Commune de SAINT SYMPHORIEN SUR DEPARTEMENT DU RHONE

REVISION DU PLAN D’OCCUPATION DES SOLS EN PLAN LOCAL D’URBANISME ARRÊT PROJET

Annexe 2b – Assainissement

Vu pour être annexé à notre délibération en date du POS approuvé le : 6 Juin 2000 Le Maire, Révision prescrite le : 6 Décembre 2012 (Nom prénom, Qualité) Pour copie conforme, Le Maire Révision arrêtée le :

Révision approuvée

le :

Bordereau des pièces

– Plan des réseaux d’assainissement

– Plan du zonage d’assainissement

– Extraits du rapport du service de l’assainissement consultable en mairie

– Arrêté n° 2008-5612 portant modification de l’arrêté du 23 Décembre 1997 renouvelant l’autorisation de rejet dans la Coise des effluents de la station d’épuration de Saint-Symphorien-Sur-Coise située au lieu dit " Pont français »

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129 ASS - HAUTS DU LYONNAIS (CC)

RESEAU D'ASSAINISSEMENT

3

ENTREPRISE REGIONALE RHONE ALPES AUVERGNE

988, Chemin Pierre DREVET CS 20152

69141 RILLIEUX-LA-PAPE Cedex

Planche: 1/1 Date de Création:

Echelle: 1/ 3500

12087 Dessinateur: RD Date d'édition: 09/03/2016

Origine Cadastre - Droits de l'Etat réservés /

Rapport annuel du délégataire 2015 HAUTS DU LYONNAIS (CC) (conforme au décret 2005-236 du 14 mars 2005)

Sommaire

1 Synthèse de l'année ...... 5

1.1 L'essentiel de l'année ...... 7 1.2 Les chiffres clés ...... 23 1.3 Les indicateurs de performance ...... 24 1.3.1 Les indicateurs du décret du 2 mai 2007 ...... 25 1.3.2 Les indicateurs complémentaires proposés par la FP2E ...... 26 1.4 Les indicateurs spécifiques du contrat ...... 27 1.5 Les évolutions réglementaires ...... 28 1.6 Les perspectives ...... 29 RESEAU ...... 29

2 Présentation du service ...... 35

2.1 Le contrat ...... 37 2.2 Notre organisation dédiée à votre contrat ...... 39 2.2.1 L'organisation spécifique pour votre contrat ...... 39 2.2.2 La gestion de crise...... 40 2.2.3 La relation clientèle ...... 40 2.3 L'inventaire du patrimoine ...... 42 2.3.1 Le système d'assainissement ...... 42 2.3.2 Les biens de retour ...... 44

3 Qualité du service ...... 57

3.1 Le bilan d'exploitation du système de collecte ...... 58 3.1.1 Le schéma du système d'assainissement du contrat...... 58 3.1.2 La pluviométrie ...... 58 3.1.3 L'exploitation des réseaux de collecte ...... 59 3.1.4 L'exploitation des déversoirs, bassins d'orage … ...... 71 3.1.5 L'exploitation des postes de relèvement ...... 71 3.1.6 La conformité du système de collecte ...... 74 3.2 Le bilan d'exploitation du système de traitement ...... 76 3.2.1 Le schéma de la station d'épuration du contrat ...... 77 3.2.2 Le fonctionnement hydraulique ...... 78 3.2.3 L'exploitation des ouvrages de traitement ...... 79 3.2.4 Les interventions sur les stations d'épuration ...... 91 3.2.5 La synthèse du fonctionnement de la station d'épuration ...... 94 3.2.6 La conformité des rejets du système de traitement ...... 94 3.3 Les autres missions du service ...... 105 3.3.1 Le géoréférencement ...... 105 3.4 Le bilan clientèle ...... 107 3.4.1 Les statistiques clients ...... 107 3.4.2 Les volumes assujettis à l'assainissement ...... 109 3.4.3 La typologie des contacts clients ...... 110 3.4.4 Les principaux motifs de dossiers clients ...... 111 3.4.5 La mesure de la satisfaction client ...... 112 3.4.6 Le prix du service de l'assainissement ...... 114

4 Comptes de la délégation et patrimoine ...... 117

4.1 Le CARE...... 119 4.1.1 Le CARE ...... 120 4.1.2 Le détail des produits ...... 121 4.1.3 La présentation des méthodes d'élaboration ...... 122 4.2 Les reversements ...... 129 4.2.1 Les reversements de T.V.A...... 129 4.3 La situation des biens et des immobilisations ...... 130

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 3/230

4.3.1 La situation sur les installations ...... 130 4.3.2 La situation sur les branchements...... 131 4.4 Les investissements contractuels ...... 132 4.4.1 Le renouvellement ...... 132

5 Votre délégataire ...... 133

5.1 Notre organisation ...... 136 5.1.1 L'entreprise régionale ...... 136 5.1.2 Nos implantations ...... 140 5.1.3 Nos moyens humains ...... 141 5.1.4 Nos moyens logistiques ...... 141 5.1.5 L'appartenance à un groupe d'envergure mondiale ...... 142 5.2 La relation clientèle ...... 143 5.2.1 Le site internet et l'information client ...... 143 5.2.2 L'entité de gestion client ...... 144 5.3 Notre système de management ...... 145 5.4 Notre démarche développement durable ...... 150 5.4.1 Agir en faveur de la biodiversité ...... 152 5.5 Nos offres innovantes ...... 153 5.5.1 Notre organisation VISIO ...... 153 5.5.2 Nos nouveaux produits d'exploitation ...... 153 5.6 Nos actions de communication ...... 154 5.6.1 Les actions de communications pour SUEZ Eau ...... 154

6 Glossaire ...... 155

7 Annexes ...... 167

7.1 Annexe 1 : Synthèse réglementaire ...... 169 7.2 Tableau de bord Stations ...... 188 7.3 Campagne de mesure des eaux claires parasites permanentes (, la Chapelle sur Coise) ...... 202 7.4 Assurances ...... 206 7.5 Fiches postes de relèvement ...... 216

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 4/230 2 | Synthèse de l’année

1 Synthèse de l'année

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 5/230

1 | Synthèse de l’année

1.1 L'essentiel de l'année

RESEAU :

Commune de Saint Martin-En-Haut :

Le 06/01, une recherche du réseau EU et le dégagement de 8 tampons sous enrobé ont été réalisés au lieu-dit ZA Les Plaines.

Le 08/01, un curage de l’ensemble du réseau avec camion hydrocureur et la mise à jour des plans ont été faits au lieu-dit ZA Les Plaines.

Le 09/01, un passage caméra a été fait pour déterminer l’état du réseau en vue de l’extension de la ZA Les Plaines.

Le 25/06, une visite est réalisée au lieu-dit « Fontbénite » avec le cabinet d’étude Safège pour déterminer la possibilité de mise en séparatif de la propriété Blanchard.

Le 09/09, une visite du réseau eaux usées est réalisée au lieu-dit « La Garbillère » pour étudier la possibilité de mise en séparatif du Lotissement avec le cabinet d’étude Safège et Mr Bonnard Michel adjoint à la Mairie.

Le 22/10, une réunion avec le bureau d’étude « Réalités Environnement » s’est tenue en Mairie pour étudier l’aménagement de la ZA Les Plaines.

Le 17/12, un débouchage et un passage caméra ont été faits sur le branchement EU de M Thollet Jean- Claude lieu-dit Les pierres. Celui-ci a mis en évidence divers anomalies, le renouvellement complet du branchement à réaliser rapidement par la suite.

Commune de Saint Symphorien-Sur-Coise :

Le 13/01, une réunion avec le bureau d’études « Réalités Environnement » s’est tenue en Mairie afin de déterminer le programme des travaux à réaliser dans la cadre de l’autorisation de rejet.

Le 21/01, un passage caméra a été fait sur le branchement Thonnerieux, Place des Terreaux pour déterminer l’origine des infiltrations dans la cave.

Le 22/01, une inspection au vidéo périscope a été faite sur le collecteur du Boulevard La Bardière pour identifier les mises en charge du réseau Eau Usées chez M Blanchard Guy. Une casse ainsi qu’une réduction de diamètre empêchait l’écoulement de l’effluent, la réparation et la création d’un regard de visite ont été réalisées rapidement par la suite.

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 7/230 1 | Synthèse de l’année

Le 27/01, un curage avec camion hydrocureur a été réalisé, Rue Centrale et dans le branchement eaux usées de M Bruyère, Place des Terreaux. Ce branchement semble être cassé, une ouverture de la voirie est nécessaire afin d’en déterminer la cause.

Le 08/06, nous sommes alertés par la CCHL qu’une pollution sur le ruisseau l’Orzon au lieu-dit « Pont Guéraud » a été signalée le samedi 06/06 par des riverains. C’est M Laquièze, Vice- Président de l’AAPPMA locale qui s’est rendu sur place accompagné de la Gendarmerie et qui a procédé aux premières investigations. Une centaine de truites mortes ont été découvertes sur une distance de 1 km en aval du « Pont Guéraud ». Dès connaissance de l’incident, une visite des 4 déversoirs d’orage situés en amont de la zone polluée et du poste de relevage des Tanneries est organisée par nos services. De nouvelles investigations ont lieu le 11/06, une inspection au vidéo périscope est faite sur le réseau d’eaux usées ainsi qu’une visite complète de la rivière l’Orzon sous le parking de l’ancienne usine « Olida » afin de déterminer l’origine de la pollution en présence de Mr Redon responsable service technique de la CCHL.

Le 25/06, une visite et un repérage du réseau d’eaux usées est réalisée sur la parcelle de M Berthaud au lieu-dit « Les Pinasses ». L’implantation et les profondeurs fil d’eau avaient pour objectif de déterminer précisément le tracé du collecteur pour le projet d’un futur lotissement.

Le 15/09, Afin de résoudre les problèmes d'évacuation des eaux usées de Monsieur Bruyère, la Communauté de Communes des Hauts du Lyonnais a mandaté l'entreprise SOGEA pour réparation du branchement.

Ce branchement devait être réalisé en faisant passer une conduite PVC dans un ancien dalot (pour servir de fourreau).

Longueur du raccordement : 5 mètres.

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 8/230 1 | Synthèse de l’année

Après terrassement, nous nous sommes aperçus que le dalot en pierre était arraché et obturé à 80% par le passage du réseau France Télécom. Dans l’impossibilité de raccorder le branchement de M Bruyère, nous avons été obligés de le prolonger de 20 ml supplémentaire afin de réaliser un raccordement sur regard par carottage. Nous avons contacté France Télécom pour une visite des travaux pour déterminer la responsabilité de l’entreprise et éventuellement une participation financière.

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 9/230 1 | Synthèse de l’année

Le 02/10, après débouchage du branchement eaux usées de M Daurat Jean-Christophe « 33 Lotissement Bois du jour », nous avons constaté l’inversion de branchement entre les eaux usées et les eaux pluviales en présence de M Redon responsable technique de la CCHL et de Mme Grange adjointe à la Mairie.

Le 05/10, une réunion avec Mme Gavoille (Département du Rhône), M Bonnier (vice-président CCHL) et Mme Goutagny (DGS) est organisée afin d’étudier l’impact des eaux pluviales sur le système de traitement ainsi qu’une visite de plusieurs sites.

Le 03/12, une réunion préparatoire a eu lieu pour la reconstruction de l’hôpital avec tous les concessionnaires des réseaux : projet 2019.

Le 14/12, la réception des travaux de mise en séparatif de « Clérimbert » a eu lieu avec le cabinet d’étude Safège, Sogéa, la Communauté de Communes des Hauts du Lyonnais et la Mairie.

Le 23/12, une visite et un repérage du réseau est organisé avec M Redon responsable technique de la CCHL au lieu-dit Chemin de « Layat » pour en déterminer l’état et le fonctionnement en vue d’un projet de nouvelle voirie.

Commune de Coise :

Le 16/06, nos services sont alertés pour des nuisances olfactives chez Mme Syreyzol au lieu-dit « Le Pont Français ». Une visite du réseau et de l’habitation est organisée en présence de M Redon responsable technique de la CCHL afin d’en déterminer la cause.

Le 25/06, Lyonnaise des eaux a procédé au repérage du réseau d’eaux usées et au piquetage des tampons dans une terre cultivée au lieu-dit « Le Creux Du Loup ». Ce repérage avait pour objectif de définir le point de raccordement du futur Lotissement.

Commune de :

Le 27/08, une visite du réseau d’eaux usées est réalisée au lieu-dit La Neylière en présence de M Duboeuf adjoint à la Mairie de Pomeys. Ce repérage avait pour but de repérer des entrées d’eaux claires parasites provenant du ruisseau et de procéder au colmatage de celles-ci.

Commune de Duerne

Le 05/06, nos services sont alertés une nouvelle fois pour des nuisances olfactives chez les riverains de Lyonnaise de Salaison. Une visite du réseau, du poste de relevage et de l’entreprise est effectuée en présence de M BLANC Paul (adjoint).

Le 25/09, nos équipes ont réalisé une visite nocturne sur le bas du bourg afin de déterminer les entrées d’eaux claires parasites. (cf rapport en annexe)

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 10/230 1 | Synthèse de l’année

Commune de :

Le 27/10, lors de la visite du déversoir d’orage de Lamure, nous avons constaté la dégradation de celui- ci. Une visite est organisée en présence de M Bouchut (Maire) et d’un conseiller, nous avons également rencontré Mme Perrichon Mireille (propriétaire du terrain).

Avant dégradation

Après dégradation

Nos services ont procédé à une réparation provisoire afin de permettre au déversoir d’orage de fonctionner à nouveau. Cette réparation ne pourra pas être considérée comme définitive.

. Réparation provisoire

Le 04/11, un dépôt de plainte à la Gendarmerie de Saint Symphorien-Sur-Coise est fait par nos services. Une visite avec le cabinet d’étude Safège est réalisée afin d’étudier un nouveau système de déversoir d’orage. Le 15/12, une visite et un repérage du collecteur de transit sont organisés au lieu-dit Le Pinay en présence de M Gacon (Fédération de pêche) et de M Laquièze (vice-président de l’AAPPMA) afin de déterminer l’implantation exacte en vue de travaux sur la Coise.

Commune de La Chapelle-Sur-Coise :

Le 25/09, nos équipes ont réalisé une visite nocturne sur les secteurs de Laffay et de La Chavanne afin de déterminer les entrées d’eaux claires parasites.

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 11/230 1 | Synthèse de l’année

POSTES DE RELEVEMENT

Les Tanneries

Le 07/07, le contrôleur de phase a été renouvelé.

Hurongues

Ce poste de relevage a fait l’objet de très nombreuses opérations de dépannages en 2015. Les dysfonctionnements provenaient :

- de l’étanchéité entre les pieds d’assise et les pompes. L’usure des pieds d’assise créée un dèbit de fuite qui limité le les capacités de refoulement des pompes déjà limitée en fonctionnement normal,

- des variateurs qui dysfonctionnent régulièrement,

- la durée de vie des pompes est limitée compte tenu des temps de fonctionnement prolongés en temps de pluie et de ressuyage.

Le 29/04, suite à de nombreux dépannages d’ordre électrique, un diagnostic a été mené sur l’armoire basse tension. Celui-ci a mis en évidence que l’isolement de la pompe 1 était certainement à l’origine des nombreuses disjonctions.

Le 23/09, l’entreprise CNS a procédé au contrôle du débitmètre électromagnétique. Des anomalies susceptibles de perturber la mesure ont été relevées.

Le 20/10, la pompe 1 a été renouvelée suite aux nombreux dysfonctionnements du poste dont elle était à l’origine.

Le 02/12, la poire de niveau bas a été renouvelée.

Cumina 1

Le 19/11, la pompe 2 a été renouvelée.

Cumina 2

Le 19/05, le parafoudre de la sonde ultra son a été renouvelé. Le 30/09, la sonde ultra son a été renouvelée dans le cadre de la garantie constructeur.

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 12/230 1 | Synthèse de l’année

La Gaïse

En décembre, la commune a fait créer un branchement électrique pour le stade. Aujourd’hui, le poste de relevage et le stade ont des branchements distincts. Nous notons que le nombre d’interventions de dépannage pour réenclencher l’installation a fortement diminué depuis la modification.

Les Rivoires

Le 16/11, la pompe 2 a été mise hors service. Une importante fuite a été détectée sur la conduite de refoulement à l’intérieur de la bâche. Les travaux de renouvellement de la tuyauterie sont prévus pour début 2016.

Or, lors du contrôle GTC du 23 décembre l'exploitant a vu que la pompe 1 fonctionnait sans arrêt. Sur place, il a constaté que la seconde conduite de refoulement avait également cassé.

Le poste a été nettoyé et mis hors service dans la journée du 23/12, les pièces ont été approvisionnées pour réparer la conduite de la pompe 2. La réparation a été faite dans la matinée du 24 décembre et l'installation a été remise en service vers 11h00.

Les eaux usées ont donc été déversées dans le fossé. Compte tenu des faibles précipitations, ces eaux se sont infiltrées dans le fossé avant de rejoindre le ruisseau du « Potensinet ».

Les Plaines

Le 08/12, la griffe d’accrochage de la pompe 2 a été renouvelée.

STATIONS D’EPURATION

Pont Français

Le 04/02, la pompe de chlorure ferrique a été mise en place. Cette pompe dite « péristaltique » est très robuste et n’est pas sensible aux variations de débit liées à la hauteur de remplissage de la cuve. Malgré tout, des dépassements en sortie de station ont été mesurés sur le paramètre Phosphore total.

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 13/230 1 | Synthèse de l’année

Le 17/02, le débitmètre électromagnétique a été démonté pour expertise. Lors de la sortie de l’équipement, il a été constaté qu’une épaisse couche de graisse tapissait les parois de la manchette. Ce phénomène perturbait certainement la mesure de débit.

Le 24/02, un audit du débitmètre du trop-plein du bassin d’orage a été réalisé par le centre technique de mesure et comptage de Lyonnaise des Eaux. Celui-ci a mis en évidence que :

- la bobine qui génère le champ magnétique permettant la mesure de différence de potentiel par les électrodes au passage du fluide est endommagée.

- - l’accumulation de graisse a participé à la dégradation des performances métrologique de l’appareil, - - l’appareil a été surdimensionné lors de sa mise en place. Dans cette configuration, les petits débits ne sont pas correctement comptabilisés. - - la réduction du diamètre implique une augmentation de la vitesse donc moins de graisse.

En conclusion, pour fiabiliser la mesure de l’ensemble de la gamme de débit, il faudrait soit redimmensionner l’appareil à la suite d’une étude hydraulique, soit changer de technologie.

Les 11 et 12 mars, la douche de sécurité à proximité de la cuve de stockage de chlorure ferrique a été mise en place.

Le 18/03, nous avons procédé au contrôle réglementaire du ballon anti bélier. La vessie a été légèrement regonflée à l’azote.

Le 24/03, nous avons réalisé le 1 er bilan RSDE 2015.

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 14/230 1 | Synthèse de l’année

Le 31/03, suite à un défaut d’isolement, la pompe 2 de relevage a été déposée chez le fournisseur, XYLEM pour la réalisation d’une expertise.

Le 02/04, une rencontre a été organisée à la station d’épuration pour le chiffrage d’une aire à boues. A la suite du montage financier, le projet d’épandage sera rapidement abandonné.

Le 07/04, des classes de 6eme et 5eme du collège « Champagnat » sont venues visiter la station d’épuration. Le parcours pédagogique affiché en 2014 facilite la compréhension du processus épuratoire.

Le 18/06, la carte d’alimentation de l’automate de télésurveillance a été renouvelée. Cette carte est primordiale pour la transmission des alarmes.

Le 19/06, 2 pompes de secours tenues en stock à ont été mises en place dans le bassin d’orage pour assurer la vidange en remplacement des pompes en place qui présentaient des problèmes au niveau des moteurs.

Le 24/06, nous avons réalisé le bilan RSDE 2015.

Le 16/09, la sonde rédox, son transmetteur et la canne d’immersion ont été renouvelés. Cette sonde de mesure permet d’assurer un pilotage optimisé de l’aération pour limiter les gaspillages énergétiques.

Le 23/09, l’entreprise CNS instrumentation a procédé aux contrôles des débitmètres électromagnétiques de la station d’épuration. Cette vérification est demandée dans le cadre du contrôle du dispositif annuel d’autosurveillance qui est fait par CTC.

Le 25/09, la pompe de relevage 2 et l’hydroéjecteur 1 ont été renouvelés.

Le 13/10, l’APAVE est intervenue pour les contrôles des installations électriques.

Le 14/10, nous avons réalisé le bilan RSDE 2015.

Le 26/10, le bureau CTC a réalisé le contrôle du dispositif d’autosurveillance. Cette année, de nouvelles préconisations de l’agence de l’eau ont été stipulées lors du contrôle. Dorénavant, nous devons aussi :

- -procéder à une homogénéisation mécanique des prélèvements, - -le bidon de prélèvement doit être équipé d’un robinet de fond, - -le calcul de l’écart journalier entre le débit d’entrée et de sortie doit être intégré dans la bilanterie. Une moyenne mensuelle sera faite avec ces données, - -la température de l’enceinte des préleveurs devra être intégrée dans les fiches de métrologie, - -le manuel d’autosurveillance devra être mis à jour.

Toutes ces préconisations ont été prises en compte par notre service d’exploitation à l’exception de la pose d’un robinet de fond sur le bidon du préleveur. Cet équipement n’existe pas chez le fournisseur des préleveurs.

Le 24/11, le bureau d’étude SAFEGE est venu étudier le remplacement du débitmètre du trop-plein du bassin d’orage. Nous avons également effectué la vidange des 3 motoréducteurs des turbines d’aération.

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 15/230 1 | Synthèse de l’année

Le 26/11, nous avons renouvelé l’agitateur 2 du bassin d’aération. Cette opération a nécessité l’utilisation de moyens de levage lourds.

Aveize le Trêves

Le 04/01, une maintenance a été réalisée sur l’ensemble des motoréducteurs de la station. Les appareils ont été expertisés et vidangés. Aucun dysfonctionnement n’a été constaté.

Le 19/01, suite à des soucis que nous avons rencontrés sur le pilotage du poste de relevage, les poires de niveau ont été renouvelées.

Le 24/03, l’entreprise Pavet Piot a réalisé la campagne d’épandage de Printemps. 70m3 de boues liquides ont été extraites du silo de stockage.

Le 08/04, lors de la visite de l’exploitant, il a été constaté que du fioul domestique entrait dans la station. Par précaution, nous avons :

- - fait une enquête sur le réseau communal pour trouver l’origine de la pollution. Celle-ci n’a pas aboutie, - - prévenu la mairie en cas de plaintes de riverains ou d’informations de la part des riverains, - - modifié les réglages d’aération pour préserver la biomasse de la station d’épuration.

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 16/230 1 | Synthèse de l’année

Le lendemain, complément des actions déjà menées la veille, nous avons :

- -mis en place des filtres absorbant dans le fossé végétalisé pour éviter la propagation de la pollution au milieu naturel.

- -fait intervenir un camion hydrocureur dit « ADR » pour pomper et acheminer l’hydrocarbure piégé dans le poste de relèvement dans un centre de traitement spécialisé.

Le 29/06, l’entreprise BP2E est intervenue pour reprendre la partie endommagée du fossé végétalisé dans le cadre de la garantie.

Le 08/09, nous avons renouvelé le débitmètre et la sonde de mesure du canal de sortie.

Le 13/08, la 2eme campagne d’épandage a été réalisée. 60m3 de boues liquides ont été extraites.

Le 13/09, à la suite d’un orage, une arrivée massive de sable a perturbé le fonctionnement de la station d’épuration. Le poste de relevage et le canal de dessablage ont été hydrocurés en urgence pour rétablir le bon fonctionnement de l’installation.

Aveize L’argentière

Nous avons constaté de nombreuses mises en charge sur les 2 étages en périodes pluvieuses, malgré le respect des prescriptions du constructeur en- terme de débit.

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 17/230 1 | Synthèse de l’année

Coise le bourg

Nous avons constaté de nombreuses obstructions du dégrilleur d’entrée qui sont génératrices de déversements d’eaux usées au milieu naturel. Au mois de décembre, un branchement d’eau potable a été créé à proximité de l’ouvrage. Il facilite grandement les opérations de nettoyage.

Toutefois, malgré le renforcement des passages de l’exploitant des obstructions de l’ouvrage sont toujours constatées.

Duerne le Pontel

En 2015, à 3 reprises, de grandes quantités de boues se sont mises en flottation sur le clarificateur. Ce phénomène nouveau, provoque des départs de boues vers le milieu naturel. Pour limiter l’impact, nous faisons écrémer ces boues par un hydrocureur et nous les envoyons en centre de traitement pour compostage.

Ce phénomène est en partie lié au fait que le clarificateur ne dispose pas de raclage de fond. Nous pensons également que les arrivées de chlorures en provenance des entreprises agroalimentaires peuvent faciliter ce genre d’évènement. Sur la même période nous remarquons que nous avons de plus en plus de difficultés à concentrer les boues en excès dans le silo. La fréquence d’évacuation de boues a elle aussi été renforcée.

En 2015, nous avons reçu à plusieurs reprises des plaintes de riverains pour des mauvaises odeurs en provenance de la station d’épuration.

Fin 2014, suite à la casse du rotor de la turbine d’aération, un hydroéjecteur avait été mis en place dans le réacteur biologique pour assurer un apport en oxygène à la biomasse le temps de la réception du matériel neuf.

Le 14/01, l’hydroéjecteur de secours a été déposé et la turbine neuve a été installée par nos services.

Le 05/08, la pompe d’extraction des surnageants du silo à boues a été renouvelée.

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 18/230 1 | Synthèse de l’année

Grézieu le Marché le Garat

Le 15/05, l’entreprise Pavet Piot a procédé à la campagne d’épandage de printemps. 132m3 de boues ont été évacuées.

Le 15/06, un violent orage a provoqué une coulée de boue à la station d’épuration. De très grandes quantités de sables ont pénétré dans les ouvrages de prétraitement et de traitement occasionnant des dysfonctionnements et des dégâts.

Le passage du sable dans le dégrilleur a complètement usé les brosses de raclage. Le dégrilleur a été mis à l’arrêt car il n’avait plus la moindre efficacité.

Une importante opération de pompage des ouvrages a été lancée. Les canalisations, le dégrilleur et le dessableur ont été intégralement vidangés pour extraire les sables.

Le personnel de la commune est également intervenu pour nettoyer les voiries de la station.

Le 15/07, à la suite de défauts récurrents sur l’agitateur du bassin d’aération, une expertise a été menée. Elle n’a mis en évidence aucun problème électrique ou mécanique. Nous supposons que les apports de sable de la coulée de boues du mois de juin peuvent avoir un lien avec les problèmes de marche de l’équipement.

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 19/230 1 | Synthèse de l’année

La hauteur d’immersion de l’agitateur a été modifiée. Le sable sera progressivement mis en suspension et sera naturellement évacué vers la filière boues.

Le 22/07, une pompe de secours a été mise en place pour assurer l’extraction des boues. La pompe extraite est en défaut d’isolement et devra être renouvelée.

Le 26/07, les brosses du dégrilleur ont été renouvelées.

Le 19/11, la pompe d’extraction des boues a été renouvelée.

Le 26/11, les roulements de la roue du clarificateur ont été remplacées.

La Chapelle sur Coise, Lafay

Le 10/03, un automate de télésurveillance a été installé à la station d’épuration dans le cadre d’une prestation facturable. Aujourd’hui, les alarmes sont remontées sur notre système centralisé, VISIO, ce qui nous permet de consulter l’installation à distance quotidiennement et de réagir dans des délais très courts en cas de pannes urgentes.

La Chapelle sur Coise, Chavanne

Le 22/09, l’entreprise LACASSAGNE a procédé à la reprise d’un enrochement dans le cadre de la garantie.

Larajasse, Machizaud

Le 24/08 les flexibles de l’étage 2 ont été renouvelés.

Le 21/09, les employés communaux ont procédé au faucardage des roseaux. Cette opération a été beaucoup trop précoce ce qui a eu pour conséquence de favoriser la prolifération des mauvaises herbes dans les lits d’infiltration. A l’avenir, compte tenu des conditions climatiques, cette intervention devra

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 20/230 1 | Synthèse de l’année

être réalisée à la fin de l’hiver après les périodes de grands froids. La présence des végétaux protège les massifs filtrants et limite le risque de gel en surface.

Larajasse, Aubépin

Sur cette station aussi, le faucardage des roseaux a été trop précoce.

Meys, Chatelaine

Le 19/01, Il a été constaté que la conduite d’alimentation de la cellule 3 de l’étage 1 était bouchée.

Le 23/02, nous avons constaté qu’un affaissement se formait au sein de la cellule 2 de l’étage 1. Nous avons donc imaginé qu’un drain de collecte de l’effluent traité était la cause du problème.

Le 27/02, une intervention a été menée avec un camion hydrocureur 4*4. Les conduites d’alimentation de l’étage 1 ont été débouchées.

Des investigations ont donc été menées pour déterminer précisément l’origine de l’affaissement. Des tests au colorant ont été faits.

Contrairement à ce que nous imaginions, le colorant a été retrouvé principalement à l’évacuation d’un réseau de drainage des terrains en dessous de l’ouvrage. Cet essai, a mis en évidence que l’étanchéité du bassin était défectueuse et que les eaux brutes collectées dans l’affaissement convergeaient directement vers le milieu naturel. La cellule numéro 2 a donc été consignée.

Le 14/02, une rencontre a été organisée entre la Communauté de communes, la mairie de Meys, SAFEGE et Lyonnaise des Eaux pour définir une méthode de remise en état. Il a été décidé que l’entreprise SOGEA devrait chiffrer les travaux.

Compte tenu de la difficulté pour identifier l’origine du problème, SOGEA n’a pas été en mesure de remettre une offre. Aujourd’hui, ce problème n’est toujours pas solutionné.

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 21/230 1 | Synthèse de l’année

Meys, Gare

En 2015, nous souhaitions procéder au curage de la lagune. L’entreprise en charge de la réalisation du plan d’épandage a rencontré de gros problèmes pour trouver suffisamment de parcelles pour l’épandage des boues extraites.

Aujourd’hui, le plan d’épandage est en cours de finalisation, c’est la qualité des boues qui semble poser problème. Il y a une forte concentration de sable qui ne permet pas de les extraire, ni de les épandre de manière traditionnelle. Actuellement nous travaillons sur ce dossier pour trouver une solution convenable au niveau environnemental et financier.

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 22/230 1 | Synthèse de l’année

1.2 Les chiffres clés

2,31 € TTC/m3 sur la base de la facture 120 m3

138 km de réseau total d'assainissement

594,6 ml de réseau inspecté

5 342 clients assainissement collectif

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 23/230 1 | Synthèse de l’année

1.3 Les indicateurs de performance

Les données et indicateurs relatifs aux caractéristiques et à la performance du service qui sont présentés ci-dessous et dont la production relève de la responsabilité du délégataire, dans le cadre du présent contrat, vous permettront de faire figurer dans votre rapport annuel sur le prix et la qualité du service (RPQS) les indicateurs descriptifs du service et les indicateurs de performance demandés par le décret du 2 mai 2007.

Certaines données et indicateurs sont présentés dans d’autres parties de ce rapport, et notamment :

• Les caractéristiques techniques du service : − La date d’échéance du contrat de Délégation de Service Public est répertoriée dans la partie " Présentation du service \ Le contrat" ; − L’estimation du nombre d’habitants desservis par un réseau de collecte des eaux usées, unitaire ou séparatif (1), le nombre d’abonnements sont présentés dans la partie "La qualité du service \ Le bilan clientèle \ Les statistiques clients" ; − Les linéaires de réseau de collecte des eaux usées de type unitaire (1) et séparatif (1) sont détaillés dans la partie "La présentation du service \ L’inventaire du patrimoine \ Les réseaux" ; − Le nombre d’autorisations de déversements d’effluents d’établissements industriels au réseau de collecte des eaux usées (1) est répertorié dans la partie "La qualité du service \ Le bilan d'exploitation du système de collecte \ La conformité du système de collecte" ; − La quantité de boues issues des ouvrages d’épuration est présentée dans la partie "La qualité du service \ Le bilan d'exploitation du système de traitement \ L’exploitation des ouvrages de traitement".

• La tarification du service de l’assainissement et les recettes du service : − La facture détaillée et le prix TTC pour une consommation de référence de 120 m3 sont répertoriés dans la partie "La qualité du service \ Le bilan clientèle \ Le prix du service de l’assainissement" ; − Les recettes du service sont présentées dans la Focus sur le SISPEA partie "Les comptes de la délégation et le patrimoine \ Le CARE". Le SISPEA, système d'information unique et visant au recueil, à la conservation et à la Pour chaque donnée et indicateur nous avons indiqué le diffusion des données sur les services publics de distribution d'eau et degré de fiabilité : d'assainissement, a été créé par la loi sur - A pour "très fiable", l’Eau et rendu obligatoire par la loi NOTRE. - B pour "fiable" et - C pour "peu fiable") Chaque collectivité doit y saisir et y publier calculé selon la méthodologie préconisée dans la circulaire les données et indicateurs normés des ministérielle n°12/DE du 28 avril 2008. services dont elle a la charge, une fois le RPQS présenté à son assemblée délibérante. La définition et le mode de calcul de chaque donnée et Nous avons construit, en collaboration indicateur de performance peuvent être consultés sur le avec l’ONEMA, entité gérant le SISPEA un site http://www.services.eaufrance.fr/observatoire. échange automatisé de ces données permettant de les alimenter par celles que nous fournissons dans le présent RAD. Cela permet ainsi de vous affranchir en grande partie de cette saisie. Ces données ne seront que « préalimentées », il vous appartiendra de les publier en les validant sur le portail dédié.

Sauf avis contraire de votre part et sous réserve de pouvoir faire correspondre notre référentiel Contrats avec le référentiel des services SISPEA (relation 1-1 exigée), nous procéderons à l’envoi automatisé des données en septembre.

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 24/230 1 | Synthèse de l’année

1.3.1 Les indicateurs du décret du 2 mai 2007

Nous avons également indiqué ci-dessous des données et indicateurs dont la production relève de la responsabilité de la collectivité ou d'autres organismes publics, dans la mesure où ceux-ci ont pu être collectés à la date de réalisation du présent rapport. Ils sont signalés par un signet numéroté : (1) : producteur de l’information = Collectivité (2) : producteur de l’information = Police de l’Eau.

Indicateurs du décret du 2 mai 2007 Degré Thème Indicateur 2015 Unité de fiabilité Caractéristique D201.0 - Estimation du nombre d’habitants desservis par un réseau 12 017 Nombre A technique de collecte des eaux usées, unitaires ou séparatif (1) Caractéristique Nombre d'abonnements 5 342 Nombre A technique D202.0 - Nombre d'autorisations de déversement d'effluents Caractéristique d'établissements industriels au réseau de collecte des eaux usées 9 Nombre A technique (1) Caractéristique Linéaire de réseaux de collecte des eaux usées de type unitaire (1) 62,06 km A technique Caractéristique Linéaire de réseaux de collecte des eaux usées de type séparatif (1) 72,14 km A technique Caractéristique D203.0 - Quantité de boues issues des ouvrages d’épuration 182,1 TMS A technique € Tarification D204.0 - Prix TTC du service au m³ pour 120 m³ 2,31 A TTC/m³ Valeur Indicateur de P202.2B - Indice de connaissance et de gestion patrimoniale des 26 de 0 à A performance réseaux de collecte des eaux usées 120 Indicateur de P206.3 - Taux de boues issues des ouvrages d'épuration évacuées 100 % A performance selon des filières conformes à la réglementation Actions de P207.0 - Montant des abandons de créance ou des versements à un solidarité et de 0,0008 €/m³ A fond de solidarité coopération Actions de solidarité et de Nombre de demandes d'abandons de créances reçues 20 Nombre A coopération

Ces données sont sans objet ou ne nous ont pas été transmises au moment de l'édition du rapport annuel.

Indicateurs du décret du 2 mai 2007 à collecter Degré de Thème Indicateur Unité auprès fiabilité

Indicateurs de Taux de desserte par des réseaux de Donnée Maître % performance collecte des eaux usées d’ouvrage

Indicateurs de Donnée Police Conformité de la collecte des effluents Oui/non performance de l’eau

Indicateurs de Conformité des équipements Sans objet Oui/non performance d’épuration

Indicateurs de Conformité de la performance des Sans objet Oui/non performance ouvrages d’épuration

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 25/230 1 | Synthèse de l’année

1.3.2 Les indicateurs complémentaires proposés par la FP2E

Dans un souci de continuité, la Fédération Professionnelle des Entreprises de l’Eau (FP2E) a décidé de maintenir la publication de données et d’indicateurs qui n’ont pas été repris dans le décret du 2 mai 2007.

Lyonnaise des eaux a décidé de les publier même si, vous n’êtes pas soumis à la CCSPL.

Indicateurs de la FP2E

Degré de Thème Indicateur 2015 Unité fiabilité Indice de conformité réglementaire des rejets (arrêté Oui / Dépollution Non A préfectoral) Non Satisfaction des Oui / Existence d'une mesure de satisfaction clientèle Oui A usagers Non Oui / Accès à l'eau Existence d'une CCSPL Non A Non Oui / Indicateur FP2E Existence d'une commission départementale Solidarité Eau Oui A Non Oui / Certification Obtention de la certification ISO 9001 version 2008 Oui A Non Oui / Certification Obtention de la certification ISO 14001 version 2004 Oui A Non Oui / Indicateur FP2E Liaison du service à un laboratoire accrédité Oui A Non

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 26/230 1 | Synthèse de l’année

1.4 Les indicateurs spécifiques du contrat

Indicateurs contractuels

Engagement Délai Suivi indicateur Suivi indicateur Indicateurs de résultat d'atteinte 2014 2015

Taux de boues issues des ouvrages d'épuration évacuées selon des filières 100% immédiat 100% 100% conformes à la réglementation

Taux de désobstruction des réseaux 0,05% immédiat 7,4% 11%

Taux de débordement des effluents dans 0% immédiat 0% 0% les locaux des usagers

100% des DO Indice de connaissance des rejets au concernés par la 2013 (après 100% 100% milieu naturel par le réseau de collecte réglementation trx neufs) + 11 PR

Taux de réclamations 0,20% immédiat 0,018 0,001

Respect du programme d'auto- 100% immédiat 100% 100% surveillance des STEPs 77% car Le Treve 81% car Le Pontel (Aveize), (Duerne), Filtre Machizaud Plante de l'Aubepin Taux de conformité des STEPs 100% immédiat 5Larajasse), (Larajasse), Le lagune Gare Thibert 5St Martin (Meys) sont NC en haut) sont NC

Taux de conformité des analyses 100% immédiat 100% 100% d'autosurveillance

Réalisation d'analyses de suivi de la 4 par an (2 immédiat 100% 100% Coise amont, 2 aval) Indice de connaissance globale des eaux 100% 2 ans 100% 100% claires parasites Taux d'intervention en moins d'1 h en 100% immédiat 100% 100% cas de panne 4 immédiat Ratio KWH/KG DBO5 par STEP 3,3 3,2 3,8 2 ans 100% de Taux d'énergie électrique verte l'électricité 6 mois sans objet sans objet consommée consommées

Obtention de la certification ISO 14001 1 an et 6 mois OUI OUI sur l'ensemble du périmètre

Réalisation d'un parcours pédagogique 1 an 100% 100% sur la STEP du Pont Français sous 1 an

Délai de Remises des informations suite immédiat 100% 100% à une demande de la collectivité 60% sur l'ensemble du périmètre CCHL soit une note de 2 ans soit 72/120 juillet 2014 Indice de connaissance patrimonial 26/120 26/120 réseau 70% sur 4 ans soit l'ensemble du juillet 2016 périmètre CCHL soit une note de 84/120

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 27/230 1 | Synthèse de l’année

1.5 Les évolutions réglementaires

ACTUALITE MARQUANTE

Droit européen :

• Transposition des directives européennes « Marchés publics » 2014/24/UE et 2014/25/UE du 26 février 2014 : ordonnance n°2015-899 du 23 juillet 2015 relative aux marchés publics ; • Transposition de la directive « Concessions » 2014/23/UE du 26 février 2014 : ordonnance n°2016- 65 du 29 janvier 2016 et décret n°2016-86 du 1er février 2016 relatifs aux contrats de concession ; • Nouveaux seuils européens pour les contrats de la commande publique ; • Publication du Document unique de marché européen (DUME).

Droit national :

• Transfert obligatoire des compétences « eau » et « assainissement » aux intercommunalités à l’horizon 2020 : loi n° 2015-991 du 7 août 2015 portant nouvelle organisation territoriale de la République ; • Interdiction des coupures d’eau et réduction de débit : décision du Conseil Constitutionnel n° 2015- 470 QPC du 29 mai 2015 relative à l’application de la loi n° 2013-312 du 15 avril 2013 dite loi « Brottes » (interdiction des coupures d’eau) et ordonnance de référé du TI de Limoges du 6 janvier 2016 (condamnation d’une réduction de débit) ; • Suppression de la taxe pour la gestion des eaux pluviales urbaines et définition des obligations des collectivités au titre des eaux pluviales : loi n° 2014-1654 du 29 décembre 2014 de finances pour 2015 et décret n° 2015-1039 du 20 août 2015 relatif au service public de gestion des eaux pluviales urbaines ; • Suppression des régies de recettes dans le cadre des contrats portant sur la gestion des services de l’eau et de l’assainissement : loi n° 2014-1545 du 20 décembre 2014 relative à la simplification de la vie des entreprises et décret n° 2015-1670 du 14 décembre 2015 portant disposition relatives aux mandats confiés par les collectivités territoriales et leurs établissements publics en application des articles L. 1611-7 et L. 1611-7-1 du code général des collectivités territoriales; • Précision des obligations des collectivités au titre de la défense extérieure contre l’incendie : décret n° 2015-235 du 27 février 2015 relatif à la défense extérieure contre l'incendie ; • Nouvel arrêté assainissement : arrêté du 21 juillet 2015 relatif aux systèmes d'assainissement collectif et aux installations d'assainissement non collectif, à l'exception des installations d'assainissement non collectif recevant une charge brute de pollution organique inférieure ou égale à 1,2 kg/j de DBO5.

La liste détaillée des principaux textes réglementaires parus dans l’année et classés par thématique (services publics, marchés publics, eau potable, …) est jointe en annexe.

« CATEC (Certificat d’Aptitude au Travail en Espace Confiné) : La prévention des accidents du travail lors des interventions en espace confiné a été renforcée par deux textes qui s’imposent aux chefs d’entreprise relevant du Comité Technique National des industries des transports, de l’eau, du gaz, de l’électricité, du livre et de la communication (CTN C) Ces textes ont créé un référentiel de compétences et un dispositif de qualification dit « CATEC ». A partir du 30 novembre 2016, toute intervention en espace confiné (par exemple dans un poste de relèvement des eaux usées, un collecteur visitable, un ouvrage profond, etc …) devra être confiée à des opérateurs qualifiés CATEC (CATEC surveillant et CATEC intervenant), qui devront intervenir en toute sécurité. »

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 28/230 1 | Synthèse de l’année

1.6 Les perspectives Nouvelles obligations réglementaires à compter du 1er janvier 2016

La réglementation applicable aux systèmes d’assainissement a été modifiée en 2015 par la parution d’un arrêté ministériel en date du 21 juillet 2015, remplaçant l’arrêté ministériel du 22 juin 2007

Ce texte prend effet au 1er janvier 2016 et induit la mise en œuvre de nouvelles obligations tant sur le système de collecte que sur la station de traitement ; elles portent à la fois sur des prescriptions d’équipement nouveaux, de nouvelles obligations de surveillance à réaliser et un renforcement de la transmission des informations issues de l’autosurveillance aux services de la Police de l’eau et de l’Agence de l’Eau.

Les détails des nouvelles obligations, qui s’imposent à votre système d’assainissement, devraient vous être communiqués par les services préfectoraux en charge de la Police de l’eau de votre agglomération d’assainissement ; de notre côté, nous avons commencé d’identifier les modifications s’appliquant à vos installations, et sommes à votre disposition pour vous accompagner dans leur réalisation ; celle-ci devra être conforme aux recommandations du Guide Technique visant à détailler les modalités concrètes pour la mise en œuvre de ces nouvelles obligations (en cours d’élaboration par le Ministère de l’Ecologie, du Développement Durable et de l’Energie ).

RESEAU

A la réception des travaux de réhabilitation ou de création de collecteurs, les plans de récolement doivent être transmis au délégataire pour intégration dans la base du SIG.

Les travaux de mise en séparatif doivent être poursuivis pour limiter les apports d’eaux parasites sur les systèmes de traitement pour éviter les déversements d’eaux brutes au milieu naturel.

Lors de travaux de voirie, les boites siphoïde doivent être remplacées par des boites de branchement à passage direct.

Remplacer les tampons de chaussée situés sur les voies à grande circulation par des tampons de type «pamrex» spécialement conçus à cet effet.

L’étude réalisée par « Réalité environnement » et par SAFEGE dans le cadre du renouvellement de l’arrêté de rejet de la station d’épuration a défini un programme de travaux pluriannuels. Celui-ci permettra d’atteindre les objectifs en termes de collecte et de traitement fixés par les organismes de contrôle. Il sera également utile pour orienter les recherches de Lyonnaise des Eaux pour la réduction des apports d’eaux claires parasites.

ST SYMPHORIEN SUR COISE.

Une étude serait à réaliser pour le renouvellement complet des réseaux d’assainissement de la place de Verdun. Les collecteurs sont en mauvais état et passent en partie en propriété privée (ex usine PUPAT).

Début 2015, suite à des infiltrations dans la cave du cabinet d’assurance THONNERIEUX, des réparations de branchements ont été réalisées par Lyonnaise des Eaux. Lors des travaux un dalot a été découvert sur la place des Terreaux.

Depuis le renouvellement du dalot, le problème d’infiltrations dans la cave du cabinet d’assurance THONNERIEUX semble résolu.

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 29/230 1 | Synthèse de l’année

ST MARTIN EN HAUT

Une étude comparative entre le renouvellement complet du poste de relevage des Rivoires et le raccordement au réseau de transit serait à réaliser. Un système de traitement de l’H2S devrait être mis en place au poste de refoulement de Rochefort pour éviter les nuisances olfactives sur le lotissement « le Lac ».

Le collecteur unitaire du secteur «pré de la Berche» est à renouveler. Plusieurs réparations suite à des effondrements ont été réalisées. Le collecteur du chemin des Verpillères a été inspecté en janvier 2014. Il présente d’importants dégâts structurels et son tracé est difficile à définir. Les réseaux d’eaux usées et d’eaux pluviales sont à renouveler.

DUERNE

Pour améliorer le fonctionnement du réseau, il faudrait créer un dessableur à proximité des établissements JULIEN.

Le dalot de la rue centrale serait à renouveler pour limiter les apports d’Eaux Claires parasites sur la partie basse du village. Un audit de fonctionnement devrait être réalisé sur le prétraitement de l’entreprise Lyonnaise de salaison. Les riverains du secteur de Plat Paris sont régulièrement incommodés par des émanations d’odeurs liés au transit dans le réseau communal des effluents de la salaison.

COMMUNE DE LARAJASSE

L’exutoire du déversoir d’orage du bourg sur la propriété Périchon se rejette directement dans une zone végétalisée. De grandes quantités de déchets décantent à même le sol créant des nuisances pour la pâture du bétail. Un ouvrage préfabriqué comprenant un dégrilleur manuel et une décantation pourrait être installé.

POMEYS

Il est important de poursuivre les travaux de mise en séparatif sur le secteur du Bourg. En période pluvieuse, le poste n’a pas une capacité suffisante pour assurer le relevage des eaux en provenance du village. De longues périodes de déversements sont régulièrement constatées compte tenu de l’importance du phénomène de ressuyage.

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 30/230 1 | Synthèse de l’année

POSTES DE RELEVAGE

HURONGUES

Dans le but de sécuriser le fonctionnement du poste situé en amont du lac d’Hurongues, la réflexion sur la criticité de l’ouvrage a permis d’identifier les travaux suivants :

- un circuit de puissance électrique de secours pourrait être mis en place dans l’armoire pour court- circuiter les variateurs en cas de dysfonctionnement.

- compte tenu des fortes arrivées d’Eaux Claires Parasites, le redimensionnement des pompes permettrait de limiter les déversements au milieu naturel. Cette étude ne sera réalisable qu’avec les plans de récolement de la conduite de refoulement ou avec l’intervention d’un géomètre.

- le ballon anti-bélier doit être mis en conformité en installant une vanne d’isolement et une vanne de décharge. Ces accessoires permettront de réaliser les opérations de maintenance et les contrôles réglementaires sur cet organe.

LES RIVOIRES

Une étude comparative entre le renouvellement du poste et le raccordement au réseau de transit serait à réaliser.

Le poste est très vétuste et présente des risques pour les intervenants. Le système de levage est très corrodé ce qui le rend inutilisable pour les opérations de levages des pompes. Des travaux importants de remise en état de l’ouvrage seraient à prévoir.

ROCHEFORT

Un système de traitement de l’H2S devrait être mis en place au poste de refoulement de Rochefort pour éviter les nuisances olfactives sur le lotissement « le Lac ».

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 31/230 1 | Synthèse de l’année

STATIONS D’EPURATION

STATION DU PONT FRANÇAIS

Pour respecter la nouvelle norme de traitement du phosphore, un système de traitement en ligne devient nécessaire. Ce procédé permet d’injecter la quantité suffisante de chlorure ferrique en fonction de la concentration de phosphate mesurée en continu par un analyseur asservi à l’injection.

L’installation de traitement de phosphore actuelle ne respecte pas les normes de sécurité et environnementales. Une étude serait à prévoir pour la mise en conformité de l’installation.

La mise en place d’une sonde ultra son pour le pilotage du poste de relevage permettrait de sécuriser son fonctionnement.

Un panier dégrilleur pourrait être installé au niveau du trop-plein du bassin d’orage. Les matières grossières ne seraient plus envoyées à la « Coise » en cas de surcharge.

La technologie utilisée par le comptage des eaux déversées en sortie de bassin n’est pas adaptée. Les volumes sont largement sous-estimés. Il faudrait installer un canal de comptage. (Voir rapport audit CTCM)

STATION DE THIBERT

Cette station vétuste ne répond plus aux normes environnementales. Une capacité de traitement des pollutions azotées et phosphorées serait un plus pour le milieu récepteur particulièrement sensible.

Les travaux de construction de la nouvelle station débuteront en 2016.

STATION DU PONTEL

Cette station vétuste ne répond plus aux normes environnementales. Une capacité de traitement des pollutions azotées et phosphorées serait un plus pour le milieu récepteur particulièrement sensible.

STATION DU TREVES

Une mise hors gel du tamis rotatif pourrait être envisagée afin d’éviter la mise hors service de l’appareillage en période hivernale.

La mise en place d’une sonde ultra son permettrait de sécuriser le fonctionnement de cet ouvrage.

La mise en place d’une sonde redox pour le pilotage de l’aération optimiserait le fonctionnement de la turbine et limiterait la consommation énergétique.

STATION DE L’ARGENTIERE

Nous constatons régulièrement des mises en charges importantes sur les 2 étages en période pluvieuse. Il sera important de limiter les arrivées d’eaux claires parasites pour ne pas dégrader la qualité de traitement.

Les mises en charges perturbent également l’opération de faucardage. En effet, nous sommes obligés de reporter régulièrement cette opération à une période plus propice et plus sèche.

MEYS LA CHATELAINE

Bien que le filtre ait été curé en septembre 2014, nous constatons toujours des mises en charges importantes sur les 2 étages en période pluvieuse. Il sera important de limiter les arrivées d’eaux claires parasites pour ne pas dégrader la qualité de traitement de la station d’épuration.

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 32/230 1 | Synthèse de l’année

Les mises en charges perturbent également l’opération de faucardage. En effet, nous sommes obligés de reporter régulièrement cette opération à une période plus propice et plus sèche.

En février 2015, un affaissement s’est produit sur la cellule 2 du 1er étage. Les tests réalisés démontrent qu’un drain situé en dessous la station est à l’origine du problème.

Un déversement d’eaux non traitées est directement constaté. Pour stopper le phénomène, cette cellule a été mise hors service. Malgré cela, lors des périodes de mise en charge, l’excédent d’eau est collecté dans l’affaissement.

MEYS LA GARE

Des effondrements des berges de la lagune ont été constatés. Il faudrait les reprendre à la suite de l’opération de curage qui aura lieu en 2016.

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 33/230 1 | Synthèse de l’année

Il faudrait créer un drainage en périphérie des bassins pour éviter que les eaux de ruissellement chargées de particules fines ne pénètrent dans le massif filtrant.

STATION DE COISE LE BOURG

Compte tenu des nombreux colmatages du dégrilleur, l’installation d’un système de dégrillage automatique autonome (sur panneaux solaires) faciliterait l’entrée des effluents principalement en période orageuse.

CLIENTELE

Dans le cadre de sa politique d’amélioration continue de la qualité de sa prestation et afin de mieux servir ses clients, l’activité Eau France de SUEZ a lancé un programme ambitieux destiné à refondre ses outils de gestion clientèle afin de les regrouper dans un outil unique. Odyssée est ce nouveau Système d’Information Clients et sera déployé pour votre Collectivité au cours de l’année 2016. Celui-ci contribuera fortement à l’amélioration de la relation avec les abonnés. Il permettra de mieux répondre à leurs attentes, en proposant des services personnalisés et plus performants. En complément, nous vous informons que le passage à notre nouveau Système d’Information Clientèle, permettra de faire évoluer la présentation de certains tableaux d’information et/ou d’indicateurs dans les futurs rapports annuels.

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 34/230

2 Présentation du service

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 35/230

2 | Présentation du service

2.1 Le contrat

Le tableau ci-dessous présente les dates de prise d’effet et d’échéance du contrat et des éventuels avenants qui ont été signés :

Le contrat et ses avenants

Date de prise Date Désignation Objet d'effet d'échéance

Contrat 01/07/2012 30/06/2022 Affermage Intégration des communes St Martin en Haut et La Chapelle Avenant n°01 26/07/2012 30/06/2022 sur Coise Avenant n°02 01/01/2014 30/06/2022 Construire sans détruire, Guichet unique

Le service de l'assainissement de la Communauté de Communes les Hauts du Lyonnais est délégué à Lyonnaise des Eaux dans le cadre d’un contrat d’affermage.

Les missions d’exploitation déléguées sont principalement :

- L'entretien et la surveillance des réseaux de collecte et de transit des eaux usées (unitaire et séparatifs) et des accessoires de réseaux.

- L'entretien et la surveillance des installations de traitement des eaux usées et des boues.

- La surveillance et le contrôle des autorisations de rejet des ouvrages, la recherche des anomalies susceptibles de perturber le bon fonctionnement du service et la résolution de ces situations dans les limites définies par le présent contrat.

- L'élimination des boues, déchets et autres sous-produits selon des filières conformes a la réglementation.

- La réalisation des travaux mis à la charge du Délégataire par le présent contrat et ses avenants ultérieurs.

- La gestion des relations avec les usagers du service pendant toute la durée du contrat.

- L'information et l'assistance technique à la Collectivité pour lui permettre de maitriser le service, notamment par la transmission de données précises et fiables.

- A titre accessoire, l'entretien des ouvrages pluviaux - grilles et avaloirs - attaches aux réseaux unitaires.

Le contrat, d’une durée de 10 ans arrivera à échéance le 30/06/2022.

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 37/230 2 | Présentation du service

Périmètre du contrat :

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 38/230 2 | Présentation du service

2.2 Notre organisation dédiée à votre contrat

2.2.1 L'organisation spécifique pour votre contrat

Votre interlocuteur contrat :

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 39/230 2 | Présentation du service

2.2.2 La gestion de crise

Afin de limiter les conséquences d’évènements significatifs (tempêtes, coupures d’énergie, pollutions, …) de nature à mettre en péril la continuité de service, la santé des salariés ou l’environnement, et pour revenir le plus rapidement possible à la normale, nous sommes structurés pour pouvoir, à tout moment, mobiliser des moyens exceptionnels au niveau local et au niveau national :

- Unités mobiles de traitement, - Stocks d’équipements, - Stocks d’eau potable, - Laboratoires d’analyses 24h/24 et 7 jours/7, - Systèmes d’alerte permettant de prévenir très rapidement la population par téléphone.

Le système de gestion de crise s’appuie sur :

- La connaissance du rôle des différents acteurs d’une crise, - Une organisation préétablie du management de la crise, - Un ensemble de documents ou de données techniques spécifiques, - Une formation des acteurs principaux, - Une détection et une alerte rapides.

En outre, l’ensemble du personnel d’astreinte et d’intervention fait l’objet de formations ou de mises à niveau régulières afin de maîtriser aussi rapidement que possible les situations d’urgence, ne relevant pas nécessairement de la crise majeure, qui peuvent se présenter. Enfin, les incidents ou accidents réels sont exploités en termes de retour d’expérience et de validation des consignes mises en place dans ce cas.

2.2.3 La relation clientèle

• L'ACCUEIL TELEPHONIQUE DES CLIENTS

74 % des contacts se sont faits par téléphone en 2015. En 2015, ce sont près de 326 000 contacts qui ont été traités par les CRC.

Au service des clients, 60 heures par semaine, du lundi au vendredi, sans interruption de 8 heures à 19 heures, et le samedi matin de 8 heures à 13 heures, les Centres de Relation Clientèle basé à Rillieux- la-Pape (69) et à Saint-Etienne (42) permettent aux clients d’avoir une réponse en ligne à toutes leurs questions administratives ou techniques. La formation permanente de nos téléconseillers permet d’assurer à nos clients un service de qualité.

Le Centre de Relation Clientèle est joignable aux numéros suivants :

Pour toute demande ou réclamation : 0977 409 443 (appel non surtaxé)

Pour toutes les urgences techniques : 0977 401 131 (appel non surtaxé)

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 40/230 2 | Présentation du service

• L'ACCUEIL PHYSIQUE DES CLIENTS

244 rue Général de Gaulle – BRIGNAIS (69530)

du lundi au jeudi de 8h à 12h et de 13h30 à 16h45 (16h le vendredi)

16 rue Maurice Petit – SEREZIN DU RHONE (69360)

du lundi au jeudi de 8h à 11h45 et de 13h30 à 16h45 (16h le vendredi) Fermé le mercredi

180 route de St Etienne – SAINT SYMPHORIEN SUR COISE (69590)

du lundi au vendredi de 8h30 à 12h et de 13h30 à 16h

• LE SERVICE D'URGENCE 24H/24

En dehors des heures d’ouverture de l’accueil physique des clients ou des plages ouvrées de l’accueil téléphonique ci-dessus, notre service d’urgence assure l’accueil téléphonique des clients et coordonne les interventions urgentes telles que :

- Réparations de casses de canalisations, - Dépannages d’installations, - Débouchage de branchements d’assainissement.

Pour cela, un effectif composé d’agents et d’encadrants sont mobilisables quotidiennement en dehors des heures ouvrées. Leurs compétences sont diversifiées et ils disposent de matériels, d’équipements, de véhicules et de moyens de communication adaptés à la gestion des astreintes.

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 41/230 2 | Présentation du service

2.3 L'inventaire du patrimoine

Cette partie présente l’inventaire des biens du service, et notamment les installations utilisées dans le cadre de l’exécution du présent contrat.

Elle détaille l’ensemble des composantes du réseau de collecte, et notamment les canalisations et accessoires de réseau. Les variations du patrimoine exploité sont explicitées.

Le présent chapitre répond aux demandes suivantes stipulées dans l’Article R1411-7 relatif au Rapport Annuel du Délégataire :

• Un inventaire des biens désignés au contrat comme biens de retour et de reprise du service délégué, • Un état des variations du patrimoine immobilier intervenues dans le cadre du contrat.

L’inventaire des biens du service est détaillé ci-après, en précisant les biens de retour et biens de reprise.

- Les biens de retour : sont ceux dont le contrat prévoit qu’ils seront obligatoirement et automatiquement retour à la collectivité au terme de l’affermage, en principe de manière gratuite. Ils se caractérisent par le fait qu’ils sont nécessaires à l’exploitation du service. Ils sont considérés comme étant la propriété de la collectivité dès l’origine, même s’ils ont été financés ou réalisés par l’exploitant (CE, 23 mai 1962, Société financière d’exploitations industrielles, rec. CE, p.342).

- Les biens de reprise : sont ceux qui peuvent être repris par la collectivité en fin de contrat, moyennant un prix et sans que le fermier puisse s’y opposer. Le fermier est censé être propriétaire de ces biens pendant toute la durée du contrat et jusqu’à l’exercice effectif de son droit de reprise par la collectivité (TC, 2 décembre 1968, EDF, rec. CE, p.803, JCP 1969, n° 15908, note J. Dufau).

L’inventaire détaillé correspondant est à la disposition de la Collectivité.

2.3.1 Le système d'assainissement

L’assainissement collectif est le mode d’assainissement qui regroupe les infrastructures publiques de collecte (branchements), de transport (collecteurs) et de traitement centralisé (stations d’épuration et ouvrages de prétraitement physiques). Les effluents sont collectés et transportés à l’échelle d’une ou de plusieurs collectivités.

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 42/230 2 | Présentation du service

Dans un système d’assainissement, on distingue les réseaux de type unitaire et les réseaux de types séparatifs :

Un réseau qualifié de « unitaire » est conçu pour véhiculer à la fois les eaux usées (EU) et les eaux pluviales (EP). Par temps de pluie, le débit dans les collecteurs augmente fortement, gonflé par la venue d’eau de ruissellement.

Ce système est le plus ancien et il équipe la plupart des centres villes historiques. Il présente l’inconvénient de diluer et de surcharger le réseau avec risque de déversement au milieu naturel d’une partie de la charge polluante de la station d’épuration par temps de pluie. Les à-coups hydrauliques liés aux flux d’eaux pluviales compliquent la bonne gestion de la station d’épuration.

Dans le cas d’un réseau de type séparatif, les eaux usées sont raccordées à un collecteur d’eaux usées. Les eaux pluviales sont évacuées dans un collecteur d’eaux pluviales. Il y a donc deux réseaux distincts qui ne doivent pas avoir d’interconnexion.

En temps de pluie, les eaux usées ne risquent plus d’être diluées et déversées au milieu naturel. Elles vont toutes en station d’épuration. L’avantage de ce type de réseau est de ne pas introduire de charges de pollution minérale ou chimique du flux d’eaux pluviales dans la station d’épuration.

Chaque habitation est munie de deux branchements de raccordement distincts.

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 43/230 2 | Présentation du service

Les réseaux de transport (ou de transfert) sont des réseaux constitués de canalisations généralement de diamètres supérieurs à ceux des réseaux de collecte, qui peuvent être en charge ou à écoulement libre. Les réseaux de transport ont pour objectif l’acheminement de l’effluent collecté par le réseau de collecte jusqu’à un réseau en aval ou à la station de traitement des eaux usées.

2.3.2 Les biens de retour

Les biens de retour sont nécessaires à l’exploitation du service. Ils sont la propriété de la collectivité qui nous les confie durant la période contractuelle.

• LES RESEAUX PAR TYPE

Le tableau suivant détaille le linéaire de canalisation par type (séparatif ou unitaire) exploité dans le cadre du présent contrat. Le linéaire de réseau présenté est celui exploité au 31 décembre de l’année d’exercice hors branchements. Il s’agit donc de l’image du SIG à cette date.

Répartition du linéaire de canalisation par type (ml)

Désignation 2014 2015 N/N-1 (%)

Linéaire de réseau séparatif Eaux Pluviales hors refoulement (ml) 363 397 9,6%

Linéaire de réseau séparatif Eaux Usées hors refoulement (ml) 70 131 72 141 2,9%

Linéaire de réseau unitaire hors refoulement (ml) 61 888 62 060 0,3%

Linéaire refoulement (ml) 3 421 3 421 0,0%

Linéaire total (ml) 135 803 138 020 1,6%

Répartition du linéaire de canalisation par type et par commune (ml)

N/N-1 Commune Désignation 2014 2015 (%) Linéaire de réseau séparatif Eaux Usées hors AVEIZE 7 071,5 7 084,2 0,2% refoulement (ml) AVEIZE Linéaire de réseau unitaire hors refoulement (ml) 919,8 919,8 0,0% Linéaire de réseau séparatif Eaux Pluviales hors COISE 56,9 56,9 0,0% refoulement (ml) Linéaire de réseau séparatif Eaux Usées hors COISE 5 319,7 6 633,6 24,7% refoulement (ml) COISE Linéaire de réseau unitaire hors refoulement (ml) 4 721,1 4 821,4 2,1%

COISE Linéaire refoulement (ml) 399,6 399,6 0,0% Linéaire de réseau séparatif Eaux Pluviales hors DUERNE 129,7 174,5 34,5% refoulement (ml) Linéaire de réseau séparatif Eaux Usées hors DUERNE 1 628,4 1 619,6 - 0,5% refoulement (ml) DUERNE Linéaire de réseau unitaire hors refoulement (ml) 2 504,8 2 570,2 2,6%

DUERNE Linéaire refoulement (ml) 898,6 898,6 0,0% Linéaire de réseau séparatif Eaux Pluviales hors GRÉZIEU-LE-MARCHÉ 29,7 29,7 0,0% refoulement (ml) Linéaire de réseau séparatif Eaux Usées hors GRÉZIEU-LE-MARCHÉ 2 698,3 2 726 1,0% refoulement (ml) GRÉZIEU-LE-MARCHÉ Linéaire de réseau unitaire hors refoulement (ml) 3 218,8 3 318 3,1%

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 44/230 2 | Présentation du service

Répartition du linéaire de canalisation par type et par commune (ml)

N/N-1 Commune Désignation 2014 2015 (%)

GRÉZIEU-LE-MARCHÉ Linéaire refoulement (ml) 383,4 383,4 0,0% Linéaire de réseau séparatif Eaux Usées hors LA CHAPELLE-SUR-COISE 2 756,4 2 756,4 0,0% refoulement (ml) LA CHAPELLE-SUR-COISE Linéaire de réseau unitaire hors refoulement (ml) 515,5 515,5 0,0%

LA CHAPELLE-SUR-COISE Linéaire refoulement (ml) 10,9 10,9 0,0% Linéaire de réseau séparatif Eaux Pluviales hors LARAJASSE 28,1 28,1 0,0% refoulement (ml) Linéaire de réseau séparatif Eaux Usées hors LARAJASSE 12 660,1 12 654,4 0,0% refoulement (ml) LARAJASSE Linéaire de réseau unitaire hors refoulement (ml) 5 368,7 5 376,1 0,1%

LARAJASSE Linéaire refoulement (ml) 314,8 314,8 0,0% Linéaire de réseau séparatif Eaux Usées hors MEYS 6 884,2 6 884,2 0,0% refoulement (ml) Linéaire de réseau séparatif Eaux Pluviales hors POMEYS 69,4 69,4 0,0% refoulement (ml) Linéaire de réseau séparatif Eaux Usées hors POMEYS 6 914,9 7 160,9 3,6% refoulement (ml) POMEYS Linéaire de réseau unitaire hors refoulement (ml) 4 124,5 4 166,8 1,0%

POMEYS Linéaire refoulement (ml) 258,2 258,2 0,0% Linéaire de réseau séparatif Eaux Usées hors SAINT-DENIS-SUR-COISE 178,5 157,4 - 11,8% refoulement (ml) Linéaire de réseau séparatif Eaux Pluviales hors SAINT-MARTIN-EN-HAUT 29,2 29,2 0,0% refoulement (ml) Linéaire de réseau séparatif Eaux Usées hors SAINT-MARTIN-EN-HAUT 12 680,3 12 716,6 0,3% refoulement (ml) SAINT-MARTIN-EN-HAUT Linéaire de réseau unitaire hors refoulement (ml) 16 196,2 16 312,3 0,7%

SAINT-MARTIN-EN-HAUT Linéaire refoulement (ml) 1 095,5 1 095,5 0,0% Linéaire de réseau séparatif Eaux Pluviales hors SAINT-SYMPHORIEN-SUR-COISE 19,4 9,5 - 51,2% refoulement (ml) Linéaire de réseau séparatif Eaux Usées hors SAINT-SYMPHORIEN-SUR-COISE 11 338,5 11 747,9 3,6% refoulement (ml) SAINT-SYMPHORIEN-SUR-COISE Linéaire de réseau unitaire hors refoulement (ml) 24 318,9 24 060,4 - 1,1%

SAINT-SYMPHORIEN-SUR-COISE Linéaire refoulement (ml) 59,9 59,9 0,0%

Linéaire total (ml) 135 802,5 138 020,1 1,6%

La variation de linéaire en 2015 est due aux divers travaux réalisés sur le réseau d’assainissement dont les plans de recollement nous ont été communiqués en 2015 permettant la mise à jour du SIG.

COMMUNE ENTREPRISE LOCALISATION PLAN NATURE DES TRAVAUX (69062) COISE SMTP LA GRANDE CHAZOTTE Extension de réseau (69238) SAINT-SYMPHORIEN- SUR-COISE SOGEA RUE DE LA CRAPPE Renouvellement de canalisation (69155) POMEYS GEOLIS ALLEE DU CHÂTEAU Extension de réseau

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 45/230 2 | Présentation du service

• LES RESEAUX PAR MATERIAU ET NATURE

Le tableau suivant détaille le linéaire de canalisation par gamme de diamètre et par type de matériau exploité dans le cadre du présent contrat. Le linéaire de réseau présenté est celui exploité au 31 décembre de l’année d’exercice hors branchements :

Répartition du linéaire de canalisation par nature et matériau (ml)

Amiante Réseau Ecoulement Béton Ciment Fonte - Grès PVC PE Inconnu Total ciment

Eaux pluviales Gravitaire - 7 - - 3 387 397

Eaux usées Gravitaire 2 096 3 501 53 20 008 30 035 16 448 72 141

Eaux usées Refoulement - - - 25 1 773 1 471 3 269

Unitaire Gravitaire 422 24 893 1 855 1 050 5 046 28 795 62 060

Unitaire Refoulement - - - - - 152 152

Total 2 518 28 402 1 907 21 083 36 857 47 253 138 020

• LES ACCESSOIRES DE RESEAU ET LES BRANCHEMENTS

Les accessoires des réseaux d’assainissement permettent soit d’accéder au réseau d’assainissement pour réaliser les inspections de suivi et l’exploitation du réseau, soit de permettre un bon fonctionnement de celui-ci. Ils sont indispensables et font partie intégrante du système de collecte des eaux usées et pluviales.

Lors des travaux de voiries, il est nécessaire de procéder à la mise à niveau des regards.

On inclut généralement dans ces éléments les grilles et avaloirs d’eaux pluviales des réseaux unitaires ou pluviaux et les branchements.

Le tableau suivant détaille les principaux accessoires de réseau disponibles au 31 décembre de l’année d’exercice dans le cadre du présent contrat :

Inventaire des principaux accessoires du réseau

Désignation 2014 2015 N/N-1 (%)

Avaloirs 243 163 - 32,9%

Ouvrages de prétraitement réseau 5 4 - 20,0%

Regards réseau 4 311 3 549 - 17,7%

Inventaire des principaux accessoires du réseau par commune

Commune Désignation 2014 2015 N/N-1 (%)

AVEIZE Avaloirs 8 - - 100,0%

AVEIZE Regards réseau 266 201 - 24,4%

COISE Avaloirs 16 18 12,5%

COISE Ouvrages de prétraitement réseau 2 2 0,0%

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 46/230 2 | Présentation du service

Inventaire des principaux accessoires du réseau par commune

Commune Désignation 2014 2015 N/N-1 (%)

COISE Regards réseau 147 273 85,7%

DUERNE Avaloirs 26 26 0,0%

DUERNE Regards réseau 190 128 - 32,6%

GRÉZIEU-LE-MARCHÉ Avaloirs 8 8 0,0%

GRÉZIEU-LE-MARCHÉ Regards réseau 252 173 - 31,3%

LA CHAPELLE-SUR-COISE Avaloirs 14 - - 100,0%

LA CHAPELLE-SUR-COISE Regards réseau 147 91 - 38,1%

LARAJASSE Avaloirs 6 6 0,0%

LARAJASSE Regards réseau 446 432 - 3,1%

MEYS Avaloirs 59 - - 100,0%

MEYS Regards réseau 270 181 - 33,0%

POMEYS Avaloirs 16 16 0,0%

POMEYS Ouvrages de prétraitement réseau 1 - - 100,0%

POMEYS Regards réseau 266 255 - 4,1%

SAINT-DENIS-SUR-COISE Regards réseau - 4 0,0%

SAINT-MARTIN-EN-HAUT Avaloirs 11 11 0,0%

SAINT-MARTIN-EN-HAUT Regards réseau 872 693 - 20,5%

SAINT-SYMPHORIEN-SUR-COISE Avaloirs 79 78 - 1,3%

SAINT-SYMPHORIEN-SUR-COISE Ouvrages de prétraitement réseau 2 2 0,0%

SAINT-SYMPHORIEN-SUR-COISE Regards réseau 1 455 1 118 - 23,2% La différence entre 2014 et 2015 est liée à une mise à jour de notre base SIG sur le nombre d’avaloirs et de regards connectés au réseau d’eaux pluviales.

Certains avaloirs ont été retirés de la base car ils ne se rejettent pas dans le réseau unitaire d’eaux usées mais dans le réseau d’eau pluviale strict dont la gestion ne fait pas partie de la délégation de service public.

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LES BRANCHEMENTS ASSAINISSEMENT

Nombre de branchements par commune

Nbre de branchement

Asst

AVEIZE 255

COISE 206

DUERNE 233

GREZIEU LE MARCHE 234

LA CHAPELLE SUR COISE 133

LARAJASSE 457

MEYS 195

POMEYS 317 ST MARTIN EN HAUT 1 296

ST SYMPHORIEN S/COISE 2 016

TOTAL 5 342

• LES POINTS DE REJET AU MILIEU NATUREL

Les déversoirs d’orage sont classés dans la nomenclature du Décret du 29 Mars 1993 à la rubrique 5- 2-2. Ils ont fait l’objet d’une déclaration simplifiée auprès des Services de l’Etat en 1994 par nos soins conformément aux dispositions réglementaires.

Les points de rejets au milieu naturel sont détaillés dans le tableau suivant.

Inventaire des rejets au milieu naturel

Commune Site

AVEIZE DO_BOULANGERIE

AVEIZE DO_L'ARGENTIERE

AVEIZE DO_LES CURES

AVEIZE DO_ROUTE DUERNE

COISE DO_ANCIEN COISE

COISE DO_CREUX DU LOUP

COISE DO_LE BOURG 1_COISE

COISE DO_LE BOURG 2_COISE

COISE DO_LES SOURCES

DUERNE DO_LA JOANNA

DUERNE DO_LE BOURG

DUERNE DO_LE PONTEL

GRÉZIEU-LE-MARCHÉ DO_AMONT STEP

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 48/230 2 | Présentation du service

Inventaire des rejets au milieu naturel

Commune Site

GRÉZIEU-LE-MARCHÉ DO_CHEMIN RURAL 28

GRÉZIEU-LE-MARCHÉ DO_DEPARTEMENTAL 71

GRÉZIEU-LE-MARCHÉ DO_RUE DU GABAUDIN

LARAJASSE DO_LA MARTHAUDIERE

LARAJASSE DO_LA MURE

LARAJASSE DO_L'AUBEPIN

POMEYS DO_ECOLE

POMEYS DO_HURONGUES

SAINT-MARTIN-EN-HAUT DO_BLANDAILLES

SAINT-MARTIN-EN-HAUT DO_HAMEAU DE LA GARBILLERE

SAINT-MARTIN-EN-HAUT DO_LA BERCHE

SAINT-MARTIN-EN-HAUT DO_LA BERCHE CLOTURE

SAINT-MARTIN-EN-HAUT DO_LA BERCHE TALUS

SAINT-MARTIN-EN-HAUT DO_LES RIVOIRES

SAINT-MARTIN-EN-HAUT DO_PETIT PORT

SAINT-MARTIN-EN-HAUT DO_ROCHEFORT

SAINT-MARTIN-EN-HAUT DO_ROND POINT DU PLOMB

SAINT-MARTIN-EN-HAUT DO_ROUTE DE

SAINT-MARTIN-EN-HAUT DO_THIBERT AU DESSUS DE LA STEP

SAINT-SYMPHORIEN-SUR-COISE DO_ALLEE DE PHUVY

SAINT-SYMPHORIEN-SUR-COISE DO_BASSAC

SAINT-SYMPHORIEN-SUR-COISE DO_CHEMIN DE ST JACQUES

SAINT-SYMPHORIEN-SUR-COISE DO_CHEMIN DES FANGES

SAINT-SYMPHORIEN-SUR-COISE DO_LE CHALET

SAINT-SYMPHORIEN-SUR-COISE DO_LES PINASSES

SAINT-SYMPHORIEN-SUR-COISE DO_LES TANNERIES

SAINT-SYMPHORIEN-SUR-COISE DO_PASSAGE DES OISEAUX INTERSECTION

SAINT-SYMPHORIEN-SUR-COISE DO_ROUTE DE CHAZELLES

SAINT-SYMPHORIEN-SUR-COISE DO_ROUTE DE CHAZELLES N° 170

SAINT-SYMPHORIEN-SUR-COISE DO_ROUTE DE CHAZELLES N° 225

SAINT-SYMPHORIEN-SUR-COISE DO_ROUTE DE COISE

SAINT-SYMPHORIEN-SUR-COISE DO_ROUTE DE DUERNE

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 49/230 2 | Présentation du service

Inventaire des rejets au milieu naturel

Commune Site

SAINT-SYMPHORIEN-SUR-COISE DO_ROUTE DE ST ETIENNE

SAINT-SYMPHORIEN-SUR-COISE DO_RUE DES OISEAUX

SAINT-SYMPHORIEN-SUR-COISE DO_RUE HENRI PETIT

Tous les déversoirs d’orage ont une charge en DBO5 inférieure à 120 kg/j à l’exception des déversoirs de SAINT-SYMPHORIEN-SURCOISE dont la charge est comprise entre 120 et 600 kg de DBO5/j :

- DO LES PINASSES - DO_ROUTE DE CHAZELLES N° 170

Autres points de rejets au milieu naturel

Les postes de relèvement sont, en grande majorité, équipés de trop plein qui servent de point de délestage de l’ouvrage lorsque la charge hydraulique entrante est supérieure à la capacité maximale de relevage.

Par ce trop-plein, les excédents d’effluents sont déversés au milieu naturel.

• LE TRAITEMENT SUR LE RESEAU

Pour assurer et maintenir une bonne qualité de traitement sur l’ensemble du réseau de collecte, des installations de stockage/décantation sont présentes sur le réseau.

Autres sites

Bien de Nom d'usage du site Commune retour/ reprise

DEGRILLEUR_ ANCIENNE STEP POMEYS Retour

SAINT-SYMPHORIEN- DESSABLEUR_RUE HENRI PETIT Retour SUR-COISE

SAINT-SYMPHORIEN- DESSABLEUR_LE FAUBOURG Retour SUR-COISE

SAINT-SYMPHORIEN- DESSABLEUR_LE STADE Retour SUR-COISE

SAINT-SYMPHORIEN- DESSABLEUR_LES TANNERIES Retour SUR-COISE

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• LES POINTS DE MESURE OU PRELEVEMENT

Les points de mesure ou prélèvements sont détaillés dans le tableau suivant.

Inventaire des points de mesure ou prélèvement

Commune Site Année de mise en service

SAINT-MARTIN-EN-HAUT CPT_LE NEZEL 2005

SAINT-SYMPHORIEN-SUR-COISE CPT_SECTO_MOULIN FULCHIRON

• LES POSTES DE RELEVEMENT

Les postes de relèvement disponibles au cours de l’année d’exercice dans le cadre de l’exécution du présent contrat sont :

Inventaire des installations de relevage

Année de mise en Débit Commune Site Unité service nominal PR_ROUTE D' (LE DUERNE 2005 7 m³/h LOYARD) DUERNE PR_ZA DU PLAT PARIS 2003 7 m³/h

GRÉZIEU-LE-MARCHÉ PR_CUMINA 1 1995 13 m³/h

GRÉZIEU-LE-MARCHÉ PR_CUMINA 2 1995 13 m³/h

GRÉZIEU-LE-MARCHÉ PR_SALLE DU CARTAY 2003 18,5 m³/h

LARAJASSE PR_LA GAÏSE 2000 7 m³/h

POMEYS PR_HURONGUES 20 m³/h

SAINT-MARTIN-EN-HAUT PR_LES PLAINES 1996 7 m³/h

SAINT-MARTIN-EN-HAUT PR_LES RIVOIRES 1986 75 m³/h

SAINT-MARTIN-EN-HAUT PR_ROCHEFORT 1 2009 7 m³/h PR_ROCHEFORT 2 SAINT-MARTIN-EN-HAUT 2009 7 m³/h CATHEDRALE SAINT-SYMPHORIEN-SUR-COISE PR_LES TANNERIES 2012 25 m³/h

Tous les postes de refoulement sont équipés de 2 pompes.

Les variations sur les postes de relèvement

Aucune variation sur le patrimoine visible n’a été enregistrée au cours de l’exercice.

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• LES INSTALLATIONS DE TRAITEMENT

Les installations de traitement des effluents et des boues disponibles au cours de l’année d’exercice dans le cadre de l’exécution du présent contrat sont les suivantes :

Inventaire des usines de traitement des eaux et des boues

Année de mise en Capacité de traitement Commune Site service (Eq. hab) STEP_FILTRE PLANTE AVEIZE 2010 550 ARGENTIERE AVEIZE STEP_LE TREVE 2001 450

COISE STEP_GRANDE CHAZOTTE 2011 110

COISE STEP_LE BOURG 2007 350

DUERNE STEP_LE PONTEL 1984 1000

GRÉZIEU-LE-MARCHÉ STEP_GREZIEU LE MARCHE 2007 750

LA CHAPELLE-SUR-COISE STEP_DE LAFAY 1964 250

LA CHAPELLE-SUR-COISE STEP_LA CHAVANNE 2012 250 STEP_FILTRE PLANTE DE LARAJASSE 2005 450 L'AUBEPIN LARAJASSE STEP_LAMURE 1992 150

LARAJASSE STEP_MACHIZAUD 2011 70

MEYS LAGUNE_GARE 1974 250 STEP_FILTRE PLANTE MEYS 2003 450 CHATELAINE STEP_FILTRE PLANTE DE POMEYS 2012 150 CHAVANNES PRETRAITEMENT_LE PETIT SAINT-MARTIN-EN-HAUT PONT SAINT-MARTIN-EN-HAUT STEP_LE THIBERT 1979 700

SAINT-SYMPHORIEN-SUR-COISE STEP_LE PONT FRANCAIS 1989 18000

Quelques informations complémentaires relatives aux procédés de traitement mis en œuvre sur les stations d’épuration et leur milieu récepteur :

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 52/230 2 | Présentation du service

Nom d'usage du site Commune Constructeur Type de traitement Milieu récepteur

STEP_FILTRE PLANTE Lit bactérien + filtre AVEIZE La Brévenne ARGENTIERE planté de roseaux STEP_LIT BACTERIEN DU Boue activée aération AVEIZE Ruisseau la Gimond BOURG - LE TREVE prolongée

STEP_GRANDE CHAZOTTE COISE Filtre planté de roseaux Ruisseau Darde de Coise

STEP_LE BOURG COISE Filtre planté de roseaux ruisseau

Boues activées en cours de réhabilitation par un STEP_LE PONTEL DUERNE Ste Planchet Ruisseau Potancinet lit planté de roseaux (2013) STEP_GREZIEU LE GRÉZIEU-LE- Boues activées La Brévenne MARCHE LE GARAT MARCHÉ LA CHAPELLE-SUR- Lit bactérien faible STEP_ DE LAFAY Ruisseau Manipan COISE charge STEP_LA CHAPELLE SUR LA CHAPELLE-SUR- Lagunage naturel --> lit Ruisseau Coiset COISE_CHAVANNE COISE planté de roseaux STEP_FILTRE PLANTE DE LARAJASSE Filtre planté de roseaux ruisseau puis La Coise L'AUBEPIN

STEP_LAMURE LARAJASSE Lagunage naturel ruisseau puis La Coise

STEP_MACHIZAUD LARAJASSE Filtre planté de roseaux La Coise

LAGUNE_GARE MEYS Lagunage naturel La Brévenne

STEP_FILTRE PLANTE MEYS Filtre planté de roseaux La Brévenne CHATELAINE STEP_POMEYS LA POMEYS Filtre planté de roseaux CHAVANNE SAINT-MARTIN-EN- Décanteur digestion + Lit STEP_LE THIBERT L'Ardillat HAUT bactérien

SAINT-SYMPHORIEN- Ste France STEP_LE PONT FRANCAIS Boues activées La Coise SUR-COISE Assainissement

Aucune variation sur le patrimoine visible n’a été enregistrée au cours de l’exercice.

• L'ANALYSE DU PATRIMOINE

Le Décret n° 2012-97 du 27 janvier 2012 relatif à la définition d’un descriptif détaillé des réseaux des services publics de l’eau et de l’assainissement impose de nouvelles obligations en matière de description des réseaux d’eaux usées à travers l’Indice de connaissance de gestion patrimoniale du réseau.

Cet indice de connaissance doit atteindre la note minimale de 40/45. La cotation minimale repose avant tout sur le descriptif détaillé de 50% du linéaire, d’un part pour le diamètre et le matériau et, d’autre part sur l’âge ou la date de pose des canalisations (cf. Arrêté du 2 déc. 2013).

Le détail de la notation de l’indice de connaissance de gestion patrimoniale du contrat est donné ci-après.

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 53/230 2 | Présentation du service

Indice de connaissance et de gestion patrimoniale des reseaux de collecte des eaux usées

Descriptif Cotation Indice patrimonial

Existence d'un plan des réseaux avec localisation des ouvrages 0 (non) - 10 10 principaux et points d'autosurveillance (oui) Définition d'une procédure de mise à jour annuelle du plan des 0 (non) - 5 5 réseaux (oui)

Sous-total 1 - Pré-requis 1 15/15 15

Connaissance de 50% du matériau et du diamètre sur le 0 (non) - 10 10 linéaire total des réseaux (oui) + 1 point par tranche de 10% (matériau et diamètre + 1 à + 5 1 renseignés). + 5 points si 95% du réseau renseigné. Connaissance de 50% de la date ou période de pose des 0 (non) - 10 0 tronçons identifiés (oui) + 1 point par tranche de 10% (date ou période de pose + 1 à + 5 0 renseignée). + 5 points si 95% des réseaux renseigné.

Sous-total 2 - Pré-requis 2* /45 26

non éligible aux SOUS TOTAL 2"Indice de connaissance et de gestion 40/45 points patrimonial du réseau de collecte des eaux usées" complémentaires Connaissance de 50% de l'altimétrie sur le linéaire total des 0 (non) - 10 canalisations (oui)

+ 1 point par tranche de 10%. + 5 points si 95% du réseau + 1 à + 5 renseigné.

0 (non) - 10 Localisation des ouvrages annexes (PR, DO…) (oui)

Mise à jour annuelle de l'inventaire des équipements 0 (non) - 10 électromécaniques existants (oui)

Existence du nombre de branchements de chaque tronçon (nb 0 (non) - 10 entre deux regards de visite) (oui)

Localisation des interventions et travaux sur le réseau 0 (non) - 10 (curage/déosbstruction, réhabilitation/renouvellement, etc.) (oui) Mise en œuvre d'un programme pluriannuel d'enquete et 0 (non) - 10 auscultation du réseau et tracabilité des actions/travaux qui en (oui) découlent Programme pluriannuel de renouvellement des canalisations 0 (non) - 10 (sur 3 ans) mis en œuvre (oui)

TOTAL "Indice de connaissance et de gestion /120 26 patrimonial du réseau de collecte des eaux usées"

Sous- total 2 : nombre des points déterminant si le service dispose du descriptif détaillé des ouvrages de collecte et de transport des eaux usées.

Si votre indice de connaissance patrimoniale est inférieur à 40, un plan d’actions doit être établi pour enrichir la connaissance du patrimoine sur la nature, le diamètre et la date de pose ou l’âge des collecteurs.

Taux de renseignement du linéaire réseau

Matériau Diamètre Date de pose

65,85% 87,05% 12,38%

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 54/230 2 | Présentation du service

Votre plan d’action doit vous amener à obtenir un taux de connaissance de 80% sur chacun des critères.

Pour améliorer la connaissance des dates de pose, nous conseillons de procéder à l’analyse des archives, ou réaliser un travail de mémoire avec d’anciens élus ou habitants des communes. La nature des matériaux s’améliorera avec nos investigations sur les réseaux, dans le cadre de l’exploitation.

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 55/230

3 Qualité du service

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 57/230 3 | Qualité du service

3.1 Le bilan d'exploitation du système de collecte

Cette partie détaille des aspects tels que les interventions réalisées sur nos ouvrages de collecte (collecteurs, déversoirs d’orage, postes de relèvement, …) : curage, désobstructions, inspections télévisées, … Elle présente également le bilan des consommations électriques.

3.1.1 Le schéma du système d'assainissement du contrat

Schéma du réseau d’assainissement

3.1.2 La pluviométrie

Les tableaux suivants détaillent l’évolution de la pluviométrie observée en précipitations annuelles.

La pluviométrie a un impact important sur les volumes collectés et épurés et peut expliquer certains faits d’exploitation tels que les déversements

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 58/230 3 | Qualité du service

• LA PLUVIOMETRIE ANNUELLE

Nombre de jours STEP_LE PONT Français Pluviométrie (mm) où P > 2 mm

2012 - 1021

2013 107 880

2014 86 743

2015 66 509

Variation N/N-1 (%) -23,3% -31,5% Nota : Pluie > 2 mm

3.1.3 L'exploitation des réseaux de collecte

• LES REPONSES AUX DT ET DICT

Construire Sans Détruire

Au vu des dommages déplorés chaque année, et à la faveur du Grenelle II, l’Etat a engagé une réforme de la prévention des dommages aux réseaux lors de travaux.

Cette réforme concerne les collectivités locales en tant que maîtres d’ouvrage, exploitants de réseaux, coordonnateurs des travaux sur la voirie, et responsables de la police de la sécurité sur leur territoire. Elle concerne SUEZ Eau France en tant que maître d’ouvrage, exploitant, et entreprise de travaux.

Elle s’appuie sur deux piliers.

Le premier pilier est l’instauration d’un guichet unique.

Il s’agit d’une plateforme internet http://www.reseaux-et-canalisations.gouv.fr, qui référence l’ensemble des exploitants de chaque commune. Son financement se fait par deux redevances à acquitter annuellement à l’INERIS depuis le 1er janvier 2012 : • une perçue auprès des exploitants au prorata des longueurs de réseaux, • l’autre auprès des prestataires de services en formalités de déclaration.

Le deuxième pilier est la réforme de la procédure de déclaration des travaux.

Le décret n°2011-1231 du 5 octobre 2011, appliqué depuis le 1er juillet 2012, instaure une responsabilité renforcée des maîtres d’ouvrage de travaux dans la préparation des projets pour que les

HAUTS DU LYONNAIS (CC) – 2015 59/230 3 | Qualité du service entreprises d’exécution disposent de la meilleure connaissance possible de la localisation des réseaux avant d’entreprendre les travaux. • Il impose aux maîtres d’ouvrage et aux entreprises de travaux de déclarer leurs projets et travaux dans le Guichet Unique pour obtenir les plans des exploitants, • Il fixe des obligations de compétences pour les maîtres d’ouvrage et les entreprises de travaux obligatoires au 1er janvier 2017 et encadre les techniques de travaux, • Il impose aux exploitants de communiquer au Guichet Unique, la zone d’implantation des ouvrages exploités pour chaque commune concernée, • Il impose aux exploitants de transmettre au Guichet Unique, toute modification du périmètre des plans de zonage, • Il impose aux exploitants une amélioration de la cartographie, avec obligation aux réseaux sensibles au 1er janvier 2019 en unité urbaine et au 1er janvier 2026, • Il impose des réponses plus rapides et plus précises aux déclarations préalables, et une anticipation des situations de crise, • Il prévoit des sanctions administratives complémentaires.

Ces mesures sont inscrites dans le code de l’environnement, et par de nombreux arrêtés d’application.

Nos Actions En amont du traitement des DT/DICT, SUEZ EAU FRANCE s’engage à référencer sur le Guichet Unique les communes adhérentes au contrat. Nous tenons à jour ce référencement. Les ouvrages d’eau potable, d’irrigation et d’assainissement sont référencés dans la catégorie réseaux non sensibles, conformément au décret 2010-1600 du 20 décembre 2010.

Nous transmettons au Guichet Unique les plans de zonage exigés par le décret Construire Sans Détruire (CSD), afin de recevoir l’exhaustivité des DT/DICT concernées par l’emprise des réseaux. Ces plans de zonage sont réactualisés chaque semaine.

Nous utilisons les informations du SIG pour ré