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ACÓRDÃO Nº 00532/2021 - Tribunal Pleno

Processo nº : 09287/2020 Período : 2020 Assunto : Transparência das contratações realizadas em Resposta à pandemia do coronavírus/COVID-19

Unidade/Poder monitorados : Poderes executivos dos municípios goianos

Responsável Pelo Monitoramento : Secretaria de Licitações e Contratos

Período de avaliação : De 08/09/2020 a 06/11/2020

Relator : Conselheiro Sérgio A. Cardoso de Queiroz Rep. MP : José Gustavo Athayde

TRANSPARÊNCIA. CONTRATAÇÕES. PANDEMIA. CORONAVÍRUS/COVID-19. I- MEDIDAS DE ENFRENTAMENTO. II- SÍTIO ELETRÔNICO OFICIAL. I- Medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente do coronavírus/COVID-19 alinhada ao disposto da Lei Federal nº 12.527, de 18 de novembro de 2011 (Lei de Acesso à Informação - LAI), na Lei nº 8.666 de 1993, na Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), especialmente quanto à transparência da gestão fiscal (alterações introduzidas pela Lei Complementar nº 131, de 27 de maio de 2009, Lei da Transparência, e pela Lei Complementar nº 156, de 28 de dezembro de 2016) e pela Resolução Conjunta ATRICON/ABRACOM/ AUDICON/ CNPTC/ IRB Nº 1, de 27 de Março de 2020, em especial o caput do art. 2º e seus incisos XV, XVI, XII e XVIII. II- O Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (TCMGO) para orientar os jurisdicionados acerca da aplicação

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da Lei nº 13.979/20 exarou a Instrução Normativa nº 07/2020 que trouxe em seu art. 1° exigência para os Prefeitos e os Secretários municipais disponibilizarem as contratações e aquisições afetas ao combate à pandemia causada pelo coronavírus/COVID-19 em local específico dentro do sítio eletrônico oficial do município, na rede mundial de computadores (internet), para assegurar a publicidade e a transparência atentando-se, no que couber, às disposições do § 3º do art. 8º da Lei nº 12.527/2011 e ao disposto no § 2º do artigo 4º da Lei n. 13.979/2020

VISTOS e relatados os presentes autos, que tratam de verificação pela Secretaria de Licitações e Contratos do cumprimento pelos Poderes Executivos dos municípios goianos das determinações constantes da Lei Federal nº 13.979, de 06 de fevereiro de 2020, que dispõe sobre medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente do coronavírus/COVID-19 alinhada ao disposto na Lei Federal nº 12.527, de 18 de novembro de 2011 (Lei de Acesso à Informação - LAI), na Lei nº 8.666 de 1993, na Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), especialmente quanto à transparência da gestão fiscal (alterações introduzidas pela Lei Complementar nº 131, de 27 de maio de 2009, Lei da Transparência, e pela Lei Complementar nº 156, de 28 de dezembro de 2016) e pela Resolução Conjunta ATRICON/ABRACOM/ AUDICON/ CNPTC/ IRB Nº 1, de 27 de Março de 2020, em especial o caput do art. 2º e seus incisos XV, XVI, XII e XVIII.

ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás, reunidos em sessão Plenária, nos termos do voto do Relator, amparados nas recomendações propostas pela Secretaria de Licitações e Contratos:

MANIFESTAR a partir da verificação de melhores iniciativas de transparência na divulgação centralizada das informações relacionadas às contratações destinadas a lidar com a situação emergencial de enfrentamento da pandemia do coronavírus/COVID-19 apurada pelo Poder Executivo de cada um dos 246 municípios goianos:

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1.1 PELA REGULARIDADE DA ANÁLISE DOS PODERES EXECUTIVOS DOS MUNICÍPIOS DE:

Goiânia, Aparecida de Goiânia, Luziânia, Santa Bárbara de Goiás, Bom Jardim de Goiás, , , Jataí, Palmeiras de Goiás, , Aragarças, Edéia, , , Avelinópolis, Nova Roma, , Anápolis, Águas Lindas de Goiás, Goianésia, Morrinhos, Pirenópolis, Bom Jesus de Goiás, Alto Paraíso de Goiás, Leopoldo de Bulhões, Bela Vista de Goiás, , Castelândia, , , Goianápolis, , Hidrolândia, , , , Niquelândia, Paraúna, Santo Antônio da Barra, Amorinópolis, Faina, Bonfinópolis.

1.2 PELA REGULARIDADE COM RESSALVA DA ANÁLISE DOS PODERES EXECUTIVOS DOS MUNICÍPIOS DE:

Palestina de Goiás, , Firminópolis, Minaçu, Portelândia, Baliza, , Bonópolis, Abadiânia, , Caiapônia, , Caturaí, Ceres, , , Formosa, Gameleira de Goiás, , Ipiranga de Goiás, , , , Maurilândia, Mimoso de Goiás, Monte Alegre de Goiás, , Mutunópolis, Nazário, Nova América, Nova Glória, , , , Perolândia, Pilar de Goiás, , , Rianápolis, , , Santa Rita do Novo Destino, Santa Tereza de Goiás, Santo Antônio do Descoberto, São Luís de Montes Belos, Serranópolis, Uirapuru, , Valparaíso de Goiás, Água Fria de Goiás, Campestre de Goiás, , , Adelândia, , Davinópolis, Divinópolis de Goiás, , São João da Paraúna, Água Limpa, Aloândia,

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Anhanguera, Crixás, Cromínia, , Estrela do Norte, Goiás, Iporá, Israelândia, Jesúpolis, Mossâmedes, Nova Aurora, Nova Iguaçu de Goiás, Petrolina de Goiás, Santa Helena de Goiás, Santa Isabel, São João d`Aliança, São Simão, Simolândia, Teresina de Goiás, Terezópolis de Goiás, Trindade, Vianópolis, Vila Propício, , , Aruanã, Barro Alto, Britânia, Catalão, , Moiporá, Porteirão, Santo Antônio de Goiás, Turvelândia, , Panamá, Sanclerlândia, Diorama, Cachoeira de Goiás, Doverlândia, Campinaçu, , Campo Alegre de Goiás, , , Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Corumbaíba, Cristianópolis, , Guarani de Goiás, , , Itaberaí, , Itauçu, Jaraguá, , Montes Claros de Goiás, , Nova Crixás, Ouro Verde de Goiás, , , , Uruaçu, Vicentinópolis, , Gouvelândia, Itapirapuã, Morro Agudo de Goiás, Nerópolis, Mambaí, , Aragoiânia, Piranhas, , São Luíz do Norte, Sítio d`Abadia, Taquaral de Goiás, Três Ranchos, Turvânia , Aurilândia, Caçu, Inaciolândia, , Quirinópolis, Santa Rosa de Goiás, São Miguel do Passa Quatro, Silvânia, Chapadão do Céu.

1.3 PELA IRREGULARIDADE DA ANÁLISE DOS PODERES EXECUTIVOS DOS MUNICÍPIOS DE:

1.3.1 De 40 a 59 pontos:

Buritinópolis, , , Guapó, Joviânia, , Marzagão, Matrinchã, , Santa Cruz de Goiás, Itajá, , Mundo Novo, Santa Fé de Goiás, São Francisco de Goiás, São Patrício, Urutaí, Varjão, Alexânia, , Acreúna, Heitoraí, Palminópolis, Ivolândia, Planaltina, São

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Miguel do Araguaia, Vila Boa, Córrego do Ouro, , , , Rio Verde;

1.3.2 De 20 a 39 pontos:

Campo Limpo de Goiás, Nova Veneza, Abadia de Goiás;

1.3.3 De 0 a 19 pontos:

Aporé, Mozarlândia, São Domingos, Santa Terezinha de Goiás, Araçu, , Arenópolis, , Damianópolis, Damolândia, Flores de Goiás, Guaraíta, , Itarumã, Posse,

Buriti de Goiás, Lagoa Santa.

DETERMINAR à Assessoria de Comunicação Social deste Tribunal de Contas que publique o Acórdão decorrente da presente análise e seus anexos no site do TCMGO, bem como lhe dê ampla divulgação, pelo maior número de vias possíveis, em linguagem acessível, para informação dos resultados da fiscalização deste Tribunal de Contas sobre o cumprimento das normas em apreço pelos jurisdicionados desta Corte de Contas;

DETERMINAR o encaminhamento de cópia do Acórdão decorrente da presente análise e seus anexos ao Ministério Público Estadual e ao Ministério Público Federal para as providências que entenderem cabíveis;

QUE sejam oficiados os gestores de todos Poderes Executivos Municipais com avaliação pela irregularidade, para que adotem providências com o fim de solucionar as impropriedades apontadas, sendo desnecessária resposta a esta Corte, tendo em vista a habitualidade da verificação e a necessidade de disponibilização das informações em tempo real – primeiro dia útil subsequente ao registro.

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QUE o cumprimento das normas relativas à transparência das despesas realizadas no combate à pandemia, tema central dos presentes autos, seja inserida entre os pontos de controle, critérios e implicações que devem ser observados na análise das Contas de Governo do exercício de 2020, a serem definidos em futura Decisão Normativa, da análise de adesão da gestão ao previsto na Instrução Normativa nº 07/20 TCMGO.

À Superintendência de Secretaria, para os fins. TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DE GOIÁS, 3 de Fevereiro de 2021.

Presidente: Joaquim Alves de Castro Neto

Relator: Sérgio Antônio Cardoso de Queiroz.

Presentes os conselheiros: Cons. Daniel Augusto Goulart, Cons. Fabricio Macedo Motta, Cons. Francisco José Ramos, Cons. Joaquim Alves de Castro Neto, Cons. Nilo Sérgio de Resende Neto, Cons. Sérgio Antônio Cardoso de Queiroz, Cons. Valcenôr Braz de Queiroz, Cons. Sub. Flavio Monteiro de Andrada Luna, Cons. Sub. Irany de Carvalho Júnior, Cons. Sub. Maurício Oliveira Azevedo, Cons. Sub. Vasco Cícero Azevedo Jambo e o representante do Ministério Público de Contas, Procurador Henrique Pandim Barbosa Machado.

Votação: Votaram(ou) com o Cons.Sérgio Antônio Cardoso de Queiroz: Cons. Daniel Augusto Goulart, Cons. Fabricio Macedo Motta, Cons. Francisco José Ramos, Cons. Nilo Sérgio de Resende Neto, Cons. Valcenôr Braz de Queiroz.

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Processo nº : 09287/2020 Período : 2020 Assunto : Transparência das contratações realizadas em Resposta à pandemia do coronavírus/COVID-19

Unidade/Poder monitorados : Poderes executivos dos municípios goianos

Responsável Pelo Monitoramento : Secretaria de Licitações e Contratos

Período de avaliação : De 08/09/2020 a 06/11/2020

Relator : Conselheiro Sérgio A. Cardoso de Queiroz Rep. MP : José Gustavo Athayde

I-RELATÓRIO

Trata de verificação pela Secretaria de Licitações e Contratos do cumprimento pelos Poderes Executivos dos municípios goianos das determinações constantes da Lei Federal nº 13.979, de 06 de fevereiro de 2020, que dispõe sobre medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente do coronavírus/COVID-19 alinhada ao disposto na Lei Federal nº 12.527, de 18 de novembro de 2011 (Lei de Acesso à Informação - LAI), na Lei nº 8.666 de 1993, na Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), especialmente quanto à transparência da gestão fiscal (alterações introduzidas pela Lei Complementar nº 131, de 27 de maio de 2009, Lei da Transparência, e pela Lei Complementar nº 156, de 28 de dezembro de 2016) e pela Resolução Conjunta ATRICON/ABRACOM/ AUDICON/ CNPTC/ IRB Nº 1, de 27 de Março de 2020, em especial o caput do art. 2º e seus incisos XV, XVI, XII e XVIII.

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O TCMGO, em conformidade com o disposto nas Leis nº 12.527/2011, 13.979/2020 e Instrução Normativa nº 07/2020 disponibilizou aos gestores goianos um local específico dentro do sítio eletrônico oficial do município, na rede (internet), para a disponibilização das contratações e aquisições relativas ao combate à pandemia, para garantir a publicidade e transparência. Foi disponibilizado também pela Secretaria de Licitações e Contratos as conclusões do monitoramento no Certificado nº 00294 – SLC, onde consta toda a metodologia utilizada para a realização desse trabalho.

O Ministério Público de Contas no Parecer nº 3965/2020, se manifestou de acordo com o inteiro teor do Certificado nº 00294 da Secretaria de Licitações e pugna, para além das providências recomendadas pela Unidade Técnica, que o cumprimento das normas relativas à transparência das despesas realizadas no combate à pandemia, seja inserida entre os pontos de controle, critérios e implicações que devem ser observados na análise das Contas de Governo do exercício de 2020. Ao final requer a adoção das medidas constantes do item 4, subitens 1 a 4, do Certificado nº 00294/20 – SLC, bem como pela inclusão, entre pontos de controle relacionados às Contas de Governo de 2020 a serem definidos em futura Decisão Normativa, da análise de adesão da gestão ao previsto na Instrução Normativa nº 07/20 TCMGO.

II- FUNDAMENTAÇÃO

Inicialmente, é importante destacar que a fundamentação per relationem é a técnica por meio da qual se absorve as alegações de uma das partes, de precedente ou da decisão anterior nos autos do mesmo processo como razão de decidir, pressupondo a existência de motivação da decisão referenciada, em conformidade com art. 93, IX da Constituição Federal que trata da fundamentação das decisões judiciais.

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Juristas de peso, como Fernando da Costa Tourinho Neto, Joel Dias Figueira e Nelson Nery Júnior, não entendem que a técnica equivale à ausência de fundamentação. Ademais, acerca do assunto, a jurisprudência majoritária dos Tribunais Superiores, ratifica a constitucionalidade e a adequação da técnica da fundamentação per relationem:

RECURSO EXTRAORDINÁRIO – EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO RECURSO DE AGRAVO – IPI – CRÉDITO PRESUMIDO EM RAZÃO DE OPERAÇÕES DE CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA – INADMISSIBILIDADE – INCORPORAÇÃO, AO ACÓRDÃO, DAS RAZÕES EXPOSTAS PELO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL – MOTIVAÇÃO “PER RELATIONEM” – LEGITIMIDADE JURÍDICO-CONSTITUCIONAL DESSA TÉCNICA DE FUNDAMENTAÇÃO – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO. (STF, RE-AgR 504.446, Rel. Min. Roberto Barroso, Primeira Turma, DJe 2.5.2014) Ante o exposto, nego seguimento ao recurso(arts. 21, §1º, do RISTF e 557 do CPC).

PROCESSUAL CIVIL. OFENSA AO ART. 535 DO CPC NÃO CONFIGURADA. NULIDADE. MOTIVAÇÃO PER RELATIONEM. POSSIBILIDADE. OMISSÃO. INEXISTÊNCIA. 1. A solução integral da controvérsia, com fundamento suficiente, não caracteriza ofensa ao art. 535 do CPC. 2. O Superior Tribunal de Justiça entende possível a adoção, pelo julgador, de motivação exarada em outra peça processual juntada aos autos como fundamento da decisão (per relationem), desde que haja sua transcrição no acórdão. 3. Recurso Especial não provido. (STJ, REsp 1.314.518/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 7/5/2013, DJe 17/5/2013)

A jurisprudência tem admitido a técnica referencial, desde que o julgado faça referência concreta às peças que pretende encampar, transcrevendo delas as partes que julgar interessantes para legitimar o raciocínio lógico que embasa a conclusão a que se quer chegar, satisfazendo o requisito técnico que exige fundamentação expressa para viabilizar a interposição de recurso e o controle social da atividade jurisdicional.

Nesta linha de raciocínio, adotando a fundamentação per relationem, este Relator não vislumbra motivos para discordar do entendimento exarado pela

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Secretaria de Atos de Pessoal no Certificado nº 00294/2020 e Ministério Público de Contas no Parecer nº 3965/2020, adotando como razão de decidir os seguintes termos:

O Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (TCMGO) para orientar os jurisdicionados acerca da aplicação da Lei nº 13.979/20 exarou a Instrução Normativa nº 07/2020 que trouxe em seu art. 1° exigência para os Prefeitos e os Secretários municipais disponibilizarem as contratações e aquisições afetas ao combate à pandemia causada pelo coronavírus/COVID-19 em local específico dentro do sítio eletrônico oficial do município, na rede mundial de computadores (internet), para assegurar a publicidade e a transparência atentando-se, no que couber, às disposições do § 3º do art. 8º da Lei nº 12.527/2011 e ao disposto no § 2º do artigo 4º da Lei n. 13.979/2020, que assim dispõe:

§ 2º Todas as aquisições ou contratações realizadas com base nesta Lei serão disponibilizadas, no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis, contado da realização do ato, em site oficial específico na internet, observados, no que couber, os requisitos previstos no § 3º do art. 8º da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, com o nome do contratado, o número de sua inscrição na Secretaria da Receita Federal do Brasil, o prazo contratual, o valor e o respectivo processo de aquisição ou contratação, além das seguintes informações:

I – o ato que autoriza a contratação direta ou o extrato decorrente do contrato; II – a discriminação do bem adquirido ou do serviço contratado e o local de entrega ou de prestação; III – o valor global do contrato, as parcelas do objeto, os montantes pagos e o saldo disponível ou bloqueado, caso exista; IV – as informações sobre eventuais aditivos contratuais; V – a quantidade entregue em cada unidade da Federação durante a execução do contrato, nas contratações de bens e serviços VI - as atas de registros de preços das quais a contratação se origine.

Por oportuno, o art. 3º da Instrução Normativa nº 07/2020 exige providências de Prefeitos e Secretários municipais para a remessa ao TCMGO, por meio eletrônico, em até 48 (quarenta e oito) horas a contar da publicação do aviso no órgão oficial, das informações e dos documentos previstos na Instrução Normativa IN nº 12/18, de 12 de dezembro de 2018, (plataforma COLARE), exigência que se aplica a todos os meios de contratação com particulares relativas ao enfrentamento do coronavírus/COVID-19.

2. METODOLOGIA

A metodologia de verificação utilizada por esta Secretaria de Licitações e Contratos decorreu das disposições do art. 4º, § 2º da Lei nº 13.979/2020, complementada pelas Medidas Provisórias nº 961 e 951 de 2020, da Lei nº 12.527/11 (LAI), do Manual de Recomendações para Transparência de Contratações Emergenciais em Resposta à COVID-191, das Instruções Normativas nº 07/2020 e 12/2018 e da “Metodologia 2” elaborada pela Organização Não Governamental – Transparência Internacional Brasil que obteve um Ranking2 de transparência em contratações emergenciais, doações, programas de estímulo econômico e medidas de proteção social dentre 54

1 Elaborado da parceria entre o Tribunal de Contas da União (TCU) e a ONG - Transparência Internacional Brasil. 2 Disponível no endereço https://transparenciainternacional.org.br/ranking/.

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______entes, sendo 26 governos estaduais, o Distrito Federal, 26 governos municipais das capitais e o governo federal brasileiro. Assim, a partir destes referenciais teóricos e legais, essa Unidade Técnica apurou o nível de transparência em relação às contratações (por celebração de contratos ou empenho da despesa correspondente) emergenciais realizadas em resposta à pandemia do coronavírus/COVID- 19 providenciadas por Poderes Executivos dos 246 (duzentos e quarenta e seis) municípios goianos e disponibilizadas em espaço específico para divulgação centralizada das informações, seja sítio oficial do governo municipal, portal dedicado à COVID-19 na internet (se houver), portais de transparência ou links específicos. As diretrizes estabelecidas na fiscalização da transparência nas contratações emergenciais de enfrentamento à pandemia do coronavírus/COVID-19 visam precipuamente a avaliação do atendimento aos seguintes diretrizes: a) acompanhar a execução de despesas voltadas à contenção da calamidade pública, como dispensas de licitação, compras diretas e outros; b) orientar os jurisdicionados no sentido de ampliar a transparência, de modo a manter as informações disponíveis em seus portais, uma vez que as realizações de despesas baseadas no decreto de calamidade pública, podem dar ensejo a operações ilegítimas; c) se as informações sobre contratações emergenciais para enfrentamento à COVID- 19 estão publicadas e de fácil acesso, em linguagem cidadã para entendimento de todos, com acessibilidade de conteúdos a pessoas com deficiência (art. 8º, § 3º, VII, Lei nº 12.527/11) e sejam relevantes para a participação social; d) se contém ferramenta de pesquisa de conteúdo que permita o acesso à informação de forma objetiva, transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão; e) incentivar a publicação dos atos excepcionais de contratações públicas emergências, para evitar questionamentos futuros e garantir a boa governança e a preservação do orçamento público; f) se o sítio a que se refere o art. 4, §2º da Lei nº 13.979 de 2020 é um espaço específico, independente ou parte de um portal de transparência mais amplo, para divulgação centralizada de informações sobre contratações emergenciais e divulgado com destaque; g) se são divulgadas informações íntegras, decorrentes do exercício das competências constitucionais, legais e regulamentares; h) se são adotados mecanismos que garantam a segurança e protejam as informações contra ameaças a sua confidencialidade, integridade, disponibilidade e autenticidade, visando minimizar riscos, maximizar a eficiência e a efetividade das ações do negócio e preservar a imagem da administração pública; Neste sentido, a pontuação das melhores práticas e iniciativas de transparência foi atribuída por essa Secretaria de Licitações e Contratos – SLC na matriz do Anexo I, nominada por “PONTUAÇÃO E RESULTADO EM ORDEM ALFABÉTICA POR PODER EXECUTIVO MUNICIPAL DA TRANSPARÊNCIA NAS CONTRATAÇÕES EMERGENCIAIS EM RESPOSTA À PANDEMIA DO COVID-19”, elaborada a partir da distribuição de pontuação a 11 (onze) itens dos quais os 10 (dez) primeiros extraídos do art. 4º, § 2º, da Lei nº 13.979/2020, observado o § 3º do art. 8º da Lei nº 12.527/11, e o 11º item em atenção às Instruções Normativas IN nº 12/18 e 07/2020, de 12 de dezembro de 2018 (plataforma COLARE) deste Tribunal de Contas, de forma resumida, assim distribuída:

Itens avaliados Distribuição da pontuação por item 1. Site oficial específico na internet 9 (atende) 0 (não atende) (ou link específico para COVID-19). 2. Nome do/a 9 (atende) 0 (não atende) contratado/a 3. CPF ou CNPJ do 9 (atende) 0 (não atende) contratado/a 4. Prazo contratual 9 (atende) 0 (não atende)

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9 (valor 4,5 (valor 4,5 (valor 5. Valor total e unitário unitári 0 (não atende) total) unitário) o e total) 6. Processo de aquisição ou 9 (atende) 0 (não atende) contratação 7. Ato que autoriza a contratação direta ou 9 (atende) 0 (não atende) o extrato decorrente do contrato 8. Discriminação do 9 4,5 4,5 (local bem ou serviço e local (atend (discriminaçã execução/entreg 0 (não atende) da execução ou e todo o do a) entrega o item) bem/serviço) 9. As parcelas do objeto, os montantes 9 3 (saldo 0 (não pagos e o saldo (atend 3 (parcelas 3 (montante disponível/bloquead atende disponível ou e todo do objeto) pago) o) ) bloqueado, caso o item) exista. 10. Informações sobre eventuais aditivos 9 (atende) 0 (não atende) contratuais 11. Os dados enviados pelo jurisdicionado via plataforma COLARE constam das 10 (atende) 0 (não atende) aquisições/contrataçõ es em site/link específico para COVID-19.

A pontuação máxima a ser atribuída por Poder Executivo municipal é de 100 (cem) pontos, e a mínima de “zero”, destacada na coluna “Pontuação final” da matriz do Anexo I. Ainda em relação à matriz do Anexo I, para uma maior clareza das informações coletadas, foi criada a coluna “Resultados” com classificação em Insuficiente, Ruim, Regular, Bom e Ótimo por escala de cores segundo intervalos de pontuação, assim distribuída:

INSUFICIENT RUIM REGULAR BOM ÓTIMO E (0-19 pts) (20-39 pts) (40-59 pts) (60-79 pts) (80-100 pts) Com o preenchimento da matriz do Anexo I (disponibilizada em ordem alfabética), foi possível elaborar a matriz do Anexo II - RANKING DE TRANSPARÊNCIA DAS CONTRATAÇÕES EMERGENCIAIS EM RESPOSTA À PANDEMIA DO COVID-19 EM SITES DOS PODERES EXECUTIVOS MUNICIPAIS, com pontuação decrescente (do maior para o menor) por Poder Executivo municipal e respectiva classificação dos resultados, indicada acima, constituindo Ranking com as melhores iniciativas de transparência na divulgação centralizada das informações relacionadas às contratações excepcionais destinadas a lidar com a situação emergencial de enfrentamento da pandemia do coronavírus/COVID-19. Assim, da pontuação alcançada e respectiva classificação resultado, sobrevirá manifestação desta Unidade Técnica pelo seguinte: regularidade, quando alcançada a classificação de resultado ótima (cor verde e pontuação de 80 a 100); regularidade com ressalva, quando alcançada a classificação do resultado bom (cor azul e pontuação de 60 a 79) e irregularidade

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______quando alcançada a classificação do resultado Regular (cor amarela e pontuação de 40 a 59), Ruim (cor laranja e pontuação de 20 a 39) ou Insuficiente (cor vermelha e pontuação de 0 a 19). A consecução da presente avaliação resulta de conhecimentos técnicos específicos acumulados pela Secretaria de Licitações e Contratos que, alinhada com os objetivos estratégicos do TCMGO (Planejamento Estratégico 2014-2020) e à promoção ao fomento do controle social, repercutirá diretamente na concretização efetiva do direito à informação, contribuindo para a prevenção da corrupção e para o fortalecimento da participação democrática, além de produção de conhecimento em proveito da sociedade e do poder público. Vale salientar que o levantamento foi realizado considerados os conteúdos do período de setembro de 2020 a novembro de 2020, observado o interstício temporal do mês de março (início da pandemia) ao mês da efetiva apuração, estando sujeito a alterações, uma vez que possível eventual modificação após as verificações realizadas e ante a necessidade de atualização em tempo real (dia subsequente).

3. RESULTADOS PERCENTUAIS

Diante das análises realizadas, obteve-se para o período correspondente os seguintes resultados percentuais para os Poderes Executivos dos municípios goianos: 17% tidos por ótimos (verde) – 42 (quarenta e dois) sites/links oficiais; 62% tidos por bom (azul) – 152 (cento e cinquenta e dois) sites/links oficiais; 13% tidos por regular (amarelo) – 32 (trinta e dois) sites/links oficiais; 1% tidos por ruim (laranja) – 3 (três) sites/links oficiais; 7% tidos por insuficiente (vermelho) – 17 (dezessete) sites/links oficiais;

4. CONCLUSÃO

Ante o exposto, a Secretaria de Licitações e Contratos, conforme as verificações realizadas consolidadas da documentação anexa, RECOMENDA ao Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás, por seu Tribunal Pleno:

1. MANIFESTAR, a partir da verificação de melhores iniciativas de transparência na divulgação centralizada das informações relacionadas às contratações destinadas a lidar com a situação emergencial de enfrentamento da pandemia do coronavírus/COVID-19 apurada por Poder Executivo de cada um dos 246 municípios goianos:

1.1 PELA REGULARIDADE DA ANÁLISE DOS PODERES EXECUTIVOS DOS MUNICÍPIOS DE: Goiânia, Aparecida de Goiânia, Luziânia, Santa Bárbara de Goiás, Bom Jardim de Goiás, Inhumas, Itapuranga, Jataí, Palmeiras de Goiás, Pires do Rio, Aragarças, Edéia, Goiandira, Rio Quente, Avelinópolis, Nova Roma, Aparecida do Rio Doce, Anápolis, Águas Lindas de Goiás, Goianésia, Morrinhos, Pirenópolis, Bom Jesus de Goiás, Alto Paraíso de Goiás, Leopoldo de Bulhões, Bela Vista de Goiás, Buriti Alegre, Castelândia, Cavalcante, Cristalina, Goianápolis, Goiatuba, Hidrolândia, Indiara, Ipameri, Mineiros, Niquelândia, Paraúna, Santo Antônio da Barra, Amorinópolis, Faina, Bonfinópolis.

1.2 PELA REGULARIDADE COM RESSALVA DA ANÁLISE DOS PODERES EXECUTIVOS DOS MUNICÍPIOS DE: Palestina de Goiás, Cachoeira Alta, Firminópolis, Minaçu, Portelândia, Baliza, Carmo do Rio Verde, Bonópolis, Abadiânia, Cachoeira Dourada, Caiapônia, Caldazinha, Caturaí, Ceres, Cidade Ocidental, Edealina, Formosa, Gameleira de Goiás, Goianira, Ipiranga de Goiás, Itaguaru, Itapaci, Jandaia, Maurilândia, Mimoso de Goiás, Monte Alegre de Goiás, Montividiu, Mutunópolis, Nazário, Nova América, Nova Glória, Novo Gama, Novo Planalto, Palmelo, Perolândia, Pilar de Goiás, Porangatu, Rialma, Rianápolis, Rubiataba, Santa Rita do

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Araguaia, Santa Rita do Novo Destino, Santa Tereza de Goiás, Santo Antônio do Descoberto, São Luís de Montes Belos, Serranópolis, Uirapuru, Uruana, Valparaíso de Goiás, Água Fria de Goiás, Campestre de Goiás, Fazenda Nova, Caldas Novas, Adelândia, Cabeceiras, Davinópolis, Divinópolis de Goiás, Paranaiguara, São João da Paraúna, Água Limpa, Aloândia, Anhanguera, Crixás, Cromínia, Cumari, Estrela do Norte, Goiás, Iporá, Israelândia, Jesúpolis, Mossâmedes, Nova Aurora, Nova Iguaçu de Goiás, Petrolina de Goiás, Santa Helena de Goiás, Santa Isabel, São João d`Aliança, São Simão, Simolândia, Teresina de Goiás, Terezópolis de Goiás, Trindade, Vianópolis, Vila Propício, Alvorada do Norte, Anicuns, Aruanã, Barro Alto, Britânia, Catalão, Itumbiara, Moiporá, Porteirão, Santo Antônio de Goiás, Turvelândia, Jussara, Panamá, Sanclerlândia, Diorama, Cachoeira de Goiás, Doverlândia, Campinaçu, Campinorte, Campo Alegre de Goiás, Campos Belos, Campos Verdes, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Corumbaíba, Cristianópolis, Formoso, Guarani de Goiás, Guarinos, Hidrolina, Itaberaí, Itaguari, Itauçu, Jaraguá, Mara Rosa, Montes Claros de Goiás, Montividiu do Norte, Nova Crixás, Ouro Verde de Goiás, Padre Bernardo, Pontalina, Senador Canedo, Uruaçu, Vicentinópolis, Colinas do Sul, Gouvelândia, Itapirapuã, Morro Agudo de Goiás, Nerópolis, Mambaí, Araguapaz, Aragoiânia, Piranhas, Professor Jamil, São Luíz do Norte, Sítio d`Abadia, Taquaral de Goiás, Três Ranchos, Turvânia , Aurilândia, Caçu, Inaciolândia, Ouvidor, Quirinópolis, Santa Rosa de Goiás, São Miguel do Passa Quatro, Silvânia, Chapadão do Céu.

1.3 PELA IRREGULARIDADE DA ANÁLISE DOS PODERES EXECUTIVOS DOS MUNICÍPIOS DE: 1.3.1 De 40 a 59 pontos: Buritinópolis, Amaralina, Cezarina, Guapó, Joviânia, Mairipotaba, Marzagão, Matrinchã, Piracanjuba, Santa Cruz de Goiás, Itajá, Jaupaci, Mundo Novo, Santa Fé de Goiás, São Francisco de Goiás, São Patrício, Urutaí, Varjão, Alexânia, Americano do Brasil, Acreúna, Heitoraí, Palminópolis, Ivolândia, Planaltina, São Miguel do Araguaia, Vila Boa, Córrego do Ouro, Orizona, Novo Brasil, Trombas, Rio Verde; 1.3.2 De 20 a 39 pontos: Campo Limpo de Goiás, Nova Veneza, Abadia de Goiás; 1.3.3 De 0 a 19 pontos: Aporé, Mozarlândia, São Domingos, Santa Terezinha de Goiás, Araçu, Alto Horizonte, Arenópolis, Brazabrantes, Damianópolis, Damolândia, Flores de Goiás, Guaraíta, Iaciara, Itarumã, Posse, Buriti de Goiás, Lagoa Santa.

2. DETERMINAR à Assessoria de Comunicação Social deste Tribunal de Contas que publique o Acórdão decorrente da presente análise e seus anexos no site do TCMGO, bem como lhe dê ampla divulgação, pelo maior número de vias possíveis, em linguagem acessível, para informação dos resultados da fiscalização deste Tribunal de Contas sobre o cumprimento das normas em apreço pelos jurisdicionados desta Corte de Contas;

3. DETERMINAR o encaminhamento de cópia do Acórdão decorrente da presente análise e seus anexos ao Ministério Público Estadual e ao Ministério Público Federal para as providências que entenderem cabíveis;

4. QUE sejam oficiados os gestores de todos Poderes Executivos Municipais com avaliação pela irregularidade, para que adotem providências com o fim de solucionar as impropriedades apontadas, sendo desnecessária resposta a esta Corte, tendo em vista a habitualidade da verificação e a necessidade de disponibilização das informações em tempo real – primeiro dia útil subsequente ao registro.

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É importante ressaltar que o Ministério Público de Contas sugeriu que além das providências recomendadas pela Unidade Técnica e diante da importância da matéria em debate, que o cumprimento das normas relativas à transparência das despesas realizadas no combate à pandemia, tema central dos presentes autos, seja inserida entre os pontos de controle, critérios e implicações que devem ser observados na análise das Contas de Governo do exercício de 2020, requerendo a adoção das medidas constantes do item 4, subitens 1 a 4, do Certificado nº 00294/20 – SLC, bem como pela oportuna inclusão, entre pontos de controle relacionados às Contas de Governo de 2020 a serem definidos em futura Decisão Normativa, da análise de adesão da gestão ao previsto na Instrução Normativa nº 07/20 TCMGO.

III- DISPOSITIVO

Amparado nas fundamentações acima, este Relator concorda com o entendimento da Secretaria de Licitações e Contratos e Ministério Público de Contas, ratificando as recomendações propostas pela Secretaria de Licitações e Contratos, nesse sentido:

MANIFESTAR a partir da verificação de melhores iniciativas de transparência na divulgação centralizada das informações relacionadas às contratações destinadas a lidar com a situação emergencial de enfrentamento da pandemia do coronavírus/COVID-19 apurada pelo Poder Executivo de cada um dos 246 municípios goianos:

1.4 PELA REGULARIDADE DA ANÁLISE DOS PODERES EXECUTIVOS DOS MUNICÍPIOS DE:

Goiânia, Aparecida de Goiânia, Luziânia, Santa Bárbara de Goiás, Bom Jardim de Goiás, Inhumas, Itapuranga, Jataí,

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Palmeiras de Goiás, Pires do Rio, Aragarças, Edéia, Goiandira, Rio Quente, Avelinópolis, Nova Roma, Aparecida do Rio Doce, Anápolis, Águas Lindas de Goiás, Goianésia, Morrinhos, Pirenópolis, Bom Jesus de Goiás, Alto Paraíso de Goiás, Leopoldo de Bulhões, Bela Vista de Goiás, Buriti Alegre, Castelândia, Cavalcante, Cristalina, Goianápolis, Goiatuba, Hidrolândia, Indiara, Ipameri, Mineiros, Niquelândia, Paraúna, Santo Antônio da Barra, Amorinópolis, Faina, Bonfinópolis.

1.5 PELA REGULARIDADE COM RESSALVA DA ANÁLISE DOS PODERES EXECUTIVOS DOS MUNICÍPIOS DE:

Palestina de Goiás, Cachoeira Alta, Firminópolis, Minaçu, Portelândia, Baliza, Carmo do Rio Verde, Bonópolis, Abadiânia, Cachoeira Dourada, Caiapônia, Caldazinha, Caturaí, Ceres, Cidade Ocidental, Edealina, Formosa, Gameleira de Goiás, Goianira, Ipiranga de Goiás, Itaguaru, Itapaci, Jandaia, Maurilândia, Mimoso de Goiás, Monte Alegre de Goiás, Montividiu, Mutunópolis, Nazário, Nova América, Nova Glória, Novo Gama, Novo Planalto, Palmelo, Perolândia, Pilar de Goiás, Porangatu, Rialma, Rianápolis, Rubiataba, Santa Rita do Araguaia, Santa Rita do Novo Destino, Santa Tereza de Goiás, Santo Antônio do Descoberto, São Luís de Montes Belos, Serranópolis, Uirapuru, Uruana, Valparaíso de Goiás, Água Fria de Goiás, Campestre de Goiás, Fazenda Nova, Caldas Novas, Adelândia, Cabeceiras, Davinópolis, Divinópolis de Goiás, Paranaiguara, São João da Paraúna, Água Limpa, Aloândia, Anhanguera, Crixás, Cromínia, Cumari, Estrela do Norte, Goiás, Iporá, Israelândia, Jesúpolis, Mossâmedes, Nova Aurora, Nova Iguaçu de Goiás, Petrolina de Goiás, Santa Helena de Goiás, Santa Isabel, São João d`Aliança, São Simão, Simolândia,

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Teresina de Goiás, Terezópolis de Goiás, Trindade, Vianópolis, Vila Propício, Alvorada do Norte, Anicuns, Aruanã, Barro Alto, Britânia, Catalão, Itumbiara, Moiporá, Porteirão, Santo Antônio de Goiás, Turvelândia, Jussara, Panamá, Sanclerlândia, Diorama, Cachoeira de Goiás, Doverlândia, Campinaçu, Campinorte, Campo Alegre de Goiás, Campos Belos, Campos Verdes, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Corumbaíba, Cristianópolis, Formoso, Guarani de Goiás, Guarinos, Hidrolina, Itaberaí, Itaguari, Itauçu, Jaraguá, Mara Rosa, Montes Claros de Goiás, Montividiu do Norte, Nova Crixás, Ouro Verde de Goiás, Padre Bernardo, Pontalina, Senador Canedo, Uruaçu, Vicentinópolis, Colinas do Sul, Gouvelândia, Itapirapuã, Morro Agudo de Goiás, Nerópolis, Mambaí, Araguapaz, Aragoiânia, Piranhas, Professor Jamil, São Luíz do Norte, Sítio d`Abadia, Taquaral de Goiás, Três Ranchos, Turvânia , Aurilândia, Caçu, Inaciolândia, Ouvidor, Quirinópolis, Santa Rosa de Goiás, São Miguel do Passa Quatro, Silvânia, Chapadão do Céu.

1.6 PELA IRREGULARIDADE DA ANÁLISE DOS PODERES EXECUTIVOS DOS MUNICÍPIOS DE:

1.3.1 De 40 a 59 pontos:

Buritinópolis, Amaralina, Cezarina, Guapó, Joviânia, Mairipotaba, Marzagão, Matrinchã, Piracanjuba, Santa Cruz de Goiás, Itajá, Jaupaci, Mundo Novo, Santa Fé de Goiás, São Francisco de Goiás, São Patrício, Urutaí, Varjão, Alexânia, Americano do Brasil, Acreúna, Heitoraí, Palminópolis, Ivolândia, Planaltina, São Miguel do Araguaia, Vila Boa, Córrego do Ouro, Orizona, Novo Brasil, Trombas, Rio Verde;

1.3.2 De 20 a 39 pontos:

Campo Limpo de Goiás, Nova Veneza, Abadia de Goiás;

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1.3.3 De 0 a 19 pontos:

Aporé, Mozarlândia, São Domingos, Santa Terezinha de Goiás, Araçu, Alto Horizonte, Arenópolis, Brazabrantes, Damianópolis, Damolândia, Flores de Goiás, Guaraíta, Iaciara, Itarumã, Posse,

Buriti de Goiás, Lagoa Santa.

DETERMINAR à Assessoria de Comunicação Social deste Tribunal de Contas que publique o Acórdão decorrente da presente análise e seus anexos no site do TCMGO, bem como lhe dê ampla divulgação, pelo maior número de vias possíveis, em linguagem acessível, para informação dos resultados da fiscalização deste Tribunal de Contas sobre o cumprimento das normas em apreço pelos jurisdicionados desta Corte de Contas;

DETERMINAR o encaminhamento de cópia do Acórdão decorrente da presente análise e seus anexos ao Ministério Público Estadual e ao Ministério Público Federal para as providências que entenderem cabíveis;

QUE sejam oficiados os gestores de todos Poderes Executivos Municipais com avaliação pela irregularidade, para que adotem providências com o fim de solucionar as impropriedades apontadas, sendo desnecessária resposta a esta Corte, tendo em vista a habitualidade da verificação e a necessidade de disponibilização das informações em tempo real – primeiro dia útil subsequente ao registro.

QUE o cumprimento das normas relativas à transparência das despesas realizadas no combate à pandemia, tema central dos presentes autos, seja inserida

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______entre os pontos de controle, critérios e implicações que devem ser observados na análise das Contas de Governo do exercício de 2020, a serem definidos em futura Decisão Normativa, da análise de adesão da gestão ao previsto na Instrução Normativa nº 07/20 TCMGO.

Pelo exposto, voto por que seja adotada a minuta do Acórdão que ora submeto a este Pleno.

Gabinete do Conselheiro Diretor da Primeira Região, em 26 de janeiro de 2021. Conselheiro Sérgio Antônio Cardoso de Queiroz Relator

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