Governo de Secretaria de Estado da Saúde Superintendência de Vigilância em Saúde Gerência de Informação e Análise da Situação de Saúde

Saúde Alagoas: Análise da Situação de Saúde 2017

Maceió – AL 2017

GOVERNADOR DO ESTADO José Renan Vasconcelos Calheiros Filho

VICE-GOVERNADOR José Luciano Barbosa da Silva

SECRETÁRIO DE ESTADO DA SAÚDE Carlos Christian Reis Teixeira

SECRETÁRIO EXECUTIVO DE AÇÕES DE SAÚDE Paulo Luiz Teixeira Cavalcante

SECRETÁRIO EXECUTIVO DE GESTÃO INTERNA Delano Sobral Rolim

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE Mardjane Alves de Lemos Nunes

GERÊNCIA DE INFORMAÇÃO E ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE Herbert Charles Silva Barros

ASSESSORIA TÉCNICA DE ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE Anna Cláudia de Araújo Peixoto Damasceno

ASSESSORIA TÉCNICA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Diego Pereira da Silva

2017 – Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou para qualquer fim comercial. A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra é de seus autores e suas respectivas Áreas Técnicas. Este editorial pode ser acessado na íntegra no site da Secretaria de Estado da Saúde: http://www.saude.al.gov.br

Elaboração, edição e distribuição: SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE ALAGOAS - SESAU Superintendência de Vigilância em Saúde - SUVISA Gerência de Informação e Análise da Situação de Saúde - GIANS Coordenação Técnica, Produção e Organização: GIANS Avenida da Paz, nº 1068. Salas: 201, 202 e 203 – Jaraguá CEP: 57022-050 – Maceió/ Alagoas

Capa, Projeto Gráfico e Diagramação: Bruno Souza Lopes – GIANS

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ...... 7 PERFIL DEMOGRÁFICO, DETERMINANTES E CONDICIONANTES DE SAÚDE ...... 8 NATALIDADE ...... 25 MORBIDADE ...... 40 MORBIDADE HOSPITALAR ...... 79 MORTALIDADE ...... 106

ELABORADORES

Saúde Alagoas: Análise da Situação de Saúde 2017

Capítulo 1 – Perfil demográfico, determinantes e condicionantes de saúde Rívia Rose da Silva Machado

Capítulo 2 – Natalidade Merielle de Souza Almeida

Capítulo 3 – Morbidade Bruno Souza Lopes

Capítulo 4 – Morbidade Hospitalar Herbert Charles Silva Barros

Capítulo 5 – Mortalidade Anderson Brandão Leite

APRESENTAÇÃO

A Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas apresenta o livro Saúde Alagoas: Análise da Situação de Saúde 2017, publicação preparada e organizada com muito carinho pela Superintendência de Vigilância em Saúde, através da Gerência de Informação e Análise da Situação de Saúde, abordando indicadores relevantes, que irão servir de subsídio para o planejamento baseado em evidências. A vigilância em saúde tem por objetivo a observação e análise permanentes da situação de saúde da população, conjunto de ações destinadas a controlar determinantes, riscos e danos à saúde de populações que vivem em determinados territórios, garantindo a integralidade da atenção. A situação atual não nos permite mais propor ações e metas sem demonstrarmos as reais necessidades, pois, se permanecermos nessa prática arcaica, estaremos replicando formas errôneas que deixarão o planejamento fadado ao fracasso e a população cada vez mais vulnerável. Com isso, espera-se que técnicos e gestores utilizem este instrumento como um dos balizadores de suas programações plurianuais e anuais, refletindo com maior fidedignidade a realidade local e regional. Que estes livros não se tornem a única fonte de análise de indicadores, mas um indutor para a busca, aprimoramento e utilização de todas as fontes de dados disponibilizadas pelas diversas esferas de gestão.

Mardjane Alves de Lemos Nunes Superintendente de Vigilância em Saúde

PERFIL DEMOGRÁFICO, DETERMINANTES E CONDICIONANTES DE SAÚDE

ASPECTOS DEMOGRAFICOS População Residente

A 9ª Região de Saúde é composta por quatorze municípios. Os mais populosos, conforme tabela 1 abaixo, são: (20,10%), seguido por São José da Tapera (13,58%). O Município mais populoso da 9ª RS e também o principal do Sertão de Alagoas, Santana do Ipanema, e conta com uma economia voltada para a agricultura, pecuária e comercio (IBGE, 2015). Tabela 01 – Percentual da população de 9ª Região de Saúde – AL, 2016.

LOCALIDADE POPULAÇÃO %

9ª RS 238.996 --- 17.980 7,52 9.065 3,79 11.219 4,69 9.588 4,01 Monteirópolis 7.251 3,03 Olho d'Água das Flores 21.706 9,08 Olivença 11.731 4,91 Ouro Branco 11.589 4,85 Palestina 5.036 2,11 Pão de Açúcar 24.834 10,39 Poço das Trincheiras 14.535 6,08 Santana do Ipanema 48.033 20,10 São José da Tapera 32.455 13,58 13.974 5,85

Fonte: Datasus/IBGE/2016 *Dados obtidos com base da projeção da população do IBGE/ 2016.

População residente segundo sexo

Observando a população residente segundo sexo, a 9ª RS apresenta um maior percentual da sua população com sexo feminino (50,4%). Dentre os municípios, Palestina possui o maior percentual da população feminina e a razão entre os sexos apresentada foi de 90,6 homens para cada 100 mulheres. O maior percentual de

homens está em Canapi (51,1%), quando comparado as mulheres, e uma razão de sexos de 104,3 (tabela 2).

Tabela 02 – População residente em Alagoas por Municípios da 9ª Região de Saúde, segundo sexo, 2016

SEXO LOCALIDADE % % RAZÃO DE SEXOS Masculino Feminino 9ª RS 118.319 49,6 120.062 50,4 98,5 Canapi 9.177 51,1 8.796 48,9 104,3 Carneiros 4.382 48,9 4.586 51,1 95,6 Dois Riachos 5.651 50,4 5.570 49,6 101,5 Maravilha 4.948 50,6 4.825 49,4 102,5 Monteirópolis 3.552 49,0 3.691 51,0 96,2 Olho d'Água das Flores 10.450 48,3 11.186 51,7 93,4 Olivença 5.906 50,6 5.775 49,4 102,3 Ouro Branco 5.738 49,7 5.796 50,3 99,0 Palestina 2.378 47,5 2.625 52,5 90,6 Pão de Açúcar 12.413 49,9 12.458 50,1 99,6 Poço das Trincheiras 7.348 50,7 7.143 49,3 102,9 Santana do Ipanema 23.545 49,2 24.268 50,8 97,0 São José da Tapera 16.034 49,7 16.234 50,3 98,8 Senador Rui Palmeira 6.797 48,9 7.109 51,1 95,6 Fonte: Datasus/IBGE/2016 *Dados obtidos com base da projeção da população do IBGE/ 2016 e RIPSA/2015.

Taxa específica de fecundidade

Foram considerados para o cálculo, as mulheres em idade fértil (de 10 a 49 anos) e os nascidos vivos desse mesmo grupo etário. Essa taxa mede a intensidade de fecundidade a que as mulheres estão sujeitas em cada grupo etário do período reprodutivo. A maior taxa específica de fecundidade da 9ª RS no ano de 2016 foi no município de Pão de Açúcar (0,0535), e a menor taxa apresentada foi em Dois Riachos (0,0325) (figura 02).

Figura 02 – Taxa especifica de fecundidade, segundo Municípios da 9ª Região de Saúde de Alagoas e faixa etária. 2016. Dois Riachos 0,0325 Maravilha 0,0410 Canapi 0,0425 Monteirópolis 0,0432 Senador Rui Palmeira 0,0468 Ouro Branco 0,0474 Santana do Ipanema 0,0476 Palestina 0,0478

São José da Tapera 0,0479 Olho d'Água das Flores 0,0483 Carneiros 0,0485 Olivença 0,0489 Poço das Trincheiras 0,0501 Pão de Açúcar 0,0535 9ª RS 0,0471

0,0000 0,0100 0,0200 0,0300 0,0400 0,0500 0,0600

TEF (10 a 49 anos) Fonte: Datasus/RIPSA/2016/SINASC, tabulado em 10.07.17. *Dados obtidos através de projeção.

Ao observar a taxa em uma análise temporal, no período de 2007 a 2016, é possível visualizar que a 9ª RS apresenta uma forte tendência de redução ao longo dos anos (R2= 0,959). Quase todos os Municípios, quando avaliados, apresentam redução nas taxas específicas de fecundidade. Alguns, por possuírem tendências mais expressivas de redução estão representados em gráficos na figura 3 abaixo. Porém, chamam a atenção pela maior redução das taxas ao longo do período avaliado, Canapi (R2= 0,902) e São José da Tapera (R2= 0,905) (figura 03).

Figura 03 – Taxa específica de fecundidade, segundo Municípios da 9ª Região de Saúde de Alagoas e faixa etária. 2007 a 2016.

0,0750 0,0700 0,0650 0,0600 0,0550

0,0500

TEF (10 (10 49 a TEF anos) 0,0450 R² = 0,959 0,0400 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª RS 0,067 0,070 0,064 0,061 0,060 0,056 0,053 0,052 0,052 0,047

0,0850 0,0800 0,0750 0,0700 0,0650 0,0600 0,0550 0,0500

TEF (10 (10 49 a TEF anos) 0,0450 0,0400 R² = 0,902 0,0350 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Canapi 0,079 0,073 0,071 0,067 0,064 0,057 0,061 0,048 0,056 0,042

0,0800

0,0700

0,0600

0,0500

0,0400

TEF (10 (10 49 a TEF anos) 0,0300 R² = 0,851 0,0200 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Dois Riachos 0,071 0,069 0,053 0,047 0,042 0,044 0,040 0,040 0,036 0,032

0,0750 0,0700 0,0650 0,0600 0,0550 0,0500

0,0450 TEF (10 (10 49 a TEF anos) 0,0400 R² = 0,829 0,0350 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Ouro Branco 0,069 0,068 0,055 0,063 0,060 0,052 0,051 0,043 0,043 0,047

0,0700 0,0650 0,0600 0,0550 0,0500 R² = 0,878

0,0450 TEF (10 (10 49 a TEF anos) 0,0400 0,0350 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Pão de Açúcar 0,063 0,066 0,063 0,060 0,058 0,056 0,056 0,057 0,051 0,053

0,0800 0,0750 0,0700 0,0650 0,0600 0,0550 0,0500

TEF (10 (10 49 a TEF anos) 0,0450 R² = 0,878 0,0400 0,0350 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Santana do Ipanema 0,068 0,073 0,065 0,060 0,062 0,056 0,052 0,055 0,053 0,047

0,1050 0,0950 0,0850 0,0750 0,0650

0,0550 TEF (10 (10 49 a TEF anos) 0,0450 R² = 0,905 0,0350 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 São José da Tapera 0,092 0,079 0,072 0,068 0,065 0,061 0,059 0,053 0,057 0,047

0,0750 0,0700 0,0650 0,0600 0,0550 0,0500 0,0450 TEF (10 (10 49 a TEF anos) R² = 0,899 0,0400 0,0350 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Senador Rui Palmeira 0,070 0,072 0,063 0,060 0,064 0,055 0,051 0,051 0,052 0,046

Fonte: Datasus/RIPSA/2007 a 2016/SINASC, tabulado em 10.07.17. *Dados obtidos através de projeção.

Taxa de fecundidade total

Essa taxa expressa o número médio de filhos nascidos vivos, tidos por uma mulher ao final do seu período reprodutivo, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano. Ela foi calculada usando-se o grupo etário de mães com

faixa etária de 10 a 49 anos. Quando essa taxa é inferior a 2,1 é sugestiva de fecundidade insuficiente para assegurar a reposição populacional. Ao avaliar a 9ª RS, durante o período de 2007 a 2016, observou-se uma forte tendência de redução da taxa de fecundidade total ao longo do tempo (figura 04).

Figura 04 - Taxa de fecundidade total da 9ª Região de Saúde de Alagoas, 2007 a 2016.

2,90 2,70 2,50 2,30 2,10 1,90 1,70 1,50 R² = 0,859 1,30

Taxa de Fecundidadede Taxa Total 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª RS 2,51 2,63 2,80 2,36 2,30 2,17 2,01 1,94 1,94 1,75

Fonte: Datasus/RIPSA/2007 a 2016/SINASC, tabulado em 10.07.17. *Dados obtidos através de projeção.

Em 2016, a maior fecundidade observada foi no Município de Pão de Açúcar (1,90 filhos/mulher). Já o Município de Dois Riachos apresenta a menor taxa (1,18 filhos/mulher). Nenhum Município da Região apresentou a taxa de fecundidade igual ou superior a 2,1 (figura 05). Figura 05 – Taxa de fecundidade total segundo Municípios da 9ª Região de Saúde de Alagoas, 2016. Dois Riachos 1,18 Maravilha 1,53 Canapi 1,63 Monteirópolis 1,64

Senador Rui Palmeira 1,72

Palestina 1,75 Ouro Branco 1,78 Santana do Ipanema 1,78 Olho d'Água das Flores 1,80 São José da Tapera 1,80 Carneiros 1,84

Olivença 1,86

Poço das Trincheiras 1,90 Pão de Açúcar 1,90 9ª RS 1,75

0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 Taxa de Fecundidade Total

Fonte: Datasus/RIPSA/2016/SINASC, tabulado em 10.07.17. *Dados obtidos através de projeção.

Razão de dependência

Valores elevados da razão de dependência indicam que a população em idade produtiva (entre 15 e 59 anos de idade) deve sustentar uma grande proporção de dependentes (os menores de 15 anos de idade e os de 60 e mais anos de idade), o que significa consideráveis encargos assistenciais para a sociedade.

Na figura 06 é possível visualizar que a razão de dependência vem caindo fortemente ao longo dos anos na 9ª Região de Saúde (R2=0,901).

Figura 06 – Razão de Dependência da população da 9ª Região de Saúde. Alagoas. 2007 a 2016.

90,00

85,00

80,00

75,00

70,00

65,00 Razão de DependênciadeRazão R² = 0,901 60,00 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª RS 86,0 86,4 86,3 75,4 75,4 75,5 72,0 69,9 67,7 67,7

Fonte: DATASUS/IBGE/RIPSA/2007 a 2016.

Ao observar a razão de dependência dos municípios no ano de 2016, Carneiros apresenta a maior razão (77,2%). Já o município de Olivença possui a menor razão de dependência (61,3%) (figura 07).

Figura 07 – Razão de Dependência dos Municípios da 9ª Região de Saúde, Alagoas. 2016.

90,0 77,2 75,6 73,6 80,0 72,2 70,4 69,4 69,1 68,5 67,9 70,0 64,7 63,9 62,8 62,7 61,3 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0

10,0 Razão de DependênciadeRazão 0,0

Fonte: DATASUS/IBGE/RIPSA/ 2016.

Quando os municípios são visualizados segundo os anos de 2007 a 2016, é possível verificar uma redução na dependência ao longo dos anos, apresentando uma maior dependência entre os anos de 2007 a 2009 (figura 08).

Figura 08 – Razão de Dependência dos Municípios da 9ª Região de Saúde, Alagoas. 2007 a 2016.

Senador Rui Palmeira São José da Tapera Santana do Ipanema Poço das Trincheiras Pão de Açúcar Palestina Ouro Branco Olivença Olho d'Água das Flores Monteirópolis

Razão de DependênciadeRazão Maravilha Dois Riachos Carneiros Canapi 9ª RS

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00

2016 2015 2014 2013 2012 2011 2010 2009 2008 2007

Fonte: DATASUS/IBGE/RIPSA/ 2007 a 2016.

Índice de envelhecimento

Na figura 09 é possível visualizar que o índice de envelhecimento vem aumentando ao longo dos anos na 9ª Região de Saúde (R2=0,770). Valores elevados desse índice indicam que a transição demográfica encontra-se em estágio avançado.

Figura 09 – Índice de envelhecimento da 9ª Região de Saúde, Alagoas. 2007 a 2016.

33,00

31,00

29,00 R² = 0,770 27,00

25,00

23,00 Índice de EnvelhecimentodeÍndice 21,00 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª RS 22,53 22,95 23,29 28,68 28,68 28,67 27,50 28,87 30,35 30,35

Fonte: DATASUS/IBGE/RIPSA/ 2007 a 2016.

Ao Observar os municípios segundo os anos de 2007 a 2016, é possível verificar um aumento no índice de envelhecimento ao longo dos anos. Verificando que há um maior índice entre os anos de 2014 a 2016 nos municípios da 9ª Região de Saúde (figura 10). Palestina apresenta em 2016 o maior índice de envelhecimento (42,24%) e o menor observado foi em Poço das Trincheiras (23,41%).

Figura 10 – Índice de envelhecimento dos Municípios da 9ª Região de Saúde, Alagoas. 2007 a 2016.

Senador Rui Palmeira São José da Tapera Santana do Ipanema

Poço das Trincheiras Pão de Açúcar

Palestina Ouro Branco Olivença Olho d'Água das Flores Monteirópolis

Índice de EnvelhecimentodeÍndice Maravilha Dois Riachos Carneiros

Canapi 9ª RS

0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 35,00 40,00 45,00

2016 2015 2014 2013 2012 2011 2010 2009 2008 2007

Fonte: DATASUS/IBGE/RIPSA/ 2007 a 2016.

Proporção de idosos

Esse indicador reflete o ritmo de envelhecimento da população. O crescimento da população de idosos está associado à redução das taxas de fecundidade e de natalidade e ao aumento da esperança de vida. Na 9ª RS, não foi possível observar uma tendência significativa de aumento ao longo dos anos de 2007 a 2016, mantendo- se constante no período avaliado (R2=0, 194) (figura 11).

Figura 11 – Proporção de idosos da 9ª Região de Saúde, Alagoas. 2007 a 2016.

9,80 9,60 9,40 9,20 R² = 0,194 9,00 8,80 8,60 8,40

Proporção deIdosos Proporção (%) 8,20 8,00 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª RS 9,14 8,66 8,75 9,58 9,59 9,58 9,03 9,22 9,41 9,38

Fonte: DATASUS/IBGE/RIPSA/ 2007 a 2016.

Ao Observar os municípios segundo os anos de 2007 a 2016, é possível verificar que a maioria dos Municípios apresentou uma tendência constante na proporção de idosos ao longo dos anos. Porém, chamam atenção os Municípios de Dois Riachos, que apresentou uma redução significativa da proporção ao longo do tempo (R2=0,700), e Palestina, com um aumento significativo no mesmo período (R2=0,876) (figura 12).

Figura 12 – Proporção de idosos dos Municípios da 9ª Região de Saúde, Alagoas. 2007 a 2016.

11,50

11,00

10,50

10,00

9,50

R² = 0,700 Proporção deIdosos Proporção (%) 9,00

8,50 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Dois Riachos 11,08 10,27 10,46 10,39 10,38 10,39 9,70 9,78 9,86 9,87

14,00

12,00

10,00 R² = 0,876

8,00

6,00

4,00 Proporção deIdosos Proporção (%) 2,00

0,00 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Palestina 9,00 8,38 8,46 10,43 10,43 10,42 10,80 11,37 12,07 11,99

Fonte: DATASUS/IBGE/RIPSA/ 2007 a 2016.

Proporção de menores de 5 anos de idade na população

Esse indicador está associado aos níveis de fecundidade e natalidade, que repercutem na estrutura etária da população. Regiões com reduzidas taxas de fecundidade apresentam menor proporção de crianças abaixo de cinco anos de idade. Na 9ª RS, observa-se uma moderada tendência de redução dessa proporção ao longo dos anos de 2007 a 2016 (R2=0, 643) (figura 13).

Figura 13 – Proporção de crianças menores de 5 anos na 9ª Região de Saúde, Alagoas. 2007 a 2016.

16,00 15,00 14,00 13,00 12,00

11,00 5 anos(%) 5 10,00 Crianças menoresCriançasde 9,00 R² = 0,643 8,00 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª RS 15,2 14,0 13,8 9,78 9,78 9,78 10,4 10,0 9,80 9,77

Fonte: DATASUS/IBGE/RIPSA/ 2007 a 2016.

A proporção de crianças menores de 5 anos nos Municípios da 9ª RS, apresenta-se menor em Olivença e maior em Pão de Açúcar (figura 14).

Figura 14 – Proporção de crianças menores de 5 anos na 9ª Região de Saúde, Alagoas. 2016.

14,0 12,0 11,5 12,0 11,0 10,5 10,3 10,2 10,2 9,7 10,0 9,0 8,9 8,7 8,7 8,6 8,0 7,1 6,0 5 anos 5 (%) 4,0

Crianças menoresCriançasde 2,0 0,0

Fonte: DATASUS/IBGE/RIPSA/ 2016.

Quando os municípios são visualizados segundo os anos de 2007 a 2016, é possível verificar uma redução na proporção de crianças menores de 5 anos ao longo dos anos. Verificando que havia uma maior proporção entre os anos de 2007 a 2009, em todos os municípios da 9ª Região de Saúde (figura 15).

Figura 15 – Proporção de crianças menores de 5 anos na 9ª Região de Saúde, Alagoas. 2007 a 2016.

Senador Rui Palmeira

São José da Tapera

Santana do Ipanema

Poço das Trincheiras

Pão de Açúcar

Palestina

Ouro Branco

Olivença

Olho d'Água das Flores

Monteirópolis Crianças menoresCriançasde 5 anos Maravilha

Dois Riachos

Carneiros

Canapi

9ª RS

0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00

2016 2015 2014 2013 2012 2011 2010 2009 2008 2007

Fonte: DATASUS/IBGE/RIPSA/ 2007 a 2016.

DETERMINANTES E CONDICIONANTES DE SAÚDE

Aspectos Socioeconômicos

De acordo com o panorama dos Municípios fornecido pelo IBGE (2017), alguns aspectos socioeconômicos relevantes foram listados na tabela 03 abaixo. Observa-se que o número de salários mínimos mensais dos trabalhadores formais é maior no Município São José da Tapera (2,4 salários), já o menor é em Olivença (1,6 salários). Com relação ao percentual da população ocupada, Santana do Ipanema apresenta o maior percentual (10,7%), e o menor é Canapi (3,7%).

Ao avaliar o PIB per capita, o ultimo disponível em 2014, Santana do Ipanema aparece com o maior PIB (8.679,38 R$), já o menor PIB está apresentado no Município de Canapi (4.343,83 R$) (tabela 03).

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) é uma medida composta de indicadores de três dimensões do desenvolvimento humano: longevidade, educação e renda. O índice varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano (PNUD, 2010). Na tabela 03 é possível observar que o maior IDHM é de Pão de Açúcar (0,593). Já o menor é do Município de Olivença (0,493).

Tabela 03 - Indicadores Socioeconômicos da população dos Municípios da 9ª Região de Saúde de Alagoas. 2017.

LOCALIDADE Salário médio mensal População PIB per capita Índice de dos trabalhadores ocupada % [2015] R$ [2014] Desenvolvimento formais [2015]* Humano Municipal (IDHM) [2010] Canapi 1,8 3,7 4.343,83 0,506 Carneiros 2,1 5,5 4.824,24 0,526 Dois Riachos 1,9 5,4 5.187,74 0,532 Maravilha 2,2 4,7 5.895,45 0,569 Monteirópolis 1,8 6,8 5.773,15 0,539 Olho d'Água das 1,8 9,5 7.493,11 0,565 Flores Olivença 1,6 5,5 5.207,72 0,493 Ouro Branco 1,9 4,4 5.258,18 0,547 Palestina 1,9 6,3 5.433,29 0,558 Pão de Açúcar 2,1 5,8 5.773,83 0,593 Poço das Trincheiras 2,0 5,2 4.631,68 0,526

Santana do Ipanema 1,7 10,7 8.679,38 0,591 São José da Tapera 2,4 6,8 7.127,35 0,527 Senador Rui Palmeira 2,0 4,9 4.873,74 0,518

IBGE/2017 *Salários Mínimos

Em 2015, o Instituto de Pesquisa Econômica (IPEA), lançou o Atlas de Vulnerabilidade Social nos Municípios brasileiros. O índice de Vulnerabilidade Social (IVS) destaca as situações que indicam exclusão e vulnerabilidade social no território brasileiro, sendo complementar ao Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). É composto por 3 subíndices: infraestrutura urbana, capital humano e renda e trabalho (IPEA, 2015). Segundo observa-se na figura 16, dentre os municípios da 9ª RS, Carneiros possui o maior IVS (0,604), e Olho d’Água das Flores o menor índice (0,459).

Figura 16 – Índice de Vulnerabilidade dos Municípios da 9ª Região de Saúde, Alagoas. 2010.

0,700 0,604 0,599 0,590 0,580 0,600 0,570 0,569 0,551 0,550 0,530 0,511 0,479 0,477 0,500 0,467 0,459 0,400 0,300 0,200

0,100 Índice de VulnerabilidadedeÍndice 0,000

Fonte: IPEA,2015.

NATALIDADE

NATALIDADE No período de 2007 a 2016, a 9ª Região de Saúde (RS) de Alagoas apresentou forte redução em sua Taxa Bruta de Natalidade (TBN)(R² = 0,9395) (Figura 01).

A Rede Interagencial de Informações para a Saúde – RIPSA – destaca que a TBN pode subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas relativas à atenção materno-infantil. É comum associar taxas elevadas a condições socioeconômicas precárias e a aspectos culturais da população.

Figura 01 – Taxa bruta de natalidade.9ª Região de Saúde.Período,2007 a 2016*. 25,0

R² = 0,939 20,0

15,0

10,0

5,0

Taxa Bruta deBruta Taxa Natalidade (‰) 0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª RS 21,4 20,5 18,9 19,6 19,1 18,1 16,9 16,5 16,6 15,0

*Dados sujeitos a alterações; Tabulados em 10/07/2017. Fonte: DATASUS/SINASC

Dos municípios que integram essa região, Olivença chama a atenção por sua TBN seguir tendência diferente dos demais que apresentaram redução mais significativa, nesteessa redução foi a mais discreta.

TIPO DE PARTO

O tipo de parto predominanteem todo o período de 2007 a 2016 nessa RS foramos partos normais, porém seus valores seguem moderada tendência de redução. Quando destacado os quatro últimos anos verifica-se que essa redução continua de modo moderado (Figura 02).

Figura 02 – Proporção de nascidos vivos segundo tipo de parto.9ª Região de Saúde. Período, 2007 a 2016*.

90,0 80,0 R² = 0,936 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0

10,0 (%) Tipo de Parto (%) 0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Cesárea 23,7 26,6 29,8 32,4 39,3 44,7 45,6 50,0 48,7 49,4 Normal 76,3 73,4 70,2 67,6 60,7 55,3 54,4 50,0 51,3 50,6

*Dados sujeitos a alterações; Tabulados em10/07/2017. Fonte: SINASC

Entre as regiões de saúde do estado, a 9ª RS apresentou em 2016 a quinta menor proporção de partos normais (50.6%). Em 2016, os municípios de Monteirópolis (64,7%), São José da Tapera (62,2%), Palestina (61,5%) e Pão de Açúcar (60,9%) registraram as maiores proporções de Partos Normais (PN) dessa região. Enquanto que Olivença, a menor (38,0%)(Figura 03). De acordo com o Ministério da Saúde a proporção de cesáreas é crescente em todo o país. Diversos fatores têm contribuído para essecrescimento: o aprimoramento das técnicas cirúrgicas e anestésicas, a diminuição do risco de complicações pós- operatórias, fatores demográficos e nutricionais, a pedido da mulher (medo da dor, busca da integridade vaginal e crenças de que o parto vaginal é mais arriscado para o feto do que uma cesárea), organização da atenção obstétrica (conveniência e segurança do médico) e a esterilização cirúrgica durante o procedimento operatório da cesárea.

Figura 03 – Proporção de nascidos vivos por parto normal.9ª Região de Saúde, 2016*.

(%) PARTOS NORMAIS

9ª Região de Saúde 50,6%

Olivença 38,0%

Santana do Ipanema 39,7%

Poço das Trincheiras 42,6%

Olho d'Água das Flores 44,3%

Ouro Branco 46,4%

Maravilha 49,6%

Dois Riachos 50,0%

Canapi 52,2%

Senador Rui Palmeira 57,4%

Carneiros 58,4%

Pão de Açúcar 60,9%

Palestina 61,5%

São José da Tapera 62,2%

Monteirópolis 64,7%

*Dados sujeitos a alterações; Tabulados em 10/07/2017. Fonte: SINASC

BAIXO PESO AO NASCER Analisar o Baixo Peso ao Nascer (BPN) é fundamental para avaliar a sobrevivência infantil, pois quanto menor o peso ao nascer, maior a possibilidade de morte precoce. Em 2016, 8,2% dos NV dessa região apresentavam BPN (Tabela 01), valor 3,7% maior que o do estado. Os municípios de Senador Rui Palmeira (12,4%)e Carneiros (10,9%) registraram os maiores valores desse ano. Nessa região, os valores apresentados no período de 2007 a 2016 demonstrarammoderada tendência de aumento.

O município de Maravilha foi o único a apresentar reduçãona proporção de nascidos vivos com baixo peso ao nascer ao longo do período avaliado, ainda que fraca.

Tabela 01 – Proporção de nascidos vivos com baixo peso ao nascer por município. 8ª Região de Saúde, 2017*.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª Região de Saúde 6,7 6,2 7,1 6,6 7,6 7,0 7,8 7,2 7,1 8,2 Canapi 4,2 4,3 6,0 6,5 6,5 6,0 6,8 8,9 6,5 9,1 Carneiros 5,9 7,1 10,0 6,4 11,6 5,1 7,1 7,3 6,6 10,9 Dois Riachos 6,1 6,2 10,5 6,8 7,6 7,3 6,4 10,7 10,2 7,0 Maravilha 5,2 5,5 6,8 4,4 7,1 5,1 4,3 5,1 4,3 2,6 Monteirópolis 6,4 6,0 6,1 5,4 9,3 5,8 7,6 4,4 6,2 6,8 Olho d'Água das Flores 6,1 4,4 6,7 7,8 8,8 10,1 6,3 7,0 6,1 7,8 Olivença 4,9 7,7 6,4 3,8 6,1 4,3 7,3 9,1 4,5 9,8 Ouro Branco 7,6 2,7 4,5 5,5 6,3 7,2 7,2 9,1 7,7 5,9 Palestina 4,7 5,4 7,0 5,7 1,3 4,7 7,4 6,0 8,0 6,3 Pão de Açúcar 4,8 8,1 6,9 4,7 5,3 6,4 6,7 4,7 6,7 6,7 Poço das Trincheiras 5,6 6,2 6,6 4,4 6,3 2,3 5,5 3,9 9,2 5,8 Santana do Ipanema 7,0 5,8 7,7 8,0 7,6 7,8 9,4 7,0 7,6 8,3 São José da Tapera 9,5 6,9 7,2 8,7 9,3 6,8 10,4 8,4 7,2 9,8 Senador Rui Palmeira 10,8 10,3 7,1 6,4 9,7 12,6 8,1 8,9 8,6 12,4 *Dados sujeitos a alterações; Tabulados em 10/07/2017. Fonte: SINASC

Dos NV com baixo peso, em 2016,6,5% apresentavamExtremo Baixo Peso (EBP), ou seja, com peso abaixo de 1000g.Esta condição de peso foi maior no município de Carneiro (20,0%). Palestina, destaca-sepor apresentar a maior ocorrência de NV com Muito Baixo Peso (MBP) (40,0%), ou seja, pesando de 1000g a 1499g (Figura 04). Nos municípios de Maravilha, Ouro Branco e Poço das Trincheiras, todos que nasceram com BP pesava de 1500g a 2499g.

Figura 04–Proporção de nascidos vivos de Extremo Baixo Peso (EBP), Muito Baixo Peso (MBP) e Baixo Peso (BP) ao nascerpor município. 9ª Região de Saúde, 2016*.

9ª Região de Saúde 6,5 7,9 85,6 Canapi 0,0 14,3 85,7 Carneiros 20,0 6,7 73,3 Dois Riachos 12,5 0,0 87,5 Maravilha 0,0 0,0 100,0 Monteirópolis 14,3 14,3 71,4 Olho d'Água das Flores 0,0 11,1 88,9 Olivença 5,6 5,6 88,9 Ouro Branco 0,0 0,0 100,0 Palestina 0,0 40,0 60,0 Pão de Açúcar 10,7 3,6 85,7 Poço das Trincheiras 0,0 0,0 100,0 Santana do Ipanema 9,7 11,3 79,0 São José da Tapera 4,1 4,1 91,8 Senador Rui Palmeira 7,7 7,7 84,6

EBP (0g a 999g) MBP (1000g a 1499g) BP (1500 A 2499)

*Dados sujeitos a alterações; Tabulados em 10/07/2017. Fonte: SINASC

Importa ressaltar que oBP reflete a qualidade do atendimento à gestante, no âmbito nutricional, acompanhamento pré-natal e assistência ao parto.

PREMATURIDADE Na 9ª RS, como em todas as regiões, somente a partir de 2011 houveram maiores registros de NV prematuros.

Ao avaliar a tendência histórica dessa taxa observa-se que nos últimos dez anos segue-se moderado aumento de nascimentos prematuros nessa RS (R² = 0,5667) (Figura 05).

Nos municípios dessa região a prematuridade vem aumentando, exceto no município de Canapi, que apresenta moderada redução na ocorrência desses nascimentos (Tabela 02).

Figura 05 - Tendência temporal da taxa de prematuridade dos nascidos vivos residentes na 9ª Região de Saúde.Período, 2007 a 2016*.

14,0 R² = 0,566 12,0

10,0

8,0

6,0

4,0

2,0

0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª RS 6,8 6,5 4,6 3,9 10,1 12,5 11,5 10,9 10,5 11,9

*Dados sujeitos a alterações; Tabulados em 10/07/2017. Fonte: SIM/SINASC.

Tabela 02 – Taxa de prematuridade por município.9ª Região de Saúde, período de 2007a 2016*.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª Região de Saúde 6,8 6,5 4,6 3,9 10,1 12,5 11,5 10,9 10,5 11,9 Canapi 50,5 48,7 20,0 2,8 13,4 14,8 9,1 13,4 12,1 13,7 Carneiros 3,9 3,2 1,8 2,6 13,7 13,0 11,5 6,0 12,4 12,8 Dois Riachos 1,6 3,9 8,9 5,5 11,4 13,0 11,3 11,3 18,3 16,9 Maravilha 2,9 3,3 4,7 5,4 10,1 9,4 7,6 9,4 11,0 15,3 Monteirópolis 3,2 0,7 1,9 3,0 11,4 9,8 9,8 5,8 14,9 11,4 Olho d'Água das Flores 1,5 1,6 1,2 2,6 6,7 10,2 8,0 10,3 10,0 11,2 Olivença 4,3 3,2 1,7 4,3 8,2 14,0 13,1 14,1 7,8 9,6 Ouro Branco 0,9 0,9 2,7 3,6 9,5 13,3 10,9 14,2 8,6 14,6 Palestina 3,5 0,0 1,0 1,1 7,1 19,6 13,5 8,3 12,8 7,4 Pão de Açúcar 2,1 4,1 3,0 4,2 11,6 12,0 12,2 10,5 9,3 9,1 Poço das Trincheiras 4,8 2,4 3,4 2,5 11,4 11,1 10,1 9,6 12,2 13,2 Santana do Ipanema 3,5 3,5 3,2 5,4 9,3 12,6 14,5 11,8 8,2 10,8 São José da Tapera 3,8 2,5 3,6 4,0 9,7 10,9 10,9 9,7 10,0 12,1 Senador Rui Palmeira 5,8 4,0 3,2 2,8 10,5 17,6 13,2 14,0 12,4 15,8 *Dados sujeitos a alterações; Tabulados em 10/07/2017. Fonte: SIM/SINASC.

A prematuridadeé de grandeimportância na vigilância da morbimortalidade neonatal e perinatal.Estudos comprovam que é a segunda causa de morte de crianças com menos de cinco anos de idade.

Os dados apresentados indicama necessidade de avaliar esse indicador de forma ampla, sendo de grande importância analisar a alimentação desses dados no sistema, além da buscadas situações obstétricas e neonatais que possam contribuir nas suas causas. A Organização Mundial de Saúde (OMS) destaca as induções médicas desnecessárias e cesarianas antes do tempo como fatores que tem contribuído para o aumento do número de nascimentos prematuros. A proporção de prematuros nascidos com baixo pesovem apresentando discreta reduçãonos últimos dez anos (Figura 06).

Figura 06 -Proporção de nascidos vivos prematuros com baixo peso ao nascer. 9ª Região de Saúde, período, 2007 a 2016.

50,0 45,0 40,0 R² = 0,182 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0

10,0 com baixopeso comaonascer

(%) Proporçãoprematuros(%)de 5,0 0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª RS 32,4 28,2 44,3 45,1 27,6 26,3 27,7 25,2 27,7 30,6

*Dados sujeitos a alterações; Tabulados em 10/07/2017. Fonte: SIM/SINASC

Em 2016, o município de Maravilha registrou a menor ocorrência de prematuros com BPN (11,1%), enquanto que Carneiros,a maior (55,6%), 81,7% acima do valor apresentado em toda RS (Figura 07).

Figura 07 –Proporção de prematuros com baixo peso ao nascer segundo município de residência. 9ª Região de Saúde, 2016.

9ª Região de Saúde 30,6 Maravilha 11,1 Poço das Trincheiras 13,3 Ouro Branco 16,0 Olivença 16,7 Palestina 16,7 Dois Riachos 25,0 Monteirópolis 25,0 Canapi 28,1 Olho d'Água das Flores 28,2 São José da Tapera 33,9 Senador Rui Palmeira 35,3 Pão de Açúcar 38,5 Santana do Ipanema 40,7 Carneiros 55,6

(%) Proporção de Prematuros com baixo peso ao nascer

*Dados sujeitos a alterações; Tabulados em 10/07/2017. Fonte: SIM/SINASC

IDADE MATERNA Na análise da idade materna, consideraram-se as faixas etárias de 10 a 19 anos - mães adolescentes, fase em que a mulher ainda em desenvolvimento enfrentatransformações físicas, biológicas, sociais e emocionais; e as de 35 a 49 anos, considerada gravidez tardia, apresenta fator de risco para a morbidade materna e fetal. Nos últimos dez anos, a proporção de mães adolescentes residentes na 9ª RS apresentoumoderada tendência de aumento (Figura 08). No ano de 2016, o município de Monteirópolis apresentou a maior proporção de mães adolescentes dessa região (33,0%). A proporção de mães com faixa etária de 35 a 49 anos apresentou discreto aumento durante o período avaliado.

Figura 08 – Proporção de nascidos vivos segundo idade materna – 10 a 19 anos e 35 a 49 anos – 9ª Região de Saúde. Período, 2007 a 2013*.

30,0 R² = 0,660 25,0 20,0 15,0 R² = 0,805 10,0 5,0 0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 10 a 19 anos 24,3 23,4 22,8 23,9 24,2 24,9 25,7 26,7 27,0 25,4 35 a 49 anos 10,7 11,4 11,3 10,7 10,7 10,2 10,1 9,7 10,0 9,7

*Dados sujeitos a alterações; Tabulados em 10/07/2017. Fonte: SINASC.

Ao estratificar a proporção de mães adolescentes, observa-se que na 9ª RS a ocorrência de gravidez entre as adolescentes de 10 a 14 anos é a terceira menor dentre as demais regiões, com uma média de 5,4%/ano (Figura 09).

Figura 09 -Proporção de nascidos vivos filhos de mães adolescentes. 9ª Região de Saúde. Período, 2007 a 2016*.

100,0 95,6 95,6 94,6 95,2 93,0 93,3 95,4 94,3 94,2 94,8 80,0

60,0

40,0

mães adolescentesmães 20,0 4,4 4,4 5,4 4,8 7,0 6,7 4,6 5,7 5,8 5,2 0,0 (%) Proporção de nascidos vivos Proporção nascidosvivos de (%)de 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

10 a 14 anos 15 a 19 anos

*Dados sujeitos a alterações; Tabulados em 10/07/2017. Fonte: SINASC

Em 2016, o município de Maravilha registrou a maior proporção de gravidez tardia dessa região (14,0%). A ocorrência de gestação em mulheres com essa faixa etária, considerada avançada,é resultado de um melhor nível socioeconômicoe maior nível de escolaridade, pois atualmente maior parte das mulheres dão prioridade a sua carreira profissional, ocasionandoadiamento do casamento e diminuição da paridade. Mesmo com esses aspectos que favorecem a gravidez nessa fase da vida da mulher, ela ainda está associada a complicações relacionadas à gravidez e ao parto, como:hipertensão gestacional, diabetes mellitus gestacional,maior frequência de partos cesáreos e nascimentos prematuros, eoutras;como também a condição física.

CONSULTA PRÉ-NATAL Na 9ª RS a proporção de gestantes com 7 ou mais consultas pré-natais segue forte tendência de aumento. Ao destacar os últimos quatro anos vê-se a continuidade dessa condição, o que possibilita o alcance desejado para uma melhor assistência a mãe e seu bebê (Figura 10).

Figura 10 - Proporção de nascidos vivos que compareceram a 7 ou mais consultas pré-natais ou nenhuma. 9ª Região de Saúde. Período, 2007 a 2016.

75,0 R² = 0,951 60,0 45,0

30,0

natal -

15,0 R² = 0,191 Pré 0,0 200 200 200 201 201 201 201 201 201 201

7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 (%) Proporção (%)Consultasde 7 ou mais 24,5 27,3 27,3 31,6 37,6 44,0 48,4 61,7 65,8 66,0 Nenhuma 3,3 2,1 2,2 1,6 3,0 3,3 3,3 1,9 1,5 1,0

*Dados sujeitos a alterações; Tabulados em 10/07/2017. Fonte: SINASC

Nessa RS, o município de Senador Rui Palmeira destaca-se por apresentar mais forte tendência de aumento da proporção de gestantes com 7 ou mais consultas pré- natais (R² = 0,9721).

Em2016, osmunicípios de São José da Tapera (78,3%) eSenador Rui Palmeira (77,0%) apresentaram as maioresproporções de mães com essafrequência de consultas.

Essa região de saúde apresentou uma média baixa de mães que não tiveram nenhuma consulta (2,3%), porém sua série histórica apresenta uma discreta redução, tendo seu menor registro no ano de 2016. Nos municípios de Dois Riachos e Maravilha não houve registro de mães sem nenhuma assistência pré-natal. É importante ressaltar que existem diversas limitações para definir esses valores como indicadores da real situação do acompanhamento pré-natal no nosso estado, pois de acordo com a RIPSA – Rede Interagencial de Informações para Saúde - há possibilidade de equívoco da gestante ao informar o número de consultas no momento da captação desse dado; São Desconsideradas, por restrição da fonte de dados, as consultas de pré-natal relativas a gestações que deram origem a natimortos e abortos; A ocorrência de partos gemelares resulta em contagem cumulativa de mulheres; A representatividade populacional do indicador pode estar comprometida nas áreas que apresentam insuficiente cobertura do sistema de informação sobre nascidos vivos e a possibilidade de nascidos vivos que morrem logo após o nascimento serem declarados como natimortos, subenumerando o total de nascidos vivos.

ESCOLARIDADE Quanto a escolaridade das mães dos nascidos vivos dessa RS, foi avaliado os anos de estudos apenas das adolescentes, pois espera-se que a maternidadenessa fase de suas vidas, interfira na continuidade da carreira educacional delas. A tendência temporal das mães adolescentes com 8 a 11 anos de estudo vem apresentando forte aumento ao longo dos últimos dez anos (R² = 0,9651). Consequentemente tem ocorrido forte redução na proporção das que não possuem nenhum ano de estudo (R² = 0,8264). Isso demonstra que apesar de encarar o desafio da maternidade numa fase tão precoce de suas vidas, essas jovens tem se empenhado na continuidade de seus estudos, e a busca de melhores condições socioeconômicas.

Tabela 03 - Proporção de nascidos vivos filhos de mães adolescentes segundo escolaridade. 9ª Região de Saúde. Período, 2007 a 2016. Mães adolescentes - 10 a 19 anos ESCOLARIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Nenhuma 2,0 1,7 2,0 2,1 1,4 1,1 0,3 0,8 0,3 0,3 01 a 03 anos 15,4 17,1 17,3 13,7 8,6 8,9 5,6 4,4 4,5 2,2 04 a 07 anos 62,2 59,9 55,0 54,5 52,1 55,5 50,2 46,3 43,2 45,4 08 a 11 anos 19,1 19,9 23,7 28,1 37,1 34,0 43,3 47,5 51,2 51,5 12 ou mais anos 1,2 1,4 1,9 1,5 0,8 0,5 0,6 1,0 0,8 0,6 *Dados sujeitos a alterações; Tabulados em 10/07/2017. Fonte: SINASC

ANOMALIAS CONGÊNITAS Nos últimos dez anos a 9ª RS registrou apenas 181 nascimentos de crianças com algum tipo de anomalia congênita. O município de Santana do Ipanema registrou 35 casos de NV nessa condição, durante todo o período analisado. O município de Palestina destaca-se por apresentara menor ocorrência de nascimentos de crianças com má formação congênita, durante todo esse período, apenas 4 casos (Tabela 04),

Tabela 04 -Frequência de nascidos vivos com anomalia congênita segundo município. 9ª Região de Saúde. Período, 2007 a 2016*. NASCIDOS VIVOS COM ANOMALIA CONGÊNITA LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª Região de Saúde 22 6 13 18 10 12 18 26 33 23 Canapi 2 0 0 1 0 2 2 4 3 1 Carneiros 1 0 1 0 0 1 1 0 2 1 Dois Riachos 0 0 2 1 0 0 0 2 2 0 Maravilha 0 0 0 0 1 1 2 1 1 1 Monteirópolis 2 0 0 1 0 0 1 0 0 1 Olho d'Água das Flores 0 1 0 1 2 1 1 2 1 2 Olivença 2 0 0 1 1 0 0 1 0 1 Ouro Branco 0 0 0 0 0 0 2 0 3 1 Palestina 1 0 0 0 1 0 1 0 1 0 Pão de Açúcar 6 1 4 2 2 1 2 1 6 1 Poço das Trincheiras 0 0 0 1 1 1 2 2 1 1 Santana do Ipanema 1 1 2 3 0 2 3 9 9 5 São José da Tapera 7 3 2 4 2 2 1 4 2 7 Senador Rui Palmeira 0 0 2 3 0 1 0 0 2 1 *Dados sujeitos a alterações; Tabulados em 10/07/2017. Fonte: SINASC

APGAR No período de 2007 a 2016, cerca de 8,0%/ano dos nascimentos ocorridos nessa região, apresentaram pontuação do APGAR igual ou menor que 7 pontos durante o exame realizado no 1º minuto de vida da criança.

Seus valores não apresentaram tendência significativa dessa pontuação (≤7 pontos) no exame do 1º minuto (Figura 13).

Figura 13 - Tendência temporal dos nascidos vivos que tiveram 7 ou menos pontos no exame de APGAR. 9ª Região de Saúde. Período, 2007 a 2016*.

12,0

R² = 0,060 8,0

4,0

0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 6,6 7,6 7,6 9,5 10,6 10,1 8,2 7,8 5,2 6,3 *Dados sujeitos a alterações; Tabulados em 10/07/2017. Fonte: SINASC

Observa-se que ao repetir o exame de APGAR no 5º minuto de vida, boa parte recuperaram sua pontuação, em média 79,3%/ano.

Figura 12 - Tendência temporal da proporção de nascidos vivos com 8 ou mais pontos no exame de APGAR do 5º minuto. 9ª Região de Saúde. Período, 2007 a 2016*.

85,0%

84,0% 83,3%

80,0% R² = 0,637

80,9%

79,7%

79,5%

79,3% 78,7%

75,0%

76,9%

76,1% 75,0%

70,0% 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

*Dados sujeitos a alterações; Tabulados em 10/07/2017. Fonte: SINASC

MORBIDADE

DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS

Áreas endêmicas

A 9ª Região de Saúde (RS) é endêmica para dengue. Para doença de chagas, 13 municípios são endêmicos e 1 faz parte da área de vigilância (área sem caso ou com casos esporádicos que necessita de vigilância ininterrupta) (Figura 01); para esquistossomose, todos os municípios fazem parte da área de vigilância; para leishmaniose tegumentar, 13 municípios são endêmicos e 1 faz parte da área de vigilância (Figura 02); para leishmaniose visceral, 12 municípios são endêmicos e 2 são da área de vigilância (Figura 03); para peste, nenhum município é endêmico e 2 fazem parte da área de vigilância (Figura 04).

Figura 01 – Situação epidemiológica da Figura 02 – Situação epidemiológica da doença de chagas na 9ª Região de leishmaniose tegumentar americana na Saúde, Alagoas, 2016. 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2016.

Fonte: GIANS/SUVISA/SESAU-AL – sujeito à Fonte: GIANS/SUVISA/SESAU-AL – sujeito à revisão. revisão.

Figura 03 – Situação epidemiológica da Figura 04 – Situação epidemiológica da leishmaniose visceral na 9ª Região de peste na 9ª Região de Saúde, Alagoas, Saúde, Alagoas, 2016. 2016.

Fonte: GIANS/SUVISA/SESAU-AL – sujeito à Fonte: GIANS/SUVISA/SESAU-AL – sujeito à revisão. revisão.

Dengue

Dados de 2016 revelam que a 9ª RS apresentava-se em situação de alerta, com um índice de infestação predial de 2,2% (entre 0 e 1% – satisfatório; entre >1% e 3% – em situação de alerta; e > 3% - risco de surto), os municípios de Olivença, Ouro Branco, Palestina e São José da Tapera apresentaram risco de surto (Tabela 01).

Tabela 01 - Índice de Infestação predial, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016. LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª Região de Saúde 2,0 1,6 2,0 1,9 1,5 1,3 2,3 2,5 2,7 2,2 Canapi 2,4 2,4 3,0 2,8 2,1 1,6 2,1 0,8 2,2 1,7 Carneiros 1,8 1,8 2,3 3,1 2,9 1,3 1,5 1,4 2,5 1,7 Dois Riachos 2,2 1,6 1,7 2,4 1,9 1,5 1,6 2,1 2,5 2,7 Maravilha 1,5 1,7 2,3 1,2 1,2 1,0 3,4 4,5 3,0 3,0 Monteiropolis 3,9 2,4 4,1 1,9 1,4 1,2 S/R S/R S/R S/R Olho d'Água das Flores 1,7 1,2 1,4 1,8 1,3 1,7 3,3 2,5 2,2 S/R Olivença 0,4 0,4 0,4 0,5 0,5 0,5 3,5 3,2 2,9 3,1 Ouro Branco 3,6 2,9 2,2 2,8 3,3 2,9 3,1 4,6 9,9 6,1 Palestina 1,3 0,8 0,3 0,4 1,3 1,5 1,7 2,1 3,5 3,4 Pão de Açúcar 1,0 0,7 0,9 0,7 0,5 0,5 0,9 1,0 1,3 0,8 Poço das Trincheiras 2,0 1,3 1,0 2,3 1,4 1,5 2,2 2,1 1,9 1,3 Santana do Ipanema 3,3 2,0 2,5 2,7 1,8 0,6 2,1 3,7 3,5 2,6 São José da Tapera 3,1 2,7 3,3 2,9 1,7 1,3 2,2 4,0 4,2 4,0 Senador Rui Palmeira 2,5 2,5 3,3 3,3 2,8 4,2 3,1 2,9 2,7 2,3 Fonte: SISFAD/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Avaliando o indicador proporção de imóveis visitados em, pelo menos, 04 ciclos de visitas domiciliares para controle da dengue, onde os municípios deveriam alcançar pelo menos 80% de cobertura em cada ciclo, visualiza-se tendência moderada de aumento na curva (Figura 05). Vale destacar que os municípios de Dois Riachos e Olivença realizaram pelo menos 04 ciclos de visitas domiciliares para controle da dengue com cobertura adequada na série analisada. Chama a atenção o município de Ouro Branco com apenas seis ciclos a contento dos 54 possíveis nos últimos 9 anos, município este que apresenta os maiores índices de infestação predial na RS (Tabela 02).

Figura 05 – Percentual de municípios com pelo menos 4 ciclos de visitas domiciliares para controle da dengue com 80% ou mais de cobertura, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2008 – 2016. 90,0 R² = 0,601 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 adequada 30,0 20,0

10,0 % de municípiosde%com cobertura 0,0 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª RS 35,7 35,7 35,7 35,7 21,4 78,6 71,4 85,7 71,4

Fonte: SISFAD/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Tabela 02 – Número de ciclos de visitas domiciliares para controle da dengue com 80% ou mais de cobertura, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2008 – 2016. LOCALIDADE 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Canapi 2 1 1 1 0 3 4 4 4 Carneiros 1 4 1 0 0 6 6 6 6 Dois Riachos 5 5 5 4 5 6 5 6 5 Maravilha 3 2 1 0 0 4 3 4 2 Monteiropolis 5 5 6 0 3 4 3 2 2 Olho d'Água das Flores 6 2 0 0 0 6 6 5 6 Olivença 5 6 6 6 4 5 5 5 4 Ouro Branco 0 0 1 0 0 2 1 0 2 Palestina 1 0 2 2 0 6 5 5 5 Pão de Açúcar 2 4 4 4 2 5 5 5 5 Poço das Trincheiras 4 1 4 6 5 5 5 5 5 Santana do Ipanema 2 4 2 0 0 6 4 4 4 São José da Tapera 2 2 1 4 1 3 0 4 2 Senador Rui Palmeira 3 3 1 2 1 5 5 6 6 Fonte: SISFAD/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Em 2016 os municípios da 9ª Região de Saúde registraram 2.315 casos suspeitos de dengue, sendo confirmados 328 (14,2%), destes, 1 caso grave e 1 óbito. Ressalta-se que 48,7% dos casos notificados não foram investigados, destes, 60,2% são de Santana do Ipanema e 12,7% de Olivença. Os municípios de Dois Riachos e Senador Rui Palmeira não apresentaram casos inconclusivos, demonstrando uma melhor oportunidade na investigação e encerramento dos casos (Tabela 03).

Tabela 03 – Classificação final dos casos notificados de dengue, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2016. LOCALIDADE DEN % DSA % DG % DESC % INC % 9ª Região de Saúde 326 14,1 1 0,0 1 0,0 859 37,1 1128 48,7 Canapi 5 14,3 0 0,0 0 0,0 27 77,1 3 8,6 Carneiros 6 2,2 0 0,0 0 0,0 138 49,6 134 48,2 Dois Riachos 19 70,4 1 3,7 0 0,0 7 25,9 0 0,0 Maravilha 0 0,0 0 0,0 0 0,0 33 53,2 29 46,8 Monteiropolis 33 66,0 0 0,0 0 0,0 11 22,0 6 12,0 Olho d'Água das Flores 15 83,3 0 0,0 0 0,0 2 11,1 1 5,6 Olivença 23 6,4 0 0,0 0 0,0 194 53,7 144 39,9 Ouro Branco 11 18,3 0 0,0 0 0,0 6 10,0 43 71,7 Palestina 0 0,0 0 0,0 0 0,0 4 23,5 13 76,5 Pão de Açúcar 7 15,6 0 0,0 0 0,0 18 40,0 20 44,4 Poço das Trincheiras 76 43,4 0 0,0 0 0,0 45 25,7 54 30,9 Santana do Ipanema 88 8,5 0 0,0 1 0,1 270 26,0 680 65,4 São José da Tapera 5 25,0 0 0,0 0 0,0 14 70,0 1 5,0 Senador Rui Palmeira 38 29,7 0 0,0 0 0,0 90 70,3 0 0,0 DEN – dengue, DSA – dengue com sinais de alarme, DG – dengue grave, DESC – Descartados, INC – Inconclusivos. Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

A 9ª RS apresentou em 2016 uma taxa de incidência de 137,2 casos por 100.000 habitantes. Os municípios de Santana do Ipanema e Poço das Trincheiras foram os que mais contribuíram para esta taxa (Tabela 04). Analisando o diagrama de controle da dengue em 2016, percebe-se picos epidêmicos da 1ª a 9ª semanas epidemiológicas (Figura 06).

Tabela 04 – Casos notificados e confirmados de dengue, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2013 - 2016. 2013 2014 2015 2016 LOCALIDADE NOT CONF % NOT CONF % NOT CONF % NOT CONF % 9ª Região de Saúde 1062 258 24,3 853 96 11,3 3530 1177 33,3 2315 328 14,2 Canapi 69 12 17,4 45 16 35,6 463 247 53,3 35 5 14,3 Carneiros 17 2 11,8 20 0 0,0 97 23 23,7 278 6 2,2 Dois Riachos 73 3 4,1 13 2 15,4 161 116 72,0 27 20 74,1 Maravilha 53 1 1,9 43 0 0,0 242 0 0,0 62 0 0,0 Monteiropolis 17 1 5,9 17 4 23,5 52 33 63,5 50 33 66,0 Olho d'Água das Flores 27 4 14,8 40 1 2,5 50 17 34,0 18 15 83,3 Olivença 102 1 1,0 72 1 1,4 285 69 24,2 361 23 6,4 Ouro Branco 29 0 0,0 42 5 11,9 628 168 26,8 60 11 18,3 Palestina 11 0 0,0 21 8 38,1 38 8 21,1 17 0 0,0 Pão de Açúcar 27 3 11,1 42 23 54,8 113 41 36,3 45 7 15,6 Poço das Trincheiras 54 8 14,8 28 1 3,6 142 23 16,2 175 76 43,4 Santana do Ipanema 548 222 40,5 423 31 7,3 777 230 29,6 1039 89 8,6 São José da Tapera 15 0 0,0 19 3 15,8 129 4 3,1 20 5 25,0 Senador Rui Palmeira 20 1 5,0 28 1 3,6 353 198 56,1 128 38 29,7 NOT – Notificados, CONF – Confirmados. Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Figura 06 – Diagrama de controle da dengue, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2016.

100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 -10 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51 53 Média Lim Sup 2016

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

O encerramento laboratorial dos casos de dengue apresenta tendência moderada de queda na curva (Figura 07).

Figura 07 – Percentual de encerramento laboratorial dos casos de dengue, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016. 80,0 70,0 R² = 0,593 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0

% encerramento%laboratorial 10,0 0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª RS 68,4 56,9 46,5 17,3 30,1 18,7 19,7 38,5 23,5 10,1

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

A faixa etária mais atingida em todos os anos do período avaliado foi a de 20 a 29 anos, com 19,9% dos casos (Tabela 05). Em relação ao sexo, o mais atingido foi o feminino com 60,3% dos casos.

Tabela 05 – Percentual dos casos de dengue por faixa etária, 9ª Região de Saúde Alagoas, 2007 – 2016. FAIXA ETÁRIA 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 < 1 ano 1,6 3,2 0,0 5,3 2,0 1,9 3,1 6,3 3,6 2,4 1 a 4 anos 4,9 4,2 6,8 13,7 5,1 3,7 3,9 4,2 5,1 3,7 5 a 9 anos 5,7 3,9 15,9 15,7 2,0 6,6 9,7 8,3 7,4 7,9 10 a 14 anos 8,1 11,6 20,5 15,6 11,2 11,1 13,2 7,3 9,8 11,6 15 a 19 anos 11,0 8,5 13,6 11,4 14,3 11,4 11,3 14,6 11,6 9,5 20 a 29 anos 27,6 23,2 25,0 14,6 32,7 25,6 25,7 22,9 17,8 20,7 30 a 39 anos 15,9 15,5 2,3 12,2 11,2 16,2 14,8 12,5 14,6 11,0 40 a 49 anos 13,0 12,7 11,4 5,5 8,2 10,5 6,6 10,4 9,8 9,8 50 a 59 anos 8,9 7,4 2,3 3,2 6,1 7,7 4,3 5,2 8,7 8,5 60 a 69 anos 2,0 6,3 2,3 1,5 2,0 2,9 4,3 3,1 5,1 6,4 70 a 79 anos 0,4 1,8 0,0 1,0 3,1 1,7 1,6 2,1 5,1 6,4 ≥ 80 anos 0,8 1,8 0,0 0,3 2,0 0,6 1,6 3,1 1,6 2,1 Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Esquistossomose

A 9ª RS, por não fazer parte da área endêmica, não possui registros no SISPCE.

Doença de Chagas, Leishmaniose Tegumentar Americana e Leishmaniose Visceral

De 2007 a 2016 a 9ª RS não notificou nenhum caso de chagas agudo. No mesmo período, notificou 5 casos de leishmaniose tegumentar americana (Tabela 06). Para leishmaniose visceral foram notificados e confirmados 100 casos, a maioria em São José da Tapera (32,0%), Pão de Açúcar e Santana do Ipanema (14,0% cada) (Tabela 07), atingindo principalmente as crianças entre 1 e 4 anos (30,0%), sendo registrado 8 óbitos no período. Não foi registrada nenhuma notificação para peste.

Tabela 06 – Número de casos de leishmaniose tegumentar americana, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016. LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª Região de Saúde 1 0 4 0 0 0 0 0 0 0 Canapi 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Carneiros 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Dois Riachos 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 Maravilha 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 Monteiropolis 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Olho d'Água das Flores 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Olivença 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Ouro Branco 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 Palestina 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Pão de Açúcar 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Poço das Trincheiras 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Santana do Ipanema 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 São José da Tapera 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Senador Rui Palmeira 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Tabela 07 – Número de casos de leishmaniose visceral, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016. LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª Região de Saúde 9 9 15 11 13 9 2 13 12 7 Canapi 0 0 0 0 0 0 0 0 1 2 Carneiros 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 Dois Riachos 1 0 3 1 1 1 0 0 2 0 Maravilha 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Monteiropolis 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Olho d'Água das Flores 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Olivença 0 0 1 0 2 0 0 0 0 0 Ouro Branco 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 Palestina 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Pão de Açúcar 1 2 2 0 3 0 1 1 2 2 Poço das Trincheiras 2 2 0 2 1 1 0 0 2 0 Santana do Ipanema 1 1 0 0 3 1 0 4 3 1 São José da Tapera 4 3 9 7 2 4 0 2 1 0 Senador Rui Palmeira 0 1 0 0 1 2 1 5 1 1 Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Hanseníase

Em 2016 a 9ª RS apresentou uma taxa de detecção de 11,7/100.000 habitantes, sendo considerada alta de acordo com os parâmetros da RIPSA, 2010 (baixa: menor que 2,00; média: 2,00 a 9,99; alta: 10,00 a 19,99; muito alta: 20,00 a 39,99; e situação hiperendêmica: maior ou igual a 40,00). Analisando a série histórica, não é visualizada tendência significativa na taxa de detecção. O município de Santana do Ipanema foi o que mais contribuiu para esta taxa (Tabela 08 e Figura 08).

Tabela 08 – Número de casos novos de Hanseníase, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016. LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª Região de Saúde 40 43 45 33 45 49 45 59 41 28 Canapi 0 0 0 0 0 0 0 2 2 0 Carneiros 0 0 0 0 0 0 1 0 2 3 Dois Riachos 2 1 13 2 0 2 2 0 0 1 Maravilha 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 Monteiropolis 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 Olho d'Água das Flores 4 5 3 5 3 3 4 4 3 1 Olivença 0 1 2 0 0 3 0 0 0 0 Ouro Branco 1 1 0 0 0 5 0 0 0 0 Palestina 0 0 0 0 0 1 1 4 0 1 Pão de Açúcar 7 3 0 1 1 2 6 9 12 6 Poço das Trincheiras 0 1 1 0 2 4 1 0 1 0 Santana do Ipanema 23 29 22 23 37 29 27 31 19 10 São José da Tapera 3 1 3 2 1 0 3 8 0 6 Senador Rui Palmeira 0 0 0 0 1 0 0 1 2 0 Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Figura 08 – Tendência temporal da taxa de detecção da hanseníase, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016. 30,0 R² = 0,007

25,0

20,0

15,0

10,0

5,0 Taxa de detecçãode Taxa /100.000 hab. 0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª RS 16,8 18,9 19,7 14,5 19,8 21,5 19,0 24,8 17,2 11,7

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Avaliando todos os casos notificados que deveriam estar encerrados em 2016 na 9ª RS, o percentual de cura alcançado foi de 74,2%, abaixo do preconizado pelo Ministério da Saúde (90%). Em 2016, apenas Canapi, Carneiros, Palestina e Senador Rui Palmeira alcançaram este percentual, ressalta-se o não alcance pela 9ª RS na série analisada (Tabela 09). Não é visualizada na 9ª RS tendência significativa no percentual de cura da doença (Figura 09).

Tabela 09 - Percentual de cura dos casos notificados de hanseníase, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016. LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª Região de Saúde 81,5 86,7 88,5 77,8 83,3 88,5 76,0 85,2 87,7 74,2 Canapi 0,0 S/C 0,0 S/C 100,0 100,0 S/C S/C S/C 100,0 Carneiros S/C S/C S/C 0,0 S/C S/C S/C S/C 100,0 100,0 Dois Riachos 100,0 0,0 100,0 85,7 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 S/C Maravilha S/C S/C S/C 0,0 S/C S/C S/C S/C S/C S/C Monteiropolis S/C S/C S/C 0,0 S/C S/C S/C S/C S/C S/C Olho d'Água das Flores 75,0 100,0 66,7 100,0 60,0 75,0 66,7 100,0 85,7 50,0 Olivença 100,0 S/C S/C 0,0 100,0 S/C 100,0 0,0 S/C 0,0 Ouro Branco S/C 0,0 S/C 0,0 0,0 S/C 0,0 66,7 S/C S/C Palestina S/C S/C S/C S/C S/C S/C S/C 50,0 100,0 100,0 Pão de Açúcar 100,0 100,0 100,0 66,7 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 86,7 Poço das Trincheiras S/C S/C S/C 100,0 S/C 100,0 100,0 50,0 S/C 0,0 Santana do Ipanema 85,7 100,0 91,7 86,7 86,4 88,9 77,8 91,7 80,0 68,8 São José da Tapera 66,7 66,7 100,0 66,7 50,0 100,0 S/C 100,0 100,0 80,0 Senador Rui Palmeira S/C S/C S/C S/C S/C S/C 100,0 S/C S/C 100,0 S/C – Sem caso notificado Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Figura 09 – Tendência temporal do percentual de cura dos casos notificados de hanseníase, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016. 95,0 R² = 0,066 90,0

85,0

80,0 % cura% 75,0

70,0

65,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª RS 81,5 86,7 88,5 77,8 83,3 88,5 76,0 85,2 87,7 74,2

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

A taxa de abandono do tratamento para os casos que deveriam estar encerrados em 2016 na 9ª RS foi de 6,5% onde o percentual máximo aceitável é de 5% (Tabela 10).

Tabela 10 - Percentual de abandono dos casos notificados de hanseníase, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016. LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª Região de Saúde 7,4 0,0 7,7 5,6 0,0 5,8 6,0 1,9 5,3 6,5 Canapi 100,0 S/C 100,0 S/C 0,0 0,0 S/C S/C S/C 0,0 Carneiros S/C S/C S/C 100,0 S/C S/C S/C S/C 0,0 0,0 Dois Riachos 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 S/C Maravilha S/C S/C S/C 0,0 S/C S/C S/C S/C S/C S/C Monteiropolis S/C S/C S/C 0,0 S/C S/C S/C S/C S/C S/C Olho d'Água das Flores 0,0 0,0 16,7 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Olivença 0,0 S/C S/C 0,0 0,0 S/C 0,0 0,0 S/C 0,0 Ouro Branco S/C 0,0 S/C 0,0 0,0 S/C 0,0 0,0 S/C S/C Palestina S/C S/C S/C S/C S/C S/C S/C 0,0 0,0 0,0 Pão de Açúcar 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Poço das Trincheiras S/C S/C S/C 0,0 S/C 0,0 0,0 0,0 S/C 0,0 Santana do Ipanema 7,1 0,0 5,6 6,7 0,0 8,3 8,3 2,8 10,0 12,5 São José da Tapera 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 S/C 0,0 0,0 0,0 Senador Rui Palmeira S/C S/C S/C S/C S/C S/C 0,0 S/C S/C 0,0 S/C – Sem caso notificado Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Considerando que o percentual mínimo de exames dos contatos intradomiciliares dos casos novos para ser considerado bom é de 75%, ressalta-se o alcance da metas pela 9ª RS em todos os anos da série. Vale destacar o exame em

100% dos contatos em diversos municípios ao longo dos anos (Tabela 11). Não é visualizada tendência significativa na curva ao longo dos anos (Figura 10).

Tabela 11 - Percentual de realização de exames dos contatos intradomiciliares dos casos novos de hanseníase, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016. LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª Região de Saúde 88,8 89,0 87,5 81,7 90,8 79,5 93,7 91,6 90,7 88,8 Canapi S/C S/C S/C S/C S/C S/C S/C 100,0 100,0 S/C Carneiros S/C S/C S/C S/C S/C S/C 100,0 S/C 100,0 100,0 Dois Riachos 88,9 83,3 80,3 100,0 S/C 63,6 91,7 S/C S/C 100,0 Maravilha S/C S/C S/C S/C S/C S/C S/C S/C S/C S/C Monteiropolis S/C S/C 100,0 S/C S/C S/C S/C S/C S/C S/C Olho d'Água das Flores 84,6 166,7 100,0 25,0 100,0 60,0 144,4 86,7 62,5 100,0 Olivença S/C 100,0 100,0 S/C S/C 0,0 100,0 S/C S/C S/C Ouro Branco S/C 100,0 S/C S/C S/C 0,0 S/C S/C S/C S/C Palestina S/C S/C S/C S/C S/C 100,0 100,0 100,0 S/C 100,0 Pão de Açúcar 100,0 100,0 0,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Poço das Trincheiras S/C 100,0 100,0 S/C 100,0 94,7 0,0 S/C 0,0 S/C Santana do Ipanema 92,5 83,1 89,2 84,3 89,6 88,1 89,3 83,0 86,5 82,9 São José da Tapera 61,1 100,0 128,6 100,0 100,0 S/C 100,0 100,0 S/C 81,5 Senador Rui Palmeira S/C S/C S/C S/C 83,3 S/C S/C 100,0 125,0 S/C S/C – Sem contato e/ou notificação Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Figura 10 – Tendência temporal do percentual de realização de exames dos contatos intradomiciliares dos casos novos de hanseníase, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016. 100,0

95,0 R² = 0,057

90,0

85,0

80,0

% contatos%examinados 75,0

70,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª RS 88,8 89,0 87,5 81,7 90,8 79,5 93,7 91,6 90,7 88,8

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Tuberculose

Em 2016 foram notificados 51 casos na 9ª RS, dos quais 45 (88,2%) foram casos novos; 1 (2,0%) recidiva; e 4 (7,8%) com o tipo de entrada transferência. A taxa de incidência na 9ª RS foi de 18,8/100.000 habitantes. Visualiza-se tendência fraca de queda na curva de incidência (Figura 11). O município de Santana do Ipanema foi o que mais contribuiu para esta taxa (Tabelas 12 e 13).

Figura 11 – Tendência temporal da taxa de incidência de tuberculose, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016. 25,0

20,0 R² = 0,422

15,0

10,0

5,0

Taxa de incidênciade Taxa / 100.000 hab. 0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª RS 22,7 23,7 18,4 19,0 12,3 17,5 13,9 15,6 11,3 18,8

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Tabela 12 – Número de casos novos de tuberculose, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016. LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª Região de Saúde 54 54 42 43 28 40 33 37 27 45 Canapi 2 3 2 0 3 4 0 9 3 4 Carneiros 0 1 1 2 0 3 0 1 0 1 Dois Riachos 5 6 4 2 3 0 2 3 2 0 Maravilha 0 0 2 1 0 1 0 0 3 0 Monteiropolis 0 2 3 2 1 0 2 2 1 2 Olho d'Água das Flores 6 9 4 3 1 4 1 0 4 4 Olivença 9 3 3 1 2 0 3 1 1 2 Ouro Branco 3 0 0 2 0 0 0 0 1 2 Palestina 0 1 5 1 0 2 0 0 0 2 Pão de Açúcar 2 6 1 4 3 2 2 3 1 6 Poço das Trincheiras 1 3 3 1 3 1 4 1 2 2 Santana do Ipanema 15 10 6 14 9 19 7 16 4 16 São José da Tapera 9 6 6 6 2 3 8 0 5 3 Senador Rui Palmeira 2 4 2 4 1 1 4 1 0 1 Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Tabela 13 – Número de casos de tuberculose pulmonar bacilífera, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016. LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª Região de Saúde 44 40 33 31 16 24 36 24 23 26 Canapi 3 2 3 0 2 3 2 7 2 1 Carneiros 0 1 2 2 0 1 0 0 0 0 Dois Riachos 5 6 2 2 2 0 5 1 1 0 Maravilha 0 0 1 0 0 1 0 0 2 0 Monteiropolis 0 1 3 1 1 0 1 2 1 2 Olho d'Água das Flores 4 3 1 4 0 2 2 1 3 4 Olivença 7 3 2 1 1 0 3 1 0 2 Ouro Branco 1 0 0 1 0 0 0 1 1 1 Palestina 0 1 3 0 0 0 0 0 0 2 Pão de Açúcar 1 3 0 3 3 1 0 1 1 0 Poço das Trincheiras 1 2 3 1 1 0 3 1 2 1 Santana do Ipanema 13 9 6 10 4 13 10 8 5 9 São José da Tapera 7 6 5 3 1 2 6 0 5 3 Senador Rui Palmeira 2 3 2 3 1 1 4 1 0 1 Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

O percentual de cura dos casos bacilíferos que deveriam estar encerrados em 2016 na 9ª RS foi de 65,2%, abaixo do mínimo preconizado pelo MS de 85%, meta necessária para promover a interrupção da transmissão. Na série analisada, destacam- se os municípios de Monteirópolis, Poço das Trincheiras e Senador Rui Palmeira que conseguiram 100% de cura na maioria dos anos que apresentaram notificações (Tabela 14). Analisando a série histórica da Região, visualiza-se tendência moderada de queda na proporção de cura (Figura 12).

Tabela 14 - Percentual de cura dos casos de tuberculose pulmonar bacilífera, Alagoas, 9ª Região de Saúde, 2007 – 2016. LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª Região de Saúde 92,3 93,2 77,5 78,8 61,3 75,0 75,0 61,1 75,0 65,2 Canapi S/C 100,0 100,0 33,3 S/C 100,0 100,0 100,0 71,4 50,0 Carneiros S/C S/C 0,0 50,0 50,0 S/C 100,0 S/C S/C S/C Dois Riachos 100,0 80,0 50,0 50,0 0,0 50,0 S/C 40,0 100,0 100,0 Maravilha S/C S/C S/C 100,0 S/C S/C 100,0 S/C S/C 50,0 Monteiropolis 100,0 S/C 100,0 100,0 100,0 0,0 S/C 100,0 100,0 100,0 Olho d'Água das Flores 100,0 100,0 100,0 0,0 75,0 S/C 100,0 100,0 100,0 33,3 Olivença 100,0 100,0 66,7 50,0 100,0 100,0 S/C 33,3 100,0 S/C Ouro Branco 50,0 100,0 S/C S/C 0,0 S/C S/C S/C 0,0 0,0 Palestina S/C S/C 100,0 100,0 S/C S/C S/C S/C S/C S/C Pão de Açúcar 100,0 100,0 100,0 S/C 66,7 33,3 100,0 S/C 100,0 100,0 Poço das Trincheiras 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 S/C 66,7 100,0 100,0 Santana do Ipanema 85,7 92,3 66,7 83,3 50,0 100,0 53,8 70,0 62,5 60,0 São José da Tapera 100,0 85,7 83,3 100,0 66,7 100,0 100,0 50,0 S/C 80,0 Senador Rui Palmeira 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 50,0 100,0 S/C S/C – Sem caso notificado Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Figura 12 – Tendência temporal do percentual de cura dos casos de tuberculose pulmonar bacilífera, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016. 100,0 90,0 R² = 0,546 80,0 70,0 60,0

bacilíferos 50,0 - 40,0

30,0 % cura% 20,0 10,0 0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª RS 92,3 93,2 77,5 78,8 61,3 75,0 75,0 61,1 75,0 65,2

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

A taxa de abandono do tratamento dos casos bacilíferos que deveriam estar encerrados em 2016 foi de 0,0%, dentro do percentual aceitável (5%). Ressalta-se que os Municípios de Maravilha, Monteirópolis, Olho d’Água das Flores, Ouro Branco, Palestina, Pão de Açúcar e Senador Rui Palmeira alcançaram o percentual ideal em todos os anos que apresentaram notificações (Tabela 15). Analisando a série histórica da 9ª RS, não é visualizada tendência significativa na curva (Figura 13).

Tabela 15 - Percentual de abandono de tratamento dos casos de tuberculose pulmonar bacilífera, Alagoas, 9ª Região de Saúde, 2007 – 2016. LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª Região de Saúde 3,8 2,3 12,5 3,0 19,4 0,0 12,5 22,2 4,2 0,0 Canapi S/C 0,0 0,0 33,3 S/C 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Carneiros S/C S/C 100,0 0,0 0,0 S/C 0,0 S/C S/C S/C Dois Riachos 0,0 0,0 16,7 0,0 50,0 0,0 S/C 40,0 0,0 0,0 Maravilha S/C S/C S/C 0,0 S/C S/C 0,0 S/C S/C 0,0 Monteiropolis 0,0 S/C 0,0 0,0 0,0 0,0 S/C 0,0 0,0 0,0 Olho d'Água das Flores 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 S/C 0,0 0,0 0,0 0,0 Olivença 0,0 0,0 33,3 0,0 0,0 0,0 S/C 0,0 0,0 S/C Ouro Branco 0,0 0,0 S/C S/C 0,0 S/C S/C S/C 0,0 0,0 Palestina S/C S/C 0,0 0,0 S/C S/C S/C S/C S/C S/C Pão de Açúcar 0,0 0,0 0,0 S/C 0,0 0,0 0,0 S/C 0,0 0,0 Poço das Trincheiras 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 S/C 33,3 0,0 0,0 Santana do Ipanema 14,3 7,7 22,2 0,0 40,0 0,0 23,1 30,0 12,5 0,0 São José da Tapera 0,0 0,0 0,0 0,0 33,3 0,0 0,0 33,3 S/C 0,0 Senador Rui Palmeira 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 S/C S/C – Sem caso notificado Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Figura 13 – Tendência temporal do percentual de abandono de tratamento dos casos de tuberculose pulmonar bacilífera, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016. 25,0

20,0

15,0 bacilíferos

- R² = 0,006

10,0

5,0 % abandono%

0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª RS 3,8 2,3 12,5 3,0 19,4 0,0 12,5 22,2 4,2 0,0

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Considerando que o percentual mínimo de exames dos contatos intradomiciliares dos casos pulmonares bacilíferos é de 90%, na série analisada, a 9ª RS alcançou este valor somente em 2016. Vale destacar o exame em 100% dos contatos em diversos municípios ao longo dos anos (Tabela 16). Analisando a série histórica da 9ª RS, não é visualizada tendência significativa na curva (Figura 14).

Tabela 16 - Percentual de realização de exames dos contatos intradomiciliares dos casos de tuberculose pulmonar bacilífera, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016. LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª Região de Saúde 79,9 85,9 80,3 85,6 86,0 77,0 82,9 84,5 71,9 90,8 Canapi 70,0 100,0 85,7 100,0 77,8 39,1 76,9 100,0 30,8 100,0 Carneiros S/C 0,0 55,6 21,4 S/C 100,0 S/C S/C S/C S/C Dois Riachos 100,0 56,8 62,5 75,0 75,0 S/C 100,0 83,3 50,0 S/C Maravilha S/C S/C 80,0 S/C S/C 100,0 S/C S/C 0,0 S/C Monteiropolis S/C 62,5 100,0 100,0 0,0 S/C 100,0 100,0 100,0 100,0 Olho d'Água das Flores 100,0 100,0 S/C 81,8 S/C 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Olivença 31,6 0,0 0,0 66,7 100,0 S/C 66,7 60,0 S/C 40,0 Ouro Branco 60,0 S/C S/C S/C S/C S/C S/C 0,0 S/C 0,0 Palestina S/C 100,0 100,0 S/C S/C S/C S/C S/C S/C 100,0 Pão de Açúcar 100,0 100,0 S/C 150,0 66,7 100,0 S/C 100,0 100,0 S/C Poço das Trincheiras 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 S/C 87,5 100,0 100,0 100,0 Santana do Ipanema 89,1 96,7 65,6 87,3 100,0 82,7 77,6 47,1 90,9 87,5 São José da Tapera 76,7 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 S/C 100,0 100,0 Senador Rui Palmeira 72,7 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 38,5 100,0 S/C 100,0 S/C – Sem contato e/ou notificação Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Figura 14 – Tendência temporal do percentual de realização de exames dos contatos intradomiciliares dos casos de tuberculose pulmonar bacilífera, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016. 100,0 R² = 0,000 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0

% contatos%examinados 20,0 10,0 0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª RS 79,9 85,9 80,3 85,6 86,0 77,0 82,9 84,5 71,9 90,8

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

No que diz respeito a co-infecção dos casos novos de tuberculose com o vírus HIV, não é visualizada tendência significativa na série (Figura 15).

Figura 15 – Tendência temporal do percentual de co-infecção dos casos novos de tuberculose com o vírus HIV, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016. 12,0

10,0

8,0 R² = 0,179

6,0 infecçãoTB/HIV

- 4,0 % co % 2,0

0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª RS 3,6 1,9 0,0 2,3 0,0 2,3 5,6 10,0 0,0 6,5

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Sífilis congênita/gestante

No ano de 2016, foram notificados 19 casos de sífilis congênita na 9ª RS, o que representa uma taxa de incidência de 5,3 por 1.000 nascidos vivos. Os municípios de Olho d’Água das Flores e Santana do Ipanema foram os que mais contribuíram pra esta taxa (Tabela 17). Analisando a série histórica da 9ª RS visualiza-se tendência forte de aumento na curva (Figura 16). Para a eliminação desta doença como problema de saúde pública se faz necessário a redução de sua incidência a menos de um caso por mil nascidos vivos (RIPSA, 2010).

Tabela 17 – Número de casos de sífilis congênita, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016. LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª Região de Saúde 0 2 2 1 1 4 4 17 12 19 Canapi 0 0 0 0 0 0 0 0 1 3 Carneiros 0 0 0 1 0 1 0 0 1 0 Dois Riachos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Maravilha 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 Monteiropolis 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Olho d'Água das Flores 0 0 0 0 0 0 0 5 1 6 Olivença 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 Ouro Branco 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 Palestina 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 Pão de Açúcar 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 Poço das Trincheiras 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 Santana do Ipanema 0 1 1 0 0 1 2 6 6 5 São José da Tapera 0 1 0 0 1 1 1 0 2 1 Senador Rui Palmeira 0 0 0 0 0 0 0 2 0 2 Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Figura 16 – Tendência temporal da taxa de incidência de sífilis congênita, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016. 6,0

5,0 R² = 0,717 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0

-1,0 Taxa de incidênciade Taxa / 1.000 NV -2,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª RS 0,0 0,4 0,5 0,2 0,2 1,0 1,0 4,3 3,0 5,3

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

O percentual de realização do pré-natal pelas mães em 2016 foi de 89,5% na 9ª RS. Analisando a série histórica, não é visualizada tendência significativa no percentual de realização do exame (Figura 17).

Figura 17 – Tendência temporal da realização do pré-natal pelas mães dos casos de sífilis congênita, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016. 120,0 R² = 0,360

100,0 natal

- 80,0

60,0

40,0

20,0

% realizaçãodo pré% 0,0

-20,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª RS 0,0 0,0 100, 100, 100, 100, 100, 76,5 91,7 89,5

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

No que diz respeito aos parceiros, o percentual de não tratados na 9ª RS é alto, com uma média de 62,9%, favorecendo a reinfecção da gestante mesmo que ela tenha feito o tratamento adequado (Tabela 18).

Tabela 18 – Percentual de parceiros não tratados de mães dos casos de sífilis congênita, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016. LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª Região de Saúde S/C 0,0 100,0 100,0 0,0 75,0 75,0 52,9 83,3 57,9 Canapi S/C S/C S/C S/C S/C S/C S/C S/C 100,0 33,3 Carneiros S/C S/C S/C 100,0 S/C 100,0 S/C S/C 0,0 S/C Dois Riachos S/C S/C S/C S/C S/C S/C S/C S/C S/C S/C Maravilha S/C S/C 100,0 S/C S/C S/C S/C S/C S/C S/C Monteiropolis S/C S/C S/C S/C S/C S/C S/C S/C S/C S/C Olho d'Água das Flores S/C S/C S/C S/C S/C S/C S/C 60,0 100,0 83,3 Olivença S/C S/C S/C S/C S/C S/C S/C 0,0 S/C S/C Ouro Branco S/C S/C S/C S/C S/C S/C S/C 0,0 100,0 S/C Palestina S/C S/C S/C S/C S/C S/C S/C S/C S/C 100,0 Pão de Açúcar S/C S/C S/C S/C S/C S/C 100,0 100,0 S/C S/C Poço das Trincheiras S/C S/C S/C S/C S/C 0,0 S/C 100,0 S/C S/C Santana do Ipanema S/C 0,0 100,0 S/C S/C 100,0 50,0 50,0 83,3 60,0 São José da Tapera S/C 0,0 S/C S/C 0,0 100,0 100,0 S/C 100,0 0,0 Senador Rui Palmeira S/C S/C S/C S/C S/C S/C S/C 50,0 S/C 0,0 S/C – Sem caso notificado. Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

O “Estudo Sentinela Parturiente”, Brasil, 2006 estabeleceu uma prevalência de sífilis em parturientes de 1,1%. Tomando como base esse dado e considerando-se 3.574 parturientes no ano de 2016 na 9ª RS, estima-se 39 casos de sífilis em gestante para este ano. Entretanto, no SINAN, foram registrados 38 casos, o que representa 96,7% dos casos esperados para esta doença (Tabela 19).

Tabela 19 – Casos notificados e estimados de sífilis em gestante, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2013 – 2016. 2013 2014 2015 2016 LOCALIDADE EST NOT % EST NOT % EST NOT % EST NOT % 9ª Região de Saúde 44 13 29,6 43 31 71,9 44 28 64,2 39 38 96,7 Canapi 4 0 0,0 3 2 70,2 3 4 118,4 3 8 314,8 Carneiros 2 0 0,0 2 0 0,0 2 2 99,4 2 1 66,4 Dois Riachos 2 0 0,0 2 0 0,0 1 0 0,0 1 1 79,7 Maravilha 2 1 64,5 2 0 0,0 2 0 0,0 1 0 0,0 Monteiropolis 1 0 0,0 1 0 0,0 1 0 0,0 1 0 0,0 Olho d'Água das Flores 4 2 47,6 4 5 122,9 3 3 91,8 4 6 157,6 Olivença 2 0 0,0 2 1 48,9 2 0 0,0 2 2 98,8 Ouro Branco 2 0 0,0 2 1 59,0 2 2 117,3 2 1 53,8 Palestina 1 0 0,0 1 0 0,0 1 0 0,0 1 2 230,1 Pão de Açúcar 5 1 21,0 5 1 20,3 4 1 22,6 5 1 21,8 Poço das Trincheiras 3 0 0,0 2 2 89,6 3 1 36,5 2 0 0,0 Santana do Ipanema 9 6 68,6 9 12 127,9 9 10 108,2 8 9 110,1 São José da Tapera 7 3 45,9 6 2 33,2 7 5 75,6 6 3 54,3 Senador Rui Palmeira 2 0 0,0 2 5 202,0 3 0 0,0 2 4 174,0 EST – Casos estimados; NOT – Casos notificados. Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Na 9ª RS o número de casos de sífilis em gestante de 2013 a 2016 é sempre superior aos casos de sífilis congênita, porém, o percentual de cobertura entre os casos notificados e estimados de sífilis em gestante ao longo dos anos é bem aquém do ideal até 2015. Visualiza-se tendência forte de aumento do percentual da cobertura na série analisada (Figura 18).

Figura 18 – Percentual de cobertura entre casos notificados e estimados de sífilis em gestante, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2017 – 2016. 120,0 R² = 0,859

100,0

80,0

60,0

40,0 % cobertura% 20,0

0,0

-20,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª RS 1,9 9,7 6,3 10,2 27,2 30,9 29,6 71,9 64,2 96,7

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

AIDS

No ano de 2016 foram diagnosticados na 9ª RS 8 casos de AIDS, o que representa uma taxa de incidência de 4,9 casos por 100.000 habitantes. Analisando a série histórica, não é visualizada tendência significativa na taxa de incidência geral desta doença assim como na taxa por sexo, porém, percebe-se taxas mais altas entre os homens (Figuras 19 e 20). O município de Santana do Ipanema foi o que mais contribuiu para esta taxa (Tabela 20).

Figura 19 – Tendência temporal da taxa de incidência de AIDS, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016. 6,0 R² = 0,125

5,0

4,0

3,0

2,0

1,0

Taxa de incidênciade Taxa / 100.000 hab. 0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª RS 1,9 4,6 3,9 4,3 5,5 5,5 4,9 3,7 3,7 4,9

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Figura 20 – Tendência temporal da taxa de incidência por sexo dos casos de AIDS, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016. 12,0 R² = 0,329

10,0

8,0

6,0

4,0 R² = 0,064 2,0

0,0

Taxa de incidênciade Taxa / 100.000 hab. 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 MASC. 1,3 8,0 4,0 7,6 5,0 5,0 5,0 7,5 6,3 10,0 FEM. 2,5 1,3 3,9 1,2 6,0 6,0 4,8 0,0 1,2 0,0

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Tabela 20 – Número de casos de AIDS, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016. LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª Região de Saúde 3 7 6 7 9 9 8 6 6 8 Canapi 1 0 0 0 1 0 0 0 1 2 Carneiros 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 Dois Riachos 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 Maravilha 0 0 0 0 1 1 0 0 1 0 Monteiropolis 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 Olho d'Água das Flores 0 1 0 0 0 2 0 1 0 0 Olivença 1 3 0 1 1 1 2 1 0 0 Ouro Branco 0 0 0 1 1 0 0 0 0 2 Palestina 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 Pão de Açúcar 0 0 1 1 2 0 0 2 1 1 Poço das Trincheiras 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Santana do Ipanema 1 0 1 1 3 4 6 1 2 2 São José da Tapera 0 1 2 2 0 0 0 0 1 0 Senador Rui Palmeira 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Na série analisada, em média, 68,1% dos casos são em homens. A faixa etária mais atingida foi a de 40 a 49 anos (Tabela 21). Dos 69 casos de AIDS diagnosticados no período, 21 foram a óbito (30,4%). A partir de 2014 os casos de HIV+ começaram a ser inseridos no SINAN e nestes três últimos anos na 9ª RS já somam 22 casos.

Tabela 21 – Percentual dos casos de AIDS por faixa etária, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016. FAIXA ETÁRIA 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 10 a 14 anos 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 12,5 0,0 0,0 0,0 20 a 29 anos 100,0 42,9 33,3 14,3 22,2 11,1 25,0 33,3 33,3 12,5 30 a 39 anos 0,0 28,6 33,3 14,3 22,2 33,3 25,0 16,7 50,0 25,0 40 a 49 anos 0,0 14,3 33,3 42,9 33,3 33,3 37,5 50,0 16,7 25,0 50 a 59 anos 0,0 0,0 0,0 28,6 22,2 22,2 0,0 0,0 0,0 37,5 60 a 69 anos 0,0 14,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 70 a 79 anos 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 ≥80 anos 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

No que diz respeito às notificações de gestantes HIV positivo na 9ª RS, nos últimos 5 anos, percebe-se que a profilaxia Antirretroviral que deveria ser utilizada antes ou durante o pré-natal está sendo aplicada de forma satisfatória, com exceção de 2015 (Tabela 22). Não houve registro de gestante com o diagnóstico do vírus durante ou após o parto.

Tabela 22 – Número de casos e percentual de gestantes HIV positivo que usaram Antirretroviral antes ou durante o pré-natal, 8ª Região de Saúde, Alagoas, 2012 – 2016. 2012 2013 2014 2015 2016 LOCALIDADE CASOS % CASOS % CASOS % CASOS % CASOS % 9ª Região de Saúde 1 100,0 1 100,0 3 100,0 2 66,7 1 100,0 Canapi 0 S/C 0 S/C 0 S/C 0 S/C 0 S/C Carneiros 0 S/C 0 S/C 0 S/C 0 S/C 0 S/C Dois Riachos 0 S/C 0 S/C 0 S/C 0 S/C 0 S/C Maravilha 0 S/C 0 S/C 0 S/C 0 S/C 0 S/C Monteiropolis 0 S/C 0 S/C 2 100,0 0 S/C 0 S/C Olho d'Água das Flores 1 100,0 0 S/C 0 S/C 0 S/C 0 S/C Olivença 0 S/C 1 100,0 0 S/C 0 S/C 1 100,0 Ouro Branco 0 S/C 0 S/C 0 S/C 0 S/C 0 S/C Palestina 0 S/C 0 S/C 0 S/C 0 S/C 0 S/C Pão de Açúcar 0 S/C 0 S/C 0 S/C 0 S/C 0 S/C Poço das Trincheiras 0 S/C 0 S/C 0 S/C 0 S/C 0 S/C Santana do Ipanema 0 S/C 0 S/C 1 100,0 1 50,0 0 S/C São José da Tapera 0 S/C 0 S/C 0 S/C 1 100,0 0 S/C Senador Rui Palmeira 0 S/C 0 S/C 0 S/C 0 S/C 0 S/C S/C – Sem caso notificado Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Meningites

O número de casos de meningites vem se mantendo dentro do esperado (Tabela 23). Em média, a letalidade é de 13,7%. Em relação ao sexo, 60,3% eram homens, já no que diz respeito a idade, 62,0% dos pacientes tinham menos de 15 anos.

Tabela 23 – Número de casos de meningite, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016. LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª Região de Saúde 14 8 6 3 6 3 4 8 4 2 Canapi 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 Carneiros 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 Dois Riachos 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 Maravilha 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 Monteiropolis 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 Olho d'Água das Flores 0 1 1 0 0 0 0 3 1 0 Olivença 1 0 0 0 0 2 0 1 0 0 Ouro Branco 1 1 0 0 1 0 0 0 0 0 Palestina 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Pão de Açúcar 2 1 0 0 0 0 0 0 0 0 Poço das Trincheiras 1 1 0 1 0 0 1 0 0 0 Santana do Ipanema 3 2 2 1 2 0 2 2 2 2 São José da Tapera 6 0 2 1 1 0 1 1 0 0 Senador Rui Palmeira 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Quando avaliamos por etiologia (Tabela 24), percebe-se que em torno de 60% dos casos são meningites bacterianas, destas, 34,2% foram classificadas como doença meningocócica.

Tabela 24 – Número de casos de meningite por etiologia, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016. ETIOLOGIA 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 MCC 0 0 0 1 1 0 2 0 0 0 MM 0 3 0 1 0 0 0 0 0 1 MM+MCC 1 0 1 0 1 0 0 0 0 0 MTBC 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 MB 3 3 0 0 3 0 1 5 1 1 MNE 6 2 2 0 0 2 0 1 0 0 MV 3 0 2 1 1 1 1 0 1 0 MOE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 MH 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 MP 0 0 1 0 0 0 0 1 2 0 Total 14 8 6 3 6 3 4 8 4 2 MCC – Meningococcemia; MM – Meningite Meningocócica; MM+MCC - Meningite Meningocócica com Meningococcemia; MTBC – Meningite Tuberculosa; MB – Meningite Bacteriana; MNE – Meningite não especificada; MV – Meningite Viral; MOE – Meningite por outras etiologias; MH – Meningite por Hemófilo; MP – Meningite Pneumocócica.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Em relação a doença meningocócica, o número de casos mantêm-se dentro do esperado (Tabela 25), a média da letalidade é de 16,7%. Em relação ao sexo, 66,7% eram homens, já no que diz respeito a idade, 83,3% dos pacientes tinham menos de 15 anos.

Tabela 25 – Número de casos de doença meningocócica, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016. LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª Região de Saúde 1 3 1 2 2 0 2 0 0 1 Canapi 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 Carneiros 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Dois Riachos 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 Maravilha 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Monteiropolis 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Olho d'Água das Flores 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 Olivença 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Ouro Branco 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Palestina 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Pão de Açúcar 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 Poço das Trincheiras 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 Santana do Ipanema 0 1 0 1 0 0 1 0 0 1 São José da Tapera 1 0 1 1 0 0 0 0 0 0 Senador Rui Palmeira 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Hepatites virais

Dados de 2016 revelam que a 9ª RS confirmou 3 casos de hepatites, destes, 66,7% por sorologia. Dentre os casos, 66,7% são causados pelo vírus A (destes, 50,0% em menores de 15 anos), e 33,3% pelo B. Em relação ao vírus A, cerca de 19% dos casos ocorreram em Pão de Açúcar e 18% em Santana do Ipanema (Tabela 26). Não é visualizada tendência significativa na curva (Figura 21).

Tabela 26 – Número de casos de hepatite A, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016. LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª Região de Saúde 40 35 10 13 29 21 16 36 7 2 Canapi 0 0 1 0 0 9 3 0 0 0 Carneiros 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 Dois Riachos 0 0 1 3 1 0 2 0 2 1 Maravilha 1 2 0 0 0 0 2 0 0 0 Monteiropolis 0 2 0 1 0 1 0 0 0 0 Olho d'Água das Flores 0 0 0 0 1 0 1 1 0 0 Olivença 2 0 0 0 1 0 2 3 0 0 Ouro Branco 1 0 0 0 0 0 0 11 4 0 Palestina 2 0 0 0 1 1 0 0 0 0 Pão de Açúcar 9 13 0 5 0 1 0 11 1 0 Poço das Trincheiras 0 6 5 0 1 2 0 7 0 0 Santana do Ipanema 19 1 1 3 6 7 0 1 0 0 São José da Tapera 5 8 2 0 10 0 5 2 0 0 Senador Rui Palmeira 1 3 0 1 7 0 0 0 0 0 Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Figura 21 – Tendência temporal do número de casos de hepatite A, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016. 45 R² = 0,311 40 35 30 25 20

Nº de casos de Nº 15 10 5 0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª RS 40 35 10 13 29 21 16 36 7 2

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

AGRAVOS A SAÚDE

Escorpionismo

No ano de 2016 foram notificados 70 acidentes escorpiônicos na 9ª RS, o que representa uma taxa de incidência de 29,3 por 100.000 habitantes. Analisando a série histórica, percebe-se uma tendência moderada de aumento na taxa de incidência deste agravo (Figura 22). O município de Santana do Ipanema foi o que mais contribuiu para esta situação na 9ª RS (Tabela 27).

Figura 22 – Tendência temporal da taxa de incidência dos acidentes escorpiônicos, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016. 40,0 R² = 0,680 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 Taxa de incidênciade Taxa / 100.000 hab. -5,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª RS 0,4 0,0 0,9 6,6 12,7 36,0 34,2 37,8 21,8 29,3

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Tabela 27 – Número de acidentes escorpiônicos, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016. LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª Região de Saúde 1 0 2 15 29 82 81 90 52 70 Canapi 0 0 0 0 0 2 4 6 0 0 Carneiros 0 0 1 0 3 2 0 2 1 3 Dois Riachos 0 0 0 0 1 5 6 9 2 6 Maravilha 0 0 0 1 0 6 5 1 4 4 Monteiropolis 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 Olho d'Água das Flores 0 0 0 3 1 1 2 3 1 4 Olivença 0 0 0 1 5 4 4 3 1 3 Ouro Branco 0 0 0 0 0 6 7 9 1 6 Palestina 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 Pão de Açúcar 1 0 0 0 0 0 2 2 3 0 Poço das Trincheiras 0 0 0 0 1 4 3 6 5 2 Santana do Ipanema 0 0 0 7 13 43 45 47 32 35 São José da Tapera 0 0 1 2 2 7 2 1 0 5 Senador Rui Palmeira 0 0 0 0 3 2 1 0 2 1 Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Vale salientar que em média 48,3% dos acidentes registrados foram classificados como leves e em torno de 46% com a classificação em branco, não sendo registrado óbito nos últimos 10 anos. O sexo feminino é o mais atingido com 63,7% dos casos e 60,6% destes acidentes são em pessoas na idade produtiva (33,2% na faixa etária de 20 a 29 anos).

Ofidismo

A 9ª RS apresenta em média 15 acidentes com serpentes na série analisada (Tabela 28), destes, em torno de 7,3% dos casos foram classificados como graves, não sendo registrado óbito. Vale salientar que 73,3% dos casos são em pessoas na idade produtiva (23,6% na faixa etária de 40 a 49 anos) e 76,0% no sexo masculino.

Tabela 28 – Número de acidentes por serpentes, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016. LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª Região de Saúde 13 25 21 19 16 17 9 11 6 13 Canapi 0 1 0 3 1 1 0 0 0 2 Carneiros 0 0 0 1 3 1 2 0 0 0 Dois Riachos 0 2 1 0 0 0 0 0 0 0 Maravilha 0 3 2 2 0 2 0 1 1 1 Monteiropolis 0 0 0 0 0 1 1 0 0 1 Olho d'Água das Flores 0 2 1 0 0 0 0 0 0 1 Olivença 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 Ouro Branco 0 0 1 0 1 1 1 0 1 0 Palestina 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Pão de Açúcar 4 6 4 3 2 3 0 0 0 0 Poço das Trincheiras 1 0 4 0 0 3 1 2 0 0 Santana do Ipanema 2 6 5 3 1 3 1 8 1 3 São José da Tapera 3 5 1 3 5 2 2 0 2 4 Senador Rui Palmeira 3 0 1 4 3 0 0 0 1 1 Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

DOENÇAS E AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO

Acidente de trabalho com exposição à material biológico

Em 2016 foram notificados na 9ª RS 37 acidentes de trabalho com exposição à material biológico, analisando a série, visualiza-se tendência moderada no aumento do número de notificações (Figura 23 e Tabela 29).

Figura 23 – Tendência temporal das notificações de acidentes de trabalho com exposição a material biológico, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016.

60 R² = 0,558

50

40

30

Nº de casos de Nº 20

10

0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª RS 0 5 4 7 20 34 54 46 17 37

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Tabela 29 – Número de notificações por acidente de trabalho com exposição a material biológico, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016. LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª Região de Saúde 0 5 4 7 20 34 54 46 17 37 Canapi 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 Carneiros 0 0 0 0 1 3 1 0 0 0 Dois Riachos 0 0 0 2 1 4 2 2 1 2 Maravilha 0 0 0 0 1 1 4 1 1 1 Monteiropolis 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 Olho d'Água das Flores 0 0 1 0 1 0 4 9 0 0 Olivença 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Ouro Branco 0 0 0 0 0 0 1 0 2 0 Palestina 0 0 0 0 1 0 0 0 2 4 Pão de Açúcar 0 0 2 2 3 12 9 11 4 9 Poço das Trincheiras 0 0 0 0 0 1 0 1 2 1 Santana do Ipanema 0 3 1 2 12 12 28 19 4 14 São José da Tapera 0 2 0 1 0 1 5 3 0 2 Senador Rui Palmeira 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

A maioria dos profissionais acidentados era do sexo feminino, 81,3%; a faixa etária mais atingida foi a de 20 a 29 anos (37,9%), seguida pela de 30 a 39 anos (33,0%). Na categoria profissional, os mais atingidos foram os trabalhadores da área de enfermagem, 74,1%; seguidos pelos trabalhadores de serviços gerais, 6,6%. Nestes 10 anos de série histórica, observa-se que 22,7% dos acidentes foram provocados pelo descarte inadequado de material pérfuro-cortante.

Dos casos que deveriam estar encerrados em 2016 apenas 52,9% foram conclusos de forma adequada (alta paciente fonte negativo, alta sem conversão sorológica e alta com conversão sorológica). Analisando a série histórica visualiza-se tendência moderada de aumento (Figura 24).

Figura 24 – Percentual de encerramento concluso de forma adequada dos acidentes de trabalho com exposição a material biológico, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2008 – 2016. 60,0 R² = 0,536

50,0

40,0

30,0

20,0

10,0 % encerramento%adequado

0,0 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª RS 0,0 20,0 0,0 42,9 45,0 52,9 46,3 28,3 52,9

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Acidente de trabalho grave

Em 2016 foram notificados na 9ª RS 110 acidentes de trabalho grave, analisando a série, visualiza-se tendência forte de aumento no número de notificações (Figura 25 e Tabela 30).

Figura 25 – Tendência temporal das notificações de acidentes de trabalho grave, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016. 25 R² = 0,853

20

15

10 Nº de casos de Nº

5

0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª RS 1 7 7 4 8 16 15 14 19 19

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Tabela 30 – Número de notificações por acidente de trabalho grave, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016. LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª Região de Saúde 7 7 4 8 16 15 14 19 19 7 Canapi 1 2 1 0 0 2 0 0 0 1 Carneiros 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 Dois Riachos 0 0 0 2 1 1 0 0 0 0 Maravilha 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Monteiropolis 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 Olho d'Água das Flores 2 0 1 1 2 1 1 1 1 2 Olivença 2 0 1 0 1 0 0 0 1 2 Ouro Branco 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 Palestina 0 0 0 0 0 0 0 2 1 0 Pão de Açúcar 0 1 0 2 4 3 8 8 10 0 Poço das Trincheiras 0 0 0 1 0 1 1 0 0 0 Santana do Ipanema 0 2 0 1 4 5 0 1 2 0 São José da Tapera 2 2 1 1 2 0 1 2 1 2 Senador Rui Palmeira 0 0 0 0 1 0 3 4 3 0 Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Avaliando a evolução, percebe-se que o percentual de casos não encerrados não é tão alto comparando com o Estado, porém, chega a 100% em alguns municípios ao longo dos anos (Tabela 31).

Tabela 31 – Percentual de casos de acidentes de trabalho grave não encerrados, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016. LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª Região de Saúde 100,0 100,0 71,4 25,0 12,5 37,5 33,3 28,6 15,8 10,5 Canapi S/C 100,0 50,0 0,0 S/C S/C 0,0 S/C S/C S/C Carneiros S/C S/C S/C S/C S/C 100,0 S/C S/C S/C S/C Dois Riachos S/C S/C S/C S/C 0,0 0,0 0,0 S/C S/C S/C Maravilha S/C S/C S/C S/C S/C S/C S/C S/C S/C S/C Monteiropolis S/C S/C S/C S/C S/C S/C 100,0 S/C 0,0 S/C Olho d'Água das Flores S/C 100,0 S/C 0,0 0,0 50,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Olivença S/C 100,0 S/C 0,0 S/C 100,0 S/C S/C S/C 0,0 Ouro Branco S/C S/C S/C S/C S/C S/C 100,0 S/C S/C S/C Palestina S/C S/C S/C S/C S/C S/C S/C S/C 0,0 0,0 Pão de Açúcar S/C S/C 100,0 S/C 50,0 25,0 0,0 50,0 37,5 10,0 Poço das Trincheiras S/C S/C S/C S/C 0,0 S/C 0,0 0,0 S/C S/C Santana do Ipanema S/C S/C 100,0 S/C 0,0 0,0 60,0 S/C 0,0 0,0 São José da Tapera 100,0 100,0 50,0 100,0 0,0 50,0 S/C 0,0 0,0 0,0 Senador Rui Palmeira S/C S/C S/C S/C S/C 100,0 S/C 0,0 0,0 33,3 S/C – Sem caso notificado e/ou sem caso não encerrado. Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Nos 10 anos avaliados 84,5% dos acidentes foram no sexo masculino e os adultos jovens (20 a 39 anos) foram os mais atingidos com 44,5%. Não ocorreu óbito no período. A análise da variável ocupação ficou impossibilitada devido ao alto percentual de informações ignoradas.

Demais doenças e agravos relacionados ao trabalho

Apenas a título de conhecimento, o número de notificações das seguintes doenças e agravos nos últimos 5 anos é pequeno, o que torna inviável uma análise mais detalhada de cada um deles: Intoxicação exógena, câncer relacionado ao trabalho, dermatose ocupacional, LER/DORT, PAIR, pneumoconiose e transtorno mental.

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA, SEXUAL E OUTRAS VIOLÊNCIAS

Na 9ª RS, de 2009 a 2016, foram notificados 1.774 casos de violência doméstica, sexual e/ou outras violências, sendo o município de Santana do Ipanema o que apresenta o maior número de casos (Tabela 32), não é visualizada tendência significativa quanto ao número de notificações (Figura 26). Dentre as notificações foi

relatada violência física em 38,0% dos casos; violência psicológica/moral, em 7,5%; tortura, em 1,1%; violência sexual, em 2,6%; violência financeira, em 0,3%; negligência/abandono, em 0,7%; trabalho infantil, em 0,1%; e outras violências, em 6,3%, ressalta-se que em torno de 52% dos casos notificados nesta RS apresenta todos os tipos de violência ignorada. Quanto ao sexo, 53,8% dos casos ocorreram em homens e em relação a faixa etária o maior percentual dos casos ocorreram na faixa de 20 a 29 anos (29,7%), seguido pela faixa de 30 a 39 anos (20,6%). Quanto ao local de ocorrência, a residência foi onde ocorreu a maioria dos casos.

Tabela 32 – Número de notificações por violência doméstica, sexual e/ou outras violências, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2009 – 2016. LOCALIDADE 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª Região de Saúde 79 84 134 329 402 399 169 178 Canapi 6 7 5 14 14 14 7 4 Carneiros 1 6 3 5 14 8 6 4 Dois Riachos 2 3 6 32 29 32 7 5 Maravilha 1 3 4 20 30 21 11 9 Monteiropolis 5 1 6 7 14 7 5 3 Olho d'Água das Flores 11 12 15 14 30 16 7 8 Olivença 2 5 2 11 16 11 7 6 Ouro Branco 0 2 1 7 16 11 3 7 Palestina 0 0 1 2 6 5 1 4 Pão de Açúcar 8 1 10 37 19 42 42 55 Poço das Trincheiras 3 10 4 23 15 32 9 11 Santana do Ipanema 25 18 61 134 159 162 48 44 São José da Tapera 7 6 6 16 22 17 7 13 Senador Rui Palmeira 8 10 10 7 18 21 9 5 Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Figura 26 – Tendência temporal das notificações de violência doméstica, sexual e/ou outras violências, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2009 – 2016. 450 400 350 R² = 0,184 300 250 200

Nº de casos de Nº 150 100 50 0 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª RS 79 84 134 329 402 399 169 178

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Avaliando as 674 notificações por violência física nos últimos 8 anos, em 52,5% dos casos foi relatado espancamento; em 2,5% enforcamento; em 13,8% objeto contundente; em 12,9% objeto perfuro cortante; em 1,0% queimadura; em 1,3% envenenamento; e em 21,1% arma de fogo. Quanto ao sexo, 58,9% dos casos ocorreram em mulheres e em relação a faixa etária o maior percentual dos casos ocorreram na faixa de 20 a 29 anos (24,9%), seguido pela faixa de 30 a 39 anos (20,3%). Quanto ao local de ocorrência, a residência foi onde ocorreu a maioria dos casos. O município de Pão de Açúcar e Santana do Ipanema foram os que apresentaram o maior número de casos (Tabela 33).

Tabela 33 – Número de notificações por violência física, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2009 – 2016. LOCALIDADE 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª Região de Saúde 44 49 27 63 59 173 118 141 Canapi 1 6 0 0 2 3 4 2 Carneiros 1 2 0 0 0 5 4 1 Dois Riachos 1 3 1 14 10 27 5 5 Maravilha 0 3 0 1 2 11 9 7 Monteiropolis 3 0 1 0 1 2 5 2 Olho d'Água das Flores 9 8 3 2 6 6 6 6 Olivença 0 2 0 0 2 5 6 3 Ouro Branco 0 1 0 1 2 3 2 7 Palestina 0 0 0 1 1 2 1 3 Pão de Açúcar 7 1 10 25 10 35 38 51 Poço das Trincheiras 2 5 1 0 1 15 3 9 Santana do Ipanema 15 7 6 13 12 38 24 33 São José da Tapera 3 3 3 6 4 10 5 10 Senador Rui Palmeira 2 8 2 0 6 11 6 2 Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

No tocante as 47 notificações por violência sexual nos últimos 8 anos, em 83,0% dos casos foi relatado estupro; em 17,0% assedio sexual; em 10,6% atentado violento ao pudor; em 4,3% exploração sexual; e em 4,3% pornografia infantil. Quanto ao sexo, 95,7% dos casos ocorreram em mulheres e em relação a faixa etária o maior percentual dos casos ocorreram na faixa de 10 a 14 anos (36,2%), seguido pelas faixas de 15 a 19 anos (19,1%). Quanto ao local de ocorrência, a residência e via publica foi onde ocorreu a maioria dos casos. Os municípios de São José da Tapera e Santana do Ipanema foi o que apresentou o maior número de casos (Tabela 34).

Tabela 34 – Número de notificações por violência sexual, 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2009 – 2016. LOCALIDADE 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª Região de Saúde 1 2 2 4 6 5 13 14 Canapi 1 0 0 0 0 0 2 2 Carneiros 0 0 0 0 0 0 3 1 Dois Riachos 0 0 0 0 0 0 0 0 Maravilha 0 0 0 1 0 0 0 0 Monteiropolis 0 0 0 0 0 1 1 1 Olho d'Água das Flores 0 0 0 0 2 0 1 2 Olivença 0 0 0 0 1 0 0 0 Ouro Branco 0 0 0 0 0 0 0 0 Palestina 0 0 0 0 0 0 0 0 Pão de Açúcar 0 0 1 0 0 0 1 3 Poço das Trincheiras 0 1 0 0 0 1 1 0 Santana do Ipanema 0 0 0 3 1 1 2 0 São José da Tapera 0 1 0 0 2 2 1 4 Senador Rui Palmeira 0 0 1 0 0 0 1 1 Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

VACINAÇÃO

Em 2016, na 9ª RS, a cobertura vacinal de rotina para o primeiro ano de vida foi alcançada, de acordo com as metas preconizadas pelo Ministério da Saúde (Pentavalente, Pneumocócica, Meningococo C, Hepatite B, Hepatite A, Tríplice Viral e Pólio – ≥95%; BCG e Rotavírus – ≥90%), apenas para: Hepatite B (102,9%). Para as vacinas contra Pólio (81,9%), Rotavírus (82,7%), Tríplice Viral (92,8%), Pneumococo (92,2%), Meningococo C (87,7%), Hepatite A (67,4%), Pentavalente (83,4%) e BCG (84,6%) há necessidade de intensificação das ações de vacinação visando melhorar a cobertura (Tabela 35). Em 2016, os municípios de Canapi e Santana do Ipanema não atingiram a meta para nenhum dos imunobiológicos relacionados, já Olivença alcançou em todos (Tabela 36).

Tabela 35 – Cobertura vacinal por Imunobiológico dos residentes na 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2007 – 2016. Imunobiológico 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 BCG 91,6 84,9 84,2 96,4 94,4 89,0 94,0 103,4 96,2 84,6 Hepatite B 98,2 97,3 106,9 102,5 101,5 97,3 96,6 99,1 94,0 102,9 Rotavírus Humano 62,3 66,3 75,9 77,7 84,6 79,3 86,8 97,1 92,8 82,7 Pneumocócica 10V ...... 9,1 74,0 86,0 87,6 95,5 89,8 92,2 Meningococo C ...... 2,3 92,7 91,2 91,5 93,7 94,3 87,7 Pentavalente ...... 31,7 93,4 95,8 90,3 83,4 Tríplice Viral D1 101,0 93,0 103,8 100,7 101,2 95,2 101,3 107,0 87,3 92,8 Poliomielite 102,3 100,6 109,0 111,4 103,8 92,1 92,7 95,6 88,7 81,9 Hepatite A ...... 54,1 92,0 67,4 Fonte: DATASUS - Dados tabulados em 03/07/2017.

Tabela 36 – Cobertura vacinal por Região de Saúde e Imunobiológico dos residentes na 9ª Região de Saúde, Alagoas, 2016. Menin- Hepatite Rotavírus Pneumo- Tríplice Hepatite LOCALIDADE BCG gococo Penta Polio B humano cócica Viral A C 9ª Região de Saúde 84,6 102,9 82,7 92,2 87,7 83,4 92,8 81,9 67,4 Canapi 32,6 72,1 69,4 82,6 70,2 64,7 64,3 65,5 56,2 Carneiros 63,7 95,0 78,8 85,5 83,2 88,8 97,2 89,9 69,3 Dois Riachos 78,6 111,4 82,9 91,4 94,3 97,1 86,4 92,9 73,6 Maravilha 87,6 121,2 92,7 103,7 99,3 96,4 98,5 92,7 65,7 Monteiropolis 94,9 90,4 90,4 87,5 86,0 76,5 74,3 75,7 44,9 Olho d'Água das Flores 94,0 81,0 69,4 84,8 75,6 73,7 88,4 70,7 58,8 Olivença 91,9 172,0 105,9 116,1 121,0 121,5 115,6 118,8 100,5 Ouro Branco 110,4 116,9 103,3 118,8 108,4 111,0 101,3 66,2 80,5 Palestina 98,8 89,2 81,9 88,0 90,4 83,1 106,0 90,4 12,1 Pão de Açúcar 62,7 109,4 81,7 88,8 87,1 79,2 84,6 75,7 73,9 Poço das Trincheiras 98,5 112,3 78,8 108,9 106,9 87,7 98,0 97,5 83,7 Santana do Ipanema 84,8 73,2 69,9 77,4 73,3 66,6 81,7 65,4 56,2 São José da Tapera 94,7 124,9 92,9 100,0 88,3 89,6 114,4 95,3 71,9 Senador Rui Palmeira 118,2 147,1 108,9 109,8 115,1 106,7 112,0 108,0 90,7 Fonte: DATASUS - Dados tabulados em 03/07/2017.

MORBIDADE HOSPITALAR

MORBIDADE HOSPITALAR Considerando as internações realizadas entreindivíduos residentes na 9ª Região de Saúde (RS), cujas internações ocorreram em qualquer localidade do estadoem 2016, verifica-se que as causas mais frequentes de internação (considerando o diagnóstico primário, ou seja, aquele que justificou a emissão da Autorização de Internação Hospitalar – AIH) foram aquelascodificadas no CapítuloXV (Gravidez, Parto e Puerpério) (n=3.931;34,26%). No entanto, para avaliar a morbidade hospitalar, foram excluídas da análise tais internações. Assim, verifica-se que as maiores frequências de internações foram decorrentes de causas codificadas no Capítulo XI (Doenças do aparelho digestivo) (n=1.346; 17,84%), seguidas dos Capítulos XIX (Lesões, envenenamentos e algumas outras consequências de causas externas) (n=989; 13,11%) e IX(Doenças do aparelho circulatório)(n=714; 9,47%) (Figura 1).

Figura 1 – Proporção de internações hospitalares de residentes na 9ª Região de Saúde, segundo principais grupos de causas de internação(Cap. CID-10).

Cap. V 3,88 Cap. XVI 4,04 Cap. XIV 7,64 Cap. I 7,84 Cap. X 8,42 Cap. XII 8,88 Cap. II 9,23 Cap.IX 9,47 Cap. XIX 13,11 Cap. XI 17,84 Frequência (%) Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

Observando-se a dinâmica das internações por grupos de causas, considerando-se os dez principais gruposem todo o período analisado (2007 a 2016), verifica-se que há aumento nas internações por neoplasias (Cap. II), pelas doenças do aparelho digestivo (Cap. XI), pelas lesões, envenenamentos e consequências de causas externas (Cap. XIX) e pelas doenças da pele e do tecido subcutâneo (Cap. XII) (Cap. XVIII)(Figura 2).

Figura 2 – Frequências das internações hospitalares de residentes na 9ª Região de Saúde, segundo principais grupos de causas de internação(Cap. CID-10), entre 2007 e 2016.

18,00 16,00 14,00 12,00 10,00 8,00

Frequência (%)Frequência 6,00 4,00 2,00 0,00 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Cap. I 16,53 16,57 15,07 16,01 11,71 12,41 11,45 8,06 7,46 7,84 Cap. II 5,15 8,09 5,52 6,28 7,62 7,39 6,76 8,89 8,98 9,23 Cap. V 3,34 6,38 5,78 3,85 4,90 6,73 6,21 7,49 5,01 3,88 Cap. IX 10,20 10,14 10,60 10,42 9,80 8,44 9,80 7,09 9,53 9,47 Cap. X 15,96 11,09 14,72 11,86 12,20 9,07 8,80 8,63 8,68 8,42

Cap. I Cap. II Cap. V Cap. IX Cap. X

20,00 18,00 16,00 14,00 12,00 10,00 8,00 Frequência (%)Frequência 6,00 4,00 2,00 0,00 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Cap. XI 12,89 13,53 13,35 15,21 14,88 16,31 16,88 17,20 18,04 17,84 Cap. XII 1,08 1,29 1,17 1,47 2,43 3,47 4,51 6,20 7,53 8,88 Cap. XIV 10,51 8,88 11,52 11,64 9,40 9,96 7,45 7,99 7,54 7,64 Cap. XVI 2,75 2,55 2,71 3,49 3,45 4,30 3,70 4,21 4,48 4,04 Cap. XIX 7,48 9,30 8,06 8,43 11,69 11,44 12,54 13,18 13,35 13,11

Cap. XI Cap. XII Cap. XIV Cap. XVI Cap. XIX

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

Ao desagregar as internações segundo sexos, percebe-se uma maior proporcionalidade das internações por lesões em consequência de causas externas (Cap. XIX) e de transtornos mentais e comportamentais (Cap. V) entre os homens, enquanto que as neoplasias e as doenças do aparelho digestivo são mais frequentes entre as mulheres (Figura 3).

Figura 3 – Frequências das internações hospitalares, segundo principais grupos de causas de internação(Cap. CID-10), estratificadas por sexo. 9ª Região de Saúde, 2007 a 2016. 25,00

20,00

15,00

10,00

5,00 Frequência (%) Frequência

0,00 Cap. Cap. Cap. Cap. XI Cap.IX Cap. II Cap. XII Cap. X Cap. I Cap. V XIX XIV XVI Masculino 15,00 18,77 8,90 6,02 7,57 9,24 7,78 6,60 3,90 5,29 Feminino 20,24 7,12 9,79 12,20 9,98 7,38 7,70 8,48 4,08 2,38

Masculino Feminino

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

As taxas de internação entre os homens expressam o aumento do risco relacionado às lesões em consequência de causas externas (Cap. XIX), às doenças do aparelho digestivo (Cap. XI), às neoplasias (Cap. II) e às doenças de pele e do tecido subcutâneo (Cap. XII), por outro lado, há redução importante no risco envolvendo as doenças infecciosas e parasitárias (Cap. I) (Cap. X) (Figura 4). Entre as mulheres, as taxas são crescentes entre as lesões em consequência de causas externas (Cap. XIX), as doenças do sistema digestivo (Cap. XI) eas doenças de pele e do tecido subcutâneo (Cap. XII), enquanto que reduções são verificadas entre as doenças infecciosas e parasitárias (Cap. I) e as doenças do aparelho geniturinário (Cap. XIV) (Cap. V) (Figura 5).

Figura 4 – Taxas de internação hospitalar entre homens, segundo principais grupos de causas de internação(Cap. CID-10). 9ª Região de Saúde, 2007 a 2016.

60,00 Masculino

50,00

40,00

30,00

20,00

10,00 Taxa (por 10.000) Taxa

0,00 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Cap. I 54,48 49,20 48,90 44,47 35,44 36,01 35,32 26,26 26,03 25,10 Cap. II 8,94 11,42 8,75 9,04 11,96 10,22 11,12 21,35 17,92 19,44 Cap. V 15,69 30,84 26,50 16,29 21,01 28,09 28,44 31,00 23,92 17,07 Cap. IX 31,12 27,41 32,80 29,89 28,10 22,90 26,06 23,29 31,44 28,74 Cap. X 54,14 34,00 50,12 39,11 39,45 25,88 29,29 32,44 34,14 29,83

Cap. I Cap. II Cap. V Cap. IX Cap. X

80,00 Masculino 70,00

60,00

50,00

40,00

30,00

20,00 Taxa (por Taxa 10.000)

10,00

0,00 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Cap. XI 39,39 36,38 39,98 37,85 43,30 40,86 47,20 52,09 49,87 48,43 Cap. XII 3,54 3,25 3,32 4,30 8,11 9,11 12,90 18,97 22,23 24,43 Cap. XIV 18,64 15,11 25,80 26,85 20,92 17,62 18,76 22,96 22,65 21,30 Cap. XVI 9,87 8,35 8,31 9,75 10,59 12,94 14,01 14,23 15,80 12,59 Cap. XIX 35,67 41,56 36,13 36,51 47,91 44,01 55,86 65,48 66,35 60,60

Cap. XI Cap. XII Cap. XIV Cap. XVI Cap. XIX

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

Figura 5 – Taxas de internação hospitalar entre mulheres, segundo principais grupos de causas de internação(Cap. CID-10). 9ª Região de Saúde, 2007 a 2016.

60,00 Feminino

50,00

40,00

30,00

20,00

10,00 Taxa (por 10.000) Taxa 0,00 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Cap. I 54,03 53,29 47,76 49,36 35,33 32,30 34,12 27,98 24,57 24,49 Cap. II 24,80 38,57 26,68 27,55 33,98 30,36 29,76 38,34 42,81 38,81 Cap. V 6,28 10,17 10,58 6,43 8,85 11,19 9,31 19,46 10,16 7,58 Cap. IX 35,85 35,32 35,16 31,20 31,11 23,55 33,29 24,39 33,23 31,15 Cap. X 50,68 34,62 44,26 30,59 34,32 24,05 24,06 25,64 24,82 23,49

Cap. I Cap. II Cap. V Cap. IX Cap. X

80,00 Feminino 70,00

60,00

50,00

40,00

30,00

Taxa (por Taxa 10.000) 20,00

10,00

0,00 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Cap. XI 45,24 47,33 45,66 51,18 46,63 48,86 55,09 63,57 72,38 64,38 Cap. XII 3,52 4,73 4,20 4,34 6,58 10,01 14,42 22,72 28,82 31,73 Cap. XIV 50,26 39,79 48,11 41,19 35,84 37,09 26,33 30,74 28,49 26,99 Cap. XVI 8,21 7,45 9,10 10,69 10,29 10,77 8,47 14,12 14,58 12,99 Cap. XIX 13,49 16,04 15,57 13,30 22,94 19,09 20,37 23,47 24,57 22,65

Cap. XI Cap. XII Cap. XIV Cap. XVI Cap. XIX

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

INTERNAÇÕES POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS À ATENÇÃO PRIMÁRIA (ICSAP) Entre 2007 e 2016, há uma sensível melhora quanto às internações por condições que a Atenção Primária à Saúde (APS) tem capacidade para resolver, sendo este um importante indicador de melhoria da qualidade da APS. Para o cálculo das taxas de ICSAP, são desconsideradas todas as internações para a realização de partos, uma vez que tal situação constitui-se em um desfecho natural do processo gestacional. Nesse contexto, em 2007a taxa de ICSAP era de 129,74/10.000 hab., reduzindo para 59,11/10.000 hab. em 2016, e com forte tendência decrescente, no entanto, quando analisado o desfecho das ICSAP, observa-se tendência crescente quanto às altas hospitalares por óbito, uma vez que a proporção passa de 3,69% (2007) para 8,66% (2016) (Figura 6), sugerindo que a APS não tem sido eficaz em reduzir as complicações relacionadas às ICSAP, ou ainda refletindo um diagnóstico e/ou encaminhamento tardio e/ou falta de acesso oportuno à Atenção Especializada.

Figura 6 – Taxas de internaçãopor condições sensíveis à atenção primária (ICSAP) e frequências das altas por óbito entre tais internações. 9ª Região de Saúde, 2007 a 2016.

140,00 R² = 0,777 12,00 120,00 10,00 100,00 8,00 80,00 6,00 60,00

40,00 4,00 (%) Óbitos R² = 0,76 Taxa (por 10.000) (por Taxa 20,00 2,00 0,00 0,00 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 ICSAP 129,7 91,44 102,0 78,96 73,36 54,96 55,94 56,10 56,17 59,11 Óbitos 3,69 5,66 5,40 5,64 8,50 8,01 8,37 10,04 8,66 8,66 ICSAP Óbitos Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

As frequências das internações nos municípios que compõem a região, em três diferentes períodos de tempo (2007 a 2010; 2011 a 2013; e 2014 a 2016), demonstrama redução das ICSAP entre os residentes de todos os municípios e de forma semelhante, com exceção de Senador Rui Palmeira, onde houve discreto aumento no período 2014-2016 (Figura 7). Em relação às altas por óbito, chama atenção as elevadas frequências em Olivença, Canapi e Senador Rui Palmeira (Figura 8).

Figura 7 – Frequências das internações por condições sensíveis à atenção primária (ICSAP), segundo município de residência, em diferentes períodos de tempo. 9ª Região de Saúde, 2007 a 2016.

50,00 45,00 40,00 35,00 30,00 25,00

ICSAP (%) ICSAP 20,00 15,00 10,00 5,00 0,00 P D O A O S S J S R 9ª RS Canapi Maravilh Monteiro Olivença P Açúcar Trincheir Carneiros Riachos Flores Branco Palestina Ipanema Tapera Palmeira a polis as 2007-2010 30,11 25,83 30,20 22,73 23,44 31,40 44,83 20,91 19,94 30,93 33,48 25,13 27,59 27,99 24,94 2011-2013 19,62 19,26 16,44 19,93 13,79 21,51 23,85 13,53 14,01 22,08 27,20 18,86 17,14 16,72 14,93 2014-2016 16,35 13,77 14,38 13,34 12,50 18,22 21,19 12,96 12,62 18,94 20,77 16,04 13,49 14,84 14,97 2007-2010 2011-2013 2014-2016

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

Figura 8 – Frequências das altas por óbito entre as internações por condições sensíveis à atenção primária (ICSAP), segundo município de residência, em diferentes períodos de tempo. 9ª Região de Saúde, 2007 a 2016.

25,00

20,00

15,00

Óbitos (%) Óbitos 10,00

5,00

0,00 P D O A O P S S J S R 9ª RS Canapi Carneiro Maravilh Monteir Trincheir Riachos Flores Olivença Branco Palestina Açúcar Ipanema Tapera Palmeira s a opolis as 2007-2010 5,10 6,30 6,37 7,13 7,09 2,44 2,48 5,16 10,36 2,44 5,42 7,36 6,18 5,83 6,94 2011-2013 8,29 5,64 9,99 10,04 10,36 9,80 8,01 8,21 14,86 7,57 5,22 13,23 10,21 7,92 9,23 2014-2016 9,12 19,94 4,88 12,92 12,63 9,48 8,95 20,48 11,15 4,27 3,32 8,18 13,33 10,29 15,45

2007-2010 2011-2013 2014-2016

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

Os principais grupos de ICSAP que ocasionaram internações entre os residentes da região em 2016 foram as gastroenterites infecciosas (14,48%), as doenças cerebrovasculares (12,42%), as infecções renais e do trato urinário (9,65%), a insuficiência cardíaca (9,30%) e as infecções de pele e do tecido subcutâneo(8,87%) (Figura 9).

Figura 9 – Frequências das internações por condições sensíveis à atenção primária (ICSAP) entre a população residente, segundo subgrupos de causas. 9ª Região de Saúde, 2016.

Doenças preveníveis por imunização/condições sensíveis 0,35% Angina 0,78% Infecções de ouvido, nariz e garganta 0,92% Anemia 0,92% Asma 1,49% Úlcera gastrointestinal 1,85% Deficiências nutricionais 1,99% Epilepsias 2,41% Doenças pulmonares 2,48% Doença Inflamatória órgãos pélvicos femininos 4,05% Hipertensão 5,96% Diabetes mellitus 6,74% Doenças relacionadas ao pré-natal e parto 7,67% Pneumonias bacterianas 7,67% Infecção da pele e tecido subcutâneo 8,87% Insuficiência cardíaca 9,30% Infecção no rim e trato urinário 9,65% Doenças cerebrovasculares 12,42% Gastroenterites infecciosas e complicações 14,48%

0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% 14% 16% Frequência (%) Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

Analisando-se as ICSAP segundo sexos e faixas etárias, observa-se que para ambos os sexos há um predomínio quanto à ocorrência em crianças eidosos, porém, considerando cada sexo separadamente em três diferentes anos do período analisado (2007, 2013 e 2016), as proporções são maiores entre as crianças e idosos do sexo masculino e entre mulheres adultas (Figura 10).

Figura 10 – Frequências das internações por ICSAP segundo sexos (A – Masculino; B – Feminino) e faixas etárias. 9ª Região de Saúde, 2007 a 2016.

21,00 A

16,00

11,00

6,00

Frequência (%) Frequência

14,73 12,11 17,35 10,97 10,25 20,33 10,97 9,94 5,31 5,07 4,10 3,54 2,78 2,21 1,84 2,62 3,00 2,97 2,62 3,00 5,38 5,56 3,63 5,74 8,35 6,31 5,67 6,87 10,09 12,32 14,51 11,61 14,67 9,14 18,30

1,00 16,15

2013 2013 2013 2013 2013 2016 2007 2013 2016 2007 2013 2016 2007 2013 2016 2007 2013 2016 2007 2013 2016 2007 2013 2016 2007 2013 2016 2007 2016 2007 2016 2007 2016 2007 2016 -4,00 2007

<1 1-4 5-9 10-14 15-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 ≥80

21,00 B

16,00

11,00

6,00

Frequência (%) Frequência

13,57 15,38 13,29 8,39 5,42 13,79 8,81 7,35 4,42 2,52 2,45 2,09 2,52 1,55 3,28 6,01 6,32 10,03 10,21 13,16 7,64 6,99 9,16 6,63 6,43 8,77 8,18 5,87 7,74 11,88 12,90 12,66 13,81 10,09 11,35

1,00 9,31

2013 2013 2013 2013 2013 2016 2007 2013 2016 2007 2013 2016 2007 2013 2016 2007 2013 2016 2007 2013 2016 2007 2013 2016 2007 2013 2016 2007 2016 2007 2016 2007 2016 2007 2016 -4,00 2007

<1 1-4 5-9 10-14 15-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 ≥80

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

DOENÇAS RELACIONADAS AO SANEAMENTO AMBIENTAL INADEQUADO (DRSAI) Várias doenças guardam relação direta com o saneamento ambiental, compreendendo-se que podem ocorrer DRSAI sem haver demanda por internação, além de sub-registros. Além disso, é importante destacar que o presente indicador é resultado de um conceito mais amplo de saneamento, não sendo restrito ao saneamento básico, mas abrangendo vários outros aspectos, tais como o controle de doenças transmissíveis, incluindo o controle de vetores e a disciplina quanto ao uso e ocupação do solo.

Assim, foram considerados cinco grupos de doenças para a composição do indicador DRSAI: doenças de transmissão orofecal (A00-A01; A02-A04; A06-A09; B15); doenças transmitidas por vetores (A90-A91; A95; B50-B55; B57; B74); doenças transmitidas por meio do contato com a água (A27; B65); doenças relacionadas com a higiene (A71; B35-B36; H10); e, geohelmintíases e teníases (B67-B69; B71; B76-B83). Da mesma forma que as Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária (ICSAP), para o cálculo das DRSAI foram desconsideradas todas as internações para a realização de partos, uma vez que tal situação constitui-se em um desfecho natural do processo gestacional. Entre 2007 e 2016, é observada uma importanteredução quanto às internações por DRSAI na região de saúde e com forte significância (Figura 11), com todos os municípios da região apresentando o mesmo perfil, exceto Palestina, Pão de Açúcar e Monteirópolis onde há manutenção das frequências (Figura 12).

Figura 11 – Taxas de internação por doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado (DRSAI). 9ª Região de Saúde, 2007 a 2016.

40,00

35,00

30,00

25,00

20,00

15,00 R² = 0,848 Taxa (por Taxa 10.000)

10,00

5,00

0,00 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª RS 35,81 31,68 28,25 26,10 13,66 16,29 15,40 13,33 13,51 11,58

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

Figura 12 – Frequências das internações por doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado (DRSAI), segundo município de residência, em diferentes períodos de tempo. 9ª Região de Saúde, 2007 a 2016.

18,00

16,00

14,00

12,00

10,00

DRSAI (%) DRSAI 8,00

6,00

4,00

2,00

0,00 P S R 9ª RS Canapi Carneiros D Riachos Maravilha Monteirópo O A Flores Olivença O Branco Palestina P Açúcar S Ipanema S J Tapera Trincheiras Palmeira lis 2007-2010 9,14 7,61 10,91 7,77 6,17 12,21 15,57 6,29 4,46 9,16 6,44 9,10 9,93 8,02 7,76 2011-2013 4,86 4,94 5,00 4,12 1,89 6,77 5,75 2,38 3,60 6,56 7,60 4,41 3,55 4,63 3,47 2014-2016 3,66 2,71 1,59 2,03 1,72 6,68 3,31 2,07 2,79 6,99 6,41 2,83 2,81 1,69 2,91

2007-2010 2011-2013 2014-2016

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

DOENÇAS E AGRAVOS POTENCIALMENTE RELACIONADOS AO TRABALHO Foram consideradas, para análise, as dermatoses (L98), as pneumoconioses (J60-J64) e os efeitos tóxicos de substâncias de origem predominantemente não- medicinal (T51-T65), sendo calculadas taxas de internação. É importante destacar que essas doenças/agravos podem não estar relacionados ao trabalho, entretanto, sinaliza para uma eventual necessidade de maior articulação com as unidades hospitalares, no sentido de detectar e esclarecer, por meio de investigação epidemiológica, a sua relação com a atividade laboral. No período analisado, foram realizadas 1.041 internações de residentes na 9ª RSpor tais doenças/agravos, observando-se um aumento nas taxas de internação a partir de 2011, impactando numa tendência significativa(Figura 13). Todos os municípios que compõem a Região de Saúde apresentam elevações nas frequências no período compreendido entre 2014 e 2016, com Santana do Ipanema, Carneiros e Dois Riachos detendo as maiores proporções na região(Figura 14).

Figura 13 – Taxas de internação por doenças e agravos potencialmente relacionados ao trabalho. 9ª Região de Saúde, 2007 a 2016.

14,00 R² = 0,846 12,00

10,00

8,00

6,00

4,00

Taxa (por Taxa 10.000) 2,00

0,00

-2,00

-4,00 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª RS 0,42 0,88 0,52 0,40 1,65 3,89 4,56 8,71 12,00 10,82

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

Figura 14 – Frequências das internações por doenças e agravos potencialmente relacionados ao trabalho, segundo município de residência, em diferentes períodos de tempo. 9ª Região de Saúde, 2007 a 2016.

6,00

5,00

4,00

3,00

Frequência (%)Frequência 2,00

1,00

0,00 P S R 9ª RS Canapi Carneiros D Riachos Maravilha Monteirópol O A Flores Olivença O Branco Palestina P Açúcar S Ipanema S J Tapera Trincheiras Palmeira is 2007-2010 0,17 0,17 0,00 0,14 0,45 0,09 0,07 0,18 0,09 0,00 0,24 0,15 0,08 0,33 0,24 2011-2013 1,09 0,71 2,17 1,19 2,18 0,14 0,84 0,48 0,51 0,00 0,07 0,77 2,41 0,73 0,85 2014-2016 3,01 2,05 4,48 4,64 3,12 2,11 1,46 1,04 1,79 0,67 2,77 1,30 5,55 1,57 2,93

2007-2010 2011-2013 2014-2016

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

A maioria das internações é decorrente das dermatoses (93,37%) (Figura 15), totalizando 972 internações em todo o período analisado. As internações por pneumoconioses – enquanto diagnóstico para emissão da AIH – são quase inexistentes, havendo apenas 4 (0,38%) hospitalizações em todo o período.

Figura 15 – Frequências das internações por doenças e agravos potencialmente relacionados ao trabalho, segundo doença/agravo. 9ª Região de Saúde, 2007 a 2016.

0,38% 5,48% 0,77% Dermatoses

Transtornos mentais relac. trabalho

Pneumoconioses

Efeitos tóxicos de subst. de origem predom. não- medicinal 93,37%

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

As mulheres correspondem à maioria dos casos (58,66%), além disso, ao estratificar cada doença/agravo, percebe-se que as dermatoses são mais frequentes entre as mulheres (60,29%), enquanto que os homens são predominantes nas intoxicações (70,18%) (Figura 16). As dermatoses são mais prevalentes em indivíduos de ambos os sexos dos 20 aos 69 anos (Figura 17), enquanto que as intoxicações ocorrem predominantemente entre homens de 15 a 39 anos e entre as mulheres de 20-29 anos e 40-49 anos (Figura 18). É importante analisar a frequência de intoxicações entre crianças, especialmente entre os meninos desde o primeiro ano de vida, uma vez que essa ocorrência, a depender da idade,pode ser decorrente de acidentes domésticos, trabalho infantil ou ainda envolvendo animais peçonhentos.

Figura 16 – Frequências das internações por doenças e agravos potencialmente relacionados ao trabalho, segundo doença/agravo, estratificadas por sexos. 9ª Região de Saúde, 2007 a 2016.

80,00 70,18 75,00 60,29 58,66 60,00 39,71 41,34 40,00 29,82 25,00

Frequência (%)Frequência 20,00

0,00 Masculino Feminino Dermatoses Pneumoconioses Efeitos tóxicos de subst. de origem predom. não-medicinal Total

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

Figura 17 – Frequências das internações por dermatoses segundo sexos e faixas etárias. 9ª Região de Saúde, 2007 a 2016.

25 20 15 10

Frequência (%) Frequência 5

1,04 0,68 3,11 1,88 2,33 1,02 4,15 3,41 6,99 6,14 9,07 9,39 9,07 4,95 2,85 2,22

14,68 11,14 17,06 17,10 20,48 19,69 18,09 13,47

0

Fem Fem Fem Fem Fem Fem Fem Fem Fem Fem Fem Fem

Masc Masc Masc Masc Masc Masc Masc Masc Masc Masc Masc Masc

<1 1-4 5-9 10-14 15-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 ≥80

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

Figura 18 – Frequências das internações por intoxicações segundo sexos e faixas etárias. 9ª Região de Saúde, 2007 a 2016.

40 35 30 25 20 15

Frequência (%) Frequência 10

5

0,00 0,00 0,00 7,50 0,00 7,50 5,88 10,00 5,88 17,50 5,88 20,00 35,29 20,00 11,76 5,00 23,53 2,50 11,76 2,50 0,00 2,50 0,00 5,00

0

Fem Fem Fem Fem Fem Fem Fem Fem Fem Fem Fem Fem

Masc Masc Masc Masc Masc Masc Masc Masc Masc Masc Masc Masc

<1 1-4 5-9 10-14 15-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 ≥80

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DCNT) Para a análise das internações por algumas DCNT, foram calculadas taxas de internação e foram selecionadas as doenças cerebrovasculares (I60-I69), o diabetes (E10-E14), a hipertensão primária (I10), as doenças isquêmicas do coração (I20-I25), os cânceres (C00-C76; C80-C97; D45-D47), as doenças crônicas das vias aéreas inferiores (J40-J47) e os transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de substâncias psicoativas (F10-F19). Além disso, foram desconsideradas as internações para a realização de partos. Nesse contexto, as taxas de internação têm perspectiva de decréscimo, mas ainda sem significância devido aos aumentos das taxas entre 2014 e 2015(Figura 19). Analisando-se as frequências das internações nos municípios da região, em três diferentes períodos de tempo (2007 a 2010; 2011 a 2013; e 2014 a 2016), percebe-se certa homogeneidade nas proporções de todos os municípios, porém com Olho d’Água das Flores, Palestina, Pão de Açúcar, Poço das Trincheiras e Santana do Ipanema apresentando leves reduções (Figura 20).

Figura 19 – Taxas de internação por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). 9ª Região de Saúde, 2007 a 2016.

50,00 45,00 R² = 0,377 40,00 35,00 30,00 25,00 20,00

15,00 Taxa (por Taxa 10.000) 10,00 5,00 0,00 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª RS 46,15 42,47 40,76 37,17 40,60 28,85 28,47 32,80 38,68 36,24

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

Figura 20 – Frequências das internações por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), segundo município de residência, em diferentes períodos de tempo. 9ª Região de Saúde, 2007 a 2016.

18,00 16,00 14,00 12,00 10,00 8,00

Frequência (%)Frequência 6,00 4,00 2,00 0,00 P S R 9ª RS Canapi Carneiros D Riachos Maravilha Monteiropo O A Flores Olivença O Branco Palestina P Açúcar S Ipanema S J Tapera Trincheiras Palmeira lis 2007-2010 12,50 11,50 10,96 9,57 12,74 9,40 15,28 11,34 9,08 13,71 15,09 9,24 12,11 11,76 10,23 2011-2013 10,43 12,28 8,76 13,32 11,24 11,31 11,63 9,10 7,46 8,75 10,37 9,14 10,81 8,82 10,46 2014-2016 10,27 9,46 13,28 11,95 11,42 12,72 11,26 10,58 9,60 7,04 9,47 9,00 9,91 10,85 10,66

2007-2010 2011-2013 2014-2016

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

Ao desagregar as DCNT segundo doenças selecionadas observa-se que as internações por câncer são crescentes na região, apresentando crescimento na maioria dos municípios ecom frequências elevadas no período 2014-2016, especialmente entre os residentes de Carneiros, São José da Tapera, Ouro Branco, Olivença e Maravilha (Figura 21). As doenças cerebrovasculares apresentam leve redução na região, com reduções igualmente observadas em Maravilha, Olivença e Palestina. Dois Ricahos, Carneiros e Canapi apresentam as maiores proporções da região (Figura 22). As internações por diabetes sofrem reduções ao longo do tempo entre os residentes da região, porém estão entre os cidadãos de Pão de Açúcar as maiores, porém decrescentes frequências das internações pela doença (Figura 23). As frequências de internações por hipertensão primária são muito baixas em toda a região, no entanto percebe-se um perfil quanto á maior ocorrência no período de 2007 a 2010 e de 2014 a 2016, mas é importante apontar para a elevada proporção verificada entre os residentes de Pão de Açúcar no período de 2014 a 2016 (Figura 24). Dois Riachos e Poço das Trincheiras se destacam com as maiores frequências de internações por doença isquêmica do coração no período de 2011 a 2013, mas considerando o período 2014-2016, destacam-se com as maiores proporções os municípios de Olivença e Senador Rui Palmeira (Figura 25). As doenças respiratórias crônicas apresentam reduções, especialmente no período 2014-2016, entre os residentes de todos os municípios da região. No período 2007-2010 a maior frequência era observada em Palestina, Olho d’Água das Flores e Pão de Açúcar(Figura 26). Os transtornos mentais e comportamentais em decorrência do uso de substâncias psicoativas crescem enquanto causas de internação entre os residentes da região, com as maiores frequências e de forma crescente entre os residentes de Monteirópolis (Figura 27).

Figura 21 – Frequências das internações por câncer, segundo município de residência, em diferentes períodos de tempo. 9ª Região de Saúde, 2007 a 2016.

7,00

6,00

5,00

4,00

3,00 Frequência (%)Frequência 2,00

1,00

0,00 P S R 9ª RS Canapi Carneiros D Riachos Maravilha Monteiropo O A Flores Olivença O Branco Palestina P Açúcar S Ipanema S J Tapera Trincheiras Palmeira lis 2007-2010 2,90 3,24 1,40 1,38 4,16 1,52 1,91 4,59 2,04 1,52 3,34 1,51 2,94 4,45 3,09 2011-2013 2,77 5,20 1,97 1,94 4,42 3,98 2,25 4,67 2,74 1,55 1,05 1,84 2,91 3,91 3,36 2014-2016 3,82 3,51 6,58 3,66 5,02 3,81 4,40 5,09 5,32 1,33 1,93 3,01 4,16 5,77 3,54

2007-2010 2011-2013 2014-2016

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

99

Figura 22 – Frequências das internações por doenças cerebrovasculares, segundo município de residência, em diferentes períodos de tempo. 9ª Região de Saúde, 2007 a 2016.

4,00

3,50

3,00

2,50

2,00

1,50 Frequência (%)Frequência

1,00

0,50

0,00 P S R 9ª RS Canapi Carneiros D Riachos Maravilha Monteiropol O A Flores Olivença O Branco Palestina P Açúcar S Ipanema S J Tapera Trincheiras Palmeira is 2007-2010 1,95 2,80 2,37 1,89 2,80 1,40 1,66 2,03 2,68 1,14 0,97 2,22 2,53 1,97 2,07 2011-2013 1,82 2,72 2,68 2,88 2,52 1,53 2,21 1,75 0,74 1,05 0,61 2,45 2,28 1,52 2,10 2014-2016 1,70 2,78 3,08 3,35 1,58 1,20 1,77 1,66 1,63 0,85 0,67 1,60 2,27 1,68 2,10

2007-2010 2011-2013 2014-2016

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

100

Figura 23 – Frequências das internações por diabetes, segundo município de residência, em diferentes períodos de tempo. 9ª Região de Saúde, 2007 a 2016.

6,00

5,00

4,00

3,00

Frequência (%)Frequência 2,00

1,00

0,00 P S R 9ª RS Canapi Carneiros D Riachos Maravilha Monteiropol O A Flores Olivença O Branco Palestina P Açúcar S Ipanema S J Tapera Trincheiras Palmeira is 2007-2010 2,42 1,18 1,99 2,00 0,91 1,13 2,53 1,19 1,66 3,58 5,01 2,22 2,11 1,34 0,69 2011-2013 1,99 1,65 2,15 1,94 0,56 2,70 3,14 1,05 0,87 1,46 3,36 1,38 1,90 0,82 1,23 2014-2016 1,13 1,08 0,78 0,74 0,53 1,16 1,69 0,41 0,72 1,89 1,73 0,92 0,53 1,41 0,92

2007-2010 2011-2013 2014-2016

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

101

Figura 24 – Frequências das internações por hipertensão primária, segundo município de residência, em diferentes períodos de tempo. 9ª Região de Saúde, 2007 a 2016.

3,00

2,50

2,00

1,50 Frequência (%)Frequência 1,00

0,50

0,00 P S R 9ª RS Canapi Carneiros D Riachos Maravilha Monteiropo O A Flores Olivença O Branco Palestina P Açúcar S Ipanema S J Tapera Trincheiras Palmeira lis 2007-2010 0,78 0,69 1,25 0,29 0,79 0,62 2,01 0,44 0,58 0,23 0,24 0,99 0,96 0,49 0,54 2011-2013 0,25 0,49 0,18 0,31 0,24 0,00 0,57 0,12 0,00 0,00 0,07 0,20 0,39 0,08 0,47 2014-2016 0,92 0,00 0,00 0,31 0,08 0,38 0,50 0,73 0,00 0,42 2,50 0,90 0,65 0,20 0,73

2007-2010 2011-2013 2014-2016

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

102

Figura 25 – Frequências das internações por doença isquêmica do coração, segundo município de residência, em diferentes períodos de tempo. 9ª Região de Saúde, 2007 a 2016.

3,50

3,00

2,50

2,00

1,50 Frequência (%)Frequência

1,00

0,50

0,00 P S R 9ª RS Canapi Carneiros D Riachos Maravilha Monteiropol O A Flores Olivença O Branco Palestina P Açúcar S Ipanema S J Tapera Trincheiras Palmeira is 2007-2010 1,03 1,20 1,86 1,29 1,01 1,51 1,52 1,35 0,70 1,15 0,77 0,92 1,19 0,35 0,87 2011-2013 1,45 1,65 1,07 3,17 1,98 0,47 1,56 1,05 1,57 0,35 0,73 2,78 1,78 1,10 1,44 2014-2016 1,18 1,39 1,81 1,50 1,78 1,35 1,12 2,18 1,38 0,90 0,45 1,50 1,43 0,85 2,02

2007-2010 2011-2013 2014-2016

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

103

Figura 26 – Frequências das internações por doenças respiratórias crônicas, segundo município de residência, em diferentes períodos de tempo. 9ª Região de Saúde, 2007 a 2016.

7,00

6,00

5,00

4,00

3,00 Frequência (%)Frequência 2,00

1,00

0,00 P S R 9ª RS Canapi Carneiros D Riachos Maravilha Monteiropol O A Flores Olivença O Branco Palestina P Açúcar S Ipanema S J Tapera Trincheiras Palmeira is 2007-2010 2,96 1,64 1,97 2,03 1,62 2,31 5,03 1,74 0,89 6,09 4,60 1,31 1,93 2,82 1,82 2011-2013 1,04 0,26 0,36 0,63 0,88 1,00 1,10 0,46 0,56 3,15 2,26 0,40 0,70 0,79 0,67 2014-2016 0,59 0,50 0,00 0,21 1,26 1,26 0,94 0,41 0,55 0,70 0,83 0,39 0,43 0,23 0,36

2007-2010 2011-2013 2014-2016

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

104

Figura 27 – Frequências das internações por transtornos mentais e comportamentais em decorrência do uso de substância psicoativa, segundo município de residência, em diferentes períodos de tempo. 9ª Região de Saúde, 2007 a 2016.

4,00

3,50

3,00

2,50

2,00

Frequência (%)Frequência 1,50

1,00

0,50

0,00 P S R 9ª RS Canapi Carneiros D Riachos Maravilha Monteiropol O A Flores Olivença O Branco Palestina P Açúcar S Ipanema S J Tapera Trincheiras Palmeira is 2007-2010 0,47 0,75 0,11 0,68 1,46 0,92 0,62 0,00 0,52 0,00 0,16 0,08 0,45 0,34 1,15 2011-2013 1,10 0,30 0,35 2,45 0,64 1,64 0,80 0,00 0,98 1,19 2,27 0,10 0,84 0,59 1,19 2014-2016 0,93 0,20 1,03 2,19 1,18 3,55 0,85 0,10 0,00 0,97 1,36 0,68 0,44 0,71 0,99

2007-2010 2011-2013 2014-2016

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos àrevisão.

105

MORTALIDADE

106

MORTALIDADE

Durante o período de 2007 a 2016, as causas de óbitos mais frequentes na 9ª RS do estado de Alagoas foram as codificadas no Capítulo IX (4.028: 31,6%), seguida pelo do Capítulo XX (1.958: 15,4%) e II(1.199: 9,4%) (Tabela 01; Figura 01).

Tabela 01 – Frequência de óbitos por grupo de causas (CAP CID-10) na 9ª RS do estado de Alagoas, período de 2007 a 2016. GRUPO DE CAUSAS 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2011 2012 2013 TOTAL CAP I 47 59 42 44 40 41 75 67 45 58 518 CAP II 104 115 117 96 106 119 139 121 149 133 1199 CAP III 8 8 11 4 5 6 6 13 12 4 77 CAP IV 60 91 98 108 93 83 92 84 104 98 911 CAP V 9 7 7 8 6 12 10 15 7 8 89 CAP VI 8 10 5 3 4 7 16 21 26 11 111 CAP VII 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 CAP VIII 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 2 CAP IX 343 379 387 359 409 445 408 385 460 453 4028 CAP X 86 102 94 73 102 102 118 103 163 144 1087 CAP XI 41 45 62 49 44 53 55 68 57 50 524 CAP XII 1 7 3 2 3 6 10 2 4 4 42 CAP XIII 2 1 2 3 4 4 11 3 3 10 43 CAP XIV 12 19 22 13 25 12 20 12 27 28 190 CAP XV 0 4 1 4 2 1 1 7 0 2 22 CAP XVI 105 108 132 94 98 100 90 87 69 70 953 CAP XVII 17 13 9 20 20 18 13 22 18 8 158 CAP XVIII 78 57 71 100 124 107 69 80 69 81 836 CAP XX 190 148 179 178 191 222 215 238 191 206 1958 TOTAL 1111 1173 1243 1159 1277 1338 1348 1328 1404 1368 12749 GRUPOS DE CAUSAS SEGUNDO CAPÍTULO DO CID-10 I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias II. Neoplasias III. Doenças do sangue e órgãos hematopoiéticos e alguns transtornos imunitários IV. Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas V. Transtornos mentais e comportamentais VI. Doenças do sistema nervoso VII. Doenças do olho e anexos VIII. Doenças do ouvido e da apófise mastoide IX. Doenças do aparelho circulatório X. Doenças do aparelho respiratório XI. Doenças do aparelho digestivo XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo XIII. Doenças sistema osteomuscular e tecido conjuntivo XIV. Doenças do aparelho geniturinário XV. Gravidez, parto e puerpério XVI. Algumas afecções originadas no período perinatal XVII. Malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas XVIII Sintomas, sinais e achados anormais de ex. clínicos e de laboratório não classificados em outra parte XIX. Lesões, envenenamento e algumas outras consequências de causas externas* XX. Causas externas de morbidade e mortalidade XXI. Fatores que influenciam o estado de saúde e o contato com os serviços de saúde* *Excluídos por não ter ocorrido casos no período avaliado. Fonte dos dados de mortalidade: SIM / Tabulados em 13/07/2017 – Dados sujeitos a alterações.

107

Figura 01 – Mortalidade proporcional por grupo de causas (CAP CID-10) na 9ª Região de Saúde do estado de Alagoas, período de 2007 a 2016.

CAP VII 0,0% CAP VIII 0,0% CAP XV 0,2% CAP XII 0,3% CAP XIII 0,3% CAP III 0,6% CAP V 0,7% CAP VI 0,9% CAP XVII 1,2% CAP XIV 1,5% CAP I 4,1% CAP XI 4,1% CAP XVIII 6,6% CAP IV 7,1% CAP XVI 7,5% CAP X 8,5% CAP II 9,4% CAP XX 15,4% CAP IX 31,6%

0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0%

Fonte dos dados de mortalidade: SIM / Tabulados em 13/07/2017 – Dados sujeitos a alterações.

Avaliando os grupos de causas de óbitos por sexo, verifica-se uma diferença mais significativa quando observadas as causas codificadas no Capítulo XX (Causas externas de morbidade e mortalidade), onde, mais de 85% dos casos ocorrem entre os homens, confirmando uma maior ocorrência de óbitos por causas externas, principalmente aquelas relacionadas a acidentes e homicídios entre os indivíduos do sexo masculino (Figura 02). Entre os indivíduos do sexo feminino, com exceção das causas codificadas no capítulo XV (Gravidez, parto e puerpério – associadas exclusivamente as mulheres), observa-se que nos capítulosIV (Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas),XII (Doenças da pele e do tecido subcutâneo), XIII (Doenças sistema osteomuscular e tecido conjuntivo) e XVII (Malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas) as mulheres são a maioria dos casos que evoluíram para óbito por

108

estes grupos de causasna região, em especial com maior diferença na proporção em relação ao capítulo XII(Figura 02).

Figura 02– Frequência de óbitos por grupo de causas (CAP CID-10) na 9ª Região de Saúde do estado de Alagoas, segundo sexo, período 2007 a 2016.

CAP XX 1694 263 CAP XVIII 440 396 CAP XVII 73 78 CAP XVI 509 437 CAP XV 0 22 CAP XIV 116 74 CAP XIII 19 24 CAP XII 14 28 CAP XI 353 171 CAP X 559 528 CAP IX 2090 1938 CAP VIII 2 0 CAP VII 0 1 CAP VI 68 43 CAP V 65 24 CAP IV 368 542 CAP III 39 38 CAP II 647 552 CAP I 279 239

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Mas Fem

*Excluídos os capítulos XIX e XXI por não apresentarem casos no período avaliado. Fonte dos dados de mortalidade: SIM / Tabulados em 13/07/2017 – Dados sujeitos a alterações.

109

Figura 03 – Tendência temporal da taxa de mortalidade segundo os grupos de causas (CAP. CID-10 *) na 9ª Região de Saúde do estado de Alagoas, período de 2007 a 2016.

35,0

30,0

25,0

20,0

15,0

10,0 (por 100 (por 100 mil hab.)

Taxa de de mortalidade Taxa R² = 0,058 5,0

0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 CAP I 21,2 25,9 18,4 19,4 17,6 18,0 31,6 28,2 18,9 24,3 70,0

60,0

50,0

40,0

30,0 R² = 0,440

20,0

(por 100 (por 100 mil hab.) Taxa de de mortalidade Taxa 10,0

0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 CAP II 47,0 50,5 51,2 42,3 46,6 52,2 58,6 50,9 62,5 55,6 6,0

5,0

4,0

3,0

2,0 (por 100 (por 100 mil hab.)

Taxa de de mortalidade Taxa 1,0 R² = 0,000 0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 CAP III 3,6 3,5 4,8 1,8 2,2 2,6 2,5 5,5 5,0 1,7 50,0 45,0 40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 R² = 0,073

15,0 (por 100 (por 100 mil hab.)

Taxa de de mortalidade Taxa 10,0 5,0 0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 CAP IV 27,1 39,9 42,9 47,6 40,9 36,4 38,8 35,3 43,6 41,0

110

7,0

6,0

5,0

4,0

3,0

2,0

(por 100 (por 100 mil hab.) Taxa de de mortalidade Taxa 1,0 R² = 0,045 0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 CAP V 4,1 3,1 3,1 3,5 2,6 5,3 4,2 6,3 2,9 3,3 12,0

10,0

8,0

6,0

4,0

(por 100 (por 100 mil hab.) Taxa de de mortalidade Taxa 2,0 R² = 0,373

0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 CAP VI 3,6 4,4 2,2 1,3 1,8 3,1 6,7 8,8 10,9 4,6 250,0

200,0

150,0

100,0

R² = 0,422 (por 100 (por 100 mil hab.)

Taxa de de mortalidade Taxa 50,0

0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 CAP IX 154, 166, 169, 158, 179, 195, 172, 161, 192, 189, 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0

(por 100 (por 100 mil hab.) R² = 0,544 Taxa de de mortalidade Taxa 10,0 0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 CAP X 38,8 44,8 41,1 32,2 44,8 44,7 49,8 43,3 68,4 60,3

111

35,0

30,0

25,0

20,0

15,0

10,0 (por 100 (por 100 mil hab.)

Taxa de de mortalidade Taxa R² = 0,138 5,0

0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 CAP XI 18,5 19,7 27,1 21,6 19,3 23,2 23,2 28,6 23,9 20,9 4,5 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5

(por 100 (por 100 mil hab.) 1,0 Taxa de de mortalidade Taxa 0,5 R² = 0,025 0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 CAP XII 0,5 3,1 1,3 0,9 1,3 2,6 4,2 0,8 1,7 1,7 5,0 4,5 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0

1,5 (por 100 (por 100 mil hab.)

Taxa de de mortalidade Taxa 1,0 0,5 R² = 0,372 0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 CAP XIII 0,9 0,4 0,9 1,3 1,8 1,8 4,6 1,3 1,3 4,2 14,0

12,0

10,0

8,0

6,0

4,0 (por 100 (por 100 mil hab.)

Taxa de de mortalidade Taxa R² = 0,153 2,0

0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 CAP XIV 5,4 8,3 9,6 5,7 11,0 5,3 8,4 5,0 11,3 11,7

112

3,5

3,0

2,5

2,0

1,5 R² = 0,004

1,0

(por 100 (por 100 mil hab.) Taxa de de mortalidade Taxa 0,5

0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 CAP XV - 1,8 0,4 1,8 0,9 0,4 0,4 2,9 - 0,8 70,0

60,0

50,0

40,0

30,0

20,0

(por 100 (por 100 mil hab.) Taxa de de mortalidade Taxa 10,0 R² = 0,735 0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 CAP XVI 47,4 47,4 57,7 41,4 43,1 43,9 38,0 36,6 28,9 29,3

10,0 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0

3,0 (por 100 (por 100 mil hab.)

Taxa de de mortalidade Taxa 2,0 R² = 0,008 1,0 0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 CAP XVII 7,7 5,7 3,9 8,8 8,8 7,9 5,5 9,3 7,5 3,3 60,0

50,0

40,0

30,0

20,0

R² = 0,002 (por 100 (por 100 mil hab.)

Taxa de de mortalidade Taxa 10,0

0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 CAP XVIII 35,2 25,0 31,1 44,1 54,5 46,9 29,1 33,6 28,9 33,9

113

120,0

100,0

80,0

60,0

40,0

R² = 0,236 (por 100 (por 100 mil hab.)

Taxa de de mortalidade Taxa 20,0

0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 CAP XX 85,8 64,9 78,3 78,4 84,0 97,4 90,7 100, 80,1 86,2

*Excluídos os cap. VII, VIII,XIX e XXI por não apresentarem casos no período ou não possuírem taxas significativas.Fonte dos dados de mortalidade: SIM / Tabulados em 13/07/2017 – Dados sujeitos a alterações.

Observa-se na figura 03 a tendência temporal da taxa de mortalidade para cada grupo de causas codificadas no CID-10. Entre os três grupos de causas apontados como sendo responsáveis pelas maiores proporções de óbitos na 9ª RS (Capítulos II, IX e XX), o grupo de causas que codificam as doenças do aparelho circulatório (CAP. IX)e as neoplasias (CAP. II) apresentaram nesta RS uma tendência significativa de crescimento (R2=0,4228, e R2=4405, respectivamente) (Figura 03-CAP. IX e II). As causas codificadas no capítulo XVI (Algumas afecções originadas no período perinatal) também chamam atenção por apresentar forte tendência de declínio parao período (Figura 03 - CAP. XVI; R2=0,7354). Ainda fazendo referência aos grupos de causas, especificamente ao capítulo XVIII, sabe-se que este pode, mesmo que indiretamente, medir o acesso e a disponibilidade da atenção à saúde para com a população, e ainda, a qualidade dos serviços responsáveis por diagnóstico e de esclarecimento das causas de morte no Estado. É importante salientar que as regiões que apresentam uma alta frequência de óbitos com causas não esclarecidas, certamente possuem fragilidades nos dados epidemiológicos de mortalidade do território analisado. Portanto, recomenda-se que o número de óbitos classificados como mal definidos apresente uma diminuição progressiva. Na 9ª RS, pode-se observar que o capítulo XVIII, que codificam as causas mal definidas, não apresenta uma tendência definida ao longo de todo o período, mantendo-se as taxas relativamente estáveis. Vale chamar atenção para o período entre 2010 e 2012, quando se observam as maiores taxas para este grupo de causas na RS.

114

Tabela 02 – Frequência das principais causas de óbitos definidas na 9ª Região de Saúde do Estado de Alagoas, período de 2007 a 2016. CAUSAS DEFINIDAS 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 TOTAL

Doenças cerebrovasculares 123 119 125 112 133 149 126 128 115 112 1242

Infarto agudo do miocárdio 81 78 92 89 110 142 126 103 166 166 1153 Homicídios 84 64 83 79 93 105 85 104 87 103 887 Mal definidas 78 57 71 100 124 107 69 80 69 81 836 Doenças hipertensivas 85 84 83 94 77 79 72 68 70 64 776

Diabetes mellitus 40 66 66 83 78 65 63 66 76 71 674

Acidentes de trânsito transporte 58 42 46 61 52 81 78 73 68 72 631 Pneumonias 26 42 35 30 46 45 68 53 86 91 522 Causas Perinatais 55 58 61 50 46 52 40 42 39 32 475

Insuficiência cardíaca 22 64 45 30 35 28 28 22 48 44 366 Fonte dos dados de mortalidade: SIM / Tabulados em 13/07/2017 – Dados sujeitos a alterações.

Entre as causas definidas de óbitos observadas na 9ª RS do estado de Alagoas, as doenças cerebrovasculares apresentam a mais alta frequência no acumulado dos últimos dez anos, seguido por infarto agudo do miocárdio e homicídios(Tabela 02). As causas mal definidas figuram com o 4ª lugar na RS. Os óbitos por homicídios, além de figurarem como uma das principais causas de mortalidade da RS, sempre esteve presente em número elevado, o que garante a 3ª colocação no ranking das causas de óbitos da 9ª RS. Apesar de não se observar uma tendência significativa de crescimento da taxa no período, pode-se observar um discreto aumento ao logo do tempo, o quenão só sugere uma manutenção dos índices desta causa de mortalidade, como uma possibilidade de aumento real da mesma, a menos que se determinem ações de combate efetivas (Tabela 02; Figura 05- Homicídios).

115

Figura 05– Tendência temporal da taxa de mortalidade devido às principais causas determinadas de óbitos observadas na 9ª Região de Saúde do estado de Alagoas, período de 2007 a 2016 (DC-Doenças Cerebrovasculares;IAM-Infarto Agudo do Miocárdio; MD-Mal definidas; DH-Doenças Hipertensivas;DM-Diabetes Mellitus; CP-Causas Perinatais; IC- Insuficiência Cardíaca).

70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 R² = 0,098

(por 100 (por 100 mil hab.) 10,0 Taxa de de mortalidade Taxa 0,0 200 200 200 201 201 201 201 201 201 201 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 DC 55,5 52,2 54,7 49,4 58,5 65,3 53,2 53,8 48,2 46,9

80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 R² = 0,711

(por 100 (por 100 mil hab.) 10,0 Taxa de de mortalidade Taxa 0,0 200 200 200 201 201 201 201 201 201 201 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 IAM 36,6 34,2 40,2 39,2 48,4 62,3 53,2 43,3 69,6 69,5

50,0 45,0 40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 R² = 0,276

15,0 (por 100 (por 100 mil hab.)

Taxa de de mortalidade Taxa 10,0 5,0 0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Homicidios 37,9 28,1 36,3 34,8 40,9 46,0 35,9 43,7 36,5 43,1

60,0

50,0

40,0

30,0

20,0

(por 100 (por 100 mil hab.) Taxa de de mortalidade Taxa 10,0 R² = 0,002 0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 MD 35,2 25,0 31,1 44,1 54,5 46,9 29,1 33,6 28,9 33,9

116

45,0 40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0

(por 100 (por 100 mil hab.) 10,0 Taxa de de mortalidade Taxa 5,0 R² = 0,774 0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 DH 38,4 36,9 36,3 41,4 33,9 34,6 30,4 28,6 29,4 26,8

40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 R² = 0,096

(por 100 (por 100 mil hab.) 5,0 Taxa de de mortalidade Taxa 0,0 200 200 200 201 201 201 201 201 201 201 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 DM 18,1 29,0 28,9 36,6 34,3 28,5 26,6 27,8 31,9 29,7

40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0

(por 100 (por 100 mil hab.) 10,0 R² = 0,401 Taxa de de mortalidade Taxa 5,0 0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Acidentes 26,2 18,4 20,1 26,9 22,9 35,5 32,9 30,7 28,5 30,1 40,0 35,0 30,0 25,0 20,0

15,0 R² = 0,789

(por 100 (por 100 mil hab.) 10,0 Taxa de de mortalidade Taxa 5,0 0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Pneumonias 11,7 18,4 15,3 13,2 20,2 19,7 28,7 22,3 36,1 38,1

117

30,0

25,0

20,0

15,0

10,0

5,0

(por 100 (por 100 mil hab.) R² = 0,859 Taxa de de mortalidade Taxa 0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 CP 24,8 25,4 26,7 22,0 20,2 22,8 16,9 17,7 16,4 13,4

30,0

25,0

20,0

15,0

10,0

5,0 R² = 0,015

(por 100 (por 100 mil hab.) Taxa de de mortalidade Taxa 0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 IC 9,9 28,1 19,7 13,2 15,4 12,3 11,8 9,3 20,1 18,4

Fonte dos dados de mortalidade: SIM / Tabulados em 13/07/2017 – Dados sujeitos a alterações.

Das 10 causas de mortalidade definida mais frequentes, três apresentam tendência significativa de crescimento (Figura 05), sendo as mais fortes tendências: pneumonias (R2=0,7891) e infarto agudo do miocárdio (R2=0,7110). Os acidentes de trânsito e transporte apresentaram uma fraca tendência de crescimento quando avaliada suas taxas ao longo do período (R2=0,4019). As causas mal definidas, como relatada, figuraram como a 4ª mais frequente, e ainda, de acordo com a análise de tendência temporal, espera-se a manutenção da frequência observada em todo o período (tabela 02; Figura 05-MD). Observa-se na tabela 03 a Taxa Bruta de Mortalidade da 9ª RS do Estado e de seus respectivos municípios. Considera-se que esta taxa pode estar elevada devido às baixas condições socioeconômicas ou ainda ser reflexo de uma elevada proporção de pessoas idosas na população geral. No entanto, apesar do evidente crescimento observado da população idosa do Estado, acredita-se que a taxa bruta de mortalidade tambémesteja sofrendo influência em seu crescimento devido ao grande número de óbitos prematuros ocorridos por acidentes e homicídios (Tabela 02). Entre os municípios que compõem a 9ªRS, observa-se tendência de crescimento para taxa bruta de mortalidade para Maravilha (R²=0,6362), Palestina (R²=0,6658) e São José da Tapera (R²=0,6289)(Figura 06). Para os demais municípios da RS não se

118

observou tendência de aumento nem de declínio para este índice (Figura 06). É importante chamar atenção que o aumento desta taxa pode ser devido a uma baixa condição socioeconômica apresentada pela população.

Tabela 03 – Taxa Bruta de mortalidade (por mil habitantes) observada na 9ª Região de Saúde do estado de Alagoas, período de 2007 a 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

9ª RS 5,0 5,2 5,5 5,1 5,6 5,9 5,7 5,6 5,9 5,7 Canapi 5,2 4,6 4,8 4,7 5,8 5,7 4,7 5,2 6,5 5,2 Carneiros 5,1 5,3 6,0 4,7 4,2 4,6 4,3 4,3 5,2 5,6 Dois Riachos 4,8 5,8 6,0 6,2 6,3 6,3 5,8 5,4 5,7 6,3

Maravilha 3,4 5,1 3,5 4,5 4,8 5,1 5,8 5,5 7,2 5,5 Monteirópolis 4,4 5,1 6,0 5,9 6,6 6,0 5,7 6,1 6,1 5,5 Olho d'Água das Flores 6,2 6,1 6,4 6,6 6,6 6,7 6,0 7,3 6,0 6,7 Olivença 5,2 6,6 4,2 5,3 5,7 5,5 6,7 6,3 5,8 6,3

Ouro Branco 4,5 4,3 4,7 4,9 6,3 4,6 6,1 4,6 7,0 5,7 Palestina 3,7 2,6 5,1 3,5 5,2 5,4 6,1 5,8 7,8 5,8 Pão de Açúcar 5,2 5,4 5,6 3,7 5,0 4,9 5,2 5,4 5,5 5,6 Poço das Trincheiras 3,8 5,1 5,6 3,9 5,1 5,0 4,0 5,0 4,3 3,9

Santana do Ipanema 5,9 5,8 6,4 6,0 5,8 6,9 6,5 6,1 6,1 6,1 São José da Tapera 4,6 3,7 5,1 4,7 5,5 6,0 5,8 5,4 5,8 5,9 Senador Rui Palmeira 4,4 5,7 5,1 5,0 5,3 6,2 5,1 4,2 4,7 4,7 Fonte dos dados de mortalidade: SIM / Tabulados em 13/07/2017 – Dados sujeitos a alterações.

119

Figura 06 – Tendência temporal da taxa bruta de mortalidade (por mil habitantes) observada na 9ª Região de Saúde do estado de Alagoas, segundo seus respectivos municípios, período de 2007 a 2016.

7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0

(por (por mil hab.) R² = 0,211 1,0 0,0 Taxa de de bruta Taxa de mortalidade 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Canapi 5,2 4,6 4,8 4,7 5,8 5,7 4,7 5,2 6,5 5,2

7,0 6,0 5,0 4,0 3,0

2,0 (por (por mil hab.) 1,0 R² = 0,022 0,0 Taxa de de bruta Taxa de mortalidade 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Carneiros 5,1 5,3 6,0 4,7 4,2 4,6 4,3 4,3 5,2 5,6

7,0

6,0

5,0

4,0

3,0

(por (por mil hab.) 2,0 R² = 0,130

1,0 Taxa de de bruta Taxa de mortalidade 0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 D. Riachos 4,8 5,8 6,0 6,2 6,3 6,3 5,8 5,4 5,7 6,3

8,0 7,0 6,0 5,0 4,0

3,0 (por (por mil hab.) 2,0 R² = 0,636

1,0 Taxa de de bruta Taxa de mortalidade 0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Maravilha 3,4 5,1 3,5 4,5 4,8 5,1 5,8 5,5 7,2 5,5

120

7,0

6,0

5,0

4,0 R² = 0,225 3,0

(por (por mil hab.) 2,0

1,0 Taxa de de bruta Taxa de mortalidade 0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Monteiropolis 4,4 5,1 6,0 5,9 6,6 6,0 5,7 6,1 6,1 5,5

8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0

(por (por mil hab.) 2,0 R² = 0,098 1,0

Taxa de de bruta Taxa de mortalidade 0,0 200 200 200 201 201 201 201 201 201 201 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 O. d'Água Flores 6,2 6,1 6,4 6,6 6,6 6,7 6,0 7,3 6,0 6,7

8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0

(por (por mil hab.) 2,0 R² = 0,211 1,0

Taxa de de bruta Taxa de mortalidade 0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Olivença 5,2 6,6 4,2 5,3 5,7 5,5 6,7 6,3 5,8 6,3

8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0

(por (por mil hab.) 2,0 R² = 0,372 1,0

Taxa de de bruta Taxa de mortalidade 0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 O. Branco 4,5 4,3 4,7 4,9 6,3 4,6 6,1 4,6 7,0 5,7

121

9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0

3,0 (por (por mil hab.) 2,0 R² = 0,665 1,0

Taxa de de bruta Taxa de mortalidade 0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Palestina 3,7 2,6 5,1 3,5 5,2 5,4 6,1 5,8 7,8 5,8

6,0

5,0

4,0

3,0

2,0 R² = 0,074 (por (por mil hab.) 1,0

Taxa de de bruta Taxa de mortalidade 0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 P. Açúcar 5,2 5,4 5,6 3,7 5,0 4,9 5,2 5,4 5,5 5,6

6,0

5,0

4,0

3,0

2,0 (por (por mil hab.) R² = 0,042

1,0 Taxa de de bruta Taxa de mortalidade 0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 P. Trincheiras 3,8 5,1 5,6 3,9 5,1 5,0 4,0 5,0 4,3 3,9

7,0 6,8 6,6 6,4 6,2 6,0

5,8 (por (por mil hab.) 5,6 5,4 Taxa de de bruta Taxa de mortalidade R² = 0,072 5,2 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 S. Ipanema 5,9 5,8 6,4 6,0 5,8 6,9 6,5 6,1 6,1 6,1

122

7,0

6,0

5,0

4,0

3,0 R² = 0,628 (por (por mil hab.) 2,0

1,0 Taxa de de bruta Taxa de mortalidade 0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 S. J. Tapera 4,6 3,7 5,1 4,7 5,5 6,0 5,8 5,4 5,8 5,9

7,0

6,0

5,0

4,0

3,0

(por (por mil hab.) 2,0

1,0 R² = 0,048 Taxa de de bruta Taxa de mortalidade 0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 S. R. Palmeira 4,4 5,7 5,1 5,0 5,3 6,2 5,1 4,2 4,7 4,7

Fonte dos dados de mortalidade: SIM / Tabulados em 13/07/2017 – Dados sujeitos a alterações.

Os óbitos por causas externas representam para a 9ª RS do estado de Alagoas um prejuízo de mais de 66 mil anos de vida perdidos precocemente quando avaliados todos os óbitos ocorridos no período de 2007 a 2016. Avaliando especificamente os acidentes de transporte e homicídios, conclui-se que o impacto provocado pelos homicídios, no que se refere aos anos potenciais de vida perdido, é quase o dobro maior do que quando considerado os acidentes de transporte. Verificam-se na tabela 04 os anos potenciais perdidos de vida, a média de anos de vida perdidos por indivíduo e a média de idade que ocorreram os óbitos.

123

Tabela 04 – Anos potenciais de vida perdido segundo algumas causas de óbito observado na 9ª Região de Saúde do estado de Alagoas, referente aos óbitos acumulados do período de 2007 a 2016.

ANOS POTENCIAIS DE VIDA PERDIDOS (APVP) - ANOS LOCALIDADE APVP TOTAL APVP MÉDIO MÉDIA DE IDADE AO MORRER

Causas Externas 66.159,0 36,3 33,7

Homicídios 32.763,5 37,4 32,6

Doença do Aparelho Circulatório 20.446,0 14,2 55,8

Acidentes de Transporte 18.303,5 34,3 35,7

Câncer Primário 11.006,5 17,8 52,2

Diabetes Mellitus 3.345,0 13,6 56,4 Fonte dos dados de mortalidade: SIM / Tabulados em 13/07/2017 – Dados sujeitos a alterações.

Na 9ª RS a Razão de Mortalidade Materna (RMM) não apresentou uma tendência definida quando avaliado o período 2007 a 2016, percebe-se uma grande variação no decorrer dos anos, chama atenção a taxa observada em 2014, devido ao seu elevado índice (figura 07). Em relação a mortalidade infantil, sua análise demonstra uma redução significativa para a TMI geral ao longo do período (R2=0,5968). Já para os componentes da MI, observa-se tendência de redução significativa apenas para a pós neonatal (R2=0,5034) (Figura 08).

124

Figura 07– Tendência temporal da Razão de Mortalidade Materna (RMM) observada na 9ª Região de Saúde do estado de Alagoas, período de 2007 a 2016.

200,0

150,0

R² = 0,024

100,0 materna

50,0

(por 100 mil (pormil 100 NV) Razão de mortalidadedeRazão 0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9 RS 0,0 85,6 23,2 89,9 46,1 24,3 25,0 178,5 0,0 56,0

Fonte dos dados de mortalidade: SIM / Sinasc - Tabulados em 13/07/2017 – Dados sujeitos a alterações.

Figura08– Tendência temporal da Taxa de Mortalidade Infantil (TMI), segundo seus componentes: Neo Precoce (NP); Neo Tardia (NT); Pós Neonatal (PN).9ª Região de Saúde do estado de Alagoas, período de 2007 a 2016. 30,0 25,0 20,0 15,0

10,0 R² = 0,596 (por mil NV) mil (por 5,0

Taxa de mortal.de Taxa Infantil 0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 9ª RS 20,5 18,6 24,1 19,1 18,7 18,9 17,0 18,1 16,1 13,2

12,0 5,0 4,5 10,0 4,0 3,5 8,0 3,0 6,0 2,5 2,0 4,0 1,5

1,0 (por mil NV) mil (por (por mil NV) mil (por 2,0 R² = 0,032 0,5 R² = 0,314

0,0 0,0 Taxa de mortal. Infantil mortal. de Taxa Taxa de mortal. Infantil mortal. de Taxa 200 200 200 201 201 201 201 201 201 201 200 200 200 201 201 201 201 201 201 201 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6

NP 8,2 8,8 10,0 7,4 8,5 8,7 6,0 9,9 8,6 7,6 NT 3,0 2,4 2,5 4,5 2,8 2,7 2,0 2,0 1,5 2,0

14,0

12,0

10,0

8,0

6,0

4,0

(por mil NV) mil (por 2,0 R² = 0,503 0,0

Taxa de mortal. Infantil mortal. de Taxa 200 200 200 201 201 201 201 201 201 201 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6

PN 9,3 7,5 11,6 7,2 7,4 7,5 9,0 6,1 6,1 3,6 Fonte dos dados de mortalidade: SIM / Sinasc - Tabulados em 13/07/2017 – Dados sujeitos a alterações.

125