PIANO 2016 Letter_compromisso_145x210.pdf 1 3/12/2015 10:08:26 AM

Qual o som do compromisso C M com a música? Y

CM

MY

CY

CMY

K

O Credit Suisse também ouve atentamente, quando se trata de música clássica. É por isso que somos, com muito orgulho, patrocinadores da Sociedade de Cultura Artística. credit-suisse.com/sponsoring Letter_compromisso_145x210.pdf 1 3/12/2015 10:08:26 AM

O MINISTÉRIO DA CULTURA E A CULTURA ARTÍSTICA APRESENTAM

2016

Qual o som do compromisso C M com a música? Y

CM PIANO Leif Ove Andsnes MY

CY

CMY

K

patrocínio

realização gioconda bordon 3

programa 4

O Credit Suisse também ouve atentamente, quando se trata de música clássica. notas sobre o programa 6 É por isso que somos, com muito orgulho, patrocinadores da Sociedade de Cultura Artística. Eduardo Monteiro credit-suisse.com/sponsoring biografias 12 SOCIEDADE DE CULTURA ARTÍSTICA DIRETORIA PRESIDENTE Antonio Hermann D. Menezes de Azevedo VICE-PRESIDENTE Gioconda Bordon DIRETORES Carlos Mendes Pinheiro Júnior, Fernando Lohmann, Gioconda Bordon, Ricardo Becker, Rodolfo Villela Marino SUPERINTENDENTE Frederico Lohmann

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO PRESIDENTE Fernando Carramaschi VICE-PRESIDENTE Roberto Crissiuma Mesquita CONSELHEIROS Antonio Hermann D. Menezes de Azevedo, Carlos José Rauscher, Francisco Mesquita Neto, Gérard Loeb, Henri Philippe Reichstul, Henrique Meirelles, Jayme Sverner, Marcelo Kayath, Milú Villela, Pedro Parente, Plínio José Marafon, Roberto Baumgart

CONSELHO CONSULTIVO Alberto Jacobsberg, Alfredo Rizkallah, George Zausner, João Lara Mesquita, Mário Arthur Adler, Patrícia Moraes, Stefano Bridelli, Sylvia Pinho de Almeida, Thomas Michael Lanz

PROGRAMA DE SALA — EXPEDIENTE COORDENAÇÃO EDITORIAL SUPERVISÃO GERAL EDIÇÃO Gioconda Bordon Silvia Pedrosa Marta Garcia PROJETO GRÁFICO EDITORAÇÃO ELETRÔNICA ASSESSORIA DE IMPRENSA Paulo Humberto L. de Almeida Ludovico Desenho Gráfico Conteúdo Comunicação

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO — OSESP DIRETORA MUSICAL E REGENTE TITULAR Marin Alsop REGENTE ASSOCIADO Celso Antunes DIRETOR ARTÍSTICO Arthur Nestrovski

FUNDAÇÃO ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO — ORGANIZAÇÃO SOCIAL DE CULTURA PRESIDENTE DE HONRA Fernando Henrique Cardoso PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Fábio Colletti Barbosa VICE-PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Antonio Carlos Quintella

DIRETOR EXECUTIVO Marcelo Lopes SUPERINTENDENTE Fausto Augusto Marcucci Arruda

MARKETING Carlos Harasawa diretor

EVENTOS Mauren Stieven supervisora, Gabrielle Coelho, Graziela Fernanda Gaeta Tognetti APOIO A EVENTOS Felipe Lapa

DIVISÃO OPERACIONAL Analia Verônica Belli gerente

DEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES Mônica Cássia Ferreira gerente, Cristiano Gesualdo, Fabiane de Oliveira Araújo, Guilherme Vieira, Mariana de Almeida Neves, Regiane Sampaio Bezerra

DEPARTAMENTO TÉCNICO Karina del Papa gerente, Aline Gurgel Siqueira, Angela da Silva Sardinha, Bianca Pereira dos Santos, Eliezio Ferreira de Araújo, Erik Klaus Lima Gomides, Gerson da Silva ILUMINAÇÃO Edivaldo José da Silva, Gabriel Barone SONORIZAÇÃO Andre Vitor de Andrade, Fernando Vieira da Silva, Renato Faria Firmino MONTAGEM Denilson Caroso Araújo, Edgar Paulo da Conceição, Emerson de Souza, Humberto Alves Coralino, José Carlos Ferreira, Júlio César Barreto de Souza, Kaique Ramos França, Marcio Dionizio, Nizinho Deivid Zopelaro, Rodrigo Batista Ferreira, Rodrigo Stevanin, Sandro Silvestre CONTROLADOR DE ACESSO Adailson de Andrade

INDICADOR Reginaldo dos Santos Almeida encarregado realização

MINISTÉRIO DA CULTURA Gioconda Bordon [email protected]

Recitais únicos

Os dois únicos recitais de piano da Temporada 2016 serão apre- sentados pelo norueguês Leif Ove Andsnes, num momento especial- mente feliz de sua carreira. O projeto Beethoven Journey, concluído recentemente, vem sendo celebrado no meio musical como um em- preendimento de excepcionais fôlego, talento e ousadia. Mergulhar nos cinco concertos do compositor alemão é uma árdua tarefa em que se aventuram muitos pianistas, embora poucos obtenham uma sonoridade diferente para os ouvintes. Andsnes, no entanto, conseguiu essa façanha. No final de 2014 foi lançada uma caixa com os cincos concertos e a Fantasia Coral. No início deste ano, saiu um documentário dirigido pelo cineasta britânico Phil Grabsky com comentários e entrevistas realizadas ao longo dos qua- tro anos do projeto que incluiu inúmeros concertos na Europa, Estados Unidos e Ásia. A interpretação de Leif é tão poderosa que independe da fami- liaridade dos ouvintes com o programa. Ao se debruçar no piano, sua atitude deixa claro o tipo de artista que ele é. Absolutamente imerso no conjunto de sons e silêncios que extrai do instrumento, ele produz en- canto e assombro nos que o ouvem. Em 2013, com a Mahler Chamber Orchestra, Andsnes deu iní- cio ao Feel the Music, um projeto educacional sem paralelo, dedica- do a crianças com deficiência auditiva. Espalhadas pelo palco, elas são encorajadas a experimentar a música com o próprio corpo, a perceber o imenso campo de vibrações emitidas pelos instrumentos e a sentir sua beleza. O projeto já passou por cidades europeias como Londres, Colônia e Praga. Nos dois únicos recitais desta Temporada, ouviremos um artista esplêndido não apenas por sua força técnica e expressiva, mas também por sua generosidade artística — qualidades que nem sempre andam juntas. Bom concerto a todos!

3 SÉRIE BRANCA Sala São Paulo, 23 de agosto, terça-feira, 21h

SÉRIE AZUL Sala São Paulo, 24 de agosto, quarta-feira, 21h

Leif Ove Andsnes PIANO

Ludwig van Beethoven (1770-1827) Sonata para piano n. 18 em mi bemol maior op. 31 n. 3 (“A caça”) c. 21´ I. Allegro II. Scherzo. Allegretto vivace III. Menuetto. Moderato e grazioso IV. Presto con fuoco

Jean Sibelius (1865-1957) Peças para piano solo c. 20’ Improvisos op. 5 n. 5 e 6 Rondino op. 68 n. 2 Elegíaco op. 76 n. 10 Kyllikki op. 41 n. 3: Commodo Romance op. 24 n. 9

Os concertos serão precedidos do Momento Musical, palestra de Irineu Franco Perpetuo sobre os compositores, peças e intérpretes da noite que acontece às 20 horas no auditório do primeiro andar da Sala São Paulo. O conteúdo editorial dos programas da Temporada 2016 encontra-se disponível em nosso site uma semana antes dos respectivos concertos.

4 intervalo

Claude Debussy (1862-1918) Estampes c. 15’ I. Pagodes II. La soirée dans Grenade III. Jardins sous la pluie

Frédéric Chopin (1810-1849) Balada n. 2 op. 38 em fá maior c. 8’ Noturno op. 15 n. 1 em fá maior c. 7’ Balada n. 4 op. 52 em fá menor c. 11’

Programação sujeita a alterações. facebook.com/culturartistica Instagram: @culturaartistica www.culturaartistica.com.br

5 Nathan Amaral, participante do Ilumina 2015. Foto: Miles Essex

Criado em 2015 pela violista Jennifer Stumm, o programa tem como objetivo encorajar os talentos brasileiros e apoiá-los em sua carreira musical. Nesse ano, 20 jovens musicistas puderam conviver por dez dias com renomados solistas internacionais.

Os resultados já foram observados: 3 artistas participantes do Ilumina 2016 foram aceitos na Universidade Mozarteum em Salzburg. Eles se juntarão a outros 2 jovens que ingres- saram em Salzburg após terem participado da edição 2015 do Festival; Pelo segundo ano consecutivo, um musicista que esteve no Festival re- cebeu a nota mais alta da audição do Mozarteum; Em 2016, 8 musicistas participantes do Ilumina foram aceitos em insti- tuições de ensino musical ao redor do mundo. apoio Acesse iluminafestival.org e saiba mais!

Anúncio Ilumina 15-7.indd 1 7/20/16 3:23 PM Notas sobre o programa Eduardo Monteiro

Ludwig van Beethoven (1770 —1827) Sonata para piano n. 18 em mi bemol maior op. 31 n. 3 (“A caça”)

Em 1802, por conselho médico, Beethoven se transferiu para Heiligenstadt, na Baviera, a fim de descansar e tentar reverter o progressivo avanço da surdez que o acometia. No entanto, a consciência de que o mal era irreversível o desesperava e o levou a redigir o célebre Testamento Heiligenstadt. Encontrado após sua morte, o testamento era originalmente uma carta destinada a seus dois irmãos, e nunca enviada. Nela, o compositor escreveu: “Como confessar o defeito em um sentido que devia ser, em mim, mais perfeito que nos outros (...)? Não me é, contudo, possível dizer aos homens: ‘Falai mais alto, gritai, pois eu estou surdo’”. Costuma-se identificar o período que vai, aproximadamente, desse ano até 1814 como sua segunda fase composicional: um momento de tragédia pessoal e intensa luta contra o destino, que ele enfrenta com determinação. Talvez, em resposta a essa fatalidade, Beethoven foi tomado de espantosa ener- gia criativa e completou as três Sonatas para violino e piano op. 30, as três Sonatas para piano op. 31, das quais ouviremos a terceira, e a segunda Sinfonia op. 36. Surpreendentemente, a Sonata op. 31 n. 3, composta nesse difícil ano de 1802 e publicada em 1804, é uma de suas peças mais bem humoradas. Na verdade, costuma-se dar tanta ênfase à qualidade transcendental da música de Beethoven que tendemos a nos esquecer de que seu humor, em especial em uma época conturbada como a que vivia. Devia oscilar, como todo ser humano, entre a esperança e o deses- pero, a resignação e a revolta, a euforia e a tristeza. A Sonata op. 31 n. 3 também é surpreendente por não comportar propriamente um movimento lento, o que ajuda a enfatizar o caráter jocoso e mesmo feliz da peça. Com exceção da op. 106, esta é a derradeira sonata de Beethoven que contará com quatro movimentos e a última vez que o compositor utilizará um minueto. O primeiro movimento, allegro, começa como um motivo altamente indaga- tivo, hesitante, o que acaba por emprestar a esse início um caráter de improvisação. O scherzo, allegretto vivace é brincalhão, virtuosístico e tem como característica mais marcante o acompanhamento incessante e staccato da mão esquerda. A melodia ca- denciada, terna e extremamente simples do menuetto, moderato e grazioso contrasta com a vivacidade do movimento anterior. O finale é uma animada e contagiante tarantela, presto, que desperta no ouvinte a vontade de acompanhá-lo com palmas. O ritmo enérgico da mão esquerda, que lembra um galope, levou os franceses a apelidar essa sonata de “A Caça”.

7 Jean Sibelius (1865-1957) Improvisos op. 5 n. 5 e 6 Rondino op. 68 n. 2 Elegíaco op. 76 n. 10 Kyllikki op. 41 n. 3: Commodo Romance op. 24 n. 9

Em 2015, comemorou-se o sesquicentenário do grande compositor finlandês Jean Sibelius. Apesar de ser hoje celebrado como autor de um dos mais importantes ciclos de sinfonias escritos no século XX e de um popular concerto para violino, a partir dos anos 30 Sibelius esteve no fogo cruzado de uma luta entre a avant-garde e tendências mais conservadoras. Foi extremamente criticado por sua linguagem dema- siado apegada à tradição tonal do romantismo e de modo geral não escreveu nenhuma obra significativa nos últimos 30 anos de vida. Ainda que não fosse pianista profissional, compôs cerca de 350 obras em que utiliza o instrumento com grande habilidade. Desse total, aproximadamente 150 são miniaturas para piano solo, agrupadas em opus de diferentes tamanhos que, de algu- ma forma, lembram as peças líricas de Grieg. A maior parte dessas peças foi escrita por encomenda, por motivos financeiros, e permanece praticamente desconhecida do grande público e mesmo dos especialistas. Alguns críticos, de modo pejorativo, as consideram música de salão. Segundo sua secretária, Santeri Levas, Sibelius apre- ciava enormemente essa parcela de seu legado e considerava essa opinião injusta. Acreditava ainda que, um dia, suas miniaturas poderiam se tornar tão populares quanto as de Schumann. Os seis Improvisos op. 5, compostos entre 1890 e 1893, foram suas primeiras composições para piano publicadas. Trata-se de uma coleção popular entre os pianistas finlandeses, da qual se destaca o Improviso n. 5, cujas cascatas de arpejos lembram o Liszt de Les jeux d’eaux à la Villa d’Este. Já o Improviso n. 6 possui o delicioso balanço de uma valsa. O estilo neoclássico, cultivado por alguns contemporâneos de Sibelius — como Ravel (1875-1937), Reger (1873-1916) e Busoni (1866-1924), autores de sonatinas para piano, releituras do classicismo vienense —, encontra eco nas três sonatinas e dois rondinos do compositor finlandês. O Rondino op. 68 n.2 (1912) é baseado em um alegre ritmo de polca e contém ousadas dissonâncias que lembram a música de Prokofiev e Poulenc. As Treze peças op. 76 (1911-1919) formam uma suíte que possui algumas das miniaturas mais conhecidas do compositor. Na número 10, Elegíaco, ele cria uma atmosfera de melancólica beleza. Kyllikki, composta em 1904, é uma das melhores obras para piano escritas por Sibelius. Seu título é o nome da heroína do conhecido poema épico finlandês Kalevala. De acordo com a lenda, um guerreiro sequestra Kyllikki a fim de esposá-la e lhe

8 promete não mais ir à guerra se ela não for à aldeia dançar. Kyllikki quebra o pacto e o guerreiro parte para novas aventuras. A primeira parte da obra, nervosa e agitada, estaria relacionada com o episódio do rapto; já a segunda, com a tristeza da heroína. O trecho que escutaremos, a última parte, com seus ritmos de dança, tem a leveza da música de salão e retrata os bailes da aldeia e a destemida partida do guerreiro. As Dez peças op. 24 foram compostas durante um período relativamente longo (1895-1903). A nona miniatura, Romance (1901), de melodia radiante, possui um clímax cuja escrita virtuosística é comparável à de Liszt.

Claude Debussy (1862-1918) Estampes

A maior parte das obras de Debussy possui um título com forte referência pictó- rica. Em 1911, ele escreveu a Edgard Varèse: “Eu amo as imagens quase tanto quanto a música”. René Peter, amigo do compositor, chegou a afirmar que “a julgar por suas obras e seus títulos, ele é um pintor. (...) Chama suas composições de imagens, esboços, estampas, arabescos, máscaras, estudos em preto e branco”. Embora muitos ouvintes se recordem mais das denominações pictóricas do que de qualquer outro aspecto de suas obras, sua música nunca oferece uma tradução literal desses cenários, mas sugere um quadro auditivo com sutis referências à sua essência. Dessa forma, os títulos têm mais a função de evocar e inspirar, deixando amplo espaço para a imagi- nação, tanto do público quanto do intérprete. Debussy realiza, sem esforço aparente, aquilo que a geração simbolista buscava com tanta paixão na poesia: os efeitos de luz, a sonoridade, a cor, a expressão das sutilezas e do mistério. Essas características levam à usual associação do compositor não só com esse estilo literário como também com a pintura impressionista. Debussy sempre rejeitou esses rótulos, mas tal atitude se deve mais à sua aversão a classificações do que à inadequação da comparação. Em 1903, o compositor publicou uma coleção de três breves peças para piano intitulada Estampes (Estampas), dedicada ao pintor francês Émile Blanche. Em uma carta a um amigo, Debussy se referiu a essa obra como algo semelhante a férias imaginárias. O primeiro movimento, Pagodes, leva-nos ao extremo oriente, cuja música passou a fascinar o compositor desde que a ouviu nas Exposições Universais de 1889 e 1900. Ele teria ficado especialmente impressionado com a sonoridade do gamelão javanês. A segunda composição desse tríptico, La soirée dans Grenade (Noite em Granada) — na qual se distingue o ritmo sensual da habanera — evoca o cintilar das luzes noturnas da cidade. Diz-se que sua inspiração teria sido um cartão-postal enviado pelo amigo Manuel de Falla. Apesar de Debussy ter estado na Espanha por apenas um dia, De Falla considerava essa peça, que não utiliza nenhuma melodia folclórica, uma das mais perfeitas traduções musicais de seu país. A terceira parte, Jardins sous

9 la pluie (Jardins sob a chuva) com seu movimento constante de semicolcheias, cujo tamborilar evoca a chuva, aproxima-se muito da forma de uma tocata, algo comum nos finales de suas suítes. Ao longo da peça Debussy faz uso de duas melancólicas canções de ninar Do, do, l’enfant, do e Nous n’irons plus au bois.

Frédéric Chopin (1810-1849) Balada n. 2 op. 38 em fá maior Noturno op. 15 n. 1 em fá maior Balada n. 4 op. 52 em fá menor

A música de Chopin está totalmente ligada à natureza do piano, instrumento que escolheu como principal meio de expressão, e cujo idiomático utilizava para confessar seus sentimentos mais íntimos. Talvez seja essa uma das razões da enorme popularidade de sua música. Originalmente, a Balada é um gênero literário que ganhou popularidade nos séculos XIV e XV. Ao associar o termo a uma obra instrumental, Chopin acabou criando um novo gênero. Seu exemplo foi seguido por Liszt, Brahms, Grieg e Fauré. As Quatro baladas, por sua riqueza harmônica, melódica e poder de comunicação, se constituem em uma oportunidade extraordinária para a expressão do pianista. Estão entre as melhores obras do compositor e encarnam a essência da estética romântica. A partir de uma afirmação de Schumann, disseminou-se a ideia de que as Baladas teriam sido compostas com base em narrativas do poeta polonês Adam Mickiewicz. Há controvérsias quanto à validade de tal suposição. Ao contrário de Debussy, Chopin não se sentia atraído pela música programática nem por títulos sugestivos. Preferia as denominações genéricas, como Valsa, Prelúdio, Sonata, Improviso etc. Acreditava que a música deveria contar sua própria história, independente da ins- piração do compositor. A Balada n. 2 op. 38 foi composta em 1839 e dedicada a em retribuição à dedicatória da Kreisleriana op.16 a Chopin. A estrutura dessa obra é clara: duas seções contrastantes que são repetidas de forma variada e seguidas por uma coda. A melodia inicial, sussurrante, pacífica e suave, possui um ritmo de siciliana. A segunda seção, presto con fuoco, brutal e tempestuosa, se opõe ao início de forma radical. Nela, as mãos se movem em direção ao centro de piano, como prestes a co- lidir. A coda é brilhante e apaixonada, de grande complexidade técnica. No auge da tensão, a agitação desaparece como por encantamento e uma breve reminiscência do começo, que parece vinda de outro mundo, encerra a peça de forma simples e discreta. O criador do gênero Noturno para piano foi o Irlandês John Field. Chopin retomou a ideia de uma melodia melancólica na mão direita com acompanhamento arpejado e ampliou-a consideravelmente, enriquecendo o contorno melódico, inclu- sive com o uso de fioraturas no estilo do bel canto, desenvolvendo a escrita harmô-

10 nica, variando o acompanhamento e atribuindo-lhe uma profundidade emocional que não se encontra no modelo original. Chopin compôs 21 Noturnos e esse talvez seja o gênero mais comumente a ele associado. O Noturno op. 15 n. 1 foi publica- do em 1833, junto com os outros dois números do opus, e dedicado ao compositor alemão, regente e diretor musical Ferdinand Hiller. O tema inicial, como acontece usualmente, constitui-se de uma melodia sonhadora, doce, de característica vocal. A parte central, marcada con fuoco, é mais intensa e turbulenta. Sua dissipação leva ao retorno da atmosfera inicial. A Balada nº 4 op. 52, dedicada à baronesa de Rothschild, foi escrita em 1842 e revisada no ano seguinte. Seu início muito suave e hesitante faz com que se te- nha a impressão de que a melodia já existia previamente, sendo intérprete e público convidados a se juntarem a ela. Após a introdução, Chopin expõe o tema principal, embalado por um ritmo quase valsante, que será reapresentado e transformado, em complexidade crescente, ao longo da obra. Quase no final da peça, um longo silêncio que segue três acordes fortíssimos interrompe o fluxo da composição, causando grande suspense. Uma agitada coda irrompe com impressionante intensidade, concluindo a obra de forma brilhante e dramática. Para além da curiosidade despertada pela presença de obras inusitadas como as de Sibelius, o repertório escolhido por Leif Ove Andsnes para estes concertos se dife- rencia da tendência habitual de privilegiar obras completas e propõe, excetuando-se a Sonata de Beethoven, peças de pequena e média duração, algumas caprichosamente selecionadas entre integrantes de opus e coleções, fato que lembra a atmosfera dos recitais de piano do período romântico.

Pianista consagrado, Eduardo Monteiro conquistou importantes premiações nacionais e internacionais, como o primeiro lugar no III Concurso Internacional de Piano de Colônia em 1989 e o Prêmio Carlos Gomes em 2004 e 2005. Desde 2002, quando se tornou professor do Departamento de Música da USP, vem se destacando também na formação musical de jovens talentos. Atualmente é vice-diretor da Escola de Comunicações e Artes (ECA-USP).

11 Leif Ove Andsnes

O pianista norueguês Leif Ove Andsnes nasceu em 1970, em Karmøy, e foi aluno do renomado professor tcheco Jiri Hlinka, no Conservatório de Bergen, cidade onde mora com a mulher e os três filhos. É apontado pela crítica internacional como um dos músicos mais talentosos de sua geração. Força, sensibilidade e elegância são as qualidades que definem suas apresentações. Na Europa e nos Estados Unidos, atua como recitalista e solista nas temporadas de concertos das maiores orquestras do mundo, como as de Chicago, Los Angeles, Filadélfia, Leipzig Gewan- dhaus, Filarmônica de Munique e Sinfônica de Londres. Merece igual destaque sua atividade como camerista. Ao lado do violinista Christian Tetzlaff, da violista Tabea Zimmer- mann e do violoncelista Clemens Hagen, gravou peças funda- mentais do repertório para a música de câmara, como os três quartetos para piano de Brahms e os trios para piano, violino e violoncelo de Schumann. Em 2014, como pianista e regente, concluiu a gravação do ciclo completo dos concertos para piano de Beethoven com a Mahler Chamber Orchestra. Além dos cinco concertos, um do- cumentário realizado pelo cineasta britânico Phil Grabsky com- pleta o projeto A Beethoven Journey, com relatos e crônicas dessa trajetória que levou os músicos a 108 cidades de 27 países, num total de 230 apresentações. Os detalhes do projeto estão no site www.andsnes.com/journey. A caixa com os cinco concertos e a Fantasia Coral, lançada pela Sony Classical, foi escolhida como Best 2014 pelos jornais New York Times e Süddeutsche Zeitung. A discografia de Andsnes compreende mais de 30 álbuns, inúmeros prêmios e um repertório que inclui Bach, Mozart, Beethoven, Schubert, Rachmaninoff e compositores atuais como Marc-André Dalbavie, com seu concerto para piano, e Bent Sørensen, com The shadows of silence, ambos dedicados ao pia- nista e estreados por ele. Agraciado com o Prêmio Peer Gynt em 2007, é detentor da Comanda da Ordem Real Norueguesa de São Olavo e recebeu, em maio deste ano, o título de Doutor Ho- noris Causa pela Juilliard School of Music, de Nova York. ÖZGÜR ALBAYRAK

Saiba mais Andsnes integra o desde 2013, onde figuram, entre outros, nomes como , Claudio Arrau, e .

13 2016 patrocinadores master

patrocinadores platina

patrocinadores ouro patrocinadores prata

patrocinadores bronze

apoio realização

MINISTÉRIO DA CULTURA AMIGOS DA CULTURA ARTÍSTICA Agradecemos a todos que contribuem para tornar realidade os espetáculos e projetos educativos promovidos pela Cultura Artística.

MECENAS Paulo Proushan Bruno Alois Nowak Regis Edouard Alain Dubrule Calçados Casa Eurico Adolpho Leirner Roberto Baumgart Carla e Jaime Pinsky Álvaro Luiz Fleury Malheiros Rosa Maria de Andrade Nery Carlos Chagas Rodrigues Ana Lucia e Sergio Comolatti Ursula Baumgart Carlos P. Rauscher Ana Maria Igel e Mario Higino Leonel 6 Mecenas Anônimos Claudia Annunziata G. Musto Ane Katrine e Rodolfo Villela Marino Claudio Alberto Cury Anna Helena Americano de Araújo Claudio e Selma Cernea Antonio Corrêa Meyer MANTENEDORES Dario Chebel Labaki Neto Antonio Hermann D. M. Azevedo Dario e Regina Guarita Arsenio Negro Jr. Alexandre e Silvia Fix Edith Ranzini Beatriz Baumgart Tadini Antonio Ailton Caseiro Eduardo Secchi Munhoz Carmo e Jovelino Mineiro Antonio Kanji Eduardo Simplicio da Silva Claudio Thomaz Lobo Sonder Cleide e Luiz Rodrigues Corvo Edward Launberg Cristian Baumgart Stroczynski Edy Gomes Cassemiro Elias e Elizabeth Rocha Barros Cristina Baumgart Erwin e Marie Kaufmann Elisa Wolynec Daniel Feffer Fernando Eckhardt Luzio Evangelina Lobato Uchoa Denise Pauli Pavarina Francisco Humberto de Abreu Maffei Fernando de Azevedo Corrêa Flávio e Sylvia Pinho de Almeida Henri Philippe Reichstul Francisco J. de Oliveira Jr. Frédéric de Mariz Lea Regina Caffaro Terra Francisco Montano Filho Gioconda Bordon Livio De Vivo Gerard Loeb Giovanni Guido Cerri Marcelo Pereira Lopes de Medeiros Gustavo e Cida Reis Teixeira Hélio Seibel Maria Zilda Oliveira de Araújo Heinz Jorg Gruber Henri Slezynger e Dora Rosset Mario Arthur Adler Henrique Lindenberg Neto Israel Vainboim Michael Haradom Humberto de Andrade Soares Jacques Caradec Neli Aparecida de Faria Isaac Popoutchi Jean Claude Ramirez Nelson Pereira dos Reis Israel Sancovski João e Odila Rabello Regina e Gerald Reiss Issei e Marcia Abe Jorge José Proushan z”l Ricard Takeshi Akagawa Izabel Sobral Jorge Sidney e Nadia Atalla Ruy e Celia Korbivcher Jayme Sverner José Carlos Evangelista Ruy Souza e Silva e Fátima Zorzato José e Priscila Goldenberg José E. Queiroz Guimarães Silvia e Fernando Carramaschi José Thales S. Rebouças José Luiz e Sandra Setúbal Stela e Jayme Blay Junia Borges Botelho José Roberto Opice Tamas Makray Katalin Borger Karin Baumgart Srougi Thomas Frank Tichauer Leo Kupfer Lázaro de Mello Brandão Valeria e Antonio Carlos Barbosa de Oliveira Lúcia Lohmann e Nemer Rahal Marcelo Kayath Wolfgang Knapp Luiz Diederichsen Villares Marcos Baumgart Stroczynski 3 Mantenedores Anônimos Luiz Franco Brandão Marcos Braga Rosalino Luiz Henrique Martins Castro Marisa e Jan Eichbaum Luiz Marcello M. de Azevedo Filho Michael e Alina Perlman BENFEITORES Malú Pereira de Almeida Milú Villela Marco Tullio Bottino Minidi Pedroso Abram e Clarice Topczewski Marcos de Mattos Pimenta Nelson Nery Junior Alberto Whitaker Maria Adelaide Amaral Olavo Setúbal Jr. Alfredo Rizkallah Maria Bonomi Orlandia Andrea Sandro Calabi Maria Helena Peres Oliveira Otto Baumgart Antonio Carlos Marcondes Machado Maria Teresa Igel Paulo Bruna Arnaldo Malheiros Marta D. Grostein MV Pratini de Moraes João Baptista Raimo Jr. Nelson Vieira Barreira José Carlos Dias Oscar Lafer José Francisco Kerr Saraiva Oswaldo Henrique Silveira José Rubens Pirani Patricia de Moraes Lilia Katri Moritz Schwarcz Paula e Hitoshi Castro Luci Banks Leite Paulo Cezar Aragão Lucila Pires Evangelista Paulo Guilherme Leser Luiz Roberto de Andrade Novaes Paulo Roberto Pereira da Costa Luiz Schwarcz Percival Lafer M. Luiza Santari M. Porto Raphael Pereira Crizantho Marcello D. Bronstein Renata e Sergio Simon Marcos Pires Campos Roberto e Luizila Calvo Maria da Graça e Mario Luiz Rocco Rosa Maria Graziano Maria Ines Galli Ruben Halaban Maria Joaquina Marques Dias Sergio Luiz Macera Maria Lucia Alexandrino Segall Thyrso Martins Maria Tereza e Rodolfo Antonio de Lara Campos Ulysses de Paula Eduardo Jr. Marilene Melo Vavy Pacheco Borges Mario Roberto Rizkallah Vivian Abdalla Hannud Mathias Eggers Gorab Walter Ceneviva Mauro André Mendes Finatti Wilma Kövesi (i. m.) Omar Fernandes Aly 11 Benfeitores Anônimos Patrícia Upton e Nelson Ascher Paulo Emilio Pinto Paulo Mordehachvili APOIADORES Pedro Spyridion Yannoulis Plinio J. Marafon Alberto M.R. Barros Neto Raquel Szterling Nelken Alessandro e Dora Ventura Raul Antonio Correa da Silva Aluízio Guimarães Cupertino Relacionarte Marketing e Produções Culturais Ana Elisa e Eugenio Staub Filho Regina Celidonio e Luiz Fernando Caiuby L. da Silva Ana Maria Malik Ricardo Hering Anna Veronica Mautner Roberto Falzoni Arnoldo Wald Teli Penteado Cardoso Beatriz e Numa Valle Walter Jacob Curi Beatriz Garcez Lohmann 24 Apoiadores Anônimos Blue Travel Agência de Viagens Carlos Mendes Pinheiro Junior Carmen Guarini Cássio Augusto Macedo da Silva Charles e Sandra Cambur Ciça Callegari e Luiz Eugenio Mello Daniela e Frederico Carramaschi Edson Eidi Kumagai Eduardo e Rafaela Queiros Eliana Regina Marques Zlochevsky Elizabete e Mauro Guiotoku Eric Alexander Klug Flavio e M. Lucia de Oliveira Francisco, Mariana e Gabriela Turra Lista atualizada em 13 de julho de 2016 Galícia Empreend. e Participações Ltda Geraldo Medeiros-Neto Para mais informações, Guilherme Ary Plonski ligue para (11) 3256 0223, Gustavo Henrique Machado de Carvalho escreva para Helio e Livia Elkis [email protected] Horacio Mario Kleinman ou visite Irente Kantor www.culturaartistica.com.br/amigos Agradecemos a todos que têm contribuído, de diversas maneiras, para o esforço de construção do novo Teatro Cultura Artística.

PATROCINADORES

PRINCIPAIS DOADORES (R$ 5.000,00 ou mais)

Adolpho Leirner Eurofarma Affonso Celso Pastore Fabio de Campos Lilla Agência Estado Fanny Ribenboin Fix Aggrego Consultores Fernando Eckhardt Luzio Airton Bobrow Fernando Lohmann Alexandre e Silvia Fix Fernão Carlos Botelho Bracher Alfredo Egydio Setúbal Festival de Salzburgo Alfredo Rizkallah Flávio e Sylvia Pinho de Almeida Álvaro Luís Fleury Malheiros Francisca Nelida Ostrowicz Ana Maria Levy Villela Igel Francisco H. de Abreu Maffei Antonio Carlos Barbosa de Oliveira Frédéric de Mariz Antonio Carlos de Araújo Cintra Frederico Lohmann Antonio Corrêa Meyer Fundação Filantrópica Arymax Arnaldo Malheiros Gerard Loeb Arsenio Negro Jr. Gioconda Bordon Aurora Bebidas e Alimentos Finos Giovanni Guido Cerri Banco Pine Heinz J. Gruber Banco Safra Helga Verena Maffei Bicbanco Henri Philippe Reichstul Bruno Alois Nowak Henri Slezynger Calçados Casa Eurico Henrique Meirelles Camargo Correa Idort/SP Camilla Telles Ferreira Santos Israel Vainboim Carlos Nehring Netto Jacques Caradec CCE Jairo Cupertino Center Norte Jayme Bobrow Cláudio e Rose Sonder Jayme Sverner Cleõmenes Mário Dias Baptista (i.m.) Joaquim de Alcântara Machado de Oliveira Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração Jorge Diamant Daniela Cerri Seibel e Helio Seibel José Carlos e Lucila Evangelista Dario Chebel Labaki Neto José E. Queiroz Guimarães Dora Rosset José Ephim Mindlin Editora Pinsky Ltda. Jose Luiz Egydio Setúbal Elias Victor Nigri José M. Martinez Zaragoza Elisa Wolynec José Roberto Mendonça de Barros EMS José Roberto Opice Erwin e Marie Kaufmann Jovelino Carvalho Mineiro Filho Katalin Borger Theodoro Jorge Flank Lea Regina Caffaro Terra Thomas Kunze Leo Madeiras Thyrso Martins Livio De Vivo Unigel Luís Stuhlberger Ursula Baumgart Luiz Diederichsen Villares Vale Luiz Gonzaga Marinho Brandão Vavy Pacheco Borges Luiz Rodrigues Corvo Vitor Maiorino Netto Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados Vivian Abdalla Hannud Mahle Metal Leve Volkswagen do Brasil Ind. de Veículos Automotores Ltda. Maria Adelaide Amaral Wolfgang Knapp Maria Alice Setúbal Yara Baumgart Maria Bonomi 3 Doadores Anônimos Maria Helena de Albuquerque Lins Marina Lafer Mário Arthur Adler Marisa e Jan Eichbaum Gostaríamos de agradecer também as doações de mais Martha Diederichsen Stickel de 200 empresas e indivíduos que contribuíram com até Michael e Alina Perlman R$ 5.000,00. Lamentamos não poder, por limitação de Milú Villela espaço, citá-los nominalmente. Minidi Pedroso Moshe Sendacz Natura Neli Aparecida de Faria Nelson Reis Nelson Vieira Barreira Oi Futuro Oswaldo Henrique Silveira Otto Baumgart Indústria e Comércio Paulo Bruna Paulo Setúbal Neto Pedro Herz Pedro Pullen Parente Pinheiro Neto Advogados Polierg Tubos e Conexões Polimold Industrial S.A. Porto Seguro Raphael Pereira Crizantho Ricard Takeshi Akagawa Ricardo Egydio Setúbal Ricardo Feltre Ricardo Ramenzoni Richard Barczinski Roberto Baumgart Roberto Egydio Setúbal Roberto e Luizila Calvo Ruth Lahoz Mendonça de Barros Ruy e Celia Korbivcher Salim Taufic Schahin Samy Katz realização Sandor e Mariane Szego Santander São José Construções e Comércio (Construtora São José) Silvia Dias Alcântara Machado Stela e Jayme Blay Suzano Tamas Makray UMA OBRA-PRIMA

O MAKSOUD PLAZA apoia a Temporada 2016 da Cultura Artística

AL. CAMPINAS, 150 BELA VISTA SÃO PAULO . SP MAKSOUD.COM [email protected] PARA NÓS, INVESTIR EM CULTURA É INVESTIR EM UM MUNDO MUITO MAIS ORIGINAL.

O dinheiro não move o mundo,

mas o que você faz de original

com ele transforma muitas

coisas. É por isso que o Banco

Original patrocina a cultura e

incentiva todos os seus clientes

a criarem uma nova relação

com suas finanças.

Descubra um jeito novo de

cuidar do seu dinheiro.

Você é original. Esse banco é seu. www.original.com.br

BAN001-079anun145x210.indd 1 22/02/16 17:26

QUEM CONHECE, CONHECE BDO

Uma das Big 5 Líder no middle market 22 escritórios no Brasil

Audit | Tax | Advisory

www.facebook.com/bdobrazil

www.twitter.com/bdobrazil

www.instagram.com/bdo_brazil

www www.bdobrazil.com.br ARTES VISUAIS, MÚSICA, DANÇA, TEATRO, CINEMA. O MELHOR DA CULTURA VOCÊ ENCONTRA DE GRAÇA NO ITAÚ CULTURAL.

Rael | foto: Chris Rufatto Espaço Olavo Setubal | foto: Edouard Fraipont Exposição Sergio Camargo: Luz e Matéria | foto: André Seiti Evento || Entre || Arte e Acesso | foto: Ivson Miranda Ilú Obá de Min | foto: Ivson Miranda

/itaucultural Realização avenida paulista 149 são paulo fone +55 11 2168 1777 [email protected] an_app paladar_14,5x21cm_com sangria.pdf 1 11/03/15 18:53 coleçãopaladar viagens gastronômicas

SEU DESTINO É COMER BEM.

TESTAMOS O MELHOR DA GASTRONOMIA DE CADA DESTINO PARA FAZER ESSE APLICATIVO. (Sim, nós temos o emprego dos sonhos.)

As melhores dicas de restaurantes, bares, feiras e mercados de Nova York, Londres, Paris e Buenos Aires agora na sua mão. Tudo com o conhecimento, a experiência e a credibilidade da equipe Paladar do Estadão.

C

M

Y

Barney Greengrass CM Cabaña Villegas

A - Z DISTÂNCIA MAPA

A - Z DISTÂNCIA MAPA MY Cabaña Villegas Alicia Moreau de Justo 1050 (Puerto Madero) 7164 km Barney Greengrass 541 Amsterdam Ave(Upper West Si... 7686.7 km Paladar Desnível Defensa 855 ( San Telmo) 7165 km Carnegie Deli 854 7th Ave.(Midtown West) 7684.6 km CY Don Julio Guatemala 4691, esq. Gurruchaga (Palermo Katz’sDelicatessen Viejo) 7168 km 205 E. Houston St.(Lower East Side) 7684.6 km

El Obero Mile End 97A Hoyt St. (Brooklyn) 7677.3 km CMY Agustín R. Caffarena 64 (la Boca) 7164 km Russ and Daughters El Pobre Luis 179 E. Houston St. (lower East Side) 7680.8 km Arribeños 2393, esq. Blanco Encalada (Belgrano) 7169 km

K La Brigada (San Telmo) Buenos Aires Londres

Nova York Paris

Próximos destinos Hereford Road Frenchie

AA - -Z Z DISTÂNCIA MAPA A - Z DISTÂNCIA MAPA 10 Greek Street Abri 10 Greek Street (Soho) 9487.3 km 92, rue du Faubourg-Poissonnière (10... 9393.9km São Paulo Itália Anchor & Hope Espanha 36 The Cut (Southwark) 9487.5 km Bigarrade 106, rue Nollet (17ème) 9393.2 km Fox & Anchor 115 Charterhouse Street (Clerkenwell) 9489.2 km Chatomat 6, rue Victor Letalle (20ème) 9394.9 km Great Queen Street 32 Great Queen Street (Covent Gard... 9487.8 km Chez L’Ami Jean 27, rue Malar (7ème) 9390.3km Hereford Rood 3 Hereford Road (Westbourne Grove) 9484.4 km Frenchie 5-6, rue du Nil (2ème) 9393.0 km Hix 2016

8 E 9 DE MARÇO Orquestra Filarmônica de Viena REGÊNCIA Valery Gergiev

7 E 8 DE MAIO Orquestra da Academia Nacional Santa Cecilia REGÊNCIA Sir PIANO Beatrice Rana

17 E 18 DE MAIO Quatuor Ebène

4 E 5 DE JUNHO VIOLONCELO Jean-Guihen Queyras

18 E 19 DE JUNHO Jerusalem Chamber Music Festival Ensemble PIANO Elena Bashkirova

23 E 24 DE AGOSTO PIANO Leif Ove Andsnes

10 E 11 DE SETEMBRO Trondheim Soloists DIREÇÃO ARTÍSTICA Øyvind Gimse TROMPETE Tine Thing Helseth

26 E 27 DE SETEMBRO Orquestra Filarmônica de Hamburgo REGÊNCIA Kent Nagano VIOLONCELO Gautier Capuçon MEZZOSOPRANO Mihoko Fujimura

16 E 18 DE OUTUBRO Orquestra Tonhalle de Zurique REGÊNCIA Lionel Bringuier PIANO Nelson Freire

7 E 8 DE NOVEMBRO Orquestra Gulbenkian REGÊNCIA Lawrence Foster VIOLONCELO Antonio Meneses

Programação e datas sujeitas a alterações.