ISSN 1517-2627 Documentos Dezembro, 2001 Número 37

ZONEAMENTO PEDOCLIMÁTICO DO ESTADO DO PARANÁ

PARA A CULTURA DA SOJA República Federativa do Brasil Presidente: Fernando Henrique Cardoso

Ministério da Agricultura e do Abastecimento Ministro: Marcus Vinicius Pratini de Moraes

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Presidente: Alberto Duque Portugal Diretores: Bonifácio Hideyuki Nakasu José Roberto Rodrigues Peres Dante Daniel Giacomelli Scolari

Embrapa Solos Chefe Geral: Doracy Pessoa Ramos Chefe Adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento: Celso Vainer Manzatto Chefe Adjunto de Apoio e Administração: Paulo Augusto da Eira ISSN 1517-2627 DOCUMENTOS N° 37 Dezembro, 2001

ZONEAMENTO PEDOCLIMÁTICO DO ESTADO DO PARANÁ

PARA A CULTURA DA SOJA

César da Silva Chagas Waldir de Carvalho Júnior Nilson Rendeiro Pereira Maria José Zaroni Silvio Brage Bhering

Solos Copyright © 2001. Embrapa Embrapa Solos. Documentos n° 37

Projeto gráfico e arte-final Jacqueline Silva Rezende Mattos

Tratamento editorial André Luiz da Silva Lopes Jacqueline Silva Rezende Mattos

Normalização bibliográfica Maria da Penha Delaia

Revisão final Jacqueline Silva Rezende Mattos

Embrapa Solos Rua Jardim Botânico, 1.024 22460-000 Rio de Janeiro, RJ Tel: (21) 2274-4999 Fax: (21) 2274-5291 E-mail: [email protected] Site: http://www.cnps.embrapa.br

Embrapa Solos Catalogação-na-publicação (CIP) Zoneamento pedoclimático do Estado do Paraná para a cultura de soja / Waldir de Carvalho Junior... [et al.]. - Rio de Janeiro : Embrapa Solos, 2001. 1 cd rom.. - (Embrapa Solos. Documentos; n. 37)

ISSN 1517-2627

1. Zoneamento pedoclimático – Soja – Brasil - Paraná. 2. Solo – Aptidão – Clima – Brasil - Paraná. I. Carvalho Junior, Waldir. II. Chagas, César da Silva. III. Pereira, Nilson Rendeiro. IV. Zaroni, Maria José. V. Barge, Silvio Bhering. VI. Embrapa Solos (Rio de Janeiro). VII. Série.

CDD (21.ed.) 631.498162 AUTORIA

César da Silva Chagas1

Waldir de Carvalho Júnior1

Nilson Rendeiro Pereira1

Maria José Zaroni1

Silvio Barge Bhering2

1 Pesquisador da Embrapa Solos. [email protected], [email protected], [email protected] e [email protected] 2 Técnico Especializado da Embrapa Solos. E-mail: [email protected].

iii SUMÁRIO

Resumo vii

1 INTRODUÇÃO · 1

2 METODOLOGIA · 1

2.1 Aptidão climática · 3

2.2 Aptidão dos solos · 3

2.3 Áreas especiais · 6

2.4 Aptidão pedoclimática · 6

3 RESULTADOS · 7

3.1 Mesorregião Centro Ocidental · 9

3.2 Mesorregião Centro Oriental · 11

3.3 Mesorregião Centro Sul · 13

3.4 Mesorregião Metropolitana de · 15

3.5 Mesorregião Noroeste · 18

3.6 Mesorregião Norte Central · 21

3.7 Mesorregião Norte Pioneiro · 24

3.8 Mesorregião Oeste · 26

3.9 Mesorregião Sudeste · 29

3.10 Mesorregião Sudoeste · 31

4 CONCLUSÕES · 33

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS · 34 ANEXO

- Mapa do Zoneamento pedoclimático do Estado do Paraná para a cultura da soja.

v RESUMO

A avaliação do potencial pedoclimático do Estado do Paraná para a cultura da soja tem por objetivo possibilitar o conhecimento da aptidão das terras do estado para esta cultura, dando condições para uma melhor planificação das atividades ligadas à cadeia produtiva desta cultura, como: assistência técnica, pesquisa e experimentação agrícola, entre outras. Na elaboração deste estudo, utilizou-se como materiais básicos as informações contidas no Levantamento de Reconhecimento dos Solos do Estado do Paraná e as informações sobre a aptidão climática da cultura contidas no Zoneamento agroclimático da cultura da soja no Paraná. Para a elaboração do mapa final, foram utilizados os seguintes softwares de sistemas de informação geográfica: SGI/VGA da Engespaço, para digitalização da base cartográfica e mapas temáticos, e Arc/Info e ArcView da Environmental Systems Research Institute, no tratamento e processamento dos dados. Os resultados obtidos com a avaliação da aptidão pedoclimática das terras demonstram que as terras enquadradas na classe de aptidão pedoclimática Preferencial perfazem 49% da área estadual (equivalente à 9.793.645ha), seguido pela classe de aptidão pedoclimática Não recomendada, com 6.43.803ha e classe Tolerada com 1.741.037ha.. Dentre as mesorregiões do estado, as que apresentam os maiores percentuais de terras com potencial são as mesorregiões Norte Central, Oeste e Centro Sul. Os Municípios de , , , , Pitanga, , Toledo, Castro, Telêmaco Borba, Palmeira, Pinhão, São Mateus do Sul e Assis Chateaubriand, nesta ordem, são os que mais se destacam quanto ao potencial para o cultivo da soja no estado.

Termos de indexação: aptidão por cultura; Paraná; soja; geoprocessamento; ALES.

vii 1 INTRODUÇÃO

Dando continuidade ao processo de Zoneamento agropedoclimático dos estados da Região Sul do Brasil, foi realizado pela Embrapa Solos o estudo de avaliação do potencial pedoclimático do Estado do Paraná para a cultura da soja, que tem por objetivo oferecer subsídios para a racionalização da utilização das terras do estado e para possibilitar o conhecimento da potencialidade agrícola das terras para a cultura da soja, dando condições para uma melhor planificação da assistência técnica, pesquisa e experimentação.

Segundo Emater-Paraná (2001), o Estado, na década de 90, se destacou como primeiro produtor nacional, com cerca de 25% de participação no total produzido e alta produtividade. Atualmente, a soja em grão participa com cerca de 20% no valor total da produção agropecuária do Paraná e ocupa aproximadamente 2,8 milhões de ha. A produtividade da lavoura da soja nos anos 90 teve um ganho, passando de 2.100kg/ha no início da década, para 2.500kg/ha nos últimos anos.

O Município de Cascavel, no oeste, tem mantido a primeira posição, tanto em área colhida, como em produção obtida, ficando ocasionalmente atrás de Assis Chateaubriand, ou de Toledo, os quais, normalmente têm se alternado da segunda e na terceira posição (Emater- Paraná, 2001).

Devido ao caráter generalizado dos estudos que serviram de base para sua elaboração, embora permita uma análise global do potencial agrícola do estado para a cultura avaliada, este estudo tem sua aplicação limitada ao planejamento em nível regional, não devendo ser empregado nos casos de planejamento de propriedades agrícolas.

Deve-se salientar, no entanto, que este reflete o atual nível de conhecimento dos recursos de clima e de solos do estado, relacionados com os requerimentos da cultura, podendo evoluir com a disponibilidade de informações mais detalhadas.

2 METODOLOGIA

A avaliação do potencial pedoclimático do Estado do Paraná para a cultura da soja foi baseada na integração entre os estudos de solos (levantamento de solos) e os estudos climáticos existentes, relacionados com os requerimentos da cultura.

A cultura foi avaliada, considerando a utilização da lavoura em um nível manejo, que preconiza o uso intensivo de insumos e tecnologia moderna na condução da lavoura. As práticas agrícolas neste nível de manejo incluem calagem e adubação, tratamentos fitossanitários e motomecanização no preparo do solo, inclusive com a utilização do sistema de plantio direto.

Na elaboração do mapa do zoneamento da cultura da soja, foram empregadas técnicas de geoprocessamento através da utilização do SGI/VGA (Imagem Geosistemas e Comércio, 1995), para a digitalização da base cartográfica e dos mapas temáticos, Arc/Info (Environmental Systems Research Institute, 1994), no tratamento e processamento Zoneamento pedoclimático do Estado do Paraná para a cultura da soja 2 geométrico e temático (mudanças de escala, de sistema de projeção, regras de interpretação, reclassificações, cruzamentos e análises espaciais), e ArcView (Environmental Systems Research Institute, 1994), na edição final.

2.1 Aptidão climática

Foram utilizados neste estudo os dados sobre as condições climáticas para plantio nos municípios do estado listados no Zoneamento agrícola do Ministério da Agricultura e do Abastecimento: Paraná: soja: safra 2000/2001 (Brasil, 2001). Neste estão relacionados todos os municípios que apresentam condições para o plantio de soja no estado, considerando as cultivares de ciclo precoce (120 dias) e tardia (130 dias), e suas respectivas épocas de semeadura.

A relação dos municípios aptos para o plantio, suprimidos aqueles onde a cultura não é recomendada, e seus respectivos períodos favoráveis de semeadura, assim como, as cultivares recomendadas para o estado pode ser encontrada em Brasil (2001). Tendo como base a malha municipal digital (IBGE, 1999), foi gerado o mapa do estado, contendo todos os municípios onde o plantio da soja é recomendado. O processamento e a geração deste mapa foi realizado com a utilização Arc/Info (Environmental Systems Research Institute, 1994).

2.2 Aptidão dos solos

Na avaliação da aptidão dos solos para a cultura da soja, foram utilizadas as informações contidas no Levantamento de Reconhecimento dos Solos do Estado do Paraná (Embrapa, 1984).

A avaliação foi efetuada para todas as unidades de mapeamento (220) estabelecidas no Levantamento de solos do estado, na escala de 1: 600.000 (Embrapa, 1984), as quais estão distribuídas da seguinte maneira: 99 unidades simples, 110 unidades com dois componentes (associação de solos) e 11 unidades com três componentes.

As características das unidades de mapeamento estabelecidas no levantamento de solos do estado que mais interferem no desenvolvimento da cultura (fertilidade, textura, relevo, profundidade efetiva, suscetibilidade à erosão, drenagem e pedregosidade e/ou rochosidade) e seus respectivos atributos foram armazenados no ALES (Automated Land Evaluation System), versão 4.6 (Rossiter, 1995), onde se procedeu a avaliação da aptidão, mediante à comparação entre estes atributos e os requerimentos da cultura.

A característica que apresentou o maior grau de limitação determinou a classe de aptidão, com exceção da fertilidade, já que o uso de corretivos e fertilizantes é uma prática prevista no nível de manejo considerado.

As definições das características das unidades de mapeamento consideradas e seus respectivos atributos ou classes são apresentadas a seguir: Zoneamento pedoclimático do Estado do Paraná para a cultura da soja 3

· Fertilidade - na caracterização das classes de fertilidade dos solos identificados no Levantamento de solos do estado, levou-se em consideração os seguintes critérios: atividade da fração argila, saturação por bases, saturação por alumínio e soma de bases (Pavan & Miyazawa, 1996). As classes consideradas foram: alta, média, baixa e muito baixa, conforme CEPA (1985).

· Textura - a textura foi considerada por relacionar-se diretamente com a capacidade de retenção de água, permeabilidade do solo, capacidade de retenção de cátions, possibilidade de uso de máquinas e implementos agrícolas e suscetibilidade do solo à erosão. As classes de textura identificadas no Estado do Paraná foram as seguintes: arenosa, média, argilosa, arenosa/média, média/argilosa, média/argilosa pouco cascalhenta, média pouco cascalhenta, argilosa pouco cascalhenta e siltosa (Embrapa, 1984).

· Relevo - a caracterização das condições de declividade foram empregadas com o objetivo de fornecer informações sobre a possibilidade de inundação dos solos, além do emprego de implementos e máquinas agrícolas, nas diversas fases de desenvolvimento da cultura (Embrapa, 1988 e Lemos & Santos, 1996). Foram consideradas as classes de relevo: plano, suave ondulado, ondulado, forte ondulado e montanhoso.

· Profundidade do solo - é a espessura na qual não há impedimentos ao desenvolvimento de raízes (normalmente eqüivale a soma dos horizontes A e B). É a camada do solo mais favorável ao desenvolvimento do sistema radicular e para o armazenamento de nutrientes e da água necessária ao desenvolvimento das plantas. São exemplos de impedimentos, a presença de lençol freático, substrato rochoso, camadas compactadas, claypans, fragipans, pedregosidade, estruturas coesas, etc. As classes de profundidade consideradas foram: muito profundo, profundo, pouco profundo e raso (Embrapa, 1988).

· Suscetibilidade à erosão – é o desgaste que a superfície do solo poderá sofrer, quando submetida ao uso, sem a utilização de medidas conservacionistas. É influenciada pelas condições climáticas (especialmente as pluviométricas), das condições do solo (textura, gradiente textural, estrutura, permeabilidade do solo, profundidade, presença ou ausência de camada impeditiva, e pedregosidade), das características do relevo (declividade e comprimento da pendente), além da cobertura vegetal. Estas características são avaliadas pelas seguintes classes: nula, nula/ligeira, ligeira, ligeira/moderada, moderada, moderada/forte, forte e muito forte (Ramalho Filho & Beek, 1995).

· Drenagem - em função das condições de drenagem apresentadas pelos solos, estes são enquadrados em uma das seguintes classes (Embrapa, 1988; Lemos & Santos, 1996): excessivamente drenado, fortemente drenado, acentuadamente drenado, bem drenado, moderadamente drenado, imperfeitamente drenado e mal drenado.

· Pedregosidade e/ou Rochosidade - refere-se a proporção de calhaus, matacões e/ou exposições de rochas do embasamento, quer sejam afloramentos de rochas, Zoneamento pedoclimático do Estado do Paraná para a cultura da soja 4

lajes de rochas, camadas delgadas de solos sobre rochas e/ou predominância de “boulders” com mais de 100cm de diâmetro, presentes na superfície e/ou massa do solo, que interferem diretamente na utilização de implementos e máquinas agrícolas. As classes empregadas foram: ausente (quando o solo não apresenta pedras e/ou rochas), pouca (quando o solo apresenta até 15% de pedras e/ou rochas), moderada (quando o solo apresenta de 15 a 50% de pedras e/ou rochas) e abundante (quando o solo apresenta mais de 50% de pedras e/ou rochas).

Os requerimentos edáficos da cultura são apresentados na Tabela 1.

TABELA 1. Tabela empregada na avaliação da aptidão dos solos para a cultura da soja.

Características do solo Classes de Suscetibilidade Profundidade Pedregosidade/ aptidão Relevo Drenagem Fertilidade Textura à erosão efetiva Rochosidade

média, argilosa e média/argilosa, nula, nula a plano, ligeira, ligeira, forte, média/argilosa suave muito profundo alta, média pouco cascalhenta, ligeira a acentuada e ausente Boa ondulado e e profundo e baixa média pouco moderada e boa ondulado 1 cascalhenta e moderada argilosa pouco cascalhenta moderada a muito ondulado 2 pouco profundo moderada pouca arenosa/média 3 Regular forte baixa/ forte imperfeita, arenosa, ondulado, forte e muito moderada e Inapta montanhos raso excessiva e - arenosa/média 4 e forte abundante o e má siltosa escarpado

1 quando associado a suscetibilidade à erosão inferior à moderada/forte. 2 quando associado a suscetibilidade à erosão moderada/forte. 3 quando associado a relevo plano ou suave ondulado. 4 quando associado a relevo ondulado ou mais forte.

Com a avaliação, todas as unidades de mapeamento foram enquadradas em uma das seguintes classes de aptidão: boa, regular ou inapta, em função das características que estas apresentam e dos requerimentos da cultura, conforme definido em Ramalho & Beek (1995) e descritos a seguir.

· Boa - compreende solos sem limitações significativas para a cultura considerada, com produção sustentável, observadas as condições do nível de manejo. Há um mínimo de restrições que não reduzem a produtividade de forma expressiva e que não aumentam os insumos exigidos acima de um nível considerado aceitável.

· Regular - nesta classe estão compreendidos os solos que apresentam limitações moderadas para a cultura, com produção sustentável, de acordo com o nível de manejo considerado. As limitações reduzem a produtividade ou os benefícios, Zoneamento pedoclimático do Estado do Paraná para a cultura da soja 5

aumentando a necessidade de insumos de forma a elevar as vantagens a serem obtidas do uso. Ainda que atrativas, essas são sensivelmente inferiores àquelas obtidas das terras da classe Boa.

· Inapta - Os solos enquadrados nesta classe apresentam sérias limitações ao uso agrícola, que excluem a produção sustentada das culturas, independentemente do nível de manejo.

Com os resultados obtidos na avaliação e utilizando o Arc/Info (Environmental Systems Research Institute, 1994), foi gerado o mapa de aptidão dos solos, mediante a reclassificação do mapa de solos.

2.3 Áreas especiais

As áreas especiais do Estado do Paraná compostas pelas unidades de conservação e áreas indígenas estão indicadas no mapa final do Zoneamento pedoclimático, conforme estabelecido pelo Instituto Ambiental do Paraná (2000).

Assim, os espaços com características únicas, sejam ecológicas, paisagísticas ou outra, ou ainda, espaços fundamentais para a manutenção de áreas produtivas devem ser registrados, ressaltando, pelo menos de forma preliminar, a necessidade de preservação destas áreas (Ramalho Filho & Beek, 1995). Devido à escala de publicação (1:600.000) somente foram consideradas aquelas que possuem áreas superiores à área mínima mapeável nesta escala.

Na geração do mapa das áreas especiais também foi utilizado o software PC – Arc/Info (Environmental Systems Research Institute, 1994).

2.4 Aptidão pedoclimática

O mapa final (anexo) foi obtido a partir do cruzamento entre o mapa do estado contendo os municípios recomendados para plantio, o mapa de aptidão dos solos e o mapa das áreas especiais. Desta maneira, foi gerado um mapa que indica o potencial dos solos do Estado do Paraná para o cultivo da soja. Neste processo foi também empregado o Arc/Info (Environmental Systems Research Institute, 1994).

Nas unidades de mapeamento formadas por associações de solos (mais de um componente), também foram representadas a aptidão dos componentes secundários, conforme o exemplo: R + P – neste caso o primeiro componente pertence à classe de aptidão pedoclimática Regular e o segundo componente pertence à classe de aptidão Preferencial.

A descrição das classes de aptidão pedoclimática empregadas é apresentada a seguir:

· Preferencial - nesta classe estão compreendidas áreas que não apresentam restrições de ordem climática e pedológica para a cultura avaliada, podendo apresentar altos rendimentos em escala comercial de exploração. Zoneamento pedoclimático do Estado do Paraná para a cultura da soja 6

· Tolerada - esta classe compreende áreas que apresentam restrições de ordem climática e/ou pedológica que variam de ligeira a moderada para a cultura avaliada, podendo apresentar médios rendimentos em escala comercial de exploração.

· Não Recomendada - esta classe de aptidão pedoclimática compreende áreas que apresentam restrições muito fortes que inviabilizam o seu aproveitamento econômico para a cultura avaliada, independentemente do nível de manejo empregado.

3 RESULTADOS A soja encontra condições climáticas favoráveis para o plantio na maioria dos municípios paranaenses, exceto nos municípios e São Pedro do Paraná (Brasil, 2001), onde não existem condições climáticas para o plantio da soja, independente da cultivar utilizada (precoce ou tardia). Já os municípios de , , , Santo Antônio do Caiuá, Paranavaí, Itaúna do Sul, Guairaçá, Loanda, Planaltina do Paraná, Amaporã, Santa Mônica, Nova Aliança do Ivaí, Mirador, Ivaté, Tapira, Douradina, Icaraíma, Nova Olímpia e , todos pertencentes a mesorregião Noroeste Paranaense, possuem condições climáticas para o plantio apenas de cultivares de ciclo tardio.

Com relação à aptidão pedológica, os Latossolos Vermelhos, alguns Latossolos Brunos, os Nitossolos (antigas Terras Estruturadas) e Argissolos Vermelhos (antigos Podzólicos Vermelho-Escuros) que ocorrem em áreas de relevo plano, suave ondulado e/ou ondulado, e mais raramente os Cambissolos eutróficos são os que reúnem as melhores condições para o cultivo da soja no estado.

Na Tabela 2 e Figura 1 são apresentados os resultados da avaliação da aptidão pedoclimática das terras do estado. Estes mostram o predomínio das terras enquadradas na classe de aptidão pedoclimática Preferencial sobre as classes Não Recomendada e Tolerada, quando se considera a utilização das terras em um nível de manejo altamente tecnificado (manejo C). A distribuição das classes de aptidão em relação à área estadual é a seguinte: classe de aptidão Preferencial (49%), Não Recomendada (32%) e Tolerada (9%).

As áreas mais favoráveis para o plantio da soja (classes Preferencial e Tolerada) eqüivalem a 58% do total das terras do estado e estão distribuídas, de maneira mais significativa nas mesorregiões Norte Central e Oeste com 9,2% e 9,1%, respectivamente, do total de área do estado. O restante está distribuído nas demais mesorregiões da seguinte maneira: Mesorregião Centro Sul (7,4%), Centro Oriental (5,4%), Norte Pioneiro (5,3%), Centro Ocidental (4,8%), Sudeste (4,0%), Sudoeste (3,8%) e Metropolitana de Curitiba (2,8%), conforme apresentado na Tabela 3 e Figura 2. Zoneamento pedoclimático do Estado do Paraná para a cultura da soja 7

TABELA 2. Distribuição das classes de aptidão pedoclimática para a soja no Estado do Paraná.

Área Classes de aptidão (ha) % em relação ao estado Preferencial 9.793.645 49 Tolerada 1.741.037 9 Não Recomendada 6.438.803 32 Total do estado 199.324 km2

10.000.000

8.000.000

6.000.000

hectares 4.000.000

2.000.000

0 Preferencial Tolerada Não recomendada

FIGURA 1. Distribuição das classes de aptidão para a soja no Estado do Paraná.

TABELA 3. Distribuição das áreas aptas nas mesorregiões do Estado do Paraná.

Mesorregiões Área apta (ha) % em relação ao estado Centro Ocidental 947.755 4,8 Centro Oriental 1.074.437 5,4 Centro Sul 1.478.336 7,4 Metropolitana de Curitiba 563.268 2,8 Noroeste 1.213.864 6,1 Norte Central 1.837.652 9,2 Norte Pioneiro 1.057.924 5,3 Oeste 1.810.964 9,1 Sudeste 789.712 4,0 Sudoeste 760.771 3,8 Total 19.932.400 Zoneamento pedoclimático do Estado do Paraná para a cultura da soja 8

2.100.000 1.800.000 1.500.000

1.200.000

hectares 900.000

600.000 300.000 0

Oeste Sudeste Noroeste Sudoeste Centro Sul Norte Central Centro Oriental Norte Pioneiro Centro Ocidental

Metropolitana de Curitiba

FIGURA 2. Distribuição das áreas aptas para a soja nas mesorregiões do Estado do Paraná.

A seguir serão apresentados os resultados da avaliação da aptidão pedoclimática para cada uma das mesorregiões do estado.

3.1 Mesorregião Centro Ocidental

Na Tabela 4 e Figura 3 são apresentados os resultados da avaliação da aptidão pedoclimática das terras para os municípios que compõem esta mesorregião. Predominam nestes as terras enquadradas na classe de aptidão pedoclimática Preferencial, seguida das classes Não Recomendada e Tolerada, quando se considera o nível de manejo C (nível de manejo altamente tecnificado).

As áreas indicadas para o cultivo da soja (terras das classes Preferencial e Tolerada) nesta mesorregião perfazem 79,6% do total das terras dos municípios e 4,4 e 0,4% do total das terras do estado, respectivamente. A relação dos municípios desta mesorregião onde o plantio de soja é recomendado e suas respectivas áreas municipais, média de área plantada com soja e áreas aptas (hectares e percentual do município), é apresentada na Tabela 5. Dentre estes, destacam-se os municípios de , Mamborê, , Campo Mourão, Ubiratã, Roncador e Goioerê, nesta ordem, que apresentam área apta superior a 50.000ha. Em todos os municípios a área apta para o cultivo da soja é superior à área plantada, de acordo com os dados da produção agrícola municipal (IBGE, 2001). Zoneamento pedoclimático do Estado do Paraná para a cultura da soja 9

TABELA 4. Distribuição das classes de aptidão pedoclimática para a soja na Mesorregião Centro Ocidental.

Área Classes de aptidão (ha) (%) 1 (%) 2 Preferencial 874.470 73,4 4,4 Tolerada 73.285 6,2 0,4 Não Recomendada 237.946 20,0 1,2 Total dos municípios 1.191.359

1 Porcentagem em relação ao total dos municípios. 2 Porcentagem em relação ao estado

1.000.000

800.000

600.000

400.000

200.000

0 Preferencial Tolerada Não Indicada

FIGURA 3. Distribuição das classes de aptidão pedoclimática para a soja na Mesorregião Centro Ocidental.

TABELA 5. Resultados da avaliação da aptidão pedoclimática nos municípios da Mesorregião Centro Ocidental.

Área Área 3 Área apta Município municipal plantada 1 2 (ha) (ha) (ha) (%) Altamira do Paraná 38.544 92 15.906 41 Araruna 49.455 6.028 19.692 40 Barbosa Ferraz 50.622 3.224 28.721 57 Boa Esperança 30.997 21.133 30.519 98 Campina da Lagoa 84.427 19.091 64.709 77 Campo Mourão 76.644 40.989 60.600 79 Zoneamento pedoclimático do Estado do Paraná para a cultura da soja 10

Corumbataí d Sul 19.158 667 10.054 52 Engenheiro Beltrão 47.332 21.678 44.102 93 28.888 6.494 27.991 97 Fênix 23.381 7.743 19.370 83 Goioerê 52.835 18.763 51.686 98 56.720 374 34.668 61 Janiópolis 32.110 9.156 29.599 92 Juranda 34.883 17.874 32.585 93 Luiziana 90.453 34.102 75.789 84 Mamborê 73.695 50.039 70.927 96 34.492 1.189 23.398 68 58.520 10.122 46.738 80 46.591 17.919 30.084 65 Quarto Centenário 36.079 3.706 35.962 100 32.711 9.674 30.572 93 Rancho Alegre d'Oeste 24.449 7.297 24.449 100 Roncador 71.453 8.232 54.331 76 Terra Boa 31.527 10.118 27.936 89 Ubiratã 65.393 37.824 57.367 88 1 Fonte: IBGE (1999) 2 Fonte: IBGE (2001) 3 classes Preferencial e Tolerada

3.2 Mesorregião Centro Oriental

Na Tabela 6 e Figura 4 são apresentados os resultados da avaliação da aptidão pedoclimática das terras para os municípios que compõem esta mesorregião. Predominam nestes as terras enquadradas na classe de aptidão pedoclimática Não recomendada, seguida das classes Preferencial e Tolerada, quando se considera o nível de manejo C (nível de manejo altamente tecnificado).

As áreas indicadas para o cultivo da soja (terras das classes Preferencial e Tolerada) nesta mesorregião perfazem 49% do total das terras dos municípios e 3,1 e 2,3% do total das terras do estado, respectivamente. A relação dos municípios desta mesorregião onde o plantio de soja é recomendado e suas respectivas áreas municipais, média de área plantada com soja durante a década de 90 e áreas aptas (hectares e percentual do município), é apresentada na Tabela 7. Dentre estes. destacam-se os municípios de Tibagi, Ponta Grossa, Castro, Telêmaco Borba e Palmeira, nesta ordem, que apresentam área apta superior a 100.000ha. Em todos os municípios a área apta para o cultivo da soja é superior a área plantada, de acordo com os dados da produção agrícola municipal (IBGE, 2001). Zoneamento pedoclimático do Estado do Paraná para a cultura da soja 11

TABELA 6. Distribuição das classes de aptidão pedoclimática para a soja na Mesorregião Centro Oriental.

Área Classes de aptidão (ha) (%) 1 (%) 2 Preferencial 611.217 27,9 3,1 Tolerada 463.220 21,1 2,3 Não Recomendada 735.448 33,6 3,7 Total dos municípios 2.190.433

1 Porcentagem em relação ao total dos municípios. 2 Porcentagem em relação ao estado

800.000

600.000

400.000 hectares

200.000

0 Preferencial Tolerada Não Indicada

FIGURA 4. Distribuição das classes de aptidão pedoclimática para a soja na Mesorregião Centro Oriental. Zoneamento pedoclimático do Estado do Paraná para a cultura da soja 12

TABELA 7. Resultados da avaliação da aptidão pedoclimática nos municípios da Mesorregião Centro Oriental.

Área Área 3 Área apta municipal plantada Município 1 2 (ha) (ha) (ha) (%) Arapoti 132.423 11.790 67.425 50,9 Carambeí 64.648 18.833 24.346 37,7 Castro 253.391 37.450 116.270 45,9 Imbaú 33.046 827 25.784 78,0 152.352 1.415 51.828 34,0 Ortigueira 244.616 2.480 95.425 39,0 Palmeira 146.205 22.151 113.138 77,4 Piraí do Sul 140.319 5.110 53.491 38,1 Ponta Grossa 206.369 31.650 120.686 58,5 Reserva 168.268 1.300 54.302 32,3 Sengés 137.130 1.048 56.910 41,5 Telêmaco Borba 138.373 123 115.510 83,5 Tibagi 298.924 42.714 137.668 46,1 74.369 16.071 41.653 56,0 1 Fonte: IBGE (1999) 2 Fonte: IBGE (2001) 3 classes Preferencial e Tolerada

3.3 Mesorregião Centro Sul

Na Tabela 8 e Figura 5 são apresentados os resultados da avaliação da aptidão pedoclimática das terras para os 29 municípios que compõem esta mesorregião. Predominam nestes as terras enquadradas na classe de aptidão pedoclimática Preferencial, seguida das classes Não Recomendada e Tolerada, quando se considera o nível de manejo C (nível de manejo altamente tecnificado).

As áreas indicadas para o cultivo da soja (terras das classes Preferencial e Tolerada) nesta mesorregião perfazem 55,9% do total das terras dos municípios e 5,9 e 1,5% do total das terras do estado, respectivamente. A relação dos municípios desta mesorregião onde o plantio de soja é recomendado e suas respectivas áreas municipais, média de área plantada com soja durante a década de 90 e áreas aptas (hectares e percentual do município), é apresentada na Tabela 9. Dentre estes, destacam-se os municípios de Guarapuava, Pitanga e Pinhão, nesta ordem, que apresentam área apta superior a 100.000ha. Em todos os municípios a área apta para o cultivo da soja é superior à área plantada, de acordo com os dados da produção agrícola municipal (IBGE, 2001). Zoneamento pedoclimático do Estado do Paraná para a cultura da soja 13

TABELA 8. Distribuição das classes de aptidão pedoclimática para a soja na Mesorregião Centro Sul.

Área Classes de aptidão (ha) (%) 1 (%) 2 Preferencial 1.182.327 44,7 5,9 Tolerada 296.010 11,2 1,5 Não Recomendada 983.927 37,2 4,9 Total dos municípios 2.645.070

1 Porcentagem em relação ao total dos municípios. 2 Porcentagem em relação ao estado

1.200.000

1.000.000

800.000

600.000 hectares 400.000

200.000

0 Preferencial Tolerada Não Recomendada

FIGURA 5. Distribuição das classes de aptidão pedoclimática para a soja na Mesorregião Centro Sul. Zoneamento pedoclimático do Estado do Paraná para a cultura da soja 14

TABELA 9. Resultados da avaliação da aptidão pedoclimática nos municípios da Mesorregião Centro Sul.

Área Área 3 Área apta Município municipal plantada 1 2 (ha) (ha) (ha) (%) Boa Ventura de São Roque 62.273 9.833 51.240 82,3 Campina do Simão 44.471 3.700 37.723 84,8 Candói 152.329 22.800 69.163 45,4 Cantagalo 59.222 3.640 23.443 39,6 Clevelândia 70.229 12.051 55.298 78,7 155.655 4.280 39.391 25,3 Espigão Alto do Iguaçu 39.483 3.292 20.654 52,3 Foz do Jordão 24.329 4.817 14.003 57,6 69.309 4.783 39.828 57,5 Guarapuava 315.374 44.090 194.854 61,8 Honório Serpa 53.048 11.000 38.207 72,0 Inácio Martins 92.154 -- 17.082 18,5 Laranjal 71.613 88 32.749 45,7 60.096 4.939 37.672 62,7 102.505 25.018 67.936 66,3 Marquinho 50.878 200 21.819 42,9 39.231 1.343 23.257 59,3 118.944 1.129 70.292 59,1 Palmas 158.322 6.927 59.645 37,7 Palmital 65.971 272 36.652 55,6 Pinhão 200.167 24.450 104.410 52,2 Pitanga 167.291 14.510 124.769 74,6 36.519 3.292 16.362 44,8 Quedas do Iguaçu 81.823 7.226 62.513 76,4 Reserva do Iguaçu 83.491 8.900 41.577 49,8 Rio Bonito do Iguaçu 69.997 2.477 40.328 57,6 84.706 986 61.727 72,9 Turvo 91.181 1.515 64.494 70,7 24.459 268 11.250 46,0 1 Fonte: IBGE (1999) 2 Fonte: IBGE (2001) 3 classes Preferencial e Tolerada

3.4 Mesorregião Metropolitana de Curitiba

Na Tabela 10 e Figura 6 são apresentados os resultados da avaliação da aptidão pedoclimática das terras para os 37 municípios que compõem esta mesorregião. Predominam nestes as terras enquadradas na classe de aptidão Não recomendada, seguida das classes de aptidão pedoclimática Preferencial e Tolerada, quando se considera o nível de manejo C (nível de manejo altamente tecnificado). Zoneamento pedoclimático do Estado do Paraná para a cultura da soja 15

As áreas indicadas para o cultivo da soja (terras das classes Preferencial e Tolerada) nesta mesorregião perfazem 24,7% do total das terras destes municípios e 1,5 e 1,3% do total das terras do estado, respectivamente. A relação dos municípios desta mesorregião onde o plantio de soja é recomendado e suas respectivas áreas municipais, média de área plantada com soja durante a década de 90 e áreas aptas (hectares e percentual do município), é apresentada na Tabela 11. Dentre estes, destacam-se os municípios de Lapa, São José dos , Campo Largo e , nesta ordem, que apresentam área apta superior a 30.000ha. Em todos os municípios a área apta para o cultivo da soja é superior à área plantada, de acordo com os dados da produção agrícola municipal (IBGE, 2001).

TABELA 10. Distribuição das classes de aptidão pedoclimática para a soja na Mesorregião Metropolitana de Curitiba.

Área Classes de aptidão (ha) (%) 1 (%) 2 Preferencial 298.356 13,1 1,5 Tolerada 264.912 11,6 1,3 Não Recomendada 997.665 43,7 5,0 Total dos municípios 2.281.585

1 Porcentagem em relação ao total dos municípios. 2 Porcentagem em relação ao estado Zoneamento pedoclimático do Estado do Paraná para a cultura da soja 16

1.000.000

800.000

600.000

hectares 400.000

200.000

0 Preferencial Tolerada Não Recomendada

FIGURA 6. Distribuição das classes de aptidão pedoclimática para a soja na Mesorregião Metropolitana de Curitiba.

TABELA 11. Resultados da avaliação da aptidão pedoclimática nos municípios da Mesorregião Metropolitana de Curitiba.

Área Área 3 Área apta municipal plantada Município 1 2 (ha) (ha) (ha) (%) Adrianópolis 133.021 -- 11.310 8,5 19.134 -- 9.129 47,7 Almirante Tamandaré 26.607 -- 6.768 25,4 Antonina 87.826 -- 6.786 7,7 Araucária 46.955 219 28.138 59,9 34.620 171 8.258 23,9 Bocaiúva do Sul 81.208 -- 19.650 24,2 Campina Grande do Sul 54.058 -- 29.448 54,5 30.550 282 19.181 62,8 Campo Largo 125.228 118 33.984 27,1 Campo Magro 26.825 -- 2.910 10,8 Cerro Azul 134.360 -- 17.484 13,0 Colombo 15.881 -- 9.507 59,9 32.169 78 25.650 79,7 Curitiba 43.001 -- 9.712 22,6 77.851 68 9.062 11,6 12.061 343 4.155 34,5 Guaraqueçaba 202.586 -- 1.241 0,6 Guaratuba 132.731 -- 12 0,0 Itaperuçu 29.916 -- 6.390 21,4 Lapa 209.359 4.080 89.430 42,7 40.080 114 23.611 58,9 11.736 -- 431 3,7 Zoneamento pedoclimático do Estado do Paraná para a cultura da soja 17

Morretes 69.364 -- 13.385 19,3 Paranaguá 80.550 363 1.604 2,0 Piên 25.989 -- 19.914 76,6 Pinhais 6.062 -- 3.101 51,1 22.723 -- 4.769 21,0 Pontal do Paraná 20.118 -- 306 1,5 17.869 1.232 5.136 28,7 18.002 -- 6.357 35,3 Quitandinha 42.956 -- 30.830 71,8 82.004 -- 12.638 15,4 Rio Negro 60.342 279 26.909 44,6 São José dos Pinhais 92.985 66 43.053 46,3 66.560 -- 20.734 31,2 Tunas do Paraná 68.298 -- 2.285 3,3 1 Fonte: IBGE (1999) 2 Fonte: IBGE (2001) 3 classes Preferencial e Tolerada

3.5 Mesorregião Noroeste

Na Tabela 12 e Figura 7 são apresentados os resultados da avaliação da aptidão pedoclimática das terras para os 61 municípios que compõem esta mesorregião. Predominam nestes as terras enquadradas na classe de aptidão pedoclimática Preferencial, seguida das classes Não recomendada e Tolerada, quando se considera o nível de manejo C (nível de manejo altamente tecnificado).

As áreas indicadas para o cultivo da soja (terras das classes Preferencial e Tolerada) nesta mesorregião perfazem 49,4% do total das terras destes municípios e 5,3 e 0,7% do total das terras do estado, respectivamente. A relação dos municípios desta mesorregião onde o plantio de soja é recomendado e suas respectivas áreas municipais, média de área plantada com soja durante a década de 90 e áreas aptas (hectares e percentual do município), é apresentada na Tabela 13. Dentre estes, destacam-se os municípios de Paranavaí, , Loanda, e Terra Rica, nesta ordem, que apresentam área apta superior a 40.000ha. Em todos os municípios a área apta para o cultivo da soja é superior à área plantada, de acordo com os dados da produção agrícola municipal (IBGE, 2001). Zoneamento pedoclimático do Estado do Paraná para a cultura da soja 18

TABELA 12. Distribuição das classes de aptidão pedoclimática para a soja na Mesorregião Noroeste .

Área Classes de aptidão (ha) (%) 1 (%) 2 Preferencial 1.066.219 43,4 5,3 Tolerada 147.645 6,0 0,7 Não Recomendada 939.785 38,3 4,7 Total dos municípios 2.454.230

1 Porcentagem em relação ao total dos municípios. 2 Porcentagem em relação ao estado

1.200.000

1.000.000

800.000

600.000 hectares 400.000

200.000

0 Preferencial Tolerada Não Recomendada

FIGURA 7. Distribuição das classes de aptidão pedoclimática para a soja na Mesorregião Noroeste.

TABELA13. Resultados da avaliação da aptidão pedoclimática nos municípios da Mesorregião Noroeste .

Área Área 3 Área apta municipal plantada Município 1 2 (ha) (ha) (ha) (%) Alto Paraná 40.750 58 23.014 56,5 45.003 2.655 32.252 71,7 Altônia 88.715 424 19.415 21,9 Amaporã * 38.904 -- 25.422 65,3 Brasilândia do Sul 29.145 2.421 28.761 98,7 43.316 250 23.613 54,5 Zoneamento pedoclimático do Estado do Paraná para a cultura da soja 19

Cianorte 81.178 4.133 49.558 61,0 Cidade Gaúcha 40.060 -- 13.015 32,5 78.212 507 29.275 37,4 Cruzeiro do Sul 25.845 341 14.501 56,1 Diamante do Norte * 24.957 135 10.947 43,9 Douradina * 41.917 213 12.523 29,9 Esperança Nova 14.104 -- 6.322 44,8 Francisco Alves 31.975 1.627 25.547 79,9 Guairaçá * 48.979 -- 37.157 75,9 21.272 94 10.265 48,3 Icaraíma * 67.950 1.041 21.639 31,8 Inajá 19.430 137 11.570 59,5 Indianópolis 12.345 126 6.591 53,4 Iporá 55.380 767 33.561 60,6 Itaúna do Sul * 12.308 133 8.855 71,9 Ivaté * 41.429 699 12.522 30,2 Japurá 16.865 4.868 15.880 94,2 12.808 312 12.117 94,6 Jussara 21.528 10.215 19.293 89,6 Loanda * 72.008 145 50.518 70,2 Maria Helena * 46.983 95 10.816 23,0 Marilena 21.586 85 0 0,0 44.366 1.612 34.434 77,6 Mirador * 21.310 129 10.930 51,3 Nova Aliança do Ivaí * 12.913 10 4.477 34,7 Nova Londrina * 26.894 -- 19.137 71,2 Nova Olímpia * 13.395 48 7.425 55,4 Paraíso do Norte 20.417 727 12.870 63,0 34.291 140 19.440 56,7 18.183 774 13.519 74,3 Paranavaí * 120.317 129 66.175 55,0 42.777 925 20.729 48,5 23.201 -- 5.716 24,6 Planaltina do Paraná * 35.292 -- 23.820 67,5 Porto Rico 22.132 -- 5.151 23,3 Querência do Norte 89.605 1.419 9.974 11,1 Rondon 55.595 61 23.024 41,4 Santa Cruz de Monte Castelo 44.451 205 22.810 51,3 Santa Isabel do Ivaí 34.748 7 22.669 65,2 Santa Mônica * 25.943 371 16.951 65,3 Santo Antônio do Caiuá * 21.862 136 9.387 42,9 São Carlos do Ivaí 21.542 2.214 19.592 90,9 São João do Caiuá 30.337 85 17.740 58,5 São Jorge do Patrocínio 24.227 142 6.829 28,2 São Manuel do Paraná 9.492 416 9.228 97,2 São Pedro do Paraná 26.628 43 0 0,0 São Tomé 21.917 1.370 17.550 80,1 19.370 297 6.447 33,3 Tapejara 59.480 126 29.295 49,3 Tapira * 43.530 87 19.096 43,9 Zoneamento pedoclimático do Estado do Paraná para a cultura da soja 20

Terra Rica * 70.152 48 44.913 64,0 70.069 474 30.001 42,8 Umuarama 122.969 505 64.061 52,1 Vila Alta 95.640 808 21.617 22,6 Xambrê 36.233 361 13.907 38,4 1 Fonte: IBGE (1999) 2 Fonte: IBGE (2001) 3 classes Preferencial e Tolerada * Municípios aptos para plantio apenas de cultivares de ciclo tardio

3.6 Mesorregião Norte Central

Na Tabela 14 e Figura 8 são apresentados os resultados da avaliação da aptidão pedoclimática das terras para os 79 municípios que compõem esta mesorregião. Predominam nestes as terras enquadradas na classe de aptidão pedoclimática Preferencial, seguida das classes Não recomendada e Tolerada, quando se considera o nível de manejo C (nível de manejo altamente tecnificado).

As áreas indicadas para o cultivo da soja (terras das classes Preferencial e Tolerada) nesta mesorregião perfazem 75% do total das terras destes municípios e 9,0 e 0,2% do total das terras do estado, respectivamente. A relação dos municípios desta mesorregião onde o plantio de soja é recomendado e suas respectivas áreas municipais, média de área plantada com soja durante a década de 90 e áreas aptas (hectares e percentual do município), é apresentada na Tabela 15. Dentre estes destacam-se, os municípios de Londrina, Cândido de Abreu, Cambé, , Maringá, Rolândia, , e Sertanópolis, nesta ordem, que apresentam área apta superior a 40.000ha. Em todos os municípios a área apta para o cultivo da soja é superior à área plantada, de acordo com os dados da produção agrícola municipal (IBGE, 2001).

TABELA 14. Distribuição das classes de aptidão pedoclimática para a soja na Mesorregião Norte Central. Classes de aptidão Área (ha) (%) 1 (%) 2 Preferencial 1.798.195 73,4 9,0 Tolerada 39.457 1,6 0,2 Não Recomendada 566.885 23,1 2,8 Total dos municípios 2.449.423 1 Porcentagem em relação ao total dos municípios. 2 Porcentagem em relação ao estado Zoneamento pedoclimático do Estado do Paraná para a cultura da soja 21

1.800.000

1.500.000

1.200.000

900.000 hectares 600.000

300.000

0 Preferencial Tolerada Não Recomendada

FIGURA 8. Distribuição das classes de aptidão pedoclimática para a soja na Mesorregião Norte Central.

TABELA15. Resultados da avaliação da aptidão pedoclimática nos municípios da Mesorregião Norte Central.

Área Área 3 Área apta Município municipal plantada 1 2 (ha) (ha) (ha) (%) 41.882 15.424 29.772 71,1 Ângulo 10.540 2.889 9.311 88,3 Apucarana 55.552 6.635 47.086 84,8 37.002 13.270 36.326 98,2 Arapuã 22.319 2.867 14.636 65,6 Ariranha do Ivaí 23.461 1.850 17.887 76,2 Astorga 43.478 9.602 34.248 78,8 Atalaia 13.689 2.177 10.102 73,8 Bela Vista do Paraíso 24.728 11.924 24.537 99,2 Bom Sucesso 32.292 1.600 23.616 73,1 Borrazópolis 33.948 4.822 27.194 80,1 17.989 127 9.770 54,3 Califórnia 13.739 157 10.823 78,8 Cambé 49.571 23.260 49.571 100,0 16.648 1.321 14.664 88,1 Cândido de Abreu 146.689 360 60.665 41,4 Centenário do Sul 39.343 1.114 30.529 77,6 Colorado 41.782 239 29.102 69,7 30.384 6.267 22.740 74,8 11.829 7.280 11.241 95,0 Faxinal 70.177 6.559 42.884 61,1 Zoneamento pedoclimático do Estado do Paraná para a cultura da soja 22

Floraí 19.577 9.051 16.657 85,1 Floresta 15.899 12.061 15.713 98,8 Florestópolis 24.796 2.697 18.987 76,6 Flórida 8.274 333 7.227 87,3 13.047 152 8.309 63,7 30.593 -- 19.281 63,0 Guaraci 19.892 246 10.616 53,4 Ibiporã 29.781 11.075 26.043 87,4 16.571 3.117 13.884 83,8 Itaguajé 20.010 46 10.454 52,2 Itambé 24.397 15.171 23.623 96,8 Ivaiporã 43.701 6.031 33.766 77,3 9.492 6.660 9.432 99,4 Jaguapitã 46.548 2.840 36.144 77,6 Jandaia do Sul 18.809 900 15.054 80,0 39.557 2.043 24.402 61,7 Kaloré 19.483 4.258 15.169 77,9 Lidianópolis 16.810 893 14.109 83,9 Lobato 24.007 304 20.157 84,0 Londrina 172.470 27.275 142.800 82,8 19.338 1.031 13.882 71,8 Lupionópolis 12.014 684 8.386 69,8 Mandaguaçu 29.327 5.616 24.728 84,3 33.523 4.715 22.911 68,3 Manoel Ribas 56.048 6.061 43.829 78,2 47.524 23.837 39.820 83,8 Marilândia do Sul 38.950 8.505 34.638 88,9 Maringá 48.975 22.111 47.043 96,1 20.826 831 16.055 77,1 Mauá da Serra 10.974 2.187 6.249 56,9 9.125 3.078 6.402 70,2 13.582 992 11.196 82,4 Nossa Senhora das Graças 18.252 237 10.400 57,0 Nova Esperança 40.157 1.460 21.458 53,4 55.270 122 29.342 53,1 15.898 95 11.165 70,2 17.551 8.283 17.551 100,0 Paiçandu 17.064 8.676 16.452 96,4 Pitangueiras 12.287 2.896 12.160 99,0 Porecatu 29.072 1.598 24.928 85,7 16.413 4.543 14.822 90,3 Presidente Castelo Branco 15.670 402 9.569 61,1 Primeiro de Maio 40.883 16.514 26.760 65,5 17.700 810 10.744 60,7 Rio Branco do Ivaí 31.490 300 22.605 71,8 Rolândia 45.895 17.600 45.895 100,0 Rosário do Ivaí 44.529 -- 16.089 36,1 Sabáudia 19.040 4.338 15.976 83,9 Santa Fé 27.713 1.148 20.300 73,2 Santa Inês 12.725 120 7.274 57,2 Zoneamento pedoclimático do Estado do Paraná para a cultura da soja 23

Santo Inácio 29.376 208 12.016 40,9 São João do Ivaí 35.078 6.133 31.158 88,8 São Jorge do Ivaí 31.985 23.442 31.985 100,0 São Pedro do Ivaí 32.258 6.928 29.132 90,3 Sarandi 10.404 5.838 10.233 98,4 Sertanópolis 51.205 23.154 42.863 83,7 40.805 7.775 27.528 67,5 9.741 454 5.578 57,3 1 Fonte: IBGE (1999) 2 Fonte: IBGE (2001) 3 classes Preferencial e Tolerada

3.7 Mesorregião Norte Pioneiro

Na Tabela 16 e Figura 9 são apresentados os resultados da avaliação da aptidão pedoclimática das terras para os 46 municípios que compõem esta mesorregião. Predominam nestes as terras enquadradas na classe de aptidão pedoclimática Preferencial, seguida das classes Não recomendada e Tolerada, quando se considera o nível de manejo C (nível de manejo altamente tecnificado).

As áreas indicadas para o cultivo da soja (terras das classes Preferencial e Tolerada) nesta mesorregião perfazem 67,1% do total das terras destes municípios e 4,8 e 0,5% do total das terras do estado, respectivamente. A relação dos municípios desta mesorregião onde o plantio de soja é recomendado e suas respectivas áreas municipais, média de área plantada com soja durante a década de 90 e áreas aptas (hectares e percentual do município), é apresentada na Tabela 17. Dentre estes, destacam-se os municípios de , Cornélio Procópio, , São Jerônimo da Serra e Assaí, nesta ordem, que apresentam área apta superior a 40.000ha. Em todos os municípios a área apta para o cultivo da soja é superior à área plantada, de acordo com os dados da produção agrícola municipal (IBGE, 2001).

TABELA 16. Distribuição das classes de aptidão pedoclimática para a soja na Mesorregião Norte Pioneiro.

Área Classes de aptidão (ha) (%) 1 (%) 2 Preferencial 963.459 61,1 4,8 Tolerada 94.465 6,0 0,5 Não Recomendada 473.937 30,1 2,4 Total dos municípios 1.576.276

1 Porcentagem em relação ao total dos municípios. 2 Porcentagem em relação ao estado Zoneamento pedoclimático do Estado do Paraná para a cultura da soja 24

1.000.000

800.000

600.000

hectares 400.000

200.000

0 Preferencial Tolerada Não Recomendada

FIGURA 9. Distribuição das classes de aptidão pedoclimática para a soja na Mesorregião Norte Pioneiro.

TABELA 17. Resultados da avaliação da aptidão pedoclimática nos municípios da Mesorregião Norte Pioneiro.

Área Área 3 Área apta Município municipal plantada 1 2 (ha) (ha) (ha) (%) Abatiá 24.663 467 17.930 72,7 Andirá 23.439 9.415 23.119 98,6 Assaí 43.698 17.013 40.880 93,6 Bandeirantes 44.433 4.868 39.693 89,3 Barra do Jacaré 11.516 5.274 10.593 92,0 Cambará 36.039 12.201 35.244 97,8 Carlópolis 45.135 144 34.873 77,3 53.819 3.520 30.915 57,4 19.281 -- 11.984 62,2 Cornélio Procópio 62.564 13.891 50.353 80,5 Curiúva 58.698 287 36.970 63,0 Figueira 12.343 290 6.612 53,6 18.901 129 14.286 75,6 Ibaiti 91.637 -- 69.826 76,2 Itambaracá 20.730 6.285 20.730 100,0 13.815 -- 11.990 86,8 Jacarezinho 60.868 1.402 28.371 46,6 19.735 40 14.150 71,7 16.780 5.080 11.874 70,8 Joaquim Távora 28.961 54 12.316 42,5 Jundiaí do Sul 30.270 60 10.741 35,5 Leópolis 36.345 13.207 26.305 72,4 Zoneamento pedoclimático do Estado do Paraná para a cultura da soja 25

Nova América da Colina 12.459 2.715 10.399 83,5 Nova Fátima 27.984 5.003 20.853 74,5 Nova Santa Bárbara 7.502 3.400 7.502 100,0 Pinhalão 24.463 -- 14.923 61,0 Quatiguá 11.970 -- 9.438 78,8 Rancho Alegre 16.886 9.121 14.019 83,0 Ribeirão Claro 62.765 97 15.048 24,0 Ribeirão do Pinhal 37.306 930 28.545 76,5 Salto do Itararé 20.275 -- 8.262 40,7 Santa Amélia 8.110 1.322 7.211 88,9 Santa Cecília do Pavão 10.736 3.140 9.569 89,1 42.391 15.660 38.973 91,9 Santana do Itararé 25.196 190 6.446 25,6 Santo Antônio da Platina 72.068 2.580 35.002 48,6 Santo Antônio do Paraíso 16.716 4.922 12.966 77,6 São Jerônimo da Serra 82.467 3.960 45.050 54,6 São José da Boa Vista 40.258 85 30.065 74,7 São Sebastião da Amoreira 22.650 6.775 22.185 97,9 67.046 -- 16.275 24,3 Sertaneja 44.013 20.796 30.083 68,3 Siqueira Campos 27.549 -- 23.177 84,1 Tomazina 59.005 36 48.679 82,5 Uraí 23.510 6.340 18.026 76,7 Wenceslau Braz 39.281 -- 25.474 64,9 1 Fonte: IBGE (1999) 2 Fonte: IBGE (2001) 3 classes Preferencial e Tolerada

3.8 Mesorregião Oeste

Na Tabela 18 e Figura 10 são apresentados os resultados da avaliação da aptidão pedoclimática das terras para os 50 municípios que compõem esta mesorregião. Predominam nestes as terras enquadradas na classe de aptidão.pedoclimática Preferencial, seguida das classes Não recomendada e Tolerada, quando se considera o nível de manejo C (nível de manejo altamente tecnificado).

As áreas indicadas para o cultivo da soja (terras das classes Preferencial e Tolerada) nesta mesorregião perfazem 79,5% do total das terras destes municípios e 9,0 e 0,1% do total das terras do estado, respectivamente. A relação dos municípios desta mesorregião onde o plantio de soja é recomendado e suas respectivas áreas municipais, média de área plantada com soja durante a década de 90 e áreas aptas (hectares e percentual do município), é apresentada na Tabela 19. Dentre estes, destacam-se os municípios de Cascavel, Toledo, Assis Chateaubriand, Guaraniaçu, São Miguel do Iguaçu, Terra Roxa, Santa Helena, Marechal Cândido Rondon, Palotina e Corbélia, nesta ordem, que apresentam área apta superior a 50.000ha. Em todos os municípios a área apta para o cultivo da soja é superior à área plantada, de acordo com os dados da produção agrícola municipal (IBGE, 2001). Zoneamento pedoclimático do Estado do Paraná para a cultura da soja 26

TABELA 18. Distribuição das classes de aptidão pedoclimática para a soja na Mesorregião Oeste .

Área Classes de aptidão (ha) (%) 1 (%) 2 Preferencial 1.797.409 78,9 9,0 Tolerada 13.555 0,6 0,1 Não Recomendada 297.439 13,1 1,5 Total dos municípios 2.279.140

1 Porcentagem em relação ao total dos municípios. 2 Porcentagem em relação ao estado

1.800.000

1.500.000

1.200.000

900.000 hectares 600.000

300.000

0 Preferencial Tolerada Não Recomendada

FIGURA 10. Distribuição das classes de aptidão pedoclimática para a soja na Mesorregião Oeste.

TABELA 19. Resultados da avaliação da aptidão pedoclimática nos municípios da Mesorregião Oeste .

Área Área 3 Área apta municipal plantada Município 1 2 (ha) (ha) (ha) (%) 10.717 4.030 7.690 71,8 Assis Chateaubriand 98.449 59.265 98.029 99,6 26.289 2.590 18.756 71,3 35.558 8.687 29.068 81,7 Cafelândia 25.546 16.840 25.546 100,0 43.726 9.845 32.499 74,3 Zoneamento pedoclimático do Estado do Paraná para a cultura da soja 27

Capitão Leônidas Marques 22.038 4.596 17.289 78,5 Cascavel 206.156 65.310 177.518 86,1 Catanduvas 56.775 5.023 43.094 75,9 Céu Azul 117.900 9.935 30.660 26,0 Corbélia 54.447 23.513 50.503 92,8 34.709 247 20.294 58,5 Diamante d'Oeste 31.098 421 21.665 69,7 13.158 4.799 12.644 96,1 27.430 10.557 27.430 100,0 Foz do Iguaçu 58.908 6.244 39.495 67,0 Guaíra 50.360 21.360 42.082 83,6 Guaraniaçu 123.182 4.944 73.946 60,0 15.580 2.967 11.773 75,6 Iguatu 10.129 850 8.389 82,8 8.138 4.750 8.138 100,0 Itaipulândia 33.750 7.482 29.247 86,7 Jesuítas 26.841 5.915 26.841 100,0 34.973 1.038 24.309 69,5 Marechal Cândido Rondon 66.936 31.376 60.731 90,7 Maripá 31.961 21.464 31.961 100,0 Matelândia 64.957 10.762 27.937 43,0 29.485 14.784 25.069 85,0 Mercedes 20.090 6.793 18.568 92,4 Missal 34.620 9.322 29.563 85,4 Nova Aurora 47.137 27.384 44.726 94,9 20.723 10.642 20.665 99,7 29.396 8.055 25.709 87,5 Palotina 57.456 50.550 54.548 94,9 12.831 3.440 11.721 91,3 19.694 6.671 19.049 96,7 Ramilândia 24.624 1.021 18.567 75,4 Santa Helena 75.313 17.914 63.766 84,7 Santa Lúcia 17.253 2.480 14.020 81,3 34.794 10.496 30.271 87,0 Santa Terezinha de Itaipu 28.845 12.710 27.300 94,6 São José das Palmeiras 18.079 874 12.106 67,0 São Miguel do Iguaçu 85.141 33.455 73.864 86,8 São Pedro do Iguaçu 29.115 11.960 24.649 84,7 Serranópolis do Iguaçu 48.295 10.263 17.947 37,2 Terra Roxa 84.343 29.977 73.285 86,9 Toledo 119.990 57.390 117.461 97,9 Três Barras do Paraná 50.805 2.650 32.937 64,8 Tupãssi 30.232 19.003 30.232 100,0 31.168 9.700 27.407 87,9 1 Fonte: IBGE (1999) 2 Fonte: IBGE (2001) 3 classes Preferencial e Tolerada Zoneamento pedoclimático do Estado do Paraná para a cultura da soja 28

3.9 Mesorregião Sudeste

Na Tabela 20 e Figura 11 são apresentados os resultados da avaliação da aptidão pedoclimática das terras para os 21 municípios que compõem esta mesorregião. Predominam nestes as terras enquadradas na classe de aptidão pedoclimática Não recomendada, seguida das classes Preferencial e Tolerada, quando se considera o nível de manejo C (nível de manejo altamente tecnificado).

As áreas indicadas para o cultivo da soja (terras das classes Preferencial e Tolerada) nesta mesorregião perfazem 46,6% do total das terras destes municípios e 2,2 e 1,7%, classes do total das terras do estado, respectivamente. A relação dos municípios desta mesorregião onde o plantio de soja é recomendado e suas respectivas áreas municipais, média de área plantada com soja durante a década de 90 e áreas aptas (hectares e percentual do município), é apresentada na Tabela 21. Dentre estes, destacam-se os municípios de São Mateus do Sul, Prudentópolis, , Ipiranga, e São João do Triunfo, nesta ordem, que apresentam área apta superior a 50.000ha. Em todos os municípios a área apta para o cultivo da soja é superior à área plantada, de acordo com os dados da produção agrícola municipal (IBGE, 2001).

TABELA 20. Distribuição das classes de aptidão pedoclimática para a soja na Mesorregião Sudeste .

Área Classes de aptidão (ha) (%) 1 (%) 2 Preferencial 441.223 26,0 2,2 Tolerada 348.488 20,6 1,7 Não Recomendada 817.867 48,3 4,1 Total dos municípios 1.694.413

1 Porcentagem em relação ao total dos municípios. 2 Porcentagem em relação ao estado Zoneamento pedoclimático do Estado do Paraná para a cultura da soja 29

1.000.000

800.000

600.000

hectares 400.000

200.000

0 Preferencial Tolerada Não Recomendada

FIGURA 11. Distribuição das classes de aptidão pedoclimática para a soja na Mesorregião Sudeste.

TABELA 21. Resultados da avaliação da aptidão pedoclimática nos municípios da Mesorregião Sudeste .

Área Área 3 Área apta Município municipal plantada 1 2 (ha) (ha) (ha) (%) Antônio Olinto 46.651 100 24.770 53,1 121.541 -- 27.658 22,8 147.650 36 30.408 20,6 41.382 4.168 32.320 78,1 106.974 244 28.627 26,8 21.562 2.167 11.136 51,6 Imbituva 80.387 7.192 61.457 76,5 Ipiranga 90.570 6.050 64.990 71,8 Irati 99.633 1.593 42.073 42,2 Ivaí 59.599 1.480 23.215 39,0 Mallet 76.461 1.312 5.320 7,0 42.026 3.335 28.640 68,1 36.696 3.183 16.849 45,9 Porto Vitória 20.119 -- 4.457 22,2 Prudentópolis 227.539 4.696 80.706 35,5 Rebouças 48.127 2.023 34.867 72,4 Rio Azul 59.300 765 26.984 45,5 São João do Triunfo 71.569 802 53.329 74,5 São Mateus do Sul 134.261 5.803 101.707 75,8 Teixeira Soares 89.194 11.280 74.945 84,0 União da Vitória 73.172 275 15.253 20,8 1 Fonte: IBGE (1999) 2 Fonte: IBGE (2001) 3 classes Preferencial e Tolerada Zoneamento pedoclimático do Estado do Paraná para a cultura da soja 30

3.10 Mesorregião Sudoeste

Na Tabela 22 e Figura 12 são apresentados os resultados da avaliação da aptidão pedoclimática das terras para os 37 municípios que compõem esta mesorregião. Predominam nestes as terras enquadradas na classe de aptidão pedoclimática Preferencial, seguida da classe Não recomendada, quando se considera o nível de manejo C (nível de manejo altamente tecnificado). De acordo com a avaliação pedoclimática desta mesorregião, a classe Tolerada não foi encontrada.

As áreas indicadas para o cultivo da soja (terras da classe Preferencial) nesta mesorregião perfazem 65,2% do total das terras destes municípios e 3,8% do total das terras do estado. A relação dos municípios desta mesorregião onde o plantio de soja é recomendado e suas respectivas áreas municipais, média de área plantada com soja durante a década de 90 e áreas aptas (hectares e percentual do município), é apresentada na Tabela 23. Dentre estes, destacam-se os municípios de , , Francisco Beltrão e Pato Branco, nesta ordem, que apresentam área apta superior a 40.000ha. Em todos os municípios a área apta para o cultivo da soja é superior à área plantada, de acordo com os dados da produção agrícola municipal (IBGE, 2001).

TABELA 22. Distribuição das classes de aptidão pedoclimática para a soja na Mesorregião Sudoeste . Classes de aptidão Área (ha) (%) 1 (%) 2 Preferencial 760.771 65,2 3,8 Tolerada 0 0,0 0,0 Não Recomendada 387.905 33,3 1,9 Total dos municípios 1.166.049

1 Porcentagem em relação ao total dos municípios. 2 Porcentagem em relação ao estado Zoneamento pedoclimático do Estado do Paraná para a cultura da soja 31

800.000

600.000

400.000 hectares

200.000

0 Preferencial Não Recomendada

FIGURA 12. Distribuição das classes de aptidão pedoclimática para a soja na Mesorregião Sudoeste.

TABELA 23. Resultados da avaliação da aptidão pedoclimática nos municípios da Mesorregião Sudoeste .

Área Área 3 Área apta Município municipal plantada 1 2 (ha) (ha) (ha) (%) Ampére 30.245 4.401 23.264 76,9 Barracão 17.732 432 7.631 43,0 14.767 3.470 10.106 68,4 Boa Esperança do Iguaçu 15.196 1.229 9.234 60,8 16.201 75 3.095 19,1 19.055 8.066 19.049 100,0 Capanema 41.820 12.238 30.076 71,9 Chopinzinho 98.108 14.607 48.428 49,4 Coronel Vivida 68.814 13.977 53.165 77,3 Cruzeiro do Iguaçu 16.138 936 10.988 68,1 41.808 4.870 32.305 77,3 Enéas Marques 19.466 64 5.237 26,9 25.799 964 14.176 54,9 Francisco Beltrão 71.781 5.080 43.323 60,4 Itapejara d'Oeste 24.961 6.447 21.170 84,8 Manfrinópolis 21.544 4.491 20,8 Mariópolis 23.138 8.433 13.500 58,3 39.124 3.895 27.350 69,9 Nova Esperança do Sudoeste 20.250 113 6.793 33,5 Nova Prata do Iguaçu 34.392 6.750 20.058 58,3 Pato Branco 53.912 16.484 40.107 74,4 Pérola d'Oeste 22.382 7.159 15.600 69,7 Zoneamento pedoclimático do Estado do Paraná para a cultura da soja 32

Pinhal de São Bento 9.674 210 4.639 48,0 Planalto 32.983 9.274 23.959 72,6 22.608 10.850 19.199 84,9 35.425 10.750 29.255 82,6 Renascença 44.528 13.700 33.195 74,5 18.101 129 5.127 28,3 32.686 2.600 17.324 53,0 32.130 9.500 20.070 62,5 Santo Antônio do Sudoeste 32.389 3.430 22.223 68,6 São João 37.112 10.903 28.898 77,9 São Jorge d'Oeste 38.141 1.472 24.106 63,2 Saudade do Iguaçu 15.098 1.839 8.425 55,8 Sulina 16.777 2.674 11.790 70,3 Verê 32.417 5.160 28.830 88,9 Vitorino 29.347 9.196 24.581 83,8 1 Fonte: IBGE (1999) 2 Fonte: IBGE (2001) 3 classes Preferencial e Tolerada

4 CONCLUSÕES

Os resultados obtidos permitem concluir que:

· predominam no Estado do Paraná as terras da classe de aptidão pedoclimática Preferencial para o cultivo da soja, perfazendo 9.793.645 ha;

· as mesorregiões Norte Central, Oeste, Centro Sul e Noroeste são, nesta ordem, as que apresentam os maiores valores de áreas aptas para o plantio da soja no estado;

· as mesorregiões Metropolitana de Curitiba, Sudoeste e Sudeste, nesta ordem, são as que apresentam os mais baixos potenciais para o plantio da soja no estado;

· os municípios de Guarapuava, Cascavel, Londrina, Tibagi, Pitanga, Ponta Grossa, Toledo, Castro, Telêmaco Borba, Palmeira, Pinhão, São Mateus do Sul e Assis Chateaubriand, nesta ordem, são os que possuem os maiores valores de área apta para o plantio da soja no estado; Zoneamento pedoclimático do Estado do Paraná para a cultura da soja 33

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério da Agricultura e do Abastecimento. Coordenação Nacional do Zoneamento Agrícola. Zoneamento Agrícola safra 2000/2001: Brasil: culturas algodão, arroz, feijão, maçã, milho, soja e trigo: Estados RS, SC, PR, MG, SP, DF, GO, MT, MS, TO, AL, BA, CE, MA, PB, PE, PI, RN, SE. Brasília, 2001. Não paginado.

CEPA (Salvador, BA). Aptidão pedoclimática por cultura do estado da Bahia. Salvador, 1985. 50p. EMATER-PARANÁ (Curitiba, PR). Produção agrícola municipal: Rio Grande do Sul: soja – 1990 a 1998. Disponível: site EMATER. URL: http://www.sidra.ibge.gov.br. consultado em 15 de mar. de 2001. EMBRAPA. Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos (Rio de Janeiro, RJ). Critérios para distinção de solos e de fases de unidades de mapeamento: normas em uso pelo SNLCS. Rio de Janeiro, 1988. 67p. (EMBRAPA-SNLCS. Documentos, 11). EMBRAPA. Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos (Rio de Janeiro, RJ). Levantamento de reconhecimento dos solos do Estado do Paraná. Londrina, 1984. 791p. (EMBRAPA-SNLCS. Boletim Técnico, 27).

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IMAGEM GEOSISTEMAS E COMÉRCIO (São José dos Campos, SP). SGI/VGA, versão 2.5, manual do usuário. São José dos Campos, 1995. Conjunto de software: 2 disquetes 31/2. INSTITUTO AMBIENTAL DO PARANÁ. Diretoria de biodiversidade e áreas protegidas (Curitiba, PR). Mapa da unidades de conservação do Estado do Paraná. Curitiba, 2000. 1 mapa.

LEMOS, R.C.; SANTOS, R.D. Manual de descrição e coleta de solo no campo. 3.ª ed. Campinas: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 1996. 84p. PAVAN, M. D.; MIYAZAWA, M. Análises químicas de solo: parâmetros para interpretação. Londrina: IAPAR, 1996. 48p. (IAPAR. Circular, 91).

RAMALHO FILHO, A.; BEEK, K. J. Sistema de avaliação da aptidão agrícola das terras. 3.ed. rev. Rio de Janeiro: EMBRAPA-CNPS, 1995. 65p.

ROSSITER, D. Automated Land Evaluation System, Version 4.6. Cornell University, Ithaca: Cornell University, 1995. Conjunto de software: 2 disquetes 3 ½. Zoneamento pedoclimático do Estado do Paraná para a cultura da soja 34

ANEXO

Mapa do Zoneamento pedoclimático do Estado do Paraná para a cultura da soja. 51º 30´

53º 52º 30´ 52º 51º 50º 30´ 50º 49º 30´ 49º

N N N

N N

N

53º 30´ N 48º 30´ N

54º N 48º N

54º 30´ N N N 55º N 22º 30´

22º 30´ N JARDIM OLINDA ITAGUAJE DIAMANTE DO NORTE SANTA PARANAPOEMA INES SANTO SANTO Zoneamento Pedoclimático do Estado do Paraná LUPIONOPOLIS ANTONIO INACIO INAJA MARILENA ITAUNA DO CAIUA PORECATU DO SUL para a cultura da soja. TERRA RICA SAO PEDRO NOVA LONDRINA SAO JOAO CAFEARA CENTENARIO PRIMEIRO PORTO RICO DO PARANA DO CAIUA DO SUL ALVORADA DE MAIO PARANACITY DO SUL NOSSA FLORESTOPOLIS COLORADO SENHORA Cultivares de ciclo tardio e precoce LOANDA GUAIRACA DAS PARANAVAI GRACAS MIRASELVA GUARACI BELA SERTANEJA

SANTA VISTA ITAMBARACA

N N N

N

QUERENCIA N 2001

N

CRUZ DO N N

ALTO N

N

CRUZEIRO DO SUL PRADO 30 0 30 60 km N N DO NORTE N

DE PARANA PARAISO CAMBARA 23º

N FERREIRA SERTANOPOLIS ANDIRA N MONTE LOBATO LEOPOLIS 23º SANTA CASTELO SANTA SANTA FE JAGUAPITA UNIFLOR MARIANA ISABEL FLORIDA MUNHOZ BARRA DO DO IVAI DE CAMBE JACARE SANTA PLANALTINA ATALAIA MELO JACAREZINHO MONICA DO AMAPORA NOVA BANDEIRANTES PARANA ALIANCA MIRADOR DO IVAI ANGULO O

TAMBOARA H

PITANGUEIRAS N NOVA ESPERANCA I CORNELIO PROCOPIO

IGUARACU IBIPORA Z I URAI

PARAISO U A SANTA RIBEIRAO CLARO

C T DO PRESIDENTE A U ASTORGA ROLANDIA A AMELIA NORTE CASTELO G J A BRANCO D TAPIRA N NOVA SANTO ANTONIO IVATE GUAPOREMA SAO CARLOS A AMERICA ABATIA DOURADINA M DA PLATINA SAO DO IVAI FLORAI DA MANUEL MARINGA SABAUDIA COLINA DO ICARAIMA CIDADE PARANA ASSAI RIBEIRAO GAUCHA I SAO NOVA FATIMA JAPURA SAO JORGE OURIZONA D ARAPONGAS DO PINHAL NOVA N MANDAGUARI SEBASTIAO JOAQUIM IS A LONDRINA OLIMPIA L DO IVAI R DA JUNDIAI

O PAICANDU TAVORA

RONDON P A GUAPIRAMA CARLOPOLIS N N

S N DO SUL N N AMOREIRA

N O N

N

N N

N

IA SANTO N

N

D SANTA N 23º 30´ N VILA ALTA IN CECILIA ANTONIO

23º 30´ N MARIA HELENA SAO TOME DOUTOR DO DO CAMARGO APUCARANA PAVAO PARAISO QUATIGUA UMUARAMA MARIALVA NOVA CONSELHEIRO MAIRINCK IVATUBA JANDAIA DO SUL SANTA CONGONHINHAS JUSSARA BARBARA SALTO FLORESTA CAMBIRA DO CALIFORNIA SIQUEIRA ITARARE CAMPOS CIANORTE CRUZEIRO TERRA BOA BOM SUCESSO JABOTI ITAMBE ESPERANCA DO SANTANA OESTE SAO JERONIMO DA SERRA DO NOVA MARUMBI TOMAZINA SAO JORGE ENGENHEIRO NOVO RIO BOM ITARARE XAMBRE TAPEJARA MARILANDIA IBAITI DO BELTRAO ITACOLOMI JAPIRA PATROCINIO DO SUL TAMARANA QUINTA DO SOL SAO PEDRO KALORE WENCESLAU BRAZ PEROLA DO IVAI SAPOPEMA ALTONIA FIGUEIRA TUNEIRAS DO OESTE FENIX SAO JOSE BORRAZOPOLIS PINHALAO DA PEABIRU BOA VISTA PEROBAL

SAO JOAO DO IVAI

N N N

N

CAFEZAL N N N

N ARARUNA N

N MOREIRA SALES N

N

DO SUL MARILUZ CURIUVA N N IPORA BARBOSA FERRAZ FAXINAL 24º

24º N CRUZMALTINA LUNARDELLI FRANCISCO ALTO PIQUIRI ORTIGUEIRA CAMPO MOURAO CORUMBATAI LIDIANOPOLIS ARAPOTI ALVES JANIOPOLIS DO SUL VENTANIA GOIOERE FAROL SENGES GODOY MOREIRA JARDIM ALEGRE GRANDES RIOS BRASILANDIA DO SUL TELEMACO BORBA TERRA ROXA BOA ESPERANCA GUAIRA PALOTINA FORMOSA QUARTO RANCHO IVAIPORA DO OESTE CENTENARIO ALEGRE ROSARIO JAGUARIAIVA D'OESTE IRETAMA DO IVAI ARAPUA MAMBORE ARIRANHA RIO BRANCO JESUITAS LUIZIANA DO IVAI DO IVAI ASSIS MARIPA IMBAU CHATEAUBRIAND IRACEMA JURANDA MERCEDES DO NOVA TEBAS PIRAI DO SUL

OESTE MANOEL RIBAS

N N N

N N

N N

N

QUATRO N

N N

N N N PONTES 24º 30´

24º 30´ N UBIRATA MARECHAL CANDIDO CANDIDO DE ABREU RONCADOR RESERVA RONDON NOVA AURORA CAMPINA DA LAGOA TIBAGI PATO IGUATU DOUTOR ULYSSES BRAGADO TOLEDO TUPASSI NOVA CANTU MATO RICO PITANGA CAFELANDIA ANAHY ENTRE RIOS ADRIANOPOLIS DO OESTE CORBELIA OURO VERDE CASTRO SAO JOSE DO OESTE ALTAMIRA DO PARANA CERRO AZUL DAS BRAGANEY PALMEIRAS PALMITAL CARAMBEI SANTA HELENA LARANJAL SANTA MARIA DO OESTE BOA VENTURA DE SAO ROQUE DIAMANTE SAO PEDRO CAMPO TUNAS DO PARANA

D'OESTE DO IGUACU BONITO IVAI IPIRANGA

N N N

N N N N

N N

N DIAMANTE N

N

VERA CASCAVEL N 25º

N DO SUL PRUDENTOPOLIS N SANTA TURVO 25º CRUZ DO TEREZA MARQUINHO OESTE DO OESTE MISSAL ITAPERUCU RIO BRANCO DO SUL RAMILANDIA PONTA GROSSA GUAMIRANGA CEU AZUL IBEMA GUARANIACU GOIOXIM NOVA LARANJEIRAS CAMPINA DO SIMAO BOCAIUVA DO SUL GUARAQUECABA ITAIPULANDIA IMBITUVA CAMPO MAGRO CATANDUVAS CANTAGALO ALMIRANTE ANTONINA MEDIANEIRA TEIXEIRA SOARES TAMANDARE CAMPINA GRANDE LINDOESTE ESPIGAO CAMPO LARGO DO SUL ALTO DO COLOMBO IGUACU QUATRO BARRAS GUARAPUAVA SANTA LUCIA VIRMOND SAO MIGUEL BOA VISTA QUEDAS DO IGUACU PALMEIRA PINHAIS SANTA DO IGUACU MATELANDIA DA TRES BARRAS LARANJEIRAS CURITIBA

APARECIDA DO PARANA DO SUL PIRAQUARA

TEREZINHA SERRANOPOLIS CAPITAO IRATI N

N N

N N

N

DE N N

DO IGUACU LEONIDAS N N

PORTO N

N

ITAIPU N 25º 30´

N MARQUES FERNANDES AMAZONAS N RIO BONITO DO IGUACU BALSA NOVA 25º 30´ CANDOI PINHEIRO PARANAGUA CRUZEIRO ARAUCARIA FOZ DO IGUACU NOVA PRATA DO PORTO BARREIRO DO IGUACU IGUACU SAO JOSE DOS PINHAIS PONTAL BOA DO SAO JORGE INACIO MARTINS REBOUCAS FAZENDA CAPANEMA ESPERANCA SAO JOAO DO TRIUNFO RIO PARANA DO D'OESTE GRANDE IGUACU SAUDADE RIO AZUL SULINA DO FOZ DO JORDAO CONTENDA PLANALTO IGUACU PINHAO LAPA SANTA SALTO REALEZA MATINHOS IZABEL DO DOIS VIZINHOS DO LONTRA SAO JOAO PEROLA OESTE GUARATUBA MANDIRITUBA D'OESTE BELA MALLET QUITANDINHA VISTA CHOPINZINHO RESERVA DO IGUACU SAO MATEUS DO SUL LEGENDA DA NOVA CAROBA VERE ESPERANCA TIJUCAS DO SUL Preferencial ENEAS CRUZ MACHADO DO MANGUEIRINHA ANTONIO OLINTO AMPERE MARQUES CORONEL VIVIDA

PRANCHITA SUDOESTE CAMPO DO TENENTE

N N N

N Preferencial + Tolerada ITAPEJARA N

N N

N

AGUDOS N N

N D'OESTE

N

N 26º

PrefereN ncial + Não recomendada PINHAL DO SUL 26º N DE PAULO FRONTIN Tolerada SANTO SAO BENTO FRANCISCO BELTRAO BOM ANTONIO MANFRINOPOLIS SUCESSO Tolerada + Preferencial DO SUDOESTE RIO NEGRO PIEN DO SUL UNIAO DA VITORIA Tolerada + Não Recomendada SALGADO BOM JESUS CORONEL FILHO PAULA FREITAS Não Recomendada DO SUL HONORIO SERPA DOMINGOS BITURUNA PORTO PATO BRANCO SOARES Não Recomendada + Preferencial VITORIA FLOR DA SERRA RENASCENCA Não Recomendada + Tolerada BARRACAO DO SUL Área urbana - Curitiba VITORINO APA's , Parques e Floretas Nacionais e Estaduais, MARMELEIRO Estações Ecológicas e Áreas Indígenas. CLEVELANDIA MARIOPOLIS Municípios indicados apenas para a utilização de cultivares de ciclo tardio

Divisão Municipal

N

N N N N

N

N PALMAS

N N

N N

N N

N GENERAL CARNEIRO 26º 30´ 26º 30´ N

PROJEÇÃO POLICÔNICA Longitude do Meridiano Central : 51º Latitude de origem: 0º

Escala original do Mapa de Solos: 1:600.000

N N N

N N

N N

N N

N N

N

52º 30´ 52º 51º 30´ 51º 50º 30´ 50º N 27º

N 53º 49º 30´ 49º N 53º 30´ 27º 54º 48º 30´ 48º 54º 30´ 55º MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

Produção editorial Embrapa Solos Área de Comunicação e Negócios (ACN)