The Tree That Bears a Million of Blossoms”
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE LETRAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS LITERATURAS DE LÍNGUA INGLESA LINHA DE PESQUISA: LITERATURA, IMAGINÁRIO E HISTÓRIA “The Tree that Bears a Million of Blossoms”: A Revaluation of George Eliot’s Romola A View of Florence from San Miniato on a cloudy, rainy day Tese de doutoramento submetida à Universidade Federal do Rio Grande do Sul para obtenção do grau de Doutor em Letras na ênfase Literaturas de Língua Inglesa Doutoranda: Prof a Ms. Jaqueline Bohn Donada Orientadora: Prof a Dr a Sandra Sirangelo Maggio Porto Alegre Novembro, 2012 2 CIP - Catalogação na Publicação Elaborada pelo Sistema de Geração Automática de Ficha Catalográfica da UFRGS com os dados fornecidos pelo(a) autor(a). Bohn Donada, Jaqueline "The Tree that Bears a Million of Blossoms": A Revaluation of George Eliot's Romola / Jaqueline Bohn Donada. -- 2012. 201 f. Orientadora: Sandra Sirangelo Maggio. Tese (Doutorado) -- Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Letras, Programa de Pós- Graduação em Letras, Porto Alegre, BR-RS, 2012. 1. Jaqueline Bohn Donada. I. Sirangelo Maggio, Sandra, orient. II. Título. Elaborada pelo Sistema de Geração Automática de Ficha Catalográfica da UFRGS com os dados fornecidos pelo(a) autor(a). 3 aos meus pais, sempre e acima de tudo, pelo carinho, pelo apoio e pelos valores sólidos que me permitem encontrar na obra de George Eliot um eco da minha própria. 4 AGRADECIMENTOS Aos meus pais , em primeiro lugar; À Sandra , minha orientadora querida, que acreditou em mim até quando eu mesma não acreditei; Aos meus amigos, sem os quais eu não saberia meu lugar no mundo, que estiveram comigo durante os anos dessa pesquisa, me apoiaram e me aguentaram, cada um do seu jeito único: ao Valter e à Lu , que acompanharam cada etapa, desde antes do início e, seguramente, até muito depois do fim; ao Claudio , que teve a ousadia de terminar a tese antes de mim, ao Ian , sempre presente nas minhas falas sobre Romola , sempre disposto a discutir e a pensar comigo; ao Jeferson, à Gabi, e ao Carlos (que a distância não afasta), amigos irmãos, desde o início da vida acadêmica e até que a morte nos separe, se é que separará; ao Zaeca , amigo querido de muitas conversas e risadas, pela ajuda inestimável com o parecer do meu artigo; ao Rogério , pela super ajuda com os gráficos apesentados na George Eliot Fellowship, mas, principalmente, pelos anos de uma amizade muito espontânea; à Tati e ao Anderson , que participaram e compartilharam muitas das angústias. Às minhas queridas ex-colegas do IFRS: à Natalia , que começou como colega, virou uma parceira incrível e hoje, tenho orgulho em dizer, é uma grande amiga; à Leniza e à Claudia , que aumentaram sua carga horária para diminuir a minha – compreensão e coleguismo sem igual; à Aline e à Renata pelo bullying e pelas festas. Trabalhar com vocês redimensiona todos os problemas. Aos professores que aceitaram participar da banca de defesa desta tese: ao José Carlos e à Rosalia , que acompanham minha trajetória acadêmica desde o mestrado; à Rita Lenira , com seu atento olhar pós-moderno, à Mara , minha primeira professora de literatura inglesa e a primeira pessoa a ler Romola por meu intermédio. Ao professor Alfredo Stork , pelos livros com os quais me presenteou, pela leitura mais que atenta do meu trabalho, pelas contribuições inestimáveis e pela grande participação na banca do exame de qualificação desta tese. À 5 professora Rita Schmidt , que me indicou a leitura de Romola por entender melhor que eu mesma a incipiente ideia que lhe apresentei há alguns anos. À professora Felicia Bonaparte , provavelmente a maior estudiosa de George Eliot viva, pela sua obra majestosa, pelos longos e-mails nos quais dedicou seu tempo valioso a discutir minhas pobres ideias sobre Romola e sobre George Eliot, pela delicadeza, atenção, respeito e humildade e pela disposição altruísta em compartilhar seu conhecimento: é isso que caracteriza os verdadeiros intelectuais. Ao querido John Burton , presidente da George Eliot Fellowship , de Nuneaton, pelo respeito e interesse demonstrados por este trabalho, embora em nada lhe beneficie. Pela disposição em me receber na terra natal de George Eliot e pelo convite tão carinhoso para minha participação em evento comemorativo dos 150 anos da publicação de Romola . A quem quer que se deva agradecer por ter tantas pessoas queridas para agradecer em um intervalo de tempo tão curto. A todos o meu sincero muito obrigado! 6 “... there is no book of mine about which I more thoroughly feel that I could swear by every sentence as having been written with my best blood, such as it is, and with the most ardent care for veracity that my nature is capable.” George Eliot – Letter to John Blackwood Statue of George Eliot by John Letts in the centre of Nuneaton, her hometown 7 Lithograph from the series “Dalinian Horses”, by Salvador Dali. Private collection. Quite a few things will be missing, of course. But this is not Noah’s ark: it is a collective reflection on the pleasures of story telling, and their interaction – at times, complicity – with social power. Now more than ever, pleasure and critique should not be divided. Franco Moretti, The Novel 8 ABSTRACT Looking back on her own novel several years after its composition, George Eliot said of Romola that it had been the novel she had written with her best blood, thus indicating a predilection for it among her other books. A survey of her critical fortune, even if a quick one, reveals that Romola is the least popular of her novels. Whereas a few contemporary critics, such as Henry James and Robert Browning, have published enthusiastic reviews, the general tone of these opinions is of disappointment. The most common reason presented is that George Eliot’s fourth novel departs too much from the reality the author knew so well and fails to represent truthfully the zeitgeist of Florence and Florentine people at the close of the fifteenth century. The result of such failure would be a novel constructed out of intellectual effort rather than poetic imagination, with an unnecessary flight to the past and foreign setting which produced improbable events and characters. The clash between George Eliot’s appraisal of her book and the general opinion expressed in its critical fortune is noteworthy and provides the initial motivation of this thesis. Summarising the bulk of criticism about Romola , professor Felicia Bonaparte states that George Eliot never disappointed her readers as much as she did with Romola . The goal of this work is to investigate what I consider to be the main reason for this disappointment: that in Romola , more explicitly than in her other novels, George Eliot was experimenting with the form of the novel and stretching its limits to accommodate formal conventions and aesthetic effects until then generally thought to belong almost exclusively to other genres. The immediate effect of this experiment is a reconfiguration of realism and of the interplay between literary genres which looked like an unselective assortment of loose elements. In Romola , we see George Eliot’s writing progressing towards a more modern kind of novel. This work will have been successful if it can coherently argue that, rather than a random mixture of conventions Romola is a harbinger of the modernist novel. The seminal work of Georg Lukács in The Theory of the Novel sheds some light on the potential of Romola for containing most genres within it and Franco Moretti’s collection The Novel provides valuable critical and theoretical support for this thesis at points in which blanks are left by Lukács’s book. Felicia Bonaparte’s work on George Eliot and George Levine’s studies on realism contribute valuably to the interpretation of English nineteenth- century that unfolds in the present work. Key-words: George Eliot, Romola , Novel, Romance, Epic, Realism. 9 RESUMO Ao refletir sobre o seu próprio romance anos depois de tê-lo escrito, George Eliot disse a respeito de Romola que foi esse o romance que ela escreveu com seu melhor sangue, indicando assim uma predileção por esse livro. Uma análise de sua fortuna crítica, ainda que superficial, revela que Romola é o menos conhecido entre os seus romances. Ao passo que alguns poucos críticos contemporâneos, como Henry James e Robert Browning, por exemplo, publicaram elogios entusiasmados, o tom geral das opiniões contemporâneas sobre a obra é de decepção. O motivo mais comumente apresentado para isso é que o quarto romance de Eliot se desvincula da realidade que a autora muito bem conhecia e, por isso, falha ao tentar representar verdadeiramente o estado de espírito de Florença e dos florentinos ao final do século quinze. O resultado de tal fracasso seria a produção de um romance construído a partir de esforço intelectual e não de imaginação poética, com uma fuga desnecessária ao passado e a um cenário estrangeiro que teria produzido personagens e eventos improváveis. O conflito entre a apreciação de Eliot sobre sua própria obra e a opinião geralmente expressa em sua fortuna crítica é notável e prove a motivação inicial do presente trabalho. Ao resumir o foco central da crítica de Romola , a professora Felicia Bonaparte diz que George Eliot jamais desapontou seus leitores tanto quanto o fez em Romola . O objetivo deste trabalho é investigar o que considero ser os principais motivos para tal desapontamento: que, em Romola , mais especificamente do que em seus outros romances, George Eliot estava experimentando com a forma do romance e alargando os seus limites para acomodar convenções formais e efeitos estéticos que, até então, eram entendidos como pertencentes, quase que exclusivamente, a outros gêneros literários que não o romance.