- Representação Brasileira -

CLIPPING - Notícias

05 a 07.10.2013

Edição e Seleção Eliza Barreto Fernando Leão Maria Elisabete da Costa Paulo Affonso Thais Budó

Sumário

JORNAL DO SENADO ...... 3 Mercosul ...... 3 Renan recebe presidente do Senado da ...... 3 FOLHA DE S.PAULO ...... 4 Mundo ...... 4 Saúde de Cristina preocupa argentinos após afastamento ...... 4 O ESTADO DE SÃO PAULO ...... 5 Opinião ...... 5 Mercosul e Europa, de novo ...... 5 VALOR ECONÔMICO ...... 7 Brasil ...... 7 Camex aprova oferta do país para o acordo Mercosul-UE ...... 7 Risco de "ganho zero" em negociação da OMC preocupa países agrícolas ...... 8 Brasil cria modelo de proteção a investidor ...... 10 Brasil faz ofensiva para ampliar vendas à África ...... 12 Finanças ...... 14 China tenta garantir controle de banco dos Brics ...... 14 O GLOBO ...... 16 Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 1 Mundo ...... 16 Argentinos protestam contra fábrica de celulose no Uruguai ...... 16 AGÊNCIA BRASIL ...... 17 Internacional ...... 17 Presidentes desejam rápida recuperação a Cristina Kirchner ...... 17 PÁGINA/12 ...... 18 El País ...... 18 Textos de solidaridad y de rápida mejoría ...... 18 Opinion ...... 20 El sacudón ...... 20 TÉLAM ...... 23 Politica ...... 23 Urribarri, sobre la pastera:" le pone una zancadilla al Mercosur" ...... 23 LA NACION ...... 24 Política ...... 24 Empresarios brasileños plantean a Cartes una unión bioceánica ...... 24 EL PAÍS ...... 27 Economia ...... 27 En 1997 llegaron durmientes para AFE de ...... 27 Economia y Mercado ...... 28 La uva es más rentable ...... 28 La renovación es madurez y trabajo en equipo, nada que ver con la cédula" ...... 31 Información ...... 34 El misterio de un golpe de Cristina Fernández del que no se informó ...... 34 LARED21 ...... 35 Política ...... 35 Mujica asegura que diálogo entre Argentina y Uruguay no está ni estará roto nunca ...... 36

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 2 Brasil

JORNAL DO SENADO http://www12.senado.gov.br Mercosul Renan recebe presidente do Senado da Argentina Amado Boudou, que também é vice-presidente da República, conversou com senadores brasileiros sobre a importância das relações entre os dois países para o desenvolvimento da América Latina

O presidente do Senado da Argentina, Amado Boudou, visitou na sexta-feira o Senado brasileiro e debateu com parlamentares a importância das relações entre os dois países para o desenvolvimento da América Latina.

Ele, que também é vice-presidente da República, foi recebido pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, pelo primeiro-vice-presidente da Casa, Jorge Viana, e pelos senadores José Sarney (PMDB-AP) e Cristovam Buarque (PDT-DF).

Boudou ressaltou a necessidade de intensificar a relação entre o Senado argentino e o brasileiro. Renan citou o -último discurso da presidente Dilma Rousseff na Organização das Nações Unidas (ONU) e a proposta dela de estabelecer um marco regulatório para a internet e a proteção contra a espionagem.

— Precisamos acelerar o diálogo entre as Casas legislativas dos dois países para avançar nossa agenda bilateral e do Mercosul — afirmou.

Sarney afirmou que a criação do Mercosul foi o fato mais importante da história da relação entre os dois países.

O senador lembrou o papel de ambos os países na estabilidade política da América Latina. Cristovam disse que a Argentina, desde a independência, serviu de exemplo para a América Latina na área da educação. Jorge Viana destacou a necessidade de aperfeiçoar a legislação para facilitar as relações econômicas bilaterais. Fonte: http://www12.senado.gov.br/jornal/edicoes/2013/10/07/renan-recebe-presidente-do- senado-da-argentina

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 3 FOLHA DE S.PAULO http://www1.folha.uol.com.br Mundo Saúde de Cristina preocupa argentinos após afastamento LÍGIA MESQUITA, DE

O anúncio de que Cristina Kirchner ficará um mês afastada da Presidência da Argentina por causa de um hematoma na cabeça, conforme divulgado oficialmente na noite de anteontem, levantou dúvidas sobre o real estado de saúde da mandatária.

Cristina teria sofrido uma queda que levou a um trauma em 12 de agosto, mas a Presidência não informa como foi o acidente.

Ela passou a manhã de sábado com fortes dores de cabeça e arritmia cardíaca. Foi levada a um hospital e, após uma série de exames, o problema foi identificado. Em sua ausência, assume o vice, Amado Boudou.

Para alguns médicos argentinos, o diagnóstico de hematoma subdural crônico --quando há um acúmulo de sangue próximo à meninge dura-máter (que fica entre o crânio e o cérebro)-- deve ser tratado com cirurgia, e não com 30 dias de repouso, como foi recomendado a ela.

"É difícil fazer uma avaliação sem ver as imagens. Mas se em 30 dias o hematoma não regrediu, é caso para cirurgia, não para repouso", disse à Folha o neurologista argentino Moisés Shapira. "Esse tipo de quadro não provoca arritmia. Isso pode ser consequência de coisa mais grave", afirmou.

Para o neurocirurgião brasileiro Paulo Niemeyer, é normal que o hematoma apareça até dois meses após a pancada. O tratamento, afirmou, é geralmente feito com corticoides, e o repouso absoluto não é necessário.

Caso o sangue acumulado não seja reabsorvido pelo corpo, a presidente terá de ser operada. "A compressão cerebral pode levar à perda de movimentos do corpo", disse Niemeyer.

OUTROS PROBLEMAS Este não é o primeiro problema de saúde de Cristina. Ela já teve de cancelar várias viagens oficiais por episódios de pressão baixa.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 4 No ano passado, foi submetida a uma cirurgia para retirada da tireoide, com o diagnóstico de tumor maligno. Depois do procedimento, os médicos disseram que o tumor era benigno e que a biópsia tinha dado "falso positivo".

O repouso forçado de Cristina, a três semanas das eleições legislativas no país, provoca dúvidas nos eleitores. Nas redes sociais, alguns dizem que a doença seria jogada de marketing.

As pesquisas apontam que o kirchnerismo sofrerá a pior derrota em dez anos. Afastada, ela teria uma desculpa para o fraco desempenho.

Ontem, a presidente Dilma Rousseff enviou um tuíte de apoio a Cristina. "Minha solidariedade a @CFKArgentina, que está de repouso médico. (...) #FuerzaCristina." Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2013/10/1352801-saude-de-cristina-preocupa- argentinos-apos-afastamento.shtml

O ESTADO DE SÃO PAULO http://www.estadao.com.br Opinião Mercosul e Europa, de novo 06 de outubro de 2013 | 2h 07 O Estado de S.Paulo

O Brasil e os parceiros do Mercosul ensaiam, mais uma vez, retomar a negociação de um acordo de livre-comércio com a União Europeia, até agora emperrada principalmente por desentendimentos entre os membros do bloco sul-americano. O governo brasileiro acaba de dar o primeiro passo para a nova tentativa. Na quinta-feira o Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou a oferta brasileira para o reinício das conversações. As autoridades de Brasília estão dispostas, segundo se informou depois da reunião, a oferecer redução de tarifas para 85% do comércio entre os dois blocos. Os europeus haviam proposto concessões relativas a 90% do intercâmbio, mas é razoável, nesta altura, esperar uma aproximação entre as duas partes. A abertura comercial esboçada pela Camex foi planejada para se completar num prazo de 10 a 15 anos.

A reunião em Brasília foi apenas o ato inicial e mais simples de um processo trabalhoso no interior do Mercosul. As maiores dificuldades vêm da Argentina, disse o ministro da Agricultura, Antônio Andrade, ao sair da sessão da Camex. Não entrou em detalhes, mas quem acompanhou as Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 5 discussões entre representantes da União Europeia e do Mercosul tem uma boa ideia do problema. A negociação birregional foi lançada em 1999, interrompida em 2004 e retomada em 2010, com oito reuniões até março do ano passado. O ato seguinte deveria ser a apresentação das ofertas, para uma discussão mais concreta e mais consequente.

A grande expectativa, mais uma vez, é em relação ao lance argentino. Os negociadores do Mercosul pressionaram os europeus, durante a maior parte das discussões, para abrir mais seus mercados aos produtos agrícolas do bloco sul-americano. Os governos da Europa mantêm há muito tempo uma forte política de intervenção no comércio de produtos agrícolas, subvencionando os exportadores, restringindo as importações e, em certos casos, discriminando a favor de países mantidos como colônias até depois da 2.ª Guerra Mundial. Em troca, os sócios do Mercosul deveriam oferecer principalmente concessões na área de bens industriais e serviços.

Pode-se até discutir se a ênfase foi correta e se os governos do Mercosul deveriam ter dado tanta importância às exportações de produtos agrícolas, como se fossem pouco relevantes os problemas de acesso de suas indústrias ao mercado europeu. Não são irrelevantes, até por causa das facilidades concedidas a indústrias de alguns países da Ásia e da Bacia do Mediterrâneo. Mas os sul-americanos deveriam, de toda forma, oferecer maior abertura de mercado para produtos industriais europeus e foram incapazes de se articular para isso.

As principais dificuldades decorreram sempre do lado argentino, mais propenso ao protecionismo até no intercâmbio com os vizinhos e parceiros do bloco - em detrimento, é claro, principalmente dos interesses brasileiros.

A resistência argentina à abertura de mercado para bens industriais tornou especialmente difícil o entendimento com os europeus. Foi, claramente, um dos principais fatores determinantes do alongamento da negociação e dos impasses. A diplomacia europeia pode ter criado obstáculos, até porque uma parte da conversação birregional foi paralela à Rodada Doha, também dedicada em boa parte a questões do comércio agrícola. Mas a resistência do lado sul-americano foi a dificuldade mais notável e resultou principalmente da posição argentina.

Enterrado o projeto da Área de Livre Comércio das Américas (Alca), em 2003-2004, o Mercosul permaneceu envolvido em apenas duas negociações ambiciosas. Uma delas foi a Rodada Doha. A outra foi a conversação com a União Europeia. Nos últimos dez anos, o Brasil e seus parceiros celebraram acordos de livre-comércio de alcance muito limitado, alguns na América do Sul, outros, com países de pouco peso no mercado internacional. No fim do ano haverá mais uma tentativa de relançamento da Rodada Doha. Se fracassar, sobrará, como projeto de peso, para o Mercosul, só a negociação com a União Europeia. Um novo fracasso seria desastroso.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 6 Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,mercosul-e-europa-de-novo-,1082593,0.htm

VALOR ECONÔMICO http://www.valor.com.br/ Brasil Camex aprova oferta do país para o acordo Mercosul-UE Por Lucas Marchesini e Tarso Veloso | De Brasília 04/10/2013

A Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou ontem a oferta brasileira de acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia, informou em nota o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Mas de acordo com o secretário-executivo substituto do Ministério da Fazenda, Dyogo Oliveira, "ainda falta acertar alguns detalhes".

O único a dar algum detalhe sobre a lista foi o ministro da Agricultura, Antonio Andrade. Segundo ele, a lista contempla cerca de 85% do comércio entre os dois blocos, número perto do percentual de 90% pedido pelos europeus.

Agora, a proposta brasileira será submetida aos demais países do grupo sul americano, que também poderão chegar com iniciativas próprias nas conversas. A partir daí, será consolidada uma oferta comum. "O compromisso assumido entre representantes do Mercosul e da União Europeia, em janeiro último, é o de apresentar as ofertas até o último trimestre de 2013", acrescentou, em nota, o MDIC.

Como revelou o Valor nesta quarta-feira, a proposta estava sofrendo resistências por parte do Ministério da Saúde, que não queria que medicamentos fossem incluídos na liberalização do comércio entre os dois blocos econômicos. No nível técnico, a proposta encaminhada à Camex incluía esses produtos.

Já em relação ao contencioso do algodão, a Camex aprovou a recriação do grupo de trabalho que vai recalcular o valor e definir produtos para eventual retaliação do Brasil aos Estados Unidos, conforme antecipou o Valor. O motivo da iniciativa foi a suspensão, pelos americanos, do pagamento da compensação mensal aos produtores brasileiros de algodão. O grupo deve entregar os resultados até o dia 30 de novembro, conforme disse o ministro da Agricultura, Antônio Andrade.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 7 A disputa começou devido à suspensão da compensação mensal que Washington se comprometeu a pagar aos produtores brasileiros de algodão, depois de perder disputa com o Brasil na Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre os subsídios concedidos aos cotonicultores americanos.

A criação do grupo é considerada pelo governo como uma forma de mostrar que o Brasil pode levar adiante a disputa e ganhar tempo enquanto a "farm bill" - uma nova legislação agrícola - é discutida nos Estados Unidos. O ministro da Agricultura confirmou que o Brasil vai aguardar um desfecho. "Nem mesmo se eles quisessem pagar teriam dinheiro para pagar", disse Andrade na saída da reunião da Camex. Além disso, Andrade também informou que o Itamaraty enviará um comunicado aos EUA repudiando o fim do pagamento.

Ao mesmo tempo, grandes empresas americanas estão alertando os membros do Congresso que a decisão do governo de Barack Obama pode levar à perda de exportações e de empregos pelo risco de retaliação brasileira,

Uma coalizão de grandes empresas americanas enviou carta a todos os membros do Congresso dos EUA alertando que uma retaliação por parte do Brasil no caso do algodão poderá custar mais de US$ 2 bilhões em exportações e perda de 14 mil empregos americanos. Fonte: http://www.valor.com.br/brasil/3293580/camex-aprova-oferta-do-pais-para-o-acordo- mercosul-ue

Risco de "ganho zero" em negociação da OMC preocupa países agrícolas Por Assis Moreira | De Genebra

O G-20 agrícola, grupo coordenado pelo Brasil, começou a manifestar inquietação na Organização Mundial do Comércio (OMC) com os rumos do pacote de liberalização que está sendo costurado para o fim do ano em Bali, na Indonésia. Sobretudo os países latino-americanos do grupo, que são exportadores agrícolas, reclamam que outros temas parecem estar fazendo progresso, como facilitação de comércio, mas a parte agrícola ficou para trás.

O sinal de alerta cresceu quando restam apenas quatro semanas do prazo fixado pelo diretor- geral, Roberto Azevêdo, para os países delinearem compromissos, para evitar o fiasco de Bali. Já outros parceiros acham que todos vão sair ganhando com um pacote de medidas para reduzir burocracia nas aduanas, que, afinal, ajudará o setor privado a reduzir em pelo menos 10% seus custos.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 8 O Brasil tem avisado que é preciso equilíbrio no pacote geral. O nível de ambição de liberalização não pode ser dois em um caso e dez em outros, por exemplo, na comparação entre medidas para reduzir burocracia nas aduanas e alguma medida para facilitar o comércio agrícola. "Precisamos ter alguma coisa em Bali", acrescenta o embaixador do Uruguai, Francisco Pires.

Para piorar, os EUA apareceram com uma proposta sobre a cotas tarifárias agrícolas, que envolvem bilhões de dólares de comércio. E isso pode levar a um confronto com a China, e bloquear o pacote de Bali. A questão tem raízes no Acordo de Agricultura da Rodada Uruguai, de 1995, quando países exportadores conseguiram incluir algumas regras para tentar melhorar o acesso ao mercado internacional de produtos agrícolas.

De um lado, restrições não-tarifárias impostas sobre produtos agrícolas foram substituídas por tarifas. Além disso, foram criadas cotas tarifárias - "tariff rate quotas", em inglês - que permitem importações com tarifas mais baixas (tarifa intracota) dentro de uma quantidade especificada (cota), e importações adicionais com tarifas mais altas (tarifa extracota).

Desde então, o uso de cotas tarifárias disseminou-se, inclusive em países em desenvolvimento. As cotas garantem um mínimo de acesso a mercados protecionistas para produtos como carnes e açúcar do Brasil, por exemplo. O problema, porém, é que o acesso normalmente oferecido por meio da cota é quase anulado pela forma como ela é administrada pelo país importador. Assim, raramente as cotas são preenchidas.

A proposta do G-20 requer que os países notifiquem a OMC sobre o preenchimento das cotas. E estabelece um mecanismo de revisão para as cotas que não foram preenchidas até 65% do total. Se a taxa de uso continuar abaixo desse percentual por três anos consecutivos, o país impondo a cota deverá facilitar a importação do produto em questão de maneira automática. Já países em desenvolvimento teriam Tratamento Especial e Diferenciado (TEC) na administração de suas cotas, mas igualmente ficarão submetidos à pressão para facilitar o preenchimento dessas cotas.

Agora, os EUA propõem acabar justamente com esse tratamento diferenciado para os países em desenvolvimento. Eles defendem um mecanismo de consulta para o volume das cotas ser preenchido automaticamente após dois anos de consultas no caso de países desenvolvidos e após três anos no caso de países em desenvolvimento.

Ocorre que, se cair o tratamento diferenciado, a China já avisou que não tem mais conversa e portanto acordo nenhum. Pequim impõe um amontoado de cotas para frear importações e quer continuar tendo liberdade para administrá-las. Assim, sobretudo os latino-americanos do G-20 veem o risco de rompimento de um entendimento sobre o tema.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 9

Quanto a subsídios à exportação, outro tema importante para o G-20, na sexta-feira surgiu pela primeira vez a "percepção" de negociação "real e construtiva" após meses de impasse. Um acordo em 1995 em Hong Kong previa a eliminação desses subsídios no fim de 2013, em caso de conclusão da Rodada Doha. Como isso não aconteceu, a briga agora é pelo menos para se obter um compromisso político em Bali de que isso realmente ocorrerá em algum momento no futuro. Fonte: http://www.valor.com.br/brasil/3295386/risco-de-ganho-zero-em-negociacao-da-omc- preocupa-paises-agricolas

Brasil cria modelo de proteção a investidor Por Sergio Leo

Motivo de queixa frequente no setor privado, a falta de acordos de investimento entre o Brasil e outros países, para proteger incursões do capitalismo nacional em território estrangeiro, começa a ser enfrentada pelo governo nesta semana. O ponto de partida será a África: a Câmara de Comércio Exterior (Camex) deu sinal verde à proposta de acordo de investimentos entre o Brasil e países africanos, que será levada nos próximos dias aos governos de Angola, Moçambique e África do Sul. É um modelo do tipo de acordo que o Brasil pretende negociar com outros países na região e, talvez, em outros continentes.

Por considerar inaceitáveis certas exigências, o Brasil rejeita o modelo tradicional de acordo de proteção de investimentos, como o adotado pelos Estados Unidos em seus tratados de livre comércio e o que está em discussão na chamada Parceria Trans-Pacífico, de países das Américas e da Ásia.

Uma da cláusulas inaceitáveis é a que permite a empresas privadas rejeitar judicialmente decisões de governo, inclusive por razões ambientais, que considerem prejudiciais a seus interesses. Outra é a obrigação de pagar desapropriações sempre em dinheiro - pela Constituição, desapropriações pela reforma agrária são pagas em títulos.

"Estamos propondo acordos de cooperação e facilitação de investimentos, o que não é mero jogo de palavras", disse ao Valor o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Daniel Godinho. "Queremos realmente um contraponto aos acordos tradicionais de proteção de investimento."

O novo modelo foi criado a partir da demanda de empresários e da própria presidente Dilma Rousseff, preocupados em dar maior competitividade aos investidores do país em um continente Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 10 que só perde para a Ásia em matéria de perspectivas de crescimento e onde o Brasil, com empresas como a Vale, tem investimentos bilionários em alguns países.

Segundo Godinho, o acordo, ainda a ser negociado durante a missão de diplomatas e técnicos aos três países africanos que ele comandará nesta semana, tem como um de seus pontos principais a criação de uma espécie de "ombudsman" em cada país, com mandato para responder a dúvidas, queixas e expectativas dos investidores.

"É uma espécie de ouvidor, com poder e obrigações claramente definidos", diz o secretário. "O que mais barra o investimento é a percepção de que é difícil mitigar riscos e não há a quem recorrer em caso de problema", comenta o diretor-adjunto do departamento de Relações Internacionais da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Mário Marconini.

"Quando a empresa tem problema em determinado país, e não sabe com quem falar, faz falta um ombudsman", diz. Ele cita como ponto importante no novo modelo a sugestão para que as instituições regionais africanas deem garantias aos investimentos, em associação com o Brasil.

A mitigação de riscos e prevenção de controvérsias é o segundo ponto da proposta de acordo levada aos africanos, segundo Daniel Godinho. Não há, como nos acordos-modelo dos EUA, cláusulas contra "expropriação indireta", que dão às multinacionais direitos maiores que às empresas nacionais ao permitir a investidores estrangeiros exigir indenização em caso de novas normas ambientais, ou de saúde pública, por exemplo. Mas haverá cláusulas contra discriminação entre investidores estrangeiros e nacionais, garantias para remessas de divisas ao país de origem do investimento e garantias para os ativos dos investidores.

"Teremos cláusulas prevendo responsabilidade ambiental, social e corporativa, uma diferença em relação aos investidores de outros países", revela o secretário, em referência indireta à China, grande competidor do Brasil no continente africano, mas também em relação a outros países, cujos acordos não preveem esse tipo de exigência. Há crescente preocupação, entre governos na África, com o modelo de investimento que, ao contrário do que acontece com empresas brasileiras, não usa mão de obra e recursos locais.

Um terceiro ponto do modelo a ser negociado é o da definição de agendas mínimas, para garantir os investidores em questões como concessão de vistos, remessas de divisas e cooperação em matéria de regulamentos e normas. "Tudo que, como nesses acordos, venha para reduzir a fragilidade jurídica dos contratos na África é bem-vindo", apoia o diretor de Desenvolvimento Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Carlos Abijaodi. "É um primeiro passo, ainda há muito o que ser feito."

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 11

Abijaodi se refere à falta de transparência ainda persistente em muitos dos negócios na África, apesar da melhoria do ambiente regulatório em alguns países, como Quênia e Ruanda. Um outro problema enfrentado pelos empresários, que será abordado apenas indiretamente com os novos acordos, é o custo das garantias e as limitações de financiamento aos investimentos brasileiros no território africano. A falta de financiamento oficial para se contrapor aos chineses é queixa generalizada entre as grandes empreiteiras brasileiras.

Nesta semana, em outra missão do Ministério do Desenvolvimento, chefiada pelo secretário- executivo Ricardo Schaefer, à Nigéria, também devem ser discutidos investimentos e barreiras a negócios no país. Os empresários esperam que ele consiga reduzir o mal-estar criado em junho com o cancelamento de última hora de missão que seria chefiada pelo ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel.

Sergio Leo é jornalista e especialista em relações internacionais pela UnB. Escreve às segundas-feiras E-mail: [email protected] Fonte: http://www.valor.com.br/brasil/3295402/brasil-cria-modelo-de-protecao-investidor

Brasil faz ofensiva para ampliar vendas à África Por Daniel Rittner | De Brasília

O governo brasileiro dá largada nesta semana a uma grande ofensiva para aumentar as exportações de produtos manufaturados e promover investimentos de multinacionais verde- amarelas no continente africano. Uma agenda de ações, aprovada pelo conselho de ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex), tem início formalmente hoje, com o desembarque de uma delegação de autoridades e empresários brasileiros na Nigéria, primeira escala de um giro que englobará mais de duas dezenas de países da África até o fim de 2014.

A intenção do governo brasileiro é aproveitar o rápido crescimento da economia africana, que atingiu uma média de 4,6% ao ano na década passada, para impulsionar a venda de manufaturados. Depois do estouro da crise global, o Brasil não conseguiu mais recuperar suas exportações de bens industrializados à África, que chegaram a US$ 4,7 bilhões no ano passado. Em 2008, elas haviam sido de US$ 6,5 bilhões. "Precisamos capturar melhor as oportunidades abertas no continente africano", diz o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Ricardo Schaefer.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 12 Schaefer lidera até quinta-feira a missão à Nigéria, país que disputa com o Egito a condição de segundo maior Produto Interno Bruto (PIB) da região, atrás apenas da África do Sul. Ele comandará reuniões da delegação brasileira em cinco ministérios do governo nigeriano. Também estará à frente da comitiva que visitará, em dezembro, a Argélia e o Marrocos. O secretário de Comércio Exterior, Daniel Godinho, chefiará missões, também n esta semana. em mais três países: Angola, África do Sul e Moçambique.

Um dos pontos de destaque em todas essas visitas é a proposta brasileira de negociar acordos bilaterais de investimentos. "Mas sem as cláusulas leoninas do passado", acentua Schaefer, diferenciando os acordos de "facilitação" que o Palácio do Planalto tem interesse em fechar. Para esses tratados, a Camex desenhou um esboço dos textos, junto com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Eles não guardam semelhanças, conforme destaca o secretário, com os acordos assinados pelo Brasil com mais de uma dúzia de países - a maioria europeus - nos anos 90. Os tratados jamais foram aprovados pelo Congresso. Naqueles casos, estabeleciam arbitragem por tribunais internacionais e pagamento à vista de eventuais desapropriações, por exemplo. Dessa vez, o foco é mitigar riscos e facilitar investimentos de empresas, mas com mecanismos mais suaves.

Schaefer explica quais são as vantagens: os acordos podem ter garantias de emissão de documentos e certificados para acelerar a execução de investimentos, propiciar a rápida obtenção de vistos de trabalhos e criar uma espécie de "ombudsman" para mediar conflitos. Seria uma figura mutuamente aprovada pelos signatários do acordo, como autarquias ou agências governamentais, com o objetivo de evitar a judicialização de controvérsias.

"Esses acordos vão nos permitir uma relação de alto nível com os governos africanos e uma mitigação dos riscos para investimentos brasileiros. Hoje não temos nenhum mecanismo bilateral para tratar esses temas", diz.

Na ofensiva à África, o governo conseguiu viabilizar a garantia da União para o uso do seguro de crédito à exportação (SCE) por micro e pequenas empresas, com faturamento bruto de até R$ 90 milhões por ano e vendas externas de até US$ 1 milhão. A ideia é que essas empresas também possam participar com mais intensidade do esforço de exportar mais manufaturados para o mercado africano.

O Ministério do Desenvolvimento prepara ainda o lançamento de um "Portal África", nas próximas semanas, como forma de fornecer "inteligência comercial" às empresas interessadas em fazer

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 13 negócios com o continente. Esse sistema on-line foi criado pela Apex-Brasil. "É um amplo guia com informações econômicas, comerciais, empresariais e de investimentos sobre todos os 54 países da região."

Na Nigéria, primeira escala da ofensiva, as exportações de alimentos industrializados e de aeronaves da Embraer estão entre as prioridades. Também existem boas perspectivas na área de infraestrutura - obras públicas, ou concessões, nas quais as empreiteiras brasileiras têm forte interesse. A Andrade Gutierrez saiu na frente. No primeiro semestre deste ano, fechou uma parceria com o Dangote Group, conglomerado local que pertence ao magnata Aliko Dangote, tido como o homem mais rico da África.

Diante do histórico problemático de acidentes aéreos no país, a Nigéria criou recentemente um ministério específico para a aviação civil, além de planejar uma nova companhia estatal. Isso é visto pela Embraer como uma oportunidade para ampliar sua presença em uma das economias mais dinâmicas do continente, mas é preciso driblar certo constrangimento. Na semana passada, um avião EMB-120 Brasília caiu logo após ter decolado do aeroporto de Lagos, com pelo menos 15 vítimas fatais. O país tem longo histórico de problemas nas condições de segurança.

De acordo com o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, a ofensiva comercial não pode ser lida como uma iniciativa isolada, mas como complemento às ações de cooperação que já são promovidas pelo governo brasileiro na África. "Esse é o nosso diferencial", destaca Schaefer, lembrando que a China, por exemplo, tem outra forma de abordagem, com foco no financiamento de projetos e uso de mão de obra própria. Já o Brasil, diz, aposta na cooperação técnica e humanitária. "Essa nossa imagem positiva nos abre as portas para aprofundarmos as relações comerciais e de investimentos com o continente africano." Fonte: http://www.valor.com.br/brasil/3295390/brasil-faz-ofensiva-para-ampliar-vendas-africa

Finanças China tenta garantir controle de banco dos Brics Por Assis Moreira | De Genebra

Os países dos Brics - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - se reúnem nesta semana em Washington para tentar acelerar a criação de seu banco de desenvolvimento, em meio a tentativas da China de garantir o controle da futura instituição. O Valor apurou que Pequim quer colocar maior fatia no capital inicial de US$ 50 bilhões do banco para garantir mais poder decisório. Já o Brasil defende que os países aportem somas iguais de US$ 10 bilhões cada um.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 14

A China defende sua posição com dois argumentos. Primeiro, como segunda maior economia do mundo, diz que os Brics precisam levar em conta o tamanho de cada economia na repartição do capital do chamado Novo Banco de Desenvolvimento (NBD). Segundo, alega que sua maior participação acionária dará rating de crédito mais alto ao futuro banco no mercado internacional, podendo captar dinheiro mais barato.

Com US$ 3,5 trilhões de reservas internacionais, a China tem a melhor classificação de risco entre os Brics, 'AA-', o que significa alta qualidade, ante 'BBB' para o Brasil, Rússia e África do Sul e 'BBB-' no caso da Índia, que é média qualidade.

Não só o Brasil resiste à proposta. A Índia tampouco parece simpática à ideia de controle chinês. Já a Africa do Sul, a que tem menos poder de fogo financeiro, está mais interessada em obter a sede da instituição.

Além disso, a Africa do Sul poderá ser um dos principais beneficiários dos empréstimos que o banco vai fornecer na Africa para projetos de desenvolvimento.

O certo é que, no caso do fundo de reserva comum de US$ 100 bilhões anunciado pelos Brics, a China entrará com quase metade, ou seja, US$ 41 bilhões. O Brasil, a Rússia e a Índia entrarão com US$ 18 bilhões cada e a Africa do Sul, com US$ 5 bilhões.

Nessa terça-feira, em Washington, os Brics vão anunciar mais avanços em vários textos importantes para a criação do banco, empurrando para mais tarde como resolver a divergência sobre a gestão do estabelecimento.

Uma fonte da Rússia, país que nunca mostrou muita simpatia pela criação do NBD, parece duvidar da possibilidade de criação formal do banco na cúpula de março em Fortaleza, como planeja o Palácio do Planalto.

Os Brics voltarão a cobrar que o Fundo Monetário Internacional (FMI) acelere reformas para lhes assegurar maior poder de decisão, como acertado há anos. O problema é que o Congresso americano não ratificou até agora a primeira reforma de cotas da entidade. E na crise sobre o orçamento nos EUA, a reforma do FMI parece ser uma preocupação menor para congressistas. Fonte: http://www.valor.com.br/financas/3295216/china-tenta-garantir-controle-de-banco-dos- brics

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 15 O GLOBO http://oglobo.globo.com/ Mundo Argentinos protestam contra fábrica de celulose no Uruguai Centenas de manifestantes tentaram cruzar a fronteira durante protesto. Polícia uruguaia bloqueiou a passagem na divisa entre os países. Da AFP 06/10/2013 17h50 - Atualizado em 06/10/2013 18h04

Centenas de moradores da cidade argentina de Gualeguaychú, no centro-leste, organizaram neste domingo (6) uma carreata em uma ponte na fronteira com o Uruguai, em protesto contra a alta da produção de uma fábrica de celulose no país vizinho considerada poluidora.

"Fora, fábrica!", gritavam os manifestantes, que voltaram a reivindicar o fechamento de uma unidade da empresa finlandesa UPM, antiga Botnia.

Os ambientalistas pretendiam cruzar a ponte para levar uma petição às autoridades municipais da localidade vizinha de Fray Bentos, na margem leste do rio Uruguai. Eles foram impedidos pela polícia uruguaia.

"Já que a caravana não pode passar, não vamos cruzar para entregar o abaixo-assinado. Lamento. Faremos chegar (às autoridades) de outro modo", declarou a uma emissora de televisão local o prefeito de Gualeguaychú, Juan José Bahillo, à frente dos manifestantes que estavam na ponte.

O presidente do Uruguai, José Mujica, justificou a decisão de impedir a passagem dos ativistas, porque "há coisas que podem acontecer e que são muito difíceis de evitar, quando as pessoas, no ardor de sua manifestação, passam dos limites".

Por três anos, os ambientalistas de Gualeguaychú mantiveram um bloqueio fronteiriço de protesto desde que a fábrica começou a operar, em 2007.

Uma sentença da Corte Internacional de Haia negou que a fábrica fosse poluente, mas determinou um monitoramento conjunto entre ambos os países.

Mujica acaba de autorizar um aumento de mais de 100 mil toneladas anuais na produção. O governo argentino alega que qualquer mudança deve ser consultada previamente, por se tratar de um rio de soberania compartilhada. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 16

A Argentina afirma que a unidade excede os limites permitidos de fósforo, nitrogênio e matérias orgânicas, mas o Uruguai insiste em que os níveis são normais. Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/10/argentinos-protestam-contra-fabrica-de- celulose-no-uruguai.html

AGÊNCIA BRASIL http://agenciabrasil.ebc.com.br/ Internacional Presidentes desejam rápida recuperação a Cristina Kirchner 07/10/2013 - 6h57 Renata Giraldi*, Repórter da Agência Brasil

Brasília – Os presidentes Dilma Rousseff, Nicolás Maduro () e Juan Manuel Santos (Colômbia) desejaram a rápida recuperação da presidenta da Argentina, Cristina Kirchner. Por recomendação médica, Cristina ficará um mês afastada das atividades políticas e em repouso. A decisão foi tomada após a constatação de problemas causados por um traumatismo craniano

Dilma, Maduro e Santos usaram a rede social Twitter para manifestar solidariedade. “Força, Cristina. Da Venezuela, te acompanhamos com uma oração amorosa para a presidenta do Sul, que ama a seu povo. Pronta recuperação”, disse o presidente venezuelano.

“Enviamos à presidenta Cristina Kichner uma saudação afetuosa, com os desejos de pronta recuperação”, disse Juan Manuel Santos. A presidenta Dilma Rousseff lembrou que Cristina Kirchner é amiga do Brasil e sua amiga.

Políticos argentinos, tanto governistas quanto de oposição, prestaram solidariedade a Cristina. A presidenta argentina ficará afastada em plena campanha para as eleições legislativas de 27 de outubro. Segundo o comunicado oficial divulgado sábado (5), os médicos determinaram o afastamento dela em decorrência de um traumatismo craniano que sofreu no último dia 12 de agosto.

*Com informações da emissora multiestatal de televisão Telesur e da agência pública de informações da Argentina, Telam Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-10-07/presidentes-desejam-rapida- recuperacao-cristina-kirchner Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 17 Argentina

PÁGINA/12 http://www.pagina12.com.ar El País

LA PRESIDENTA RECIBIO BUENOS DESEOS DE PRESIDENTES Y DE POLITICOS DE LA OPOSICION Textos de solidaridad y de rápida mejoría La brasileña Rousseff, el venezolano Maduro y el colombiano Santos enviaron sus buenos deseos, junto a políticos. La Presidenta estuvo en Olivos con su familia y funcionarios. Actos y viajes fueron cancelados.

La salud de la presidenta Cristina Fernández de Kirchner tuvo repercusiones en el ámbito político local e internacional. En su primer día de reposo por recomendación médica, recibió el apoyo de los presidentes de Brasil, Dilma Rousseff; Nicolás Maduro, de Venezuela, y Juan Manuel Santos, de . Dirigentes del peronismo y de la oposición también enviaron mensajes por la recuperación de la Presidenta, mientras que se define de qué manera se encarará el reposo. “Va a ser similar a lo que ocurrió con la última licencia”, señaló a Página/12 un dirigente kirchnerista de Balcarce 50.

“Mi solidaridad con @CFKArgentina, que está en reposo. Cristina es amiga de Brasil y amiga mía”, escribió en la red social Twitter la presidenta de Brasil, enviando su apoyo a Fernández de Kirchner en su primer día de reposo. Después de conocerse el diagnóstico médico que le recomendó bajar las actividades ejecutivas y de gestión al mínimo indispensable, mandatarios de Sudamérica fueron los primeros en solidarizarse a través de la redes sociales. El venezolano Maduro le deseó una “pronta recuperación” a la jefa de Estado y destacó que el pueblo venezolano realizará una “oración amorosa, para una presidenta del sur que ama a su pueblo. Desde Venezuela, todo nuestro amor y deseo de pronta recuperación. ¡Dios te bendiga y te acompañe siempre!”, sostuvo Maduro en el mensaje. El presidente colombiano, de estrecha relación con los Kirchner desde la intervención del ex presidente Néstor Kirchner como secretario general de la Unasur en el conflicto que mantuvo Santos con el venezolano Hugo Chávez, tuiteó: “Le enviamos a la presidente Cristina Kirchner un saludo afectuoso con nuestros deseos por una pronta recuperación”.

En un sábado tranquilo, la noticia del reposo por un mes para la Presidenta por una “colección subdural crónica” como consecuencia de un golpe en agosto conmovió el ambiente político. La definición acerca de la asunción formal o no del vicepresidente Amado Boudou –volvió de un viaje en Brasil ante el anuncio de la dolencia presidencial– en el Poder Ejecutivo fue uno de los puntos

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 18 que comenzaron a trascender en los medios, a pesar de que el parte médico leído por el secretario de Comunicación Alfredo Scoccimarro, en ningún momento planteó un reposo absoluto, ni se anunció la puesta en funciones de manera oficial de Boudou, como había sucedido cuando operaron a Fernández de Kirchner de la glándula tiroides en enero del 2012.

Mientras llegan los saludos y los deseos de recuperación, el primer día de reposo la Presidenta lo recibió en la quinta de Olivos junto a su familia y sus colaboradores más cercanos. Con la certeza de que no participará de los viajes que tenía en la agenda para esta semana –actos institucionales en Córdoba, Santa Cruz y Catamarca–, en la señalaban que “la situación es parecida a la del 2012. La Presidenta va a cumplir con el reposo, pero va a delinear la gestión sin exposición ni presiones innecesarias”. En enero del 2012 Boudou asumió el Ejecutivo durante los veinte días que duró la convalecencia y mantuvo el rumbo político y económico sin estridencias.

“Se van a ir tomando las decisiones que tengan que ver con, preventivamente, cuidar la salud de la Presidenta y no exponerla a ningún tipo de riesgo mayor al que naturalmente ella tiene por la exigencia de ese trabajo”, sostuvo el gobernador bonaerense Daniel Scioli acerca del estado de salud de la mandataria, y agregó que “obviamente en todo momento está cuidando a nuestro país para seguir adelante con todo el trabajo y la agenda de gestión”. El reposo médico presidencial sucede en medio de una campaña electoral de medio término en la que se esperaba cierta presencia para estimular el voto a los candidatos del Frente para la Victoria. Scioli explicó que “sus ideas, su gestión, sus iniciativas, están muy presentes en la propuesta de cada uno de los candidatos, que de hecho de eso se trata, de convocar a un voto a favor de la Argentina, del trabajo y de la producción”.

Desde las filas del oficialismo fueron muchos los dirigentes que enviaron saludos y deseos de pronta recuperación, como el gobernador chaqueño Jorge Capitanich, quien expresó sus “mejores deseos de pronta recuperación para nuestra Presidenta ¡La necesitamos con toda su energía!”. El presidente de la Cámara de Diputados, Julián Domínguez, el senador y candidato por la Ciudad de Buenos Aires para renovar su banca, Daniel Filmus, también enviaron sus saludos, así como el intendente de Florencio Varela, Julio Pereyra, que en su cuenta de Twitter aseguró que “desde #Varela te enviamos todo nuestro amor y un abrazo interminable. El Pueblo siempre a tu lado @CFKArgentina!”.

Dirigentes de todo el arco opositor también mostraron solidaridad con la dolencia de Fernández de Kirchner. El gobernador José Manuel de la Sota se expresó en tal sentido, al igual que el jefe de Gobierno, Mauricio Macri. El diputado del Frente Progresista Cívico y Social Gerardo Milman hizo lo propio, aunque no se privó de insertar su mensaje en la campaña opositora: “Desde la oposición no se deben hacer especulaciones negativas y el oficialismo, acostumbrado a victimizarse de las

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 19 enfermedades, no repetir su conducta”, dijo el diputado, desentonando con el resto, que optó por mantener el perfil bajo del tema. Como el candidato a senador por Unen, Fernando Pino Solanas, que mostró su solidaridad al publicar que le deseaba “a la presidenta @CFKArgentina una pronta recuperación”, utilizando la formalidad elegida por la mayoría. Fonte: http://www.pagina12.com.ar/diario/elpais/1-230728-2013-10-07.html

Opinion El sacudón Por Eduardo Aliverti La salud de la Presidenta conmovió repentina y dramáticamente a un escenario político que en los últimos días había registrado una notoria sequía de novedades o grandilocuencias. Tan así era que se activó el espacio para algunos episodios de relaciones externas.

En las cuestiones de cabotaje, en efecto, fue bastante poco lo sobresalido. Hubo la admisión oficial de que el blanqueo de dólares fracasó, a estar por las declaraciones del jefe de la Afip, que luego fueron retrucadas por el viceministro Axel Kicillof. La lectura fue que “ganó” Guillermo Moreno, al prorrogarse por tres meses el período de presentación, en una jugada que más bien semeja a prolongar la agonía. Hubo la reunión del Consejo Nacional del PJ, que como era de esperar manifestó su apoyo irrestricto a la Presidenta –con Daniel Scioli a la cabeza–, aunque, salvo por las afirmaciones contundentes del senador Aníbal Fernández, prefirió eludir las críticas puntuales a Sergio Massa. Sugestivo. Y los más detallistas habrán reparado en que Mauricio Macri lanzó 40 proyectos de ley como paquete de fin de año, muchos de los cuales, y para variar, están ligados al usufructo privado de espacios públicos. El paquetazo, naturalmente, no fue juzgado como electoralista. Se interpretó que la movida es por el temor del macrismo a quedar con una Legislatura antagónica en el resto de su gestión (sería positivo que se pongan de acuerdo en la conveniencia o no de los cuerpos parlamentarios adversos al Ejecutivo: si se trata de frenar a los K son una contribución republicana, pero para gobernar la Ciudad parece que es mejor tener una escribanía legislativa). La carencia de sucesos relevantes en la actividad casera, de todas formas, no debe ser usada para minimizar las noticias que predominaron.

El conflicto con Uruguay por la pastera reapareció con una virulencia cuyas perspectivas de resolución son muy difíciles de acertar. El “hombre común” y el propio mundillo político y diplomático quedan absortos frente a la cantidad de datos contradictorios que unos y otros lanzan al ruedo. Y todo ello sin contar las chicanas de nivel tribunero que se dispensan entre ambas

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 20 orillas. Si es por la información que revelaron las autoridades , pareciera haber una catástrofe ambiental en desarrollo o en ciernes. Si es por los argumentos uruguayos, nada más lejos de la realidad. Acerca de lo primero, cae por su propio peso la pregunta de por qué se da a conocer recién ahora la documentación que probaría el efecto gravemente contaminante de Botnia. Argentina contesta que el acuerdo consistía en notificar, únicamente, de manera bilateral, y que se siente relevada de ese compromiso frente a la violación uruguaya del convenio. Los vecinos retrucan que no hay violación alguna; el amigo Mujica se pone de la cabeza; admite que tomó la medida de autorizar el incremento de la producción celulósica en una instancia políticamente incorrecta, siendo que Argentina está en proceso electoral. Y por estos pagos, sin mayor rigurosidad informativa en torno de la data que pudiera ser real, el periodismo opositor se dedica a abonar la hipótesis de un aprovechamiento político kirchnerista para levantar cortinas de humo. Valdría arriesgar que el fondo de la materia pasa por las dificultades a corregir en el proceso de integración regional. Hace más de 30 años que en Uruguay es política de Estado plantar árboles con el fin de producir explotación maderera, junto con la agropecuaria y el turismo como ejes de su desarrollo o sobrevivencia. Pero es cierto que los países líderes de la región, Brasil y Argentina, han ejercido un doble comando que ninguneó a las economías más pequeñas, las dejó sin otra chance que su individualismo productivo, deshilvanó el Mercosur en provecho de las transnacionales. Los grandotes del barrio tienen así una alta cuota de responsabilidad en los aprietos de esta naturaleza, y ahora habrá que ver cómo se sale de éste. Mientras tanto, el tema sirve para secundarizar otro que adquiere mayor relevancia todavía si se trata de sacar conclusiones sobre estrategias de Estado y estatura dirigente.

Thomas Griesa, el juez de un distrito de Nueva York que ya ni siquiera se ocupa de disimular su inquina contra el gobierno argentino, lanzó una resolución –la tercera en siete días– para advertir que nuestro país no puede modificar el domicilio de pago de los bonos canjeados durante la gestión de Kirchner. Dicho de otro modo, se permitió avisar o ratificar que los pagos de Argentina al 93 por ciento de sus acreedores, que entraron al canje, pueden ser embargados. Una fragata Libertad financiera, digamos. La amenaza del juez buitre está seguramente en sintonía con lo esperable de la Corte Suprema de los Estados Unidos, de nueve miembros, y presidida por un republicano nombrado por los Bush, quienes también se encargaron de avalar a otros tres. Hay un par que vienen de Ronald Reagan, uno de Bill Clinton y apenas dos de la administración actual. Por si poco fuera, está fresca la actitud de Obama en la reciente cumbre del G-20, en San Petersburgo, donde impugnó una declaración condenatoria contra los buitres y hasta se opuso a aceptar el debate. Sobre la vereda de enfrente, cabe recordar además que Paul Singer, titular del fondo buitre ya ganador en las dos primeras instancias, es uno de los principales financistas del Partido Republicano. Singer dirige el NML-Elliot Capital Management; controlador, a su vez, de NML Capital, el fondo que logró confiscar a la fragata en Ghana. Podría afirmarse, entonces, que Argentina está sola de toda soledad frente a la presión de tamaños filibusteros. Respecto de las

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 21 deudas soberanas hay registrados casi 30 ataques de fondos buitre, que les dieron el resultado de cobrar alrededor de mil millones de dólares. La mención de la cifra es adecuada, porque sirve para mensurar que sólo lo reclamado al gobierno argentino (U$S 1330 millones) está apenas por encima de lo que lograron cobrar hasta ahora en el mundo entero.

Lo más patéticamente reforzado, sin embargo, es la predisposición del conjunto opositor local a valerse de esta andanada de la Justicia estadounidense para provocar heridas electorales. Entre los dirigentes y candidatos propiamente dichos reina desde el primer momento un silencio de radio elocuente: no sea cosa de quedar pegados a la defensa del Gobierno aunque esté de por medio la necesidad de respaldar una gesta de soberanía institucional que, cuando se adoptó y con sus matices, respaldaron prácticamente todos. El default argentino fue el más grande de la historia. Pero también tuvo ese volumen la quita obtenida en las obligaciones de pago externas durante el mandato de Néstor Kirchner cuando, para tantos desmemoriados, lo acompañaba como ministro de Economía el mismo Roberto Lavagna que ahora se refugia entre las huestes de Massa y dice que la Argentina se parece a la Unión Soviética. Sólo la izquierda radicalizada marcó e insiste en que basta arreglar con un pagadiós contra aceptadores y litigantes porque –qué más da– la conciencia de las masas anda en punto de caramelo y ya se está al borde de tomar La Bastilla y el Palacio de Invierno. Lo ostentoso, empero, es el entusiasmo de los voceros mediáticos de la derecha corporativa. Los fallos de Griesa son el vehículo para que expresen la ejemplaridad de que estamos aislados del mundo; de que deberíamos ser como ese que no le trae problemas a nadie, por más que sus índices de desigualdad social sean apabullantes; de que somos la quintaesencia de la contradicción entre república y autoritarismo populista. Justamente ellos, que son la médula del apoyo a cuanta dictadura quiera recordarse. Hubo un editor, de esa prensa hegemonista, capaz de afirmar que esto nos pasa porque Cristina es una maleva que se va de boca. Vizcacha es una semillita en el cotejo con esos comentaristas del fin de ciclo, y están en todo su derecho de opinar o especular de tal forma.

Lo notable es soportar que vengan a hablarnos del ágora ateniense como modelo reproducible entre los prohombres de la argentinidad, que nos salvarán de la decadencia mientras la ley de medios sea declarada inconstitucional para proteger a los propios, dejen al campo tranquilo, los menores vayan presos y cuanto más menores mejor, la plata de los jubilados se quede en una cuenta congelada y la corrupción pueda desaparecer por arte de magia. Ese montaje de “facilidades” al alcance de la mano sufrió un brusco sacudón en la noche del sábado, cuando se dio a conocer el parte sobre la salud de Cristina. El ojímetro y el chequeo periodístico elemental determinaron en ese mismo momento, y durante toda la jornada de ayer, y en las redes sociales, y desde ya que en los editoriales dominicales, la percepción –por un lado– de casi el deleite de los personeros y grupos que militan en el odio. Ya se permitieron hablar de una Presidenta con reasunción dudosa, del corrupto que quedará al frente del Ejecutivo, de que es sospechable un

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 22 movimiento K para victimizarse, del modo en que ocultan información. Se facultaron, incluso, para relacionar la “colección subdural crónica” con el diagnóstico de desorden mental que, tras las PASO, le fue dictaminado a la mandataria desde el saber periodístico. Pero, por otra parte, hay tantos, muchos, de quienes frente a circunstancias como ésta (re)toman nota del valor de una jefa de Estado que –al cabo de los debe y haber que se juzguen– continúa erigida como una figura imprescindible para sostener no ya un modelo o relato sino la gobernabilidad misma, con firmeza de carácter.

En otras palabras: yegua, kretina, autoritaria, chorra, bipolar; o sorda ante los consejos, solitaria, desconfiada, abrupta. Pero que no le pase nada. Fonte: http://www.pagina12.com.ar/diario/elpais/1-230727-2013-10-07.html

TÉLAM http://www.telam.com.ar Politica

ELOGIÓ LA PROTESTA DE AYER Urribarri, sobre la pastera:"Uruguay le pone una zancadilla al Mercosur" El gobernador entrerriano aseguró que eso se debe a la "decisión inconsulta" de Uruguay de autorizar a la pastera finlandesa UPM (ex Botnia) a ampliar su producción. Además lamentó que Mujica, haya elegido "volver al pasado".

"Esto le pone una zancadilla al Mercosur y prende la mecha a las contradicciones que continuarán padeciendo nuestros países", consideró el mandatario provincial al renovar sus críticas contra la medida unilateral adoptada la semana pasada por Montevideo.

En ese marco, señaló que "Pepe eligió volver al pasado" y admitió que la decisión del uruguayo "nos dejó con el corazón triste".

En una entrevista que publica hoy el diario Tiempo Argentino, Urribarri también celebró la "movilización masiva" y "pacífica" de asambleístas ayer sobre el puente General San Martín y cuestionó el fuerte operativo de seguridad desplegado al otro lado de la frontera para evitar el paso de los argentinos a Fray Bentos.

"El despliegue gigantesco de fuerzas de seguridad sólo se puede entender por el temor del que no le asiste la razón, como las autoridades uruguayas, sometidas al chantaje de esta trasnacional", lanzó el gobernador de la provincia de Entre Ríos. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 23

Al ser consultado si la ex Botnia presionó a Uruguay para lograr su objetivo, Urribarri respondió: "Modificó el ciclo productivo, generó esta tensión entre los trabajadores y la empresa, y eso provocó una presión inusitada en el gobierno de Mujica. La misma presión ejerció la oposición, que estuvo a la par o al lado de la empresa, forzando al presidente a que tomase esta decisión".

En otro orden, el mandatario provincial defendió la decisión del gobierno argentino de volver a recurrir a la Corte Internacional de Justicia de La Haya para plantear el nuevo diferendo.

"Así lo establece el fallo de la máxima instancia judicial del mundo, que establece que ante la generación de una nueva controversia, que es lo que pasó ahora, por esta decisión inconsulta, se debe recurrir nuevamente ante el Tribunal", dijo.

Al ser consultado sobre por qué se mantuvieron en reserva durante todo este tiempo las pruebas científicas recolectadas por la Comisión Administradora del río Uruguay, Urribarri explicó que fue "porque todas las decisiones tienen que ser por consenso".

"Los representantes (argentinos) de la CARU no hicieron públicos esos datos porque los delegados uruguayos no se ponían de acuerdo. Ahora, eso sí, los científicos que trabajaron representando al Uruguay en la CARU, al igual que los científicos argentinos, coincidieron en que los índices de contaminación, los volúmenes de volcado de materia orgánica, de fósforo y nitrógeno, son los que hizo públicos (el canciller Héctor) Timerman", añadió.

En ese sentido, completó: "Que públicamente ahora digan otra cosa es por la confusión que existe en el gobierno uruguayo, en los diplomáticos uruguayos y en los científicos uruguayos". Fonte: http://www.telam.com.ar/notas/201310/35536-uruguay-le-pone-una-zancadilla-al- mercosur-afirmo-urribarri.html

Paraguai

LA NACION www.lanacion.com.uy Política Empresarios brasileños plantean a Cartes una unión bioceánica

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 24 La unión bioceánica a través del Chaco paraguayo, para que Brasil acceda al Pacífico, el consiguiente desarrollo de la zona de influencia, y la ratificación de la voluntad de avanzar en el proyecto fueron, entre otros, los temas tratados entre el presidente Horacio Cartes y directivos del Sindicato de Empresas de Transporte de Cargas y Logística de Matto Grosso (SetlogMS).

El Jefe de Estado mantuvo una reunión con los representantes del poderoso gremio transportista del Brasil, tras concluir la jornada de gobierno desarrollada en la gobernación de Villa Hayes. Los visitantes están realizando una recorrida por el norte de la Región Occidental, territorio boliviano, y argentino a fin de verificar el posible trazado más conveniente para llegar hacia la costa del Pacífico.

A propósito, el presidente Cartes declaró posteriormente a la prensa que la integración entre los países es un imperativo del momento, por lo que se pronunció a favor de la iniciativa, resaltando además el entendimiento y la amistad existentes actualmente entre los dos gobiernos.

INTEGRACIÓN FUE TEMA CON DILMA ROUSSEFF Recordó que durante su reciente reunión con la mandataria brasileña, Dilma Rousseff, en Brasilia, hablaron precisamente de esa integración y que encontró la mayor buena predisposición de su colega del vecino país.

Consignó además, que igualmente recordaron que durante toda su campaña, antes de acceder al gobierno paraguayo, Cartes siempre manifestó su cariño hacia la comunidad de brasiguayos, quienes en una época dura llegaron a territorio paraguayo, para convertirlo en el día de doy en verdaderos imperios de riqueza. Se refirió a la gran producción de granos y otros rubros, por lo que resaltó que hemos recibidos muestras y ejemplos de trabajo de los brasiguayos.

Puntualizó en otro momento Cartes, que los presidentes no son más que “simples chubascos” en la vida política de los países, por lo que alentó la realización de obras en bien de los pueblos.

Valoró también Cartes, el ofrecimiento exteriorizado por Dilma Rousseff desde el mismo momento en que el 15 de agosto último estuvo de visita en el .

Dijo que la gobernante ofreció toda la experiencia del Brasil en salud, y la lucha contra la pobreza. “Muchas gracias al Brasil a través de Dilma Rousseff”, concluyó el Jefe de Esstado.

TRAZADO MAS CORTO ES POR PARAGUAY

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 25 El presidente del Sindicato, Claudio Antonio Cavol, por su parte, comentó en declaraciones periodísticas que llegaron al Paraguay en el marco de la recorrida realizada por diferentes zonas, con el propósito de hallar la opción más conveniente para unir el Atlántico con el Pacífico.

Anticipó que la vía más corta es el trazado que parte desde Puerto Murtinho, Carmelo Peralta hasta Mariscal Estigarribia para proyectarse luego hacia el noroeste argentino, incluso parte del suelo boliviano, para arribar hacia el Océano Pacífico.

CARTES SERA EL ABANDERADO Marcio Schussmuller Nery, quien acompaña a la delegación dijo por su lado, que “el presidente Cartes va a ser el abanderado de la unión entre nuestros pueblos”, ya que esa es la percepción que tienen en el Brasil, considerando que mucho antes de ser ungido en la primera magistratura de la Nación ya era partidario de dicha interconexión física.

Reafirmo Schussmuller Nery que la línea Puerto Murtinho, Carmelo Peralta, Mcal Estigarribia es la más corta para que el Estado de Matto Grosso, envíe sus productos hacia el Pacífico a través de territorio paraguayo.

GRAN VOLUMEN DE PRODUCCIÓN Comentó que dicho Estado es productor de enormes volúmenes de carne, considerando las 21 millones de cabezas de ganado que posee, más 20 millones de toneladas de granos al año.

Remarcó que tanto Cartes como el vicepresidente de la República, Juan Afara, (quien también estuvo presente en el encuentro) “son grandes entusiastas y conocedores de la integración y representan una esperanza para América Latina porque la voluntad política de Cartes es la que va a definir para que Paraguay se inserte de manera inmediata a la verdadera integración latinoamericana”.

Insistió que el trazado referido significa ahorrar 800 kmts. Señaló que teniendo lista dicha ruta, registrará el paso diario de 1.500 camiones de gran porte con cargamento de granos, especialmente, desde Matto Grosso.

Preguntado en cuanto tiempo se podrían construir dichas obras, dijo que no puede llevar más dos años, dos años y medio.

HAY OFRECIMIENTOS FINANCIEROS En cuanto al financiamiento destacó que el Banco del Brasil está ofreciendo créditos al 1 y 2% tanto al Perú como a Bolivia justamente, en el interés de cooperar con dicha interconexión, y que

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 26 si se formaliza la idea de ejecutar los trabajos en nuestro país, muy bien podría hacer el mismo ofrecimiento.

Fonte: http://www.lanacion.com.py/articulo/143094-empresarios-brasilenos-plantean-a-cartes-una- union-bioceanica.html

Uruguai

EL PAÍS http://www.elpais.com.uy/ Economia En 1997 llegaron durmientes para AFE de Bolivia Si no hay durmientes, sean de quebracho o de hormigón no hay ferrocarril, y esa fue una de las tantas preocupaciones de AFE desde años pasados. Creemos que desde que comenzamos la crónica marítima, siempre estuvieron llegando al puerto durmientes, rieles, vagones de carga, los Brill, locomotoras, y hasta chatas de carga sobrantes del ejército de los Estados Unidos casi como regalo.

En fin, siempre hemos estado tomando fotos y escribiendo notas sobre arribos ferroviarios al país para el ente ferroviario. Días pasados revisando nuestros archivos fotográficos, dimos con una nota muy interesante porque incluso fuimos a Fray Bentos a ver los durmientes que habían llegado atraídos por la tradicional calidad de estas piezas que son de quebracho o de curupay y por cierto muy costosas. Estos habían llegado desde Bolivia después de larguísimas negociaciones, nunca supimos por qué tanta demora. "Después de prolongadas negociaciones - decía entonces nuestra cronica- el ente ferroviario logró hacerse de miles de durmientes provenientes de Bolivia cuya compra fue financiada por el Eximbank de Japon. Fue una negociación que demandó algunos años, y por aquel entonces nos pareció que había resistencia de Bolivia a vender piezas de quebracho, una madera muy noble y de gran valor. Pero bueno, los durmientes llegaron. Esta es la crónica que publicamos entonces: "Esta pasada semana (noviembre 1997) entró al puerto de Fray Bentos el tren de barcazas "Ladario" transportando para AFE un embarque de 22.900 durmientes de madera extradura de quebracho o curupay, para ser más precisos, para el tendido de rieles en algunos tramos de su red nacional, seguramente para habilitar el transporte en áreas de carga de mayor exigencia. El convoy fluvial, compuesto por el remolcador "Ladario" con 4 barcazas proviene, como en embarques anteriores, de Bolivia, puerto Aguirre y fueron transbordados en el puerto de Corumba en Brasil a donde habían llegado desde Bolivia por camión como dijimos a la

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 27 Central Aguirre en el canal Tamengo. Recordamos que hace poco más de un año recibimos de la misma procedencia 57 mil durmientes en el convoy "Corumba", un negocio por un total de 6 mil toneladas, durmientes que seguramente ya fueron colocados en la red.

Tenemos entendido que los durmientes bolivianos que están llegando para AFE se utilizarán en las rutas ferroviarias más dañadas o afectadas, con lo cual se podrán recuperar líneas de enorme utilidad dentro de una estrategia exportadora para el país como por ejemplo el sector maderero. Pero no solamente la madera, en el país hay otras cargas igualmente importantes que también reclaman servicios ferroviaros, como cemento, arroz, citrus, etc. para conectarse a los puertos y también para su integración intermodal dentro del Mercosur y de complementación con la hidrovía Paraguay-Paraná.

Pensamos que la adquisicion de estos durmientes, que integran un paquete de 150 mil, fue posible gracias a un préstamo del Eximbank de Japón por una cifra que andaría entonces por los tres millones de dólares. Es, sin duda, un esfuerzo importante el que estaba haciendo AFE para incorporarse a la dinámica nacional participando en el intermodalismo, o sea en la cadena logística. Más aún, por años AFE estuvo adquiriendo material rodante ferroviario, en la medida de sus fuerzas económicas que nunca las tuvo y de ello se quejaba su expresidente Vaillant, de diversas procedencias y además llegaron miles de toneladas de rieles rusos cuyo valor canceló la deuda que tenía la entonces Unión Soviética con Uruguay. Fonte: http://www.elpais.com.uy/economia/noticias/importacion-durmientes-afe-bolivia- ferrocarril.html

Economia y Mercado La uva es más rentable Así se titula un artículo de Búsqueda que recoge un reportaje al Presidente de Inavi, quien expresó lo que destaca el título: que la uva es más rentable que la soja.

Como eslogan marketinero parece ingenioso y no tengo dudas que debe haber generado tal impresión en los lectores -como me la generó a mí- como para asegurar el éxito del artículo. Comparar ambas rentabilidades es ocurrente, aunque puede conducir a que alguno piense que se trata de rubros en competencia. El artículo en realidad aclara que lo del título refiere más bien al valor bruto de la producción por hectárea en uno y otro caso, lo que poco tiene que ver con la rentabilidad. No obstante, la idea de suceso de este rubro agropecuario que recoge todos los instrumentos conocidos de intervencionismo y protección, puede llegar a confundir. Es como hablar de éxito plantando caña para ALUR, con contratos a precios que nada tienen que ver con un

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 28 valor de mercado; y me hace acordar también al triunfo que para algunos suponen los números positivos de algún monopolio estatal que, aprovechando esa condición, vende lo que produce al precio que necesita aprovechando la mansedumbre de los ciudadanos, como ocurre por ejemplo con el combustible. Algo así pasa también con el vino: un conjunto de intervenciones de política pública hacen posible, gracias a la paciencia de los uruguayos, que el vino nacional y su materia prima valgan más de lo que correspondería si, como la soja, estuvieran a la intemperie. Esta es la explicación para el título: la uva puede ser quizás rentable; aunque me llamaría la atención ya que lenta pero seguramente, quedan 8.022 hectáreas de vid para un total de 10 mil hace bastantes años. Pero si lo es, ello deriva claramente de la preservación total que su producción tiene de la competencia externa. Si no derivara de esta excepcionalidad, de este privilegio del que no disponen la mayoría de las actividades agropecuarias, bueno sería terminar con él.

Políticas. Como se sabe, esta actividad eligió como modo de desarrollo el encierro que legalmente consiguió al aprobarse el reglamento vitivinícola del Mercosur por decreto 325/97. En el mismo se autorizó a Uruguay hasta el año 2010 a prohibir las importaciones en envases mayores a un litro, cuando aquí la mayor parte de nuestro vino se comercializa de esa forma. En realidad este reglamento no fue internado por todos los Estados Partes, por lo que incluso sería dudosa su legalidad, y estaría vencido. Pero además de esa prohibición hoy vigente, el vino disfruta de la protección derivada del castigo tributario al consumo de cerveza y a la vez, a partir de la ley 17.458, existe una tasa de promoción y control que opera como un arancel a la importación al vino embotellado. Este encierro casi total permite una importación de apenas un millón de litros de vino en 100 o más de producción. En definitiva los uruguayos estamos casi obligados a consumir vino nacional, caro y casi imposible de exportar en cantidades significativas, muchas veces a granel, que justamente es la forma de comercialización cuya importación se prohíbe. Así las cosas, con avances en la productividad, Uruguay producía hace dos años 30 millones de litros más de los que es capaz de consumir, con una producción básicamente estancada pero en menos productores y bodegas. Semejante problema generó en el Inavi la idea de limitar la producción. Sería mucho mejor que fuera la gente la que determinara quién comercializa vino y en qué cantidad, en función de sus preferencias; parece mucho más democrático que el mercado determine quién produce, y no una organización corporativa, gobernada por el propio sector. El tema de limitar la producción es muy grave, yo sabía que existía, pero confieso que nunca encontré la norma jurídica en que se basaba. Pero es el propio presidente de Inavi que sostiene que ahora se ha dejado de limitar la producción. Celebro que esto sea así, aunque llamo la atención que se hizo seguramente sin norma, contraviniendo -la limitación de la producción- principios legales básicos.

De manera que con prohibición de importación de vinos a granel, los mismos que Uruguay exporta; con fijación administrativa de precio para algunas uvas; con beneficios tributarios

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 29 respecto de las bebidas que compiten; con tasas discriminatorias que operan como aranceles; con controles administrativos del Inavi que suponen barreras al acceso referentes a trámites, certificados, etiquetas, mucho más exigentes que para cualquier producto; y con limitaciones a la producción decididas en base a no sé qué juridicidad, así según parece la uva es rentable. Parece un chiste. Tengo en mi poder un estudio de ProChile, entidad promotora del comercio exterior de ese país, que detalla todos los trámites y tributos que debe cumplir un exportador chileno que desea ingresar a Uruguay (Estudio de mercado de vino Uruguay, abril 2012, ProChile). Cuando describe lo que hay que hacer ante Inavi, que así tiene veto sobre el derecho a importar, incluye todo en un capítulo llamado "Barreras al acceso"…

Valor agregado. Me he referido otras veces a la manía de considerar cualquier cosa desde la oferta de un producto como valor agregado, sin saber si la demanda paga más por ese supuesto agregado de valor. En el vino pasa esto según se refiere en el mismo reportaje. El presidente de Inavi detalla todo un plan de trazabilidad que aclara será voluntaria - menos mal, en esto será mejor que en la ganadería- para dar información que no se sabe si alguien pagará, o si simplemente supondrá un costo más, que como tal a la larga se corresponderá con un aumento de la protección. Se señala que el consumidor tendrá mucha información sobre el vino uruguayo. Me gustaría que agregaran cuánto vale su equivalente en Argentina o Chile, por qué no se lo puede traer sin impuestos, por qué hay que pagar por el vino nacional lo que toda la protección determina, por qué una institución de base corporativa es censora del comercio exterior, y por qué quienes la gobiernan son jueces y parte respecto de lo que puede importar su propia competencia. Esta sí sería valiosa información.

El Ministro de Ganadería cuando asumió, cuando planteaba terminar con protecciones como la de los pollos o de la granja decía a Búsqueda: "Pueden existir argumentaciones de tipo social y político para llevarla adelante. Pero la pregunta que tenemos que hacernos todos los actores es si debemos sostener producciones que a priori sabemos que no tienen futuro perjudicando al resto…". Esta afirmación del ministro respecto de la vitivinicultura en la que "...cuesta más el corcho que la uva" según decía, sigue siendo válida. Porque si hay razones sociales para apoyarla se puede aceptar con condiciones; pero de allí a considerarla ejemplo de rentabilidad media un abismo. Fonte: http://www.elpais.com.uy/economia-y-mercado/uva-mas-rentable.html

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 30 La renovación es madurez y trabajo en equipo, nada que ver con la cédula" El senador Sergio Abreu, precandidato presidencial por el sector Dignidad Nacional, dice que la firmeza, la experiencia y la coherencia son los tres principales diferenciales que tiene con sus competidores en la interna del Partido Nacional, los senadores Jorge Larrañaga y el diputado Luis Lacalle Pou. Daniel Isgleas

Con respecto al otro precandidato, el senador Jorge Saravia, Abreu anuncia que está en conversaciones para formar una "tercera opción para ganar", y que tiene varios sectores y dirigentes esperando este acuerdo para sumarse. En esta entrevista con El País, Abreu enumera los principales puntos de su programa de gobierno y analiza el nuevo capítulo del conflicto con Argentina.

-¿Qué lo diferencia a usted de los otros candidatos a la interna del Partido Nacional?

-Hay tres cosas en las que yo hago hincapié de mi candidatura: la firmeza, la experiencia y la coherencia en la defensa de determinadas posiciones. Por ejemplo, en mi grupo sobre la minería a cielo abierto no hay dos posiciones. En el tema de la legalización de la marihuana tampoco. No soy partidario del autocultivo ni nada por el estilo. Creo que hay que ser muy coherentes en estos temas y cada grupo tiene que mantener no el criterio de que se barre con las dos palas. Y la experiencia que es muy importante. Cuando uno ve todos estos problemas que tenemos, ya sea con Argentina o con las relaciones laborales, no podemos experimentar que cuando subamos al ómnibus en la mitad del camino descubramos que el chofer no tenía libreta. Otra cosa importante es el equipo. A mí que me muestren el equipo. Pero no el equipo para la foto, sino quién va a ser el ministro de Economía, el ministro del Interior, el ministro de Educación, y así sucesivamente.

-¿Usted ya los tiene?

-Yo tengo referentes como Jorge Caumont en Economía, al ingeniero Eduardo Álvarez Mazza en Transporte, a Pablo Montosi y Juan Peyrou en Ganadería, a Gustavo Bogliaccini en Salud, y al doctor Carlos Delpiazzo, que para mí -no sé si aceptará- será el secretario de la Presidencia. Los equipos se muestran antes. Porque después terminan en que la conformación de un equipo es el resultado de negociaciones donde va gente que no está preparada para ser ministro.

-Esas características que usted destacaba de su candidatura, como firmeza, experiencia, coherencia, ¿no se las ve a los otros candidatos del Partido Nacional?

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 31 -Fui ministro, canciller, candidato a la vicepresidencia. No es que no las vea. Lo que digo es que lo que ofrezco es eso. Los otros tendrán que empardarlas, pero es un problema de cada uno de ellos. Aquí hay algo muy importante: la renovación no es una expresión generacional. La renovación es la madurez de pensamiento. Yo he visto y veo en la actividad política una cantidad de personas de años en edad pero con una frescura de pensamiento envidiable; y veo a veces -y no me estoy refiriendo a candidatos- gente joven que comienza a hacer cursos intensivos de vicios viejos. Para mí la renovación pasa por la madurez de pensamiento y el trabajo en equipo, nada tiene que ver la cédula de identidad.

-¿Cuáles son sus principales líneas de acción programática?

-Primero que nada entiendo que hay que desarrollar un proyecto estratégico de país. Lo primero en general es la conectividad física que está postergada. El sistema de transporte, las rutas nacionales, todo tiene que tener recursos. Un segundo tema es la seguridad. Tengo el asesoramiento del exalcalde de Nueva York, Rudolph Giuliani, y lo primordial para mí en esta materia es hacer viviendas para los policías a fin de sacarlos de los lugares marginales. Luego tecnología. Es necesario que dispongan de helicópteros. Que la Guardia Republicana tenga competencia nacional también es esencial. En lo carcelario pienso que las cárceles deben estar a cargo de un cuerpo de policía penitenciaria especial. Lo esencial es que la prevención, la represión y la reclusión sean absolutamente un enfoque de todo el sistema, con eficiencia y a tiempo. Tenemos 11.000 presos con un promedio de edad de 23 años y un porcentaje de reincidencia del 65%. Por eso el sistema penitenciario debe ser especializado y con tecnología adecuada. Todo además debe basarse en una recuperación de la cadena de mando que hoy está rota. También pienso dedicar atención a los jubilados. Debe haber una franja de jubilados -los que tienen más de 70 años- que no deben percibir menos de $ 10.000 por mes. Luego pienso entrarle con fuerza al sistema educativo. Creo que hay que recuperar la escuela pública para luchar contra dos cosas: la deserción y la antigüedad de los métodos de aprendizaje. Con los sindicatos está todo bien pero la política nacional no puede estar condicionada por intereses corporativos.

-¿Cree necesario modificar la ley de Educación aprobada durante el gobierno de Tabaré Vázquez?

-Sí. Tiene que ser modificada. Hay que buscar las mayorías para que ese cambio no ataque la autonomía pero que a la vez no se transforme en una autarquía.

-Está trabajando en acuerdos políticos dentro del Partido Nacional. ¿Ya está cerrado el entendimiento con el senador Jorge Saravia?

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 32 -Estamos trabajando en eso. Se va a constituir un tercer polo, una tercera corriente en el Partido Nacional. Con Saravia buscamos una coincidencia en los lineamientos programáticos para cerrar el entendimiento. Hay gente de otros sectores trabajando también. Hemos recibido incorporaciones de otros sectores además.

-¿Ese tercer polo que usted está formando con Saravia, cuándo se va a concretar?

-No solo con Saravia, hay otros grupos. Estamos haciendo un estudio de cuáles son las coincidencias en algunos temas. Por ejemplo en el polo de desarrollo de los recursos naturales, las políticas ambientales, la descentralización efectiva del país, aspectos que tienen que ver con la seguridad. Tenemos que coincidir en los temas centrales sobre la conducción del país y el sentido estratégico del Uruguay. Es un proyecto que primero tenemos que consolidar para después incorporarlo al resto de los sectores y dirigentes que están esperando definiciones, entre ellos las coincidencias que podamos tener con Saravia. Su formación no va a pasar de la segunda quincena de noviembre

-¿Ese tercer polo llevará un solo candidato a las elecciones internas?

-Exactamente.

-¿Quién será el candidato?

-Todavía no está definido. Vamos a hacer como corresponde. Esto no es que se sube fulano con mengano. Es una tercera opción, que está mucho más allá de los nombres y que tiene una cantidad de gente y de sectores que están esperando una definición. Veremos también en qué condiciones está cada uno en la preferencia pública. Es un tema que lo vamos a ver un poco más adelante. Es una tercera opción para ganar.

-La situación con Argentina vuelve a complicarse. ¿Usted, que fue canciller, cómo entiende que debía manejarse el gobierno en el conflicto por la planta de UPM?

-Es un tema jurídico y político que debe manejarse con firmeza y serenidad. La sentencia de la Corte Internacional de Justicia de la Haya es categórica porque le transfiere a la Comisión Administradora del Río Uruguay (CARU) la realización de monitoreos de la calidad de las aguas. Argentina no cumple con la regla básica de que los tratados deben ejecutarse de buena fe. Y como todos sabemos, lo político está por encima de lo jurídico en la conducta del gobierno argentino.

-¿Qué es lo primero que haría ahora?

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 33

-Lo primero para mí debe ser la profesionalidad en el manejo y negociación de nuestros intereses en el marco internacional. Tenemos que recordar algo que yo digo siempre y es que los países no tienen amigos sino intereses, y los Estados más débiles como el de Uruguay tienen al Derecho como su principal escudo.

-El sistema político le ha dado el pleno apoyo al gobierno del presidente José Mujica en este tema.

-Sí, eso es algo positivo, pero el gobierno no puede actuar solo librado a una diplomacia presidencial insuficiente. Uruguay necesita de una posición sólida en este tema ajena a estrategias electorales. En una situación como esta podrá haber discrepancias en tonos, dichos y circunstancias, pero no hay otro camino que buscar el respaldo político de todos los actores, tener un sólido argumento jurídico y manejarse políticamente con otros Estados para evitar una crisis que puede extenderse al resto de la región. En este caso no podemos quedar en manos de actores individuales sino que debe haber un equipo que transmita hacia afuera que el interés nacional no puede tener fisuras en el diferendo con Argentina, que no es el primero ni será el último.

-Cuando se planteó lo de Paraguay en el Mercosur por la destitución del presidente Lugo el sistema político, sin embargo, no apoyó en nada al gobierno

-Todos saben las discrepancias que tuvimos con el tema Paraguay, que más allá de los aspectos políticos constituyó una herida letal al Mercosur como lo definió hasta el propio vicepresidente Danilo Astori. Pero este tema puntual reclama diálogo, madurez y voluntad política de todos. Wilson (Ferreira Aldunate) dijo, "al país lo que necesite, al gobierno lo que merezca". Es una buena fórmula para aportar lo que todos los ciudadanos queremos cuando se trata de defender nuestros derechos como Estado soberano e independiente. Fonte: http://www.elpais.com.uy/informacion/renovacion-madurez-equipo-nada-que.html

Información El misterio de un golpe de Cristina Fernández del que no se informó Una caída en la escalinata del Tango 01 y un tropezón con una alfombra en la quinta de Olivos se manejan como causante del traumatismo craneal que sufre la presidenta argentina. El comunicado oficial dice que fue el 12 de agosto pero no da detalle Buenos AiresLa Nación / GDAlun oct 7 2013 08:15

El parte médico que difundió anteayer la Presidencia argentina habló de un "traumatismo de cráneo" sufrido por Cristina Fernández el 12 de agosto.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 34

Ese día, según publica el diario argentino La Nación, surgió un rumor de que la presidenta argentina se había caído en la escalera del Tango 01 el viernes 9 de agosto cuando viajó de Buenos Aires a Río Gallegos, el fin de semana de las elecciones primarias.

La Presidenta permaneció ese lunes y el martes en la quinta de Olivos con escasa actividad. Recién el martes mantuvo las primeras reuniones. Al otro día fue su encendido discurso en Tecnópolis, aquel en el que llamó al diálogo a los famosos "titulares" que no aparecían en las listas de candidatos; y un día viajó a Paraguay para la ceremonia de asunción del presidente Horacio Cartes.

Lo extraño es que si el golpe hubiese sido grave como para provocarle el hematoma y, posiblemente, arritmia y cefaleas, nadie ordenó cancelar el viaje cuando había un antecedente.

Cuando la Presidenta se cayó en las escalinatas de la Fundación Leloir, en Parque Centenario, en junio de 2011, se suspendió su asistencia a una cumbre del Mercosur una semana después. El parte médico de ese momento adujo que se "desaconseja a modo de prevención la realización de viajes en avión" por aquella herida.

Otras fuentes consultadas por ese diario dieron cuenta de una caída por un tropezón con una alfombra en la quinta de Olivos, ese mismo 12 de agosto, e incluso se especuló con un desmayo producto de su cuadro de lipotimia crónico.

Esa versión tampoco cierra. Sucede que cuando Cristina presentó presión baja, habitual en ella, se cancelaron sus actividades. En la semana del golpe, un día después de las elecciones primarias, sólo estuvo ausente de la Casa Rosada dos días.

Tampoco el Gobierno había informado sobre la tomografía que le habían realizado en el sanatorio Otamendi. Sólo se habló de un chequeo ginecológico, programado, el sábado 24 de agosto. Fonte: http://www.elpais.com.uy/informacion/misterio-golpe-cristina-fernandez-que.html

LARED21 http://www.lr21.com Política

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 35 Mujica asegura que diálogo entre Argentina y Uruguay no está ni estará roto nunca

El Presidente de la República, José Mujica, aseguró que el dialogo con el gobierno argentino, a raíz de la polémica por autorizar a UPM a aumentar su producción de celulosa, “no está ni estará roto nunca”. Además, explicó que concedió la autorización parcial para que de esa forma la compañía también diera algo a cambio.

Mujica se refirió este fin de semana al conflicto diplomático con Argentina por su decisión de permitirle a UPM producir más pasta de celulosa, y también explicó el porqué de la decisión de habilitar sólo la mitad de lo que la empresa requería.

El mandatario refutó las afirmaciones de los asambleístas que cuestionaron que desde el gobierno no se les permita ingresar a Uruguay para manifestarse contra UPM.

“No dejar pasar una manifestación no implica cerrar la puerta a la comunicación, al diálogo y a la relación”, argumentó.

Explicó que la decisión es para “evitar esas cosas que se pueden dar y que son muy difíciles de evitar cuando la gente, en la pasión de su manifestación, a veces se pasa del estribo y ese estribo puede ser de gente allá y también de gente de acá”.

Agregó que el diálogo con el gobierno argentino “no está roto, ni va estar roto nunca”.

“Tenemos una discrepancia en un punto, pero nosotros no vamos a variar una cantidad de definiciones que tenemos para con el acontecer de la República argentina”, agregó Mujica en declaraciones a Canal 4.

En tal sentido, dijo que Uruguay continuará con su apoyo a Argentina en su reclamo por las Islas Malvinas, y en sus “dolores” frente al capital buitre.

También resaltó la actitud del intendente de Río Negro, Omar Lafluf. “Más allá de cualquier concordancia o cualquier diferencia, lo que está haciendo el intendente Lafluf es lo que corresponde”.

En ese sentido, agregó que es importante, “recibir una delegación y escuchar sus planteos con respeto”.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 36 “Doy para que tú me des”

“No di todo porque te doy para que tú me des y si te doy todo después no me vas a dar más nada”, explicó Mujica en referencia a su decisión de permitir el aumento de la producción, pero en la mitad de lo que pedía la empresa.

Agregó: “A una empresa que se beneficia lealmente y no agrede el medioambiente, me parece muy bien darle más porque genera más trabajo, pero también hay que pedirle más”.

En ese sentido, Mujica dijo que el país tiene que “recibir algún beneficio” extra por cada cosa que da.

“Por cada pulgada que le de, también le voy a pedir la contrapartida que tiene que llevar mi pueblo”, sentenció. Fonte: http://www.lr21.com.uy/politica/1134055-mujica-asegura-dialogo-argentina-upm-conflicto

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 37