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UM PASSO EM FALSO Cine-Romance ¦ ¦ •. • —- M '* :^t?TA-.: : '-.^rw!fc£* '^a:ã--^a., .a.a:^£vK-' a* -A—- ,*- ., ./•..- •*.. ••*¦.•;. *-¦ ¦ "W$W.-?-> • ••. A;it-- •¦>.• - •• • ?s-**-._. ..-^, A: - .,.%.**.¦:.• •. .>•,••¦..,. _ • '. ¦ -T "„! *-. -..-¦ -',i- ¦'- ¦ ' ¦ '..-•¦< - -¦*.- "-.'-' . T • £ Vn ... * nv!,,- Aíi. a2-}? ,., .. *. ¦••Y, •.'—-.,¦*,—n-^...... ; .',.^ .¦...'¦ . •¦" % '•¦-v-*"; - ...AAJ_"fvX.-^ •..•'•;;',yr-'v. v, .... «•¦ . =^v- • ^•--...r. ¦*>- .¦¦ . -vs_

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POLÍCIAS, GERENTE. PULGAS & OUTROS BICHOS II MARGEM Oi ESPETACU

É / OJE em dia, quase que se torna impossível assistirmos _ f / à projeção de um filme cinematográfico. Quando se 7 trata da exibição de um / X# celulóide medíocre, audacio- * w samente lançado em uma dúzia de cinemas, simultâ- neamente, justifica-se a revolta do público — esse des- conhecido, que ninguém entende, e muito menos os exibidores. WÈÊmwyyy- Mas o que não se justifica são as atitudes de certos cavalheiros ACENA engraçadinhos, pobres de espírito, que pagam meia entrada, apesar da fiscalização na portaria, que, pelo fato de se esticarem N* 50 13-12-49 nas poltronas, tomam verdadeiras atitudes de poltros. . . Daí surgir uma série de piadas de mqu gosto, e o espectador comum, que vai ao cinema para ver um filme, fica esprimido entre duas paredes — sem saber se presta atenção aos pala- vrões da tela ou aos da platéia.

Pergunta aparentemente ilógica: por que razão, na portaria dos cinemas, vemos dezenas de investigadores -¦-:!¦ "secretas", entrarem com SUMÁRIO suas carteirinhas de e na hora do barulho desapa- recerem misteriosamente? À margem do espetáculo (Leon Eliachar)3 Clássicos do cinema (Moniz Viana) ....4 Grandeza, declínio e reabilitação de Geor- ge Raft (Salvyano Cavalcanti de Paiva)6 Resposta aparentemente lógica: segredos da polícia secreta. Lizabeth Scott submete-se a uma cesariana8 O cinema em Portugal 9 Telas da cidade (Alex Viany) 9 Intelectuais falam de cinema (Alberto Os cinemas do Rio, ainda que pareça incrível, não oferecem Conrado) 10 o conforto — que se exige de uma casa de espetáculos. Cinemas Gene Kelly close-up 11 há comportam Cinema Brasileiro que em seus salões de projeção cerca de 2.000 (Jonald) 13 sem "excessos", Miss Alaska estréia no cinema 14 pessoas, levarmos em conta os e não têm sequer Cine-Áqui (Leon Eliachar) 15 uma sala de espera que mereça tal nome. Os espectadores Um passo em falso —¦ cine-romance ....16 aguardam, impacientemente, o término da sessão, sob a pressão Como tratar as mulheres 18 do calor e dos empurrões. Se quiséssemos tomar um exemplo Um vestido elegante para Wanda Hendrix20 de uma sala de espera, teríamos, forçosamente, que recorrer ao Coleen Gray & filha 21 Cinema Ipiranga, em São Paulo, onde um vastíssimo "hall", "• Melodias para você 22 dotado de poltronas, atapetado,. com revistas e jornais à dispo- >' $ Coluna do fan 23 sição do é o orgulho Teatro público, não só da capital bandeirante, (Osvaldo M. de Oliveira) 27 mas de todo o Brasil. O Rio de "trustmen" Rádio (A. C.) 28 Janeiro, onde os pre- Jazz (Sylvio Túlio Cardoso) 30 mm ferem construir 10 cineminhas sem conforto, ao invés de um bom, — carece de casas exibidoras, Donna Reed close-up 31 \ e nunca será inoportuna uma recia- Nove meses de casados (Caspary) ....32 wmrpm / mação das O espectador a entrada JWÊm I por parte platéias. que paga' Pausa para meditação 34 li merece maior consideração. De todo o mundo 34 MÊÊ* Uma opinião: um elefante incomoda muita gente, mas uma, fpM ¦ 7 pulga no cinema incomoda muito mais! II•

! '¦íB Um conselho: existem à venda, no mercado, vários \ "problema". produtos % \ inseticidas que podem resolver o

V\"Procura-se * Anúncio: pessoa sem princípios de civilidade e NOSSA CAPA sem iniciativa, a fim de ocupar ò cargo de gerente de um cinema. Não se atende COLEEN GRAY, a jovem atriz que se revê- pelo telefone, em virtude de o mesmo estar en- "Beco lou em das almas perdidas", será, guiçado". muito brevemente, uma das revelações do cinema americano. "So, sorry...", mas a wÊÈÈ'1 garotinha que a acompanha é sua íilhinha, WWleon eliacharI o que quer dizer que miss Gray é muito bem casada. {Foto Twentieth Century-Fox) J&Sffi.AmmW ÊB MMW~~~

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CLÁSSICOS DO CINEMA

(SÉRIE 1940-49)

SELEÇÃO DE MONIZ VIANNA

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THE SEA WOLF (O Lobo do Mar)

de

MICHAEL CURTIZ

Cenário de Robert Rossen História de Jack London Fotografia de Sol Polito Música de Erich Wolfgang Korngold

Cast:

Edward G. Robinson, Ida Lupino, John Garfield, Alexander Knox, Rarry Fitzgerald, Stanley Ridges, Gene Lockart, Frank McDonald

Produção Warner Brothers 1942

Em The Sea Wolf, segundo versão cinematográfica da no- vela de Jack London, com Edward G. Robinson no papel interpretado por Milton Sills na cena silenciosa, observa-se um Michael Curtiz absolutamente seguro. A história de Wolf Larsen, um dos mais sugestivos caracteres criados por London, foi adaptada à tela pelo atual diretor-produtor Robert Rossen, um dos melhores "tough script-writers" do cinema americano, da classe de Wexley, Chandler, Paxton, Huston, Faulkner, MacDougall. Daí o aproveitamento má- ximo de suas situações e o respeito por sua estrutura, con- duzindo-nos esse cenário não raro ao patético — como na cena de desespero do médico de bordo, ridicularizado pela tripulação e i—isgaiiBte- pelo próprio capitão do navio, desespero que "'" HÉÉí*?:? W: .: ,'\/t$mfi9ÊBÊÊi¦¦¦'¦¦"i-*y:i^'^fW^"^^^^^ií-MfTOTTTllilIllllf; III" I ll>i" HHmnilll I'lini ni m.ii li .111 i.i..-«...^.«s^™^^ culmina no suicídio. ¦|j8S^^>v_/ -¦ •'-¦ S-Ht™*''';l|Ég||liP^: 'í:^l_sÍ8!SSi_!8_l5 ______HH^___!^í___^^s^i_^iSÍ!^^^*:*:'';3^^™S^^SS_r'**!i^^»^ VW3í^íí^1^_£Síi_¥_i_f_?SaS!B__SJ^111 Rossen e Curtiz, assim como Sol Po- BP^aiw^^^f.^..¦¦•; ;¦ xipw ' Jm*MaJs^9Mam*íúÍSSB^kV^^*k^jjgfilfflllÉiif lu.Krfo-.Wffi9ÍiT «SkTflS_gw_v?v-riHKcR .. '¦ ¦•'¦.¦¦;¦'':-:-;?'... JÍWwROTKÍ?.-:'''^SilHnol lito — a quem o filme deve uma fotografia excepcional, no ângulo e na iluminação — e Erich Wolfgang Korngold, autor da excelente partitura, conjugaram seus esforços, e o resul- tado foi quase uma obra-prima. No papel de Wolf Larsen, tirano a percorrer os mares na escuna que lhe garantia a superioridade desejada em seu de- lírio, Edward G. Robinson tem um dos maiores desempe- nhos de sua carreira, secundado por atores não menos admi- Bfe?S_x7f 381 ^'i«l>'3ê!§;%i 7_?ji^:^_tHj^_^n kIÉÉÍpí» ráveis, como Ida Lupino, iftllii__nxx| ¦ ____& ^^7_.^^_ ^:•¦¦ f ¦'¦'¦ t%MÊÊ?^£^¥i$irWuxÊ Bffif^"w?wl John Garfield e Gene Lockart. Desde o início, que nos mostra uma noite fria e nevoenta de San Francisco, observa-se um Michael Curtiz preocupado '^K I^E:# es*!!______.^E^^' __w^W____Bsi#^^-ã^l^Si_S^YJAmmmmmm&:^$^' ^Bmty/^mBpWIW com a plástica; e bem cedo o diretor de Angels with Dirty wm < m mm^^MmmMT/mÉlSÊmm^^^^ímmWm^^ mm*^3Mi mWÊÊÈ+mmÊÈi^^^^^^^PJ^r 'flHH Faces evidencia ser sua intenção explorar o assunto até a H^K^^srXxH.,--*?^Stó8^s^_á_^_sSC i.M*______l exaustão. The ¦ mmrSÊB Sea Wolf não mmmr.-ttlommVfy&i.i&SíX ^___MBW^W:_'' é t_UH_S_l_i^____H& uma obra de pura rotina, de !^______H_KK^-^w%Kv.wíá_S<$.^___B exigência HB______b_^_^____^ de contrato, mas o resultado de um entusiasmo muito provável de Curtiz pela novela de Jack London. IMII^^Ela EESNi illl Mm&fèm.y--m,: j """'"T-"^^v:--.-;^.W JSÉBJiBMi;'myy.ymyymym*yymmmmmmm "' ^M^^^^I^^^^I^^^HbHbbI BB^BgJliBgwWiMKIl > *;«§»'& :&ftBI BBI¦B^wSisw».; ¦HnlíJ'ivJrw^ws&^^^^^^pSSS^^' &. 1"' 12 ""^:::'::*'á^WK^^S:;:: 5. ^IBB"< ; ^$4$:: TOlll^y^3^:u^ '''".:'''5fflB mmmWfàWmB&ÊyJJJffiBgE? Sx a-^BB^KâSfc-'-'- !&&&&$£ ü bHS^Sí^^íLbbHb&jiMm%M hIHPNBS^HHBBBks^iUBB^L%3 W 1 ^m^B im mWmWA ^^k%^^mmWmW^WmEÍLL. ^mt* *^'fflTOKBBfflgí5^:'!!»í^^si^BBBftwBBmnÊÊmmmmmnV^fmlImv-t-^ÊÊk É^KKl w^B?gJKJ^bb»b^Bb1¦È^>^*w**'*'Wj*g^^^gMB ABfel P :.JlBfilBB ^^»B^nBÉ ^j^^^m! *%ÊÍPhJP ÍhkIBt% n*BP":I^![3Í' BSB«S**m| BBIBaaBBBH^^^^^^^l' •fflgaSfSbbbiJe^^bb^^^^bb^^bb!BH^^k 榦BbbbI^ BfWBJBgwW^B W|i|LMWWmímH1||WB?í -mm'Í^ÊSSÊÊÈm »8fBl^rBM-'"" "* --N>ZL3^ mkmBt i ^-fmmmllli^^^S

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^MÊÊ^m^''' ^®t&yA#%Êmüisy;y De ^^%Èm< ¦¦'¦¦¦' 'w?^ SALVYANO CAVALCANTI DE PAIVA '' ¦'¦'¦¦":.''¦¦¦'¦ ;,-:-v-;:--

George Raft é inteligente ou beócio rco e que vão ver o artista de quem (há tanta gente cm Hollywood que tanto falam o papai ou a mamãe passa por sabido e no fim de con- para saber se êle é mesmo o tal... Ias tem tara de imbecil como Gary Raft, com quarenta e seis anos Vocês Iodos íãs de cinema soldado já da fortuna, jogador, pisto- Cooper e Ronald Reagan, por exem- de idade e dezoito de cinema não viram um filme ou pelo menos ou- leiro, homem do mar, "às" da po- pio...): sabemos que a certa ai- é um velho exatamente e pode rea- viram falar de um ator chamado liticagem, "gangster" e tura de sua carreira detective, algo sucedeu, gir, e nos dar trabalhos que o re- George Raft; O autor deste tra- agente de espionagem, a todos os algo (pie mudou o rumo por com- coloquem em posto digno. De mui- balho ainda usava calças curtas e tipos George Raft, como intérprete, pleto de sua vida cinematográfica. to lhe valerá a experiência. Existe nome já o de Raft, em letras grau- emprestou brilho e valorizou A mui- popularidade de Raft alterou-se, mesmo um novo filme, produzido das nos anúncios cinematográficos tos dos filmes em que tomou parte caiu consideravelmente e a contar por um independente e distribuído constituía atração natural è bilhe- com a simples aparição em cena, de oito anos a esta data, êle tem pela United Artisls intitulado teria certa, quer em Nova York "Posto a casaca ou o paletó impecável- filmado muito menos. E, se a quan- Avançado em Marrocos" como no Rio de Janeiro, em Porto mente talhados c ajustados ao cor- tidade é a pequena, qualidade tem (Outpost in Morocco), quase todo Alegre ou em Natal... Na década po, a camisa de colarinho duro sido terrível, indigna "in e de um astro realizado loco" que, dizem, é o 1930-1040 aconteceu a subida ver- cabelo no penteado a brilhantina ii- que, passado, nos apareceu em início da sua reabilitação no ei- tiginosa de George Raft nos qua- xadora, constituindo uma elegàn- sucessos tão significativos e mar- nema. Trata-se de uma película dros do cinema americano. Foi o cia a muitos cantes como "O que se afigurava ri- Bamba da Zona" dirigida por Robert Florey, um período brilhante, esplendoroso c díc.ula, de cafageste, a agência elegância que (que local da Fox tem nome respeitável do megafone c fascinante da carreira do nova- implicava Raft em uma reprisar mas não para ati- para o faz, não que possivelmente conhece bem a iorquino moreno que um dia Hol- tude narcísica, "Bolero" "pinta" quase da ponta do se sabe por que razão), c de George Raft. lywood tentou apresentar ao mundo nariz à ponta do sapato de ver- "Scarface". Acreditamos que a Dos quarenta e oito filmes de como o legítimo sucessor po- de Ro- niz... Esse aspecto exterior não re- pularidade atual de Raft seja rela- Raft até hoje apenas dolfo Valentino. Desde produzidos então uma velava, entretanto, o ator de qua- tiva, limitando-se aos seus antigos os dois primeiros, de 1931 e onde verdadeira "família Valentino" tem idade que Raft sabia ser, certa- "pontas", admiradores que sempre vão ver êle fazia não foram apre- proliferado, o mais recente caso mente auxiliado por argumentos cada novo filme, esperando en- sentados no Brasil; os sendo o do ilustre demais, a italiano Rossano adequados a si, à sua personali- contrai- o Raft da distante época de "Scarface, Bra/./.i. . . partir a vergonha de dade, e por diretores que o sabiam dos 1930... e os fãs-brôtinhos uma nação" ofereceram-lhe E' muito que opor- provével, quase certo conduzir. Não temos notícias se o não conheceram no período áu- tunidade para grangear uma mesmo, que George Raft fique ma- popu- laridade imensa, igual à que àquela goado todas as vezes que alguém época e posteriormente vieram a escreve que êle anda decadente, ter Edward G. Robinson, James embora isto represente tão só a ex- Cagney, Humphrey Bogart, Errol pressão da verdade. O fato é que Flynn, Alan Ladd, Burt Lancaster, nenhum artista, homem ou mulher, Robert Taylor, Clark Gable, gosta quando sé lhe diz unia ver- Tyrone Power e Rossano Brazzi. Pela dade tão cristalina, porém ao mes- ordem, foram os seguintes, após mo tempo tão dura, de tão difícil "conformação". "Scarface": 1932 — "Dançando A realidade é uma no Escuro", "Mundo Noturno", "Va- coisa muito triste. E o artista, ser lentino" (que no original vaidoso por excelência. Daí a ine- se inti- tulava "Night "Uni- vitabilidade da incompatibilização after Night"), dos "Se de na Vingança"; 1933 — eu qualquer ator com alguém que tivesse "Dragões tenha a necessária um milhão", da &•." coragem de afir- Morte", "Achada na rua", "O mar o que a muitos se afigura te- Clube ¦ "O da Meia-Noite", Bamba da meridade, mais por espírito de co- "Toda "ann- Zona"; 1934 — Tua", "Bo- modismo, e muita vez por lero", "Ao "O zade". Soar do Clarim", Mandarim dc Londres", "Rumba"; George Raft não em K Mr- fa»B.: æ'¦¦¦ AtSrnWÊ8Êm\0wÈm\ K& precisou, "Harmonia 'WmW: 1935 — Roubada", "A seus bons tenjpos (e longe do au- mêk. ¦¦>* ?SPSÍÍ8Wm, chave de vidro", "Às tqr destas linhas sombra oito em qualquer "A ponto", dança dos ricos"; 1936 dc saudosismo, é bom avisar) da — "A lei do destino", "Viva o Cas- propaganda o comparava a que "Almas sinoF'; 1937 - no Mar"; Valentino. Talentoso, elevou-se no "Casamento 1938 — Proibido", conceito do público, impôs-se com "Lobos do Norte"; 1939 — "A úl- Mostrou tinha personalidade. que "A tinia corrida", morte me valor. Bailarino, per- ladrão elegante, "Roubei segue", um milhão", "Ho- A CENA MUDA 13-12-49 — Pág. 6 '¦'."' ; ¦ mmiÊmÊ wÊÊHHÊm mmmÈÊm

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mens Marcados"; 1940 — "Amada mámmy-y-y-y-y-.y.myyy.-:¦"™Wm3m. "Dentro por três", da Noite"; 1941 "Aquela —- Mulher"; 1942 — i "Broadway" (autobiografia de Raft, disfarçada); 1943 — "Expresso WÊÊL Bagdá-Istambul", "Noivados de Tio ¦ Sam"; — "Epopéia 1944 da Ale- yy y . yyíyyyyyyyyy.yyyyyyyyyyyyyyyyyyyy:: "Beijos Wfc> gria"; 1945 — Roubados", mfs&: ¦ "Johnny Angel"; 1946 — "Mulher HB& Ambiciosa", "Por causa de uma — "Noturno", "Vés- mulher"; 1947 wÈÊw'- wA'% pera de Natal"; 1948 — "Traição", WÊy[ -S^I^^Kl^^ y -\ "As Garras da Intriga"; 1949 — "Posto Avançado em Marrocos", "Hounded" "A yym e Dangerous Pro- Wbf

¦¦¦* "•:x:¦:¦:¦:¦:¦:¦'¦:¦:' " seguintes artistas, todos de proje- Wm ção: Paul Muni, Ann Dvorak, Mi- WAÈ®& riam Hopkins, Lew Ayres, Boris &2m li Karloff, Mae West, Nancy Carroll, %mms%mm mi E Jackie Cooper, Gary Cooper, Char- les Laughton, Francês Dee, Jack wÊ® WM f§f« Oakie, Gene Raymond, Cary Grant, mmMm%X Frederic March, Sylvia Sidney, Ray myyymmmy Milland, Ann Sheridan, Lloyd No- lan, Alice Faye, Francês Langford, mymp&<-'y- w. Joan Benett, Rosalind Russell, Ida Lupino, Robert Cummings, Henry ¦¦y.y#y&y

¦ ¦¦¦. triçh, Pat 0'Brien, Sydney Greens- ¦¦¦;.. ¦:¦¦:. y-yyyyyy-yyyyyy-yyymi^m¦ ¦¦ ¦ .,'::-':;:x:: :¦¦¦.: y.,:':'-yy-y ¦ ¦.¦:¦:¦.¦ . e ;¦¦:¦¦¦¦. '¦¦• treet, Brenda Marshall, Vera Zo- ! ¦ fMEmm^Êm0mm umyyyyyyyy -yy:.. y;y yyyyy. rina, Hasso, : " ^yyXHXíSXXyx.yíy-yyyX'. Signe Ava Gardner, ?' myyyy:'yyy-'y¦ ¦ - f/mmmmyym- ' ¦yyy: ;¦.- . t 'y':z&f**. Lynn BarI, Joan Blondell, George ^MmY&/&y2§>SKttEítâfíffl)3& L-JPS?-."'^ Brent, Randolph Scott, Marilyn ^ ' 1 Maxwell, William Bendix, Gale yyEmÊBy - Robbins, Helena Carter, George mW'í':2^* Macready, Akim " Marie Windsor, WrM.' '"^? Tamiroff, além dos saudosos Wal- lace Beery e Carole Lombard. Es- teve longo tempo sob a bandeira da Paramount, tendo feito filmes também para os seguintes estú- dios: Universal, Fox, Columbia, A^^^wmmmJftíSiB"8$ mÈm. Warner, RKO-Radio e vários in- dependentes distribuídos pela Uni- ted Artists. BB

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"Amei O filme da Paramount. até morrer", focaliza um'dos mais interessantes acontecimentos da vida de um dos mais desusados acontecimentos colocados num filme: o nascimento de uma criança. Lizabeth Scott. que atua ao iado de Robert Cummings e Diana Lynn nessa torna-se mãe película, no celulóide, numa bela cena na qual toda — a operação uma cesariana — é filmada. William Dieterle di~ rigiu o filme, inclusive a cena da operação, que é autêntica em todos os detalhes. E até a clássica palmadinha no recém-nascido não foi esquecida, para que êle respire, o que ocasiona o seu primeiro choro. Nestas fotos, recebidas diretamente BB' '"¦"¦•W>iw/í'/v/>w:.v ¦.'x'-V<;'.:'<:.;3 de Hollywood, vemos alguns dos "instantes" da operação. Antes da operação, Liz declara aos médicos vida que a do bebê é mais importante do que a sua

W^M^S^ammm\m\^^Êmm^ÊS^^^m\ÍM^^^^^^-JÈlfèsi,fiPámBuWtol»3*''. ^jO>T$yfpfiffi ¦L - l&M&í&mWg&F^BUSxmWiMMMMBsklê^^^mMmMmM^MMMMMmWMM^^^MwBê

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O médico administra anestesia na parturiente, A operação i ' está finda. O bebê depois de assegurar-lhe que tudo correrá bem o seu está saudável e dá primeiro choro. Mas Lizabeth está para morrer A CENA MUDA — 13-12-49 — Pág. 8

v ' / ?mm^m IJCIIEMI EM PORTUGAL Filmes de curta metragem

^_^"ctesde A escola do documentário tem sido, sempre, um elemento dos mais va- lioBos na revelação, no adextramento e naXfixação de técnicos cinematográficos. Quantos e quantos grandes nomes de hoje ,^_i1jBiiin—-_,i|miwi|||i^^,_¦"> do cinema internacional deram os seus primeiros passos na carreira do filme por intermédio das produções de curta me- tragem. Entre nos, também essa circuns- tância pode facilmente ser verificada na quase totalidade dos nossos realizadores A CONQUISTA DA FELICIDADE que, antes de tentarem iniciativas de mais vulto, ou seja, a realização de filmes de You gotta stay happy — Produção William Dozier-Rampart (Hollywood), 1948. Distribuição entrecho, tiveram os seus primeiros con- da Universal-International. Produção de Karl Tunberg. Direção de II. C. Potter. Cenário tactos com o cinema por intermédio das de Karl Tunberg, baseado num romance de Robert Carson. Cinegrafia de Russell Metly. Par- curtas metragens. Alguns desses seus pe- titura musical de Daniele Amfitheatrof. Lançado no Rio de Janeiro em novembro de 1949. quenos filmes ficaram a constituir, até, Elenco: Joan Fontaine, James Stewart, Eddie Albert, Percy Kilbride, Willard Park, Roland elementos de elevado valor cinematográ- Young, Porter Hall Marcy McGuire, Arthur Walsh, Paul Cavanagh,- Stanley Prager, William fico. Bakewell, Paul Hurst. Fundamentando-se em tais fatos, o le- "Aconteceu gislador ao estabelecer um diploma que Segundo esta comédia, é mais um descarado da veneranda Naquela e acautelasse o cinema que plágio protegesse portu- Noite", o rèajüstamentò de um piloto de guerra à vida civil — e a sua respectiva conquista gues, não esqueceu o fato e incluiu, na da felicidade — depende de encontrar êle uma milionária (a) se apaixone seus disponibilidades que por quase aplicação das do Fundo dois metros de altura desengonçada, (b) fuja de seu sexto noivo e primeiro marido no avião do Cinema Nacional, uma rubrica rela- do citado varapau, saiba usar com elegância e sedução as roupas de trabalho do dito de subsídios filmes (c) ga- tiva à atribuição a lalau, (d) seja a nica pessoa capaz de fazer um chimpanzé fumar charutos durante uma viagem de curta metragem, dc forma a permitir aérea, tenha a brilhante idéia de fazer com os seus amigos e sócios o traiam (ven- revelação de novos valores (e) que a da cinema- dendo-lhes as suas ações da pequena companhia de aviação que os veteranos formaram depois tografia portuguesa. da e, finalmente, tenha dinheiro suficiente conquistar os escrúpulos bur- Tornando efetiva a indicação da Lei, o guerra), (f) que para gueses do amado com um aviaozinho quadrimotor. "A Conselho do Cinema autorizou, já, a con- aérea velho filme de Capra — viajava de ônibus — Conquista da Feli- cessão de subsídios a uma dúzia de Versão do que • pro- cidade" nada apresenta de novo. H. C. Potter distila o máximo possível do bagaço de muitas jetos dentre numerosos requerimentos apenas um diretor razoável, e o filme nada mais é do isso. à comédias semelhantes, mas é que apresentados sua consideração. Às vezes, em desespero, o diretor abusa de uma situação já esgotada: James Stewart fica mi- m A título informativo :vamos dar indi- nutos na tela a fumar um enorme charuto, e mesmo os - mais risonhos da só conse- cação dos títulos, e respectivos assuntos, platéia güem soltar alguns ruídos relutantes de alegria. "já das obras subsidiadas pelo Fundo do Ci- só ela vale a ver o filme. Mas, como nema na categoria das "curtas-mc- Joan Fontaine é a beleza de sempre, e por pena estou ficando velho, bem posso dai-me o luxo de ser saudosista e dizer que só Caroie Lombard tragens":0 as roupas masculinas mais e descomunais Só ela, "Estampas Antigas de Portugal" — Do- sabia usar, com elegância e sedução, jegues até hoje, foi capaz de vestir um pijama de Hércules e dar a impressão de que era Salomé cumentário em que estão reunidas cen- véu. tenas dc e de litografias de ar- prestes' a soltar o sétimo gravuras * tistas estrangeiros sobre motivos portu- guêses, desde o século XVI ao século XIX, aproveitadas e filmadas sob um curioso O VENENO DOS BoRGIA e interessante aspecto cinematográfico. "Deus — Bhide of vengeance — Produção c distribuição da Paramount (Hollywood), 1948/49. Pro- os Fêz..." Num documen- dnção de Richard Maibaum. Direção de Milchell Leisen. Argumento de Michael Hogan. Ce- tário levemente romanceado é dado, atra- nàrio de Cyril Hume c Michael Hogan, com diálogos adicionais de Clemence Dane. Cine- vés da história singela e de duas pitoresca grafia de Daniel L. Fapp. Efeitos cinegráficos especiais de e Farciot Edvuart. criançrfs, filhas de pescadores, a ação no- Sonografia de Don McKay e John Cope. Direção arltstica de Hans Drier, Roland Anderson e tável em todos os sentidos, da obra, da Albert Nozaki. Decorações de Sam Comer e Ray Moyer. Vestuário de e Mary atividade ao longo do litoral do País, das Graht. Partitura musical de Hugo Friedhofer. Coordenação de Alma Macrorie. Lançado no Rio Casas dos Pescadores, instituições de gran- em novembro de 1949. de valor social. de Janeiro Elenco: Paulette Goddard, Macdonaid Carey, John Lund, Albert Dekker, John Sutton, Ray- Fritz Leiber, Büly "A mond Burr, Charles Dayton, Donald Randolph, Rose Hobart, Nicholas Joy, Arte de Tourear a Cavalo" — O tou- Gilbert, William Farnum, Kate Drain Lawson, A'nthony Caruso, Douglas. Spencer, Dean White, reiro, a cavalo, que é dentro do espeta- Ed Millard, Frank Puglia, Ncslor Paiva. culo dos touros, uma manifestação típica e estruturalmente portuguesa, que tem Uma sátira inconsciente de tudo o que há de mau na produção de Hollywood; pena é que tido entre nós, e em todas as épocas, seja tão irremediavelmente ruim que chega a ser insuportável. cultores exímios, cavaleiros de grande cias- Descobrindo a Renascença c desenterrando os Bórgia, o cinema americano parece ameaçar- se e de perícia invulgar, é o tema deste nos com um novo ciclo, já agora bem representado por dois quase-extremos. Este, sem dúvida, documentário. A difícil e arriscada pre- é o filme ser feito a respeito do assunto, sob qualquer aspecto. O Favorito dô cavalo de combate, as pior que poderia lado — apesar paração ele- dos Bórgia", principalmente por ter sido feito na Itália, representa o positivo gantes e sortes eqüestres na de sua história. perigosas de sua ingenuidade e de toda a inverossimilhança "0 arena, a evocação das grandes figuras de as desfrutáveis falhas históricas dc Veneno dos Bórgia, entre as quais a outrora, a dos famosos Além de todas Leisen apre- par cavaleiros de menor não será a depuração do caráter de Lucrécia Bórgia, o filme de Mitchell hoje vão Ser focadas neste filme sobre desempenhos deste ou de qualquer ano. Negativamente, Paulette Goddard tão tradicional, belo senta alguns dos piores triste caricatura e colorido espeta- e John Lund brilham como jamais o fizeram. E Macdonaid Carey é uma culo. lindamente Orson Welles. no papel de Césare Bórgia, ha pouco interpretado por "A ^História de Lisboa em Imagens" — • Inspirado na exposição olissiponènse rea- lizada no Museu Nacional de Arte Antiga MAL por ocasião do oitavo Centenário da To- A FORÇA DO mada de Lisboa aos Mouros,-nele se* fêz a 1941/48. Distribuição da Metro- '¦'F história da capital portuguesa desde as Force of evil — Produção Roberts-Enterprise (Hollywood), 3 de Abraham Polonsky. Cenário de Abraham origens até ao final do Século XIX. Al- Goldwijn-Mauer.'ira Produção de Bob Roberts. Direção"Tucker's tornando com i os documentos serão in- Polonsky c Wolfert, baseado no romance People", de Ira Wolfert. Cinegrafia de cluídos dos lugares históricos de Barnes. Sonografia de Frank Webster. Direção artística de Richard Day. D&coraç9e)s planos' George Thompson Lisboa no seu estado atual, o que dará ao de Edward C. Boyle. Partitura musical de David Raksin. Coordenação de Walter filme um maior interesse e variedade. " e Art Scid. Lançado no Rio de Janeiro em novembro de 1949. "O Bealrice Pearson, Thomas Gomez, Roy Roberts, Marie Windsor, How- Desterrado" — Largo documentário Elenco: John Garfield, Paul McVey, Jack Overman, Tim Ryan, Barbara Woodell, Raymond Largay, ¦ romanceado sobre a vida lana Chamberlain, . do escultor Stanley Prager, Beau Bridges, Allan Mathews, Barry Kelley, Sheldon Leonard, Jan Dennis, Soares dos Reis, uma das mais altas fi- Backus, Sid Tomack. guras artísticas dc Portugal, no século Geórgia O título é inspirado numa das passado. "O principais obras do escultor, Dester- Durante a guerra, o escritor radiofônico Abraham Polonski prestou serviços, dentro de sua rado", e que tem perfeito ajuste à exis- especialidade, à divisão de guerra psicológica que se dedicava a auxiliar as transmissoras tência do notável artista. clandestinas dos países ocupados. Depois, foi para Hollywood, onde já fêz um bom cenário í"Corno e Alma") e outro que é quase totalmente falho em qualidades: Golden Earrings , à di- "Nau Calrinela" — Nesta curta metra- Passando imagens uma lidades de gem, vai ser evocada em um das mais belas e deliciosas lendas popu- "Farrapo parecia lares da nossa terra, em que o tema pa- pesadelo do próprio de Humano' rece ter sido inspirado num dos sucessos "A Força do Mal" demonstra inicialmente que Polonsky ainda não se livrou dos vícios do da nossa História Trágico-Marítima. O rádio. O filme tem uma narração não só supérflua mas também prejudicial a seu desenvol- clima poético, o simbolismo, o maravilhoso vimento cinemático. Só mesmo um homem muito embebido nos recursos e nas limitações formoso "ro- estão sempre presentes neste do rádio não veria as qualidades negativas daquela narração. Quererá isso dizer que o cena- mance" popular que a câmara de filmar rista ainda mais o rádio mesmo o cinema, e também que os valores de "Corpo pende para que para vai agora dar forma plástica. e Alma" foram principalmente devidos a Robert Rossen? Ou será que Polonsky to- diante? — mara outro rumo daqui para Nossa Senhora, Bainha de Portugal de cinema Nossa Senhora O filme de agora não nos fornece as respostas. O que tem de bom em matéria O culto dos portugueses por não é muito, e as cenas finais de "suspense" (três homens a se caçarem numa sala escura) da Conceição perde-se na origem da na- "Céu aos foram executadas de modo mais eficiente pelo veterano Wellman em Amarelo". Pode-se cionalidade, e tem sempre presidido Polonsky é um bom diretor de elenco — mas, também, com a exceção mais audaciosos feitos e aos mais sim- dizer, entretanto, que das novatas Beatnce Pearson e Marie Windsor, que são os elementos mais fracos, os atores pies hábitos de cada português. magníficos e bem treinados. Conjugar na tela a lenda e a tradição são "A Não, Força do Mal", um melodrama apenas razoável, não' dá para que sejam medidas do culto de Nossa Senhora, tal é a idéia confuso a filme. as possibilidades de Abraham Polonsky como cineasta. E* um filme bastante (e que preside ao confusão talvez venha de uma falsa sofisticação tipicamente radiofônica), e raramente sabe para onde vai. Esperamos coita mais definida e definitiva desse ex-radialista.

A CENA MUDA 13-12-49 — Pág. 9 INTELECTUAIS FALAM DE CINEMA (XXII)

© LUÍS JARDIM

JLKflCLL REALMENTE NEGAR A IMPORTÂNCIA DO 9íífíiAw.y2..5ÔSTO'"ESMO NAS ATI™DES, NOS COSTUMES E NA PRÓPRIA CONDUTA DA VIDA DE MUITA GENTE"

Seleção de ALBERTO CONRADO

"Pergunta-me se o cinema é arte ou o que é. Não sei se aclassificação das PERFIL LITERÁRIO artes é rígida de mais; não sei se o critério por que se confere o título de arte menor ou arte maior a outras criações é certo por não dar ao cinema o seu lugar^inho ao sol na lista nobre das artes. Todavia, cumpre reconhecer que nos tratados de arte, nos capítulos cita- dos da Estética, o cinema passa despercebido. Uns o aceitam como conjugação de uma expressão artística - teatro com outro elemento assim por dizer, mecânico: fotografia; outros lhe negam qualquer traço artístico de valor. Se se aceitar a tese de que arte é aquilo (do ponto de vista plástico) que mais agrade a vista, o cinema também agrada; se se nega o aspecto pura- mente forma das criações artísticas, para exaltar apenas o motivo Luís Jardim é que por um do? nossos melho- êle se transfigura, não se res ilustradores assim como Santa Ro- pode negar que em muito filme esse irreal é sa. Daí a preferência da maioria de atingido. nossos escritores para que o artista de- senhe as capas de suas obras. E, de "Jornal outro lado, se apenas à forma se As suas reportagens no de dá importância plástica, decórs Letras" nos mostra um delicioso cronis- outros tantos filmes terão atingido o nível ta que escreve num estilo simples e de uma forma preciosa. pitoresco. Aliás, Jardim é um romancis- A indagação é custosa, todavia. Difícil, ta de mérito apontando-o muitos críti- realmente, é negar a importân- cos como um valor marcante da nossa cia do cinema no gosto, nas atitudes, nos costumes moderna literatura tanto está e mesmo na própria con- que ne- duta cessit^ndo de valores verdadeiros e não da vida de muita gente. essa leva de pseudo-talentos que en- xameiam as nossas letras. Há nessa força transformadora, ser Escreveu um livro de contos e dois que pode boa, que pode ser ruim livros infantis. Recentemente uma vjtalidade de "As publicou criação, um sopro em virtude confissões de meu tio Gonzaga", qualquer do qual se pode" romance dizer timidamente é isto: que vem sendo acolhido com se ainda não é arte, é arte. E no simpatia da crítica quase seu bojo por parte e do indefinido, o cinema traz expressões público. novas que outras técnicas não Luís Jardim durante a sua permanên- alcançaram, cia nos Estados Unidos teve ocasião de estudar a fundo a técnica do desenho O cinema se separa das empregado por Walt Disney, tendo Já outras artes duma forma impressionante. escrito uma tese a En- respeito. quanto nas outras expressões artísticas existe a noção do nobre, o cinema » rebaixa ao gosto popular por contingências econômicas. A CENA MUDA - ¦ 13-13-49 — Fáfe-. W '-' ¦¦¦y,.. yyy--yyyy.y--y - :;¦-< . ;K:£>^x:::^"''""'¦'¦¦'¦"..:¦::* lllll ^^HslS^ Wtvfli ' *;" -¦¦-¦". -.:x'x - Zy:'y'A'A--"y} ::::^.¦x:::::x;:';:v:;.v^-^:¦:x:^Xv::¦:;;.:.X-"::'x::-XvX^-X•^¦^¦' mm** fc^''^ bV lllll*¦¦;¦'•¦-'yA'-A::::'''~~'y:'$^iMÈm'

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JTJL FAL TA DE I

Em tomo do terceiro artigo que estamos publicando cm relação ao cinema brasileiro, recebemos uma atenciosa carta do diretor Moacir Fchclon. Não apenas por questão de ética mas com prazer a publicamos e o mesmo acontecrá com quaisquer outras dos que têm sido relacionados em nossos comentários. Vejamos. "Dou os parabéns a A CENA MUDA, dirigida tão sabiamente por Iveon Eliachar, por ter criado cm suas páginas uma seção permanente "Mundo sôbre Cinema Brasileiro e também por ter entregue a Jonafd a res- Alexandro Cario, de perdido" ponsabilidadc dessa seção. O interessante no caso, é que o cronista visou a minha pessoa em suas crônicas, dizendo, na "que primeiras pri- meira, o nosso cinema tem de vencer pela qualidade, pela honesti- dade de suas realizações, acabando com esses musicais mal-alinhavados, leitos em cima do joelho, e onde prepondera a pornografia, lom o fim do atrair rendas imediatas". Cita, como exemplo do cinema que êle — "Obrigado, '•£'¦ 1^'^^Í^K0m9^Sx^^S^SSsSAfsmmA\ívês^^^^^^^^fè^Kt^/' Jonald defende, o filme doutor!", produzido e diri- gido por mim. Agradecendo as referências, só me resta prometer <¦ !'8883888885 daqui, deste microfone, continuar a fazer um cinema sério, industria- C»^ra^M^Srar yyyy-y-yy.'A$s&A$i /&SSm¦ ¦ XX' WWssS^wxS^?, ¦ ¦' ' - lizado, -com bases sólidas, e que tenha como objetivo mais alto a expor- BR: ¦p|a||^^8 lação. E' preciso mostrar aos nossos irmãos de outros países, nossa música, nossa literatura, nossos costumes, nossos artistas, etc. — Quanto W^Êm^^^^W8m à segunda crônica de Jonald, aborda êle a questão da falta de união, m^mmAW^^AWAw' «& no meio cinematográfico, é claro. — Sôbre ela é que eu quero falar, urna vez que o cronista cita nominalmente a União Cinematográfica Bra- sileira (mais conhecida UCB) e a Cine Produções por Fenelon, por WIÊBÈÊÊÊÊÊÈíi^^fcáli^^K^S^S/V

Orlando Vilar ao natural A CENA MUDA — V.l-12-49 — Pág. 32 J i mrft • ¦\-J ¦m.: PANORAMA "O — SERTÃO" Pela primeira Dr. Flores, 215, sala 4. Os seus vez, o Brasil numa com- participou diretores são Alberto Ruschel e Sa- peiição internacional de cinema com lomão Scliar. "Sertão", filme documentário de "O longa metragem; sobre os índios CONTRAVENTOR" — Do sr. Meuse Casado, um do Brasil central, produção . de grande estu- dioso Genil Vasconcelos. de cinema, reeçbemos a aten- ciosa incumbência de emitir uma As 1.500 pessoas que enchiam opinião acerca do trabalho de sua o Palácio do Cinema de Cannes se- autoria, o "short" "O contraven- guiram atentamente a longa pro- íof. Em resposta, endereçamos ao jeção. Os críticos presentes foram mesmo a seguinte carta: unânimes em reconhecer a impoi-- "Atendendo ao seu honroso con- tância documentária de algumas vite transmito minha modesta opi- cenas, como a do primeiro contacto "Contraventor". nião sobre Tra- com os Xavantes, as danças e a ta-se de um "short" demonstra "Musée que "O pesca. O de 1'Homme" vai Rodolfo Mayer: homem que passa' positivamente as suas reais qua li- receber uma cópia do filme para dades de cenarista. Há franco pre- sua seção americana, e os organi- domínio da imagem, pois as poucas zaclores do Festival de Federação palavras do trabalho são inciden- Internacional dos Arquivos do Fil- tais. Há um apreciável alicerce me, que se realizará em Roma, pe- para a futura composição do "Sertão" qua- diram para incluir em seu dro. Por outro lado, não falta uma reporto rio. atmosfera amarga ligando os acon- O sr. Langlois, diretor da Cine- tecimentos. Enfim, foi seguida uma matheque Française, entusiasmado idéia e mantida a indispensável "Sertão" com o filme mandou dar unidade na elaboração. os ao por ter parabéns produtor Em um país onde o autor de ro- a tomar a ini- sido éle o primeiro teiro representa uma circunstân- ciativa de convidá-lo a mostrar seu cia bastante rara é intuitivo que W^^^i^^^^Êm"^ ÂY ¦ - /\Y, \ '>%ÊÊÈ ¦" ¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦".¦.¦, '.;,•¦¦.¦_¦..¦¦„¦/¦./ *"* ">[L'f^88£_Í______Í_Í_Í filme no festival da Fiaf ) f r próximo poderá desenvolver com êxito os "Ser- e pediu licença para incluir seus atributos. Julgo mesmo que "Amis tão" nas projeções do clube dentro da esfera do cinema brasi- de Ia Cinematheque", que será exi- leiro os seus méritos serão certa- bido a 4 e 5 de fevereiro, próximo. mente aproveitados. Penso que de- verá ficar estritamente na difícil Fóssil H HORIZONTE PRODUÇÕES — Em especialidade de cenarista. ^^SF^^ê 11111 Porto Alegre foi fundada uma em- velmente, como idealizador de his- presa cinematográfica que recebeu tórias você refletiria eternamente Antônio Gonçalves: "Serra da aventura" a deliominação de "Horizonte Pro- unia nostalgia nata ao seu íntimo. duções" e está funcionando na rua No mais, as calorosas felicitações."

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E' sabido que a colônia cinematográfica é composta nacionalidades do mais heterogêneo grupoeruno aede que possa existir em qualquer paísneutrogeneo SVrese-nt'ãY Sèmpre novas satisfazer a S-7dad_ ^ nT^rftnTeSpinto de inovaÇaq Penalidades para Ss espectadores. que. para marchar com a época, parece animar

„ú?.i4o^i.^^0va da Universal-International, oferece ao í 1,?, ,u .^S^ra feminina. A jovem chama-se Quianna e ganhou o seu nanei depois cie haver sido designada "Miss Alaska", esquimau em um concurso Sara a esco.hR jovem mais linda, inteligente e de maior peSonahdade. escluimau Que cl^ga à Cinelândia. Seus cabelos ée SWit_ÜS_«ií_PS__«ir^muito bonita. Nasceu e sáo negros e se criou na aldeia de Teller, 150 quilômetros ao norte de Nome, cidade cnde foi celebrado o concurso.

nna S ,^0 í 0^?a U- muudo novo e surpreendente. Assegura a iovem aue isto íne ^sfã^lZ;eS^^°^^T PaSS° qUe «avaSe„co„tCrcoã_ $ éna fo_5_'„S.^__. v^F^sèi^S^i^, qUal re""dade, vestindo-se da Tambem em cle esquimaus Thurston e Waíly Cassell.' PaPéls figuram no elenco, Carol Ewing maEdSaaeLe"sualam.iof parte ._. SSSS-oSfSíft \ÚMB^ P» Seott. foi fil, Além cio seu Alaska, muito perto do círculo Ártico, v3õr dò.uÜntal o-W_55?Í5,?9 C°m,Um arSumento m _£?• tico. belíssima fotografíEwiSrio .^mwS& fortemente drama- atores bem ^pnKPcSe g™po de SeUS -um vidames nada que, aoassls„. ííltoe? S^ISS-S-H-W* Pap6iS- E n&° dU"

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0 ESPETÁCULO. COMEÇA QtlAHDO VOÇI ACABA [' m/mwMmMMMMkJMJMm. HSHPIPHPIPPBníHPBPBHHMPHPH^wmwi MINHA VIDA. MEUS AMORES

Havia três coisas na vida de Charlie Chaplin que êle adorava intensamente: o chapéu coco, as botinas e a bengala. Ainda assim, Carlito não ficou, satisfeito enquanto não adicionou a essa sua indumentária a figura ingenuamen- te tentadora de Paulette Goddard. Até hoje ignoro quem lucrou mais com o casamento: se Paulette ou se Chaplin. Mas se pesarmos bem as coisas veremos que Paulette ganhou fama e prestígio quando foi lançada diante de meus olhos e do mundo em "Tempos Mo- dernos", ficando com um saldo ao seu favor. Esse saldo era eu. Porque, em verdade, se Pau- lete foi um "caso" na vida de Carlitos, eu fui um "caso" na vida de Paulette. Caso ou não caso, a verdade é que, bem antes de eu apare- cer, eles já se haviam separado, e Chaplin prós- seguia na sua carreira de colecionador de "pro- cessos", sempre às voltas com os "brotinhos", enquanto que Paulette. . . bem, mas o que importa o seu passado? Esqueçamos tudo, co- mo Paulete esqueceu,"como quando me conheceu. Ah! lembro-me se fosse hoje... Eu ain- da era um guri de calças curtas. Mas Paulette prometeu esperar até que eu crecesse. Feliz- mente, ela não cresceu. Talvez até tivesse fi- cado mais moça, diminuído sempre um ano cada vez que fazia anos. . . Durante uma recepção na casa de Elizabeth Taylor, que viria a ser mais tarde o "oitavo capítulo" de minha vida, fui apresentado a Miss Goddard. Ela se mostrou um tanto em- baraçada, quando a convidei para ir ao ter- raço tomar um "whisky and soda" — sem soda. Fiz-lhe ver que, caso não aceitasse, não lhe daria outra oportunidade, e vocês bem sabem como as "estrelas" de cinema não deixam nun- ca escapar nenhuma "oportunidade"... Uma vez no terraço, Paulette não ouvia mais a mú- sica, nem o ruído que vinha lá de dentro, on- de uma multidão de homens e mulheres cé- lebres se divertiam em torno das garrafas de bebidas. Do lado de fora, longe do mundo, so- mente duas pessoas célebres: eu e Paulette. Ela me olhava de um modo estranho, talvez rom uma tristeza no olhar. E revelou-me en- tão todo o seu passado, que seria indiscrição revelar. Mas fiquei sabendo que era casada com um industrial muito rico, que chamarei Juan Lamana, a fim de evitar maiores escân- dalos. Lá pelas quatro horas da madrugada, saímos cambaleando em direção ao seu auto- móvel. Positivamente, Paulette não sabia o que estava fazendo; eu sabia. Levou-me até sua luxuosa residência e insistiu que eu en- trasse. Relutei o quanto pude, mas por fim... cedi. Justamente no momento em que surgiu iiiiiiibmryi^riiF .^./Jiii a figura de seu marido. Paulete não se aper- cebeu do perigo que nos ameaçava, e abraçou- me fortemente: "Please, don't say no, my dar- ling!... My life!..." Tentei me afastar, mas Meus momentos duas mãos grossas apertaram-me o pescoço com Paulette, dei- W.^^^^ulW|fWkW *$&&&, ^aBBÊL tS&ÓF^i sgâH&jS violentamente. Senti que o ciúme daquele ho- xaram-me marcas mem tentava escapulir pelos dedos que se inesquecíveis...^ 1ÈÈÊÊÊÊÊÈÊ&,.^8Wr^^rmMÊF^w''- É&m.xilLjrali crispavam em meu pescoço, como quem dese- lÈÈÈ WÈÊ?¦ ^8jW^^¦ W<Êmd£BiFy ¦yw^WÊE^ÊWÊl jasse tirar a medida do meu colarinho. Pau- lette despertou de sua sonolência, ficou "Largue-o, dona ^^^^ffiwx'''Ir^Z,S&éíÊÊ mWy/y^m H|ÍHh de si, e gritou para o marido: seu bruto! Amanhã mesmo pedirei divórcio, sob a alegação de que você é um homem cruel!" Dito '-:>-V:'^mjjWwfltimWA;;;EeAEA^BBP**~ e feito. No dia seguinte. Paulette divor- ^AÍM^E^^^^^^AE ."''A--.-' .^A^s^li^íi^A IS ciava-se, solucionando a situação do "triân- mã0mÊÈyWm?¦ ex. BHHhkShhBBBWgEtmÊÊÈÊÈA' E m guio": o industrial passou a dedicar-se à sua ãÊÊÉÊÊÈIÉÈÈkmy---A

Continua no próximo número)

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CAP. III "Si

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Ao vê-lo entrar pela porta pretendo ir a festas. Devo encon- principal do bar, a bela loura trar-me com a pessoa que fi- virou-se, rodando o banco em , y\ nanciará o colégio e não tenho wM\\ que estava, e exclamou com fin- -,. tempo para mais nada. gida surpresa: ²Sempre o mesmo, U porém ²Ora, Andrew Gentling! acho que você ficava melhor de Êle olhou meio espantado, e uniforme, como quando o co-

com um sorriso . -;<¦'¦¦: nheci. nos lábios res- :/*: pondeu: Catherine não prestava muita ²Catherine! Quem eu vejo... atenção às palavras de Andrew e sentou-se a seu lado. pois já começava a sentir o efei- «¦• *yt to da bebida. Então, diz ela, não me vai dar um beijo? ²Sua mulher veio junto? indagou ela. Claro que vou, e deu-lhe ²Não, um beijinho no ela ficou em Nova queixo. York. Não pedi este e sim um ²Ah! Eu aprecio as mulheres como nos velhos tempos. que ficam em Nova York e dei- Êle sabia que espécie de mu- xam os maridos viajarem sozi- lher ela era e não quis provo- nhos. car escândalo, negando-se polida- tendo mente a dá-lo. E a conversa prosseguiu, Catherine se a es- com ar meio amoroso con- perguntado Ela, de Andrew era bonita, onde dizendo: posa tinuou a tinha conhecido e se eles eram ²Tenho lido a seu respeito felizes. Depois comentou que nos jornais... não sabia que também ela se tinha casado, po- a cole- você agora se dedicava rém não aceitou os parabéns que é este de inau- gios. Que negócio lhe dava, dizendo que os dispen- nova escola? Será gurar uma sava perfeitamente. E neste tom, não chegam os de fu- que jogos beberam ainda um pouco e de- a tenho de assistir? tebol que pois despediram-se como bons Andrew sorriu. amigos. ²Bem, creio que esta vai ser diferente, pois não terá jogo de ²Engraçado, futebol, falou um tanto seco. comentou êle, ainda hoje estava lem- Andrew estava se aprontando ²Não me oferece nada brando de você. para para dormir, quando o telefone tomar? ²Eu também, isso fiz por tudo para que você me chamou. Pensando que fosse sua Andrew encomendou as bebi- encontrasse aqui. esposa, ²Boa correu a atender. Era Ca- das e ela, como sempre o fazia, estratégia... mormente sabendo em que hotel therine ameaçou-o a compa- eu que começou por pedir Martini. me hospedova. recer à festa, caso contrário fa- Quando êle disse que ela es- Continuando no mesmo tom amistoso, Andrew per- ria um escândalo no saguão do tava com muito boa aparência, guntou por Martha. hotel, e êle ficaria em má si- aliás como sempre, ela avisou: ²Estou com ela quase todos os dias. Aliás, ela vai tuação perante todos. ²Cuidado com o diz, ficar contentíssima em tê-lo na festa que que dá hoje aos Depois de uma pequena dis- professor... eu estou muito sus- amigos. cussáo, Andrew resolve aceitar o a atualmente. ²Não, Catherine. cetível palavras, estou nesta cidade a serviço e não convite, a fim de evitar escân-

MtiMjMMSMIMMjm' A CENA MUDA — 13-12-49 Pá£. 16 • í SÉ9 XaÊaBHM dalos, pois sabia que Oatheríne houve ontem quan.do saíram de era capaz de executar o que ti- minha casa. nha em mente. Êle contou como tndo se pas- Assim, telefonou para sua es- sara, dizendo que a última vez posa, em Nova York, e pediu-lhe que olhou para tiras, Catherine que viesse ter com êle no dia se- dirigia-se para de atr-o de sua guinte, pois estava com muitas casa, tendo a sua echarpe na saudades e queria-a junto a êle. mão. Pede a Martha para aju- Helen, a esposa, prometeu que dá-lo. ²Será pegaria o avião no dia seguinte que podeem identificar e que estava muito feliz em saber você pela echarpe?' ²Creio sua falta era sentida sirm, deve ¦.. que pelo que pois jkvMM'"•'á^wS'''''"'-'''Í^K^^^w sSeí^iflívvl' -fæ-SEBIt .-.".¦*---.¦.'--.¦.-.-•¦.¦.-.-.',.-.-. ..¦.,-...-.¦.-.¦--¦,'-.. ,-.v.. marido. ter impressões micnhas. ²Então Quando o carro de Andrew pa- temos cques andar de- rou defronte à casa cujo endere-, pressa. O que pod*e Ligar o seu nome à echarpe é o diário ço Catherine havia dado, encon- que trou tudo às escuras. Já se pre- Catherine escrevia e onde vi vá- rias vezes o seu nocm«, onde re- parava para voltar, quando abriu- o acontecia e se a porta e Catherine apareceu gistrava que o que de tudo e des todos. Ela para recebê-lo. Acenderam-se as pensava luzes e Andrew viu-se frente a o guardava num casaco velho, vermelho está Martha que ainda tinha o mes- que pemdurado no armário mo ar calmo que sempre mos- do seu qu.arto. Explicou e era a mesma amiga de Martha, apressadairien-te. trará, ²Que sempre. mais confcinlna este diá- rio? Indagou êle. os dois conversa- Enquanto ²Oh! Muitos rnoncies, muitas Catherine vai vam, providenciar coisas. Outra e cque conhe- dá ensejo a gent mais bedidas, e que cia. Ela mencionou! a^lgum nome comente com Andrew: Martha você? Martha? — está acabando... foi para perguiutoia A festa Sim. O de Freddüe. Um homem teve ou- um fracasso. Catherine de nome Freddie. o marido tra briga com que já ²Freddie Blalr, disse Martha. se retirou, e eu, como sempre, "compressa" Êle e Arnold Sykaes, marido de estou servindo de Catherine, eram sócLos em um para que façam as pases. negócio não muitco claro... la- Andrew tenta convencer Ca- droeiras... e quero dizer, la- therine de esta devia es- que Já drões é o que eraim! tar em casa, e se êle pergunta Mas ela disse -m«e que esta- ' a levar em seu carro. fl pode va apaixonada porr êle, explicou Assim, saem com des- - Título original: juntos, Andrew. Será que o marido náo tino à residência d eCatherine. .9 teve ciúmes? Aí p»odei haver coi- (ONE FALSE STEP) No caminho ela sente frio e pe- sa... "" de a echarpe de Andrew para ²Não o Amolda pois êle sabia 1 usar, e enrola-se nela. Quando o que havia entre a sua mulher ELENCO:I chegam à casa, ela não quer sal- e seu sócio e nuruca se incomo- tar do carro, êle a con- porém dou. Parece que não lhe fazia vence de deve ir deitar e que muita diferença com quem a Andrew GèntlingWILLIAM POWELL dormir. mulher andava. Catherine Sykes SHELLEY WINTERS Ao fazer um movimento brus- Houve um minuito de silêncio, co, Catherine bate com a cabeça e depois Martha Lembra da bolt Martha Wier . ., • ‡MARSHA HUNT no automóvel e fere-se bastante sa de Catherine q_ue achara an. na cabeça. tes no chão do aufcorrkóvel. Abrin- Helen GèntlingDOROTHY HART Êle insistiu em que ela se re- do vê um molho d»e clhaves e pro- GledhíllJAMES GLEASON colhesse, dizendo que caso ela põe a Andrew dar unaa busca no não o fosse por bem, êle a dei- quarto de Catherine a, fim de ver tão temido. xaria na calçada e iria embora. se encontram o diário» Produção de Erskihe, * distribuiçãoda . U-International E dizendo, acelerou o carro, ten- Combinam entãco, q_ue ela, Mar- do-a visto ainda em pé na cal- tha, marcaria um encontro com a fim de Direção cada, com a sua echarpe na mão. o marido da-outra», que de Chester Erskine a sua casa ficasse só, e então Andrew entraria «e procuraria o diário. Era fácil, pois estava no Na manhã seguinte, ao abrir armário do quarto , n o casaco ve- leva um tre- lho, vermelho. os jornais, Andrew ¦fli ins- mendo susto, pois vê, logo nas E assim fizeram . Porém, o e o investiga- primeiras páginas, o retrato de pector da polícia de dar Catherine, que é dada como as- dor têm a mesma idéia, Sykes, e sassinada, pois desaparecera de- uma busca na cassa dos a esconder-se pois de uma festa. E, dizia o jor- Andrew é obrigadoo nal, foi encontrada uma echarpe dentro do armáriK). Não é visto Martha cujo dono era, provavelmente, o pelos policiais, gpor«ém, de .avisar sobre o assassino, pois estava manchada esquecera-se de sangue. enorme cachorro que tinha na Aoidzrew vai sair Andrew já se preparava para casa, e quando é mordião ani- ir à polícia a fim de esclarecer do quarto, pelo >a, sua atuação naquela história, mal. quando o telefone tocou: Ao encontrar-se novamente ²Andrew, aqui fala Martha. com Martha, dão uma busca no Você já leu os jornais? diário e descobrena um telefone ²Já e pretendo ir agora para ao lado do nome de Freddie, em a polícia. São Francisco. Pedem a ligação ²Não, não vá. Primeiro ve- e Martha' identitfica a voz de nha falar comigo, con- Freddie, este porèám diz não co- preciso ''¦ versar com você. nhecer tal homeran, e que devem ¦jjajjfv x æ^^9BBb£$^D Meia hora depois os dois se ter feito a ligaçáào para número

Martha errado. '-'x '¦¦'.'.:¦"','¦¦ '.'¦' encontravam, e quando x- . ¦.''¦¦-¦ :¦-', ,"; x'¦¦¦¦¦¦.:¦¦'„¦".¦\ A. entra no carro de Andrew, pisa Decidem então, que Andrew vá em algo no chão. Apanha então a São Francisco p-ara ter uma uma bolsa de Catherine que ha- conversa com Fredcile e Martha via caído na noite anterior. fica esperando a esposa de An- I. ²Foi bom que encontrasse drew que chegaria naquela tarde. isto antes de você ir à polícia, não? Andrew, conte-me o que (Convt. na pág. 24)

A CENA MUDA — 13-12-49 — Pág. 17

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'¦¦.'¦','¦- ¦ IHHHHHHHbI "Abby — Wanda llendrix, no papel de Hunf, Wanda muito mal pode esperar para ver Uma dama veste-se para sair à noite e nunca havia visto roupas tão elegantes. Os como lhe assentam bem tais ornamentos e Wanda dâ uma breve pausa para mirar-se ao seus olhos brilham enquanto ela encosta dirige um olhar ansioso para o lindo, o fino tecido de encontro ao seu rosto vestido enquanto começa a vestir a cinta espelho antes de vestir o seu luxuoso vestido

\m l-jm»ihi«'iiih«iii ii i in in¦¦¦¦¦ ¦¦¦¦jBBmiitW v?f**"' iPl^lsilH mm mHmimBii§il8nm IIIIÜHmmWwm fPHt %B %mü Um traje elegante mmsfflP^KTB ' **'¦¦''&mT_M^^-~_7.nmffif ^MH:^iBÉS"'*''^'''&$ ¦ ____¦' v7xT_w_S____riã8 m&:. ^Ê£mW-m' Jmmm^mmWi Wándá Hendrix *i_?___-_____E-j______Hrmf «1^wis^E. ' fflH__-__-9______E 'SsSf" " * ._^j mwmÊi pára ^WS& 'jÊml WÊm^mVm *'wlfaeÍ£MWmiílWÊWÈÊ "as ¦•* Diz um velho adágio, que roupas fazem as mulheres", e o ISi^r certo é que este proverbial dita- ^^R^S H^W do tem sido provado através dos séculos. ^^_Bh___r ' ""^^^f-^^jsüHsi_^_^™* Tome-se o caso de Wanda Hen- ^K':^_____tH__r drix, por exemplo, no seu últi- ta^H^HgflHLtjjsjp^'>st_____H__H___Bk_S^S:':':':: "O iBBW^->-,rám mo papel em Pecado de ___^m^i, vO^c^^aÈI7_^w^_i^_fsí::::;;:: — S^^^B^^^E.8 ":»gm(ra^^>>^^»: ? >. ^^S5^3a^H^Bh8h«§.:^: Amar" o de uma linda jovem ^K^E^B^Fæ,y/^^ffiwM^wn^B^.'7û__K^:?^ít_S__»»__L X^Mf I^K?^ casada com um homem muitos J___B«W^te' anos mais velho do que ela. físse homem é um erudito, cuja vida HH ?dlllljlk é dedicada inteiramente, ao seu s'''^>S?/^^6_____B______KísSw_í______B__Hn^P'::: emprego como diretor de um pequeno museu. Êle não compra ^^J^^S^Ijí:. *s>^_____S..B^^ vestidos bonitos para Wanda. O |||lÍwír;'' 6T^__iK 7:|^É escasso guarda-roupa da moça, consiste apenas em alguns ves- B-JH^^-ffl^:^ .^x. 7:: líiyíg-BBIÜlÉ|H 7 xx7 ;>>: tidinhos de algodão barato, até ¦,:3Sfe^^!:_Sá>":v;::7•_!_*> /«¦B^^^H^fltKSãnBIhk'¦'7:7: o. dia em um rapaz ^^BPfc.";*« HllB^ffimift, \ que simpá- 'xllliBilllil^ WHMÍMnIB^^^^S tico surge em sua vida e se apai- 4m^?^B xona por ela. Esse jovem con- quista o coração de Wanda nãô apenas com o seu amor, mas também com os luxuosos trajes ______BÍE_»^^______l¦^?«^::íS.:^M¦?:.£. que êle lhe oferece, trajes esses W^^m:mEÊmWm^m ¦¦¦¦¦>¦:<¦:¦::¦¦¦ x< que sempre viveram na imagina- m^^^^^^i______K-^:^__^_S_^B^m ção de Wanda. :^:"-X^JHk^^^^^^^^^:::-:^

Agora está finalmente pronta para sair. A con- MacDonald Carey olha satisfeito a radian- cetim branco, enfeitado para fecção do vestido é em "ruches" te beleza de Wanda Hendriv, enquanto ambos de bordados em missanga e de tule dançam uma valsa durante uma cena do filme

A CENA MUDA — 13-12-49 — Páff. 20 :-yyy.:y

Eis uma pequena que merece, realmente, a atenção dos pro- dutores da Califórnia, de vez que já mereceu a atenção do pú- blico, quando de sua aparição "O Almas Perdi- Ji3^^mmmmmmmm em . Beco das m 4 $w das", aquele filme que contava ainda com a presença de Tyrone Power, Helen Walker e Joan Blon- deli. Coleen Gray não se revelou apenas "mais uma" dessas ga- AAaAAÍÊêêêêííMêêMWÍ bw~1I9bbBiBsBi9_9bbbbbh99í iü^lil Boi^o^iS^xS^^^x^^Miü rotas, bonitinhas que Hollywood '>>'^mm "empurrar" Hflk"---?- costuma em seus fil- iéAAm-êimA- :^aaatjmSBm^. '- ¦ mÊm.^ÉSHbbbb mes sofisticados. Absolutamente. WBmmmmWmmWÈkK**'ÉPliiÍl'A r „ I| A/ A-f»' mWÊIMmimmMÊÊÊsx.í^SBBI^HHBu» r,'','x • sBr ?SPWM Ela demonstrou, realmente, que atrás daquela máscara de meni-

na ingênua, havia uma grande ^P^r^U,,, i&g%iA& j|&lÉB_iBBnBwllirc9__99Bfc-8&&& ^ 3*~v "18191 ' M» ^^^9f^mKSÊm>- s"A ,^^^^m^^^9S-- - ^JP^Ksi " M-A "WmkMÈxlllBIW,'J*,iW #111JÈÈ_B W-.Ir "MV_ muito breve, sabe? WJÊ&WÊÈ' É^m^^m^è^^^mÊ^Ê^M¦ WÈWÈW¦¦yr-r^m^ÊMryr.yymiMmf.^'^ÊÊÈÊm0'%

' '' deiro tesoure. ... . <¦!¦.'..' • " *r •-¦•.''-.' ¦¦-:..:\ •.^______M_h ¦__ mmm.__¦______ mm ^m BBB - BBB_BBB Embora trabalhe no cinema Coleen Gray encontra tempo de ffvfll llbvI PDAV V Eli U A sobra para dedicar-se ao lar e à sua filha, que é, realmente, uma lULttN uKAT & NLHA "um gracinha — amor!" — co- mo diria minha irmãzinha de 8 meses, se tivesse 8 anos de ida- de... E é justamente nisso que reside a felicidade: brincar com sua "daughter", não só nos mo- mentos de folga, pois ela sabe perfeitamente que uma estrela casada que tem uma filha, antes de ser estrela é mãe. E Coleen não só conhece suas obrigações, como sente prazer em educar a filha, distrair-se com ela, dar-lhe a idéia exata que vive num lar feliz, onde a harmonia conjugai ' é a base de sua educação futura, da formação de seu caráter. Por isso mesmo, Coleen Gray Merece a nossa simpatia. Mas não é só — por isso, não. Vejam as fotos e encontrarão muitos outros mo- tivos,.,

A CENA MUDA — 13-12-49 — Pág. 21 " '* '•• . ¦ ¦ : y L¦*...¦'L••'¦'yy 'Aíi Músico Brasileir That a song such as ours carne to be? "~'-c¥llÍ_ FJut I always knew, JÜI_P^ ' N'-í"T_ __!_BBww*' í would live life through, With a song in my heart for FELIZ NATAL you. ÊÈm Wmm ' tmÊÊkFy ^B_.* De Klescius e Cavalcanti — Wm f%%m Gravação _Ü__-_m WÊm¦ *Wr<^*mF\ de Dick Farney ;^Bi W MANHATTAN "yy Noite azul, sem igual yy.; ;:"y... A-'..v,;:. . yy. y ¦¦ B»_m_K-¦í^_Ps: Por Lorenz Hart e Richard Rodgers Deus nos deu um Feliz Natal mWÊmm^^hi}íÍámfilwm Nosso lar está cheio de luz WmÈMw^1 m We'11 have Manhattan the Bronx and ¦_r"MM _P; Paz na Terra, nasceu Jesus mi JPr^__ _P [Staten Island too; • - - WÊ&yi ' ¦ X^ÊWÈÈ It's lovely iF, Tocam os sinos de Natal na Catedral |--:*^H_g§§|| going through the zoo; It's O meu lar que é o meu amor very fancy on old Delancey Street ¦^Fm¦ m Vou pedir ao Senhor • [you know; Noite azul, etc, etc. ;' . ¦' .f The subway charms us so, when balmy . ¦:¦¦ ?¦ ¦: ¦'¦¦'¦ ¦¦:¦¦:¦<¦¦:•¦¦¦.... yy-xS ¦y ¦ yyyyyyAyyyyyy..: ,¦ ¦ y [breezes blow to and fro; • • And tell me what street compares with ; ,;-,. [Mott Street in July Música Americana LENITA BRUNO O rouxinol da E-8 Sweet push carts gently gliding by: The big city's .Melodias do filme _.. _ ^  ** great a wonoVrous toy "Minha Vida é unia Canção" Just made for a girl and boy - ^^_ím__I W^ AlEJfl^M JHKpA|Mfc:''-'A- "';AA'- :--V''"'',-.-ViV-J'.;*ií_i____¦ We'11 turn Manhattan into an isle HK_à ¦¦¦/¦'¦ of joy. A^l"\V"-.l1,5ÁSflfflB~ ~ ei iftiõi HflgT- ¦ ¦_ ? - _j__B__S_____ A: A- ;•: 'y ljí!|Çpt!J í K^_Íw_£MSÍ_Í I mWtyQpF. ¦'iy«í£___«Swnw(^^B___i___f ___! THE BLUE ROOM _i;«^P^^^^_Í^__8__^ Ay A _____$_!8.Vi__^BSiÍ___ffi|iH_|' A WÊmW'-''-wy • ;!^1W—' THOU For Lorenz Hart e Richard Rotlgers ____1*"\**____tf£âí_9_Sw_H___- SWELL WkFm*®mW3ÊHfiiVi"'™ ¦¦- 'r^B_WÇw_p_sB__ai Hkíti - tf_s»ís -v _i__a_s_l We'11 have a blue room, Por Lorenz Hart c Richard Rodgers A new room, "i A, Myy¦•. Thou swell! thou witty! For two room, '!'_£_.-yt. __f^_n_i&__xS_jB__i__.___^Ü_^|P;'_J __i&_Ek Thou sweet! thou Where ev'ry day's a holiday, grand! a: . ãmÊbM&F^-. Woouldst kiss me Because you're married to me. pretty? A' Not ffiv;-. ffffll|ffl^p I iWH.l.fT Wouldst hold my hand? like a ballroom, ¦ Both A small room, thine eyes are eu te too, A halll room, __RÍIi-vill What they do to me. Hear me holler I choose a sweet Where I can smoke my pipe away, •*^^_P_*S_W_ai •:r.,»S* °HA______! lolla li With your wee head upon my knee. [paloosa in thee, I ff. I*d We will thrive on, feel so rich in a hut for two, WOODY HERMAN Keep alive on, Two rooms and kitchen I'm sure would do, Sempre um favorito Give Just nothing but kisses, me just a plot of, Not With Mister and Missus, a Iot of land, A. On little blue chairs. And, thou swell! thou witty! Thou You sew your trousseau, grand! And Robinson Crusoe, Is not so far from wordly cares, As our bine room far away upstairs! WHERE'S THAT RAINBOW?

A Por Lorenz Hart e Richard Rodgers WIT!I V SONG IN IVtY HEART Where's that rainbow you hear about? Por Lorenz Hart e Richard Ilodgers Where's that lining they cheer about? Where ¥*F" _ that love nest, where love is Wih a song in my heart, [king ever after? Where's I behold your adorable face, that blue room they sing about? Wher's that sunshine Just a song at the they fling about? start, I know morning will come, but pardon But it soon is a hymn to your grace. [my loughter! Wheri the music swells, m each scenario, you can depend, On I'm touching your tíând. the end where the lovers agree. Where's that Lothario, It tells that you're standing near, where does he with And, at the sound DICK FARNEY [roam his done, of your voice. vaselined as can be? Uma canção e unia mensagem I Heaven opens its portais to me. It is easy to see alright, Can I help but rejoice. Ev'ry thing's gonna be alright, Be just dandy for everybody but me!

wÊ&mÊmwm MHHHHam A CENA MUDA — 18-12-49 — Pág. 22

._. Bft-rrrrT^TT1—•"¦'»¦—'^ ¦ —w *-¦—¦-—¦¦¦» »*~Mr" -*»»¦»¦¦ ¦¦¦¦uti-m . ..1.1,1.1...... 1.1.1...... •*.Tp.'.'.'.'.;.;.,r'.>.'.?.,J _j .'¦:':-:->:':-;"vX;X;^ cAZslMVdJff H& Q & ^m jfk È *&.¦*& /%^ J^h^k ¦¦'¦.*¦: ¦:•!•:¦ 'IBwHa ¦x *;•*"**** •>'.'<•;¦.'•'.*".¦ •"•••¦Bai^JÉEhvi.' •!• ^iíndhb • $J/iWd :''l*'*'v****:''t'v*'^'''''•'¦""-'•'^^**É««MÍ**MÍMmM***«mUU* Y^^r^^^^^^:^•r¦^^^^^:^^^^•r•|•:•^^^^•:^•^^^^^^^^^^^^^^^^'^^-•^•.¦.•.•^-*•:•v.•-g WÍÈfcAA) " PORCELANAS g "CRISTAIS *8 AH) CINEMATOGRÁFICAS WWmlMk. Km todos os setores da atividade humana existemfenònwpnos que marcam época, p ontilhando • louças a seqüência natural da escala do progresso, pondoem (""sicl-cncia essas mesmasas ativatividades d< I IPMm (pie e parte integrante. Assim, o cinema não podiafugii à regra e constituir exceção, quando examinamos o conjunto de fatores de que e constituído. FAQUEiROS Existe (e isto é bem verdade) um abuso na exploração desses Tutores, o que de certo ijnodo iyNS^ifla 'I em beneficio coletivo, em virtude redunda "talkics" da concorrência. B A X E L A S Na infância dos explorou-se de mil e um my>do»s o emprego da voz humana, d:ri. yyM&aJÈÊk ruídos e efeitos sonoros, com o propósito de atrair o p ú!>3ico; depois observou-se que nem UTENSÍLIOS sempre as palavras ou sons pos em a suficiente eloqüèêneda para- exprimirem com êxito a ^^A^^tWBí emoção"Dessa artística. IPf^lf™ DOMÉSTICOS observação resultaram o s efeitos fotográficos, onilea ausência absoluta de sons prova, de modo irrefutável, o valor dos filmes mudos. (Ver as seqüências de "Belinda"). porindpais"tecnicolor" a^-- -í'-*"^ """^Vn Presentemente atravessámos a fase do colorido. O processe» nada mais significa m\\\ If ÜSHBtaMnBWyA os amantes da diante "agfacolor" para "cinècolor" policromia, dos comentários referentes ao dos alemães. do americano e do rouxcolor" dos irmãos lioujc, de Paris. Kste último processo, r *• a julgar pelos dizeres da crítica especializada, é a mais so3:>erba realização jamais alcançada wÊL .S^^/^a/0 -*7 ^-—"~Aa/~-~-^ )) ÍI ) -n nos domínios da côr no cinema. Todavia, a côr ainda nã o possui lugar definitivo no seio da.... ' IS ^\ÍÍ//JÍ Xmm^tC^yf^i ^-à arte das imagens, exceção feita ao desenho animado, parente próximo da pintura, onde. todas as liberdades são permitidas, fio foi possíveloossível conceber-conceber-se o colorido ideal quê posssi ( lar idéia de realidade aos filmes posados; atentemos em (pie ás o oras mestras da tela têm sitio filmadas pelo processo comum, ou seja, o claró-escuro. Ningüêi i leva n sério o filme colorido, ao tratar-se de ei nema-arte. As cores berrantes dos processos conhecidos nada mais fazem do que dispersar a unUiade do pensamento do espectador, nredi sponcio-o a nao analisar«h.iixi.u ou ucacuiuiaidesenrolar uudo cmentrecho, Ci entes disso, os senhores de Hol- lywood, ou de qualquer outra parte do mundo onde se faeçai cinema, não têm preocupação com a honestidade artística; bastam algumas garotas bonitas cenários floridos, uma piscina, exi- '/ bicão de modas e pronto: está iscado o anzol para pesca-r clólares ou libras, BN°'"°3r'*f 1 AivF ^8 f&]*Jl//Jffl&>m A febre do colorido é a mais terrível das realidades do ir i nem a moderno. A Metro naufraga num mar "transatlântico de côfes, depois de ouvir o canto da sereia Esther Williams. O de luxo" (a Metrq-Goldwyn-Mayer) conduz seus passageiros às plagas da mediocridade. A R.K.O. Radio, a Warner Brothers, a Paramount e a T. C. Fox seguem igualmente a po- litica do. colorido, sinônimo de irresponsabilidade. E' no futuro possível que a produção mundial de filmeis seja totalmente em cores. As pes- quisas em torno do íris cinematográfico deixam antever ««ssai possibilidade. Enquanto não se resolve o problema da côr, os magna" las do cinema ficar "bonzi- nhos" podiam e providenciar no sentido de (pie as atuais películas coloridas sejam portadoras de mais elevado conteúdo artístico". Ildefonsp Ottoni

Quando se percorre as galerias de um museu, depois de ter- admirado o valor dos artistas, a faculdade de interpretação e a sensibilidade tão diferente de cada um deles diante das mesmas cenas, e as reações de suas inspirações, conforme cada éipoca, se resumirmos o conjunto das nossas impressões constataremos, fora de toda emoção eslMiea, o sentido da beleza, apesar !« que .'•oiisítv.ü- em si qualquer coisa de eterno, sofre no carrear dos anos variações muito" sen- siveis. E' o aue se chama a Moda, o gosto do dia, a tcaidência do se afirma nelas. jnomènto/ que Observando-se, por exemplo, retratos antigos se vê que mão somente a maneira é sempre especial, original, perfeitamente diferente do gênero de vesteaário cm moda no período prece- dente, como também houve fisionomias e atitudes na moda . O gênero de beleza que excita a admiração varia, cronologicamente, materializando sôbre os rostos a influência moral da época, de tal maneira qu«e a história dos costumes e da vida de uma época não fica completa sem uma galeria de retrato s. Os jovens dos dois sexos de uma mesma geração escoHhem-se mutuamente por motivos de gosto que surpreendem seus pais e mães. Assistimos nestes últimos anos a uma transformação conmpleta do ideal masculino e feminino. Com oue sonham as moças? O tipo de herói, que os atores resumem sôbre a cena p ela sua fisionomia e seu papel, tem a concepção de beleza, de elegância, todas as qualidades exteriores que seduzem as mulheres Jl ê-eleia ao> deu atcancealcance da sua época. [ Por exemplo, Rodolfo Valentino foi há anos o grande fa-vorito, o incomparável fascinador de todas as mulheres. Valentino, no entanto, não tinha uma beleza excepcional. Bonito rapaz, nada mais. cabelos negros, tal era o ídolo das bonitas espectadoras. Uma amável fisionomia, bonitos "Valentino", Os 'jovens elegantes da sua mocidade, tinham orgulho ado apelido os hércules não possuíam nenhum prestígio, no meio dessa geração inimiga do esporte. Era então de bom tom o ar íânguidó. Confundiamoo vigor, o brilho da saúde com a yul- garidade. O cinema tinha ainda as suas ingênuas. Rodolfo Valentino juntava ainda ao ser, talento de ator e de bailarino. Èle tinha o tipo que agrada va na ocasião, aquele que os homens desejavam ter, aquele que as mulheres apreciavam; êle da va íi impressão de um sedutor farto das suas conquistas. •No cinema atualmente o herói ç jovem, muito jovem mesmo, o que não se via há muito campeão de box, mas tempo Não se lhe • pede tenham aspecto de espadachim nem de que apresentem o aspecto confiante, alegre da mocidade. São os apaixonados, os flirts das moças atleta, bonito, entre quinze e vinte anos-, as quais procuram de preforímei a, um companheiro mas, sobretudo, um ouv não as queira dominar. O ideal das nossas antepassadas era ura dominador. As suas filhas gostaram do boêmio elegante, um pouco misterioso. cômodo e ie sobretudo elas sintam uma certa Ás jovens de hoje"eles. desejam um camarada qi superioridade sôbre hoje ontem. O bom humor, A força, a inteligência, o espírito tem muito menos pres«igLo que conleári o, teuem adquirido muito a condescendência, a flexibilidade de caráter, pelo parece mais valor Norivul Mendes Sobral O MESTRE ALFRED HITCHCOCK.. 'Oitava Es- Dennis da nerda de três grandes cineastas como Ernest ti uhitsch ("Ninotchka", "Anjo"0), o Vento Levou", "O Médico e o Monstro", nosáPdè Bnrbf-iV l':' Victor Fleming <¦«...E "ídolo, .6 O ÚNICO PREPARADO "TWn ria SxV') o Sam Wood ("Em Cada Coração u«i *>ceado", Amante e Herói" QUE REALMENTE ELI- e Hi telicock, o mestre da "suspense". MINA AS MANCHAS DO ROSTO. ESPINHAS. CRA- i "Vossa Cid-nV"''" cremos ainda ha capacidade de Alfred VOS. PANOS. SAR DAS. ETC CONSERVA A CÚTIS no;''> sua carreira vem sendo constituída últiuna mente de altos e baixos. Não de- SEMPRE LISA. Dico cremos valor êle nos tem EELA E ACETINADAPEDIDOS vemos-crer' na «ma decadência depois de tantas obras de incontestável que "Rebecca", o coloco u mo da E desde aí dado Citarei algumas como filme que pedestal"Sombra gloria. PELO REEMBOLSO POSTAL em culminante. Deu-nos aquela trágico de uma dúvida", é''e se tem mantido "Um ponto "Spellbound" - sepuido depois de Barco e Nove Destinos" e aquele notável ("Quando Fala !? Rua Souza Dantas, ?3 rio. a "Farrapo Humano", de Billy Wilder o Coracão'0 oue foi verdadeiramente superior "Inte (Pre- filme de 1945). Veio depois rlü dio", que foi mal recebido pelos miàdo" como o melhor "A o denominaram decadência de Alfred IIiftch«ock". Seu mais recente trabalho AOS ASSINANTES K DiSrKlfííJI. críticos nue "Rope" nue ió vimos foi ("Festim Diabólico"), que perd eu muito por terem sido excessiva- Hitchcock fés c3e "Rope" uma de valor DORES DESTA REVISTA mente longos os seus diálogos. Mas Alfred "suspense". película devido aos grandes efeitos de filmagem c a boa dose de Não devemos esquecer Foram: "Os "Mulher Rogamos indiquem sempre, com as ainda 2 filmes que êle realizou nos estúdios britânicos. 30 degraus" e Sua obra será "Agonia de Amor" Pa- Oculte" que satisfizeram plenamente. próxima "Unctercapricorn".- ("The suas remessas de dinheiro, nome e radise Case") que está custando a ser exibido e Por isso não devemos Hitchcock, êle nos deu filrnes são verdadeiramente obras de endereço se comprometer Alfred pois que ¦¦¦..-¦, grande certos a que as mesmas valor cinematográfico.. . . ¦>Dorival Panzani destinam.

A CENA MUDA —" 1342-49 — Pág. 33 PARA UM MENINO DE 9 ANOS Grande descoberta paraosxalvos UM DOS MAIORES PRÊMIOS DO "AMARALINA" TÔNICO CAPILAR — (Trata-se da famosa RÁDIO BRASILEIRO! descoberta verificada na Bahia). De base vegetal dá certeza absoluta que seus cabelos tornarão a nascer. Os fabricantes garantem devido a milhares de casos em todo o Brasil. Com um vidro detém a queda dos cabelos, elimina totalmente a caspa e com a continuação fará voltar a sua saudosa cabe- leira. Encontra-se em Drogarias, Perfumarias, Farmácias, etc, a CrS 35.00 o vidro Aceitamos Reembolso pedidos pelo Postal.*& Preço: Cr$ 45.00. livre de porte. M. M. BURLE CIA. LTDA. — Avenida Rio Branco. 137 — 6? andar — Sala 616 — RIO DE JANEIRO A flgua Sanitária CLARINHA Dá valiosos brindes na chapinha

,jM ¦ Vem despertando o maior entusiasmo o já famoso programa "Cock- taiis Dubar", irradiado todas as quintas-feiras, das 21 li 30 às 22 horas, PRG-2 Rádio Tupi de São Paulo. Bastant eoriginal, mento. percebem Andrew pela "Cocktails muito movi- UM PASSO EM FALSO que mentado, Dubar" tem como atração o seu sensa- está alterado e principal não conseguo co- cional concurso de palpites que oferece valiosos prêmios em dinheiro. (Cont. da pág. 17) ordenar as idéias. Quando sabem Na última quinta-feira realizou-se a entrega, a um dos concorrentes da da sua próxima viagem a São quantia total de CrS 10 500,00. O felizardo é o menino Wándèrley Quando os interessados no co- Francisco, da Silva, de 9 anos de idade, residente em São Paulo, na rua Enge- decidem que todos nheiro Prudente, 550. légio, levam a efeito a No clichê, flagrante da entrega do prêmio, ven- reunião iriam para aquela cidade, do-se o vencedor, os Srs. Max Plaut. e Amilcar Forgliieri, decidir sobre pois gerentes dos para o financia- um deles era amigo de um rei- Produtos Dubar, da Companhia Antártica Paulista e Jaime Moreira Filho, "Cocktails tor, e a conferência animador do Dubar" da Rádio Tupi. Continua sendo po- irradiado o referido Programa e todas as nessoas, do Rrasil inteiro, deria ter lugar nos sa- po- PERFUMES derão concorrer aos grandes prêmios oferecidos pelos afamados pro- lões daquela universida- dutos Dubar. Basta retirar do vasilhame um rótulo de qualquer dos escrevendo de. Estaria presente tam- produtos Dubar, no verso o nome e endereço enviando-o à Rádio Tupi (Sumaré) São Paulo. 2 bém o homem que pre- EXÓTIC tendia financiar a cons- trução. satisfação que vê o i *. Assim Andrew segue em seu financiador concor- A BELEZA DOS SEIOS iJL. ¦ automóvel para São Francisco. dar com todos os pontos expostos em Quando o busto for iasuOsieate eu sem seu discurso. Vê, no firmosa, use BfflL-HORMON n» 1; © meio da audiência, quando for ao contrário, demasiada- raent». volumoso, uao B__L-HORMON Martha ao lado de a» No caminho ouve pelo rádio de 2 BÉL-HORMON, à b&ae d© hormê- seu sua esposa, o mos, é um preparado moderaíssteaô, carro que o caso Catherine que eficiente, ouviam atentamen- de aplicação local e resulta- Sykes havia tomado novo rumo, dos imediatos. Adquira-© nas f&n&á- te. Vê também o cias e porquanto haviam descoberto que drogarias ou pele Correio o cachorro da casa estava ata- pesscal da polícia cado de hidrofobia, tendo mor- que tratava do caso m%> BÉL-H dido várias do desaparecimento Diatrífoudü.ovea nssora pessoas. Pediam para ( sul/ f todos de Catherine, e m todo © Brasil: Soe, que os médicos que tra- pre- 'I fRjranftsSíítlc» tassem vê lhe es- j Qaía- de pessoas mordidas por que já fc&ao Flsíiebro cão dessem o relatório completo tavam no encalço. s" tí?a. Ktaa ám à polícia. Andrew Quando termina Carioca, 83 — passa maus Bi© de momentos. o discurso, sem per- _#^S^^m Quando chega a São Francisco, da de tempo, An- drew sai NARCISO NEGRO Andrew telefona para Freddie e e se diri- Delicado perfume, em elegante esto; marca encontro ge ao endereço de forrado com êle. Não foi com finíssimo cetrtn, fácil Freddie. Lá chegan- constituindo valioso a Andrew conseguir o en- presente do. encontra Fred- CRS 15.00 dereço daquele homem, porém contou die c sobre com o auxílio de uma pergunta i ÍaÍS: » Su,eira,a «a^ax-B^ pelo Jaelea- pessoa amiga para sabê-lo. Iria o paradeiro de Ca- lá à noite. therine. j Koa_L_5 . Não tem tempo ' RUA ... de C1DAIMH ouvir a resposta, j v mt-A&Q ¦j pois leva um vio- Naquela tarde Andrew faz a lento soco no rosto, Pr«ço ))ara Vòdo^B r^sil preleção sobre o colégio e é com ficando um mo- Cf|S35"00

A 0E1.A" APRESENTARA' sm* e m s u a ?\ UM IÇAO DE NAT.f% JLs NA PRÓXIMA TERÇA-FEIRA DIA Lindo estojo com 3 vidros de finos 20A2A9 e exóticos perfumes diferentes CRS 55,00 páginas ©entendo : Pelo Reembolso Postal, sem qual- Reportagens, artigos, críticas, quer outra despesa. Pedidos à fotografias PERMUMARIA de rosto e de maios, EXÓTICA além das seções RUA CAMPOS DA PAZ, 16.3 habituais de Fone: 48-8137 rádio, teatro, jazz, música, ei- Enviamos catálogos a quem solicitar nema brasileiro, humorismo...

A. CENA MUDA — 13-12-49 — Pág. 24 -:¦;]•

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mento sem sentidos. Ouve um barulho na porta e vê que a po- lícia o havia seguido, felizmen- te, chegando a tempo de assis- tir o que houve. Freddie, ao ver que a polícia havia descoberto seu endereço, tenta correr e, ao atravessar a linha férrea sofre um acidente, tendo morte ime- diata. atenda-o com

UUi\i^tff? -¦&*' « í3 D%,»¦U «*%.-.,I ODLLIl/t4,^' &»ri? taxu Essa 9 %*r

- VINHO CHICO MINEIRO 3pÍN GRANADO -, Seja inteligente? N$q espere en / UM PRODUTO CREDENC1AD bordar demais, tome de hoje en PZLO SÍMBOLO DE CONFIANÇA diante VINHO CHICO MINEIRO que conservará o seu porte elegan te. A perda de pê30 é natüra) não faz mal e não provoca ruga? tpatwwMM»MW« Insista no tratamento e depois d terceiro vidro o eeu corpo tomar inbas firmes <=> delgadas, adqir •indo forma elegante indispensáv* à mulher moderna. À venda nai boas farmácias

Para. completar a sua belesa e per des- tratar da mão dele, fô- clrew lançava a «onalidade, nse estes prodntus

E lembre-»e ü& que o segrStio d< Cqmo aprender a dançar m ama linda cabeleira sem caspms * \E f - • i cabelos branco» está ani AGORA EM 3» EDIÇÃO cabelos bràncoj Ampliada, com os últimos passos de só tem EUTRiOHOL, ESPEOIAJL Bolero, Swing, Samba, Tango, Rumba quem quer BSggtòlji e Fox, contendo 94 gráficos e 254 passos, Sxporimente-o e verá Cónça. facilitando a senhoritas e cavalheiros em aprenderem suas próprias casas em AHWAOTMPT IkUro I 10 dias apenas, no princípio sem com- panheiro ou companheira. Método de í\— BELEZA] MULTIFARMA %s^% ^'^ ~*«~-**-naciari,Forca professor do Clube Militar da •¥gpR| USA£ NÃO MUDA Praea Patriarca, 26-2* - 8, P»nl< Pública de S. Paulo Preço Cr$ 41,00 — A vencia nas livrarias e casas de músicas do "quem — Reembolso Postai Rio e S. Panlo Pedidos pelo Reembolso Postal com o autor os náo quer Remessa pelo CATXA POSTAL 649 — S. PAULO

A CENA MUDA — 13-12-49 — Pág. 25

in¦iiiiiiilifil hm r, * «sã seu »° / advogado engenheiro medico ou ... ? yy- Seu futuro dependa do - presente da sua capacidade para dedicar-se aos estudos. Dependo das energias que o Tônico Infantil fornece ao organismo da criança. Contendo em sua fórmula fósforo, cálcio, onénico, iodo, tanino e vitaminas - 03 elementos de que as crianças mais necessitam na idade escolar - Tônico infantil permitirá a seu filho ser, hoje, um" colegial exemplar.., amanha, homem de verdade.

TÔIVICO INFANTIL yroçà *«.»*&•

A CENA MUDA 1.-1-12-49 — Páff. 26

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'" '''' r'*'*"'**""*i','''-'»tl'**'''''''''"^^¦'yy;y::-j.::-:'yyyyy-y-y-\ y:_"Ir OSWALDO DE OLIVEIRA TEATRO E LMD RE CORTINAS M Vejamos, hoje, um pouco do que se passa no ambiente londrino, através de notas enviadas por Pontes Lima, do BNS, especialmente para a CENA MUDA. COMO INGRESSARAM NO TEATRO Não vou falar do teatro em Londres e sim referir-me uma vez ainda ao estupendo ter- ceiro festival internacional de música e teatro que se encerrou há alguns dias em Edim- OS NOSSOS ATORES burgo. Numa transmissão diretamente daquela cidade pude mencionar o encantador aco- Ihimento ela por proporcionado aos milhares de forasteiros que ali acorreram para as- alguns traços biográficos de Al- sistir ao Festival. Também, muito ligeiramente, pude citar os dois acontecimentos mais importantes — para mim — no que se referiu à de teatro: a representação de VEJAMOSvaro Aguiar. É o nome verdadeiro do ator, "Fausto", parte pri- meira parte do de Goethe, companhia do teatro de Dusseldorf, sob a di- pela nascido em Três Rios, Estado do Rio de reção de Gustav Gruendgens, e o espetáculo promovido pela Associação Escocesa de Teatro Amador. Na pressa de fazer justiça a um espetáculo verdadeiramente excep- Janeiro, no dia 12 de maio de 1917. Veio o "Fausto", para cional, como,foi o apenas pude referir-me por alto. ao trabalho de Associação, Rio no que, de fato, merece por si só um cuidadoso estudo. de Janeiro dia 10 de setembro de 1937, Afirmo isto após ter assistido, em Edimburgo, à peça em um ato com que os amadores com 20 anos, portanto. Nascido e criado em Três da provincia de Paisley St. John's obtiveram, entre 500 outros grupos escoceses, o prêmio que lhes valeu a oportunidade de se apresentarem ao cosmopolita e exigente do Rios, estudou e trabalhou em sua cidade natal, "Wind público Festival. A peça, em si mesmo, on the waste", traduzir como "Vento que poderíamos auxiliando nos negócios de seu pai. Em 1936» sobre a terra pobre", é, sem dúvida, o que chamaríamos de um "dramalhão", sal- vando-se o diálogo, que é sóbrio e sincero, escrito na linguagem colorida e dura dos em companhia de alguns jovens, moças e ra~ operários do bairro pobre de Glasgow, o célebre Gorbals. fazendo uma irmã, era a m- Uma familia: pai, mãe, filho único e duas filhas — a mais velha trabalha em Edin- pazes, parte que burgo e ajuda os outros. O rapaz sonha ser campeão de box, e é encorajado nisso pelo yênua do grupo, formou uma companhia dra- e namorado da irmã mais moça — uma mocinha desaforada pai pelo e sincera, que nos "Viriato deu talvez a melhor interpretação da noite. mática de amadores, com o nome de Quando se inicia a o rapaz volta de uma luta e é acometido uma ce- peça, por Corrêa", que até hoje conserva. A estréia deu-se gueira que, afinal de contas, descobrem ser provisória,, graças a um cirurgião que a irmã mais velha arranja para tratá-lo. Ai vem o ciúme da irmã mais moça — que não tinha com a peça Zuzu" (de Viriato Corrêa) no papel estudado na escola noturna, e a revelação de o dinheiro com a outra os auxi- que que de "Basílio". Mas, a rigor, sempre trabalhou em liava provinha de uma fonte inconfessável. O ato termina quando a filha mais velha — — admite silenciosamente a verdade das acusações da irmã. A cortina baixa sobre teatro, tomando parte em grupos cênicos de co- o cenário pobre e autêntico, deixando-nos mais do que nunca, penalizados com aquela e sua estréia verdadeira registrou-se gente — mais do que tudo graças à atuação estupenda dos atores, de um padrão verda- Iegiais, deiramente profissional. quando da apresentação de uma revista em que Outro acontecimento digno de nota no festival de Edinburgo e ao qual não me referi na transmissão irradiada de lá, foi o fato de que alguns agitadores durante uma das re- êle, ao lado de duas meninas de sua idade, can- do "Fausto" atiraram folhetos insultuosos contra os atores alemães, espe- presentações tava a conhecida modinha "Gavião... Gavião". cialmente contra Gustav Gruendgens, que acusavam de nazista e colaboracionista. No momento em que foram atirados os folhetos, Gustav Gruendgens, que fazia magnífica- Vindo para. o Rio tornou-se funcionário público, mente o de Mefistófeles, não se encontrava em cena, mas a reação da — papel platéia trabalhando em comércio, na "Hoi- escocesa, inglesa, francesa, alemã, brasileira, internacional, universal, enfim, foi inteira- da E.F.C.B., mente favorável ao grande ator e manifestou-se decisivamente contra os agitadores, que lerith" etc. Entrou para o teatro no Rio, como foram forçados a deixar o teatro. em "Os amores de Sinhàzinha", para Em discurso pronunciado ao baixar do pano, Gruendgens declarou que, sendo êle o profissional, ter lançado os folhetos êle estivesse em alvo principal da manifestação, deveriam quando a qual fora convidado para uma ponta, a titulo cena, dando-lhe assim a oportunidade de responder imediatamente a essas acusações vindo a ocupar outro mais que afirma serem absolutamente falsas, como foi demonstrado perante um tribunal de de experiência, papel, desnazificação na Alemanha. destacado, Henriette Morineau Um fato comovente e capaz de dar alegria a por julgá-lo A manifestação da platéia foi outro qualquer 'seguir, servidor do teatro e das artes no grande plano do mundo e não de localidades ou centros elemento de futuro certo. Bibi, logo a em- de preconceitos racistas, ideológicos, estéticos, ou políticos de qualquer espécie. "O barcou para Londres, a fim de filmar Fim ¦!*W*B>?-fiai"i,iJW.II.J.N.J.tl,^'*^^P^JMl.LJWWJiJ>.«J.UUII Rio", e Morineau, tendo fundado sua _ .f _ _ do própria companhia, couvidou Álvaro Aguiar para tomar "Frenesi". parte na peça Continuando, interveio em: "Mademoiselle", "Elisabeth, da Inglaterra" e "Duas Mulheres" — representadas no Rio e em São Paulo com permanência de mais de dois meses em cartaz. Sua entrada no Rádio acon- teceu em 1940, apareceu na "Hora do Ensaio", de Barbosa Júnior. Aquela história de muitos: Assistia o programa; um dia faltou um elemento, * perguntaram quem seria o substituto, êle se ha- bilitou e... era uma vez um novo radialista! Dai por diante trabalhou em todas as emissoras do Rio, à exceção da Rádio Vera-Cruz. Esteve contratado dois anos na Globo e está há um ano na Nacional, onde renovou contrato por dois anos "A — o dobro do tempo do primeiro compromisso. Do setor da revista — Lídia Bastlanl Do concurso de Noite", Alia KIrolowa A CENA MUDA - 13-12-49 - Pá#. 27 * i unn-i-iai-m m

De A. C OUVIMOS NA... MICROFONE ABERTO — "Radio- PRE-8 A ProduÇão de Max Nunes lâmpagos". O programa está mai produzido, sem graça e pessimamente narrado A BAJULAÇÃO NO RÁDIO por Aurélio de Andrade, cuja voz não se pres- ta para audições como essa. Esse speaker deve ser escalado irradiar solenidades, Dois radiofônicos cronistas especializados tive- para ler no- produtores também tícias e programas finos, pois sua entonação ram uma discussão acalorada e ficaram quase enfurecidos porque um é muito sóbria. deles escreveu a respeito do programa do outro, um elogio moderado. "script" O autor às regiões — c*uadro "picole queria que o seu fosse erguido da geniali- PRG-3 ° e Chica-Boa", dade nas asas dos mais luzidos e retumbantes adjetivos. de Alexandre de Sousa e integrante "Seqüência Esta exagerada idolatria obra é vulgar entre os novelis- do programa G-3". O sr. Alexandre pela própria é talvez um dos piores humoristas do rádio tas, "de produtores e artistas, o que não admira, porque, sendo a sua pro- pela linguagem cais do porto" que empre- dução, quando valiosa, verdadeira criação, há no autor uma espécie ga nos seus trabalhos, bem assim como situa- de sentimento e assim se compreende este afeto tenha ções arranjadas sem sentido lógico, próprio paternal, que dum crânio estupidificado. a veemência do amor dos pais pelos filhos, ainda mesmo que estes se- jam destituídos de graça e de beleza. "Assisti No trabalho intelectual temos que considerar a inevitável vaidade de Camarote". No nosso rádio exis- de quem se dedica às letras, pois que só nos afagos da lisonja pode en- te a mania de certos senhores, com propósitos contrar incentivo a sua energia criadora. políticos e demagógicos, virem ao microfone para soltar uma dúzia de palavras impregnadas de Há várias exceções, mas a regra serve para que os homens que se dramatismo forçado procurando sugestionar os dedicam a profissão do rádio adquiram uma hipertrofia da sensibi- ouvintes leigos que acreditam sempre no que ¦ < ¦ se diz ao microfone. lidade no que respeita ao seu valor, de forma basta uma O sr. Edgard de Carvalho, próprio que sempre um éco das lamentações, muitas ve- pequenina beliscadura ou mesmo um leve atrito de menor admiração zes suspeitas, 1 a de certos habitantes do subúr- I para sentirem dor, à semelhança do que acontece com os doentes de bio, teve uma vez a ousadia de afirmar que na certas nevrites são dolorosas ao mais ligeiro contacto. » Câmara se rasgam os projetos ali apresentados. que Sem conhecimento A vaidade ferida tem muitos cabal dos problemas brasi- para trabalhadores do rádio o efeito de leiros, sem procurar descobrir as raízes do mal uma terrível agressão. E' por conhecerem essa hipertrofia da perso- que envolve o nosso país, o sr. Edgar de Car- nalidade que muitos espertalhões, sem mérito maior que o da falta de valho vai soltando ao microfone uma série de afirmações E' ter consciên- escrúpulos, conseguem, por meio da bajulação exagerada, obter as palpiteiras. preciso cia para criticar o governo atual e principal- vantagens com que os homens de valor os podem beneficiar. Porque, mente saber levar ao ouvinte, com esclare- na verdade, é justo que eles retribuam o bem caricioso que a lisonja cimento e desassombro, os erros e injustiças lhes proporcionou. das nossas autoridades governamentais, físses dramáticos apelos que o sr. Carvalho pede em alguns de seus programas têm o sabor de um programa humorístico.

— PRA-9 As audiÇões de Adelina Garcia. E' interessante observar-se como a ¦.-'¦"__E__t_»^'-'^____E ______!¦ri* f YB__i____P&-a^Sfl ; música francesa e mexicana têm invadido o mWF$m^'__h nosso Rio quase desbancando o ritmo ianque. Er'a^____H_H_^_^:'EIaf*ff_HIn B-flv1 Estamos vendo uma verdadeira l_aB avalanche de E3_S_Piv^-^;; :'.-a..ia¦ ^KCa' 'J_S-5JB__-_I £.'r_HPrr artistas e músicos intérpretes do cancioneiro gaulês e azteca. Do México nos tem vindo, devemos reconhecer, muita coisa que não pres- ta como.Genaro Salinas, mau cantor, La Me- xicanita e sus Chinacos, grupo sem repertório e portanto impotente para despertar a aten- ção do público, coisa que aliás se verificou. tft' O mesmo aconteceu com Lucienne Delyle e René Lammy. Mas ao meio desses "bluffs", ;.'..'", ^KkE____'~A_____^_iv___B___Hl____%%%_^'':-'¦'"''¦¦¦''''íc_?'-*:í vamos encontrar valores insofismáveis como Gregorio Barrios, Carlos Ramirez, Pedro Var- gas, Loiita Torres, Charles Trenet e Georges Ulmer. Adelina Garcia pode-se enquadrar nes- '¦-"y BB___S^^v%jÊf ¦¦ *se grupo de talentos firmados. A intérprete canta com doçura e sentimento dando vida aos versos da música. Sua voz é agradável GRAZIJEXA RAMALHO JOSÉ» ACRÍSIO e bem entoada. Seu repertório é bem mais Atuando na PRE-8 Ix>cutor da PRA-3 cuidado e selecionado com gosto. A CENA MUDA - 13-13-49 ~ P4g. 28

VITRINE LITERÁRIA . ,Y\ BREVE HISTÓRIA DO DISCO (V)

À medida que v&o p»ssaando os anos, tem-se espe- culado muitíssimo sôbr-e «s novos sistemas "revolu- cionárlos" de gravações.. Os discos de 75 rotações já estão fora de moda nos Estados Unidos. Os discos de 75 rotações são os que se podem colocar na eletrola de nossa residência. A 78 rpm, um disco de 10 pole- gadas (o tamanho mai s comum) não chega a tocar 5 minutos por música. A vantagem do novo- p rocesso de gravação é evi- ú dente pois o mesmo disco gravado a 35 1/3, rpm por processos modernos podlò tocar 40 minutos de música. Ao tratar de melhora» o s discos, as grandes compa- nhias norte-americanas não chegaram a um acordo sobre qual seria a velocidade adequada para os discos comerciais. Assim, a C olumbia decidiu-se por 33 l/d, enquanto a RCA adotoin 4-5 rpm. Dessa forma essas dmas- companhias enfrentaram o mercado com decisão e co ragem. Cada qual tratou de demonstrar que o discao cque produz é o melhor. No x*egime de livre iniciatãva e da competição, o consu- AZEVEDO Regente sinfônico midor é o único que pod« decidir qual prefere. JORGE KOUSSEVITZKY A as coisas estavam sendo SERGE princípio parecia que de Belo Horizonte favoráveis à RCA. De facto, outra companhia, a Ca- A Rádio Inconfidência as terças-feiras, às resolveu fazer discos a 45 rpm. Agora, entretanto, a- Capitol acaba de anunciar vem apresentando, todas pitol, que suas ondas médias e vai fazer também discos de 33 1/, como os da Columbiax, 21,20 horas, através de "Vitrine Literária", sob a direção de Mas quem vai decidir esse impasse é a fábrica Decca. Até agora essa companhia está curtas, a vida e a obra apenas discos antigos, de 78 rpm. Entretant o, neste momento a Decca está Jorge Azevedo. Focalizando produzindo de letras, esse organizando uma venda especial de discos, á metade do original. Aparentemente, dos nossos homens programa pxreço série de divulgação am- esta companhia está decidida a dotar uma das novas velocidades. está realizando uma sob o título "Poetas do Brasil". Pelo que parece os discos de 33 1/3 rotações mimuto vão a pia por ganhar partida. "Vitrine Literária" obteve, no ano passado, A fábrica Decca resolveu dar preferência a esta classe tle discos, deixando de lado as "enquête" o lugar na levada a efei- gravações de 45 rpm. primeiro to em Belo Horizonte, pelo Anuário de Rádio companhia Capitol está fabricando as duas varieda-dess de discos, se bem que um A a verificação do programa mais ouvido mesma tenha dito considera os discos de 45 rpm tecnicamente para porta-voz da que perfeitos. naquela cidade, demonstrando que os ouvin- haver decidido unir-se à Colúmbia na dos discos de 33 1/3 rpm., Apesar de prodiMção tes não são indiferentes aos sadios empre- isso deixará de fazer clássicos ode 78 rpm. Entretanto, os novos a Fábrica Decca nem por endimentos radiofônicos. álbuns só serão confeccionados com discos de 33 1/3 rpm*!" Somente serão produzidos discos soltos no tipo antigo. As companhias que estão produzindo discos de 33 1/3 rp»m. são as seguintes: Colúmbia, Mercury, Vox, London, Summit, Alleegro, Bi bleíone, Cetro-Soria, Capitol, Decca, Atlantic, Lone Star, Murray-Rivers, Podlydor, American Elite, Savoy and Seeco. Notícias Entre os álbuns a Decca vai produzir em 33 1/3 rgpm . figuram os de Bing Crosby, I que contrato Dick Haymes, Carmen Cavallaro, Guy Lombardo, Andrevivs Slsters e Mills Brothers. O cantor Francisco Alves renovou com a Odeon.

•* UM CONTOJDE FADAS PELA TELEVISÃO Roberto Silva foi contratado pela Mayrink. ¦"í

Em princípios de 49 a PRA-9 inaugurará a es- tação de 50 Kws e a FM.

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 Mayrink Veiga pretende conquistar para o seu "cast" os artistas Gilberto Alves, Carlos Ga- lhardo e Araci de Almeida.

Nilo Sérgio inaugurou uma loja de música para venda de discos.

A Tupi está apresentando diariamente o pro- "Night-Club". grama

"cast" Graziela Ramalho, que pertenceu ao da Globo, acaba de assinar contrato com a Nacional, "Diário tendo estreado nessa estação na novela de Suzana".

O conjunto Quatro Ases e um Coriga está obtendo êxito em São Paulo na Rádio Record. 'Am ..

"Disc-Jockey" O programa do nosso compa- nheiro Sílvio Túlio Cardoso acaba de instituir um interessante concurso para apurar Os me- na Grã-Bretanha tem-áe processado ultimamente a passos gi- O desdobramento da televisão ligeira,, de ballet, lhores de 49". ?antescos Sim dos nrogramas de música, tanto clássica como programas neeafde teatrS etc o Serviço de Televisão da BBC resolweu, recentemente, dar início a uma l^áel^^xtíuÃvllmlãB,"ramlJ.entusiasmo às crianças. E' digno de nota o fato de que a idéia foi recebida com por todos, oois as peças e contots s^io escolnidos com muito gosto e Léa Silva voltará ao microfone da Tamoio não Íó às crianças como ttimDém aos adultos. Na fotografia "A P£|rain?l?tc? bSí interessar «Tlie Pips» com o seu programa Voz da Beleza". vemos uma cena( uma transmissão do famoso conto de fadas Magic A CENA MUDA — 13-12-49 — Pág. 29 SàLVIO TÚLIO CARDOSO

"OS MELHORES OE 49" i Daqui e Dali Os mais votados até agora De Nova York escreve o pianista carioca Jacques Klein, para nos contar suas primei- Com a primeira apuração realizada sábado último, na sede da Associação dos Fan ras impressões do ambiente jazzístico de Man- Clubes Brasileiros, ficamos sabendo quais os artistas mais votados até agora no hattan. Em seu mês concurso instituído "Disc "Cine grande primeiro de Gotham, Jay pelos programas Jockey", Música" e demais progra- Kay travou conhecimento com as maiores mas de música americana do rádio carioca, sob o patrocínio da AFCB. Temos recebido já grande quantidade de votos, não só desta capital como também de várias cidades do notabilidades do le hot, orientando as suas interior. Convocamos mais uma vez todos os leitores de A CENA e os fans de música visitas mais os spots onde se cultua o em para ' jazz popular geral para participarem desta grande enquête, que deverá se encerrar, im- tradicional. Assim é êle nos fala entu- preterivelmente, no dia 31 p. futuro, à meia-noite. que SAX TENOKES — Brasileiros — Cipó — Quincas — Zé Bodega — Walter — Machado siasmadíssimo do Eddie Condon's. Um night- ²Sandoval. — Estrangeiros — Vido Musso — Charlie Ventura — Wardell Gray — club modesto, mas no se ouve — — pequeno, qual y- Plip Philips Coleman Hawkins Don Byas — Illinoir Jacquet. o há de mais confortante em matéria SAX ALTOS — Brasileiros — Cachimbinho — — — — que de Zezinho Pascoal Coruja Kuntz dixieland. Jacques estrangeiros — Charlie Parker — Carlie Barnet — Johnny Hodffes — Willie Smith fala bem de todos e des- ²Benny Carter. - taça — — o clarinetista Pea- — particularmente PISTON Brasileiros — Djalminha — Santos — Acir — Pedroca — Wagner — Bar- nuts Hucko. "Uma surpresa — diz-nos nqulnha — Franscisco Sergi — Pernambuco — — — grande Geraldo Medeiros Maurilio Ari êle — Peanuts Hucko é um dos mais exeitan- ²Chaguinhas — Benedito. Estrangeiros — Dizzy Giilespie — Louie Armstrong — Harry James — Howard McGhee — Fats Navarro — Miles Davis — Roy Eldridge tes jazzmen que tive oportunidade de ouvir. Charlie Shavers — Buck Clayton — Ziggy Elman —- Billy Butterfield — Uma sonoridade um fraseado de liams — — Cootie Wil- polpuda, um Rex Stewart Wild Bill Davison. ineditismo sensacional e idéias TROMBONES — Brasileiros — Maciel — — — geniais". Por ²Lyra Raul de Barros Galhardinho Moura último — Carioca. Estrangeiros — Bill Harris — Tommy Dorsey — Kay Winding JK diz que lamenta bastante a decep- J. J. Johnson — Jack Teagarden — Dick Wells — Vic Dlckerson. ção que lhe causou Art Tatum — — pessoalmente, CLARINETES Brasileiros Zacarias — Severino Araújo — Caximbinho — Co- Êle que o idolatrava, achou-o medíocre, apa- pinha — Abel — João Batista — Luís Americano. — — Estrangeiros Benny Goodman gado e desagradavelmente brutalizado. Em Euddy de Franco Artie Shaw — Barney Bigard — Sidnev Bechet — Edmond Hall * ²Cecíl Scott — Wood Herman. sua entrevista coletiva à imprensa novayor- — PIANOS Brasileiros — Dick Farney — Fats Elpídio — Centopéia — Radamés — kina, Louie Armstrong — recém-chegado de Bene Nunes — Britinho — Laurinho — Moacir — Muraro — Hugo — ~,*?orba — Lima Jacques vitoriosa excursão européia — declarou que ^le,m Mário de Azevedo. Estrangeiros — Nat Cole — Lennie Tristano — Duke Ellington — Count Basie — Art Tatum — — estava magnificamente impressionado com a — Teddy Wilson Mel Powell Joe Bushkin Johnny Guarnieri — Carmen Cavalaro — Barclay Allen — Errol acolhida do público continental. Uma das ²Bud Powell — — Garner pas- Earl Hines George Shearing. sagens que Satchmo evidenciou mais caloro- GUITARRAS — Brasileiros — Betinho — Laurindo — —- —- — — de Almeida Garoto Nestor samente foi a sua visita ao Vaticano e a Dinarte Menezes Bola Sete. Estrangeiros — Les Paul — Oscar Moore — Barnev au- Keasel — Billy Bauer — Chuck Wayne — — diência lhe concedeu — a êle e sua ²Django Tony Motola Al Casey — irvine Asno\Ashbv que quinta Reinhardt.-"v"*B esposa, Lucille — S. S. o Papa Pio XII. BAIXOS — Brasileiros — Juvenal — — — * Vidal Waldrico Galhardo Estrangeiros —- Walter Winchell está de Safranski — Chubby JacksonSlam Stewart — Oscar Pettiford — -— posse de um dos A1oIí™llTT7.íohn ~ — Pops Foster maiores abacaxis da História. ?irhY Bob Haê'gart Ray Brown — Red Callender. O incorrigível BAlERIAb — Brasileiros — Cileno — Luciano Perrone — — colunista foi dizer numa ²Carhnhos — — Sut Breno — Faísca de suas lidíssimas Hugo Bibi Miranda. Estrangeiros — Buddy Riche — Gene Kruna — crônicas Shelly Manne — Jo Jones — Cozy — que a RCA Victor iria abandonar ofi- Cole Sidney Cátlètt — Specs Powell — Babv cialmente Dodds — Kenny Clarke — Max Roache — Denzil Best — Zutty Singleton o seu patenteado sistema de 45 rpm lÍ-_* ARRANJADORES — Brasileiros — Radamés — Lírio Panicali — para se filiar ao "Long Playing" da — — Severino Araúio — processo ¦JBW-aBBBai Zacarias Guerra Peixe Carioca. Estrangeiros — Pete RíroIo — Duko Fl Columbia. A repercussão da notinha lington — Ralph Burns — Sy Oliver — — foi tão Billy Strayhorn Axel Storclahl — Paul — vários comerciantes Weston — Mary Lou Williams — Tadd Dameron — Eddie Sauter grande que de todo o país lis* — — retiraram seus 8 ¦ CONJUNTOS VOCAIS Brasileiros Os Cariocas — — pedidos de fornecimento dos Anjosa do Inferno — — Quitandinha Serenaders "dough-nuts", Quatro Ases e um Coringa Três Marias — Vocalistas Tronicals o que causou à RCA um pre- Estrangeiros — Pled Pipers — Starlighters — The Pasteis — — — Andrews Sisters — Mills juízo incalculável. Resultado: Mr. Winchel es- Brothers Delta Rhythm Boys The Ravens — Celebrities — Golden Gate Ouartet ²Sentimentalists — Charioteers — Ink Spots.dte ^ualtet tá sendo acionado pela marca do cachorrinho PEQUENOS CONJUNTOS — Brasileiros — Os Copacabana — Booker Pitman — em 1 milhão, por perdas e danos... * Dizzy —7DJ,alma Fel'r^ira- Estrangeiros — — Co £Lnha, King Cole Sexteto Bennv Goodman ¦— Giilespie gravou o seu primeiro disco a Charlie Ventura — Charlie Parker -4- Page Cavanaugh — Art — para — — — Van Damme Red Capitol. Dizem que esse negríssimo será BbP*^''- Norvo Kid Ory Louie Armstrong Jazz at the Phillarmonic — Ernie Felice uma das maiores surpresas deste fim ano, (Cont. na pág. 25) de em matéria de fonografia jazzística. * Disco mais vendido e mais nos EE. "Mule procurado UU., este mês: Train". Das quinze gravações existente sna praça, o público tem orientado as suas preferências mais para a de Frankie Laine e Bing Crosby. * Grande sucesso do novo conjunto de Mâxie Kamlnsky no grafi- níssimo McAlpin Hotel, de New York. Não resta dúvida que o dixielaiul está com uma ótima maré a favor, ultimamente... * A RCA Victor — que, de acordo com os rumores, vai perder Tommy Dorsey, Tex Beneke e Perry — Como contratou os préstimos da vocalista Lucy Ann Polk. * George Shearfng e seu quinteto novamente para uma longa tempo- rada no Bop City. * Assinou com a Decca o bandlider e arranjador Jerry --scriber" Gray, antigo de Glenn Miller. * O álbum que a Capitol lançará para comemorar a volta de Stan Kenton — em fevereiro próximo — con- tara "Assim quatro discos de 12". nós pode- remos respirar melhor", comentou Mr. Ken- ton referindo-se ao -assunto. * Zoot Simms, no lugar de Wardell Gray, na banda de Benny Goodman. * Milt Jackson, substitue a Terry Gibbs, '-'-. que substituiu a Margie Hyams, ,jA.£:.-;'¦/¦,. /./.¦ ¦¦¦.;/-.' - •'*'•;.. ;}-':• : - '--¦ .-Jé** •£¦•¦.'• ;.v .vVrll_'"'* '' * ¦'¦'.'«w»í*/íií.'>_.' * '"'• que substituiu a Red Norvo "tocamna orquestra de LESTER YOUNG Woodrow Herman. "The Pres" BUDDY JOHNSON Todos vibrafone, Mais um candidato nunca esquecendo,.. A CENA MUDA 13-12-49 Pág. 30 ¦yyyyyy-y:-".

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. WÍÜá.y PKIMEIRO ¦— MÊS Vivem muito felizes, entre risos e abraços e lul- SEGUNDO MÊS — O aumento tão esuerado, chega, finalmente! ífii' gam que a lua-de-mel será uma felicidade eterna... Ela "a WÊpy fica satisfeitíssima e ambos começam fazer planos... ¦ KSR-wkmWiA ¦ fil- NOVE MESES DE CASADOS Reportagem fotográfica de CASPARY Poses de PAULO GRACINDO e MAR 1 LU M- ‡I

— QUINTO MÊS Por que será que êle está SEXXO MÊS — Agora eles se compreendem melhor SÉTIMO MÊS — Ela acabou de ler todo o tão solícito, trazendo-Hie flores quase todos e fazem revelações mais íntimas. "Mas livro de culinária, por que você não me disse isso despediu a empregada para os dias? Atrás disso há coisa. Ciúmes. Perguntam-se antes?" fazer economia. Talvez agora o chapéu cobi- mutuamente. çado seja comprado. A CENA MUDA 13-12-49 — Págr. 32 MÊS — Assim também não é possível! Há um mês que êle — como comprar um chapéu novo, hein? E' QUARTO Primeira briga... TERCEIRO MÊS Nada antes dele san... ficou de comprar um chapéu e vive se desculpando. por isso que ela ajeita agora a gravata do marido, í«-t»-.i-« — ——

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NONO MÊS — "Alô E' o doutor? Sim... Sim... Meu marido o cha- mas ela não se sente muito breve... Obrigada, doutor!" A família vai ser aumentada. OITAVO MÊS — Êle vive fazendo gracinhas, marã rim... será? Êle fica intrigado. Agora é que chegamos ao princípio. Ao principio do muito bem e não acha a mínima graça. Por que A CENA MUDA — 13-12-49 — Pág. 33 "CENA" ffH A\%âtm M\ A PãMji íMiãv ^gP?^5^3r^aap^ ara meai ' ¦' ¦ ¦ ¦¦¦-¦--• •¦•-¦•• ¦--,¦¦•¦ -.-.:.i*;*::-::-^:/-.--.:-:¦:¦:•¦¦::-:::?:.¦;•:;¦¦•;- APRESENTARA emjsua

** ¦ '. $È:Ê^M3My t- >*r ¦ .% ç, st y/y .¥.¦¦:. >.* iii.rf.ii*5- yií'¦¦¦: :,.y-:M..y.. . 1 EDIÇÃO DE NATAL

* *! fe«# Na próxima terça-feira ww ¦ â dia 20-12-49 Páginas, contendo: f Reportagens, artigos, críticas, fotografias de rosto e de maios, além das seções habituais de rádio, teatro, jazz, música, cinema brasileiro, humorismo, etc».

yy Não deixe de ler!

yy--'yy:y':'...yyy- y-yyyyyyy ¦:¦:¦:¦:¦ Evolução de unia arte reportagem sobre o cinema através dos anos yyy m Stromboli não é uma ilha idílica reportagem sobre a vida de Ingrid ri Bergman na ilha Stromboli A vida de Cécile Aubry reportagem biográfica, am- piamente ilustrada Erich Volfgang Korngold vida e obra de um dos maio- res compositores da tela intercâmbio brasileiro- mexicano entrevista com o "Enamorada", produtor de que vem produzir filmes no Brasil | Hollywood no lar flagrantes da vida íntima de astros e estrelas ingrid Bergman e Robert Tavlor 'OJTJ •JJJJ duas grandes fotos em be- líssimo colorido É E mais: curiosidades, notícias, crô- nicas, flashes e variedades sobre o cinema em todos os seus aspectos \ AX. x ^-:*yXy l -* &**£ c ¦ ^^SÉ:f4ç: ^^K5^^^itóí?oí|feí —— -i,m wViVrt n ffilt" ._.»_^n„_.^_;::>»•• &;*.._ ¦_Jy^Xji> *#¦' * ¦*'?¦¦.:.' '. EDIÇÃO;% ,:V^.>.:;.: à*&* ^** ESPECIAL PAT HALL (U-International) DE FESTAS!

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RIO DK JANEIRO SAO PAULO: >*** IÜíé Rua Riachuelo, 92 Rua Frederico Steidel, 156 - 1.° anda¦££ SANTOS

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