QUEM VEM EM 2013

STANLEY CLARKE BAND

Mais de 21 álbuns solo, 14 álbuns com a banda Return to Forever, e mais de 100 álbuns com outros artistas. Stanley Clarke é vencedor de três Grammy's.

Em 1971 Stanley chega a NY e começa a trabalhar com feras como Horace Silver, Art Blakey, Dexter Gordon, Joe Henderson, Faraó Saunders, Gil Evans, Stan Getz, e um jovem compositor e pianista: Chick Corea.

As oportunidade das melodias impulsionaram o baixo para a frente do palco quando Clarke e Corea formaram a banda Return to Forever. RTF foi uma vitrine para cada um do quarteto de personalidades musicais fortes. A banda gravou oito álbuns, sendo Hymn of the Seventh Galaxy e Romantic Warrior, disco de ouro e No Mystery, vencedor do Grammy.

Após esse período, Stanley com seu famoso baixo Alembic na mão começou sua carreira solo, abrindo o caminho para todos baixistas solistas. Em 1974 lançou o álbum Stanley Clarke e em 1976, Stanley School Days.

Stanley Clarke tornou-se o primeiro baixista headline. Ele também foi o primeiro baixista na história a tocar os baixos acústico e elétrico com igual virtuosismo e poder de fogo. Também inventou dois novos instrumentos: o baixo piccolo e o tenor. O baixo piccolo, construído a suas especificações pelo luthier de NYC, Carl Thompson, é afinado uma oitava acima da afinação do baixo elétrico tradicional. O tenor é um baixo padrão Alembic, afinado até um quarto a mais do que o padrão. Com esses dois instrumentos, a faixa melódica de Stanley vai a registos mais elevados.

Será o primeiro show de Stanley Clarke acompanhado por sua banda no Brasil. No repertório músicas que marcaram sua história como School Days. Sua banda é formada por Stanley Clarke (baixo), Mahesh Balasooriya (piano/teclado), Michael Mitchell (bateria) e Kamasi Washington (Sax).

VERNON REID & MASQUE com participação de MAYA AZUCENA

Guitarrista, compositor e produtor, Vernon Reid passou seus anos de formação no centro de Nova York com os grupos Defunkt e Shannon Ronald Jackson & The Decoding Society.

Líder do grupo de rock Living Colour, com mais de cinco milhões de discos em todo o mundo, inúmeros prêmios, incluindo dois Grammy Awards e dois MTV Video Music Awards, Vernon compõe também para cinema, TV e dança e produziu dois álbuns indicados ao Grammy: Papa do cantor Salif Keita e Memphis Blood: The Sun Studio Sessions de James "Blood" Ulmer. Venon Reid também tocou como guitarrista convidado em inúmeras gravações, incluindo Public Enemy, BB King, The Ramones, Mariah Carey, Mick Jagger, Tracy Chapman,Carlos Santana entre outros.

Como artista solo, Vernon Reid lançou os CDs “Mistaken Identity”(Epic), Known Unknown e Other True Self (Favored Nations).Além desses albuns há dezenas de participações em outros projetos (CDs) com o DJ Logic e o Grupo Yohimbe Brothers.

Seus projetos atuais incluem Free Form Funky Freqs com Jamaaladeen Tacuma e G. Calvin Weston , Spectrum Road com Jack Bruce, John Medeski e Cindy Blackman e o espetáculo multimídia Afrika Artificial. Também já fez um projeto com shows com o guitarrista brasileiro Romero Lubambo.

Com o Living Colour continua a gravar e excursionar. O ano de 2013, marca o 25 º aniversário de seu álbum de estreia, o antológico Vivid.

Vernon Reid foi eleito pela Rolling Stones como um dos 70 mais importantes guitarristas da história, " o desenfreado ecletismo de Reid engloba tudo, desde heavy metal e punk ao funk, R&B até o jazz avant- garde, sua anárquica e seus solos ultra rápidos se tornaram sua marca registrada".

No 11º Rio das Ostras Jazz & Vernon Reid se apresentará ao lado de sua banda, Masque, com a participação especial de Maya Azucena no vocal. Vernon Reid & Masque é formada por Vernon Reid (guitarras), Maya Azucena (vocais), Leon Gruenbaum (teclados), Steve Jenkins (baixo) e Chad Joseph (bateria).

WILL CALHOUN ENSEMBLE C/ DONALD HARRISON

Poucos artistas têm a visão e a capacidade de contribuir para diversos gêneros: jazz, rock, hip-hop e, simultaneamente, produzir e criar novos projetos. O baterista Will Calhoun tem. Conhecido por seu trabalho com o Living Colour e vencedor de dois Grammys, Will é uma referência no seu instrumento. Com mais de quatro CDs lançados do seu trabalho solo jazístico - seu primeiro cd Will Calhoun Quintet Live at The Blue Note, foi indicado ao Grammy em 2000 - e uma longa carreira que inclui colaborações com Mick Jagger e Wayne Shorter, entre outros, Will lançará no Rio das Ostras Jazz & Blues seu novo cd, que tem as participações de Ron Carter, Wallace Roney e Donald Harrison. E é com o Donald Harrison, que Will Calhoun vai dividir o palco no Rio das Ostras Jazz and Blues. Baterista e saxofonista num encontro especial.

Donald Harrison é um dos grandes expoentes do saxofone moderno. Nascido em New Orleans, tem mais de 20 CDs solos e participações nos maiores festivais do mundo. Para completar esse encontro, mais dois grandes músicos: Mark Cary (piano e teclados) e baixista Charnet Moffett. Um encontro único que promete ser inesquecível.

LUCKY PETERSON C/ TAMARA PETERSON

Guitarrista, organista, cantor e compositor, esse mestre do blues contemporâneo impressiona pela consistência da sua música. Lucky Peterson foi descoberto por aos três anos de idade e aos cinco lançou seu primeiro disco. Seu primeiro contrato foi com a , e em seguida, com a Verve onde gravou em 2003 o aclamado album Black Midnight Sun. A revista New Yorker se referiu a ele como "um mestre da guitarra, órgão e microfone". Depois do sucesso, Peterson viveu o drama das drogas e reabilitado lançou em 2010, pela Dreyfus Records, o album You can always turn around. O album foi gravado em Catskills com mestres de Woodstock como: Larry Campbell, guitarra (Bob Dylan, Levon Helm), Scott Petito, baixo (Os Fugs, Mercury Rev, Rick Danko band), e Gary Burke , bateria (Joe Jackson, Shania Twain). Seu show no festival vai ser uma mostra dos seus maiores sucessos, que incluem músicas do cd Black Midnight Sun. É um show forte e vibrante que cria uma grande sintonia com a platéia.

Lucky Peterson vai se apresentar com sua banda formada por: Lucky Peterson (vocal, guitarra e órgão), Tamara Peterson (vocal), Tim Waites (baixo), Raul Valdes (bateria) e Sean Kellerman (guitarra).

VICTOR WOOTEN BAND

Compositor, arranjador, professor, produtor, vocalista e multi- instrumentista; vencedor de 5 Grammys. Esse titã do Tennessee, conhecido por seu solos, gravações e turnês, e como integrante do grupo Béla Fleck & The Flecktones, ganhou os prêmios mais importantes dados a um baixista elétrico. Eleito por três vezes o baixista do ano pela Bass Player, foi o único músico a receber esse prêmio por mais de uma vez.

Victor foi influenciado por Stanley Clarke, Larry Graham e Bootsy Collins, mas aponta seus irmãos e os pais como suas principais influências.Sob a tutela de seu irmão mais velho, Regi, aos seis anos, já viajava em turnê como integrante da banda de abertura de Curtis Mayfield, lenda do Soul.

Em 1988, Victor se mudou para Nashville, onde trabalhou com a cantora Jonell Mosser e conheceu Béla Fleck com quem formou Os Flecktones. Com os Flecktones em pleno vôo, Victor voltou suas atenções para uma carreira solo e lançou seu primeiro álbum solo em 1996, Victor Wooten a show of Hands - eleito uma das mais importantes gravações de baixo de todos os tempos. Depois desse CD vieram mais oito albuns solo e várias indicações ao Grammy.

Além de sua carreira solo, Vitor Wooten participa de shows e gravações com artistas como: Branford Marsalis, Mike Stern, Hornsby Bruce, Chick Corea, Dave Matthews, Prince, Keb Mo, Gov't Mule, Susan Tedeschi, Vital Tons Tech (com Scott Henderson e Steve Smith), Jaco Pastorius Word of Mouth Big band, e a trilha sonora de Country Bears (filme da Disney) Também fez parte do SMV com Stanley Clarke e Marcus Miller.

Essa será a primeira vez que Victor Wooten vai se apresentar no Brasil. Sua banda é formada por Victor Wooten (baixo), Steve Bailey (baixo), Anthony Welington (baixo), Dave Welsch (teclado e trumpete), Derrico Watson (bateria) e Krystal Peterson (vocal).

CHRISTIAN SCOTT

Com quatro CDs lançados e uma indicação ao Grammy, o jovem trompetista de Nova Orleans é uma das grandes revelações do jazz atual.

Christian Scottcresceu em Nova Orleans, foi para a Berklee College of Music e se lançou em uma carreira musical que o coloca como um dos grandes inovadores da sua geração. Para ele ainda há muito trabalho a ser feito - não apenas dentro da linguagem do jazz, mas também no mundo maior em que o jazz existe. Yesterday you said tomorrow, seu mais recente CD, reflete o legado de alguns de seus heróis musicais dos anos 60, e ao mesmo tempo exerce a música como uma ferramenta para resolver algumas das questões mais importantes do cultura contemporânea.

"Eu nunca trabalhei tão forte num CD como eu trabalhei neste", diz Scott. "Eu queria criar um cenário musical onde haviam referências de tudo o que eu gostei da música dos anos 60 - quarteto de Coltrane, Mingus, segundo quinteto de Miles Davis - juntamente com música feita por gente como Bob Dylan e Jimi Hendrix.

Essa perspectiva pode parecer incomum para alguém que nasceu em 1983, mas Scott sempre foi bem conscientes do legado do jazz e do seu papel no contexto mais amplo da história do século 20. Ele aprendeu muito com seu tio, o saxofonista Donald Harrison. “Algumas pessoas começam com bebop, algumas pessoas começam com pós-bop, algumas pessoas começam com a fusão", diz Scott, que pegou o trompete pela primeira vez quando tinha 12 anos. "Meu tio me levou de volta para o início da música. Ele me ensinou coisas que Buddy Bolden estava tocando no início de 1900. " Em 2002, Scott fez sua estreia solo com o álbum Christian Scott. Em 2006, ganhou a atenção do público e da mídia sendo considerado uma das maiores revelações do jazz atual.

O seu show mostra um grande músico contemporâneo com uma enorme consistência musical. Christian é um pesquisador e conhece a fundo a história de sua música. No Rio das Ostras Jazz & Blues Chistian Scott tocará com o seu sexteto formado por Christian Scott (trompete), Lawrence Fields (piano), Luques Curtis (baixo), Corey Fonville (bateria), Matthew Stevens (guitarra) eBraxton Cook (saxofone).

JOHN PRIMER & THE REAL DEAL BLUES BAND

Como todos os grandes nomes do blues Americano, John Primer começou a tocar uma guitarra feita em casa aos 8 anos de idade, tentando emular o som dos artistas ouvidos pelas ondas do rádio valvulado de sua avó, mais tarde passando a se apresentar na Igreja Batista.

Aos 18 anos se dirigiu para , começando a chamar a atenção quando tocou sua guitarra no Theresa’s Lounge, um tradicional clube de Chicago, entre 1974 e 1980. Influenciado pelo sideman anterior de Muddy Waters, Sammy Lawhorn, que lhe ensinou a tocar guitarra slide, passou a acompanhar nomes como Junior Wells, Buddy Guy e Lonnie Brooks, todos inovadores que esculpiram o som do Chicago Blues.

Se juntou ao Chicago Blues All-Stars do grande Willie Dixon em 1979. Em seguida, foi convidado pelo próprio Muddy Waters para integrar sua banda como guitarrista e bandleader, até sua morte em 1983. Logo após, se juntou aos Teardrops de Magic Slim, também como guitarrista e bandleader. Começou uma carreira solo de sucesso na Wolf Records, com composições e um estilo de cantar que mostram a influência de ambos Dixon e Slim, sendo indicado a vários prêmios tradicionais com o Blues Music Awards, entre outros.

A The Real Deal Blues Band é formada por John Primer, guitarra e vocal, Russell Green, gaita, Melvin Smith, baixo e Jason Ferguson, bateria.

SCOTT HENDERSON TRIO

Nascido em 1954, Scott Henderson foi influenciado por grandes nomes como Jimmy Page, Jeff Beck, Jimi Hendrix, Ritchie Blackmore, e, seu guitarrista de blues favorito, Albert King.

Em 1984 o músico formou com o baixista Gary Willis a banda Tribal Tech. e, após 10 álbuns extremamente aclamados pela crítica, com o mais novo Tribal Tech X (Tone Center, 2012), Henderson provou que é sim um instrumentista e compositor de classe mundial.

Em 2007 a Alfred PublisHing lançou o DVD Scott Henderson - Jazz Rock Mastery, que é uma compilação dos vídeos Jazz Fusion Improvisation e Melodic Phrasing. Pela Alfred também foi lançado seu primeiro songbook, The Scott Henderson Book. Seus outros dois songbooks, The Best of Scott Henderson e Scott Henderson - Blues Guitar Collection, estão disponíveis pela Hal Leonard Publishing, assim como seu livro músico- educativo Jazz Guitar Chord System, um caminho revolucionário para os estudantes das pluralidades da harmonia do jazz.

Scott Henderson é ainda professor da Musician's Institute,em Hollywood, e colunista eventual em revistas como Guitar Player, Guitar World e Guitar School Magazines.

No Rio das Ostras Jazz & Blues Scott Henderson estará acompanhado por Travis Carlton, no baixo e Alan Hertz, na bateria.

BYU SYNTHESIS

BYU Synthesis, sob a direção do Dr. RaySmith, é reconhecida em todo o mundo como uma das principais Big Bands de universidades na América. Saindo das ricas tradições de bandas como Count Basie, Glenn Miller, e Stan Kenton, o conjunto apresenta arranjos inovadores e variados do jazz, música latina, blues, swing clássico, e fusion.

Criada em 1973 e com 20 participantes em sua formação, já produziu 10 discos, e tocou com personalidades bem conhecidas do jazz como Michael Brecker e Randy, Bob Mintzer, Jon Faddis, e Pedro Erskine. O nome Synthesis é definido por eles como “o que reúne vários estilos musicais”. Shyntesis recebeu muitas homenagens desde a sua formação, incluindo o primeiro lugar no Jazz Lionel Hampton Festival em Moscow, Idaho e no Pacific Coast Jazz Festival Colegial em Berkeley, Califórnia. Foi também uma das duas únicas bandas de Universidade a tocar com a Gerry Mulligan's New York Big Band, na noite das Big Bands no Festival Internacional de Jazz de Montreux, Suíça.

A Big Band tocou também para audiências na Europa Oriental e Ocidental, Escandinávia, Rússia, Japão e China.

BYU Shyntesis se originou na School of Music da Brigham Young University (BYU) em Provo, Utah. BYU é uma das maiores universidades particulares do país com mais de 30.000 estudantes de todos os cantos do EUA e de 120 países estrangeiros.

ARTHUR MAIA

Iniciou sua carreira musical como baterista em bailes da Zona Norte carioca. Orientado pelo tio, o baixista Luizão Maia, trocou a bateria pelo contrabaixo aos 17 anos.

Criador de um estilo único de tocar, que o tornou muito popular, Arthur Maia é músico constante em álbuns e shows ao lado de grandes nomes da música nacional como Jorge Ben Jor, Gal Costa, Lulu Santos, Caetano Veloso, Martinho da Vila, Djavan, Gilberto Gil, Ney Matogrosso, Milton Nascimento, Marisa Monte, Leila Pinheiro, Mart’nália, Seu Jorge e César Camargo Mariano, entre outros.

Entre os artistas estrangeiros, Maia já tocou também com Ernie Watts, Pat Metheny, Carlos Santana, George Benson, Paquito de Rivera e Plácido Domingo.

Foi ainda elemento fundamental em diversos grupos de música instrumental brasileira: Garage, Varanda, Pulsar e o Cama de Gato, na formação com o pianista Rique Pantoja, o baterista Pascoal Meirelles e o saxofonista Mário Senise. Arthur Maia participou ainda da banda Black Rio e do grupo de música pop Egotrip. Free Jazz, Heineken Concerts, Brazil - New York Jazz Festival e os Festivais de Jazz de Paris, Montreux e Montreal foram alguns dos principais eventos internacionais que contaram com a presença do músico.

Indicado em distintas categorias ao Grammy, Arthur Maia é ganhador dos prêmios por sua participação em discos como: Brasileiro - Sergio Mendes (Melhor álbum de World Music , 1993); Quanta Gente Veio Ver (Quanta ao Vivo) - Gilberto Gil (Melhor álbum de World Music de 1997); São João Vivo, também do compositor baiano (Música Regional Brasileira, 2001) e mais recentemente por Fé na Festa, de Gilberto Gil (Melhor álbum de Música de Raízes Brasileiras/Regional, 2010).

Como produtor musical, faceta na qual vem se dedicando cada vez mais, Maia é responsável por trabalhos de nomes como Mart’nália, Aline Calixto e a banda Nayah.

DIEGO FIGUEIREDO

Guitarrista, produtor, arranjador, orquestrador e multi-instrumentista, Diego Figueiredo nasceu em Franca, São Paulo, em 1980. Com apenas 32 anos, o músico já lançou 20 CDs, 3 DVDs, se apresentou em mais de cinquenta países e foi premiado por duas vezes pelo Montreux Jazz Festival na Suíça (2005 e 2007) como um dos três maiores guitarristas do mundo.

Considerado pela crítica especializada um dos maiores talentos da guitarra mundial Diego Figueiredo já tocou ao lado de Al Di Meola, John Scofield, Yellow Jackts, Hermeto Paschoal, Roberto Menescal, Geraldo Azevedo, Sebastião Tapajós, Demônios da Garoa, Vanusa, Osvaldo Montenegro, Toquinho, Paulinho da Viola, Nando Cordel, Edson Cordeiro, Eduardo Araújo, Fafá de Belém, Jair Rodrigues, Moraes Moreira, Amelinha, Margareth Menezes, Los Hermanos, Ednardo, Zeca Baleiro e Miyazawa, entre outros. Com Belchior, fez parceria durante quatro anos em turnês pelo Brasil e exterior.

Com seu jeito único de tocar unindo a música brasileira ao jazz, Diego Figueiredo tem conquistado admiradores como George Benson, Pat Metheny e Al Di Meola. Seus discos foram lançados em países como Japão, EUA, Canadá, Suécia, Noruega, Alemanha, Portugal, França, Dinamarca e Espanha, Chile, Argentina, Bolívia e México.

No Rio das Ostras Jazz & Blues Diego Figueiredo estará acompanhado por Gabriel Grossi, na gaita, Robertinho Silva, na bateria e Alexandre Pio, nos teclados.

LÉO GANDELMAN C/ CHARLIE HUNTER

Desde o início da carreira solo, em 1987, o saxofonista Léo Gandelman desenvolve um trabalho de popularização da música instrumental brasileira. Além do reconhecimento no país - onde foi eleito por 15 anos consecutivos como melhor instrumentista -, Léo conquistou seu espaço no concorrido cenário musical dos Estados Unidos. As seis temporadas de casa cheia no Blue Note de Nova Iorque demonstram o quanto ele agrada a um dos mais exigentes públicos de jazz. No Brasil, já são dez álbuns gravados e mais de meio milhão de cópias vendidas. Nos últimos anos, ele se dedicou a workshops, a participações em festivais por todo o país e a projetos especiais. Em 2007, por exemplo, ganhou o Prêmio TIM na categoria "Melhor Disco Instrumental" com o CD "Radamés e o sax" - homenagem ao centenário do maestro Radamés Gnatalli.

No Rio das Ostras Jazz & Blues, Leo Gandelman estará ao lado de Charlie Hunter em um encontro muito especial.

Chamado de one man band, Charlie Hunter toca na “guitarra de 8 cordas”, um instrumento único, ao mesmo tempo baixo; se acompanha e sola. Reconhecido como representante do movimento Groove Music, contemporâneo, Charlie tem chamado a atenção do público, músicos e crítica do mundo inteiro com a sua técnica única e sua concepção original de fazer música.

Leo Gandelman e Charlie Hunter serão acompanhados por Serginho Trombone, músico reconhecido por sua contribuição como instrumentista e arranjador dos maiores artistas da MPB e da black music brasileira, Frank Colon, percussionista porto riquenho , especializado em ritmos latinos, cubanos e brasileiros e Renato Massa, baterista e destaque no cenário da música brasileira que já acompanhou os grandes nomes da MPB como: Marcos Valle, Ed Motta, Eumir Deodato, Leo Gandelman entre outros.

LANCASTER

Ao longo de seus 17 anos de carreira, Lancaster estudou a fundo os estilos dos principais mestres do blues, começando por guitarristas mais tradicionais como T-Bone Walker, Otis Rush, B.B. King, Muddy Waters, Buddy Guy, Albert King, Albert Collins, entre outros. No final dos anos 90 Lancaster começou a mostrar uma forte influência de Carlos Santana, Stevie Ray Vaughan e Ronnie Earl, guitarristas mais técnicos e menos tradicionais. Hoje seu estilo engloba várias vertentes do blues com toques latinos e de . Sua bagagem internacional inclui gravações e turnês com o organista Deacon Jones e outros grandes nomes do blues.

Lancaster apresentou-se nos principais festivais internacionais de blues do Brasil - Nescafé & Blues, Bourbon Street Blues Festival, Natu Blues Festival, Festival de Jazz & Blues de Guaramiranga e Fortaleza, Festival de Blues de Brasília, Oi Blues By Night de Recife, Sesc'n Blues de Ribeirão Preto, entre outros.

No Rio das Ostras Jazz & Blues Lancaster apresentará o show de seu novo CD Blues Journey que reúne composições de seus quatro CDs - Working Like a Slave, de 1996, Late Night Blues,de 1998, A Beautiful Day For The Blues, de 1999, Bluesamba, de 2004 e duas faixas instrumentais inéditas gravadas especialmente para a coletânea.

Sua banda é formada por: Lancaster, guitarra e voz, Flávio Naves, orgão Hammond, Thiago Cerveira, guitarra base, Izal de Oliveira, baixo e André Machado, bateria.

ORQUESTRA KUARUP

A orquestra Kuarup Sopros & Cordas abre tradicionalmente o palco principal do Rio das Ostras Jazz & Blues Festival. Programa da Fundação Rio das Ostras de Cultura, a orquestra reúne alunos e ex-alunos do curso técnico profissionalizante de música do Centro de Formação Artística. No repertório, o maestro Nando Carneiro, que também é violonista e compositor, faz questão de selecionar o que chama de “clássicos da Música Popular Brasileira”. “Antônio Carlos Jobim está sempre presente em nosso repertório. Na verdade, nos deixamos ‘apadrinhar’ por ele, que com certeza ficaria feliz com essa homenagem”, explica o maestro.

Além de Jobim, o repertório da Kuarup inclui João Donato, Hermeto Paschoal, Dorival Caymmi, Moacir Santos, Sivuca, Milton Nascimento, Dominguinhos, Noel Rosa, entre outros.

A orquestra já lançou um CD e um DVD e traz em sua bagagem apresentações na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro, e em 2004 esteve na Alemanha para um intercâmbio com a escola de música Musikchule de Tübingen.

Maestro Nando Carneiro - Maestro, instrumentista e compositor, Nando Carneiro foi um dos fundadores do grupo A Barca do Sol, muito atuante na década de 70. Em 1983, iniciou a sua carreira solo, gravando os álbuns "Violão", produzido por Egberto Gismonti, "Mantra Brasil" e "Topázio" Compôs, em parceria com John Neschling, a trilha sonora do filme "O Beijo da Mulher Aranha", registrada no LP "Kiss of the Spider Woman", lançado em 1985. Conquistou o primeiro lugar na "Concorrência Fiat", com a peça "Os povos da floresta".

TRIBUTO A CELSO BLUES BOY

Celso Blues Boy morreu em 2012, mas deixou uma legião de fãs por todo o país. Fenômeno de público – todos os shows lotados mesmo sem ser presença constante na mídia – Celso Blues Boy foi, sem dúvida, o maior artista do blues rock brasileiro de todos os tempos.

Tributo Oficial a Celso Blues Boy é um espetáculo multimídia que revisita a obra do artista. O espetáculo foi criado pelos músicos integrantes da banda que o acompanhou nos últimos anos e conta com a participação de convidados especiais que fizeram parte da vida de Celso.

Tributo Oficial a Celso Blues Boy é formado por Márcio Saraiva, na bateria e vocais, Marcos Amorim - ao seu lado nos últimos cinco anos na estrada -,na guitarra, e Roberto Lly , lendário baixista do rock brasileiro, ex- integrante do Herva Doce, que fez parte da Legião Estrangeira, a primeira banda formada por Celso, além de ser o produtor dos últimos CDs do guitarrista.

As participações especiais ficam por conta de Jefferson Gonçalves na gaita - o único gaitista que tocava ao vivo com Celso em sua banda -, Big Joe Manfra, um dos grandes guitarristas do blues nacional - convidado constante de Celso em seus shows, com a responsabilidade de executar os solos do mestre - e, nos vocais, Ivo Pessoa, um timbre de voz perfeito para execução das músicas de Celso Blues Boy.

NOVOS TALENTOS | PRAÇA SÃO PEDRO

MAURO HECTOR

O guitarrista vem consolidando seu nome na cena blueseira e jazzística com seu trabalho de estúdio, em Santos; dando aulas; oficinas e fazendo pocket shows. Foi o primeiro colocado na etapa de SP do Cascavel Jazz Festival e também do Fender Festival da Baixada Santista.

Discípulo de Jimi Hendrix e sob a influência de BB King, Joe Pass, Mike Stern, ACDC, Deep Purple e outros, vem traçando sua trajetória de forma independente.

Sua carreira solo teve início com o CD Sonoridades, em 2002. Em 2006 abriu o show do guitarrista norte-americano Eric Gales, fazendo uma Jam com o clássico Red House de Hendrix. Um ano depois, em 2007, lançou seu segundo CD, Atitude Blues, no Teatro do SESC Santos, com produção da Mannish Boy Produções Artísticas.

Hector toca na banda Druidas desde 1985 e acompanha em shows e festivais a Caviars Blues Band. Formou a banda EASE de Blues Rock, acompanhou o cantor Guilherme Arantes, fez inúmeras participações em CDs, shows em renomados espaços como Bourbon Street, Sesc Santos e outros do circuito Sesc, Teatro Municipal de Franca, Teatro Municipal de Santos, Centro Cultural São Paulo, Tom Brasil, entre outros. GEAN PIERRE

Gean Pierre atua como guitarrista e violonista profissionalmente desde 1992. É professor de música na Faculdade de Música do Espírito Santo – FAMES, Licenciado em Música e também em Matemática pela Universidade Federal do Espírito Santo, atualmente é doutorando no Programa de Pós Graduação da USP, São Paulo, estudando as relações entre matemática e música nos sistemas composicionais.

Participou como músico em diversos CD’s de artistas consagrados do Espírito Santo, e lançou seu primeiro disco solo “Imagem” em 2013, no Manguinhos Jazz & Blues Festival e se apresenta ainda no Festival de Jazz e Bossa de Santa Teresa.

Além da sua carreira solo, também é idealizador e integra o grupo institucional Fames Jazz trio, já tendo se apresentado em shows importantes como o de Stanley Jordan e também na edição de 2011 do Manguinhos Jazz & Blues Festival. Coordena projetos de orquestra de violões no interior do Estado. Em 2012, realizou uma série de apresentações com o show “Sambinha” em cidades do Estado do Espírito Santo, através do projeto de Circulação Cultural da Secretaria de Cultura do Espírito Santo.

VAGNER FARIA

Autodidata, o baixista ingressou na música por influência dos irmãos mais velhos e começou a tocar aos 15 anos em bandas de garagem de sua cidade, Divinópolis, Minas Gerais. O improviso é uma de suas marcas, transformando em jazz músicas consagrada do rock internacional, de Beatles a Nirvana.

Em 2009 foi Vencedor do IX Prêmio EDMG de música instrumental, estudou harmonia e música modal com o húngaro Ian Guest. Desde 98 trabalha como side-man em shows e gravações com diversos artistas em Minas. Também atua como professor de contrabaixo na escola de musica CCM em Divinópolis e participou de eventos como TIM Concert, Instrumental SESC Brasil (SP) , Tudo é Jazz e Circular Brasil, no RS, PE, BA, ES e PR. Em 2010 lançou seu trabalho autoral, “Além do Olhar” e é Integrante do grupo Jazz a Zero, em parceria com Renato Saldanha, Bernardo Rodrigues e Edvaldo Ilzo, fazendo shows com músicas do CD, clássicos do Jazz e da música brasileira.

Acompanhado por seus parceiros do trio e de Christiano Caldas, no piano elétrico, Vagner vai levar ao palco Novos Talentos o show “Além do Olhar” com músicas do CD de mesmo nome e homenagens às jazzistas mineiros, como Túlio Mourão e Nivaldo Ornelas.

FERNANDO VIDAL TRIO

Ed Motta, Beto Guedes, Cássia Eller, Zélia Duncan são alguns dos muitos nomes que o carioca Fernando Vidal já acompanhou em shows pelo Brasil e exterior. Suas maiores parceiras são Marina Lima e Fernanda Abreu que além dos palcos, já renderam algumas faixas, como “Zona Norte, Zona Sul”, com Fernanda Abreu e “Passara II” com Ronaldo Bastos e Marina Lima.

O guitarrista, compositor e produtor musical iniciou sua carreira ao lado de John Sulivan no grupo The Way, ficou dois anos estudando na Musicians Institute of Technology em Los Angeles e, em 1984, quando retornou ao Brasil, gravou o compacto “Milionários da Cobertura” com John e Pedro Gil.

Vidal passeia com sua guitarra por diferentes estilos, do blues, passando pelo jazz, o rock, ao funk. Essa diversidade já foi mostrada em estúdio trabalhando com Gilberto Gil, Gabriel o Pensador, Elba Ramalho, Beto Guedes entre outros. Já participou de diversos festivais, como Rock in Rio e Summer Fest, na Alemanha. Lançou seu primeiro CD em 2007, “Funk Van” e está preparando o lançamento do segundo.

Atualmente, além de apresentar com seu Trio, integra a banda do Seu Jorge e continua fazendo shows com Marina Lima e Fernanda Abreu.

Fernando Vidal Trio é formado por Fernando Vidal na guitarra, Mac Willian, na bateria e Dudu de Souza, no baixo. PELAS RUAS DE RIO DAS OSTRAS

MONTE ALEGRE HOT JAZZ BAND

O encontro de seis amigos, todos já atuantes da cena musical contemporânea carioca, deu origem, em 2009, a Monte Alegre Hot Jazz Band. A banda é um mix cultural. Seus integrantes são de diversas nacionalidades e vieram de diferentes grupos musicais, como Canastra, Songoro Cosongo, Sobrado, 112 e Orquestra voadora.

A Monte Alegre Hot Jazz Band segue o estilo das tradicionais bandas de jazz de Nova Orleans, seguindo o Dixieland, estilo norte americano com suas raízes diretamente ligadas ao Blues e ao Ragtime. Em seu repertório temas clássicos como "Royal Garden Blues", "That's a plenty" e "Bourbon street parade", "When the Saints go marching in" e "Hello Dolly".

A Monte Alegre Hot Jazz Band é formada por Marco Serragrande, trombone; Tom Ashe, trompete; Arturo Cussen, clarinete; Leandro Joaquim, cornet; Tim Malik , sousaphone; Fernando Oliveira, banjo e Rodrigo Serra, percussão.

www.riodasostrasjazzeblues.com