Racismo E Despedimentos Massivos Na 2M PUBLICIDADE 2 Magazine Independente Terça-Feira | 07 De Março 2017
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Nyusi e Dhlakama em sintonia, poderão assinar acordo ainda este semestre Dhlakama elogia postura de Nyusi mas denuncia al- gumas violações da trégua Questionado se continuam ou não as violações da trégua que a Renamo denunciou em Janeiro, Afonso Dhlakama disse que a situação está calma e controla- da, embora houvesse alguns fo- cos de violações que chamou de indisciplina de alguns elementos das forças de defesa e seguran- ça que em duas vezes tentaram sem sucesso atacar bases da Re- namo. “A situação está calma. Posso confirmar que está calma, mas tem havido algumas violações. As violações de ir atacar as ba- ses da Renamo foram só duas. “O diálogo está mais forte e questões militares, são frutos cou que os referidos países, re- de Março, o líder da Renamo Uma em Nhapassa, no Distrito do que nunca”. Foi com de um trabalho de engenharia cém-anunciados pelo Chefe de considera que acabaram-se as de Báruè que as forças de defesa entre os dois líderes que desde Estado para servirem de grupo brincadeiras e que os próximos e segurança foram atacar, mas estas palavras que o líder Dezembro último têm estado de contacto, nomeadamente: 60 dias serão de um trabalho como os nossos homens não ti- da Renamo, Afonso Dhlaka- em contacto constante. Estados Unidos, Suíça, China, árduo que culminará com a as- nham ordens para responder, os ma caracterizou o diálogo Aliás, para além dos entendi- Noroega, Grã-Bretanha, Bot- sinatura do acordo de cessação atacantes voltaram logo em se- mentos para as tréguas milita- suana e União Europeia, são definitiva das hostilidades. guida”, disse. político ao mais alto nível res, Nyusi e Dhlakama têm es- uma espécie de observadores “Nos próximos 60 dias vai A outra violação, segundo que tem mantido, embo- tado desde finais de Dezembro internacionais ao processo de acontecer um trabalho sério, o líder da perdiz, foi no últi- ra que telefonicamente, a fazer algumas cedências, que diálogo. porque queremos terminar mo Sábado, onde as militares permitem que hajam alguns “Eles investem o seu dinheiro, com este trabalho para depois do batalhão independente de com o Chefe do Estado, consensos que fazem com que por isso não vão querer mais assinarmos definitivamente Chimoio foram atacar a base Filipe Nyusi. Com efeito, o diálogo aconteça sem sobres- demora. Vão apoiar o governo o acordo para o fim das hos- da Renamo em Machipanda, as negociações em curso saltos. e a Renamo para que possa- tilidades militares e para que na Província da Manica, mas “Fizemos um trabalho de en- mos encontrar soluções o mais haja paz. Nós vamos envidar também não houve resposta e culminaram com a prorro- genharia desde Dezembro para rapidamente possível. Por isso esforços para que os grupos as forças invasoras retiraram- gação da trégua por mais cá e conseguimos este consen- o trabalho deles já iniciou. Já possam concluir as propostas -se, tendo, dias depois, ido pedir dois meses e vaticina-se a so. Não foi um trabalho fácil. tiveram dois encontros, um de leis e submete-las à apro- desculpas a Renamo e terminou Foi um trabalho de negociação com o Chefe do Estado e ou- vação da Assembleia da Re- assim. assinatura do acordo ainda entre eu e meu irmão Nyusi. tro entre eles para discutirem pública. E se tudo correr bem, Segundo Dhlakama as FDS neste semestre. Um trabalho duro, de líde- os termos de referência e na ainda neste primeiro semestre têm saqueado e apoderado bens res. Como sabem, quando os segunda-feira as 9 horas vão vamos assinar o acordo”, ga- de pessoas nos mercados e ex- mediadores foram se embora, se encontrar com os grupos”, rantiu Dhlakama. torquido automobilistas na via Reginaldo Tchambule todo o povo moçambicano, sublinhou. De acordo com ele, há necessi- pública. Tanto as tentativas dos académicos, sociedade civil e Depois dos grupos de descen- dade de se acelerar o processo ataques as bases da Renamo, políticos ficaram desespera- tralização e das questões mili- porque “já perdemos 60 dias assim como outros casos já são contar a partir dos pensando que o processo tares criados pelo Chefe de Es- de Janeiro a Março, mas com- do conhecimento do governo, das 0 horas do já havia desaparecido, mas foi tado e o líder da Renamo, não preendemos que Janeiro é um segundo ele. dia 04 de Mar- preciso como líderes negociar- terem reunido nos dois meses mês de férias, todavia, agora “Esse é o problema das for- ço até as 0 ho- mos e conseguirmos alternati- da segunda trégua, que vigo- já não há férias, teremos que ças armadas e da polícia sempre ras do dia 04 de vas”, referiu Dhlakama. rou entre 04 de Janeiro e 04 trabalhar mesmo”. que temos trégua. Não é proble- AMaio próximo, a trégua visa, Outrossim, Dhlakama referiu ma de Nyusi, pois no tempo de segundo o líder da Renamo, que “o processo está em pé, Chissano e de Guebuza também permitir que as negociações talvez mais forte do que na- Renamo abandona “seis províncias” e foi assim. Comparativamente em curso em sede do diálogo quela altura, porque como sa- com o passado quando assina- político aconteçam num am- bem, criamos dois grupos. Um centra-se na eleição dos governadores mos em 1992 com Chissano, as biente de paz e para permitir para assuntos da descentrali- violações foram demais, levaram a livre circulação de pessoas e zação da administração do Es- Pela primeira vez, o líder da ção baseada na eleição di- três meses a atacar as bases da bens, bem como permitir que tado e outro para questões mi- Renamo, Afonso Dhlakama, recta dos governadores pro- Renamo. O Presidente Nyu- a economia do país cresça. litares, bem como conseguimos que sempre insistiu na ideia víncias. si está a tentar fazer o melhor, Para Afonso Dhlakama, a tré- mobilizar alguns países amigos de governar (ainda neste “Queremos que os governa- porque, pelo menos, está a evi- gua e os passos que têm sido de boa-fé que para financiar a mandato) as seis províncias dores deixem de ser nomea- tar esses ataques, uma vez que dados com vista a retoma do logística do processo (instala- onde o seu partido obteve dos a nível central e passam são poucos os ataques ás bases diálogo político que vai discu- ções, deslocações, alojamento, maior número de votos, in- a ser eleitos com vista a ga- da Renamo neste tempo de tré- tir a questão de descentraliza- alimentação e outros). cluindo Niassa, admite a rantir o respeito da vontade gua”, concluiu. ção da administração pública Na ocasião, Dhlakama expli- ideia de uma descentraliza- da população moçambica- 07 de Março 2017 | Terça-feira Magazine independente 3 na”, referiu Dhlakama, dan- da lei sobre descentraliza- circunscritas ao seu territó- no exercito. estado-maior, comandante de do a entender que, através ção, que no seu entender vai rio e canaliza uma percenta- “Queremos terminar com o acordo com a confiança téc- desta cedência, o seu partido permitir que as províncias gem para o governo central défice que sempre tivemos nica profissional e não como abandona a intenção de go- sejam directamente gover- e o resto fica na província nas Forças Armadas de Defe- base em amiguismo e na con- vernar as seis províncias ain- nadas por governadores que para o desenvolvimento das sa de Moçambique (FADM). fiança política. da neste mandato e passa a elas próprias elegerem. No comunidades locais. O acordo de paz assinado em “Enquadramento dos quadros concentrar baterias na legis- seu discurso, pela primeira No que diz respeito às forças Roma pressupunha uma pari- militares da Renamo nos lu- lação para garantir a eleição vez, desde que iniciou este armadas, Dhlakama aban- dade nas forças armadas, em gares de chefia no seio das de governadores provinciais mandato, não referiu-se a dona também, embora que que as mesmas deixam de ser- Forças armadas. A polícia e no próximo escrutínio. questão da governação das temporariamente, a ideia de vir a um partido político. É o SISE serão noutra fase. De Aliás, há dias a presidente províncias onde a Renamo paridade nos postos de che- preciso que sejam uma força momento estamos mais con- da Bancada da Renamo na ganhou. fia da Polícia da República do Estado que só pode entrar centrados na descentralização Assembleia da República já Nesse novo modelo de des- de Moçambique (PRM) e dos em combate em caso de inva- da administração do Estado havia dado esta indicação centralização, as províncias Serviços de Informação e Se- são por forças externas”, refe- e enquadramento dos qua- quando no seu discurso de passam a ter autonomia fi- gurança do Estado (PRM), e riu Dhlakama. dros militares da Renamo nas abertura de cessão falou da nanceira, ou seja, o governo passa a centrar-se somente na Para ele, só deve ser nomea- FADM, pois