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P o s rtuguê entrevista

Dinâmica 2 2ª Série | 1º Bimestre

DISCIPLINA SÉRIE conceitos objetivo

Locutor e interlocutor Inferir o sentido de Língua Portuguesa 2ª do Ensino Médio na entrevista e na palavra ou expressão. reportagem. Aluno

DINÂMICA O sabor de uma entrevista.

HABILIDADE PRINCIPAL H02 – Inferir o sentido de palavra ou expressão.

H 27 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de HABILIDADES ASSOCIADAS uma determinada palavra ou expressão.

Reconhecer a natureza dialógica da linguagem e os recursos para CURRÍCULO MÍNIMO marcar o locutor e o interlocutor.

1 Caro/a aluno/a, as fases a seguir serão desenvolvidas com você pelo seu professor:

Tempo E TAPAS Atividade organização Registro Estimado Apresentação da Leitura em voz alta e Oral / dinâmica, leitura 1 discussão orientada dos 30 min Toda a turma coletivo. dos textos e textos com a turma. debate. Realização Resolução de questões, de exercícios, apresentação oral das Escrito / apresentação respostas e abordagem Grupos de 5 coletivo. 2 30 min das respostas e sistematizada dos conceitos alunos Escrito / sistematização do de locutor, interlocutor, individual. conteúdo. entrevista e reportagem. Escrito / 3 Autoavaliação Questão de múltipla escolha. 20 min Toda a turma individual. Escrito / 4 Etapa Opcional Questão de múltipla escolha. 20 min Toda a turma individual.

Recursos necessários para esta dinâmica: ƒƒ Textos para leitura disponíveis nos materiais do professor e do aluno. ƒƒ Exercícios para identificação e fixação dos conceitos trabalhados nas di- ferentes fases. Aluno Etapa 1 Apresentação da dinâmica, leitura dos textos e debate

Leitura em voz alta e discussão orientada dos textos com a turma

Nesta dinâmica, a partir da leitura dos textos selecionados, observaremos o sentido que algumas palavras, conheçamos ou não seu significado, ganham em determinados contextos. Além disso, aproveitaremos para conhecer um pouco mais um gênero textual da esfera jornalística. Você lerá abaixo dois fragmentos de entrevistas publicadas na Revista O Globo. Fique atento para as “pistas” que marcam o entrevistador e o entrevistado. Aproveite o trabalho!

TEXTO I

Revista O Globo: Como surgiu a Flores Cariocas? Elzi Levi: Eu era escriturária num banco, mas um amigo disse que eu ganharia muito mais vendendo minhas rosas artesanais na rua. Fui ser camelô em Copacabana até ser apanhada pelo rapa e perder toda minha mercadoria. Vim para a Tijuca e, junto 2 esses marginalizados nasociedade.Vamos ampliaronúmero para 20meninos. vendendo floresnossas naspraias.expandirConseguimos o negócio e areinserir ajudar Passamos adecorar ascasas easpróprias mulheres. peguei sobras de couro e criei umaflorpara usarnalapelaouem presilhasde cabelo. decoração decasas, floresusando artificias, entrou em queda, renovei meusprodutos: montadas e nós fazemos os arranjose decoramos osambientes.percebi Quando quea perdiquase fregueses,os parceria masfiz com eles: eles entregam asflores pré- usar emsuasnovelas. Assim, aelitea comprar passou flores minhas eaté aRedefaz Globo encomendaspara "Artesanato",mais comonão a serolhada epassei camelô, mas como artista popular. trabalhoacabou. Para vencer esse obstáculo, coloqueiuma placa em meu quiosque: rua. Apartirdaí,conseguimos nosregularizar. ele não precisava fugir, porque deficiente físicodireito tinha àlicença para trabalhar na corríamos dorapa, um fiscal daprefeitura, batendo noombro de meu noivo, disse que com meunoivo, trabalhei, durante dafiscalização.2 anos, fugindo Um dia, quando Revista OGlobo T Revista OGlobo parte, porque você nãoéaMaria Bethânia. talento, vão logo fazer perguntas"Como é dotipofazer parte desta família?".É, faz começa aincorporá-lotrabalhono dele para a trabalhar, ensiná-lo apostandoseu no imitando essapessoaemmomentos críticos. Ojovem artista tem queter muito cuidado. ela impede mudanças radicais. Masimitar todo mundo, também, nãoestá com nada. que aminhafamília jáfez!". Negar nãoé legal, até porque a genética é cruelnesseponto, nuances. Aprimeira reação, quandosomosadolescentes, épensar: "Vou contrariar tudoo muitas coisas, masépreciso saberumpouco detudo. presente: asuapreparação para aapresentação deumprimeiro "show" solo. neta deDorival Caymmi, escreveu sobre sua trajetória de vida até chegar ao momento E XTO Agora temos dez vendedores, ex-drogadosque serecuperaram vício, do Além doquiosquenaTijuca, ondemaisestão osprodutos? O segredoé se reinventar.as flores Quando chegaram chinesas aomercado, Como resistir 45anoscom flores artesanais? conseguiNão. Só ganhar dinheiroo preconceito quando contra omeu Depois daregularização acabaram asdificuldades? Assim que o seu pai ou algum outroou Assim queoseupai familiar sejaumartistaseu, que ilustre, Às vezes, quandovocê tem alguém emsuafamília emquemvocê se espelha, acaba Mas serumartista novo quefaz parte deumafamília tradicional tem outras Ser um jovem artista, Nãoexige,hoje, é ser múltiplo. necessariamente, fazer Você nãoéninguém,ainda Na seção COLUNISTA CONVIDADO da

II , 23set. 2012,p.14.(fragmento) , 23set. 2012,p.4.(fragmento) Revista OGlobo , a cantora AliceCaymmi, 3 Português Caleidoscópio Alice Caymmi nasceu no , tem 22 anos, é cantora e compõe desde os 10 anos. Sua carreira artística teve início aos 12 anos, quando can- tou com sua tia, Nana Caymmi, no palco do Canecão, casa de espetáculos no Rio de Janeiro. A jovem cantora já participou de inúmeros shows com seu pai, , inclusive no encerramento dos Jogos Pan-americanos em 2007. Também teve uma participação no programa da Rede Globo de televisão em homenagem a seu avô, Som Brasil: especial , em 2008. Em abril de 2012, cantou com sua tia Nana Caymmi no Vivo Rio para 2 mil pessoas uma música composta pela jovem Alice e gravada por sua tia Nana. Alice cursa Artes Cênicas na PUC-RJ. Em 25 de setembro 2012, lançou em uma casa de shows no Rio de Janeiro seu primeiro CD. Disponível em: http://flavors.me/alicecaymmi. Acesso em: 24 out. 2012 (adaptado).

Etapa 2 Realização de exercícios, apresentação das respostas e sistematização do conteúdo Aluno Resolução de questões, apresentação oral e abordagem sistematizada dos conceitos de locutor, interlocutor, entrevista e reportagem

Você vai agora trabalhar em grupo, com mais quatro colegas. Leia as questões a seguir sobre os textos lidos e discutidos com o professor e a turma. Converse com seus colegas de grupo, a fim de encontrarem uma resposta comum a todos. Cada um de vocês deve se encarregar de redigir a resposta do grupo para a tarefa proposta e um integrante deverá ser escolhido para ler para a turma o que foi feito em conjunto. Preste atenção no que for lido pelos outros grupos e nos comentários de seu professor.

1. No Texto I, a entrevistada intercala termos da linguagem coloquial com outros de uma linguagem mais formal.

Destaque um par de sinônimos que comprove essa afirmativa.

Essa mistura prejudica ou favorece a construção do sentido do texto? Jus- tifique sua resposta.

4 7. 6. 5. 4. d. c. b. a. 3. 2.

vai começaraleituradessetexto? criativo paraessamatéria. tagem deumarevista que falasobreoempreendedorismo.Crieumtítulo I serãopartedeuma Texto no contidas as informações Imagine que de teatro. um ator de partida como ponto tomando dê umexemploqueajustifique, e Texto II.Transcreva primeiroparágrafodoessadefinição no é definido trecho "Serumjovemartista,hoje,ésermúltiplo no O termo sublinhado O queapalavraainda ção decarátersocial Se você fosse preparar uma especialUma mulher A luta contra opreconceito defibraUma mulher A ex-camelô criativa mais adequada.Justifiquesuaescolha. para essareportagem, que julgar um subtítulomarcandoaopção Escolha parágrafo doTextoII? aparece segundo que no tradicional”, tem aexpressão"família Que sentido , qualseriaamanchetedessanotícia(TextoI)? , doTextoII, no títulodeixatransparecer para quem matéria de capa dojornal , com umainforma repor " - - 5 Português 8. Nesse mesmo parágrafo, Alice Caymmi defende a seguinte ideia:

a. O artista precisa encontrar um ponto de equilíbrio entre a tradição e o novo.

b. O artista que nasce em uma família famosa tem muitas vantagens.

c. Todo artista necessita imitar quem já alcançou a fama.

d. Um jovem artista tem dificuldade em alcançar a fama.

Quadro para sistematização geral

Aquele que toma a palavra em um diálogo. Em uma conceituação mais am- LOCUTOR pla, pode ser entendido como aquele que enuncia (fala, escreve, por exem- plo), ou seja, produz e envia uma mensagem.

Aquele a quem o locutor se dirige em um diálogo. Em uma conceituação INTERLOCUTOR mais ampla, pode ser entendido como aquele a quem o enunciado se dire- ciona, ou seja, aquele a quem se destina a mensagem produzida pelo locutor.

A entrevista é uma conversa que tem um propósito definido: conhecer me- lhor a pessoa que será entrevistada ou saber sua maneira de pensar, agir, en- fim, suas opiniões sobre o mundo. Existem entrevistas padronizadas como, por exemplo, questionários para identificar a receptividade dos consumido- res a um novo produto lançado no mercado, que podem ser enviadas pelo ENTREVISTA correio. Em casos assim, a figura do entrevistador não é marcada e, muitas vezes, ela nem é percebida pelo entrevistado. Nas entrevistas não padronizadas, as perguntas são específicas para um de- terminado interlocutor. Os programas de rádio e TV exploram esse tipo de Aluno entrevista, quando um apresentador conversa com um entrevistado, geral- mente uma pessoa pública.

Nesse gênero textual, há um aprofundamento da análise de um assunto que seja do interesse do público do jornal ou da revista em que ela foi publicada. Na reportagem, vários recursos são empregados para aprofundar a análise que o REPORTAGEM texto se propõe a fazer, tais como: citações das palavras de diferentes pessoas, ligadas ao assunto em pauta, boxes informativos que contextualizem a matéria, resumo de fatos paralelos ligados ao tema etc. A reportagem aproxima-se mui- to de uma notícia, mas se diferencia desta pela ampliação do assunto.

Aõnotaç es

6 Q A E Q hora deentender acharge abaixo. sentidogeral deumtexto.Você ? Vejadisso? duvida aimportânciana dessa habilidade tapa uestão uestão utoavaliação IV. III. II. I. Em relação àcharge acima,pode-seinferir que: Entender asignificaçãode palavras eexpressões éimportante para perceber o

3

no planetaTerra. A temáticacrítico sobreasmudanças sugere ao leitorum posicionamento do preta. O leitor deve atribuir um único sentido para o enunciado ―a coisa tá fican pular. po dalinguagem explicitamente umaintertextualidade incorpora O autor construção dosentidotexto,comoumtodo. da entre epartilham se opõem si que O textoverbalapresentaaspectos

de única

múltipla

escolha - - 7 Português Está(ão) CORRETA(S) apenas a(s) proposição(ões): (A) III e IV (B) I, II e III (C) I, II e IV (D) II (E) I e III Disponível em: http://colegioatual.com.br/blogdofera/. Acesso em: 30 set. 2012.

Etapa 4 Etapa Opcional

Se você terminou toda a sua tarefa, e ainda sobrou algum tempinho, trabalhe mais um pouco nas questões propostas e fique um craque na identificação do valor expressivo das palavras em um texto verbal e das imagens nos textos não verbais.

Questão 1

Em uma entrevista, Graciliano Ramos, autor do romance Vidas secas, compara

Aluno o ato de escrever ao de lavar e enxaguar a roupa. Ao descrever as etapas da lavagem da roupa, até que elas fiquem prontas para serem penduradas, o escritor sugere o que deve ser feito no ato de escrever para o texto ficar pronto. Leia a fala de Graciliano Ramos e observe como ele era um verdadeiro craque na criação de novos significados para as palavras. "Deve-se escrever da mesma maneira como as lavadeiras lá de Alagoas fazem seu ofício. Elas começam com uma primeira lavada, molham a roupa suja na beira da lagoa ou do riacho, torcem o pano, molham-no novamente, voltam a torcer. Colocam o anil, ensaboam e torcem uma, duas vezes. Depois enxaguam, dão mais uma molhada, agora jogando a água com a mão. Batem o pano na laje ou na pedra limpa, e dão mais uma torcida e mais outra, torcem até não pingar do pano uma só gota. Só depois de feito tudo isso é que elas dependuram a roupa lavada na corda ou no varal, para secar. Pois quem se mete a escrever devia fazer a mesma coisa. A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer." Disponível em: http://paulofernandomonteiroferraz.blogspot.com.br/2010/04/graciliano-ramos-em- entrevista.html. Acesso em: 21 set. 2012.

Relacione as duas colunas a seguir, depois de decifrar o significado das frases de cada uma delas. Para decifrar com sucesso esse mistério, você deve perceber a que etapa da construção de um texto corresponde o que foi mencionado sobre o ato de lavar roupa.

8 da cultura dediversos lugares, outras sãomaisparticulares adeterminadas culturas. culturais queumaimagem carrega. Algumasimagens sãouniversais,fazem pois parte ideias implícitas. isto é, o reconhecimento dasreferências queaparecem nele, e a compreensão de suas Q uestão Tente lembrar aqueideiaestas imagens remetem em diversas partes domundo. No textoverbal, não também é essencial oconhecimento dasreferências O entendimento deumtexto verbalconhecimento dependedo demundo, ação dorascunho dotexto. eleitura dorascunho eprimeiras correções. ( exto concluído, pronto para serlidopelosinterlocutores doemissor. ( ( ( am oanil,ensaboametorcem uma,duasvezes.”orcem até nãopingar dopanoumasógota." (4) omeçam com umaprimeira lavada..." ...molham-no novamente...” (3) (2) (1)

) ) ) ) 2

R Elabor T Modific "t “Coloc “ "Elas c ações finaisnorascunho, deixando-o bemclaro. 2e722f6&ext=png. Acessoem:25nov. 2012. image/40631/?t=1353959529&c=5e20192361a7b Disponível em: http://pixabay.com/en/photos/get_ 9 Português Disponível em: http://pixabay.com/en/photos/get_ image/24118/?t=1353959824&c=e4e215d4c21b577 69428&ext=png. Acesso em: 25 nov. 2012.

Se você tem acesso à Internet e gostaria de conhecer um pouco mais o que determinados símbolos visuais apresentam como mensagem, entre em: http://www. loucoporviagens.com.br/2011/10/26/10-gestos-comumente-mal-interpretados- no-exterior/ e você poderá observar como a simbologia gestual pode variar de uma Aluno cultura para outra.

Referências bibliográficas

ƒƒ BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. Trad. Maria Ermantina Galvão Gomes Pereira. São Paulo: Martins Fontes, 1992. ƒƒ CAMARA JR, J. M. Manual de expressão oral e escrita. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 1983. ƒƒ CEREJA, W. R.; MAGALHÃES, T. C. Texto e interação: uma proposta de produção textual a partir de gêneros e projetos. São Paulo: Atual, 2005. ƒƒ FARACO, C. A. O dialogismo como chave de uma antropologia filosófi- ca. In: FARACO, C. A.; TEZZA, C.; CASTRO, G. de (orgs.). Diálogos com Bakhtin. Paraná: UFPR, 1996. ƒƒ MAINGUENEAU, D. Novas tendências em análise do discurso. Trad. Fre- da Indursky. 3. ed. Campinas: Pontes, 1997. ƒƒ TERRA, E.; NICOLA, J. Práticas de linguagem: leitura & produção de tex- tos: ensino médio. São Paulo: Scipione, 2001. Volume único.

10 L eitura ƒ ƒ C produção textual apartirdegêneros eprojetos. SãoPaulo: Atual, 2005. CEREJA, W. MAGALHÃES,R.; T.C. ensino médio, alinguagem ébastante clara. exercíciosde textose análises variados. Por setratar delivrodidático de de outros relacionadose a tiposgêneros textuais, através de diversos Os autores apresentam osconceitos trabalhados nessadinâmica, além omplemntar S ugerida Texto e interação Textoe : umaproposta de 11 Português