RECONOCIMIENTO DE LA “ISLA” DE

CALIFORNIA Recibido: 30 de mayo de 2013 [ M.ª Montserrat León Guerrero [ Aceptado: 11 de junio de 2013 Universidad de Valladolid

resumen en el presente trabajo tendremos ocasión de comprobar cómo a lo largo del siglo XVI suce - sivas expediciones españolas fueron descubriendo y reconociendo las costas de la penín - sula de California y sus ricos recursos naturales. También podremos comprobar cómo estos descubrimientos geográficos se reflejan en la cartografía, y el interés que estas nuevas tie - rras despiertan en europa con la consiguiente aparición de actuaciones piráticas. Asimismo, analizaremos de manera sucinta cómo se fue trasmitiendo erróneamente a lo largo del siglo XVII que California era una isla para, posteriormente, ya en el siglo XVIII, volver a la idea primigenia y geográficamente real de California como Península. Palabras clave: California, Pacífico, descubrimiento, golfo, méxico, península, isla

RECOGNITION OF THE “ISLAND” OF CALIFORNIA AbstrAct In the present study, we see how, over the XVIth century, successive spanish expeditions were dis - covering and recognizing the coast of the peninsula of california and its rich natural resources. We can also see how this fact is reflected in geographical discoveries and their mapping, as well as the interest arisen by these new lands in Europe and the consequent appearance of pirate activities. We will also explore how california was erroneously transmitted as an island along the XVIIth century and how, subsequently in the XVIIIth century, we went back to the former idea of considering the true geographical reality of california as a Peninsula. Key words: california, Pacific, discovery, gulf, Mexico, peninsula, island

[ Revista de Estudios Colombinos nº 9, junio de 2013 (pp. 37-52) [ 38 h e

M.ª Montserrat • León • GuerreC ro a C x p C o c p l d e r r c e r i e l e e n i o a q d P a o a l t d l m H x n a d L H T u m E p t h e L s ( ( ( e é s t u

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b n a L E v p p o l m o c H i u e o C r L e t g p por Hernando de grijalva. Las naves fueron su regreso a la costa, pero finalmente prevale - separadas por un temporal la primera noche. ció el ansia descubridor olvidado temporalmen - El San Lázaro fue hacia el oeste. El Concepción te la controversia y zarpó él mismo de la costa consigue continuar navegando rumbo Norte. El de jalisco en abril de 1535. miedo produjo un motín en el que murió asesi - nado Becerra capitaneando la nave desde Hernán Cortés al frente de la expedición de entonces el piloto Fortún jiménez. Llegaron a 1535 . Aunque existen testimonios de primera la bahía de La Paz, en el litoral sureste de la mano en relación con este viaje, no se conser - Baja California, donde fueron atacados por va ningún itinerario o derrotero de Cortés o indígenas y decidieron regresar a la costa de alguno de sus capitanes. Conocemos por car - Nueva España 13 . tas del extremeño que tiempo atrás estaba construyendo naves con intención de conti - Navegan hasta llegar a la bahía de Santa Cruz, nuar con los descubrimientos por la mar del donde se produce un enfrentamiento con los Sur. En ellas reclama que como Capitán

o indios lugar en que muere el piloto, por lo que general de la Nueva España no se le había

r regresaron al puerto de jalisco (matanchel), y permitido ejecutar sus funciones 15 . recuerda e notificaron a Nuño guzmán lo ocurrido certifi - que había enviado dos costosas armadas en r

r cando que “la tierra era buena y bien poblada, y las que se interpuso Nuño de guzmán apode -

e rica en perlas …” . Lógicamente la situación rándose de dos naves y que, en fecha cercana,

u recrudece las relaciones entre Cortés y Nuño él mismo se embarcará en su próxima expedi -

G guzmán y el rey, informado a través del ción descubridora de tres naves ya preparadas Consejo de Indias, consideró necesario poner y otros dos navíos que están en Tehuantepec •

límite a estos enfrentamientos por cuestiones que espera se incorporen algo más tarde.

n de jurisdicción. Una real Cedula es enviada a la

ó Audiencia de la Nueva España para que informe El San Lázaro , Santa Águeda y Santo Tomás

e a Cortés de que se le prohibía hasta nueva pro - parten a comienzos de la primavera de 1535. Al L visión enviar expedición alguna al mar del Sur saberlo, Nuño de guzmán otorga permiso a 0 • a riesgo de perder sus bienes y otras sancio - Pedro de Ulloa para que, en su nombre, saliera 4 14 nes . Cortés obedeció la notificación aunque al paso de Cortés y lo requiriera para que no con reparos, e informa de que ya tiene prepara - pasara por sus tierras en la jurisdicción de t das cuatro naves para otra expedición. Nueva galicia 16 . El día 25 de febrero, al día a

r siguiente de la lectura del requerimiento,

r Asimismo manifiesta su intención de participar Cortés responde desde el pueblo de Ahuacatlán, e personalmente en esa empresa a pesar de tener teniendo como testigo a su capitán Andrés de s ya 50 años y recuerda que Nuño de guzmán no Tapia entre otros. resalta que es Capitán t

n tiene autorización alguna para conquistar o general de todas las provincias de Nueva

o poblar en las tierras del mar del Sur, y él es España y mar del Sur y que su expedición es

M Capitán y gobernador de la mar del Sur. Pide a para cumplir el encargo de su majestad, por lo

los oidores que se provean los documentos que puede cruzar por donde sea necesario. ª necesarios para que Nuño de guzmán no le Añade que las tierras de destino no se encuen - . impida su realización. tran en territorio de guzmán. Al conocer esta M respuesta Nuño guzmán traslada su queja a la mientras se realizaba la expedición de grijalva Audiencia, pero decidió no interponerse. y Becerra, Cortés había reunido una fuerza terrestre con idea de marchar contra Nuño de Tras recorrer parte del camino por tierra Cortés guzmán que había capturado el Concepción a llegó a Chametla, donde estaban sus naves,

(13) Conocemos los datos de la expedición por obras ya citadas como Herrera, López de gómara y Bernal Díaz del Castillo para la nave de grijalva, y la de Bernal Díaz del Castillo para los datos sobre Becerra, que son más vagos. (14) El 4 de septiembre de 1534 se produjo la notificación en Toluca. real provisión sobre descubrimientos en el mar del sur y respuesta de Cortés a la notificación que se le hizo de ella. En Colección de documentos para la historia de méxico (1999): Ed. de joaquín garcía Icazbalceta. Alicante, Biblioteca Virtual miguel de Cervantes, t. II, p. 34-36. (15) CorTES, H: Cartas y documentos (op.cit.) p. 525 (16) requerimiento hecho a Hernán Cortés en nombre del gobernador de Nueva galicia, Nuño de guzmán, para que no entre en aquella gobernación. 24 de febrero de 1535. Codoin (op. cit.) t. XII, pp. 448-452 hacia mediados del mes de abril. En su camino En cuanto fue posible, Cortés envió a dos de las encontraron al Concepción , del que anterior - naves a tierra firme para recoger al resto de los mente se había apoderado guzmán, aunque hombres que componían la expedición. El San decidió no emplearlo por el mal estado en que Lázaro inicia el camino de regreso a Santa Cruz se encontraba. La trayectoria la podemos con bastimentos, pero embarrancó cerca de reconstruir gracias a las palabras de gómara y jalisco y decidieron abandonar su objetivo, de Herrera. poniendo rumbo a méxico. El Santo Tomás llegó a guayabal, retrasando su regreso lo que “Allí [en Chametla] se embarcó el marqués con preocupó a Cortés 19 . toda la gente y caballos que pudo caber en los tres navíos, y de la que no pudo en ellos, dejó Ante esta situación, Cortés decidió utilizar la por capitán a Andrés de Tapia, y navegó en tercera nave para ir en busca de ayuda en demanda de la tierra a donde mataron a Fortún Nueva España. La travesía no fue fácil pues jiménez, y llegó a unas sierras altas que llamó encontraron arrecifes, y de camino se cruzaron de San Felipe; y a una isla, tres leguas de tie - con el Santo Tomás (al mando de Hernando de R

rra, que dijo de Santiago y el día de Santa Cruz grijalva) que regresaba a Santa Cruz, infor - e [3 de mayo] entró en aquella bahía a donde mando de que el San Lázaro había quedado c o

mataron a Fortún jiménez y la llamó de Santa varado en jalisco, regresando sus hombres a n

Cruz, y es buen puerto, seguro de todos los méxico. o 17 c vientos y está en 23º y medio al polo Ártico …” i Cortés fue reclamado en méxico ante la llegada m i

Llegando a la bahía de La Paz el 3 de mayo, del primer virrey de Nueva España, don e Cortés tomó formal posesión de la tierra en Antonio de mendoza. Decidió entonces dejar a n 18 t nombre de la Corona española . Simplemente Francisco de Ulloa al cargo de los hombres, o indicar que La Paz está a 24º 9’ de latitud regresando a méxico vía Acapulco, comprando d

Norte, que la isla de Santiago es la actual provisiones en Sinaloa para llevar a los que e

Cerralvo, y la isla de Perlas es hoy Espíritu habían quedado en Santa Cruz, que poco des - l a 4

Santo. pués también regresaron. 1

“ i s l a ”

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En esta primera representación cartográfica de e

la parte meridional de California, reconocemos lo siguientes topónimos: en la parte más inter - C na de la bahía de La Paz (más tarde se conoció a l

como bahía de los Aripas) aparece escrito: i Puerto de S.+. Las islas que cierran la bahía, f hacia el noroeste, se nombran “de Perlas” (islas o r

del Espíritu Santo y Partida). Una isla a lo largo n

de la península, dentro ya del golfo de i California se nombra Santiago (Cerralvo). El a ultimo topónimo es S.[ierra] San Felipe, al sur de isla de Santiago, dentro de la península

Fig. 1. PRIMERA representación geográfica de la parte meridio - nal de California. (AGI. expediente relativo al pleito que sostuvo Cortés con Nuño Guzmán, Mendoza y otros)

(17) LoPEz DE gomArA (op. cit.) t. II p. 196, y HErrErA (op. cit.) (18) Auto de posesión y descubrimiento de California por la corona de Castilla y León. Santa Cruz, 3 de mayo de 1535. AgI, Patronato 16. Conocemos lo sucedido durante su estancia en Santa Cruz por carta que escribe el 14 de mayo de 1535 a Cristóbal de oñate. Carta de Fernando Cortés en Santa Cruz a Cristóbal de oñate en Compostela, 14 e3 mayo de 1535. AgI, Patronato 16 (19) Nos lo cuenta DíAz DEL CASTILLo (op. cit.) p. 605. F D b q r s a e C a u b u p n

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g s l o A d i d Con este viaje terminaba la primera fase del redescubren la isla de Cedros. El 17 de septiem - descubrimiento de California. Hacia 1540 el bre llegan al puerto de Ensenada, que nombran gobierno novohispano estaba firmemente bajo San mateo y el 28 encuentran una bahía que es el control de Antonio de mendoza y las expedi - “puerto muy bueno y seguro” , a la que llaman ciones de carácter privado fueron suspendidas, bahía de San miguel (hoy San Diego). quedando las nuevas empresas sujetas a real asiento y autorización del virrey. Continúan subiendo por la costa y funda los asentamientos de San Pedro y Santa mónica Tras la expedición de Ulloa el carácter penin - (hoy en el área metropolitana de Los Ángeles). sular de California es más que evidente, aun - Descubren el canal de Santa Bárbara, donde que esta claridad se oscurecería más tarde por decidieron pararon a descansar con nefastas las noticias que hizo circular el carmelina Fray consecuencias, pues Cabrillo se rompió un Antonio de la Ascensión, acompañante de brazo en un accidente. De momento el percan - Sebastián Vizcaíno en su segunda exploración ce no impidió que avanzaran hasta los 44º de 25 o (1602) Por ese motivo, la cartografía universal latitud Norte. r del siglo XVI representa California como e

r península y más tarde, unos vente años des - Los fuertes vientos dificultan el avance y final -

r pués de la expedición de vizcaíno, aparece en mente el 11 de noviembre llegan a Santa maría,

e la mayoría de ocasiones como isla 26 hasta en la California central, donde los navíos se u comienzos del siglo XVIII, gracias especialmen - separan pero logran a reunirse nuevamente el G te a las expediciones del padre Eusebio 15 de noviembre en la bahía que llaman de los

• Francisco Kino, en que se vuelve a representar Pinos y después de monterrey. Los fuertes vien -

como penínsu la. tos les obligan a permanecer tres meses en la n bahía de San miguel esperando que pasen las ó tormentas de invierno. Cabrillo muere el día 3 e de enero de 1543 en la isla de San miguel como L consecuencia de la herida infectada de su 4 •

4 JUAN RODRÍGUEZ CABRILLO (1542). brazo.

t Como acabamos de indicar, tras la expedición Viéndose débil, antes de fallecer transmitió el

a de 1540 a cargo de Alarcón, el virrey Antonio de mando a su piloto, Bartolomé Ferrelo, al que r mendoza decidió auspiciar nuevas expedicio - ordena seguir hacia el Norte tan pronto como r

e nes a la zona californiana. Con el regreso de sea posible, para continuar la exploración y

s Alarcón a méxico se despertó en el virrey el cumplir el encargo recibido.

t interés por la exploración del litoral exterior de n California y envió una expedición a cargo de Ferrelo continúa hacia el norte el 18 de febrero o juan rodríguez Cabrillo, experimentado en la de 1543 y en marzo llegan a Punta mendocino, M conquista de méxico y guatemala. denominado así en honor del Virrey mendoza

ª que les ha enviado. Se encontraban en el lími -

. La instrucción que se dio a Cabrillo fue costear te Norte de lo que hoy es el Estado de

M la California por su lado oeste que daba al California. Han pasado por delante de la boca océano Pacífico y subir lo más que pudiese de la bahía de San Francisco pero no divisan el hacia el Norte. zarpó el 24 de junio de 1542 del mar interior que hay detrás y que sería el mejor puerto de Navidad. El 3 de julio pasó por el cabo puerto posible de abrigo en la zona. Llegan a de San Lucas, y tras hacer escala en San josé explorar algo de la costa del Estado de oregón. del Cabo para proveerse de agua, avanzan por la Finalmente, y a consecuencia de los fuertes costa del Pacífico hacia el Norte. La flotilla avan - vientos, deciden regresar, llegando al puerto de za costeando levantando mapas y el 5 de agosto Navidad el 14 de abril de 1543.

(25) mATHES, W. mICHAEL (1973): Sebastián Vizcaíno y la expansión española en el Pacífico, 1580-1620 . méxico, Universidad Autónoma de méxico. También “Early California propaganda: The Works of fray Antonio de la Ascensión”. California Historical Quaterly , San Francisco, june 1971, v. L, p. 195-205. (26) TooLEY, r. V. (1964): California as an Island. A geographical Misconception Illustrated by 100 examples from 1625 to 1770 . London The map. Collector’s Circle. 45 Reconocimiento de la “isla” de California ) . . , , : , 2 - - - s e s e y o a 2 ) e n 3 e s y o

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a ó l a c b 1 d n L a C e Toledo confía su persecución y detención a y Samuel Cornish el Santísima Trinidad , en Pedro Sarmiento de gamboa 35 . Pero Drake 1762. Es verdad que en número no fueron navega hacia el Norte de California y regresa muchos los asaltos que lograron su propósito, atravesando el océano hacia Asia y por la ruta pero hubo otros muchos ataques piratas a bar - portuguesa, dando la vuelta al mundo. Su ruta cos de menor importancia y en conjunto éste de regreso fue desconocida por los españoles fue un problema de gran importancia para el temiendo que consiguiera encontrar un paso al desarrollo de las posesiones españolas en Norte que uniera Pacífico y Atlántico, lo que América. haría muy vulnerables las posesiones españo - las del Pacífico. La posibilidad de que existiera un “paso del norte” se convirtió en objeto de búsqueda, lo Años después, en 1587, el también Inglés hicieron Lorenzo Ferrer maldonado en 1588, Thomas Cavendish hizo su incursión en el juan de Fuca en 1592 36 , y Pedro Bartolomé de Pacífico, atraído por los beneficios de Drake. Fonte en 1640, que por sus exageraciones o Sube hacia el Norte por América del Sur y llega fantasías fueron llamados “viajeros apócrifos” o

r a los mares de California y se queda apostado por martín Fernández Navarrete, y después con

e en la bahía de San Bernabé del cabo de San una expedición más seria Alejandro malaspina r Lucas, en el extremo sur de la península de 1789-1794. r California, esperando al próximo galeón de e Andrés de Urdaneta señaló en un memorial de

u manila en un punto que era paso obligado en la 1561 dirigido al rey la importancia que tendría

G ruta hacia Acapulco, y en él los galeones pasa - ban cerca de la costa. No tiene que esperar para España ser la primera en encontrar ese • mucho. El primer galeón que pasa, el Santa “paso del norte” y establecer posiciones milita -

Ana , con un rico cargamento de sedas, mer - res en sus orillas que impidiesen el paso de n buques enemigos a las aguas del Pacífico. Los

ó cancías valiosas y 122.000 pesos de oro, es exploradores españoles yendo por tierra hacia e capturado el día 1 de noviembre de 1587 por

L los piratas ingleses. el norte en los actuales Estados Unidos tam - bién buscaron el “paso del norte” y ese fue uno 6 • 4 Cavendish continúa su viaje cargado con estas de los objetivos que se puso a juan de oñate en

37

riquezas, atraviesa el Pacífico, pasa por 1595 para su expedición a Nuevo méxico.

t Filipinas donde procura mantenerse lejos de la

a zona dominada por España, sigue por el Cabo Los ingleses, franceses y holandeses buscaron r de Buena Esperanza y el 19 de septiembre de este “paso del norte” por el lado del océano r Atlántico sin conseguir encontrarlo porque los

e 1588 llega a Plymouth, desembarca su tesoro y hielos del océano Ártico se lo impidieron. Los s lo lleva a Londres donde es objeto de un gran

t recibimiento. que sí encontraron un paso en el norte entre

n Alaska y Siberia fueron los rusos gracias al

o En España el saqueo de Cavendish, a los pocos descubrimiento y las exploraciones del danés

M años del viaje de Drake, produjo un fuerte Bering de 1728 a 1730 y del ruso Chirikoff de impacto. A pesar de las medidas tomadas, el 1729 a 1741, aunque ese descubrimiento no ª

. ataque pirata de Cavendish no fue el único que sirvió para comunicar con Europa, sino para

M tuvo éxito en la historia de los galeones de que la rusia de los zares pudiese llegar más manila. Posteriormente hubo los de otros pira - fácilmente a las costas españolas del Pacífico. tas ingleses, entre ellos como más importantes los de Wooder roger que apresó el Encarnación en 1709, george Anson el Covadonga en 1743

(35) NUSSIo DíAz, Eduardo (2001): “Vida y viajes de Pedro Sarmiento de gamboa. El proyecto de fortificación del Estrecho de magallanes en época de Felipe II.”. En Descubrimientos y Cartografía IV: grandes viajes descubridores . jesús Varela marcos (coord.) Valladolid, pp. 165-287. oLIVEIrA, marques (1983): Historia de Portugal desde los tiempos más anti - guos hasta el gobierno de Pinteiro de Azevedo . Tomo I, II. méxico. (36) NoVo y CoLSoN, P de (1881): Sobre los viajes apócrifos de Juan de Fuca y de Lorenzo Ferrer Maldonado. madrid. (37) HAmmoND george P. and rEY Agapito, (eds.) (1953): Don Juan de Oñate: Colonizer of New Mexico, 1595-1628 . Albuquerque: University of New mexico Press, 1953. SImmoNS, marc (1991): The Last Conquistador: Juan de Oñate and the Settling of the Far Southwest. Norman: University of oklahoma Press. LA EXPEDICIÓN DE SEBASTIÁN salieron con las otras dos naves para explorar la costa. A unas veinte leguas se descubrió otra VIZCAÍNO DE 1596-1597. ensenada en la que desaguaban algunas pequeñas corrientes (la bahía de La Paz, que El 29 de julio de 1592, un grupo de emprende - fue denominada por Cortés Santa Cruz) y deci - dores entre los que se encontraba Sebastián dieron crear un asentamiento. Pero tuvieron Vizcaíno, presentó una petición al virrey Luís que abandonarla por falta de provisiones. de Velasco en la que presentaban una proposi - ción para una nueva empresa de pesquería de El 3 de octubre continúan camino hacia el perlas. Solicitaban derechos exclusivos para 20 Norte, encontrando numerosas islas en el lito - años en la extracción de perlas y pescar atún, ral. Tras sufrir varios percances el 28 de octu - sardina, bacalao… y explotar yacimientos de bre Vizcaíno decide que dos naves regresaran a sal, oro y plata en un área que iba desde el Nueva España, y él en el San Joseph decide puerto de Navidad hasta California. Proponían remontar el golfo de California, pero poco des - hacerlo as u costa, pero si la corona ponía la pués también toman el camino de vuelta, lle - mitad prometían mejores resultados. Tras un gando a Salagua el 7 de diciembre, desde R e

meticuloso estudio el 9 de julio de 1593 donde informó al virrey zúñiga. c Vizcaíno obtiene sentencia favorable: los socios o n

consiguen pleno derecho para practicar todo o tipo de pesca y minería entre Navidad y c i

California por un período de cuatro años que m

empezarían a contar a partir del 1 de marzo de SEBASTIÁN VIZCAÍNO VIAJA A LA i e

1594. Se le autorizaba también a localizar un ALTA CALIFORNIA. DEMARCACIÓN DE n área de 10 leguas cuadradas donde debía asen - t o

tarse la base permanente de operaciones. Si se LA COSTA EN 1600-1603. d

cumple lo establecido, se los prorrogará la e

licencia por 16 años. El 9 de noviembre de 1597 Vizcaíno pidió al rey le concediera un permiso para hacer un segun - l a 4 7

La compañía peligró en caer en bancarrota por do viaje el mes de marzo del año siguiente. La “

motivo de los constantes desacuerdos persona - expedición tendría por objeto explorar el golfo i les entre los socios, y pidieron ayuda al virrey de California, poblar la provincia y realizar un s l

Velasco. El 14 de octubre el nuevo virrey, mapa de la región que cubriera un área de cien a ”

gaspar de zúñiga y Acevedo, conde de leguas a la redonda. remitida al rey esta peti - monterrey, aprobó la petición y otorgó permiso ción el 6 de junio de 1598 fue concedida, con d e

para un viaje a California, lo que no evitó nue - encomienda por tres años. vos conflictos entre los componentes de la com - C a

pañía. Se prepara una nueva expedición que se enco - l mienda otra vez a Vizcaíno 40 y en la que se i f

Finalmente, Vizcaíno salió 38 de méxico hacia manda que no se preste atención a las costas o 39 r

Acapulco el 12 de mayo de 1596 . Un mes más interiores del golfo de California y se establece n

tarde todo estaba listo para el viaje para esta que el objetivo único es la costa norte de i a campaña de asentamiento en que viajaban California en el océano Pacífico. Esta será la familias enteras. El 15 de junio las tres naves segunda expedición de Vizcaíno en 1602 41 con salen de Acapulco y el 23 de agosto están en el reconocimiento completo de la costa de Alta mazatlán. El 10 de septiembre tras dejar una California que se llevará a cabo con un com - nave y 80 hombres en el nuevo asentamiento pleto éxito.

(38) AgI, Audiencia de guadalajara, leg. 133. relación del primer viaje de Vizcaíno. (39) Sobre las expediciones de Vizcaíno existe numerosa bibliografía. Tomaremos de referencia la de mATHES, W.m. (1973): Sebastián Vizcaíno y la expansión española en el Océano Pacífico 1580-1630 . Traducción de Ignacio del río. Instituto de Investigaciones Históricas. UNAm. méxico. En este libro podemos consultar los derroteros de los viajes de Vizcaíno. rAmoS, Demetrio (1984): “La expansión californiana” En Historia General de España y América. Tomo IX-s: América en el siglo XVII: evolución de los reinos Indianos. madrid. Editorial rialp, pp. ,79-127. (40) mATHES, W.m. (1973). y rAmoS, Demetrio (1984): (op. cit.) (41) AgI, Audiencia de guadalajara, leg. 1333. Carpeta 1602. Instrucción dada a Sebastián Vizcaíno para el viaje de 1602. Vizcaíno partió del puerto de Acapulco el 22 de rodríguez Cabrillo). Así continuaron su rumbo mayo, y tras dos meses de navegación llegó hacia el norte a vista de costa. Llegaron el 13 de hasta el cabo de San Lucas en Baja California diciembre a monterrey que les pareció un sitio el 8 de junio. A partir de este punto empezaba adecuado para un buen puerto para los barcos la parte importante de la navegación. Vizcaíno procedentes de manila. Allí, deciden 43 que la se queja de los fuertes vientos contrarios. nave Almiranta regrese a méxico con los enfer - Navegan hacia el norte siguiendo la costa de la mos y para informar al Virrey de los logros península de California. En los primeros días obtenidos, y solicitar aprovisionamientos y así de agosto observan que hay muchas ballenas y poder explorar el golfo a su regreso. dieron el nombre a Bahía Ballenas, localizada frente a la Isla de Cedros. El día 5 de noviem - El resto de la expedición continuó a pesar del 44 bre llegan a la bahía de Todos los Santos y el frío y el 12 de enero llegan a Cabo mendocino día 11 al puerto de San Diego, que les pareció a 350 kilómetros al norte de la actual ciudad de muy seguro para el galeón de manila. El cape - San Francisco, sin darse cuenta de la existen - cia de la bahía. Desde allí deciden que pueden o llán fray Antonio de la Ascensión diría más

r tarde que “este Puerto de San Diego es muy regresar ya que han cumplido el objetivo del e bueno y capaz” y contará la amabilidad de los viaje (aunque siguen subiendo hasta Cabo r Blanco y cien leguas más.)

r indios, la abundancia de pesca, y la de ámbar

e y metales, especialmente oro, “porque todas El día 20 de enero de 1603 se emprende regre - u estas playas estaban llenas de margaritas dora - so. Vizcaíno sigue hacia el sur sin detenerse y G das ojosas, que con las lluvias bajan de los mon - el día 11 de febrero llega al cabo de San Lucas. tes cercanos”. En este lugar reciben noticia de • Una vez allí deciden cruzar a mazatlán y seguir

los indios “que cerca de allí había gente blanca por tierra hacia méxico, pero encuentran pro -

n como nosotros, y que usan de vestidos galanos, blemas en el camino y reanudan el viaje por ó con pasamanos de oro y plata, y que sacaban mar. Llegan a Acapulco el 21 de febrero y de allí e plata de unos montes que allí hay…” 42 , las refe -

L a méxico el 18 de marzo de ese año 1603. rencias les parecieron a los españoles como 8 • una confirmación de la existencia del paso del

4 En méxico se encuentran con sus compañeros Norte, el estrecho de Anián, que en ocasiones de la fragata Tres reyes, que había llegado habían estado buscando, lo cual convertía a

t directamente al puerto de Navidad a finales de California en isla, no península, hecho que se a febrero y desde allí por tierra se habían dirigido

r reflejó durante años en la cartografía. a méxico. Contaron que descubrieron una r bahía a 40º N y regresaron al Sur, viendo a 39º e Siguieron la navegación describiendo con un río que llamaron Santa Inés y que por la s minuciosidad todo lo que encontraban. El 7 de

t fuerza de su corriente y su dirección este-oeste septiembre llegan a la isla de Cedros, el 13 a la n tomaron por el estrecho de Anián. bahía de San Francisco (hoy bahía Blanca), el o 12 de octubre anclan en la bahía de las once M El viaje de Vizcaíno había durado un año. La

mil Vírgenes (hoy bahía San Quintín), el 5 de expedición había sido un éxito. A partir de ella ª noviembre pasan por la extensa ensenada de se dispondría de una colección de 36 mapas . Todos Santos. El 10 de noviembre llegan a la dibujados por Enrico martínez 45 y observacio - M bahía de San Diego y se dan cuenta de que es nes minuciosas que serían de grandísima utili - un buen puerto (llamada San miguel por dad para las navegaciones posteriores.

(42) B.N ms. 3042, fols. 21-35. méxico, 12 de octubre de 1620. relación descriptiva de California según datos obtenidos durante el segundo viaje de Sebastián Vizcaíno (1602), y normas para la pacífica ocupación de California, por Fray Antonio de la Ascensión. (43) AgI, Audiencia de méxico, leg. 372 fols. 1-20 vto. Actas hechas por el escribano Diego de Santiago de las juntas cele - bradas por los capitanes, pilotos y cosmógrafo, durante la segunda navegación de Sebastián Vizcaíno a California (1602) (44) AgI. Audiencia de méxico, leg. 372, fols. 47-91 vto. Derrotero desde Acapulco al cabo mendocino, hecho durante la segunda navegación de Sebastián Vizcaíno a California (1602) por gerónimo martín Palacios con los diseños de la costa hechos por Enrico martínez (45) AgI. Audiencia de méxico, leg. 372, fols. 47-91 vto. Derrotero desde Acapulco al cabo mendocino, hecho durante la segunda navegación de Sebastián Vizcaíno a California (1602) por gerónimo martín Palacios con los diseños de la costa hechos por Enrico martínez En resumen, Vizcaíno había conseguido más meridionales de estas costas en 32 grados demarcar la costa de California y había logra - y hasta 36 grados de latitud. Logró trazar el do establecer su nomenclatura geográfica. contorno del litoral, con islas, arrecifes y bajos. Aunque descubrió la bahía de monterrey y reconoció la abundante fauna marina. Pudo advirtió las posibilidades de la de San Diego, localizar algunos criaderos de perlas. Anota en no logró descubrir la bahía de San Francisco. sus relaciones las costumbres indígenas … Los informes de la fragata Tres Reyes dieron sobre el río de Santa Inés hicieron renacer la preocupación por el paso que supuestamente unía el Pacífico con el Atlántico. Esta idea habría de confundir la cartografía del noroeste de América por casi dos siglos. R e c

EXPEDICIONES QUE SIGUEN A LA DE o n

VIZCAÍNO (1635-1650). o c i

El segundo viaje de Vizcaíno fue un éxito geo - m gráfico, pero no logró establecer asentamiento i e alguno que facilitara el reconocimiento de n California y sirviera de escala a los galeones t o procedentes de manila. Los virreyes novohispa - d

nos no contaban con fondos para acometer e nuevas expediciones y redujeron su ámbito de l a actuación a la Baja California, en busca de 4 9

riquezas como las perlas. “ i No nos detendremos ahora en las numerosas s l expediciones que siguieron a las de Sebastián a ”

Vizcaíno, tan solo mencionaremos alguna, hasta finalizar el siglo XVII, momento en que se d e

vuelve a tratar California como península sin lugar a duda alguna. Las primeros fueron las C a de Nicolás de Cardona en 1615, juan de Iturbe l i en 1616, …, o Pedro de Portet Casanate en f 46 o

1649 , quien fue acompañado de varios jesui - r tas. Portet había estudiado con precisión el tra - n i zado de la costa occidental del golfo de a California desde le cabo de San Lucas hasta los Fig. 3. Mapa atribuido al Padre Eusebio Francisco Kino, 28º de latitud, rectificando con ello los errores confirmando que California es una península de viajes anteriores, que situaban los puntos

(46) Aunque no tratemos ahora de analizar la expedición, podemos encontrar datos sobre ella en: PorTEr CASANATE, Pedro (1634): Reparo a errores de la navegación española , zaragoza, maría de la Torre. mATHES, W. michael (1974): “Datos biográficos sobre el almirante de las Californias, Pedro Porter y Casanate”, Estudios de Historia Novohispana, núm. 4 , pp. 105-115. grACIA rIVAS, manuel (1989): El sueño del “Nuevo Reino de Aragón” . La California de Pedro Porter y Casanate, zaragoza, Diputación general de Aragón. ArmILLAS VICENTE, josé Antonio (1988): “Pedro Porter y Casanate, explorador de California”, en guillermo Fatás (dir.), Aragón en el mundo , zaragoza, Caja de Ahorros de la Inmaculada, pp. 249-258. ArCo Y gArAY, ricardo del (1947): “El Almirante Pedro Porter y Casanate, explorador del golfo de California. Noticias inéditas”, Revista de Indias , núm. 30, pp. 783-844. M C O a d é o C c n F x l e r e e C o V t e i i s a B a i a d C c c l 1 r g o

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