CDU 591.9591.9 (26);591.471.24.594.32(26):591.471.24:594.32 (812/813)(8121813) AGRIS M40M40 89658965 G514G514

A FAMÍLIAFAM~LIA caeaaaeCaeckbe Gray. Gray. 18501850 NO NO NORDESTE NORDESTE DO DO BRASIL BRASIL

ROSA DEDE LIMALIMA SILVASILVA MELLOMELLO Prot.Prof. AdjuntoAdjunto dodo Dep.Dep. dede Pesca Pesca da da UFRPE. UFRPE. PHILIPPEPXILIPPE MAESTRATIMAESTRATI Estagiário do do Dep.Dep. dede Pesca Pesca da da UFRPE. UFRPE,

Fez-se orevebreve levantamento levantamento dos dos CaecidaeCaecidae nono meso-litoralmeso-litoral dos dos estados estados de de Pernambuco Pernambuco e dodo Maranhão,Maranhão, IlhaIlha de de SãoSão Luiz,Luiz, Brasil,Brasil, durante durante os os anos anos de de 1985 1985 e e1986. 1986. Coletou-se Coletou-se amostras.tmostras dede sedimentossedimentos en em tornotorno de de recifesrecifes coralígenos coraligenos e eareníticos, areníticos, em em estuários, estuários, em em fundos fundos rasos arenososarenosos ee lamososlamosos dasdas quaisquais os os micromoluscos micromoluscos foram foram retirados. retirados. Os OsCaecidae foram foram es- es- tudadostudados qualitativamente,qualitativamente, tendo-setendo-se identificado identificado doze doze espécies: espécies: Caecum (Caecum) (Caecum) puthellum pulchellum Stimp- Stimp son,son. 1851;1851; CaecumCaecum (Caecum) (Caecum) brasilicumbrasil6um Foiin, Folin, 1874; 1874; Caecum Caecum (Elephantt (Elephantulwn) 'um) cycloferum cycloferum Folin, Folin, 1867; CaeuumCaecum (E'ephantulum)(Elephanlvlurn) floridanumfloridanum Stimpson, Stimpson, 1851; 1851; Caecum Caecum (Brochina) (Brochina) achironum achironum Folin, Folin, 186%1867 Caecum Caecum (Brochina)(Brochina) circumvolutumcircumvolutúm Folin, Folin, 1867; 1867; Caecum Caecum (Brochina) (Brochina) johnsoni johnsoni Winkley Winkley 1908; 1908; Caecum (Brochina) (Brochina) someisomeri Folin,.Folin, 1867;1867; Caecum Caecum (Brochina) (Brochina) multicostatum muhcostatum Folin, Folin, 1865; 1865; Caecum Caecum (Brochina) striatumstriahim Folin,Folin, 1868; 1868; Caecum Caecum (Fartulum) (Farfulum) ryssotitum ryssotitum Folin, Folin, 1867; 1867; Caecum Caecum (Meioceras) (Meioceras) niti- niti- dundum Stimpson,Stimpson, 1851.1851. CaecumCaecum (Brochina) (Brochina) johnsoni johnsoni Winkley, Winkley, 1908 1908 e eCaecum Caecum (Brochina) (hchina) cricumvolu- cricumwlu- tumtwn Folin,Folin, 18671867 são são citadas citadas pela pela primeira primeira Vez Vez para para o oBrasil. Brasil.

INTRODUÇÃO

Dentre osos prosobrânquiosprosobrânquios marinhos marinhos e e de de águas águas salobras, salobras, figuram figuram indiví- indiví- duos medindomedindo dede Immlmm a a 5 5 mm mm os os Caecidae, Caecidae, que que no no seu seu ambiente ambiente são são encontra- encontra- dos nosnos interstíciosintersticios dos dos grãos grãos de de areia, areia, sobre sobre prados prados de de algas algas e gramíneas,e gramineas, sobre sobre raízesraízes dede árvoresárvores dede mangue,mangue, nas nas proximidades proximidades de de recifes recifes coralígenos coraligenos ou ou arení- arení- ticos,ticos, emem sedimentosedimento areno-lamoso,areno-lamoso, emem sedimento sedimento calcáreo. calcáreo. Geralmente Geralmente na na re- re- gião dodo meso-litoral,meço-litoral, nasmas também tambbm em em profundidades profundidades que que vão vão dos dos 10 10 m maos aos 50 50 m, freqüentemente,frequentemente, podendopodendo raras raras vezes vezes ultrapassar ultrapassar esse esse limite. limite.

MEYER (1886)(1886) informainforma aa presençapresença desses desses animais animais em em sedimentos sedimentos antigos antigos do OligocenoOligoceno ee dodo EocenoEoceno Superior, Superior, registrando registrando desse desse período período Bovicornu Bovicomu évc®- ~OCS nense Meyer,Meyer, 1886.1886. SãoSáo portanto portanto ocorrentes ocorrentes do do Oligoceno Oligoceno ao ao Recente. Recente.

CadCad. ômegabmega Univ.Univ. Fed. Fed. RuralRural PE PE. Sér.SBr. Ci. Ci. Aquát., Aquát., Recife, Recife, (2)145-166,1986 (2):145-166, 1986 146 Dos mais antigos trabalhos sobre Caecidae pode-se citar:citar: CLARK CLARK (1649),(18491, STIMPSON (1851ab),(1851ab), CARPENTERCARPE NTER (1858), (1858). FOLIN (1867ab,(1867ab. 1868/691868169 aa 1867/87),1867/87), no século passado. DALL (1824),(1824), PILSBRY (1934),(1934), KISCHKISCH (1959),(1959), KLAPPENBA-KLAPPENBA- CH (1964), MOORE (1969, 1970,1972), além de diversos trabalhostrabalhos maismais recentes,recentes, realizados por pesquisadores de várias partes dodo mundo.mundo.

No Brasil há referências sobre Caecidae em MORRETESMORRETES (1949),(1949), MARCUSMARCUS & MARCUS (1963), RIOS (1985) e em SÁSA et alííalii (1984),(1984), dentredentre outros.

Apresenta-se neste trabalho doze espécies de CaecidaeCaecidae coletadoscoletados durantedurante breveoreve levantamento da malacofauna do meso-litoralmeço-litoral dosdos estadosestados dede Pernambu-Pernambu- co e do Maranhão, Ilha de São Luiz, duas das quaisquais estãoestão sendosendo citadascitadas pela pela primeira vez, para o Brasil. A maior parte dasdas espécies temtem umauma amplaampla distri-distri- buição geográfica, ultrapassando os limiteslimites do Nordeste brasileiro,brasileiro, istoisto é,é, dada Ca-Ca- rolina do Norte (EUA) ao Sul do Brasil, atingindo oo UruguaiUruguai ee aa Argentina.Argentina.

Caecum (Brochina) johnsonijohnsoni Winkley, 1908 só foifoi encontradaencontrada durantedurante oo período de coletas, no Maranhão. Caecum (Brochina)(Brochina) someri Folin,Folin, 18671867 ee Cae-Cae- cum (Caecum) brasilicum Folin, 1874 parecem até agoraagora sósó ocorrer nana costacosta brasi-brasi- leira.

A distribuição de todas as espécies é tropical,tropical, apenas apenas CaecumCaecum (Meioceras)(Meioceras) nitidum Stimpson, 1851 é tambémtambém encontrada ao Norte Norte dodo GolfoGolfo dodo MéxicoMéxico (MOORE, 1972).

MATERIAL E MÉTODO

Os Caecidae conchas vasias algumas com opérculo, foramforam coletadoscoletados dodo meso-litoral Norte e Sul de Pernambuco, praias dede JaguaribeJaguaribe (Ilha(Ilha dede Itama-Itama- racfi),racá), Maria Farinha, Conceição, Candeias, PedrasPedras Prçtas, Pretas, Enseada Enseada dosdos Corais,Corais, Gaibú, Tamandaré entre as latitudeslatitudes de 07°07O 41,5'41.5' ee 88Oo 47'47' SS ee asas longitudeslongitudes dede 34034° 51' e 34°340 58' W, e do meso-litoral da IlhaIlha dede SãoSão Luiz dodo Maranhão,Maranháo, praiaspraias da Raposa e Areia Preta, entre as latitudeslatitudes dede 02°020 21' e 02°020 26*26' SS ee asas longitudeslongitudes de440de 44° 06' ee44O09' 44° 09' W, em amostras de sedimentos móveis,mbveis, arenososarenosos ouou areno-la- areno-la- mosos, que em laboratório foramtoram submetidas aa secagemsecagem ee peneiramentopeneiramento emem malhas com aberturas em milímetros de 0,297 aa 2,00.2,OO. DasDas granulometriasgranulometrias 0,590,59 ee 0,297 retiraram-se os exemplares estudados (figura(figura 1).1). Os critérios de determinação foram os caracteres conchiliológicosconchiliol6gicos tendotendo sido realizadas comparaçõescomparaçóes dos exemplares comcom osos tipostipos dada coleçãocoleção dodo Mar-Mar- quês Leopoldo de Folin, no Museu Nacional de HistóriaHistbria NaturalNatural dede ParisParis (MNHNP) e do Museu Oceanográfico de Rio Grande, nono RioRio GrandeGrande dodo SulSul (MORO.(MORG).

Cad. ômega&nega Univ. Fed. Rural PE. Sér.Ser. Ci. Aquát., Recife, (2):145-166(2):145-166.> 1986 ZU K/fA / fT ú/r / A ^âGL'Ja/e/

C Co/vc^/cSo D nAsn^r/A ^ E F/e^r^s- F óoj Ç> (ZJ/so H A A/ü &ÇS

Caqo l ^ } t-FG

S^SÔ' 34051'

FiguraFigura 1 - Trecho do litoral de Pernambuco com as estações de coleta

Çad.Cad. ômega Ômega Univ. Univ. Fed. Fed. Rural Rural PE. PE. Sér. Sér. Ci. Ci. Aquát., Aquát, Recife,Recife, (2):145-166, (2):145-166, 1986 1986 148

Menciona-se parapara cadacada espécieespécie oo nomenome científico, científico, a asinonímia, sinonímia, descrição descriçáo parcial dada espécie,espécie, distribuiçãodiçtribuiçáo geográfica, geográfica, alémalém de de algumas algumas referências referências biblio- biblio- gráficasgrhficas consideradasconsideradas dede maiormaior importânciaimportância dos dos pontos pontos de de vista vista taxonômico taxonômico e e bibliogbibliográfico. ráfico.

FOLIN (1867ab,(1867ab, 1868/691868169 e e 1867/87) 1867187) foi foi consultado consultado em em microfilmes microfilmes do do Mu- Mu- seuseu OceanográficoOceanográfico de de Rio Rio Grande. Grande.

0O materialmaterial sese encontraencontra depositadodepositado no no Laboratório Laboratório de de Oceanografia Oceanografia Bioló- Bioló- gica dodo DepartamentoDepartamento dede PescaPesca da da UniversidadeUniversidade Federal Federal Rural Rural de de Pernambuco, Pernambuco, fazendofazendo parteparte do do acêrvo acêrvo do do Museu Museu de de Malacologia. Malacologia.

Os0s desenhos desenhos são sáo originais,originais, feitosfeitos pelo pelo autor autor Philippe Philippe Maestrati. Maestrati.

CONSIDERAÇÕESCONSIDERAÇ~ES SOBRESOBRE A A FAMÍLIA FAM~LIA CaeddaeCaeürk? Gray,Gray, 1850 1850

ABBOTT (1974)(1974) informa informa queque os os Caecidae Caecidae comecam começam a avida vida como como um um cara- cara- colcol típicotlpico pelapela veligerveliger natante, natante, comcom uma uma concha concha espiral espiral que que se se perde perde quando quando o o animalanimal passapassa aa viverviver nono bentos,bentos, isto isto é, é, â aproporção proporçáo que que o oanimal cresce cresce forma forma umum septumseptum internointerno ee oo ápiceápice espiralado espiralado cai. cai. Continuando Continuando o ocrescimento crescimento outro outro septumseptum se se formaforma nana retaguarda retaguarda do do caracol caracol e eo o segundo segundo estágio estágio cai, cai, portanto, portanto, du- du- ranterante oo desenvolvimentodesenvolvimento dodo indivíduo indivíduo em em média média três três estágios estágios acontecem acontecem (figura (figura 2).

OO septumseptum placaplaca calcáreacalcárea que que obtura obtura a aextremidade extremidade posterior posterior da da concha concha é é geralmentegeralmente armadoarmado com com uma uma ponta ponta o o mucro, mucro, de de relativa relativa importância importância taxonômi- taxonômi- ca, ee possivelmentepossivelmente servindo servindo à à ancoragem ancoragem da da concha. concha.

AA aberturaabertura anterioranterior éé obturada obturada por por um um opérculo opbrculo quitinoso, quitinoso, delgado, delgado, circu- circu- larlar ee multispiralmultispiral (figura(figura 3). 3). OO animal animal (partes (partes moles) moles) possue possue tentáculos tentáculos cefálicos cefálicos longos,longos, olhosolhos sésseis sésseis ou ou cegos, cegos, pé pé curto curto e etruncado truncado (figura (figura 4). 4).

SãoSão dióicos.dióicos. ProduzemProduzem pequenopequeno número número de de ovos, ovos, protegidos protegidos por por ooteca ooteca (cocoon).lcocoon). Alimentam-seAlimentam-se de de diatomáceas diatomáceas e ede de detritos. detritos. São São utilizadost:omo utilizadoscomo ali- ali- mentomento porpor crustáceoscrust8ceos e e gastrópodes gastrópodes carnívoros carnivoros principalmente, principalmente, tomando tomando parte parte atiyaativa nana Teia Teia Alimentar. Alimentar. Apresentam Apresentam na na sua sua morfologia, morfologia, modificações modificações que que os os ca- ca- racterizamracterizam comocomo animais animais intersticiais intersticiais sujeitos sujeitos aos aos fatores fatores ecológicos, ecológicos, atrito atrito e es-e es- paço reduzido,reduzido, taistais como: como: concha concha tubular tubular levemente levemente curvada, curvada, ausência ausência de de brân- brân- quias,quias, dede glândula glândula hipobranquial,hipobranquial, de de gânglio gânglio visceral visceral e ede de glândulas glândulas salivares. salivares.

CadCad. ômegahega Univ. Univ. Fed. Fed. Rural Rural PE. PE. Sér. Sér. Ci. Ci. AquáL, Aquát. Recife, Recife, (2):145-166,1986 (2):145-166, 1986 149

^ Vvv, a = ápice s-s= 1fisepttjm s' i =29septum ab = abertura

Y-''a b

Figura 2 - Formação gradual do septum

0^2 5 mw

w \\ *• \ \ \ !;/

^X.v>7

Figura 3 - Opérculo: a) face interna; b) face externa

Cad. ômega Univ. Fed. Rural PE. Sér Ci. Aquát, Recife, (2): 145-166, 1986 150

PE jjfé:

\ Lfi xí^XTesíTAcilLOS CEFÁLICOS IV 1 ( OLHOS

FiguraFigura 4 4 - -Morfologia Morfologia de de uaecum Caecum 'segundo (segundo MOORE, MOORE, 1962) 1962)

RESULTADOSRESULTADOS

RelaçãoRelação Taxonômica Taxonômica

FamíliaFamília Caecidae Caecidae Gray, Gray, 1850 1850 GêneroGênero Caecum Caecurn Fleming, Fleming, 1813 1813 SubgêneroSubgênero Caecum Caecurn s.s. S.S. CaecumCaecurn pulchellum pulchellum Stimpson, Stimpson, 1851 1851 STIMPSONSTIMPSON (1851ab): (1851ab): 36-7, 36-7, pl pl2, 2, fig. fig. 3; 3; MOORE MOORE (1972): (1972): 887-9, 887-9, fig. fig. 7; 7; ABBOTTABBOTT (1974): (1974): 91, 91, fig. fig. 886; 886; RIOS RIOS (1985); (1985): 43, 43, fig. fig. 190 190

Sinonímia:CaecumSinonimia:Caecum regulare regulare Carpenter, Carpenter, 1858; 1858; Caecum Caecurn capitanum capitanurn Folin, Folin, 1874; 1874; Cae- Cae- cumcum contractum, contracturn, Caecum Caecurn 'nstructum, instructurn, Caecum Caecum tríornatum, triornatum, todos todos de de Folin, FOIin, 1870;1870; Caecum Caecurn conjunctum, conjuncturn, Caecum Caecurn curtatum curtatum Folin, Folin, 1867 1867 e eCaecum Caecurn dux dux Folin,Folin, 1871. 1871.

Cad.Cad. ômega 6mega Univ. Univ. Fed. Fed. Rural Rural PE. PE. Sér. Sér. Ci. Ci. Aquát., Aquát., Recife, Recife, (2):145-166, (2): 145-166, 1986 1986 151

Descrição:Descrição: OpérculoOpérculo pequeno,pequeno, espessoespesso ee opaco.opaco. SuaSua faceface internainterna lisa lisa conduzindoconduzindo pequenopequeno botãobotão central.central. FaceFace externaexterna multispiral, multispiral, cincocinco a a seisseis voltas,voltas, excetoexceto nono centro.centro. TeleoconchaTeleoconcha ornamentadaornamentada comcom 2525 aa 30 30 anéisanéis axiais axiais estreitos.estreitos. InterespaçosInterespaços estreitos.estreitos. SeptumSeptum obtuso. obtuso.

Dimensões;Dimensões: 1,51,5 mmmm a a 4 4 mmmm Distribuição:Distribuição: CarolinaCarolina dodo NorteNorte àa Flórida,Flórida, GolfoGolfo dodo México,México, Texas,Texas, Antilhas,Antilhas, Ve-Ve- nezuela,nezuela, PortoPorto Rico, Rico, costacosta dodo Brasil Brasil aoao Uruguai.Uruguai. MaterialMaterial examinado: examinado: 100100 exemplares exemplares dede PernambucoPernambuco 2525 exemplaresexemplares dodo Maranhão Maranháo

■■•víâi

FiguraFigura 5 5 - - CaecumpulchellumCaecum pulchellum Slimpson, Stimpson, 1851 1851

CaecumCaecum brasilicum brasilicum Folin,Foli n, 18741874 FOL1NFOLIN (1867/1877); (186711877): 212-13, 212-13, pi. pl. 9, 9, fig.fig. 66 RIOSRIOS (1985): (1985): 43, 43, fig.fig. 188188

Descrição:Descrição: TeleoconchaTeleoconcha ornamentadaornamentada porpor 2020 aa 2424 anéisanéis axiaisaxiais largos,largos, cruzadoscruzados porpor linhaslinhas longitudinais. longitudinais. Interespaços Interespaços largos. largos. AberturaAbertura espessa. espessa. Sep-Sep- tumtum ungulado.ungulado. OpérculoOpérculo espesso,espesso, fendafenda opercularopercular bembem visível. visível. Face Face internainterna dodo opérculo opérculo de de forma forma cônica cônica conduzindo conduzindo grossa giossa e e ampla ampla pre- pre- gaga espiralespiral dede uma uma volta volta e e meia, meia, faceface externa externa côncava, côncava, multispiral,multispiral. com com cercacerca dede dozedoze voltas. voltas. OO enrolamentoenrolamento embrionário embrionário se se siti situa a num num plano plano assimétricoassimetrico aoao eixoeixo dada concha.concha. AA espiraespira bembem visível visível está está formada forrriada de de umauma volta volta e e meia. meia.

Dimensões:Dimensões: 2 2 mmmm aa 4 4 mmmm Distribuição:Distribuição: do do Maranhao Maranhão a a Bahia Bahia MaterialMaterial examinado; examinado: 20 20 exemplares exemplares de de Pernambuco Pernambuco trêstrês exemplares exemplares do do Maranhao Maranhão

Cad.Cad. ómega bmega Univ. Univ. Fed. Fed. Rural Rural PE. PE. Sér. SBr. Ci. Ci. Aquát., AquBt., Recife, Recife, (2):145-166,1986 (2):145-166, 1986 9861. '99l.-SK:te) '8(psy 'içncv 'IO 'Bd|ejnt| "P9d 'Ajun eõeux) peo

oequeje|y\|oequeleyy opop sajejdujsxasaieldwaxa ooup o3up oonqtueujado:,nqweuJad apap sajeidujaxasaieldwaxa azjo;enb auoienb lopeuguiexa :opeu!wexa |e!Ja;e|/\| le!ieleW (oinej(Olned oegoes aie)ale) üSBjgI!seJg 'seqniuv 'seylpu~ 'aviON'auo~ opop eunojeo eu!loJe3 loeòmquisja :og5!nq!iis!a tuluww gg ee luluww p isaosuamia:sagsuaw!a

•oxjBq-ox!eq ojoOJZI -nuj-nu luoowo:, Lun;dasunidas 'BpiAiOAuasap 'ep!r\lor\uasap Luaq waq azuBA az!Jer\ Jod iod bpbujojuoo epeuioluo:, BJnpaqveinuaqv ■-saiua!(essajuauBS Luaqwaq 'siBmpnijBuoi's!eu!pni!6uol sB|ajsoo selaiso:, pzpz e e azJoiBnb aZJ0ienb luod wo:, Bqouoooajaieq:,uo:,oalal lOBôuosaa:o~$!i:,saa

8361 'Mu!0O|/\| ig uossiq mouajo uunoaeQ 2681 'liea uinnauojoo uinoaBQ ibhuiuouis 86L 'Bji 'pp :(S86l) SOItí L88 'Bü '26 :(^6l) iiOaaV 23 t 'Ba Vid'l.£:(qez.98L) NHOd Z.98L 'uüoj uunjejoioÁo uunoaeQ Z.S8l'JaiuadJ63 uuniniueqaai^ ojauabqng

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Figura 77 -- CaecunCaecum cycloterum cycloferum Carpenter, Carpenter, 18571857

Caecum flondanumfloridanum Stimpson,Stimpson, 18511851 FOLIN (1867):(1867): 47-8, 47-8, píl.pl. 3,3, fig.fig. 66 ABBOTT (1974):(1974): 92, 92, fig.fig. 874874 RIOS (1985):(1985): 44,44, fig.fig. 199199 Sinonimia:Caecum phronimumphronimum Folin,Folin, 18671867 Caecum irregulareirregulare Folin,Folin, 1867 1867 Descrição: TeleoconchaTeleoconcha comcom 25 25 costélascost8las axiais, axiais, granitadasgranitadas pela pela combinação combinação com com linhas longitudinaislongitudinais características.características. SeptumSeptum com com mucro mucro forte forte e epontu- pontu- do. ProtoconchaProtoconcha como como um um botão botão embrionário, embrionário, com com uma uma simples simples volta volta para oo ladolado esquerdo,esquerdo, permanecepermanece presa presa à a teleoconcha teleoconcha até até o o segundo segundo estágio dede crescimentocrescimento ee mostramostra uma uma ligeira ligeira torsão, torsão, assumindo assumindo o o as- as- pecto dede umum chifre chifre dede boi,boi, o o queque é é característico característico das das espécies espécies Caecum Caecum nitidum ee CaecumCaecum cornucopiae,cornucopiae, pertencentespertencentes aoao subgênero subgênero Meioceras. Meioceras. Opérculo semelhantesemelhante aoao dede CaecumCaecum brasilicum brasilicum mas mas com com as as voltas voltas es- es- pirais duasduas vezesvezes maismais numerosasnumerosas e e mais mais largas. largas. Os Os indivíduos indivíduos jovens jovens . lembramlembram CaecumCaecum imbricatum imbricatum Carpenter, Carpenter, 1857, 1857, mais mais à B espécie espécie de de Stim- Stim- pson, faltamfaltam asas fortesfortes faixas faixas longitudinais longitudinais cobrindo cobrindo os os anéis. anéis. Dimensões;Dimensões: 22 mmmm aa 4 4 mmmm Distribuição: CarolinaCarolina dodo Norte Norte à B Flórida,Flórida, Antilhas,Antilhas, Venezuela, Venezuela, Brasil. Brasil. Material examinado:examinado: dezoitodezoito exemplares exemplares de de Pernambuco Pernambuco quatro exemplaresexemplares do do Maranhão Maranhão

Cad. ômega&nega Univ.Univ. Fed.Fed. RuralRural PE. PE. Sér.Sér. Ci. Ci. AquáL, AquBt, Recife,Recife, (2):145-166,1986 (2): 145- 166, 1986 154

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Figura 8 -- Caecum ftoridanuw fforrdancun Flimpaon,SIiprofi, 18*1 1a1

Subgênero BrochinaBrochina Gray,Gray, 18571857 Caecum achironumachironum Folin,Folin, 18671867 F0L1NFOLIN (1867):(1867): 57-8,57-8, pfl.pl. 3,3, fig.fig. 11 RIOS (1985):(1985): 43,43, fig.fig. 191 191 Sinonímia: CaecumCaecum somerisorneri Folin,Folin, 18671867 Descrição: ConchaConcha finafina ee cônica.cônica. 0O septumseptum éC ponteagudoponteagudo em em forma forma de de bisel bisel nas nas formas jovensjovens ee arredondadoarredondado nosnos adultos.adultos. Superfície Superfície comcom estrias estrias mi- mi- croscópicas. ProtoconchaProtoconcha formadi formada porpor umum botão botão embrionário embrionário de de uma uma volta, ligeiramenteligeiramente desviado desviado parapara ar direita.direita. OpérculoOpérculo espêsso espêsso e e opaco, opaco, fenda opercular bembem visível,visível, faceface internainterna abauladabaulada nono centro centro e e sobresobre os bordos,bordos, côncavacbncava entreentre osot dois,doir, faceface externaexterna plana,plana, multispiral,multispiral, setesete a oito voltas,voltas, salvosalvo nono ceptro. cewro.

Dimensões:Di~s:3 3 mmmm a a4 4 mm rnm Distribuição:Diatríbuiçáo: BrasilBrasil (Maranhão,(Maranháo, PernambucoPernambuco e e Bahia)Bahia) e e UruguaiUruguai MaterialMatsrisl examinado: examinado: dezesseisdezemis exemplares exemplares de de PernambucoPernambuco quatro exemplaresexemplares dodo MaranhãoMaranhão

Cad. õmega&nega Univ.Univ. Fed.Fed. RuralRural PE.PE. Sér.SBr. Ci.Ci. Aquát, Aquát., Recife,Recife, (2): (2):145-166, 145-166, 19861986 Ibb

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FiguraFigura 99 -- CaecumCaecum achironum achironum Folin,Folin, 18671867

CaecumCaecurn circumvolutumcircumvolutum Folin,Folin, 18671867 FOLINFOLIN (1867(1867 ab):ab): 31,31, p1.pl. 3,3, fig.fig. 33 FOLINFOLIN (1870):(1870): 183,183, pi.p?. 25,25, figs,figs. 33 ee 44 ABBOTTABBOTT (1974):(1974): 93, 93, fig.fig. 884884 VOKESVOKES && VOKESVOKES (1983):(1983): 16,16, pi.pl. 26,26, fig.fig. 2020 Sinonímia;Sinonímia: CaecumCaecurn vestitumvestitum Folin,Folin, 1870 1870 CaecumCaecum buccinabuccina Folin,Folin, 18701870 CaecumCaecum carmenensis carmenensis Folin,Folim; 1870 1870 CaecumCaecurn veracruzanumveracruzanum Folin,Folin, 1870 1870

Descrição:Descrição: ConchaConcha lisa, lisa, curva, curva, transparente,transparente, aberturaabertura anterior anterior circular.circular. Porção Porção subterminalsubterminal àa abertura,abertura, intumescidaintumescida porpor umauma forte forte varize, varize, arredonda-arredonda- da.da. SeptumSeptum mamiladomamilado ee poucopouco elevado.elevado. MucroMucro pequeno,pequeno, proeminenteproeminente comocomo umum pequeno pequeno bicobico apontandoapontando pa-pa- rara aa regiãoregião dorsaldorsal dada concha,concha, excentricamenteexcentricamente colocado,colocado, próximopróximo aoao bordobordo dorso-posterior dorso-posterior dada concha.concha.

Dimensões:Dimensões: 11 mmmm a a 22 mmmm Distribuição:Distribuição: Flórida, Flórida, GolfoGolfo do do México,México, Antilhas,Antilhas, Brasil Brasil (Nordeste)(Nordeste) MaterialMaterial examinado: examinado: umum exemplar exemplar dede PernambucoPernambuco umum exemplar exemplar dodo MaranhãoMaranhão

- Cad.Cad. ômega ôrnega Univ.Univ. Fed.Fed. RuralRural PE. PE. Sér.Sér. Ci.Ci. Aquát.,Aquát., Recife,Recife, (2):145-166, (2): 145-166, 1986 1986 > 9861 99i.-Sn:(S) 'enoay "l?nov 'iq J^S 'Bd IBJny pgj "Aiun b69ujo peo

8061 'tóinuiM luosuqoíLunoaeQ - (. |. Bjn6(j

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991 157

Caecum somerisomen Folin, 1867 FOLIN (1867ab):(1867ab): 56-7, p1.pl. 3, fig.fig. 22 Sinonlmia:Sinonímia: BrochinaBrochina somerisomeri Folin,Folin, 18671867 Descrição;Descrição: Concha inteiramenteinteiramente lisa,lisa, subglobulosa,subglobulosa, ligeiramenteligeiramente comprimidacomprimida emem suasua parte anterior, muitomuito espessa.espessa. AberturaAbertura simples,simples, circularcircular ee bisota-bisota- da na na suasua paredeparede interna.interna. SeptumSeptum fortementefortemente saliente,saliente, bordosbordos dorsal e ventralventral paralelos.paralelos. MucroMucro fracamentefracamente projetadoprojetado sobresobre oo ladolado direito.direito. Embora pareçapareça comcom CaecumCaecum achironumachironum Folin,Folin, 1867,1867, podendo serser des-des- crita comocomo suasua formaforma envelhecida,envelhecida, pelos caracterescaracteres peculiarespeculiares obser-obser- vados, mantemosmantemos suassuas posiçõesposições comocomo espéciesespécies distintas

Dimensões: 33 mmmm Distribuição: BrasilBrasil (Pernambuco(Pernambuco ee Bahia)Bahia) MaterialMaterial examinado;examinado: doisdois exemplaresexemplares dede PernambucoPernambueo

..... L.. p., ...... '. , . .: ... '1 , . ..r- . . -...... - . : ,...... -.. .,;.', ...... , ...... ,~-. ::. > .. .,.,...... !...... :...... ;:;..;.j2 , ....; ...- r 3 .;;:. :.: :...... ::i5,.-. -.::-.-::j:.L;;.L2 .syP.,;2;:::;:.< c- ...... :.:.A:.

:V '#5,

FiguraFigura 12 12 - - Caecum Caecum someri someri Folin,Fokn, 18671a7

Cad.Cad. ômega&nega Univ.Univ. Fed.Fed. RuralRural PE. PE. Sér. SBr. Ci. Ci. Aquát,AquQ, Recife,Rede, (2): (2):145-166,1986 145-166,1966 15&

Caecum muitícostatummulticostatum Folin,Folin, 18671867 FOLIN (1867ab):(1867ab): 31,31, p1.pl. 3,3, figs.figs. 4-5,4-5, holótipoholótipo no no IVINHNP MNHNP ABBOTT (1974);(1974): 93, 93, fig.fig. 886886 Sinonímia: CaecumCaecum heladumheladum Folin,Folin, 1867 1867 Descrição: TeleoconchaTeleoconcha cilíndrica, cilíndrica, translúcida,translúcida, finamentefinamente reticulada. reticulada. SeptumSeptum ar- ar- redondado. MucroMucro comocomo umauma saliência saliência angulosa,angulosa, àa direita. direita. OpérculoOpérculo fracamente convexoconvexo ee translúcido,translúcido, fendafenda opercular opercular visível. visível. FaceFace inter- inter- na lisa ee munidamunida dede umum mamilo mamilo central central elevado. elevado. FaceFace externa externa escava- escava- da no centrocentro ee ornamentadaornamentada porpor uma uma dezena dezena de de voltas voltas estreitas. estreitas.

Dimensões:Dimensóes: 22 mmmm a a 2,52,5 mmmm Distribuição: costacosta OesteOeste dada Flórida,Flórida, BrasilBrasil (Nordeste) (Nordeste) Material examinado:examinado: doisdois exemplares exemplares de de PernambucoPernambuco dois exemplaresexemplares dodo MaranhãoMaranhão

Figura 1313 -- CaecumCaecum muitícostatum muificostaturh Folin, Folin, 1867 1867

Caecum striatumstnatum Folin,Folin, 1868 1868 FOLIN (1868):(1868): 49-50, 49-50, p1.p1.5, 5, fig.fig. 3.3. SintiposSintipos no no MNHNP MNHNP Descrição:Descriçáo: TeleoconchaTeleoconcha cilíndrica cilíndrica ee transparente, transparente, quase quase semsem ornamentação,ornamentação, apenas estriasestrias longitudinaislongitudinais irregulares.irregulares. RegiãoRegião posterior posterior terminada terminada por umum estrangulamento estrangulamento sublinhado sublinhado porpor um um traço. traço. SeptumSeptum mamila- mamila- do. Esta espécieespkcie éé comumcomum no no sedimento sedimento da da praia praia da da Raposa Raposa MA MA (á- (4- rearea estuarina).estuarina). Observou-seObservou-se nana coleçãocoleção dodo Museu Museu Oceanográfico Oceanográfico de de Rio Grande,Grande, umum único Único exemplarexemplar procedenteprocedente do do Arquipélago Arquipélago de de Abro- Abro- lhoslhos -- BA.BA.

Dimensões;Dimensóes: 11 mmmm a a 2 2 mmmm Distribuição: BrasilBrasil (Maranhão, (Maranhão, Bahia,Bahia, São São Paulo) Paulo) Material examinado:examinado: doisdois exemplares exemplares do do Mafanhão Mai'anhão

Cad. ômegahega Univ. Univ. Fed.Fed. RuralRural PE. PE. Sér. Sér. Ci. Ci. Aquát, Aquát, Recife, Recife, (2):145-166,1986 (2):145-166,1986 159

N/ 3: t 'Í-CÍMB*

Figura 14 -- Caecum stnatun.striatum Folin, 1868

Subgênero Fartulum Carpenter, 1857 Caecum ryssotitum Folin, 18671867 FOLINFOCIN (1867ab);(1867ab): 46-7, pi.pl. 2, fig.fig. 6 DUNKER (1875): 224 ABBOTT (1974):(1974): 93, fig.fig. 889 RIOS (1985): 45, fig.fig. 202 Sinonímia: Caecum corneum Dunker, 1875 Caecum ryssotitum caeruleum Folin, 1867 Caecum defolinia Weisbord, 1962 Caecum laevia Folin, 1875

Descrição: Teleoconcha cilíndrica e curva. Abertura oblíqua. Septum imergidoimergido e o mucro fortemente saliente, desviado para a direita. Nos adultos o mucro se apresenta arredondado. A protoconcha temtem uma volta e meia, assimétrica, desviada para a direita. Em outro estágio sese apre- senta ligeiramenteligeiramente espiralada comocomo chifrechifre de boi. Finas estrias de crescimento irregularirregular sãosão observadas nos jovensjovens ee tendemtendem a desapa- recerrecer completamentecompletamente após a primeira intumescência.intumescência. Reaparecem nos adultos, apósap6s a abertura. Esta espécieespbcie mostra cincocinco estágiosestágios sucessi- vos de crescimento,crescimento, bem diferenciados. O opérculo no quarto estágio é fino,fino, transparentetransparente e regularmenteregularmente convexo. Face internainterna lisalisa ee deli- mitada na periferia por um círculo de crescimento.crescimento. A faceface externa éb ornamentada por cincocinco voltas espirais nos jovens,jovens, salvosalvo no centro,centro, onde é liso.liso. O opérculo no adulto possui uma dezena de voltas espi- rais.rais. Dimensões: 1,5 mm a 22 mm Distribuição: Texas, Flórida, Antilhas, Venezuela, Brasil (Nordeste) Material examinado: 200 exemplares de Pernambuco quinze exemplares do Maranhão

Cad. ômegabmega Univ. Fed.Fed. Rural PE. Sér.SBr. Ci. Aquát.,AquAt., Recife, (2):145-166,(2): 145-166, 19861986 160

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FiguraFigura 1515 -- CaecumCaecum ryssol/tum ryssol~tum Carpenter,Carpenter, 1857:1857: a)a) Proioconcna;rroroconcna; D.c.d)b,c,d) ÈstágiosEstágios de de crescimento;crescimento; e)e) EstágioEstágio adulto adulto - Cad.Cad. ómegaômega Univ.Univ. Fed.Fed. RuralRural Pt. t't. Ser.56r. Ci.CI. Aquát.,Aquát., Recife,Recife. (2);(2).145-166, 145-166, 10861986 161

Subgênero Meioceras Carpenier,Carpenter, 18581858 Caecum nitidum Stimpson,Stim pson, 18511851 FOLIN (1867ab): 7-12, fig.fig. 11-7 -7 ANDREWS (1971V.(1971): 96,396.3 figs. MOORE (1972): 882-95, fig.fig. II11 ABBOTT (1974);(1974): 94 RIOS (1985): 45, fig.fig. 196

Sinonímia: Caecum rotundum,rotundum, CaecumCaecum marmoratum,marmoratom, CaecumCaecum suointlexum,subinflexum, Caecum Caecum tumidissimum, Caecum carpenten,carpenteri, CaecumCaecum bitumidum,bitumidum, CaecumCaecum moreleti, rnoreleii, Caecum deshayesi, Caecum crossei,crossei, CaecumCaecum undulosum,undulosum, Caecum Caecum coxi, coxi, todos de Folin, 1b69;1869; Caecum fischerifischeri ee CaecumCaecum imiklisimiklis dede Folin,Folin, 1870;1870; Caecum cingulatumcingulaturn Dali,Dall, 1892; CaecumCaecum constrictumconstrictum Gabb,Ga bb, 1873;1873; Cae-Cae- cum contractum Folin, 1874; CaecumCaecum lermondilermondi Dali,Dall, 1924;1924; CaecumCaecum apa- apa- niumníum (Woodring, 1928) e Caecum amblyoceras (Woodring,(Woodring, 1959)1959)

Descriçáo:Descrição: Esta espécie apresenta trêstrês estágiosestágios dede crescimento.crescimento. OO segundo segundo está- está- gio é uma espiral aberta com aspectoaspecto dede chifrechifre dede boi.boi. O O orimeiro~rimeiro estágio mostra uma forteforte torsãotorsão nana teleoconcha.teleoconcha. ProtoconchaProtoconcha subpla-subpla- planorbóide. Teleoconcha branca,branca, transparentetransparente comcom manchasmanchas ou ou ma- ma- tizes irregulares, branco pálido. pálido. Centro Centro bulboso,bulboso, ápiceápice oblíquo.oblíquo. Septum arredondado contendo uma projeçãoprojeção diminutadiminuta sobresobre oo ladolado mais alto. Algumas formas apresentamapresentam nono centro centro dada teleoconchateleoconcha um um relevo circular bem desenvolvido. EspécieEspbcie comum comum nasnas ilhasilhas oceânicas oceânicas de Fernando de Noronha e Abrolhos,Abrolhos, o o queque permitepermite considerá-la considera-la es-es- tenohalina.

Dimensóes:Dimensões: 1,5 mm a 2 mm Distribuiçáo:Distribuição: Sul da Flórida, Antilhas,Antilhas, BrasilBrasil aoao UruguaiUruguai MaterialMater.al examinado;examinado: quatro exemplareexemplare sdesde PernambucoPernambuco

Cad. ômega&nega ümvUniv. Fed. Rural PE. Sér.Ser. Cl.Ci. Aquat,Aquat, Recife,Recife, (2);145-166,1986(2):145-166,1986 162

it CN) \\

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Figura 16 - Caecum nilidumnitidum Stimpson, 1851:1851: a) Protoconcna;Protoconçna; b) Segundo estagio de de crescimentocrescimento C)c) Estágio adulto.

DISCUSSÃO

MARCUS & MARCUS (1963)(1963) estudaramestudaram exemplares exemplares de de CaecumCaecum pulchellum Stimpson, 1851 encontrandoencontrando oo maiormaior comprimentocomprimento emem torno torno dede 2,352,35 mm e o número de anéis nosnos adultosadultos entreentre 2020 ee 25.25. CARPENTERCARPENTER citadocitado porpor MOORE (1972) descreveu essa espécieespécie sobsob aa sinonímiasinonímia dede Caecum Caecum regulare regulare como como tendo 20 a 24 anéis. MOORE (1972)(1972) relatarelata terter contadocontado emem uma uma série série de de 17 17 exem- exem- plares, número mais alto do do queque esses.esses. RIOSRIOS (1985)(1985) analisouanalisou exemplaresexemplares dede comprimento entre 2 mm ee 44 mmmm e e oo númeronúmero de de anéisanéis entreentre 2525 ee 30 30 oo queque coin- coin- cide com os caracteres dosdos exemplaresexemplares dede PernambucoPernambuco e e dodo Maranhão, Maranhão, diferen-diferen- çando apenas no que sese refererefere àa menormenor dimensãodimensão encontradaencontrada queque foi foi de de 1,5 1,5 mm.mm. Concorda-se com a discussão de de MARCUSMARCUS && MARCUSMARCUS (1963)(1963) emem nãonão conside- conside- rar Caecum pulchellum comocomo MicranellumMicranellum Barsch,Barsch, 1920 1920 tendotendo emem vista vista aa grandegrande diferença no número médio dede anéisanéis queque osos tipos tipos apresentam,apresentam, 2525 aa 30 30 e e 75 75 a a 100, 100, respectivamente.

Cad. ômegaÔmega Univ. Fed. Rural PE. Sér.Ser. Ci. Aquát.,Aquát., Recife,Recife, (2): (2): 145-166,145-166, 19861986 163

Observou-se que CaecumCaecurn mtiaumnitidum Stimpson, 1851 tem ocorrência em áreas aquáticas com alta salinidade tendo-se considerado essa espécie, marcadamente estenohalina. Essa observação é corroborada por MOORE (1972) que a estudou na Biscayne Bay, Flórida, USA, registrando ser uma espécie abundante em torno da baíabaia no lado das ilhas onde a salinidade se mantémmantem elevada, e de ocorrência rara para o lado do continente onde a salinidade sofre decréscimo para valores abaixo de 13%°.13%0.

Trabalhos publicados sobre Caecidae da província Caribeana têm apresen- tado falhas na identificação correta das espécies, o que se entende devido àsas modificações morfológicas que esses animais apresentam durante seu desen- volvimento, conduzindo a descriçõesdescriçóes confusas, acrescidas do fato de antigas pu- blicações como a monografia de CARPENTER (1858),(18581, não conter ilustrações. Nossos exemplares de Caecum (Brochina) johnsoni Winkley, se assemelham a CaecumCaecurn strigosumstrigosurn Folin, e poderão ser confundidas, no entanto pode-se facil- mente distingui-las pelo fato da CC. johnsoni não possuir a constricção observada na C. strigosumstrigosurn examinada na coleção de Folin do Museu Nacional de História Natural de Paris.

Após exame do material da coleção do Museu Oceanográfico da Fundação Cidade do Rio Grande - RS, verificou-se que espécies citadas para o Nordeste em RIOS (1985) e que não constam deste trabalho, tais como Caecum anhllarumantillarurn Carpenter, 1857, nãonáo estavam identificadas corretamente, os recipientes que as ciuardavamguardavam continham de fato exemplaresexemolares de CaecumCaecurn striatumstriaturn Folin,Folin. 1868. Nos recipientes com CaecumCaecurn subornatumsubornaturn Folin,F'olin, 1874 e CaecumCaecurn cornucopiae.carpenter,cornucopiae Carpenter, 1858, estavam apenas exemplares de Caecum Caecurn ryssotitumryssotiturn Folin, 1867. Portanto, estão excluídos momentaneamente da lista de Caecidae do Nordeste do Brasil. CaecurnCaecum subornaturnsubornatum é sem dúvida um dos mais numerosos sinônimos descritos por Folin.

CaecurnCaecum imbricatumirnbricatum Carpenter, 1857 e CaecumCaecurn cubitatumcubitaturn Folin, 1868 anali- sados da coleção do MORG, ocorrentes na costa Norte do Brasil, Amapá e Pará, não foram ainda encontradas no Nordeste. Finalmente CaecumCaecurn breve Folin, 1867 não passa de um jovem Caecum cycloferum.cycloferurn.

CONCLUSÕES

No Nordeste do Brasil, litoral dos estados de Pernambuco e Maranhão, Ilha de SãoSáo Luiz, ocorrem Caecidae dos Subgêneros Caecum s.s.S.S. Fleming, 1813, BrochínaBrochina Gray, 1857, Elephantulum Carpenter, 1857, Fartulum Carpenter, 1857, Meioceras Carpenter,Carpenter ,1858. 1858.

No Subgênero Brochina encontrou-se a maior representatividade de espé- cies.

Cad. õmegaômega Univ. Fed. Rural PE. Sér. Ci. Aquát,Aquái., Recife, (2):145-166,1986(2):145-166, 1986 164

AsAs modificaçõesmodificações morfológicasmorfologicas queque ocorremocorrem durantedurante oo desenvolvimentodesenvolvimento dosdos indivíduosindivíduos dificultamdificultam aa identificaçãoidentificação correta,correta, dandodando margemmargem àsas numerosasnumerosas sinonímias.sinonímias.

AA divisãodivisão subgenéricasubgenérica dosdos CaecidaeCaecidae baseadabaseada apenasapenas nosnos caracterescaracteres con-con- chiliológicoschiliológicos sem sem oo estudoestudo dodo organismoorganismo animal,animal, deixa deixa nana incertezaincerteza a a classifi-classifi- caçãocação dede algumasalgumas espécies,espécies, cujascujas característicascaracterísticas conduzemconduzem aa considerá-lasconsiderá-las emem doisdois SubgênerosSubgêneros aoao mesmomesmo tempo. tempo.

ABSTRACTABSTRACT

AA briefbrief surveysurvey ofof Caecidae Caecidae at at middle middle shore shore of of PernambucoPernambuco and and São São Luiz Luiz Island-Maranhão Island-Maranhão states,states, Brazil.wasBrazil,was mademade duringduring thethe yearsyears ofof 19851985 to to 1986.1986. SedimentsSediments samplessamples werewere collectedcollected byby manualmanual processprocess aroundaround coral coral and and arenaceous arenaceous reefs,reefs, atat estuarinesestuarines areas,areas, atat shoreshore inin sandysandy andand muddy rnuddy bottoms,botioms, shallowshallow water,water, andand thethe micromollusksmicromollusks were were pickedpicked fromfrom them.them. TheThe CaecidaeCaecidae were were studiedstudied qualitativelyqualitatively andand twelvetwelve speciesspecies were were identified:identified: CaecumCaecum (Caecum)(Caecum) pulchellumpulchellum Stimpson,Stimpson, 1851; 1851; CaecumCaecum (Caecum) (Caecum) brasilicum brasilicum Folin,Folin, 1874;1874; Caecum Caecum (Elephantulum) (Elephantulum) cycloferum cycloferum Folin,Folin, 1867;1867; Caecum Caecum (Elephantulum)(Elephantulum) floridanum floridanum StimpsonStimpson, 1851;1851 ; CaecumCaecum (Brochina)(Brochina) achironumachironum Folin,Folin: 1867;1867; CaecumCaecum (Brochina)(Brochina) circumvolutumcircumvolutum Folin,Folin, 1867; 1867; CaecumCaecum (Brochina)(Brochina) jonhsonijonhsoni Winkley,Winkley, 1908; 1908; CaecumCaecum (Brochina)(Brochina) somerisomeri Folin,Folin, 1867;1867; CaecumCaecum (Brochina)(Brochina) multicostatum multicostatum Folin,Folin, 1865;1865; CaecumCaecum (Brochina)(Brochina) striatumstriatum Folin,Folin, 1868;1868; CaecumCaecum (Fartulum)(Fartulum) ryssotitumryssotitum Folin,Folin, 1867;1867; CaecumCaecum (Meioceras)(Me~oceras) nitidumnitidum Stimpson,Stimpson, 1851. 1851. CaecumCaecum (Brochina) (Brochina) jonhsoni jonhsoni Winkley,Winkley, 19081908 and and Caecum Caecum (Brochina) (Broch~na) circumvolutumc~rcumvolutum Folin,Folin, 18671867 are are cited cited for for lhe the (irst first time time from from Brazil. Brazil.

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AGRADECIMENTOS

Ao Professor Philippi Bouchet do Museu National de História Natural de Paris que permitiu observar os tipos da coleção do Marquês Leopold de Folin e ao Professor Eliezer Carvalho Rios do Museu Oceanográfico da Fundação Cida- de do Rio Grande -- RS, que possibilitou comparar os exemplares do Nordeste (Pernambuco e Maranhão)Maranháo) com os da sua coleção.

Recebido para publicação em 30 de dezembro de 1986.

Cad. ômega&nega Univ. Fed. Rural PE. Sér.SBr. Ci. Aquát,AquL, Recife,Recife. (2):(2): 145-166,1986 145- 166, 1986