DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO MUNICÍPIO DE QUATRO PONTES, DESDE A EMANCIPAÇÃO POLÍTICA EM 1993 ATÉ 2008

Resumo: Nos últimos anos, Quatro Pontes tem sido objeto de estudo de um conjunto de trabalhos historiográficos que abordam a história da formação e/ou colonização do município e, também, a sua emancipação política ocorrida em 1993. A partir desse período, pouco foi produzido para discutir especificamente a economia do município. Neste sentido, este artigo analisa o desenvolvimento econômico desse município a partir de 1993. Utilizando-se de revisão de literatura e de dados secundários como metodologia constatou-se que o setor agropecuário e o setor terciário são as principais fontes de geração de emprego e renda no município. Além disso, houve um aumento no índice de desenvolvimento humano, demonstrando que o desenvolvimento econômico foi acompanhado de uma melhora da qualidade de vida de toda a população.

Palavras–Chave: Colonização, Quatro Pontes, Desenvolvimento Econômico.

ECONOMIC DEVELOPMENT OF THE MUNICIPALITY OF QUATRO PONTES, SINCE THE EMANCIPATION POLICY IN 1993 TO 2008

Abstract: In recent years, Quatro Pontes have been studied in a series of historiographical works that showed the history of the formation and/or colonization of the city and also its political emancipation occurred in 1993. From this period, little was produced specifically to discuss the city's economy. Therefore, this article analyzes the economic development of this city since 1993. Using literature review and secondary data methodology as it was found that the agricultural sector and the tertiary sector are the main sources of employment generation and income in the county. Furthermore, there was an increase in the human development index, demonstrating that economic development was accompanied by an improvement in quality of life of all people.

Keywords: Colonization, City of Quatro Pontes, Economic Development.

1 INTRODUÇÃO

Existem atualmente disponíveis diversos estudos produzidos por historiadores sobre os municípios da Região Oeste do Paraná (DEITOS, 2005; GREGORY, 2004; GREGORY; 1997; SAATKAMP, 1985), além de vários trabalhos acadêmicos (SIEBERT, 1993; LANG, 1994; MARQUESIN, 2002; KINZLER, 2005). Analisando-se estes trabalhos, pode-se perceber que quando o município de Quatro

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Pontes é objeto de análise, principalmente quanto ao seu processo de colonização e sua emancipação, ocorrida em 1993, ou seja, nenhuma análise mais detalhada foi efetuada para o período posterior à emancipação,em particular, da sua economia. Assim, considerando a consolidação da estabilização da economia brasileira, após o plano real (1994); a nova fase na industrialização paranaense, principalmente em ramos de maior complexidade tecnológica; e, a dinamização da economia brasileira ocorrida após 2003, torna-se importante analisar as mudanças socioeconômicas que ocorreram em municípios de pequeno porte, tal como Quatro Pontes. Neste sentido, o objetivo desse artigo é analisar o contexto histórico que envolve Quatro Pontes, para depois compreender o comportamento socioeconômico do município após a sua emancipação em 1993 até 2008. Para realizar este trabalho utilizar-se-á estudos sobre a colonização Oeste do Paraná (GREGORY, 1997; LOPES, 2002) bem como o estudo de Deitos (2005) para entender um pouco dessa comunidade. Além disso, será realizado um levantamento estatístico sobre a socioeconômica de Quatro Pontes para o período analisado.

2 FORMAÇÃO HISTÓRICA DE QUATRO PONTES - PR

O Oeste Paranaense permaneceu sem ser explorado economicamente de forma significativa até o final do século XIX, isso por que era um local de difícil acesso terrestre e o acesso mais viável era através do Rio do Prata, pelo Rio Paraná. Devido a esses fatores o governo brasileiro tratou o local com descaso e a região passou a ser explorada e ocupada por empresas estrangeiras, como destaca Lang (1994, p.14) “em 1881, são detectados as primeiras penetrações de empresas argentinas que tinha como objetivo a extração da erva-mate e madeira”. De acordo com Lopes (2002, p. 88), apesar da penetração de empresas estrangeiras no território, , somente em 1888 alguns militares abriram caminho em direção a Foz do Iguaçu e instalaram uma Colônia Militar que tinha o objetivo de “garantir a segurança e assegurar a posse definitiva do território fronteiriço com a Argentina” (Idem, op cit.). Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Campus de Toledo Toledo/Paraná 16 à 19 de novembro de 2010

Então, com a implantação da Colônia Militar esperava-se que o Oeste Paranaense seria “conquistado” pelos brasileiros, mas não se resolveu o “problema” com os estrangeiros. Até 1920, a região era vista como uma porção do território brasileiro desconhecida, atrelada, principalmente, aos interesses do capital estrangeiro. Os primeiros sinais de mudança ocorreram em 1924, com a passagem da Coluna Prestes nessa região, denunciando a forte presença de estrangeiros pelo território. Porém, de acordo com Lopes (2002, p. 95)

“com a revolução de 30, o governo de Getúlio Vargas que assume o Estado brasileiro vai dar novos rumos e novas diretrizes à política de ocupação, de colonização e de nacionalização das fronteiras brasileiras”. Uma das políticas adotada por Vargas foi a “marcha para o oeste” que tinha como intenção povoar os “vazios demográficos”.

Neste contexto, segundo Deitos (2005, p.11) “através da Lei de „dois terços‟, lei de nacionalização de fronteiras, ficou determinado que, em regiões de fronteiras, dois terços dos empregados teriam que ter nacionalidade brasileira” possuir a documentação redigida em língua portuguesa e a moeda de circulação deveria ser brasileira. Como conseqüência de todas essas medidas, muitas das companhias estrangeiras que estavam na região foram à decadência. Uma dessas Companhias, a Madeiras Del Alto Paraná, sediada na Argentina, vendeu na década de 1940 a área denominada Fazenda Britânia para um grupo de acionistas gaúchos, os quais formaram a Companhia Industrial Madeireira Rio Paraná S/A, mais conhecida por MARIPÁ, que possuía a sede em Porto Alegre-RS e abriram uma filial em Toledo-PR. Esta empresa tinha como principal objetivo a compra e venda de terras, extração de erva-mate, e a exploração e beneficiamento de madeiras. Estas atividades foram realizadas até o ano de 1950, quando Willy Barth assumiu a direção dando novos rumos à empresa tornando-a efetivamente uma empresa colonizadora, com a divisão da Fazenda Britânia em lotes de terras (DEITOS, 2005). Deitos (2005) relata que a partir da divisão da Fazenda Britânia foram fundadas 28 vilas, dentre elas estava Quatro Pontes, fundada em 1951. Nesse momento histórico começaram a chegar os primeiros colonos vindos do Rio Grande

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do Sul e de Santa Catarina, que haviam recebido notícias sobre a fertilidade do solo bem como sobre os baixos custos dos imóveis e a facilidade de pagamento. Com a chegada dessas pessoas construiu-se um armazém, uma escola e uma igreja. A extração da madeira foi uma das primeiras atividades comerciais. Essa atividade extrativa favoreceu o surgimento de indústrias de beneficiamento de madeira, dinamizando o setor do comércio, e atraindo novos colonizadores, o que possibilitou o desenvolvimento econômico do vilarejo. A principal atividade agrícola no Estado do Paraná, na época do surgimento de Quatro Pontes, era a cafeicultura. Este cultivo atraiu os colonos locais, porém não se adaptou à região: a geada de 1955 frustrou as expectativas da cafeicultura e os colonos concentraram seus esforços em policulturas e criação de subsistência, bem como na criação de suínos. No caso da criação de suínos, essa atividade, na década de 1960, foi crescendo aos poucos, primeiramente para o consumo, mas aos poucos parte da produção foi sendo destinada aos frigoríficos da região. A oferta crescente de suínos fez com que o preço do mesmo caísse. Assim, conforme destaca Copagril (COPAGRIL, 2009, p. 6), “naquela época não existia integração então muitos compradores de suínos adquiriam dos produtores” esses animais e os revendiam aos frigoríficos, e o pagamento era feito após essa venda, mas alguns desses “atravessadores” não pagavam pela mercadoria adquirida, causando prejuízos aos suinocultores fazendo com que muitos desistissem dessa atividade. Nesse período, a economia da área de Quatro Pontes era praticamente baseada na extração de madeira, criatórios suínicolas e produção agrícola de subsistência. Quatro Pontes pertencia ao município de Toledo, oficializado pela lei municipal n° 16.156 em 06 de julho de 1956. Em 31 de julho de 1962 passa a fazer parte do município de Marechal Cândido Rondon e neste mesmo ano passa a ser distrito judiciário pela lei Estadual n°3.668 de 31 de dezembro. No período de 1965-1967 houve uma primeira tentativa de emancipação de Quatro Pontes, tendo como ponto de partida a segunda eleição para prefeito do município de Marechal Cândido Rondon. O candidato derrotado Waldi Winter fez expressiva votação no então distrito, enquanto que outro candidato Rudi Grande foi eleito vereador por este distrito. Assim, Rudi Grande e Waldi Winter viram a Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Campus de Toledo Toledo/Paraná 16 à 19 de novembro de 2010

possibilidade de emancipação de Quatro Pontes, com um discurso de que este município dispunha de boa infra-estrutura. A população ficou animada com a possibilidade de emancipação, fazendo com que as lideranças quatropontenses se mobilizassem para conseguirem apoio dos demais vereadores eleitos por Marechal Cândido Rondon. Entretanto, como o país passava pelo período da Ditadura Militar, foram suspensos todos os direitos constitucionais. Segundo Alves (2006, p. 48) “em 1967, (...) o governo federal, diante de milhares de municípios que estavam em processo de criação no Brasil, editou a Lei Complementar N.º1/67, que centralizou o processo de criação de municípios de âmbito federal”, o que freou consideravelmente tal processo devido a isso o então presidente Castelo Branco decretou a proibição de novos municípios por um período de 10 anos. Após a tentativa frustrada de emancipação nos na década de 1960, no ano de 1989, “tem-se a abertura política do país, que estabeleceu a volta das eleições diretas para os cargo legislativos federais, estaduais e municipais” (MARQUESIN, 2002, p. 18). A partir dessa data, as lideranças quatropontenses organizaram uma comissão buscando, pela segunda vez, a emancipação de Quatro Pontes. Sobre a criação de novos municípios, segundo a Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 1988, diz o seguinte:

“A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de municípios preservarão a continuidade e a unidade histórico-cultural do ambiente urbano, far-se-ão por lei estadual, obedecidos os requisitos previstos em lei complementar estadual e dependerão de consulta previa, mediante plebiscito, às populações diretamente interessadas” (CONSTITUIÇÃO..., 2002, p. 20)

Dessa forma, algumas autoridades do então distrito se basearam na Constituição de 1988 e lutaram em prol da emancipação de Quatro Pontes. Em 18 de fevereiro de 1991 foi aprovada a realização de um plebiscito, cuja data para a realização foi 24 de março de 1991, em que compareceram as urnas 1.614 eleitores, totalizando um percentual de 64,49 % de eleitores cadastrados naquele período, onde 1.489 votos foram favoráveis a implantação do município (PREFEITURA..., s/d), somando um percentual de 88,45% de aprovação. De acordo com Kinzler (2003, p. 39),

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A aprovação oficial da criação do município de Quatro Pontes se deu através da Lei 9.368 de 13 de setembro de 1990. Com a área desmembrada do município de Marechal Cândido Rondon, o distrito de Quatro Pontes foi elevado à categoria de município emancipado e sua instalação oficial como município ocorreu no dia 01 de Janeiro de 1993.

Neste sentido, verifica-se que a historia econômica de Quatro Pontes até a sua emancipação estava atrelada ao comportamento das atividades agropecuárias. Mas será que após a emancipação essa característica se alterou? É com o objetivo de responder esse questionamento que a próxima seção destacará o comportamento socioeconômico do município de Quatro Pontes após a sua emancipação.

3 O DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO DE QUATRO PONTES - 1993/2008

Conforme mencionado, o município de Quatro Pontes era um distrito de Marechal Cândido Rondon até a sua emancipação. Neste período, a sua economia era atrelada fundamentalmente à agropecuária, sendo que as atividades do trigo, soja, milho e mandioca se destacavam na agricultura e as atividades da criação de suínos e bovinos na pecuária. Mas será que o município continuou vinculado a essas atividades após a sua emancipação em 1993? Ou o município apresentou uma diversificação setorial? As informações apresentadas a seguir procuram responder esses questionamentos. Como supracitado o município de Quatro Pontes foi colonizado por pessoas que vieram em busca de terras férteis e melhores condições de vida. Estas pessoas trouxeram consigo tudo o que sabiam sobre como cultivar a terra e com o passar do tempo foram aplicando os seus conhecimentos, desenvolvendo a agricultura. Com a modernização dos equipamentos e o surgimento de novas culturas, os “colonos”1 tiveram que se adaptar a essa nova realidade. Além disso, o ambiente vivido estava se modificando, pois as cidades estavam crescendo e exigindo do campo alimentos para sua comercialização. Paralelo a essa situação, a modernização da

1 GREGORY, Valdir. Os eurobrasileiros e o espaço colonial: migrações no oeste do Paraná – – PR: Edunioeste, 2002, p.15. Ser colono, neste contexto, implicava em ser eurobrasileiro, ou seja, ser alguém que mantivesse elementos da tradição européia, mas tendo que se adaptar a nova realidade. Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Campus de Toledo Toledo/Paraná 16 à 19 de novembro de 2010

agropecuária iniciada nos anos 1960 veio fortalecer uma produção mais intensiva nas áreas rurais, com a incorporação de insumos modernos e novas técnicas de produção. O impacto foi a redução do volume de trabalhadores rurais e o aumento da produção. Além desse impacto, no Oeste paranaense, o perfil diversificado das atividades agropecuárias em áreas médias de 50 hectares, propiciaram o crescimento do Valor Bruto da Produção Agropecuária e a estabilidade da renda familiar dos produtores rurais frente aos ciclos agropecuários. Assim, o Gráfico 1 apresenta a participação das principais atividades agropecuárias no Valor Bruto da Produção Agropecuária, o VBPA, de Quatro Pontes em 1996, logo após a emancipação, e 2007, já no século XXI.

Gráfico 1 - Atividades com maior participação no Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBPA) do município de Quatro Pontes - 1996 e 2007 1996 2007

Suínos; Suínos; 28.28% 29.96%

Soja; 21.87% Aves; 3.35% Aves; 7.04% Trigo; 0.40%

Trigo; 4.71% Soja; 28.30%

Bovinos; 22.06%

Bovinos; Milho; Milho; 20.60% 11.06% 15.30%

Fonte: IBGE, 1998; SEAB, 2009.

Percebe-se que no ano de 1996, na agricultura destacavam-se a participação da soja com 28,28%, do milho com 11,06% e do trigo com 0,40%; e na pecuária os suínos com 28,28%; bovinos 22,06% e as aves 3,35%. Comparando estes números com o ano de 2007, percebe-se que a soja teve queda de 6,41% passando a 21,87% na sua participação no VBPA, o milho teve aumento de 4,24% passando a 15,30%, o trigo aumentou 4,31% ficando com 4,71%, na pecuária verificou-se um aumento de 1,68% nos suínos, 29,96%, os bovinos tiveram queda de 1,46% ficando com 20,60% e as aves tiveram aumento de 3,69% passando a 7,04% . Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Campus de Toledo Toledo/Paraná 16 à 19 de novembro de 2010

As mudanças ocorridas na hierarquia das atividades do VBPA ocorreram, em parte, em função do diversos incentivos promovidos pela Prefeitura Municipal em parceria com a Emater e representantes políticos, para o fortalecimento da agricultura familiar e a manutenção do homem no campo. Uma das principais medidas tomadas logo após a emancipação diz respeito à conservação de estrada, as quais devem se mantiveram em boas condições para garantir o escoamento das safras. Outros incentivos foram: o vale–inseminação, tanto para bovinos como para suínos, objetivando um melhoramento genético; a parceria da Prefeitura com a Emater para conseguir através de programas estaduais, como Paraná 12 meses a aquisição de roçadeiras, semeadoras, plantadeiras de plantio direto, subsoladores, ordenhadeiras e resfriadores de leite; bem como a distribuição de insumos, como calcário e sementes de aveia. Além disso, na infraestrutura do campo, a Prefeitura auxiliou na construção de pocilgas, aviários e estrebarias doando areia, pedra brita e terraplanagem. Outra questão importante diz respeito ao saneamento rural, destacando que Quatro Pontes possui 100% de água tratada, tanto na cidade como no interior. Um importante convênio foi assinado entre a Prefeitura e o programa Cultivando Água Boa, da Itaipu Binacional, a qual disponibilizou a entrega de três distribuidores de dejetos e três abastecedouros. Foram também repassados sete tratores para as associações, os quais foram obtidos através de emendas parlamentares de autoria de deputados, com a concessão da prefeitura municipal. Outros 17 tratores foram adquiridos através do programa do governo federal denominado “Mais Alimentos” e também através do programa do “Trator Solidário” do governo estadual. Outros programas que beneficiam o meio rural Quatro Pontense são: o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), em que a municipalidade adquire 90 produtos do agricultor e os redireciona para as escolas, creches, seminários, clube de mães entre outros. Esses produtos compõe a merenda escolar (30%), devido a lei do governo federal, no qual a Prefeitura deve comprar no mínimo 30% da agricultura familiar, e este percentual pode chegar até 100%. Os incentivos aplicados no meio rural após 1993 também se refletiram no aumento dos principais efetivos de rebanhos, conforme mostra a Tabela 1. Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Campus de Toledo Toledo/Paraná 16 à 19 de novembro de 2010

Tabela 1 – Efetivo dos principais rebanhos, e da produção de leite do município de Quatro Pontes – 1993/2007. 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 Bovino (Cabeças) 7.241 7.150 10.030 9.180 9.789 9.091 9.831 9.010 Suíno (Cabeças) 20.966 37.530 27.024 27.475 31.405 26.600 28.912 31.094 Galos, frangas, frangos (Cabeças) 62.190 77.183 70.845 77.503 99.580 86.684 130.200 181.140 Galinhas (Cabeças) 26.652 33.317 22.480 20.592 22.443 20.180 19.360 21.520 Vacas ordenhadas (Cabeças) 3.329 3.651 2.920 3.086 3.289 3.270 4.695 5.100 Leite (Mil litros) 5.513 8.543 9.496 10.036 10.696 10.324 18.803 20.477 Fonte: IBGE, 2009.

Conforme mostra a Tabela 1 a pecuária de bovinos, de suínos e de aves é significativa em Quatro Pontes. Além disso, visualiza-se um aumento no efetivo desses animais e aves para o período de 1993 a 2007. Os rebanhos que mais apresentaram crescimento foram: o efetivo de galos, frangas, frangos com 191,27% de aumento nesse período; o número de vacas ordenhadas aumentou 53,20%; de suínos 48,31%, e de bovinos 24,43%. Merece atenção o aumento da produção de leite. Enquanto o número de vacas ordenhadas cresceu 53,20%, o aumento na produção de leite foi de 271,43%. Fazendo um comparativo entre a produtividade das vacas ordenhadas em 1993 e em 2007, constata-se que esse número era de 1.656 litros ano/vaca em 1993 e de 4.015 litros ano/vaca em 2007, ou seja, um crescimento de 142,45%. Por outro lado, sendo o município de Quatro Pontes predominantemente agrícola, isso não significa que a indústria e comércio não tenham contribuído para o seu crerscimento econômico e para a geração de emprego e renda. Logo no início de sua colonização a compra de alguns produtos básicos era dificultada, pois somente eram encontrados a muitos quilômetros de distância. Assim, a partir da emancipação do município os setores econômicos foram sendo incentivados e dinamizados, conforme se pode observar pela Tabela 2. Nota- se que o número de empregados formais, no ano de 1993 perfaziam um total de 73 pessoas empregadas; no ano de 2008 esse número aumentou para 687 um aumento de 401,31% em termos nominais. Em 1993 havia uma grande predominância do setor de serviços na concentração desses empregados, mas em 2008 esse panorama se altera.

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Tabela 2 - Número de empregados formais, segundo atividades econômicas, do município de Quatro Pontes – 1993-2008 Ind. da Ind. de Outras Comércio Indústria madeira e Adm Ano prod. atividades varejista e Serviços Agrop. Total mecânica do Publica Aliment. industriais atacadista mobiliário 1993 0 0 0 6 0 67 0 0 73 1994 76 15 0 2 15 7 38 0 153 1995 59 39 79 13 37 38 80 34 379 1996 27 41 60 41 32 32 84 22 339 1997 27 58 61 53 32 57 85 31 404 1998 30 99 85 47 32 49 80 43 465 1999 41 63 21 14 48 120 4 44 355 2000 69 63 8 36 66 132 5 33 412 2001 77 63 70 100 66 130 6 43 555 2002 80 53 80 31 64 32 93 33 466 2003 58 60 78 54 71 45 92 41 499 2004 76 63 63 29 82 53 85 52 503 2005 95 56 93 27 77 58 112 62 580 2006 91 43 103 34 84 66 102 69 592 2007 87 32 94 47 75 67 129 73 604 2008 102 31 136 54 92 77 120 75 687 Fonte: RAIS, 2009.

Agregando as atividades econômicas pelos três setores econômicos verifica- se uma predominância do setor industrial na concentração do emprego formal, seguido do setor terciário e do primário. Em 2008, cerca de 47,02% de todos os empregados formais de Quatro Pontes estavam alocados nas atividades industriais, principalmente nas industrias de produtos alimentares e na indústria mecânica. Além disso, 42.07% estavam distribuídos nas atividades terciárias, com destaque para a administração pública e o comércio. E neste mesmo ano 10,92% era da agricultura. Já a Tabela 3 mostra o número de estabelecimentos formais do município para o período analisado. Percebe-se que o número de estabelecimentos formais que foram cadastrados juntamente à Relação Anual de Informações Sociais (RAIS). Segundo os dados, em 1993 havia um total de 3 estabelecimentos formais em Quatro pontes. Entretanto, comparando com as informações da Prefeitura Municipal de Quatro Pontes nesse ano haviam sido expedidos 135 alvarás de licença; distribuídos para 15 indústrias, 43 comércios e 77 prestadores de serviços.

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Tabela 3 - Número de estabelecimentos formais, segundo atividades econômicas, do município de Quatro Pontes – 1993-2008 Ind. da Ind. de Outras Comércio Indústria madeira e Adm Ano prod. atividades varejista e Serviços Agrop. Total mecânica do Publica Aliment. industriais atacadista mobiliário 1993 0 0 0 1 0 2 0 0 3 1994 2 1 0 1 6 3 2 0 15 1995 2 6 5 7 18 21 2 21 82 1996 2 7 4 9 13 17 2 11 65 1997 2 7 4 7 15 15 3 15 68 1998 2 7 6 9 20 18 3 17 82 1999 2 6 5 9 19 18 2 17 78 2000 3 7 4 12 29 25 2 16 98 2001 4 6 5 9 24 24 2 18 92 2002 4 5 6 8 26 21 3 14 87 2003 4 7 6 12 27 23 3 20 102 2004 4 7 5 11 28 29 3 22 109 2005 4 7 6 10 30 29 3 22 111 2006 3 8 6 10 29 33 3 21 113 2007 3 6 6 18 31 38 3 21 126 2008 3 7 7 17 33 37 3 20 127 Fonte: RAIS, 2009.

No ano de 2008 houve um aumento para 127 estabelecimentos, ou seja, um aumento nominal de 4.133,33%, sendo que os estabelecimentos das atividades comerciais e de serviços eram as que mais se destacavam. Mas, de acordo com a Prefeitura Municipal neste mesmo ano haviam 173 alvarás de licença distribuídos da seguinte forma: 26 indústrias; 57 comércios; 90 prestadores de serviços. Esse desencontro de informações demonstra que nem todos os estabelecimentos municipais encaminham suas informações para a RAIS, porém mais uma vez se comprova o predomínio do comércio e dos serviços como sendo as atividades com maior número de estabelecimentos. A importância das atividades terciárias também é visualizada analisando a participação dos setores econômicos no Produto Interno Bruto (PIB), conforme mostra o Gráfico 2.

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Gráfico 2 - Produto Interno Bruto (PIB) total e setorial, do município de Quatro Pontes – 1996/2006

40.000,00

35.000,00

30.000,00

25.000,00

20.000,00

15.000,00 R$ de 2000 de R$ (mil)

10.000,00

5.000,00

0,00 1996 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

PIB Total PIB Indústria PIB Serviços PIB ADM PIB agrop.

Fonte: IPEA, 2009.

Conforme mostra o Gráfico 2 a agropecuária foi a atividade mais importante em participação no PIB de 1996 até 2004, com o setor terciário em segundo lugar e o setor industrial em terceiro. Essa hierarquia se altera a partir de 2005 devido a queda da participação do setor da agropecuária. As variações climáticas e de preço, bem como a expansão das atividades e da população urbana influenciaram o fortalecimento dos setores secundário e terciário. Com isso, a atividade de serviços se manteve estável e ganhou a primeira colocação a partir desse ano. O setor industrial continuou na terceira colocação e com pequenas variações de crescimento e diminuição ao longo do tempo. Essas informações mostram que o município de Quatro Pontes está fortalecendo suas atividades urbanas. Essas atividades estão sendo responsáveis pela sustentação econômica do município em momentos de declínio da atividade agropecuária. Por outro lado, a urbanização que o município está passando também é responsável pela dinâmica maior das atividades ligadas ao comércio, a prestação de serviços e de transformação.

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Neste contexto, o Gráfico 3 mostra a evolução da população total, urbana e rural de Quatro Pontes do ano de 1996 até 2007.

Gráfico 3 – População total, urbana e rural do município de Quatro Pontes – 1996/2007

4.000 3.646 3.599 3.669 3.500

3.000

2.500 2.222 1.852 2.000 2.091

1.500 1.794 1.578 1.377 1.000

500

0 1996 2000 2007

Total Urbana Rural

Fonte: IPARDES, 2009.

Verificando a população total de Quatro Pontes, em 1996, nota-se que o município possuía 3.599 habitantes, sendo desses 2.222 da área rural (61,73%) e 1.377 da área urbana (38,26%). No ano 2000, percebe-se que houve um aumento populacional de 1,30% passando para 3.646 habitantes, no entanto, nesse momento verificou-se um grande êxodo rural, onde a população rural diminui para 1.852 pessoas e a urbana aumentando para 1.794. Nesse ano a proporção da população urbana aumentou significativamente passando para 49,20%, contra 50,79% de população rural. Já no ano de 2007, a população total do município era de 3.699, ou seja, um aumento de 0,63% em relação a 2000, mas a proporção da população urbana no total ultrapassou a população rural: nesse ano havia 2.091 pessoas estão morando na cidade (56,52%) e somente 1.578 no campo (43,47%). A situação populacional de Quatro Pontes diverge do panorama regional. No contexto do Oeste paranaense, é a partir de 1980 que a população urbana ultrapassa a população rural, da mesma forma que no Estado do Paraná (MOURA &

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MAGALHÃES, 1996). Essas transformações na estrutura populacional da região Oeste podem ser visualizadas no Gráfico 4.

Gráfico 4 – População residente por situação de domicilio no Oeste paranaense – 1970/2000

1.200.000

1.000.000

800.000 Total 600.000 Urbana Rural

400.000 Populaçãoresidente 200.000

0 1970 1980 1991 2000 Ano

Fonte: Rippel (2005) a partir de dados do IBGE.

Pelo Gráfico 1, nota-se que o contingente populacional da região Oeste paranaense evoluiu no período de 1970 a 2000, correspondendo a um aumento de 51,18%. A população urbana apresentou uma evolução de 520,92% em termos absolutos no mesmo período. Ao contrário, a população rural reduziu-se em -65,31% no mesmo período. Ou seja, a mudança no perfil domiciliar da população de Quatro Pontes ser fará 20 anos após a consolidação da estrutura urbana dos pólos regionais e 30 anos após a consolidação da fronteira agrícola regional. Com isso, o fortalecimento da urbanização em Quatro Pontes, se comparada regionalmente é um fenômeno mais recente, mas não menos importante. Se de um lado houve a expansão das atividades econômicas de Quatro Pontes e mudanças significativas no domicilio de sua população, no conjunto a produtividade global do município continuou fortalecendo o Produto Interno Bruto por habitante. Na Tabela 4 observa-se que o PIB per capita de Quatro Pontes está entre os mais representativos do Oeste do Paraná.

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Tabela 4 - Produto Interno Bruto (PIB) por habitante em municípios selecionados do Oeste Paranaense – 2002/2007 Município 2002 2005 2007 Capitão Leônidas Marques 29.250 32.561 40.741 Cafelândia 15.308 18.848 24.742 Palotina 15.530 18.705 23.532 Maripá 13.096 16.368 21.926 Céu Azul 12.449 17.302 20.977 Foz do Iguaçu 13.620 16.391 19.729 Toledo 9.978 14.547 16.883 Marechal Cândido Rondon 10.340 14.341 16.811 6.801 7.941 15.758 Corbélia 8.360 10.303 15.626 Quatro Pontes 10.870 13.562 15.412 São Miguel do Iguaçu 8.816 11.290 15.314 Terra Roxa 9.181 11.541 15.187 9.433 12.773 15.043 Tupãssi 10.056 11.818 14.851 Mercedes 8.402 11.629 14.619 7.097 10.470 14.609 Serranópolis do Iguaçu 8.589 10.720 14.301 8.997 11.497 14.180 Cascavel 7.997 10.489 14.003 Nova Aurora 8.284 11.008 13.704 Assis Chateaubriand 9.157 12.018 13.697 7.406 10.484 13.663 8.354 11.319 13.499 Iguatu 7.201 11.794 12.620 Matelândia 7.689 11.569 12.413 Catanduvas 5.359 8.824 11.879 Santa Helena 6.911 10.579 11.805 Guaíra 6.517 9.423 11.117 Fonte: Ipardes (2009)

Pela Tabela 4 nota-se que Quatro Pontes está na 11º posição entre os PIBs per capitas mais significativos do Oeste do Paraná. Além disso, sua posição aumentou em termos nominais entre 2002 e 2007. Ou seja, apesar das oscilações nos ciclos agrícolas e no movimento da população, a economia do município tem conseguido aumentar a produtividade e fortalecer seu crescimento econômico. No seu conjunto, isto traz um impacto positivo nos indicadores de renda, refletindo no desempenho do Indicador de Desenvolvimento Humano (IDH).

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A Tabela 5 apresenta informações sobre o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M) e seus componentes para Quatro Pontes. Percebe-se que o município possui um nome forte na região por se destacar como sendo um dos detentores dos melhores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH-M), no Estado do Paraná. Esse IDH-M é uma classificação feita pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD- o qual tem o objetivo de medir o desenvolvimento humano, se baseando em três aspectos fundamentais, que são: renda, educação e expectativa de vida, e com o resultado em mãos casa governo municipal tem como orientar suas políticas públicas e/ou avaliar se uma política publica esta sendo bem- sucedida. E também, o IDH ajuda a decidir que cidade tem prioridade para receber novos investimentos do governo.

Tabela 5 - Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M) e seus componentes, do município de Quatro Pontes - 1991 a 2000 Variável 1991 2000 Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M) 0,742 0,851 IDHM - Longevidade 0,726 0,878 IDHM - Educação 0,864 0,944 IDHM - Renda 0,634 0,73 IDHM - Classificação na Unidade da Federação 10 2 IDHM - Classificação Nacional 423 27 IDHM - Esperança de Vida ao Nascer (anos) 68,58 77,67 IDHM - Taxa de Alfabetização (%) 96,5 97,57 IDHM - Taxa Bruta de Freqüência Escolar (%) 66,3 88,14 IDHM - Renda per Capita (R$1,00) 174,19 308,47 Fonte: IPEA, 2009.

Quatro Pontes antes de sua emancipação política e administrativa em 1993 possuía estes IDHs: longevidade 0,726 de vida; 0,864 no índice educação; 0,634 no índice renda; 0,742 no índice geral de desenvolvimento humana. A esperança de vida ao nascer em 1991 era de 68,77 anos; a taxa de alfabetização era de 96,5%; a taxa bruta de freqüência escolar era de 66,3%; a renda per capita em reais, era de R$ 174,19. E se encontrava em 10º lugar na classificação na Unidade da Federação. No ano de 2000, o IDH mudou demostrando que a qualidade de vida da população do município melhorou desde a sua emancipação. Quatro Pontes encontrava-se em 2º lugar no Estado do Paraná, com o melhor índice de qualidade de vida, onde a esperança de vida ao nascer passou a ser de 77,67 anos; a taxa de Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Campus de Toledo Toledo/Paraná 16 à 19 de novembro de 2010

analfabetismo é de 97,57%; a taxa bruta de freqüência escolar chegou a 88,14%; a renda per capita em reais, no ano de 2000, teve um aumento de 77,08% passando para R$ 308,47. Na escala de desenvolvimento humano, que vai de zero e vai até 01 (um), Quatro Pontes apresentou IDH-M de 0,788 em longevidade de vida; 0,944 no índice educação; 0,73 no índice renda e 0,851 no índice geral de desenvolvimento humano. O município de Quatro Pontes fica atrás apenas da Capital, , que apresenta índice médio de desenvolvimento de 0,856.

CONCLUSÃO

O objetivo desse artigo foi analisar o desenvolvimento econômico do município de Quatro Pontes, a partir do ano de 1993, quando ocorreu a sua emancipação política e administrativa. Os resultados mostraram que até a emancipação do município a principal fonte de renda e emprego era o setor agropecuário. As atividades do trigo, soja, milho e mandioca se destacavam nesse setor. Analisando os dados econômicos a partir de 1993 percebeu-se que a agropecuária ainda é uma das principais fontes de renda do município. Porém, nos últimos anos o setor de serviços vem se destacando. No setor agropecuário as atividades de suínos, da soja, do milho, do leite, do trigo e das aves são as mais representativas. Nos setores urbanos (indústria e serviços) os setores que mais agregam emprego são os da administração pública, da indústria de produtos alimentares, da indústria mecânica e do comércio. Esses setores aumentaram os seus quadros de empregados nos últimos anos. Esse fato pode estar diretamente relacionado com o aumento da urbanização do município ocorrido, principalmente, a partir de 2000. Portanto, em Quatro Pontes percebeu-se um aumento do índice de qualidade de vida no final do século XX, em todas as variáveis (longevidade, educação e renda). Essa melhora reflete de uma lado os resultados dos investimentos realizados no município pelo poder público, bem como os investimentos realizados pela iniciativa privada como a instalação de indústrias e Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Campus de Toledo Toledo/Paraná 16 à 19 de novembro de 2010

ampliação do comércio, aumentando as oportunidades de emprego e a renda da população. Dessa forma, o crescimento econômico de Quatro Pontes foi acompanhado de uma melhora da qualidade de vida de toda a população fortalecendo seu desenvolvimento.

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