ISSN 1981-5999 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Ameixeira: cultivares indicadas para plantio nas regiões produtoras brasileiras 8181 1. Introdução

Muitos botânicos indicam ser a ameixeira o núcleo central de divergência do gênero , que por sucessivas variações originou as diferentes frutas da família das rosáceas. Não é muito claro o modo como a ameixeira se dispersou pelo mundo.

Acredita-se, porém, que os romanos foram os primeiros introdutores das boas cultivares no continente europeu, sendo provável que as variedades melhoradas tenham surgido no período romano, dispersando-se rapidamente pela Itália. A sua grande adaptação neste território faz supor sua origem italiana. Entretanto, grandes nomes da história antiga não fazem menção sobre sua existência. É provável que os romanos tenham introduzido cultivares de ameixeira com melhor qualidade, a partir de suas expedições para os países bárbaros, as quais foram as primeiras representantes das variedades atuais. A teoria mais Pelotas, RS Dezembro, 2008 racional é a que supõe que o centro-oeste da Ásia foi o local de origem das plantas de ameixeira onde se desenvolveram as primeiras Autor variedades cultivadas, principalmente, porque ainda hoje, nos oasis de seus desertos, existem abundância de ameixeiras e os moradores Luis Antônio Suita de nativos as comercializam secas, as quais são muito apreciadas. A Castro Eng. Agrôn. M.Sc. história indica que na época das Cruzadas houve grande difusão dessa Embrapa Clima Temperado espécie pela Europa. Supõe-se que a excelente cultivar francesa Imperial Cx. Postal 403. 96001-970 - Pelotas, RS Epineuse, ainda hoje plantada comercialmente, foi introduzida do Oriente ([email protected]) naquela época, por monges cruzados (CASTRO et al., 2008). Maria do Carmo Bassols Raseira Prunus é o nome latino com o qual, botanicamente, as ameixeiras são Eng. Agrôn. PhD. conhecidas. Dependendo da região de cultivo, recebem denominações Embrapa Clima Temperado 96001-970 - Pelotas, RS variadas. Desta forma, em espanhol, as denominações ciruela e cirolero ([email protected]) derivam do latin Coeruleus que significa azulado, estando associado à Wilson Barbosa característica da cor da camada cerosa que recobre os frutos. As Eng. Agrôn. Dr. denominações de ameixa e ameixeira do vocabulário português, Pesquisador da Seção de Fruticultura de Clima correspondem a prune e prunier, em francês. Susina ou prugna e susino, Temperado – IAC, SP em italiano. ou prune e plum tree ou prune tree em inglês. Pflaume ([email protected]) e Pflaumenbaum em alemão. Pruno e prunejo ou prunardo, em esperanto (CASTRO e CAMPOS, 2003). Bonifácio Hideyuki Nakasu Engenheiro Agrôn. PhD. A ameixeira pertence à família botânica , subfamília Prunoideae Pesquisador aposentado e gênero Prunus (L.) Duas espécies principais estruturam a cultura da da Embrapa Clima Temperado ameixeira, (ameixeira japonesa) e Prunus doméstica Cx. Postal 403 (ameixeira européia). Facilmente identificáveis por suas características 96001-970 - Pelotas, RS morfológicas. (boni @cpact.embrapa.br) Acredita-se que a ameixeira Prunus salicina Lindl. seja originária da China, embora conhecida como ameixa japonesa. São árvores que podem atingir de 6 a 10 metros de altura, com troncos medianamente 2 Ameixeira: cultivares indicadas para plantio nas regiões produtoras brasileiras

grossos. Os ramos são abertos e compridos. cruzamentos. Tem-se cultivares com ramos Apresenta três ou mais gemas pequenas por variando de abertos a extremamente fechados, nó. Os brotos são glabros. As folhas têm de 6 com folhas largas, ovaladas, agudas, grossas a 15 cm de comprimento, com forma oblongo- e de margens serrilhadas; os brotos podem ovaladas ou oblongo-elípticas, glabras. O ser pubescentes ou glabros, de cor arroxeada; pecíolo pode ter de 1 a 2 cm de comprimento. possuir gemas grandes; as flores podem ser Apresentam, normalmente, três flores por em número de uma ou duas por gema, são gema, podendo chegar a 4 ou 5. As pétalas brancas, branco esverdeadas ou rosadas; o são brancas, ovaladas e os estames em fruto tem forma e tamanho variáveis, número de aproximadamente 25. Possuem normalmente oval, recobertos por pruina frutas de diversos tamanhos e formas, com branco-azulada. Em relação ao fruto, existem película fina, adstringente e com pouca formas redondas, esféricas, ovóides e pruina, apresentando várias colorações entre intermediárias. A cavidade peduncular varia amarelo e vermelho, mas nunca azulada. A em relação a forma, amplitude e profundidade. polpa é firme, de cor amarela, vermelha ou O pedicelo pode variar de tamanho e roxa, fibrosa, doce e aromática. O caroço pubescência. O sulco que separa a fruta em pode ser mais ou menos aderido à polpa, de duas metades pode ser mais ou menos tamanho pequeno, rugoso e com forma oval. profundo. A película pode ser caracterizada em relação à facilidade com que se separa da A espécie Prunus doméstica L. é conhecida polpa, cor (várias tonalidade de verde, como ameixeira européia. Vários botânicos amarelo, vermelho e azul), pruína (espessura, acreditam ser originaria de uma região cor), sabor e espessura. A polpa varia na cor compreendida entre o sul do Cáucaso e o (amarelo, amarelo-esverdeado, rosa, norte da Pérsia, porém, por ser cultivada há vermelho-sangue, etc.), textura (granular, mais de 2000 anos, é difícil determinar o local fibrosa), sabor (doce, acidulada) e aroma. O exato onde se originou esta espécie. São caroço pode ser mais ou menos aderido à árvores de forma piramidal que podem atingir polpa ou livre. A forma e o tamanho variam até 12 metros de altura. Apresentam raízes muito de acordo com a variedade, assim como compridas e pouco profundas. O tronco pode a forma basal e apical. As suturas têm apresentar até 40 cm de diâmetro. As gemas profundidades variáveis, sendo que as bordas são grandes, cônicas, pontiagudas e podem ser mais ou menos salientes. As faces pubescentes. As folhas são pecioladas, dos caroços podem apresentar muita ou ovaladas ou elípticas, agudas, grossas, com pouca rugosidade, assim como pontuações face inferior pubescente, com nervuras muito mais ou menos ampla e/ou profundas salientes e com tonalidade de verde mais claro (CASTRO et al., 1994). que a face superior, apresentando bordos serrilhados, pecíolo curto, grosso, Além de uma infinidade de variações pubescente. As estípulas são pequenas e morfológicas, a ameixeira é uma das plantas lanceoladas. Apresenta uma ou duas flores em frutíferas de maior difusão pelo mundo, sendo cada gema, com pedicelo de 1 cm de cultivada em várias condições climáticas comprimento, pétalas brancas ou branco- devido às varias espécies existente e ao esverdeadas, ovaladas. Possuem resultado de hibridações ocorridas ao longo aproximadamente 30 estames por flor e o do desenvolvimento da cultura. Pode-se dizer pistilo e tão alto quanto os estames. As frutas que a ameixeira espalha-se por todo o têm forma, tamanho, cor e sabor variável hemisfério norte, com exceção de zonas onde segundo a variedade, com película coberta o elevado calor dos trópicos ou extremo frio por pruína azulada. O caroço é rugoso e a da zona polar são obstáculos ao seu amêndoa amarga. desenvolvimento.

Muitas variedades de ameixeira podem ser Este conjunto de fatores torna a ameixeira diferenciadas pela forma da copa. Algumas uma cultura extremamente atraente ao têm copa achatada, com ramos compridos, desenvolvimento de atividades na área de enquanto outras têm copa alta, com ramos melhoramento genético, permitindo o curtos. Entretanto, existem muitas variedades desenvolvimento de cultivares que possuem com características intermediárias devido aos variações bastante amplas em suas Ameixeira: cultivares indicadas para plantio nas regiões produtoras brasileiras 3

características genéticas e fenológicas. Com São Joaquim (SC) e em Vacaria e Pelotas (RS). relação ao Brasil, entre introduções e Devido à alta exigência de frio, calculada em variedades desenvolvidas pelas instituições mais de 700 horas com temperatura inferior a de pesquisas, existem mais de 250 variedades 7,2ºC, somente as de São Joaquim e Vacaria de ameixeira. revelaram algumas cultivares promissoras, como D’Agen e Stanley, que mostraram Este trabalho tem por objetivo descrever as possibilidades de exploração na região de principais cultivares que estão sendo Cima da Serra Gaúcha e nos altiplanos do plantadas nas regiões produtoras brasileiras, Planalto das Araucárias de Santa Catarina. visando concentrar esforços de pesquisa e direcionar as atividades dos produtores Os programas brasileiros de melhoramento regionais para um pequeno número de genético da ameixeira estão relacionados com variedades, consideradas mais promissoras Prunos salicina Lindl., diplóide. Ao longo dos para cultivos extensivos. anos têm sido lançadas cultivares adaptadas a diversas regiões de clima temperado ameno a subtropical, por meio de introduções, Origem da variabilidade hibridações e seleções. Alguns Estados genética das cultivares de brasileiros desenvolvem atividades de ameixeira existentes no Brasil melhoramento há vários anos enquanto em outros as pesquisas são mais recentes, como A ameixa Prunus salicina, japonesa ou é o caso de Minas Gerais, onde a diplóide já era cultivada há alguns milhares de Universidade Federal de Lavras (UFLA) e a anos na China (YOSHIDA, 1987, citado por Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas OKIE e RAMMING, 1999) e também no Japão e Gerais (EPAMIG) estão iniciando atividades na Coréia, tanto é que não é possível dizer se utilizando a variabilidade genética já existente estes países fazem parte do centro de origem e realizando novas introduções. Dentre as da espécie. Plantas de cultivares melhoradas cultivares existentes, Roxa de Delfin Moreira como Kelsey e Abundance foram introduzidas tem sido bastante explorada, em função da nos Estados Unidos há mais de 100 anos. produtividade e adaptação local. Também são Luther Burbank, o melhorista que mais recomendadas para plantio as cultivares contribuiu para o melhoramento genético da Santa Rita e Reubennel, em franca expansão. ameixeira, entrecruzou esses e outros acessos com Prunus simonii e espécies norte Em São Paulo, sem dúvida, o Instituto americanas, resultando nas cultivares Beauty, Agronômico de Campinas – IAC, por Burbank, Duarte, Eldorado, Formosa, Gaviota, intermédio do Dr. Orlando Rigitano e sua Santa Rosa, Satsuma, Shiro e Wickson. Estas equipe, foi o que mais contribuiu para o cultivares formaram a base da indústria de estabelecimento do cultivo de ameixeiras em ameixa no mundo, e algumas são largamente nível comercial no Brasil. O IAC mantém os cultivadas até hoje. Por exemplo, a cultivar genótipos de ameixeira de mais baixa Santa Rosa, lançada em 1906, até há pouco exigência de frio hibernal do mundo tempo representava 90% da área plantada com (SHERMAN et al., 1992; BYRNE et al., 1999; ameixeiras nos Estados do Sul do Brasil BARBOSA et al., 2001 e 2003). Foram lançadas (WEINBERGER, 1975; NAKASU et al., 1981; diversas cultivares obtidas de hibridações RASEIRA et al., 1992; NAKASU e RASEIRA, abertas, iniciadas em 1966, destacando-se: 2002). Cultivares hexaplóides são as mais Carmesim, Kelsey Paulista, Gema de Ouro, plantadas na Europa e, em algumas regiões da Januária e Centenária. Todas essas cultivares Argentina e do Chile. No Brasil houveram exigem menos de 200 horas de frio várias tentativas de introdução, desde o início (RIGITANO e OGIMA, 1973; OJIMA et al., 1978; do século XX, por imigrantes europeus, mas CAMPO DALLORTO et al., 1989; OJIMA et al. foram os franceses vindos de Marrocos que 1992). A base do melhoramento realizado no trouxeram as principais cultivares para IAC foi formada pelas cultivares Kelsey Fraiburgo-SC, na década de 60. Paulista e Rosa de Itaquera sendo que, quase Posteriormente, algumas coleções de todas as cultivares foram desenvolvidas a cultivares foram instaladas em Fraiburgo e partir destas duas. Entre as diversas cultivares inicialmente pesquisadas nas 4 Ameixeira: cultivares indicadas para plantio nas regiões produtoras brasileiras

Estações Experimentais do Instituto Pickstone, Methley, Pluma 7, Reubennel e 15 Agronômico (IAC), apenas duas tinham se de Novembro. No programa do Iapar, com destacado pela adaptabilidade e, até o final da hibridações iniciadas desde 1980, já foram década de 60, recomendadas para exploração avaliados mais de 30.000 seedlings comercial em São Paulo: Kelsey Paulista, combinando resistência à bacteriose, excelente sob os aspectos fitotécnicos, escaldadura e ferrugem, com exigência de apresentava a colheita em janeiro, frio de 200 a 500 horas. Irati, a primeira concorrendo com outras frutas estacionais, a cultivar lançada, é resultante do cruzamento exemplo do figo e da uva; e, Roxa de Itaquera, entre a seleção FS-89 e Amarelinha, e está que revelava tendência marcante a produções sendo recomendada para plantio por alternadas, desestimulando os produtores. Em apresentar maturação muito precoce e alta 1969 a ameixeira Carmesim que, devido as tolerância à bacteriose (HAUAGGE et al., características de ampla adaptação, 1991). produtividade, qualidade e precocidade de maturação dos frutos, expandiu-se Em Santa Catarina, a Epagri tem mostrado a rapidamente em várias áreas de São Paulo e boa adaptação da cultivar Letícia à região. Estados vizinhos, inclusive em locais de clima Introduzida da África do Sul em 1986, mostra- subtropical típico. Afora Carmesim, foram se em franca expansão nos Estados do Sul. apresentadas, em seqüência, as seleções IAC: Rosa Paulista (IAC 2-51), Grancuore (IAC 2-16), No Rio Grande do Sul, a Embrapa Clima Golden Talismã (IAC K-16), Gema-de-ouro (IAC Temperado mantém um programa de K-43), Rosa Mineira (IAC K-48), Januária (IAC melhoramento genético de ameixeira iniciado K-52), Centenária (IAC SR-51) e Kelsey-31 (IAC pelo Dr. Sérgio Sachs em 1953 na Estação K-31), que em conjunto ou isoladamente, até Experimental Fitotécnica de Taquari, da hoje vêm ocupando espaço nos cultivos Secretaria de Agricultura, mais tarde comerciais. As cultivares Januária e transferido para Pelotas, do qual surgiu a Centenária, de maturação tardia, estão sendo série Pluma 1 até Pluma 7. A cultivar Pluma 7, observadas com expectativa nas plantações obtida do cruzamento The First x Santa Rosa, do Sul do Estado. Sua colocação no mercado, é a mais importante pela alta produtividade de em janeiro-fevereiro, vem possibilitar a frutas de bom tamanho, com epiderme e ampliação do período de safra das ameixas polpa vermelhas e firmes, adaptada a regiões por até sete meses. Entretanto, dentre as com cerca de 300 horas de frio, entretanto, é cultivares de ameixeira plantadas atualmente suscetível à bacteriose. Outra cultivar no Estado de São Paulo, destacam-se a recomendada por este programa é a Reubennel e a Harry Pickstone, sendo as mais Amarelinha, selecionada por um produtor de cultivadas nas últimas duas décadas. Foram Porto Alegre, RS, altamente produtiva com introduzidas da África do Sul e apresentaram frutas de bom tamanho, epiderme e polpa boa adaptação ao clima paulista, alcançando amarelas e boa qualidade, é suscetível à estrondoso sucesso em toda a cadeia bacteriose, mas tolerante à escaldadura. A produtiva frutícola. O IAC introduziu outra base genética deste programa é constituída série de ameixas, que foram incorporadas ao pelas cultivares: Santa Rosa, pela Banco Ativo de Germoplasma (BAG) e precocidade de maturação e qualidade da pesquisadas quanto às potencialidades fruta; Amarelinha, pelo tamanho da fruta, genéticas e culturais. Dessas introduções, tem produtividade e adaptação ao inverno ameno se destacado pela precocidade de maturação e e Reubennel, pela produtividade, tamanho e tipo de fruto a ameixa Fla 87-7, conhecida como qualidade da fruta. O requerimento em frio Gulfblaze. Com o crescente interesse pelo que se busca é de 200 a 500 horas. Duas cultivo dessa cultivar, o IAC vem pesquisando cultivares, Stanley e D’Agen, têm sido detalhadamente suas características recomendadas para plantio na Região da morfológicas e bioagronômicas, bem como o Serra Gaúcha, por necessitarem em torno de comportamento fitotécnico regional. 1000 horas de frio. Nos últimos anos têm-se usado polens introduzidos de Universidades A base genética do Instituto Agronômico do dos USA (Florida e Arkansas) e da China Paraná (Iapar) constitui-se das cultivares (RASEIRA e NAKASU, 2001). A Embrapa Amarelinha, Blood Plum, Carmesim, Harry Clima Temperado, com a colaboração da Ameixeira: cultivares indicadas para plantio nas regiões produtoras brasileiras 5

Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, pesquisa brasileiras, em vários municípios tem buscado cultivares adaptadas às várias das regiões produtoras brasileiras, permitem regiões brasileiras, mantendo cerca de 200 indicações quanto ao comportamento de acessos de ameixeiras diplóides e hexaplódes, algumas cultivares, que se sobressaem em constituindo o Banco Ativo de Germoplasma. relação as demais devido a sua melhor Também no Rio Grande do Sul, trabalhos adaptação, produtividade e qualidade de desenvolvidos na Fundação Estadual de frutos. Pesquisa Agropecuária (Fepagro-Serra), tem sido de fundamental importância no processo Para regiões de clima com aproximadamente de recomendação de cultivares ás regiões de 400 horas de frio hibernal, as cultivares que clima mais frio, assim como na avaliação de melhor se comportam são: Sanguínea, novas introduções (GRELLMANN e Amare-linha, Reubennel, Pluma 7 e Irati. SIMONETTO, 1996). Para o Estado do Rio Grande do Sul, podem ser plantadas as Para regiões de clima onde se verificam mais cultivares Pluma 7, Amarelinha, Reubennel, de 500 h de frio hibernal vem sendo destaques Methley, Sanguinea, América, D’Agen, Stanley, as cultivares diploides (japo-nesas): Santa Santa Rosa, Letícia e Itari, dependendo da Rosa, Santa Rita, Roxa de Delfin Moreira, região e observando-se a necessidade de frio Gulfblaze, Me-thley, América, Irati, Harry requerida pela cultivar a ser utilizada. Pickstone e as hexaplóides (européias) D’Agen e Stanley.

Principais cultivares de Amarelinha: Produz frutas de tamanho ameixeira indicadas para as médio a grande, arredondada e levemente regiões produtoras brasileiras simétrico. Película de cor predominante amarela com manchas vermelhas, com polpa Dentre as cultivares de ameixeira existentes amarela (Figura 01), é de boa qualidade, no Brasil, incluindo tanto as desenvolvidas doce, amadurecendo na segunda semana de pelas entidades de pesquisas brasileiras como janeiro. A planta é semi-vigorosa, de hábito as introduzidas de outros países, poucas semi-aberto e suscetível à bacte-riose. cultivares têm condições de cultivo em Apresenta boa produção na região de pomares comerciais. Observações Pelotas, RS. fenológicas realizadas pelas instituições de Foto: Luis Suita de Castro

Figura 1. Frutos da cultivar Amarelinha. 6 Ameixeira: cultivares indicadas para plantio nas regiões produtoras brasileiras

América: Originada do cruzamento entre com 2 cm de comprimento por 1,5 cm de Prunus munsoniana x Prunus salicina. Foi largura, com faces rugosas. Árvores de obtida no final do século passado por crescimento muito vigoroso. Brotos Luther Burbank, de uma semente e glabros, avermelhados. Folhas com 8,5 cm Robinson, proveniente de uma flor de comprimento por 4 cm de largura, fecundada com pólen de Abundance. Fruta ovaladas e com bordos crenados. Pecíolos de tamanho médio (4,5 cm de diâmetro), com 1,5 cm de comprimento. Flores em esférica-oblonga achatada na base e no número de 2 a 3 por gema, com pedicelo ápice. Cavidade peduncular pouco muito fino. Pétalas brancas. Muito exigente profunda. Película facilmente removível, em polinização. Pode apresentar alternância amarga, fina, forte, vermelho intenso sobre de produção. Apresenta boa produção na fundo amarelo. Polpa amarela, muito densa, região de Veranópolis, RS. (Figura 22.) sucosa, doce acidulada, aromática. Caroço Foto: Luis Suita de Castro

Figura 2. Planta e frutos da cultivar América. Ameixeira: cultivares indicadas para plantio nas regiões produtoras brasileiras 7

D’Agen: Origem desconhecida. clara, pruinosa e atrativa. Polpa amarela, Provavelmente introduzida na França, na firme, massuda, doce, muito bom sabor. época das cruzadas, trazida do Oriente. Caroço não aderente, com base truncada e Muito propagada por semente, existem ápice ponteagudo. Planta vigorosa, hábito diversos clones que se diferenciam pelo semi-ereto, levemente suscetível à aspecto da planta. Flores com 2,8 cm de bacteriose. Amadurece na segun-da diâmetro, em número de 2 a 3 por gema, quinzena de janeiro. É uma cultivar para sobre ramilhetes e brindilas. Pétalas cultivo em regiões de frio intenso brancas. Apresenta auto-fertilidade. (aproximadamente 1000 horas). Apresenta Altamente produtora de frutas de tamanho produção na Região de Vacaria / RS e São médio (4 cm), forma elíptica, epiderme roxa- Joaquim / SC. Foto: Luis Suita de Castro

Figura 3. Frutos da cultivar DAgen. 8 Ameixeira: cultivares indicadas para plantio nas regiões produtoras brasileiras

Gulfblaze: Os frutos atingem entre 100 e carnosa, suculenta, meio fibrosa, bem 120 g. Salienta-se a coloração externa aderente ao caroço. O sabor doce- vermelho-escura em toda a superfície do acidulado forte, meio amargo ao redor da fruto, salpicada de pontuações esparsas casca e do caroço, torna-se mais agradável (Figura 03). A polpa é amarelo-alaranjada, em frutos bem maduros, quando a película semelhante à de Santa Rosa, textura se destaca facilmente da polpa. Foto: Wilson Foto: Barbosa

Figura 4. Frutos da cultivar Gulfblaze. Ameixeira: cultivares indicadas para plantio nas regiões produtoras brasileiras 9

Harry Pickstone: Selecionada em 1968, Irati: Muito produtiva. É uma cultivar de resultante do cruzamento entre Gaviota x ameixa precoce, de baixa exigência em frio, (Methley x Wickson). Muito produ-tiva. As semelhante à Reubennel. Floresce e frutas são de tamanho médio (4,4 cm), amadurece em média 27 dias antes da Santa muito firmes, de epiderme 80 a 100% Rosa Os frutos são vermelhos, redondo- vermelha, com pruinoso atrativo. A pol-pa é codiformes, de polpa amarela tendendo ao amarelo-esverdeada, sucosa, agri-doce e vermelho, lenticelas pouco perceptíveis, bom sabor. Sendo armazenada de 6 a 10 cerosidade abundante quando maduros. dias, à 5ºC, perde um pouco da acidez. A Tem sabor doce, levemente acidulado, planta é vigorosa, de hábito semi-aberto, excelente qualidade e tamanho para a época mostrando-se suscetível à bacteriose. A de maturação precoce. Tem mostrado boa maturação ocorre entre o fim de janeiro e tolerância à bacteriose e ferrugem, em início de fevereiro. Apresenta boa produção condições de campo, devendo-se dar na região da Serra Gaúcha. preferência a áreas abrigadas, de meia encosta. Tem produzido bem na Região Sul do Brasil. Foto: Bonifácio Nakasu

Figura 5. Frutos da cultivar Irati. 10 Ameixeira: cultivares indicadas para plantio nas regiões produtoras brasileiras

Letícia: Selecionada em Stellenbosch, pequeno, muito precoce, epiderme 80 a África do Sul, no ano de 1985, com o nome 100% vermelha. A planta é vigorosa, com de Laetitia. Lançamento Epagri (SC). boa adaptação à região da Serra Gaúcha, Floração tardia (15/09). Colheita tardia. possuindo boa resistência à bac-teriose. Frutifica principalmente em esporões, que Amadurece em princípios de dezembro. são muito numerosos. Fruto com 70 a 80g, Pluma 7: Bastante produtiva, com frutas podendo chegar a 100g. formato redondo- oblongo, sutura leve e cavidade peduncular de tamanho médio a grande, redondas, pequena. Produtiva (140 Kg/planta). Película sutura e ponta levemente de-pressivas e de cor vermelho vivo. Polpa amarela. epiderme 100% vermelha. A polpa é firme, Caroço solto. Resistente à bacteriose. Auto- 100% vermelho-escuro, agridoce a doce incompatível. quando madura, de bom sabor. Produz bem em Pelotas, Porto Alegre e Farroupilha (RS). Methley: Prunus cerasivera x Prunus A planta é vigorosa, altamente suscetível à bacte-riose. Deve ser cultivada em locais de salicina. É uma variedade Sul-Africana resultante do cruzamento entre Mirabolano exposição norte e bem abrigados do vento. e Satsuma, realizado por Willoughby Amadurece em princípio de ja-neiro. Methley. Produtiva, de frutas de tamanho Foto: Luis Suita de Castro

Figura 6. Frutos da cultivar Pluma 7. Ameixeira: cultivares indicadas para plantio nas regiões produtoras brasileiras 11

Reubennel: Altamente produtiva, com janeiro. A planta é vigorosa, semi-aberta e frutas de tamanho médio a grande, de forma suscetível à bacteriose. Adapta-se a todas redondo-cônica, epiderme amarelo- as regiões produtoras de ameixa, desde esverdeada com 10 a 20% de vermelho. A Minas Gerais ao Rio Grande do Sul. polpa é amarela, firme, doce levemente Atualmente, é a ameixeira mais cultivada no ácida e bom sabor. Amadurece em fins de Brasil. Foto: Luis Suita de Castro

Figura 7. Frutos da cultivar Reubennel. 12 Ameixeira: cultivares indicadas para plantio nas regiões produtoras brasileiras

Roxa de Delfin Moreira: Planta vigorosa Apresenta boa adaptação à região de Porto e produtiva. O fruto tem forma globosa, alegre e Pelotas, no Rio Grande do Sul. com epiderme grossa e de coloração vermelho-púrpura. A polpa é suculenta, Santa Rosa: Obtida em 1907 por Luther doce-acidulada e de sabor agradável. Burbank, na localidade de Santa Rosa, na Apresenta características extremamente Califórnia. Produz frutas de tamanho médio, semelhantes à cultivar Santa Rosa. Das redondas, ligeiramente oblata, com cultivares recomendadas para plantio no sul epiderme pruinosa, 100% vermelha e de Minas Gerais, a Roxa de Delfin Moreira é atrativas. A polpa é firme, amarela, a mais exigente em frio. aromática e de muito bom sabor. A planta é de vigor médio, hábito ereto, suscetível à Sanguínea: Medianamente produtiva. Suas bacteriose. As mudas devem apresentar frutas são de tamanho pequeno a médio, atestado de sanidade em relação á com epiderme e polpa de coloração escaldadura das folhas (Xylella fastidiosa). vermelho-escura, forma redondo-oblata, Deve ser plantada em locais com exposição sutura levemente depressiva, levemente norte e abrigados do vento. A maturação subácida, e de bom sabor. A planta é dá-se em fim de dezembro. Pode ser vigorosa e suscetível à bacteriose. plantada do Sul de Minas Gerais e na Serra Amadurece em princípios de janeiro. Gaúcha. Foto: Luis Suita de Castro

Figura 8. Frutos da cultivar Santa Rosa. Ameixeira: cultivares indicadas para plantio nas regiões produtoras brasileiras 13

Santa Rita: Altamente produtiva, apresenta Stanley: Altamente produtora de frutas de frutas de tamanho pequeno, epider-me e tamanho médio, forma elíptica-alongada, polpa vermelhas, firme, de forma redonda, epiderme 100% azulada pruinosa e muito sub-ácida, sabor regular. Planta vigorosa, atrativa. Polpa amarelo-esverdeada, firme, hábito ereto e levemente suscetível à massuda, de regular sabor. Planta semi- bacteriose. Amadurece na segunda vigorosa, semi-aberta, resistente à quinzena de fevereiro. Apresenta boa bacteriose. Amadurece na segunda produção no município de Passa Quatro / quinzena de fevereiro. É uma cultivar muito MG. promissora para cultivo em regiões de frio intenso (aproximadamente 1000 horas). Apresenta boa produção no município de Vacaria, RS. Foto: Luis Suita de Castro

Figura 9. Fruto da cultivar Stanley. 14 Ameixeira: cultivares indicadas para plantio nas regiões produtoras brasileiras

Recomendações Técnicas maneiras pelas quais o pólen de uma flor é levado para o estigma de outra: por vento ou Na implantação de pomares de ameixeira com por insetos. Nas ameixeiras japonesas e as cultivares recomendadas, devem ser européias, o pólen é levado por insetos. A analisados diversos fatores que podem polinização é um dos fatores críticos para que interferir na adaptação e produtividade das se obtenha uma boa colheita de ameixas, uma plantas. vez que a maioria das cultivares de ameixeira japonesa é auto-incompatível, necessitando Um fator de extrema importância a considerar de polinização cruzada. É de extrema é a necessidade de polinização cruzada entre importância que se considere este aspecto, na cultivares de ameixeira. A maioria das implantação do pomar. Entretanto, polinização cultivares diplóides e as hexaplóides são auto- não é sinônimo de fertilização. Não basta que inférteis e necessitam de polinizadoras. duas cultivares de ameixeira floresçam na Interplantar pelo menos, 10% de uma ou mais mesma época para que ocorra o processo de polinizadoras torna-se uma medida polinização cruzada. O sucesso da polinização obrigatória para o sucesso do e da frutificação é influenciado, direta ou empreendimento. A polinização consiste na indiretamente, por fatores internos transferência do pólen da antera de uma flor (compatibilidade, macho-esterilidade, para o estigma dela mesma (auto-polinização) receptividade do estigma, etc.) e externos ou para o estigma da flor de uma outra (temperatura, chuvas, ventos). cultivar (polinização cruzada). Há duas

Tabela 01. Polinizadoras recomendadas para algumas cultivares de ameixeira. Cultivares Polizadoras Amarelinha Blood Plum, Pluma 7 ou Friar América Reubennel, Rosa Mineira D’Agen President ou Imperial Epineuse Gulfblaze Seleções Fla 87-1 e Fla 87-2 Harry Pickstone Wade, Wickson Irati Reubennel, 15 e Novembro Letícia Shiro, Chatard, Santa Rosa Methley The First, Santa Rosa, Satsuma ou Golden Japan Pluma 7 Amarelinha Reubennel Blood Plum, Amarelinha Roxa de Delfin Moreira Santa Rita Sanguínea Rosa Mineira, Amarelinha ou Pluma 7 Santa Rita Santa Rosa Santa Rosa Santa Rita, The First e Wickson Stanley President ou Bluefree Fonte: Castro, 2002. Ameixeira: cultivares indicadas para plantio nas regiões produtoras brasileiras 15

A sanidade das mudas utilizadas para Referências implantação do pomar é outro fator de extrema importância. A utilização de mudas de BARBOSA, W.; OJIMA, M.; CAMPO ameixeira com elevados padrões técnicos DALL´ORTO, F. A.; CASTRO, J. L.; NOVO, M. C. deve se constituir no principal ítem a ser S. S.; VEIGA, R. F. A. Comportamento de sete previsto. O processo de produção de mudas cultivares de ameixeira em Capão Bonito (SP). certificadas oferece garantia quanto às Revista Brasileira de FruticulturaFruticultura, melhores características genéticas, Jaboticabal, v. 23, n. 1, p. 108-111, 2001. fitotécnicas e fitossanitárias e pressupõe a existência de plantas matrizes de alta BARBOSA, W.; POMMER, C. V.; RIBEIRO, M. sanidade. Deve-se ponderar que doenças D.; VEIGA, R. F. A.; COSTA, A. A. Distribuição causadas por bactérias (Xylella fastidiosa) geográfica e diversidade varietal de frutíferas vírus, viróides e outros agentes infecciosos de e nozes de clima temperado no Estado de São transmissibilidade similar, levam a perdas Paulo. Revista Brasileira de FruticulturaFruticultura, consideráveis de produtividade e qualidade na Jaboticabal, v. 25, n. 2, p. 341-344, 2003. ameixeira, que variam ao redor de 20% a 80% segundo a variedade e a virulência do isolado BYRNE, D. H.; SHERMAN, W. B.; BACON, T. A. e/ou patógeno envolvido. Em conseqüência, a Stone fruit genetic pool and its longevidade dos pomares é reconhecidamente exploitation for growing under warm reduzida, bem como sua rentabilidade. Há winter conditions: temperate fruitcrops in evidência experimental do efeito negativo da warm climate. Chapman and Hall, 1999. 100 p. infecção viral, na eficácia de fertilizantes, desenvolvimento das mudas e na CAMPO DALLORTO, F. A.; OJIMA, M.; suscetibilidade às doenças fúngicas, o que BARBOSA, W.; MARTINS, F. P. Pesquisa leva ao desperdício de insumos, aumento de Agropecuária BrasileiraBrasileira, Brasília, DF. v. 24, custo de produção e comprometimento do n. 5, p. 579 - 581, 1989. meio ambiente. Bacterioses e viroses causam CASTRO, L. A. S.; CAMPOS, A. D. (Ed.). perdas de qualidade e tamanho dos frutos, Ameixa: produção. Pelotas: Embrapa Clima podendo comprometer pomares inteiros e até Temperado; Embrapa Informação Tecnológica, a própria atividade econômica. Brasília, DF, 115 p, 2003. (Frutas do Brasil, 43).

CASTRO, L. A. S. de.; BARBOSA, W.; Agradecimentos NAKASU, B. Y.; RASEIRA, M. do C. B. Ameixa. In: ALBUQUERQUE, A. C. S.; SILVA, A. F. de. Os autores agradecem ao pesquisador (Ed.). Agricultura tropical:tropical: quatro décadas aposentado da EPAGRI, Jean Pierre de inovações tecnológicas, institucionais e Ducroquet e ao Engenheiro Agrônomo políticas. Brasília, DF: Embrapa Informação José Manoel Soares Nunes, produtor de Tecnológica, 2008. v. 1, p. 485-491. ameixas no Estado de Minas Gerais, pela CASTRO, L. A. S. de., NAKASU, B. H.; contribuição prestada à cultura da ameixeira e FORTES, J. F.; CANTILLANO, R. F. F.; FREIRE, C. por informações fornecidas para a realização J. da S.; MEDEIROS, A. R. M. de; RASEIRA, A.; desse trabalho. FINARDI, N. L.; CAMELATTO, D. A cultura da Também agradecem à dedicada colaboração ameixeiraameixeira. Brasília: EMBRAPA-SPI, 1994. 67 dos funcionários da Embrapa Clima p. (EMBRAPA-SPI. Coleção Plantar, 9). Temperado, Luis Inácio Ferreira e Marcos GRELLMANN, E. O.; SIMONETO, P. R. A Newmann no desenvolvimento diário das cultura da ameixeiraameixeira. Porto Alegre: atividades que permitiram a realização desse FEPAGRO, 1996. 22 p. (FEPAGRO. Boletim de trabalho. Pesquisa, 4). 16 Ameixeira: cultivares indicadas para plantio nas regiões produtoras brasileiras

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Comitê de Presidenteresidente: Walkyria Bueno Scivittaro Circular Exemplares desta edição podem ser adquiridos na: publicações Secretário-ExecutivoSecretário-Executivo: Joseane Mary L. Garcia Técnica, 81 Embrapa Clima Temperado MembrosMembros: Cláudio Alberto Souza da Silva, Lígia Endereço: BR 392, Km 78, Caixa Postal 403 Margareth Cantarelli Pegoraro, Isabel Helena Pelotas, RS - CEP 96001-970 Vernetti Azambuja, Luís Antônio Suita de Castro, FoneFone: (0xx53) 3275-8100 Sadi Macedo Sapper, Regina das Graças FaxFax: (0xx53) 3275-8221 Vasconcelos dos Santos E-mailE-mail: www.cpact.embrapa.br [email protected] Expediente Supervisor editorialeditorial: Sadi Macedo Sapper a 1a edição Revisão de textotexto: Sadi Macedo Sapper 1a impressão (2008): 50 Editoração eletrônicaeletrônica: Oscar Castro