jornal ciclismo português número 3 fevereiro 2017 PROPRIEDADE E EDIÇÃO: FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE CICLISMO fpciclismo.pt

Troféu Liberty Seguros Pág. 5 a 7

5 de fevereiro. PROVA DE ABERTURA Primeiras pedaladas na Região de Aveiro

5 de março. Clássica da Arrábida Clássica com terra, empedrado e rampas

12 de março. Clássica Aldeias do Xisto Pelotão internacional de visita às aldeias

Equipas renovam ambição no início da temporada O pelotão nacional conta com seis equi- pas profissionais e com sete de clube. Fique a conhecer o plantel dos projetos que vão animar as >foto: João Fonseca estradas de Por- tugal ao longo de todo o ano. Televisão mostra Pág. 2 a 4 a em toda a Europa A 43.ª Volta ao Algarve será transmitida em direto para 68 milhões de lares em 55 países. É uma oportunidade de ouro para mostrar a toda a Europa as paisagens que serão atravessadas por alguns dos melhores ciclistas do mundo. Nesta edição apresentamos as equipas e os principais corredores participantes, assim como os horários e locais de passagem de todas as etapas. Pág. 10 a 14

Fique a conhecer todo o calendário Calendário Nacional nacional de estrada. Pág. 15

entrevista josé azevedo diretor-geral da Katusha Alpecin > “É importante mostrar consistência e regularidade foto: Tim de Waele foto: durante toda a época” Pág. 8/9 > 2 Jornal Ciclismo Português

Apresentação

Nova época, o mesmo número de equipas, ambição renovada Seis coletivos formam o pelotão profissional português em 2017

pelotão profissional portu- res das formações portuguesas era de Seguros RGA. O terceiro classifica- tias, de regresso ao profissionalis- apetrechou-se para discutir corridas guês tem seis equipas conti- 27,2 anos, subindo agora para os 27,9. do na Volta a , Daniel Silva, mo, depois de uma época no Froiz. ao sprint, através de Fábio Silvestre. Onentais na época de 2017. O Um outro número a reter é o cinco, trocou a Rádio Popular-Boavista As mudanças sportinguistas, dei- número é igual ao da temporada an- que representa os ciclistas que, na pela Soul Brazil Pro Cycling. O gre- Equipa a equipa xam os comandados de Vidal Fitas terior e a tendência é para a continui- nova época, foram promovidos das gário Nuno Meireles sai da LA Alu- em condições de ombrear com a W52- dade. , Louletano-Hospital de equipas de clube aos blocos profis- mínios-Antarte para integrar o novo O mercado de transferências foi, FC Porto. Nuno Ribeiro optou por Loulé, RP-Boavista, Sporting-Tavira sionais. A Liberty Seguros/Carglass projeto Equipo Bolivia. Já o sprinter neste ano, muito animado, provo- manter a espinha-dorsal do grupo e W52-FC Porto mantêm-se em com- colocou Luís Gomes na RP-Boavista, Leonel Coutinho, que também esta- cando uma reorganização do pelo- que garantiu aos portistas a hegemo- petição. Os paredenses da LA Alu- Tiago Ferreira na W52-FC Porto e va na equipa de Paredes, emigrou tão, capaz de imprimir maior equi- nia em 2016, “apenas” com a perda mínios-Antarte cessaram atividade, Zulmiro Magalhães na LA-Metalu- para os amadores galegos dos Su- líbrio e competitividade às corridas de Rafael Reis. Seguem no plantel os mas o patrocinador principal quis sa BlackJack. Da Sicasal/Constan- permercados Froiz. da nova temporada. dois primeiros da , continuar no meio, ajudando a nas- tinos/UDO para o Louletano-Hos- Cinco corredores fizeram o cami- O Sporting-Tavira foi das equipas e Gustavo César Veloso, cer, em Albergaria-a-Velha, a única pital de Loulé saíram João Letras e nho inverso, retornando a Portugal. mais ativas no defeso, segurando os assim como todos os gregários de nova equipa de 2017, a LA-Metalusa Luís Mendonça. O caso mais surpreendente foi o de esteios da época transata, Rinaldo confiança. A entrada de Amaro An- BlackJack. Sérgio Paulinho, recruta da Efapel, Nocentini e Jesús Ezquerra, e jun- tunes dá garantias acrescidas para as O conjunto das seis equipas em- Eu vim de longe, eu vou após 12 anos no WorldTour. Domin- tando-lhes um leque de ciclistas com corridas montanhosas. prega 67 corredores, dos quais 43 para longe gos Gonçalves voltou à RP-Boavista, provas dadas. Foi à Efapel “roubar” Ao contrário da W52-FC Porto, a são portugueses e 21 espanhóis, en- proveniente da Caja Rural-Seguros o chefe-de-fila dos ovarenses, Joni Efapel terá de adaptar-se a uma re- quanto a África do Sul, a Colômbia Quatro corredores que represen- RGA, Fábio Silvestre transferiu-se Brandão, aproveitou o fim da LA alidade diferente, depois da saída e a Itália têm um representante cada taram as equipas portuguesas em da Leopard para o Sporting-Tavira, Alumínios-Antarte para recrutar dos dois nomes mais sonantes do no pelotão luso. 2016 partiram para aventuras no Edgar Pinto deixou a Skydive Dubai um dos líderes dos paredenses, Ale- conjunto, Joni Brandão e Filipe Car- A época de 2017 traz um ligeiro enve- estrangeiro. O vencedor do ranking para comandar o projeto presidido jandro Marque, contratou um dos doso. As referências do coletivo diri- lhecimento às equipas nacionais. Há nacional, Rafael Reis, mudou-se da pelo pai, LA-Metalusa BlackJack, corredores mais regulares do pelo- gido por Américo Silva passam a ser um ano, a média etária dos corredo- W52-FC Porto para a Caja Rural- equipa que também acolhe João Ma- tão nacional, Frederico Figueiredo, e , que deu um salto de Jornal Ciclismo Português 3

Equipas Continentais

Efapel RP-Boavista

Diretor Desportivo: Américo Silva Diretor Desportivo: José Santos

Corredor idade país Equipa 2016 Corredor idade país Equipa 2016 Alvaro Trueba 24 espanha efapel Daniel Sánchez 24 espanha extremadura António Barbio 24 portugal efapel David Rodrigues 26 portugal rádio Popular-Boavista Bruno Silva 29 portugal LA Alumínios-Antarte Domingos Gonçalves 28 portugal caja Rural-Seguros RGA Daniel Mestre 31 portugal efapel Filipe Cardoso 33 portugal efapel Henrique Casimiro 31 portugal efapel João Benta 31 portugal Louletano-Hospital de Loulé Jesús del Pino 27 espanha burgos BH Luís Gomes 23 portugal Liberty Seguros/Carglass Mateo García 21 colômbia epM Tigo-UNE Pablo Guerrero 25 espanha rádio Popular-Boavista Rafael Silva 27 portugal efapel Ricardo Ferreira 25 portugal rádio Popular-Boavista Sérgio Paulinho 37 portugal Tinkoff Rui Sousa 41 portugal rádio Popular-Boavista Victor Etxeberria 24 espanha rádio Popular-Boavista Xuban Errazkin 21 espanha cafés Baqué

LA-Metalusa BlackJack Sporting-Tavira

Diretor Desportivo: José Augusto Silva Diretor Desportivo: Vidal Fitas

Corredor idade país Equipa 2016 Corredor idade país Equipa 2016 Antonio Angulo 25 espanha gomur Alejandro Marque 36 espanha LA Alumínios-Antarte César Fonte 31 portugal rádio Popular-Boavista David Livramento 34 portugal Sporting-Tavira Edgar Pinto 32 portugal Skydive Dubai Fábio Silvestre 27 portugal Leopard Hugo Sancho 35 portugal LA Alumínios-Antarte Frederico Figueiredo 26 portugal rádio Popular-Boavista João Matias 26 portugal Supermercados Froiz Jesús Ezquerra 27 espanha Sporting-Tavira Luís Afonso 27 portugal LA Alumínios-Antarte Joni Brandão 28 portugal efapel Samuel Blanco 23 espanha rías Baixas Luís Fernandes 30 portugal Sporting-Tavira Zulmiro Magalhães 23 portugal Liberty Seguros/Carglass Mário González 25 espanha Sporting-Tavira Oscar González 25 espanha Sporting-Tavira Rinaldo Nocentini 40 itália Sporting-Tavira Shaun-Nick Bester 26 África do Sul Sporting-Tavira Válter Pereira 27 portugal Sporting-Tavira

Louletano-Hospital de Loulé W52-FC Porto

Diretor Desportivo: Jorge Piedade Diretor Desportivo: Nuno Ribeiro

Corredor idade país Equipa 2016 Corredor idade país Equipa 2016 André Evangelista 21 portugal Louletano-Hospital de Loulé 27 portugal LA Alumínios-Antarte Cristian Cañada 26 espanha Louletano-Hospital de Loulé Ángel Sánchez 24 espanha W52-FC Porto 36 espanha Sporting-Tavira António Carvalho 28 portugal W52-FC Porto Hélder Ferreira 26 portugal efapel Daniel Freitas 26 portugal W52-FC Porto Iuri Jorge 26 portugal Louletano-Hospital de Loulé Gustavo César Veloso 37 espanha W52-FC Porto >foto: João Fonseca João Letras 26 portugal Sicasal/Constantinos/UDO João Rodrigues 23 portugal W52-FC Porto Luís Mendonça 31 portugal Sicasal/Constantinos/UDO Joaquim Silva 25 portugal W52-FC Porto qualidade em 2016 que pretenderá Nuno Almeida 26 portugal efapel Jacobo Ucha 24 espanha rádio Popular-Boavista confirmar em 2017, e Sérgio Pauli- Oscar Hernández 25 espanha Massi-Kuwait Juan Ignácio Pérez 27 espanha W52-FC Porto nho, que terá de adaptar-se a uma Pedro Paulinho 27 portugal LA Alumínios-Antarte Raul Alarcón 31 espanha W52-FC Porto nova realidade. Depois de muitos Rui Rodrigues 25 portugal Louletano-Hospital de Loulé 34 portugal W52-FC Porto anos a trabalhar para outros, o vice- Sandro Pinto 29 portugal Louletano-Hospital de Loulé Rui Vinhas 31 portugal W52-FC Porto campeão olímpico vai ser o líder na- Vicente García de Mateos 29 espanha Louletano-Hospital de Loulé 32 portugal W52-FC Porto tural da Efapel. Tiago Ferreira 23 portugal Liberty Seguros/Carglass José Santos mantém a RP-Boavista com as caraterísticas dos anos ante- números riores, misturando a experiência de Rui Sousa e dos reforços Filipe Car- doso e João Benta com a juventude proporcionada por um plantel com três neoprofissionais, Luís Gomes, Daniel Sánchez e Xuban Errazkin. O Louletano-Hospital de Loulé tem no espanhol Vicente García de Mate- ciclistas corredores atletas os a principal referência, depois de o 67 21 distribuem-se pelas 43 sprinter ter conseguido reconverter- são portugueses, 62 são provenientes se em ciclista completo durante a seis equipas última Volta a Portugal. Pedro Pau- por cento do total de Espanha linho é um reforço para as etapas a discutir entre velocistas, enquanto as restantes contratações oferecem capacidade de trabalho ao conjunto dirigido por Jorge Piedade. LA-Metalusa BlackJack, dirigida por José Augusto Silva, estreia-se no pelotão com dois protagonistas principais. Edgar Pinto é o chefe- anos é a portugueses membros de-fila declarado para a Volta a Por- 29,3 5 14 tugal. César Fonte dá a garantia de média de idade da sobem das equipas de tem o plantel mais bons resultados ao longo de toda a época ou não fosse um dos ciclistas equipa mais experiente, clube às continentais numeroso, o da mais consistentes e regulares do pe- lotão nacional. Sporting-Tavira nacionais W52-FC Porto 4 Jornal Ciclismo Português

EQUIPAS DE CLUBE

Juventude à procura de dar o salto Sete equipas preparam jovens na ligação ao profissionalismo

>foto: João Fonseca pelotão nacional conta, em Os sete coletivos dão guarida a 77 juntos, teoricamente, mais bem ape- As equipas de clube partilham a altos dedicados exclusivamente às 2017, com as mesmas sete corredores, 70 dos quais com menos trechados para bater-se pelos luga- maior parte do calendário com os equipas de clube. Estas formações Oequipas de clube – vulgar- de 23 anos. Os sub-23 de primeiro res cimeiros. conjuntos profissionais, só não po- darão, certamente, continuidade à mente conhecidas como "sub-23" ano, ou seja, aqueles que consegui- Em contrapartida, a ACDC Trofa e a dendo alinhar nas corridas inter- participação em corridas além fron- ou "amadoras" – que competiram ram de subir de júnior à categoria Moreira Congelados/Feira/Bicicle- nacionais de classe 2.1 e 2.HC, Volta teiras. na temporada anterior: ACDC Tro- imediatamente superior, são 25, cer- tas Andrade permanecem como as ao Algarve, , GP A evolução dos ciclistas sub-23 e a fa, Jorbi/Team José Maria Nicolau, ca de um terço do total de ciclistas. principais portas de entrada no pe- Beiras e Serra da Estrela e Volta a possibilidade de conseguirem subir Liberty Seguros/Carglass, Maia, A filosofia das equipas mantém-se lotão sub-23. Os trofenses albergam Portugal. ao profissionalismo passa também Miranda-Mortágua, Moreira Con- coerente com o passado. A Liber- oito ciclistas saídos diretamente da A Volta às Terras de Santa Maria, os pelas oportunidades que terão para gelados/Feira/Bicicletas Andrade e ty Seguros/Carglass e a Miranda/ categoria júnior, enquanto os feiren- Campeonatos Nacionais e a Volta a representar a Seleção Nacional em Sicasal/Constantinos/Delta Cafés. Mortágua continuam a ser os con- ses dão oportunidade a sete. Portugal do Futuro serão os pontos provas internacionais.

ACDC Liberty Seguros/ Miranda/ Sicasal/Constantinos/ Trofa Carglass Mortágua Delta Cafés

Diretor Desportivo: Diretor Desportivo: Diretor Desportivo: Diretor Desportivo: José Ribeiro Manuel Correia Pedro Silva David Lino

Corredor Idade país Corredor Idade país Corredor Idade país Corredor Idade país Daniel Marcos 19 portugal André Crispim 21 portugal Fábio Mansilhas 22 portugal Bruno Araújo 19 angola Daniel Silva 19 portugal César Martingil 22 portugal Francisco Campos 20 portugal Diogo Tavares 20 portugal Fernando Faria 19 portugal David Ribeiro 22 portugal Gonçalo Carvalho 20 portugal Emanuel Duarte 20 portugal Filipe Santos 19 portugal Filipe Rocha 20 portugal Hugo Nunes 21 portugal Francisco Morais 19 portugal Hélder Machado 21 portugal Gaspar Gonçalves 22 portugal Iúri Leitão 19 portugal Gonçalo Leaça 20 portugal Hélder Martins 25 portugal José Neves 22 portugal João Antunes 19 portugal João Outeiro 22 portugal Isaac Pereira 19 portugal Luís Pereira 19 portugal Jorge Magalhães 20 portugal Marcelo Salvador 20 portugal Márcio Barbosa 31 portugal Miguel Duarte 19 portugal Luís Cunha 24 portugal Marvin Scheulen 20 portugal Pedro Martins 19 portugal Rafael Lourenço 22 portugal Sebastião Ghira 20 portugal Miguel Esteves 20 portugal Rúben Veloso 25 portugal Venceslau Fernandes 21 portugal Xavier Silva 22 portugal Miguel Santos 21 portugal Rui Ferreira 19 portugal Paulo Silva 22 portugal Rui Silva 19 portugal Rafael Apolinário 22 portugal Tiago Antunes 20 portugal Jorbi/Team José Maia Moreira Congelados/feira/ Maria Nicolau Bicicletas Andrade

Diretor Desportivo: Diretor Desportivo: Diretor Desportivo: José Nicolau José Rodrigues Joaquim Andrade

Corredor Idade país Corredor Idade país Corredor Idade país André Cunha 19 portugal António Costa 25 portugal Bernardo Saavedra 19 portugal André Ramalho 21 portugal António Moreira 20 portugal Diogo Ferreira 19 portugal Bernardo Gonçalves 19 portugal Bruno Rodrigues 20 portugal Edgar Fonte 19 portugal Os sete coletivos Cláudio Sousa 19 portugal Diogo Duarte 20 portugal Fábio Silva 19 portugal Fábio Leaça 24 portugal Hélder Silva 21 portugal Gonçalo Santos 22 portugal dão guarida Germano Arroyo 20 portugal João Barbosa 20 portugal João Santos 22 portugal João Ribeiro 20 portugal João Fernandes 22 portugal Jorge Alves 19 portugal a 77 corredores, Jorge Marques 21 portugal João Rocha 19 portugal Júlio Gonçalves 23 portugal Micael Vitorino 19 portugal Natanael Almeida 21 portugal Pedro Braga 19 portugal 70 dos quais Nuno Marques 20 portugal Patrick Videira 23 portugal Pedro Poeira 19 portugal com menos de Sandro Branco 19 portugal Pedro Silva 21 portugal com menos de Pierre Tartie 22 frança 23 anos Rúben Silva 20 portugal Jornal Ciclismo Português 5

PROVA DE ABERTURA  REGIÃO DE AVEIRO 5 de Fevereiro > 160,8 km Pedaladas iniciais Anadia - Ovar Km lOCAl Hora 0 partida simbólica: Câmara Municipal de Anadia 12h10 entre Anadia e Ovar 2,9 Sangalhos 12h20 8,1 oliveira do Bairro 12h25 Todos os concelhos da Comunidade Intermunicipal 19 palhaça 12h45 Região de Aveiro vêem passar o pelotão 28,6 vagos 12h55 46,1 Ílhavo 13h20 época portuguesa de ciclis- mico e instrumento de mobilidade niel Mestre (Efapel), Filipe Cardoso 51,2 aveiro 13h25 mo profissional de estrada sustentável, afirma o presidente da (RP-Boavista) e Samuel Caldeira 73,2 Águeda 13h55 Pm A começa no dia 5 de feve- Federação Portuguesa de Ciclismo, (W52-FC Porto). Fábio Silvestre 91,0 2 p. Montanha 2.ª cat. Talhadas 14h25 Pm reiro, com a Prova de Abertura – Delmino Pereira. (Sporting-Tavira), João Matias 103,9 2 p. Montanha 2.ª cat. Sever do Vouga 14h40 Região de Aveiro, uma corrida de As estradas planas da Região de (LA Alumínios-Metalusa), Pedro 121,8 albergaria-a-Velha 15h05 160,8 quilómetros, que liga Anadia Aveiro recebem a maior parte do Paulino e Vicente García de Mate- 136 estarreja 15h20 a Ovar e que inaugura a edição de percurso, mas as subidas de Talha- os (Louletano-Hospital de Loulé) 146,8 Murtosa 15h35 2017 do Troféu Liberty Seguros. das e de Sever do Vouga poderão e Rafael Silva (Efapel) são outros 150,1 ponte da Varela 15h44 A Federação Portuguesa de Ciclis- deixar alguns roladores e velocis- corredores velozes do pelotão na- mo e a Comunidade Intermunicipal tas em maus lençóis. Espera-se, no cional, dos quais se espera um bri- 160,8 Meta: Av. da Régua, Ovar 15h55 Região de Aveiro (CIRA) uniram entanto, que a longa reta da Aveni- lharete no dealbar da temporada. esforços para que as pedaladas de da da Régua, em Ovar, assista a um O pelotão da Prova de Abertura PERFIL arranque da temporada passassem empolgante sprint entre os homens – Região de Aveiro será composto pelos onze municípios da CIRA. mais rápidos do pelotão que con- pelas seis equipas continentais e PM PM 2 2 "É o reconhecimento de que esta re- sigam resistir aos dois obstáculos pelas sete de clube portuguesas. A Anadia Apeado Talhadas Sever do Vouga Ovar 30 m 445 m 270 m gião sabe interpretar o ciclismo na montanhosos. estas vai juntar-se a formação con- 23 m 5 m 1000 sua globalidade: enquanto ativida- Entre os candidatos estão três ci- tinental boliviana Equipo Bolivia, 800 de desportiva, dinamizador turísti- clistas que já sabem o que é con- que tem no plantel o corredor luso Altitude (m) 600 co, fator de desenvolvimento econó- quistar a Prova de Abertura, Da- Nuno Meireles. 400 200

0 160,8 40 55,2 76,380 10091 103,9120 km

Ovar 160,8 km 300

200

157,8 km Altitude (m) percorridos 100

0 3 2 1 km

Últimos Vencedores 2014 daniel Mestre (Banco BIC-Carmim) 2013 carlos Oyarzun (Louletano-Dunas Douradas) 2012 Samuel Caldeira (Carmim-Prio) 2011 Sérgio Sousa (Barbot-Efapel) 2010 filipe Cardoso (LA-Rota dos Móveis) 2009 Theo Bos (Rabobank) 2008 bruno Neves (LA-MSS) 2007 Manuel Cardoso (Riberalves-Boavista) 2006 bruno Neves (LA-MSS) Daniel Mestre venceu, em Anadia, a anterior edição >foto: João Fonseca 2005 cândido Barbosa (LA-Liberty Seguros)

Cerimónia de apresentação em Aveiro Sócios de Mérito Entrada livre para conhecer o pelotão luso Centro Cultural e de Congressos, no dia 4 A cerimónia de apresentação da época, no dia 4 de fevereiro, é o momen- to escolhido para homenagear sete personalidades, entregando-lhes os primeiro fim de semana de fe- se, Ribau Esteves, será o anfitrião de do para galardoar os corredores diplomas de Sócio de Mérito da Federação Portuguesa de Ciclismo. O vereiro fará da Comunidade uma cerimónia pela qual vão pas- que mais se destacaram em 2016. As longas décadas de intensa dedicação à modalidade foram o mote Intermunicipal Região de Aveiro sar todas as equipas profissionais Nesse sentido, a cerimónia en- para a decisão da Assembleia Geral da Federação de atribuir o título (CIRA) a capital do ciclismo portu- e de clube portuguesas, que serão cerra com a entrega dos prémios de Sócio de Mérito a cinco dirigentes históricos do ciclismo português, guês. No dia 5 corre-se ali a Prova apresentadas pelo comentador de aos mais pontuados do ranking que também serão homenageados de Abertura (ver texto em cima), ciclismo Marco Chagas. Também nacional. em Aveiro: Amâncio Passos (Minho), mas a agitação começa na tarde sá- ficaremos a conhecer o calendário Rafael Reis, Joni Brandão e Gusta- Basílio Angélico (Vila Real), Eduardo bado, 4. Entre as 16h00 e as 18h00, nacional de 2017 e os objetivos des- vo Cesar Veloso, por esta ordem, Guilherme (Setúbal), Joaquim Leite o Centro Cultural e de Congressos portivos da Federação Portuguesa ocuparam o pódio do Ranking Ci- (Porto) e Saúl Jorge (Santarém). de Aveiro vai engalanar-se para a de Ciclismo para a nova época. clista do Ano. Na tabela coletiva, festa de apresentação da época de destacaram-se a W52-FC Porto, 2016. Entrega de prémios Efapel e Louletano-Hospital de Agraciados há um ano >foto: João Fonseca O presidente da CIRA e edil aveiren- O momento será ainda aproveita- Loulé. 6 Jornal Ciclismo Português

CLÁSSICA DA ARRÁBIDA Rompe-pernas internacional na Arrábida Terra batida e empedrado na subida para o Castelo de Palmela

primeira edição da Clássica próximo dia 5 de março, com uma A ascensão ao miradouro palme- Equipas já da Arrábida vai realizar-se ligação de 186,6 quilómetros, desde lense, pela estrada da Cobra, tem to- Ano dia 5 de março, integran- a Avenida Luísa Todi, Setúbal, até dos os condimentos para tornar-se confirmadas do o calendário da União Ciclista ao Castelo de Palmela, passando épica. É uma subida curta, com 2,6 Internacional. A prova terá partida por Sesimbra. A primeira fase da quilómetros, mas vai fazer mossa. Continental em Setúbal e chegada em Palmela, corrida não tem grande exigência Começa com um quilómetro e meio Profissional atravessando toda a região que dá montanhosa, mas os últimos 70 qui- em piso de terra batida e termina Caja Rural-Seguros RGA nome ao evento. lómetros são demolidores, contem- com 1100 metros em empedrado. (Espanha) Esta competição resulta de uma plando cinco subidas pontuáveis Os trepadores mais puros terão a parceria entre a Federação Portu- para o prémio da montanha. concorrência dos ciclistas que se guesa de Ciclismo e as edilidades Os corredores vão subir a Estrada dão bem com a dificuldade das Continentais de Palmela, Sesimbra e Setúbal, ga- Municipal 585, a serra da Arrábi- provas de um dia, esperando- Axeon Hagens Berman rantindo que, em três anos, cada um da, o alto das Necessidades e o alto se emoção até aos metros finais, (EUA) daqueles concelhos receberá uma dos Barris, antes de enfrentarem a numa jornada que se adivinha Efapel partida e uma chegada da Clássica. escalada para o Castelo de Palmela, empolgante para todos os adeptos O arranque da parceria é já no coincidente com a chegada. da modalidade. (Portugal) Equipo Bolivia (Bolívia) 5 de Março | Etapa > 186,6 km O palmelense Rafael Reis Euskadi Basque Country- vai correr em casa pela Murias (Espanha) nova equipa. Setúbal-Palmela LA Alumínios-Metalusa >foto: Caja Rural (Portugal) Km lOCAl Hora Louletano-Hospital de Loulé 0 partida simbólica: Avenida Luísa Todi 11h15 (Portugal) 31,6 mV Meta Volante: Pegões 12h08 Rally Cycling 34,8 pegões Velhos 12h12 (EUA) 82,8 mV Meta Volante: Quinta do Conde 13h17 RP-Boavista (Portugal) 99 alfarim 13h40 Team Sparebanken Sør Pm 115,7 3 p. Montanha 3.ª cat. 14h02 (Noruega) Pm 132 3 p. Montanha 3.ª cat. Arrábida 14h25 Sporting-Tavira 138 praia de Galapos 14h33 (Portugal) Pm 160,5 3 p. Montanha 3.ª cat. Alto das Necessidades 15h03 W52-FC Porto 162,8 cabanas 15h07 (Portugal) 169,5 palmela 15h14 Pm 176,3 3 p. Montanha 3.ª cat. Alto dos Barris 15h25 Equipas de Clube Pm 186,6 2 Meta e P. Montanha 2.ª cat. Castelo de Palmela 15h39 Jorbi/Team José Maria Nicolau

PERFIL DA CLÁSSICA (Portugal) Liberty Seguros/Carglass PM PM PM PM PM MV MV 3 3 3 3 2 Setúbal Pegões Quinta 38 m M585 Arrábida Alto das Alto dos Palmela (Portugal) 45 m 105 m do Conde 205 m 250 m Necessidades Barris 215 m 32 m 153 m 205 m Maia (Portugal) 1000 Miranda-Mortágua 800

Altitude (m) 600 (Portugal) 400 Moreira Congelados/Feira 200 /Bicicletas Andrade 0 186,6 (Portugal) 31,6 40 82,880 92 100 115,7 120 132 160,2 176,3 km Sicasal/Constantinos /Delta Cafés

Miradouro PM (Portugal) de Palmela 2 186,6 km 300 ACDC Trofa início de 6,3% subida (Portugal)

7,1% 200 Altitude (m) 183,6 km percorridos 6,7% 100

sterrato Pavé 0 3 2,6 2 1 km

Granfondo da Arrábida na véspera da corrida Desafio de ciclismo para todos oferece três opções de percurso

Granfondo da Arrábida rea- sobre a bicicleta. preparação. Todos os trajetos co- como aliciante um troço de terra subida acumulados ao longo de 54 O liza-se no dia 4 de março, em Na véspera de os profissionais se meçam e terminam no Castelo de batida, com cerca de 5 quilómetros, quilómetros. Palmela, integrando o programa fazerem à estrada, é a vez de os Palmela. ligando o vale dos Barris à capela As inscrições estão abertas até dia da Clássica da Arrábida. É a opor- amadores mostrarem o momen- O Granfondo da Arrábida terá 134 das Necessidades. 26 de fevereiro. Todas as informa- tunidade para todos aqueles que to de forma que conseguiram al- quilómetros e um acumulado de O Mediofondo da Arrábida soma- ções sobre este evento de ciclismo não se limitam a ver passar o pelo- cançar em início de época. Podem subida na ordem dos 2000 metros. rá 113 quilómetros e um acumula- para todos podem ser encontradas tão e que não resistem a ser prota- optar entre três percursos, ade- Além da escalada em empedrado do de 1600 metros. O Minifondo é em http://www.arrabidagranfon- gonistas dos seus próprios desafios quados para diferentes graus de para a meta, o percurso maior tem mais acessível, com 450 metros de do.com. Jornal Ciclismo Português 7

CLÁSSICA ALDEIAS DO XISTO

Coredores de várias nacionalidades competem na primeira edição >foto: João Fonseca Pelotão internacional visita as Aldeias 12 de Março > 140,6 km Barroca/fundão- Colorido e animação do ciclismo atravessam locais históricos -Cerdeira/lousã Clássica Aldeias do Xisto, Aldeias do Xisto será um desafio Km lOCAl Hora agendada para o dia 12 mar- de grande exigência. Os corredo- ço, é uma corrida interna- res serão confrontados com quatro Vencedores Troféu 0 partida simbólica: Rua 18 de Julho, Barroca 12h00 A liberty Seguros cional de ciclismo que transcende prémios de montanha. 30,4 aldeia de Janeiro de Baixo 12h50 em muito o simples evento despor- As duas últimas subidas estão en- 2016 august Jensen 33,7 aldeia de Janeiro de Cima 12h55 Pm tivo. O percurso, 140,6 quilómetros cadeadas na fase final da viagem. A (Team Coop-Oster Hus) 43,8 3 p. Montanha 3.ª cat. Portela de Unhais 13h10 entre a Aldeia da Barroca, Fundão, escalada de primeira categoria para 2015 rúben Guerreiro (Axeon) 49.1 Malhada do Rei 13h18 e a Aldeia da Cerdeira, Lousã, é um o Catarredor é uma dificuldade com Pm 2014 rafael Silva 56,9 3 P. Montanha 3.ª cat. Alto do Fajão 13h30 autêntico roteiro turístico pelas 15 quilómetros muito inconstantes, (Efapel-Glassdrive) 86,9 esporão 14h15 maravilhas das Aldeias do Xisto. uma vez que inclui alguns troços 105 Lousã 14h40 Entre a partida e a chegada, o pelo- em descida. A prova termina com 2013 delio Fernández 125,9 aldeia do Casal Novo 15h13 tão atravessa seis Aldeias do Xisto, chave de ouro, no interior da Al- (OFM-Quinta da Lixa) levando a animação do desporto de deia da Cerdeira. Os últimos 1500 2012 ricardo Mestre 128 aldeia do Talasmal 15h17 Pm alta competição àquelas localida- metros são ascendentes, com uma (Carmim-Prio) 130,3 1 p. Montanha 1.ª cat. Caterrador 15h20 des e proporcionando imagens de inclinação média de 10,7 por cento. 2011 filipe Cardoso 136.6 aldeia do Candal 15h29 Pm rara beleza, numa demonstração A Clássica Aldeias do Xisto vai (Barbot-Efapel) 140,6 2 Meta e P. Montanha 2.ª cat. Aldeia da Cerdeira 15h35 de que o ciclismo é um dos mais ser disputada por todas as equipas 2010 Santiago Pérez poderosos instrumentos para di- profissionais e de clube portugue- (CC Loulé-Louletano) PERFIL DA CLÁSSICA vulgar territórios e dinamizá-los sas, às quais se juntarão conjuntos 2009 daniel Silva Janeiro turisticamente. oriundos de Espanha, Bolívia e No- de Cima (CC Loulé-Louletano) 329 m Em termos desportivos, a Clássica ruega. PM PM PM PM 3 3 1 2 Aldeia da Janeiro Portela Alto do 340 m Catarredor Aldeia da Barroca de Baixo de Unhais Fajão 695 m Cerdeira 345 m 830 m 983 m 357 m Talasnal 518 m 514 m 1000 O presidente da UCI, Candal Troféu Liberty Seguros renovado 800 Casal Novo 580 m Brian Cookson, esteve 532 m

Altitude (m) 600 presente em 2016 O Troféu Liberty Seguros chega à nona edição, em 400 >foto: João Fonseca 2017, com um novo formato. Depois de, nos últimos 200 dois anos, ter sido uma corrida internacional por 0 140,6 etapas, transforma-se no somatório de três clássicas. 30,44033,7 43,8 56,980 100 12094 117,9 130,3 km As corridas pontuáveis são a Prova de Abertura Região de Aveiro, no dia 5 de fevereiro, a Clássica da Arrábida, 5 de março, e a Clássica Aldeias do Xisto,

12 de março. As duas últimas competições são in- Aldeia da ternacionais. PM PM Cerdeira 1 2 140,6 km O vencedor do Troféu Liberty Seguros será o cor- 117,6 km Casal Novo Talasnal Catarredor Candal percorridos 532 m 514 m 695 m 580 m 1000 redor mais regular no conjunto das três provas. O 10,1% início de 11,2% subida 9,2% 800 regulamento prevê a atribuição de pontos aos 50 12,7% 8,7% 5,2% Altitude (m) primeiros classificados de cada uma das corridas, classificação para premiar o melhor sub-23 no Tro- 600 11% numa escala de pontuação que privilegia os ho- féu Liberty Seguros, de forma a motivar os mais jo- 7,4% 400 mens do top 10. vens, dado que as equipas de clube poderão alinhar Além da classificação geral, haverá também uma nas três corridas, mesmo nas internacionais. 200 22,7 14,7 12,6 10,3 4 1,5 km 8 Jornal Ciclismo Português

entrevista josé azevedo – diretor-geral da Katusha Alpecin “É importante mostrar consistência e regularidade durante toda a época”

José Azevedo foi um corredor que se afirmou pela fidelidade uma marca conhecida a nível inter- nacional, só que era uma marca sem aos chefes-de-fila das equipas internacionais por onde produto. Surgiu, então, a Katusha passou, mas, enquanto diretor, assume o papel oposto. Aos Sport, de roupa desportiva e casual. 43 anos, é, desde o final da época passada, o chefe máximo Entretanto, já foi lançada a Katusha Events e a Katusha Café. São projetos Volta ao Algarve da equipa Katusha Alpecin. recentes, mas em crescimento. Nesta entrevista conta como tem vivido os primeiros meses é daquelas corridas Concorda com a ideia de que uma na nova função, fala sobre a filosofia ética que comanda o equipa de ciclismo é, em si mesma, que contam para ciclismo de topo na atualidade e diz que a Volta ao Algarve um projeto de comunicação, veicu- o currículo" lando valores e não apenas as mar- “ é uma corrida de referência mundial. O homem forte da cas patrocinadoras? formação suíça que emprega os portugueses José Gonçalves Claro que sim. Um patrocinador e Tiago Machado explica que a regularidade ao longo de quando entra numa equipa não ava- toda a época é mais apelativa para as grandes equipas, no lia apenas os resultados, analisa a imagem e a aceitação da equipa junto momento das contratações, do que um resultado isolado na do público. Quem investe quer dar a temporada, ainda que numa prova importante. conhecer a sua marca, mas a exposi- ção não se limita aos resultados. As equipas precisam de uma filosofia com a qual se identifiquem os patroci- nadores e o público.

Há quem argumente que a maior omo têm sido os primeiros grandes eventos. Pensa que o atual profissionalização do ciclismo im- tempos enquanto diretor- modelo de negócio é sustentável ou primiu às estruturas de topo uma Cgeral da Katusha Alpecin? há necessidade de mudança? nova mentalidade, na qual o doping Não estava a contar com o convite, Os orçamentos das equipas são muito é um inimigo combatido desde den- mas mal acabou a época de 2016 as- elevados, mas o retorno que é ofere- tro da modalidade. É mesmo assim? sumi o controlo da equipa. Têm sido, cido aos patrocinadores é muito su- É mesmo assim e há vários anos. sobretudo, tempos de muito traba- perior aos valores investidos. Apesar Todos os contratos de patrocínio lho, pelas necessidades inerentes disso, também devido às condições incluem cláusulas sobre doping, ao cargo. Além da parte desportiva, financeiras gerais, nem sempre é fácil mas não é apenas a pressão dos pa- agora há que tratar de toda a gestão atrair patrocinadores para o desporto trocinadores que determina a da equipa, desde o orçamento às e o ciclismo não foge à regra. As equi- posição das equipas nesta negociações com os organizadores, pas, a UCI e os organizadores têm matéria. Quando há um passando pelo relacionamento com reunido para procurar uma solução caso de doping é todo os patrocinadores. de consenso, que seja boa para todos. o projeto que é posto em causa. Por que motivo decidiu, além do Como poderia ser o novo modelo cargo principal, ser um dos direto- mais viável? De que forma se res-desportivos da equipa? Muitos organizadores também têm combate este pro- Irei exercer funções desportivas em dificuldades, a maior parte não co- blema a partir algumas provas. Isso irá permitir-me bra direitos de televisão, paga para das equipas? ter um contacto mais direto e pessoal ter televisão. E mesmo os que têm lu- Na katusha com os ciclistas e com o staff. Estou cros em determinadas corridas, não temos uma convencido de que me dará uma vi- conseguem os mesmos resultados são de conjunto mais realista, que é noutras realizações. O diálogo deve fundamental para ir melhorando, até prosseguir para tentarmos encon- porque esse é o nosso foco: sermos trar uma solução viável. É preciso melhores a cada dia. Por outro, lado conhecer os números todos de forma será também um prazer para mim, concreta para termos uma ideia glo- pois vai permitir-me fazer algo de que bal da realidade. gosto, sentir a corrida por dentro. As equipas costumam ser veículos Já sabe em que provas irá exercer de comunicação dos patrocinado- como diretor-desportivo ao longo res. A Katusha foi pioneira ao fazer da época de 2017? também o caminho inverso, usan- Sim: Volta ao Algarve, Paris-Nice, do o nome da equipa para criar Milão-Sanremo, Dauphiné, Tour e uma marca de roupa de ciclismo e London Classic. casual. Existe algum balanço desta experiência? Muitos diretores-gerais e até pro- A Katusha começou por ser um proje- prietários de licenças de equipas to de desenvolvimento do ciclismo na WorldTour têm apresentado re- Rússia, visando dar oportunidades servas quanto ao modelo de negó- aos jovens valores do país e propor- cio do ciclismo, manifestando, por cionar aos melhores ciclistas russos a exemplo a vontade de que haja uma oportunidade de lutar pela vitória nas distribuição pelas equipas dos divi- grandes provas mundiais. A partir de foto: Tim de Waele foto: dendos dos direitos televisivos dos 2015 percebeu-se que a Katusha era > Jornal Ciclismo Português 9

>foto: João Fonseca política de prevenção, fazendo reuni- por pessoas capazes. Por outro lado, ões e dando informações aos atletas. a aposta da Federação em corridas Além disso temos controlos inter- internacionais permite a essas equi- nos, que complementam o passapor- pas a competição em provas UCI. te biológico da UCI. Transmitimos Quando saem de Portugal para equi- valores éticos aos ciclistas. Prefiro pas continentais com calendários perder as corridas todas do que ter internacionais preenchidos, é uma um problema dessa natureza. mudança compreensível, porque, em alguns eventos, partilham o pelotão Acha que essa filosofia é partilha- com formações WorldTour e têm a da pelas outras equipas do Worl- oportunidade de mostrar-se. dTour? Sim. Pelas conversas que tenho com As Seleções Nacionais irão inten- outros diretores, estou convencido sificar o calendário internacional de que são valores generalizados. em 2017. É algo importante para desenvolver os jovens talentos por- Que critérios tem uma equipa tugueses? como a Katusha Alpecin para abrir A Federação tem feito um trabalho as portas e dar oportunidades a no- muito bom e essa maior aposta nas vos talentos? Seleções é excelente. Fico feliz por Analisamos corredores de vários ver este trabalho. Para os ciclistas continentes e de diferentes catego- chegarem às melhores equipas do rias, não apenas do WorldTour. Ava- mundo, é importante o contacto in- liamos resultados ao longo do tempo. ternacional, que lhes dá maior expe- É importante mostrar consistência e riência. É competindo ao mais alto regularidade ao longo de toda a épo- nível que se evolui. A competição dá ca. Um ciclista que apenas ande bem experiência, a evolução e a melhoria numa corrida específica, mesmo que nascem da preparação. Sabendo que seja uma prova importante, não in- terão compromissos mais exigentes, teressa tanto. Muitas vezes as esco- os ciclistas vão preparar-se melhor lhas nem recaem em corredores que e crescem como corredores. A par- ganham muito, mas naqueles cujas ticipação da Seleção Nacional nas caraterísticas respondem às necessi- corridas da Taça das Nações é funda- dades que temos. mental, porque são essas provas que servem de referência para as equipas A partir de que idade os resulta- principais avaliarem os corredores. dos dos ciclistas são determinantes para a carreira profissional? Disse que os resultados importam Os resultados são relevantes a partir a partir de sub-23. Antes disso de sub-23. Até juniores há ciclistas não há vantagem na internacio- cujo desenvolvimento fisiológico é nalização? mais acelerado do que outros, permi- As competições internacionais de ju- tindo-lhes ter resultados que, mais niores são muito importantes. Os re- tarde, não conseguirão confirmar. sultados podem não ser relevantes, Desde as escolas até aos juniores o mas aquilo que se faz nessa categoria importante é que os ciclistas apren- permite chegar mais ou menos bem dam os princípios básicos da moda- preparado a sub-23. E uma maior lidade, que criem hábitos de treino experiência internacional facilita a e de alimentação. Os resultados não adaptação ao novo escalão. são o mais importante. >foto: Tim de Waele Em termos gerais, de que forma é cada vez mais e melhores ciclistas quada ao momento do ano. Além vez que, na data atual, a agenda das Como se dá a transição dos níveis visto o ciclismo português no es- e equipas. Deixou de ser um even- disso, a organização é boa, as estra- equipas WorldTour está completa- inferiores para o WorldTour? trangeiro? to de preparação e passou a ser um das do Algarve são boas, os hotéis mente preenchida. A passagem direta de sub-23 a Worl- Temos equipas continentais, mas objetivo. Agora todas as equipas se excelentes e o clima também ajuda. dTour não é fácil e nem sequer acon- apenas uma corrida com equipas do apresentam com homens para dis- Modificando o percurso, é possível selhável, porque no patamar de cima WorldTour. A única referência das cutir os primeiros lugares, porque A Volta a Portugal tem revelado di- aumentar o cunho internacional, existe muita competitividade e a ve- equipas internacionais acaba por ser a Volta ao Algarve é daquelas cor- ficuldades para chamar equipas do mesmo que seja apenas com equi- locidade é sempre alta. A exigência a Volta ao Algarve. ridas que contam para o currículo. patamar cimeiro. Isso acontece por pas Continentais Profissionais e revela-se excessiva para muitos ciclis- contingências do calendário? Continentais de referência na for- tas. O mais natural é passar de sub-23 A Volta ao Algarve é das provas A que se deve o prestígio crescente Nos últimos anos, a Volta a Portugal mação de jovens? ao nível continental e aí despertar o dos circuitos continentais que da Volta ao Algarve? perdeu a boa dimensão internacio- O percurso é algo que as equipas interesse das equipas mais fortes. mais equipas WorldTour consegue Ao longo dos anos foi-se afirmando nal que já teve. Está numa altura do analisam quando elegem uma pro- atrair. Qual ou quais as razões para e conseguiu ter grande cobertura calendário que passou a ser muito va e sendo a Volta a Portugal uma Como vê o movimento mais recente ser tão sedutora para os ciclistas e mediática internacional e isso é preenchida. Nestas condições, a or- prova com 10 dias de duração deve- de ciclistas portugueses que pre- os coletivos de primeiro plano? fundamental para as equipas. Uma ganização terá de decidir se quer ser ria ter um percurso equilibrado. O tendem deixar Portugal cada vez A Volta ao Algarve começou a ser coisa é o nosso assessor enviar um o maior evento do verão português modelo ideal seria uma corrida com mais novos, alguns ainda nos pri- atrativa porque havia poucas pro- press release e a informação não ou se quer ser um evento com peso mais etapas para sprinters, menor meiros anos de sub-23? vas na mesma época, por ter bom sair em lado nenhum. Outra coisa internacional. peso do contrarrelógio e duas ou três Provavelmente, pensam que podem clima, percursos adequados e uma é os patrocinadores verem notícias chegadas em alto. A Volta a Portugal dar o salto mais facilmente para organização de qualidade. Era uma sobre o evento em todo o lado. Além Como assim? pode ser uma prova referência para equipas continentais profissionais corrida vista como boa para prepa- disso, o percurso é bem desenhado Se a organização pretender impri- os jovens e para as equipas conti- ou WorldTour. Muitas vezes acabam rar compromissos futuros. Com a para a altura da época em que se mir um maior cunho internacio- nentais e pro-continentais. Nesse por cometer um erro. Em Portugal passagem do tempo a Volta ao Al- realiza, com etapas para sprinters, nal, precisa de procurar um lugar sentido, o percurso é um ponto im- há boas equipas de sub-23, dirigidas garve cresceu. Começaram a vir um contrarrelógio e montanha ade- no calendário internacional, uma portante.

Os patrocinadores não Em Portugal há boas A Federação tem feito avaliam só os resultados, equipas de sub-23, um trabalho muito as equipas precisam dirigidas por pessoas bom e a aposta nas “ de ter uma filosofia" “ capazes" “ Seleções é excelente" 10 Jornal Ciclismo Português

Volta mostra o Algarve ao mundo Televisão em direto para 68 milhões de lares em 55 países milhões de visitas à 43.ª edição da Volta ao Al- página da corrida na garve, a disputar entre 15 e 19 Ade fevereiro, terá transmis- Internet durante os cinco são televisiva em direto para 55 pa- íses, chegando a 68 milhões de lares. dias de competição do As incidências da corrida e as pai- 1,5 sagens algarvias poderão ser vistas ano passado através da Eurosport, que transmi- tirá a última hora de cada uma das etapas, sempre entre as 16h00 e as 17h00. Em Portugal, além da Eurosport, a corrida terá cobertura da TVI24. O canal português também irá transmitir os derradeiros 60 mi- nutos de cada jornada, fazendo ainda apontamentos em direto de todas as partidas e reportagens para os serviços noticiosos da TVI24 e da TVI. A transmissão em direto será pos- sível graças ao investimento da Re- gião de Turismo do Algarve (RTA) e da Associação Turismo do Algarve (ATA), em parceria com o Turismo de Portugal, que encaram a Volta ao Algarve, organizada pela Federação Portuguesa de Ciclismo, como um extraordinário meio de promoção internacional da região. O apoio dos municípios que recebem as partidas e chegadas foi também importante para que se desse este passo deci- sivo para o crescimento da Volta ao Algarve. "A transmissão da Volta ao Algar- >foto: João Fonseca ve valoriza e dá notoriedade a esta pela Eurosport em toda a Europa, fica-se um novo pico de atenção pú- região, que é um destino turístico pois permite-nos chegar aos nossos blica sobre a modalidade, que traz Milhões seguem corrida de excelência para as bicicletas, principais mercados emissores de benefícios para as equipas e os cor- nas suas diferentes vertentes. So- turistas. Mostrar o destino nesta redores participantes, portugueses nas redes sociais mos uma região com excelentes altura do ano através da Volta ao e estrangeiros. Por outro lado, é a A cobertura pelos meios de comunicação tradicionais é complemen- condições naturais e paisagísti- Algarve é uma excelente oportuni- afirmação do ciclismo enquanto tada pela presença na Internet e nas redes sociais. Há um ano, a pá- cas, com percursos cicláveis e com dade promocional para o Algarve", meio privilegiado para a divulga- gina da Volta ao Algarve na Internet recebeu 1,5 milhões de visitas grande oferta hoteleira, de cultu- afirma o presidente da ATA, Carlos ção e dinamização turística", decla- durante os cinco dias de competição. No mesmo período, o facebook ra, património e gastronomia. O Luís. ra Delmino Pereira. da corrida atingiu mais de 900 mil pessoas. direto permitirá alavancar a noto- O presidente da Federação Portu- O direto irá potenciar o já grande Em paralelo com os meios próprios da organização, há que contar riedade internacional do mais im- guesa de Ciclismo, Delmino Pe- mediatismo da Volta ao Algarve, com as publicações dos ciclistas, muitos deles estrelas globais, nos portante destino turístico do país", reira, salienta a cooperação entre cuja edição de 2016, sem cobertura perfis próprios nas redes sociais, seguidos por centenas de milhares frisa o presidente da RTA, Desidé- os diversos atores envolvidos e o televisiva, registou a presença de de internautas. Além disso, todas as equipas trabalham a comuni- rio Silva. reconhecimento da importância do mais de 100 jornalistas, tendo me- cação com profissionalismo. As 25 formações presentes na edição de "A ATA, responsável pela promoção ciclismo. "O incremento de media- recido mais de mil peças jornalísti- 2017 da Volta ao Algarve somam, no seu conjunto, 3,99 milhões de internacional do Algarve, congra- tismo da Volta ao Algarve valoriza cas em 27 países de todos os conti- seguidores no facebook, a rede social com maior penetração. tula-se com a divulgação da região a corrida e o ciclismo, pois intensi- nentes.

Organização Patrocionadores Oficiais

>foto: João Fonseca

Parceiros Institucionais

Fornecedores Oficiais Parceiros Média Jornal Ciclismo Português 11

Números do pelotão

25 Equipas 26 11 participantes, 12 Nacionalidades Campeões do WorldTour representadas nacionais

O entusiasmo popular também faz parte do espectáculo >foto: João Fonseca 200 22 1 Corredores Ciclistas do top Campeão inscritos 100 mundial mundial

Estrelas globais equipas WorldTour Continental Profissional Continental ao alcance dos adeptos Louletano-Hospital portugueses Astana Movistar Team Team Sky Manzana Postobón de Loulé

Corredores de prestígio disputam protagonismo na Volta ao Algarve

Volta ao Algarve, entre 15 do mundo com final ao sprint: An- e 19 de fevereiro, será, mais dré Greipel (Lotto Soudal), Arnaud uma vez, o ponto de encon- Démare (FDJ), Dylan Groenewegen A Bora-hansgrohe Quick-Step Floors Trek-Segafredo Roompot- Rally Cycling tro entre os adeptos portugueses e (Team Lotto NL-Jumbo), Edvald Nederlandse Loterij o melhor ciclismo internacional. O Boasson Hagen (Team Dimension pelotão contará com 12 das 18 equi- Data), Fernando Gaviria (Quick- pas WorldTour existentes e ainda Step Floors), Giacomo Nizzolo, com seis equipas continentais pro- John Degenkolb (Trek-Segafredo) e fissionais prestigiadas, que se jun- Nacer Bouhanni (Cofidis), citando tam às seis formações portuguesas apenas alguns. de categoria continental. Outro dos aliciantes da Volta ao Al- Os corredores que, ao longo do ano, garve é a oportunidade que dá aos nos habituamos a ver pela televi- adeptos nacionais de ver ao vivo são estarão presentes e ao alcance alguns dos emigrantes do ciclismo Cannondale Team Dimension Caja Rural-Seguros Wanty-Groupe RP-Boavista dos fãs. O lote de potenciais ven- luso, muitos com aspirações aos Drapac Data RGA Gobert cedores da corrida é alargado, in- primeiros lugares. Estão inscritos cluindo ciclistas que já fizeram pó- José Gonçalves e Tiago Macha- dios em grandes voltas, vencedores do (Team Katusha Alpecin), José de provas por etapas do calendário Mendes (Bora-hansgrohe), Nelson WorldTour e detentores de títulos Oliveira e Nuno Bico (Movistar), mundiais e europeus. Rafael Reis (Caja Rural-Seguros A luta pela camisola amarela deve- RGA), (Manzan rá envolver, entre outros, Andrey Postobón) e Rúben Guerreiro Amador (Movistar), Daniel Mar- (Trek-Segafredo). Team Katusha Cofidis, Solutions tin (Quick-Step Floors), Luis León As equipas portuguesas têm na FDJ Alpecin Crédits Efapel Sporting-Tavira Sánchez (Astana), Michal Kwia- Volta ao Algarve o segundo pon- tkowski (Team Sky), Primoz Roglic to de maior mediatismo do ano, (Team Lotto NL-Jumbo), Stephen esperando-se que o aproveitem Cummings (Team Dimension para procurar surpreender os blo- Data), Taylor Phinney (Cannonda- cos forasteiros, dando alegrias aos le Drapac), Tony Gallopin (Lotto seguidores locais. No ano passado, Soudal) e Tony Martin (Team Ka- foi Amaro Antunes quem se desta- tusha Alpecin). cou neste particular. Veremos se o Outra lista de respeito é a de velo- algarvio, agora ao serviço da W52- cistas, um conjunto de corredores FC Porto, volta a evidenciar-se e se Lotto Soudal Team Lotto NL- Gazprom-RusVelo LA Alumínios- W52-FC Porto capaz de discutir qualquer corrida tem rival no pelotão caseiro. Jumbo Metalusa 12 Jornal Ciclismo Português

Arranque a toda a velocidade 15 de Fevereiro | 1.ª Etapa > 182,9 km Lagos deverá receber Albufeira-Lagos chegada ao sprint Km lOCAl Hora 43.ª edição da Volta ao Al- 0 câmara Municipal de Albufeira 12h20 Pm garve começa, no dia 15 de 22,4 3 p. Montanha 3.ª cat. Picota 13h00 Afevereiro, com uma ligação 51,7 mV Meta Volante: Campinas/Chelote 13h40 de 182,9 quilómetros, entre Albufeira 66,3 mV Meta Volante: S. Brás Alportel 14h00 e Lagos. Invertem-se as localidades 109,5 alte 14h59 de partida e de chegada face aos anos 153,1 mV Meta Volante: Rasmalho 15h58 anteriores, mas mantém-se o concei- 176,6 odiáxere 16h30 to da tirada inaugural: é uma viagem 182,9 Meta: Pç. Infante D. Henrique 16h39 propícia aos homens mais rápidos. A apresentação das equipas ao públi- PERFIL DA ETAPA co de Albufeira, junto à Câmara, ao final da manhã, deverá ser dos mo- PM mentos mais relaxados da jornada. John Degenkolb foi o último 3 MV MV MV Albufeira Sítio da Campinas S. B. 170 m Rasmalho Lagos Depois disso, espera-se que impere a vencer em Lagos 45 m Picota /Chelote Alportel 24 m 5 m 320 m 25 m 222 m o ritmo forte e a velocidade elevada. >foto: José Carlos Gomes 1000 O trajeto adequa-se às aspirações dos 800

sprinters e das respetivas equipas. A prováveis protagonistas é longa e su- Altitude (m) 600 única subida pontuável para a clas- culenta: André Greipel (Lotto Sou- 400 sificação dos trepadores é de terceira dal), Arnaud Démare (FDJ), Dylan Últimos 200 categoria e está instalada na Picota, Groenewegen (Team LottoNL-Jum- VEncedores 0 182,9 22,4 51,7 66,3 92,7 153,1 km ao quilómetro 22,4. bo), Edvald Boasson Hagen (Team Em Lagos Se a escalada não irá determinar o Dimension Data), Fernando Gaviria 2011 John Degenkolb desfecho da tirada, poderá muito bem (Quick-Step Floors), Giacomo Nizzo- (HTC-High Road) ser o rastilho para a formação de uma lo, Jasper Stuyven e John Degenkolb 2010 andré Greipel fuga que crie alguma incerteza. No (Trek-Segafredo), Nacer Bouhanni (Team HTC-Columbia) 179,9 km Lagos percorridos 182,9 km entanto, olhando ao naipe fortíssimo (Cofidis) ou Wouter Wippert (Can- 100 de sprinters inscritos, acolitados pe- nondale Drapac). Os portugueses 2009 Koldo Fernández los lançadores de confiança, é pouco Fábio Silvestre (Sporting-Tavira), (Euskaltel-Euskadi) 50 2008 Tomas Vaitkus (Astana) Altitude (m) crível que o pelotão dê espaço para Filipe Cardoso (RP-Boavista), Rafa- 0 -2 que uma escapada vingue. el Silva (Efapel) e Samuel Caldeira 2007 alessandro Petacchi 3 2 1 km Aguarda-se, pois, um intenso e emo- (W52-FC Porto) tentarão surpreen- (Milram) cionante sprint em Lagos. A lista de der a concorrência forasteira.

Últimos VEncedores Primeira seleção acontece na Fóia na Fóia Ponto mais alto do Algarve mostrará quem está em forma 2016 Luis León Sánchez (Astana) e "todos os caminhos vão dar o quilómetro inicial da subida apre- pelo terreno plano, deverão ser um Floors), David Gaudu (FDJ), José 2002 alex Zülle (Team Coast) a Roma", são também muitas senta troços com inclinação supe- bom teste para o espírito aventureiro Gonçalves, Tiago Machado e Simon 2001 José Azevedo (ONCE) Sas formas de chegar ao alto da rior a 10 por cento, podendo partir daqueles que ousem sair do pelotão. Spilak (Team Katusha Alpecin), Mi- Fóia. A vertente escolhida para en- o que restar de um pelotão que já No ano passado, Luis León Sánchez chal Kwiatkowski (Team Sky), Pello 2000 José Azevedo cerrar a segunda etapa da Volta ao deve estar seccionado. Tudo porque (Astana) surpreendeu os trepadores Bilbao (Astana), Rúben Guerreiro (Maia-MSS) Algarve de 2017 – uma ligação de aescalada da Fóia é precedida pela puros e impôs-se no topo do Algar- (Trek-Segafredo) ou Stephen Cum- 1999 andreas Klöden 189,3 quilómetros, desde Lagoa - é ascensão até ao alto da Pomba, um ve. Veremos se repete o feito ou se mings (Team Dimension Data). (Team Deutsche Telekom) das mais exigentes. obstáculo curto, mas de respeito: 3,6 os ciclistas mais talhados para as A escalada para a meta tem 9100 me- quilómetros com uma pendente mé- inclinações levam a melhor. A lista tros de extensão e uma inclinação dia de 8,5 por cento. de inscritos conta com corredores média de 6,2 por cento. Estes dados As duas subidas, nos derradeiros 22 capazes de fazer a diferença a subir: escondem outros que tornam ainda quilómetros, prometem aquecer a Alexander Foliforov (Gazprom-Rus- mais apetitosa a primeira triagem luta pela camisola amarela, enquan- Velo), Andrey Amador (Movistar de valores da 43.ª Volta ao Algarve: to os quilómetros iniciais, marcados Team), Daniel Martin (Quick-Step

16 de Fevereiro | 2.ª Etapa > 189,3 km PERFIL DA ETAPA PM PM PM MV 3 MV 2 1 Lagoa Odiáxere 15 m Eirinha Monchique Alto da Alto 40 m 12 m 340 m 443 m Pomba da Foia Lagoa-Fóia 510 m 900 m 1000 Luis León Sánchez 800 surpreendeu Km lOCAl Hora Altitude (m) 600 trepadores 0 partida: Auditório Municipal de Lagoa 11h35 400 no ano passado 52,1 mV Meta Volante: Odiáxere 13h03 200 >foto: Luis Barbosa 56,4 Lagos 13h09 0 189,3 40 52,1 80 102100 128,1120 159,3 170,8 58,6 mV portelas 13h12 km 68,8 barão S. João 13h28 PM Alto de Foia 99,5 carrapateira 14h14 1 189,3 km 180,3 km 5,5% 119,8 aljezur 14h44 percorridos 5,5% 900 início de 5,5% Pm subida 6,1% 800 3 128,1 p. Montanha 3.ª cat. Eirinha 14h57 5,6%

700 Altitude (m) 146 chilrão 15h24 4,1 % 6,2% 600 mV 3,9% 159,3 Meta Volante: Monchique 15h43 500 Pm 9,6% 170,8 2 p. Montanha 2.ª cat. Pomba 16h01 400 Pm 189,3 1 Meta e P. Montanha 1.ª cat. Alto da Fóia 16h28 9 8 7 6 5 4 3 2 1 km Jornal Ciclismo Português 13

Melhores do mundo defrontam-se em Sagres Craques do contrarrelógio escolhem Algarve para primeiro embate da época 17 de Fevereiro | 3.ª Etapa >18 km (C/R)

terceira etapa da Volta ao Al- fael Reis (Caja Rural-Seguros RGA), O campeão mundial, Sagres-Sagres garve, um contrarrelógio de Ryan Muller e Taylor Phinney (Can- Tony Martin, tentará 18 quilómetros, com partida e nondale Drapac). A repetir o triunfo de 2015 Km lOCAl Hora chegada na Fortaleza de Sagres, jun- O predomínio dos contrarrelogistas >foto: João Fonseca ta, no dia 17 de fevereiro, os maiores na terceira jornada da competição 0 partida: Fortaleza de Sagres 13h10* especialistas mundiais na luta contra servirá de contrapeso, após a 1,5 praia da Baleeira 13h11 o cronómetro. chegada à Fóia, na véspera. 3,4 rua do Mercado 13h14 O campeão do mundo, Tony Martin Espera-se que, no final do 4,5 rua da Mareta 13h15 (Katusha Alpecin), e o campeão euro- dia, as contas da geral 11,3 inversão de marcha: Cabo S. Vicente 13h24 peu, Jonathan Castoviejo (Movistar), estejam equilibradas, 18 Meta: Fortaleza de Sagres 13h32 estarão na rampa de lançamento. E de forma a que a dis- *Primeiro ciclista a partir muito bem acompanhados. O mesmo puta da camisola PERFIL DA ETAPA percurso que, há um ano, mostrou amarela perma- Fortaleza Fortaleza um Fabian Cancellara a caminho da neça em aberto de Sagres de Sagres 20 m 20 m medalha de ouro olímpica na especia- até às derradeiras 1000 lidade, voltará a proporcionar um es- pedaladas da Volta

R. Mercado R. Cabo pectáculo inesquecível, a avaliar pela ao Algarve. Altitude (m) Cabo de centro R. Taipa R. Mareta S. Vicente S. Vicente lista de inscritos. Se Martin e Castroviejo partem como 200 favoritos, terão de acelerar perante 0 1,9 2,5 4 4,5 5,2 5,5 11,3 17 18 a concorrência de Nelson Oliveira 40 80 10010 120 15 km (Movistar), Ignatas Konovalovas (FDJ), Jan Barta (Bora-hansgrohe), Luis León Sánchez, Moreno Moser e Últimos vencedores em Sagres Sergei Chernetskii (Astana), Michal 2016 fabian Cancellara (Trek-Segafredo) Kwiatkowski (Team Sky), Primoz 2015 Tony Martin (Etixx-QuickStep) Roglic (Team Lotto NL-Jumbo), Ra- 2014 Michal Kwiatkowski (Omega Pharma-QuickStep)

Tudo ou nada para os sprinters em Tavira

Segunda oportunidade para os “homens-bala” no dia mais longo 18 de Fevereiro | 4.ª Etapa >203,4 km quarta etapa da Volta ao Al- e, na segunda e última oportunidade extensa: André Greipel (Lotto Sou- garve, marcada para o dia 18 que estes têm para brilhar, aguarda-se dal), Arnaud Démare (FDJ), Dylan aLmodôvar-Tavira Ade fevereiro, é a mais longa da com expectativa a chegada a Tavira. Groenewegen (Team LottoNL-Jum- competição, levando o pelotão por um Há um ano, com um cartaz de cor- bo), Edvald Boasson Hagen (Team Km lOCAl Hora trajeto de 203,4 quilómetros, entre redores menos apelativo, milhares Dimension Data), Fernando Gaviria 0 partida: Parque Público de Almodôvar 11h50 Almodôvar e Tavira. de pessoas receberam os ciclistas na (Quick-Step Floors), Giacomo Nizzo- 19,2 a-dos-Neves 12h26 A maior parte da viagem far-se-á na cidade do Gilão, criando um dos mo- lo, Jasper Stuyven e John Degenkolb 27 mV Meta Volante: Almodôvar 12h36 planície alentejana, entrando no Par- mentos mais intensos da corrida. Em (Trek-Segafredo), Nacer Bouhanni 38.4 guedelhas 12h52 que Natural do Vale do Guadiana, 2017 a expectativa é grande, para sa- (Cofidis) ou Wouter Wippert (Can- 62,5 viseus 13h25 com Espanha à vista. É um percurso ber se o público volta a aderir em mas- nondale Drapac). Os portugueses Fá- 64,6 rolão 13h28 que convida à velocidade e as equipas sa e para conhecer o rei dos sprints da bio Silvestre (Sporting-Tavira), Filipe 100,1 mV Meta Volante: Mértola 14h16 dos sprinters não deverão permitir competição. Cardoso (RP-Boavista), Daniel Mes- Pm veleidades. Os protagonistas do primeiro dia tre e Rafael Silva (Efapel) e Samuel 102,4 4 p. Montanha 4.ª cat. 14h19 A 43.ª Volta ao Algarve recebe alguns devem puxar pelos galões também Caldeira (W52-FC Porto) podem in- 131 cortes Pereiras 14h58 dos homens mais rápidos do mundo em Tavira. A lista de candidatos é trometer-se. 146,5 Laranjeiras 15h07 173,1 mV Meta Volante: Castro Marim 15h56 190 cacela 16h20 Últimos vencedores em Tavira 203,4 Meta: Av. Zé Afonso 16h37

2016 Marcel Kittel (Etixx-QuickStep) PERFIL DA ETAPA 2013 Tony Martin (Omega Pharma-QuickStep) PM 2012 gerald Ciolek (Omega Pharma-QuickStep) MV MV 4 MV Almodôvar Almodôvar Mértola 135 m Castro Tavira 2011 andré Greipel (Omega Pharma-Lotto) 300 m 285 m 49 m Marim 20 m 10 m 2010 Sebastien Rosseler (RadioShack) 1000

800 107,5 km/165 m

Altitude (m) 600 400 200

0 203,4 27 50 80101,1 102,4100 120 150 173,1 km

Tavira 200,4 km 203,4 km percorridos 100 E.N. 125 E.N. 125 R. Almirante Av. Zé Reis Afonso 50 Altitude (m) 0 Será que Tavira voltará a brindar a Volta ao Algarve com um banho de multidão? >foto: João Fonseca 3 2 1 km 14 Jornal Ciclismo Português

Será sempre a subir até à glória Quatro montanhas nos últimos 63 quilómetros e final no Malhão

subida ao alto do Malhão, gem de 179,2 quilómetros. timos 63 quilómetros estão colocadas e tecnicamente exigentes, lembrando Bilbao (Astana), Michal Kwiatko- Loulé, conquistou, por di- As decisões ficam, pois, suspensas quatro contagens de montanha. Os as clássicas das Ardenas. wski (Team Sky), Rúben Guerreiro Areito próprio, um lugar nas até ao último metro da competição. ciclistas começam por subir Verme- As emoções estão garantidas e não (Trek-Segafredo) e Stephen Cum- montanhas de referência do ciclismo Os 2,8 quilómetros, com inclinação lhos, passam pela primeira vez no faltarão intérpretes para lhes dar mings (Team Dimension Data) são português. Deve-o ao espectáculo média de 8,9 por cento, serão juízes Malhão, voltam a trepar Vermelhos corpo. Alexander Foliforov (Gaz- apenas alguns dos protagonistas que, anualmente, proporciona du- do estado de forma dos candidatos à e regressam ao Malhão para os últi- prom-RusVelo), Andrey Amador de quem se espera poder de fogo rante a Volta ao Algarve. Em 2017 camisola amarela final. mos ataques e para a apoteose. (Movistar Team), Daniel Martin nas rampas louletanas. Resta saber não será diferente. A quinta e última A etapa está desenhada de forma a Além das subidas pontuáveis, o cir- (Quick-Step Floors), David Gaudu como conseguirão responder os con- etapa da 43.ª Volta ao Algarve liga, aumentar a exigência e, por conse- cuito final conta com várias rampas (FDJ), José Gonçalves, Tiago Macha- trarrelogistas e os corredores das no dia 19 de fevereiro, o centro de guinte, a potenciar as diferenças de não contabilizáveis para a camisola do e Simon Spilak (Team Katusha equipas lusas, no ano passado bem Loulé ao topo do Malhão, numa via- tempo entre os concorrentes. Nos úl- dos trepadores e com troços sinuosos Alpecin), Luis León Sánchez e Pello representados por Amaro Antunes.

19 de Fevereiro | 5.ª Etapa > 179,2 km

Loulé-Malhão

Km lOCAl Hora 0 partida: Câmara Municipal de Loulé 11h50 12,1 mV Meta Volante: Almancil 12h18 39,1 paderne 12h58 Pm 91,2 3 p. Montanha 3.ª cat. Monte da Casinha 14h16 Pm 116,3 3 p. Montanha 3.ª cat. Vermelhos 14h54 132,9 mV Meta Volante: Barrosas 15h19 Pm 137,7 2 p. Montanha 2.ª cat. Malhão 15h26 Pm 158,5 3 p. Montanha 3.ª cat. Vermelhos 15h57 Pm 179,2 2 Meta e P. Montanha 2.ª cat. Malhão 16h28

PERFIL DA ETAPA

PM PM PM PM PM MV 3 3 MV 2 3 2 Loulé Almancil Monte da Vermelhos Barrosas Alto do Vermelhos Alto do 165 m 55 m Casinha 490 m 300 m Malhão 490 m Malhão 420 m 515 m 518 m 1000 800

Altitude (m) 600 400 200

0 179,2 12,1 40 80 91,2 92,6100 116,3 120132,9 137,7 158,5 km

Últimos vencedores no Malhão

2016 alberto Contador (Tinkoff) Alto do 2015 richie Porte (Sky) Malhão 2014 alberto Contador (Tinkoff-Saxo) 179,2 km PM 176,2 km 2 2013 Sergio Henao (Sky) percorridos 7,9% 518 2012 richie Porte (Sky) 9,6% Altitude (m) início de 400 subida 9,2%

300

O público numeroso e os trepadores de eleição garantem espectáculo >foto: João Fonseca 3 2,8 2 1 km

Recorde de participantes no Granfondo

Aterceira edição do Algarve Gran- prova que atrai ao Algarve equipas e ção oferece três opções. O Granfondo convida mesmo os que têm a prepa- fondo, que vai realizar-se no dia 19 ciclistas de primeiro plano mundial. é o desafio para os mais audazes, pro- ração atrasada a marcar presença. de fevereiro, em Loulé, será a mais A partida do Algarve Granfondo será pondo uma viagem de 140 quilóme- As inscrições estão abertas até 15 de participada de sempre. Prevê-se um dada às 8h30, no centro de Loulé, no tros com 2800 metros de acumulado fevereiro. Os filiados na Federação pelotão com mais de 800 ciclistas, mesmo local onde, horas mais tarde, de subida, incluindo as escaladas de Portuguesa de Ciclismo apenas pa- superando o anterior máximo, 700, arranca a quinta etapa da Volta ao Al- Alte, Malhão, alto do Caldeirão, Ca- gam 33 euros, enquanto os não filia- estabelecido em 2016. garve. A chegada acontecerá na pista chopo e Feiteira. dos devem desembolsar 38. A ins- O Algarve Granfondo é a oportuni- de ciclismo Bexiga Peres, local icónico O Mediofondo terá 83 quilómetros e crição garante participação, seguro, dade de todos os praticantes terem o do ciclismo algarvio e nacional. 1400 metros de acumulado, permi- dorsal e frontal, abastecimentos sóli- Algarve Granfondo nome associado à Volta ao Algarve, A partida e a chegada serão iguais tindo testar os dotes de trepador dos dos e líquidos, almoço, bidão oficial uma vez que o evento de massas inte- para todos os participantes na prova participantes em Alte e no Barranco e medalha de finisher. Informações e juntará mais 800 gra o programa da corrida profissio- popular, mas o caminho dependerá do Velho. O Minifondo, com 50 quiló- inscrições: ciclistas em Loulé nal, coincidindo com o último dia da da vontade de cada um. A organiza- metros e 900 metros de acumulado, http://www.cronosport.pt. Jornal Ciclismo Português 15

fevereiro MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETREMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO 5 19 26 1-2 22-23 25 14 24 28 2 5 10 11 15 18 23 25 16 23 13 19 20 21 26 27 3 5

15 19 22 26 5 12 1 4 29 2 5 9 4 15

Calendário Elite e Sub-23 Data Corrida Categoria Data Corrida Categoria Data Corrida Categoria FEVEREIRO MAIO AGOSTO 5 prova de Abertura - Região de Aveiro: 14 Taça de Portugal: GP do Dão Nac. 4-15 79.ª Volta a Portugal 2.1 Troféu Liberty Seguros Nac. 24-28 gp Jornal de Notícias Nac. 13 circuito da Curia Nac. 15-19 volta ao Algarve 2.HC JUNHO 19 circuito do Bombarral Nac. 22-26 volta ao Alentejo 2.1 1-4 gp Internacional Beiras e Serra da Estrela 2.1 20 circuito de Alcobaça Nac. MARÇO 2-5 volta à Ilha de S. Miguel Nac. 21 circuito de Nafarros Nac. 5 clássica da Arrábida: 10 Troféu Concelhio Oliveira Azeméis nac. 26 circuito Póvoa da Galega Nac. Troféu Liberty Seguros 1.2 11 Memorial Bruno Neves Nac. 27 circuito da Malveira Nac. 12 clássica Aldeias do Xisto: 15-18 gp Abimota Nac. 28 circuito da Moita Nac. Troféu Liberty Seguros 1.2 23-25 campeonatos Nacionais de Estrada nac. setembro 19 clássica da Primavera Nac. 29-2 Jul. volta a Portugal do Futuro 2.2U 3 circuito Ribeiro da Silva Nac. 26 Taça de Portugal Nac. JULHO OUTUBRO ABRIL 5-9 gp Internacional Torres Vedras 5 festival de Pista de Tavira Nac. 1 e 2 volta às Terras de Santa Maria Nac. - Troféu Joaquim Agostinho 2.2 22 e 23 Taça de Portugal: Volta à Bairrada nac. 16 volta a Albergaria Nac. 25 Taça de Portugal: GP de Mortágua nac. 23 gp Anicolor Nac.

Recorde de participantes no Granfondo jornal fpciclismo.pt ciclismo português

Ficha técnica Jornal Ciclismo Português | Propriedade e Edição: Federação Portuguesa de Ciclismo, R. de Campolide, 237, 1070-030 Lisboa, [email protected] | Diretor: Delmino Pereira | Redação: José Carlos Gomes | Fotografia: João Fonseca, Luis Barbosa, Tim de Waele, José Carlos Gomes, Caja Rural e Podium | Paginação: Sérgio Braga | Impressão: Empresa Gráfica Funchalense | Tiragem: 20 mil exemplares | Distribuição Gratuita

35.ª VOLTA AO ALENTEJO Corrida da planície sobe de categoria Competição passa a disputar-se em fevereiro

35.ª Volta ao Alentejo corre-se de 22 a 26 ra às 11h45 de dia 21 de fevereiro para pedalar de fevereiro, ao longo de cinco etapas e ao longo de 175,2 quilómetros, temperados Ade 881,4 quilómetros. A maior parte do por uma subida de quarta categoria, que não percurso adequa-se aos roladores, como é na- será suficiente para partir o pelotão antes da tural na região, mas a primeira etapa, no norte chegada a Alcácer do Sal, prevista para as do Alentejo, poderá deixar marcas. 16h00. A tirada inicial encaminha a caravana de Por- A competição encerra com uma tirada de 168,9 talegre, de onde sai às 12h00, até Castelo de quilómetros, desde Ferreira do Alentejo (11h50) Vide, através de um trajeto de 158 quilómetros, até à Praça do Giraldo, no coração de Évora, que levará cerca de quatro horas a percorrer. É onde os primeiros são esperados em redor das a viagem mais curta da corrida, mas também a 16h00, depois de mais uma viagem em que a mais acidentada, incluindo quatro prémios de história montanhosa se resume a uma escala- montanha – um de segunda, dois de terceira e da de quarta categoria. um de quarta categoria -, mais do que no soma- Os roladores que consigam superar as difi- tório das restantes jornadas. culdades do primeiro dia ou que compensem A segunda etapa tem 171,3 quilómetros, a per- eventuais perdas com a formação de "bordu- correr entre Monforte (11h50) e Portel (16h00), res" nas jornadas seguintes são os favoritos. apenas com uma subida de quarta categoria A Volta ao Alentejo, organizada pela Podium, como obstáculo para os velocistas. A tercei- subiu de categoria no escalonamento da União ra jornada é a mais extensa, 208 quilómetros Ciclista Internacional, sendo agora 2.1, o que sem qualquer subida pontuável, entre Mourão permite a participação de equipas WorldTour. (10h50) e Mértola (16h00). O pelotão será conhecido já depois do fecho

O pelotão da Volta ao Alentejo deixa Odemi- desta edição. Enric Mas venceu a edição anterior da corrida >foto: Podium