano sim X não delimitação sim X não

Área s de preservação permanente em função de situações críticas existentes definição no plano sim X não delimitação sim X não

Áreas a serem recuperadas ambientalmente definição no plano sim X não delimitação sim X não

Unidades de Conservação definição no plano sim X não delimitação sim X não

Zonas de transição entre as áreas a serem preservadas, conservadas e Art. 50 – Das Zonas de ocupadas Ocupação Controlada definição no plano X sim não Através do mapa de de limitação X sim não zoneamento (Anexo II)

Áreas de recuperação e proteção da Fauna e Flora Citar artigo correspondente definição no plano sim X não

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delimitação sim X não

Áreas de recuperação e proteção de recursos hídricos Citar artigo correspondente definição no p lano sim X não delimitação sim X não

E. No Plano Diretor houve a compatibilização do planejamento territorial com o diagnóstico ambiental? Através das seguintes definições: Delimitação de Áreas de Risco de Inundação sim X não Delimitação de Áreas de Risco Geológico sim X não Mapeamento da geomorfologia dos solos e aptidões sim X não Mapeamento de declividades X sim não Delimitação de Áreas com restrição de impermeabilização dos sim X não solos Delimitação de Áreas de ocupação e de expansão ur bana, X sim não considerando as condições dos ecossistemas locais e a capacidade de suporte da infra-estrutura Delimitação de Áreas de risco à ocupação humana sim X não Delimitação de Áreas de atividades agrícolas sim X não Delimitação de Áreas de at ividades de exploração sim X não Localização preferencial de comércio, indústria e serviços sim X não Áreas especiais instituídas em correspondência com as X sim não atividades econômicas geradoras de impacto nos ecossistemas locais Áreas especiais i nstituídas em correspondência com as X sim não atividades de infra-estrutura urbana geradoras de impacto nos ecossistemas locais

F. Há o estabelecimento de plano municipal de meio ambiente? sim X não

G. O Plano Diretor prevê princípios e objetivos que visem à ação articulada com os níveis de governo estadual e federal? sim X não parcialmente

H. Foi criada instituição de fundo específico de meio ambiente e suas fontes de recursos? sim X não

I. O Plano prevê definições relativas ao orçamento municipal (PPA, LDO e LOA), como a determinação de prioridades de investimentos, ou a definição de obras e investimentos concretos na área ambiental, por exemplo? sim X não

J. Há definição de critérios de gênero, etnia/raça ou de outras políticas afirmativas. sim X não

K. O grau de auto-aplicabilidade das definições estabelecidas na política de meio ambiente. alto médio X baixo

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L. No Plano Diretor, há definição dos instrumentos e mecanismos de controle social na política de meio ambiente? sim X não

3.6. O Plano DiretoDiretorr e a Política Metropolitana (apenas para os municímunicípiospios situados em regiões metropolitanas)

Este item não será considerado, pois o município de Rio dos Cedros se encontra em Área de Expansão Metropolitana da Região Metropolitana de .

4.4.4. SISTEMA DE GESTÃO E PARTICIPAÇÃO DEMOCRÁTICA

De acordo com os Art. 122 a 125, determina-se a implantação de um Sistema de Planejamento e Gestão, instituindo estruturas e processos democráticos e participativos que permitam o desenvolvimento de um processo contínuo, dinâmico e flexível de planejamento e gestão da política urbana. Tendo como objetivos : • criar canais de participação da sociedade na gestão municipal da política urbana; • garantir eficiência e eficácia à gestão, visando a melhoria da qualidade de vida; • instituir processo permanente e sistematizado de detalhamento, atualização e revisão do Plano Diretor

A. Há existência de previsão de audiências públicas obrigatórias? X sim não Se sim, em que casos? O Plano estabelece a realização de audiências públicas, conforme art. 125, mas não identifica em que casos elas serão realizadas: Art. 125 - O Sistema Municipal de Planejamento e Gestão deverá ser composto pelos seguintes órgãos e instrumentos de planejamento: ...III - Audiências Públicas;

B. Existem definições relativas às consultas públicas (plebiscito; referendo popular ou outras) sim X não Se sim, em que casos? O Plano não se refere a essas definições.

C. Existem definições relativas às Conferências (identificar quais) e sua peridiocidade. X Sim – a cada 02 anos não Se sim, descreva quais e a sua peridiciocidade? Esta Lei estabelece apenas a necessidade de ter as conferências, sua periodicidade e objetivos conforme Capítulo X – Seção V – Da Conferência Municipal da Cidade: Art. 1133333333 - A Conferência Municipal/Regional da Cidade ocorrerá ordinariamente a cada 02 (dois) anos, sempre precedendo à Conferência Estadual e/ou Nacional, sendo sua convocação, organização e coordenação realizada por iniciativa do Poder Executivo, com exceção das realizadas em caráter extraordinário, quando então serão convocadas, organizadas e coordenadas pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano. ParParágrafoágrafo únicoúnico. A Conferência de que trata o “caput” deste artigo poderá ser realizada de forma regional, em parceria com outros municípios, possuindo a mesma validade e/ou substituindo a conferência municipal, ressalvando-se a necessidade de ampla divulgação e livre acesso ao público para participação de todos os cidadãos interessados.

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Art. 134 - A Conferência Municipal/Regional da Cidade deverá, dentre outras atribuições: I - apreciar as diretrizes da política urbana do Município; II - formular propostas para os programas federais e estaduais de política urbana; III - debater os relatórios anuais de gestão da política urbana, apresentando críticas e sugestões; IV - sugerir ao Poder Executivo adequações nas ações estratégicas, destinadas à implementação dos objetivos, diretrizes, planos, programas e projetos; V - deliberar sobre plano de trabalho para o biênio seguinte; VI - sugerir propostas de alteração da Lei do Plano Diretor, a serem consideradas no momento de sua modificação ou revisão; VII - eleger os representantes para a Conferência Regional e/ou Estadual das Cidades.

D. Existe a instituições de Conselhos (Conselho das Cidades e outros Conselhos ligados à política urbana, Conselho Gestor do Fundo de Habitação de Interesse Social, Conselho de Transporte, Conselho de Saneamento, de Desenvolvimento Urbano)? X sim não Se sim, descreva quais? Somente o Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano.

Existem conexões ou mecanismos de articulação entre os Conselhos existentes (Conselho das Cidades e outros Conselhos ligados à política urbana, Conselho Gestor do Fundo de Habitação de Interesse Social, Conselho de Transporte, Conselho de Saneamento, de Desenvolvimento Urbano, etc.) sim X não Não existe este articulação, tendo em vista que no município não há outros Conselhos ligados à Política Urbana.

E. Se existe Conselho, Identificar em cada Conselho a composição e segmentos na tabela abaixo Tabela ––– Composição poder público e sociedade Composição (Poder Público e Segmentos sociais Participação do Conselho Sociedade Civil) representados Movimento Popular (%) Conselho Municipal 40% 30% 30% de Desenvolvimento Urbano 4 3 3 b) A composição do conselho está de acordo com a composição indicada no Conselho Nacional das Cidades? X sim não c) Os Conselhos são de Caráter (consultivo ou deliberativo ou ambos)? X Consultivo X Deliberativo O Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano – CONCIDADES, foi criado pela LEI ORDINÁRIA Nº. 1.467, DE 12 DE ABRIL DE 2006. d) Está previsto como uma das atribuições do Conselho a iniciativa de revisão dos planos diretores no conselho? X sim não Art. 131 - Compete ao Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano: I - acompanhar a implementação do Plano Diretor, analisando e deliberando sobre questões relativas à sua aplicação; II - emitir pareceres sobre proposta de alteração da Lei do Plano Diretor;

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III - acompanhar a execução de planos e projetos de interesse do desenvolvimento urbano, inclusive os planos setoriais; IV - deliberar sobre projetos de lei de interesse da política de desenvolvimento e ordenamento territorial, antes de seu encaminhamento à Câmara Municipal de Vereadores; V - acompanhar a implementação dos instrumentos jurídicos e urbanísticos do Estatuto da Cidade, previstos no Plano Diretor; VI - deliberar sobre as omissões e contradições da legislação urbanística municipal; VII - reformular o regimento interno, quando necessário. e) Está previsto a definição da forma de eleição dos conselheiros. sim X não Esta determinação foi especificada no Regimento Interno do Conselho. f) Está previsto a definição de critérios de gênero na composição do conselho. sim X não Esta determinação foi especificada no Regimento Interno do Conselho.

F. Está previsto a previsão de participação da população e de entidades representativas dos vários segmentos da sociedade na formulação, execução e acompanhamento dos planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano? X sim não A participação está prevista através dos seguintes órgãos ou instrumentos de planejamento, conforme ARt. 125:  Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano;  Conferência Municipal ou Regional das Cidades;  Audiências Públicas;  Iniciativa popular de projetos de lei, de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano;  Plebiscito e referendo popular;  Outros Conselhos Municipais.

G. Está previsto a definição de criação de Fóruns entre governo e sociedade para debate de políticas urbanas. sim X não

H. Está previsto a definição de criação de instâncias de participação social no orçamento público municipal (definir quais instâncias estão previstas: debates, reuniões periódicas, audiências, consultas públicas, etc. e se são condição obrigatória para o encaminhamento das propostas do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentária e do orçamento anual). sim X não

I. Verificar no plano diretor a relação que existe entre a definição de obras e investimentos propostos com a capacidade financeira do município. Existem definições relativas a essa relação? sim X não O Plano Diretor foi direcionado às questões de uso e ocupação do solo, não havendo nenhuma relação entre as obras e investimentos propostos com a capacidade financeira do município.

J. Existe a definição de outras instâncias de participação? sim X não

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K. Há a existência no plano da instituição de sistema de gestão, estrutura, composição e atribuições de cada órgão; as formas de articulação das ações dos diferentes órgãos municipais. sim X não Esta Lei não define nenhuma no sistema de gestão, a estrutura, composição ou atribuições de cada órgão; nem mesmo as formas de articulação das ações dos diferentes órgãos municipais.

L. a) É possível Identificar no plano diretor as formas de planejamento e execução das ações? sim não X parcialmente As formas de planejamento e execução das ações estão determinadas somente através de objetivos gerais, não especificando as funções específicas de cada órgão ou setor. Art. 127 - O Sistema de Gestão dos Serviços Municipais de Rio dos Cedros deve ter como objetivos o fornecimento de informações para o planejamento, o monitoramento, a implementação e a avaliação da política urbana, subsidiando a tomada de decisões ao longo do processo. § 1º O Sistema de Gestão dos Serviços Municipais deverá conter e manter atualizados os dados, informações e indicadores sociais, culturais, econômicos, financeiros, patrimoniais, administrativos, físico- territoriais, inclusive cartográficos, ambientais, imobiliários e outros de relevante interesse para o Município. § 2º Para implementação do Sistema de Gestão dos Serviços Municipais o Cadastro Multifinalitário Municipal deverá ser desenvolvido, e periodicamente atualizado.

b) Existem definições relacionadas às formas regionalizadas e centralizadas de gestão; Sim X não

c) Está previsto a participação da sociedade neste processo? X Sim não A participação da sociedade é estabelecida pela Lei através do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e demais instrumentos conforme Art. 125 já anteriormente citado.

M. a) É possível Identificar, no plano, as formas de monitoramento das ações no território municipal? X Sim não A gestão será monitorada através de um relatório que passara pelo Conselho Municipal: Art. 126 --- Anualmente, o Poder Executivo Municipal submeterá a deliberação do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano o relatório de gestão do exercício e o plano de ação para o próximo período. Parágrafo únicoúnico. Apreciado o relatório de que trata o “caput” deste artigo junto ao Conselho, caberá ao Poder Executivo Municipal enviá-lo à Câmara Municipal e dar-lhe a devida publicidade.

b) E está previsto a participação da sociedade? X Sim não Através da participação no Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano.

N. É possível identificar, no plano, a referência a existência de cadastros (imobiliário, multifinalitário, georeferenciados, planta de valores genéricos e as formas de atualização) e a implementação dos impostos territoriais (IPTU, ITR e ITBI). Observação: O ITR pode não aparecer porque o plano pode ter sido aprovado antes do ITR ser passado para o município. Sim X não

O. É possível identificar a previsão no plano, de revisão do código tributário? Sim X não

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5. CONCLUSÃO

555.1.5.1..1..1. conteúdo O Plano Diretor de Rio dos Cedros apresenta estratégias econômicas em linhas gerais inseridas nas políticas setoriais, porém o Plano enfatiza as questões espaciais de uso e ocupação do solo com determinação de zoneamento e índices urbanísticos. De modo geral, o plano consegue estabelecer conceitos, procedimentos básicos, mas não metas e prazos, sobretudo no que concerne o plano de habitação de interesse social.

555.25.2.2.2 linguagem Embora não adote um glossário nem um documento explicativo, o Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável de Rio dos Cedros apresenta uma linguagem razoavelmente acessível. A falta de aprofundamento de alguns Programas e Projetos (que será feita posteriormente) pôde fazer com que algumas partes se tornem pouco compreensíveis.

555.35.3.3.3 Relação do Plano Diretor com o Orçamento Municipal Não há definições relacionadas diretamente com o Orçamento Municipal.

555.45.4.4.4 Relação entre o Plano Diretor e o PAC ou outros gragrandesndes investimentos Não há informações sobre este assunto no Plano Diretor.

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