MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, José Sarney Filho
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Primeira Etapa do Trabalho Presidente da República Fernando Henrique Cardoso Ministério do Meio Ambiente José Carlos Carvalho – Ministro Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Nenováveis Romulo José Fernandes Mello – Presidente Diretoria de Ecossistemas Julio César Gonchorosky - Diretor Gerência Executiva do IBAMA no Estado do Piauí Deocleciano Guedes Ferreira - Gerente Executivo Coordenação Geral de Unidades de Conservação José Lázaro de Araújo Filho – Coordenador Coordenação de Planejamento de Unidades de Conservação Inês de Fátima Oliveira Dias – Coordenador Parque Nacional da Serra das Confusões José Wilmington Paes Landim Ribeiro - Chefe Etapa Final do Trabalho Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva Ministro do Meio Ambiente Maria Osmarina Marina Silva de Lima Presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) Marcus Luiz Barroso Barros Diretoria de Ecossistemas - DIREC Cecília Foloni Ferraz Coordenação Geral de Unidades de Conservação - CGEUC Guadalupe Vivekanda Coordenação Geral de Ecossistemas - CGECO Pedro Eymard Camelo Melo BRASÍLIA - DEZEMBRO - 2003 Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra das Confusões PI CRÉDITOS TÉCNICOS E INSTITUCIONAIS INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA Diretoria de Ecossistemas do IBAMA Equipe da Elaboração do Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra das Confusões do IBAMA Equipe Técnica Augusta Rosa Gonçalves - Setor de Planejamento – IBAMA Carlos Bomtempo, PNUD/DIREC – Setor de Planejamento Eugênia Vitória e Silva de Medeiros, Gerente Executiva do IBAMA-PI - Substituta Leda Maria Vasconcelos Furtado- PNUD/DIREC – Setor de Uso Público Fotos Maria Rosa Gonçalves Este Plano de Manejo foi realizado com recursos da compensação ambiental da linha de transmissão Messias Fortaleza nos anos de 1998 a 2002 ________________________________________________________________________ CHESF Companhia Hidroelétrica do São Francisco ________________________________________________________________________ Instituto Desert Presidente Valdemar Rodrigues Autora do Plano Maria Rosa Gonçalves Estudos que subsidiaram a elaboração do Plano de Manejo Diversidade da Fauna de Vertebrados Terrestres do Parque Nacional da Serra das Confusões Coordenador: Prof. Dr. Hussam E.D.Zaher Equipe Executora: Prof. Dr. Miguel T.U. Rodrigues, Ana Paula Carmignotto, Alexandre Percequillo, Driego A. de Moraes, Felipe F. Curcio, Giovanna G. Montingelli, Luis F. Silveira, Marcos A. N. Sousa, Marcos P.D. Santos, Paulo C. Balduino, Pedro M.S. Nunes, Renata C. Amaro, Renato G. Lima. Levantametno do estado de Conservação dos Sítios Arqueológicos Ana Clélia Barradas Correia do Nascimento Proposta de Uso Público Fábio de Jesus Sáskia Freire Lima Moderador da Oficina de Planejamento Roberto Resende Capas e Rótulo dos CD-ROM Fátima Feijó Plano de Manejo para o Parque Nacional da Serra das Confusões Introdução INTRODUÇÃO O Parque Nacional da Serra das Confusões, localizado no estado do Piauí, constitui- se em uma unidade de conservação de proteção integral que protege 526.108 hectares de ambientes de caatinga e ecótonos cerrado/caatinga. Foi criado pelo Decreto s/nº de 02.10.98. Segundo a Lei 9985, de 18.07.00, os Parques Nacionais têm como objetivo básico à preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica. Possibilitam a realização de pesquisas científicas autorizadas, bem como, o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico. A visitação está sujeitas às normas e restrições a serem estabelecidas nos planos de manejo, bem como, às normas estabelecidas pelos órgãos responsáveis por suas administrações e aquelas previstas em regulamentos. São áreas de posse e domínio público. Para melhorar a proteção dos recursos naturais e culturais contidas nas unidades de proteção integral, especialmente para os parques nacionais, buscam-se mecanismos para que os mesmos sejam manejados de forma integrada com a região onde estão inseridos, contribuindo como um dos elementos capaz de promover o desenvolvimento local. Como espaço propício para promover essa integração foi oficializado na lei que institui o SNUC, os Conselhos Consultivos das Unidades, que é um instrumento importante para viabilizar a participação e o controle social das ações do governo, bem como, tornar a administração mais transparente e responsável. O maior alcance do entendimento da sociedade sobre a existência, o manejo e a finalidade das áreas protegidas, vem resultando em aumentado da responsabilidade daqueles que as administram em aperfeiçoar as ações de manejo. Um dos elementos capaz de orientar a gestão da unidade de conservação é o seu Plano de Manejo. Os Planos de Manejo vem sendo elaborado para UC’s Brasileiras desde a década de 70, e sua importância foi ressaltada na Lei que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (lei n.º 9.985/2000), que, em seu artigo 27 determina que toda Unidade de Conservação tem que dispor de um plano de manejo em um prazo de cinco anos a partir de sua data de criação. Esse documento deve abranger a zona de amortecimento da unidade e, quando couber, aos corredores ecológicos, devendo ainda incluir medidas com o fim de promover sua integração à vida econômica e social das comunidades vizinhas. i Plano de Manejo para o Parque Nacional da Serra das Confusões Introdução Para o Parque Nacional de Serra das Confusões este planejamento deu-se dentro do intervalo previsto na legislação, tendo sido iniciada a sua elaboração um ano após sua criação, culminando no documento aqui apresentado. Para a elaboração foi utilizada inicialmente a metodologia descrita no Roteiro Metodológico para o Planejamento de Unidades de Conservação de Uso Indireto (IBAMA/GTZ 1996) e para a versão final o Roteiro Metodológico de Planejamento para Parque Nacionais, Reserva Biológica e Estações Ecológicas (IBAMA 2002). Com base nos objetivos gerais do Parque, foi estabelecido o zoneamento e as normas que devem presidir o uso da área e o manejo dos recursos naturais, bem como definido a infra-estrutura necessária à gestão da Unidade, a necessidade de pesquisa científica, de atividades de educação ambiental, de fiscalização, de integração com os municípios do entorno e de visitação. Este planejamento foi elaborado em três fases, a saber: levantamentos de dados pretéritos e de campo; oficina de planejamento; e definição dos objetivos de manejo, zoneamento e das normas e ações de manejo. Os levantamentos de dados pretéritos foram realizados buscando informações sobre a região a ser planejada junto a Universidades, Instituições de Pesquisa e no IBAMA. Os levantamentos de campo foram realizados em duas etapas realizadas em épocas diferentes em função da periodicidade ou sazonalidade, levando-se em conta as particularidades dos ambientes envolvidos. Foram feitos levantamentos primários da fauna e da flora. Eles englobaram a Unidade e sua região, permitindo a coleta de dados de uma forma seqüencial para facilitar a tomada de decisões. Foi desenvolvido também um estudo das potencialidades de uso público para a área. Após levantamento de campo foi realizada a consolidação das informações obtidas elaborando-se um documento resumido para subsidiar a oficina de planejamento, que foi realizada em Cristino Castro-PI, com a participação da comunidade e os representantes da administração de diferentes municípios. O objetivo da Oficina de Planejamento foi complementar o diagnóstico da Unidade de Conservação e da Zona de Amortecimento, bem como obter subsídios para estabelecer as normas e ações de manejo da Unidade de Conservação e de sua zona de amortecimento, incentivando o comprometimento dos diversos atores sociais envolvidos com a UC. Com enfoque participativo, foram aplicados na oficina, métodos e técnicas de trabalho em etapas lógicas, sucessivas e interligadas de análise e ii Plano de Manejo para o Parque Nacional da Serra das Confusões Introdução planejamento que facilitam a integração e a participação nos processos de tomada de decisão pelo grupo. Após a oficina de planejamento as informações obtidas durante as duas fases anteriores foram consolidadas, os objetivos de manejo e zoneamento do Parque foram refinados e as ações de manejo desenvolvidas, resultando na elaboração do “Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra das Confusões”, documento este composto de 4 encartes a saber: Encarte 1 – Contextualização da UC – enquadra a Unidade em dois grandes cenários: Cenário Federal Mostra a importância da UC para o SNUC; e Cenário Estadual associa a UC a situações ambientais do Estado que podem caracterizar oportunidades para compor corredores ecológicos, mosaicos e outras formas de parcerias. Encarte 2 Análise Regional – trata dos municípios abrangidos pelos limites da UC e por aqueles abrangidos pela ZA identificando as oportunidades e ameaças que estes oferecem à Unidade. Encarte 3 Unidade de Conservação – apresenta as características bióticas, abióticas, culturais e institucionais da UC, identificando os pontos fortes e fracos inerentes. Encarte 4 – Planejamento – apresenta os objetivos de manejo da UC, seu zoneamento, as áreas estratégicas, as normas de manejo e ações e estratégias de manejo da UC e do seu relacionamento com a zona de amortecimento. Este planejamento foi desenvolvido para um espaço temporal de 5 anos, envolvendo, tanto na sua fase de elaboração quanto de implantação, a participação de diversos atores direta e indiretamente