SENADO EM FOCO

Regulamentação de agrotóxicos aguarda análise no Senado

Proibido no início de agosto, o uso do agrotóxico glifosato voltou a ser liberado pela Justiça em setembro. Esse é mais um capítulo da polêmica que ronda o uso dos defensivos agrícolas, tema que envolve não só agricultura, mas também segurança alimentar, saúde e meio ambiente. Uma série de projetos têm sido apresentados no Senado com o objetivo de alterar a forma como o país aprova, produz e comercializa esses produtos. Mas eles esbarram na falta de consenso entre ambientalistas e ruralistas.

Segundo relatório da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), agrotóxicos e outras substâncias químicas causam 193 mil mortes de pessoas por ano no mundo.

O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg) aponta que o uso de defensivos agrícolas é fundamental para garantir produtividade no campo e dar conta da demanda crescente de alimentos em razão do aumento da população mundial. A organização estima que a produção agrícola sofreria redução da ordem de 50% se inseticidas, fungicidas e herbicidas não fossem utilizados.

Em pronunciamento logo após a decisão que permitiu novamente a comercialização de glifosato, o senador Givago Tenório (PP-AL) defendeu a reformulação dos procedimentos de registro de agrotóxicos no Brasil. Givago acredita que “a ineficiência e a morosidade” dos órgãos responsáveis pela aprovação desses registros oferecem riscos para a economia nacional.

— Devemos promover maior atualização do Brasil com defensivos agrícolas mais eficazes e menos tóxicos por meio da agilização de seus registros; produtos que pudessem, por exemplo, substituir o glifosato, caso se comprovasse definitivamente o risco à saúde — defendeu.

Uma das propostas em análise veda a pulverização aérea de pesticidas e proíbe o registro de agrotóxicos que tenham como ingredientes ativos glifosato, triclorfom, carbofuran, cihexatina, abamectina, fosmete e lactofen. O Projeto de Lei do Senado (PLS) 541/2015, do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), foi aprovado na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e aguarda votação na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA).

O autor argumenta que o Brasil é o maior consumidor mundial de agrotóxicos, com mais de 1 milhão de toneladas por ano, e justifica que muitos dos herbicidas e pesticidas vendidos por aqui estão banidos em outros países.

*As agendas podem sofrer alterações sem aviso prévio, bem como a inclusão de itens poderá ser realizada extra pauta. Valadares também adverte que a pulverização aérea em plantações contamina o meio ambiente e que o uso indiscriminado desses produtos pode causar doenças, como câncer e autismo. O senador Cidinho Santos (PR-MT), que apresentou voto contrário à proposta na CAS, explicou que, embora a preocupação com a contaminação dos alimentos seja legítima, cabe à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) analisar o registro dos defensivos agrícolas. Para ele, o projeto pode prejudicar o agronegócio. Propostas Outros projetos que podem servir de base para a modernização de práticas e regulamentação de normas sobre o controle sanitário são o PLS 16/2013 e o PLS 581/2015 — que estabelecem regras para a rotulagem de produtos — e o PLS 434/2015, que obriga estabelecimentos comerciais a realizar análises químicas e microbiológicas de alimentos colocados à venda para o consumidor final.

Também está em análise o PLS 209/2013, que dá prazo de 180 dias para análise do processo, a contar da data de entrada do pedido de registro junto à União. Caso a decisão seja favorável, a formalização do registro deve ser feita dentro de 15 dias. O projeto admite a prorrogação do prazo de análise do registro apenas uma vez, por igual período e desde que devidamente justificado.

Já o Projeto de Lei do Senado (PLS) 337/2008 trata da implantação de mecanismos de rastreabilidade dos processos de produção, armazenamento, transporte e comercialização de produtos agrotóxicos.

O PLS 438/2011, por sua vez, criminaliza a venda ilegal de agrotóxicos e condutas correlatas; e o PLC 49/2015 exige que produtos agropecuários importados podem ter que apresentar testes de níveis de agrotóxicos e de ausência de infecções para entrar no Brasil.

Decisão judicial O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) derrubou no início do mês liminar da Justiça do Distrito Federal que suspendeu em agosto os registros de produtos à base de glifosato e outros dois agroquímicos - o inseticida abamectina e o fungicida tiran.

A decisão de primeira instância da Justiça Federal, do dia 3 de agosto, havia determinado que a União suspendesse, no prazo de 30 dias, o registro de tais produtos até a conclusão pela Anvisa de procedimentos de avaliação toxicológica.

Fonte: Agência Senado

Privatização de empresas de energia pode ser votada em outubro

O projeto que viabiliza a privatização de seis distribuidoras de energia controladas pela Eletrobras pode ser votado em breve pelo Plenário (PLC 77/2018). O texto está incluído na ordem do dia de 9 outubro, logo após o primeiro turno das eleições. De iniciativa do Poder Executivo, o projeto tem o objetivo de despertar o interesse de investidores pelas empresas, principalmente para as que atuam na região Norte. Para isso, o governo argumenta que precisam ser eliminadas "pendências jurídicas".

*As agendas podem sofrer alterações sem aviso prévio, bem como a inclusão de itens poderá ser realizada extra pauta.

Por acordo, o projeto foi votado na Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) e na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) no último dia 4 de setembro. No dia seguinte, foi a vez de a Comissão de Constituição, Justiça e (CCJ) aprovar a matéria.

Polêmica

A aprovação da proposta nas comissões não ocorreu sem polêmica. Na CI, o senador (MDB-AM), relator da matéria e presidente da comissão, chegou a suspender a reunião por pouco mais de uma hora para tentar um acordo sobre o texto final. Ele queria aprovar o relatório com as emendas apresentadas na comissão, enquanto o senador (MDB- PE), líder do governo, queria o texto sem as emendas, conforme já aprovado na Câmara dos Deputados.

Braga disse que as emendas poderiam evitar a transferência da dívida da Amazonas Energia para o consumidor do seu estado, além de afastar uma possível liquidação da empresa. De acordo com o senador, o valor da dívida da companhia é de cerca de R$ 2 bilhões. O governo, porém, preferia o texto sem alterações, para que a empresa fique mais atraente para possíveis compradores. Levado à votação, o relatório teve apenas o voto do líder do governo como contrário.

Já na CCJ, a aprovação no início da reunião, quando poucos senadores ainda estavam presentes, motivou críticas dos senadores Lindbergh Farias (PT-RJ) e (Rede-AP). Os dois chegaram à comissão após concluída a votação.

— Não participei desse acordo e não concordaria em votar esse projeto em um momento em que temos um governo em fim de feira. Um governo desmoralizado não deveria enviar com urgência um projeto para vender qualquer ativo a esta altura — criticou Randolfe, na ocasião.

Bezerra afirmou que os senadores poderão, na apreciação em Plenário, analisar os pareceres divergentes das comissões. Ele ainda fez questão de ressaltar que o governo não tem compromisso com o mérito das emendas apresentadas, mas elogiou o entendimento final acerca dos relatórios.

Companhias

O projeto, segundo o governo, pode resolver pendências burocráticas e atrair compradores para as companhias elétricas. Quatro empresas já foram negociadas. A Companhia de Eletricidade do (Eletroacre), as Centrais Elétricas de Rondônia (Ceron) e a Boa Vista Energia, que atende , já foram arrematadas no último dia 30 de agosto em leilão promovido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em julho, foi vendida a Companhia de Energia do Piauí (Cepisa).

Além dessas, o governo pretende vender a Amazonas Energia e a Companhia Energética de (Ceal). O contrato de concessão deverá ser assinado entre os dias 31 de outubro e 5 de dezembro. Opositora da venda das distribuidoras, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), destaca que o leilão da Ceal está suspenso por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

*As agendas podem sofrer alterações sem aviso prévio, bem como a inclusão de itens poderá ser realizada extra pauta.

Projeto endurece penas contra empresas corruptas

Um projeto de lei do Senado (PLS 140/2018) torna mais dura a punição contra empresas responsabilizadas por corrupção. Pela legislação em vigor (Lei 12.846, de 2013), as pessoas jurídicas condenadas administrativa ou civilmente por atos contra o poder público podem pagar multa no valor de até 20% do faturamento bruto. Além da reparação financeira, o projeto, que aguarda designação de relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), cria duas novas sanções.

A primeira delas proíbe que a empresa responsabilizada por corrupção receba incentivos, subsídios, subvenções, doações ou empréstimos de órgãos, entidades ou instituições financeiras controladas pelo poder público. A punição vai de um a cinco anos e vale apenas no âmbito do ente federativo que sofreu o dano (União, estados ou municípios).

A segunda sanção cancela o vínculo entre a pessoa jurídica e o poder público. O texto prevê a revogação de delegações, autorizações e permissões, a cassação de licenças e a rescisão de contratos relacionados ao ato que provocou o dano ao erário. A administração pública precisa comprovar que houve culpa ou dolo da empresa.

Do senador José Pimentel (PT-CE), o PLS 140/2018 também amplia as situações em que uma pessoa jurídica pode ser enquadrada na Lei Anticorrupção. De acordo com o texto, a responsabilização pode ocorrer mesmo que a firma não receba a vantagem ou o benefício pretendido. A punição independe do tipo de vínculo entre o indivíduo responsável pelo ato de corrupção e a empresa beneficiada pelo crime.

O projeto estabelece ainda a cumulatividade de penas, caso o ato cometido contra o poder público também resulte em infração à ordem econômica. Quando o mesmo ato configurar improbidade administrativa ou crime, o juiz competente pode conceder perdão judicial ou reduzir a pena privativa de liberdade dos representantes das empresas infratoras que colaborem com a investigação e o processo criminal.

Para o senador José Pimentel, o PLS 140/2018 resgata o objetivo original do projeto da Lei Anticorrupção. Segundo o parlamentar, a proposta enviada ao Congresso em 2010 e posteriormente sancionada “sofreu alterações que enfraqueceram o seu resultado”.

“Interesses e pressões de parlamentares levaram a que fossem aprovadas mudanças que tornaram mais frágeis as possibilidades de penalização a empresas corruptoras. A presente proposição visa resgatar as propostas originais e corrigir a lei vigente, para que o poder público tenha efetivamente meios para aplicar sanções”, justifica Pimentel.

Indenização por cópias ilegais de software pode ser reduzida

Tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) o projeto de lei que altera as regras para as indenizações devidas em casos de cópias ilegais de programas de computador. A proposta fixa os danos pecuniários ao valor de 100 exemplares do software copiado ilegalmente quando não houver meios de saber quantas cópias foram feitas. A legislação atual estabelece uma indenização equivalente a três mil exemplares do programa.

*As agendas podem sofrer alterações sem aviso prévio, bem como a inclusão de itens poderá ser realizada extra pauta.

Para o senador Pedro Chaves (PRB-MS), autor do PLS 164/2017 (Complementar), a cobrança de três mil exemplares é exagerada e não está prevista especificamente na Lei de Software, mas é um dispositivo da Lei de Direitos Autorais aplicado aos programas de computador. O parlamentar considera que uma punição nessas proporções gera “lucros exorbitantes” às empresas de software: “É necessário, portanto, alterar para um patamar proporcional ao cometimento da infração e, neste caso, acreditamos que o valor de cem cópias seja mais razoável”, justifica.

O projeto, que não recebeu emendas no prazo regimental, aguarda designação do relator na CCJ. A comissão emitirá decisão terminativa: se aprovado na CCJ e não houver recurso de Plenário, o texto seguirá para exame da Câmara dos Deputados.

Fonte: Agência Senado

Projeto muda regras sobre estudos técnicos feitos por empresas vencedoras de PPPs

Projeto em tramitação no Senado altera as regras para o ressarcimento de empresas que fornecerem estudos, investigações, projetos ou levantamentos e vencerem uma licitação. O objetivo, segundo seu autor, o senador Wilder Morais (DEM-GO), é o de aumentar a segurança e a transparência quanto às ações da iniciativa privada no modelo de concessões e parcerias público-privadas. O Projeto de Lei do Senado (PLS) 75/2014, que tramita na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), modifica a Lei Geral de Concessões (Lei 8.987, de 1995). O relator, senador Roberto Requião (MDB-PR), é favorável à medida.

O modelo de concessões permite que empresas interessadas em licitações futuras realizem estudos de viabilidade técnica e projetos preparatórios e os entregam aos órgãos públicos responsáveis pela realização de eventual concessão ou parceria público-privada. A prática ocorre para aliviar a Administração Pública da alocação de recurso humanos e financeiros, evitando, por exemplo, atrasos na execução orçamentária de programas prioritários.

Impessoalidade

Pela Lei Geral de Concessões, as empresas privadas que fornecerem estudos, investigações, projetos ou levantamentos e vencerem uma licitação devem ser posteriormente ressarcidas. Para Wilder Morais, contudo, a lei não é clara em relação ao funcionamento e à natureza das manifestações de interesse em concessões comuns. Não define, por exemplo, em que condições essa autorização é outorgada ou como se define o valor do ressarcimento de gastos com estudos de viabilidade.

Segundo Wilder, a falta de uma disciplina específica permite a alguns órgãos a outorga de autorizações diretamente a determinadas empresas, o que viola o “princípio da impessoalidade”. Por esse motivo, o projeto de lei propõe a substituição do sistema de ressarcimento pelo de premiação. O novo texto passa a especificar que a outorga de concessão ou permissão se dará mediante a publicação de estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental, antes do edital de licitação.

Premiação

*As agendas podem sofrer alterações sem aviso prévio, bem como a inclusão de itens poderá ser realizada extra pauta.

A proposta retira a previsão de que os gastos correspondentes aos estudos e investimentos vinculados à concessão serão ressarcidos pelo vencedor da licitação. No seu lugar, estabelece que os estudos e projetos deverão ser obtidos mediante concurso, cabendo o pagamento do prêmio correspondente ao vencedor da licitação.

“A alteração proposta preserva a essência do sistema atual, qual seja, a não onerosidade para a Administração Pública, uma vez que os prêmios serão pagos apenas caso a concessão de fato aconteça e pelo vencedor da respectiva licitação”, esclarece o autor na justificativa do projeto.

Emendas do relator

Favorável ao projeto, o relator, Roberto Requião, apresentou duas emendas de redação para correção de falhas de técnica legislativa. O senador propõe substituir a expressão “edital de convocação” por “edital de licitação” e “concurso”.

Para Requião, a nova sistemática padroniza os procedimentos, facilitando as deliberações do Poder Executivo junto ao Ministério Público e aos tribunais de contas. “Os três níveis de governo continuarão se beneficiando de contribuições da iniciativa privada para a modelagem de projetos fundamentais para o desenvolvimento do país, mas sem que as autorizações para a realização de estudos e investimentos prévios sejam outorgadas diretamente para algumas empresas”, deixa claro no relatório.

O projeto também será analisado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), onde receberá a decisão terminativa. Se for aprovado na CCJ sem recurso para votação em Plenário seguirá para o exame da Câmara dos Deputados.

Fonte: Agência Senado

Projeto zera alíquotas de PIS/Pasep e Cofins na importação de medicamentos

Os remédios importados poderão ficar isentos da incidência das contribuições para o PIS/Pasep e a Cofins. Projeto com esse objetivo tramita na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), onde aguarda definição de um novo relator.

De acordo com o Projeto de Lei do Senado (PLS) 279/2013, ficam reduzidas a zero as alíquotas da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes na importação e sobre a receita bruta de venda no mercado interno de medicamentos de uso humano, sempre que a aquisição se der pela União, estados, Distrito Federal ou municípios, bem como pelas suas autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo poder público.

O texto também acrescenta dispositivo ao artigo 1º da Lei 10.925, de 2004, que reduz as alíquotas do PIS/Pasep e da Cofins na importação e comercialização de fertilizantes e agrotóxicos, entre outros produtos. A proposta será analisada pela CAE em caráter terminativo.

Em junho de 2014, a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou relatório apresentado ao projeto pela senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). O texto foi então encaminhado para

*As agendas podem sofrer alterações sem aviso prévio, bem como a inclusão de itens poderá ser realizada extra pauta. exame da CAE, onde foi alterado pelo senador Benedito de Lira (PP-AL). Em agosto de 2015, a matéria foi retirada da pauta a pedido do próprio relator, para reexame. Em agosto último, Benedito de Lira devolveu seu relatório à comissão, em virtude de não mais pertencer aos quadros do colegiado.

Alterações

O texto original determina a isenção sobre a compra de equipamentos hospitalares e medicamentos. Em seu relatório, Benedito de Lira retira o termo “equipamentos” do teor do projeto, por entender que estes já estão contemplados no artigo 70 da Lei 13.043, de 2014, o qual prevê desoneração tributária na venda de materiais destinados a uso médico, hospitalar, clínico ou laboratorial. O relator manteve a isenção apenas sobre medicamentos de uso humano, como forma de alcançar o objetivo do projeto — reduzir a zero as alíquotas de PIS/Cofins sobre eles incidentes.

“Ainda que já exista no ordenamento brasileiro tributação diferenciada para os medicamentos em relação à contribuição para o PIS e à Cofins, tanto pela incidência concentrada quanto pela existência do regime especial de crédito presumido para os medicamentos comercializados sob prescrição médica, as medidas contidas no PLS 279/2013 têm potencial para reduzir a carga tributária suportada pelo segmento farmacêutico nas vendas a órgãos públicos. O benefício fiscal abrangerá apenas os medicamentos, não os equipamentos e materiais”, observa Benedito de Lira em seu relatório.

Aquisições

O texto original prevê ainda que a isenção ocorreria em compras efetuadas “por órgão do poder público”. Alteração feita pelo relator, porém, torna específico que a norma contemplará as aquisições feitas pela União, estados, Distrito Federal ou municípios, bem como pelas suas autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo poder público.

“A primeira redação poderia dar margem à interpretação segundo a qual o benefício valeria apenas para as aquisições realizadas pela administração pública direta, por conta do termo “órgão”. A redação proposta é mais abrangente, incluindo expressamente as fundações e as autarquias, como os hospitais universitários, por exemplo”, explica o relator.

A elevada carga tributária incidente sobre os medicamentos foi o principal argumento usado na sua justificação do projeto. De acordo com o autor da proposição, o ex-senador Cícero Lucena, a medida facilitará o acesso aos serviços de saúde e a aquisição de medicamentos e equipamentos a preços mais baratos pelo governo.

Fonte: Agência Senado

Projeto muda imposto para transporte por aplicativo

Um projeto de lei do Senado (PLS 390/2017) muda as regras para a distribuição de um tributo cobrado no transporte por meio de aplicativos – como Uber, Cabify e 99. De acordo com a

*As agendas podem sofrer alterações sem aviso prévio, bem como a inclusão de itens poderá ser realizada extra pauta. proposta, o Imposto Sobre Serviços (ISS) deve ficar com município onde o passageiro iniciou a viagem. Atualmente, o ISS é repassado para a cidade onde o motorista está registrado.

O PLS 390/2017 é de autoria do senador Pedro Chaves (PRB-MS). Ele argumenta que o motorista de um serviço de aplicativo pode pegar um passageiro em uma cidade e transportá-lo a outra. Como não tem obrigação de retornar “vazio” ao município de origem, o motorista pode assumir novas corridas em cidades diferentes daquela onde está registrado.

— Assim, outros municípios além daquele onde se localiza a base de operações do prestador podem figurar no polo de origem do transporte, merecendo ser aquinhoados com o ISS incidente sobre o serviço que se iniciou em seu território — argumenta Pedro Chaves na justificativa do projeto.

O projeto está na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). O relator da matéria é o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA).

Fonte: Agência Senado

*As agendas podem sofrer alterações sem aviso prévio, bem como a inclusão de itens poderá ser realizada extra pauta.

NOVAS PROPOSIÇÕES – 24/9 a 28/9

Não foram apresentadas proposições relevantes.

*As agendas podem sofrer alterações sem aviso prévio, bem como a inclusão de itens poderá ser realizada extra pauta.