O Caso Da Rbs/ Rede Globo Em Santa Catarina
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1 ESTELA DORIS KURTH A CONTRIBUIÇÃO DAS AFILIADAS NA FORMAÇÃO DAS REDES NACIONAIS DE TELEVISÃO NO BRASIL: O CASO DA RBS/ REDE GLOBO EM SANTA CATARINA Florianópolis, 2006 2 ESTELA DORIS KURTH A CONTRIBUIÇÃO DAS AFILIADAS NA FORMAÇÃO DAS REDES NACIONAIS DE TELEVISÃO NO BRASIL: O CASO DA RBS/ REDE GLOBO EM SANTA CATARINA Dissertação apresentada como requisito parcial à obtenção do grau de Mestre. Curso de Pós Graduação em História. Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Universidade Federal de Santa Catarina. Orientador: Prof. Dr. Ernesto Aníbal Ruiz. Florianópolis, 2006 3 ESTELA DORIS KURTH A CONTRIBUIÇÃO DAS AFILIADAS NA FORMAÇÃO DAS REDES NACIONAIS DE TELEVISÃO NO BRASIL: O CASO DA RBS/ REDE GLOBO EM SANTA CATARINA Esta dissertação, apresentada para obtenção de título de mestre, na Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, dentro do programa de Pós-Graduação em História, foi julgada e aprovada pelo orientador e pelos membros da banca examinadora, composta pelos professores : _____________________________ _________________________________ Prof. Dr. Ernesto Aníbal Ruiz Prof. Dr. Fernando Antônio Crócomo Orientador Membro _______________________________ _________________________________ Prof. Dr. Paulo Pinheiro Machado Prof. Dr. Carlos Alberto de Souza Membro Membro Florianópolis, 2006 4 AGRADECIMENTOS Muitas pessoas contribuíram, direta ou indiretamente, para a realização deste trabalho, e por isso sou grata. Meu orientador, professor Ernesto Ruiz, e aos colegas de mestrado, companheiros na travessia. Gostaria de agradecer também a disposição de todos os entrevistados. Alguns, mesmo já envolvidos com outras atividades, dispuseram-se de forma pronta e paciente a colaborar. O apoio dos funcionários da RBS, colocando seu empenho em fornecer dados nem sempre acessíveis. Especialmente às equipes de Programação/Exibição e do Marketing da RBSTV. E ainda, a enorme colaboração de Romeiro Rosa que sempre trouxe auxílio para as questões técnicas. Assim como os funcionários da Embratel, que ajudaram de forma inestimável a resgatar o período histórico tratado. Meus agradecimentos a CAPES, pela bolsa de estudos, que permitiu que eu me dedicasse exclusivamente, na fase de finalização deste trabalho. Finalmente, quero agradecer a minha família, em especial minha mãe, pelo paciente trabalho de revisão gramatical e interlocução. Aos amigos, pela compreensão nas ausências. Pelo apoio que recebi, nas muitas vezes que precisei estar em Porto Alegre, meu agradecimento especial à amiga Rosangela Rímoli. Finalmente, um agradecimento especial ao novo amigo e companheiro de entrevistas, descoberto ao longo da pesquisa, que pelas muitas conversas ajudou a adensá-la, o emérito professor Antunes Severo. 5 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 01: Cobertura RBSTV Santa Catarina – 1991........................................................135 Tabela 02: Cobertura RBSTV Santa Catarina – 2005........................................................136 Tabela 03: Audiência Domiciliar e Share – 2001...............................................................165 Tabela 04: Anúncio Primeiro Mês de Operação.................................................................173 Tabela 05: Coluna Zum Zum: Share – Florianópolis - Julho/1981.....................................175 Tabela 06: Evolução Audiência TV Catarinense – 1986....................................................175 Tabela 07: Índices De Audiência e Share - 11 Capitais – Agosto De 2005........................177 Tabela 08: Audiência Domiciliar e Share - Faixa 12 Horas /1999.....................................178 Tabela 09: Audiência Domiciliar – RBSTV Santa Catarina – 2005...................................179 Tabela 10: RBS Notícias RBSTV SC -Evolução Audiência e Share - 2001 A 2005.........180 Tabela 11: Evolução de Audiência e Share – 2005............................................................182 6 RESUMO Esta dissertação trata da contribuição das emissoras afiliadas à consolidação do modelo de redes nacionais que se tornou hegemônico no Brasil a partir de 1960. Trata-se, mais especificamente, da implantação da Rede Brasil Sul de Comunicação em Santa Catarina, que ocorreu entre 1979 e 2005. O estudo teórico sobre o desenvolvimento das redes se baseia nos usos sociais da tecnologia, de Raymond Williams. E ainda, ao aplicar a Teoria Geral da Radiodifusão para o modelo brasileiro, questiona-se a idéia de que a criação da Embratel teria sido motivada pelo interesse do Governo Militar (1964-1985) em unir o Brasil em uma identidade nacional pela televisão. PALAVRAS-CHAVE Televisão – redes - Santa Catarina - Rede Brasil Sul 7 ABSTRACT This study deals with affiliate stations televisions contribuctions to consolidate a national network model, which became hegemonic in Brazil since 1960. This work is focused on the construction of Rede Brasil Sul de Comunicação (RBS), in Santa Catarina, between 1979 and 2005. This study is based on the Social Uses of Technology Theory, by Raymond Williams. Since approachs Broadcast General Theory with brazilian television system, this work queries the belief that Embratel was motivated by Military Government interests, known as the intention of include all remotes regions as a part of the same brazilian cultural identity KEY WORDS Television – networks – Santa Catarina – Rede Brasil Sul 8 SUMÁRIO Introdução............................................................ ......................................................................10 Capítulo I – A História da Radiodifusão ............. ......................................................................20 1. O Desenvolvimento da Radiodifusão .. ......................................................................21 1.1. A Era do Rádio ................................. ......................................................................25 2. A História das Telecomunicações no Brasil.... ......................................................................28 2.1. A Telefonia e o Código Brasileiro de Telecomunicações .......................................29 2.2. A Embratel e as Redes Nacionais de Televisão.......................................................33 2.3. A Operação Via Satélite ................... ......................................................................40 2.4. Privatizações: novo tempo para as emissoras..........................................................42 Capítulo II - A História da Televisão ................. ......................................................................43 1. O Desenvolvimento da Televisão no Mundo . ......................................................................43 2. O Modelo Brasileiro de Televisão................... ......................................................................52 3. A Era de Transição – A Formação das Redes . ......................................................................58 3.1. Rede Globo ....................................... ......................................................................58 3.2. TV Tupi ............................................ ......................................................................61 3.3. Rede Record...................................... ......................................................................63 3.4. Rede Bandeirantes ............................ ......................................................................64 3.5. Sistema Brasileiro de Televisão ....... ......................................................................65 3.6. Rede Manchete / Rede TV! .............. ......................................................................67 4. As Redes de Televisão e Determinismo Político ...................................................................78 Capítulo III – Redes Nacionais: um conceito...... ......................................................................79 1. A Legislação e a Formação das Redes ............ ......................................................................80 9 2. As Emissoras Associadas ................................ ......................................................................83 3. Rede Globo...................................................... ......................................................................86 4. Regras de Comercialização e Remuneração.... ......................................................................88 4.1. Estrutura e Capilaridade ................... ......................................................................90 4.2. Estrutura Operacional ....................... ......................................................................92 5. As Redes e a Representação Simbólica........... ......................................................................96 5.1. Local, Nacional e Global: espaço de auto-representação ........................................96 5.2. A Nacionalização como Estratégia... ....................................................................101 5.3. Local e Nacional: mediação e subjetividade .........................................................105 Capítulo IV - A Televisão em Santa Catarina ..... ....................................................................109 1. O Desenvolvimento da Televisão.................... ....................................................................110 2. A Embratel em Santa Catarina ........................ ....................................................................118 3. As Emissoras e a Interiorização do Sinal das Redes Nacionais ...........................................123