14 www.mountainvoices.com.br D S para que, por exemplo, agências de seguros pos- excursionista, tais como uma estatística confiável ser usadas em prol de melhorias da comunidade de acidentes e que essas informações possam site para que possamos produzir o relatório anual Todos os acidentes devem ser cadastrados no Associações na sua divulgação. saria da ajuda de todas as Federações, Clubes e rio, mas para que tenha uma boa utilização preci- cadastrar os acidentes ocorridos no nosso territó- nós. Através dele podemos orientar, prevenir e Essa é uma ferramenta de suma importância para um site de domínio da CBME. ção e o site deixa de ser particular passa a Os proprietários do site acabam de fazer a doa- calada. Confederação Brasileira de Montanhismo e Es- segurancaemmontanha.com.br passa ser da gerenciamento do site de montanhismo A partir do mês de junho, a coordenação e o Segurança em Montanha CBME Adventure Sports Fair Montanhistas na Negrete sobre a recente ascensão que fize- aguardava a palestra do Rodrigo e Vitor uma Montanha para a sala superlotada que sobre a CBME com ênfase no programa Adote Rodrigo Raineri, apresentei um breve resumo Ainda no sábado, atendendo a convite de as vantagens da filiação CBME à UIAA. dial de escalada esportiva nos últimos anos e o desempenho dos atletas brasileiros no mun- Adote uma Montanha e de Rosita Belinky sobre sentações de Sandro Nunes sobre o programa Montanhismo. Destaque também para as apre- filiação da FGM - Federação Gaúcha de Geral Extraordinária, quando foi formalizada a No sábado, dia 27, aconteceu a Assembléia ao meio ambiente. aventura devem tomar para não causar danos cuidados que os praticantes de esportes reta e responsável do trekking, com ênfase nos tos, mostrando a prática ecologicamente cor- palestra Grandes Aventuras, Pequenos Impac- No dia 25 de agosto, com sala cheia, ministrei a estande. visita do Secretario Lars Grael ao nosso Já no dia 24, na abertura da Feira, tivemos a 2005 através da CBME. veram muito bem representados na Adventure tários de vários estados, os montanhistas esti- Com a inestimável ajuda de dezenas volun- pação importante na Adventure Fair. Os montanhistas tiveram este ano uma partici- ILVÉRIO IMAS M. N DE ÉRY N | SP OVAIS | SC | incorpora o site tos positivos a curto e médio prazo. meros contatos que deverão render muitos fru- exposições com estande próprio permitiu inú- Nossa presença no Congresso e na área de concorrida da Feira). ram ao Everest (sem dúvida, a palestra mais Silvério Néry e Lars Grael no estand da CBME e-mail: [email protected] Contatos: fone: (48) 331-3009 ou lho para a nossa Confederação. desenvolver um excelente traba- sugestões para que possamos Estou aguardando as dúvidas e acidentes. das às técnicas de prevenção citar a vocês matérias relaciona- Aproveitando também venho soli- aos montanhistas do nosso país. ção e a utilização desse veiculo de informação CBME. Espero que vocês nos ajudem na divulga- tando o acidente, a fim de termos na biblioteca da do pelas mídias locais, recortes de jornais rela- Associações a coleta de material impresso emiti- Venho solicitar também às Federações, Clubes e evitamos sermos as próximas vitimas! de acidentes, aprendendo com o erro dos outros Além disso para ter o principal, que é a prevenção guro voltado ao montanhista. sam usar como base e finalmente termos um se- Filmes de Montanha V Mostra Internacional de no Cine Odeon, Rio de Janeiro, RJ. será realizada nos dias 4 e 5 de novembro, çando novamente a Mostra Competitiva, que como não poderia deixar de ser, estamos lan- Em resposta a esta grande participação, e Banff Mountain Film Festival de 2004. vado, foi inscrito no processo seletivo do cedor, que além de receber o troféu Corco- O vídeo “Cinquentona Gallotti” foi eleito o ven- las distribuídas na entrada de cada sessão. que e elegeu o melhor filme através de cédu- tou com uma grande participação do público A primeira edição da Mostra Competitiva con- crescente. confirmou outra idéia, temos um público fiel e que lotou o Odeon e fez questão de votar, balhos. A participação calorosa do público, oportunidades para a divulgação de seus tra- produtores nós temos, porém não existiam A inscrição de 16 filmes confirma a idéia que cionados à montanha. res amadores e profissionais de filmes rela- para a divulgação dos trabalhos de produto- samos em criar um espaço, até então inédito, mostrou que estávamos certos quando pen- O grande sucesso da Mostra Competitiva A LEXANDRE D INIZ | RJ Mostra www.9dproducoes.com.br. formações, acesse o site da organização 17 de setembro. Boa sorte. Para maiores in- ação! Rode o seu filme e nos envie até dia Portanto, não fique parado! Câmera na mão e Conquistadores da chaminé Galloti, no Pão de Açúcar

03 www.mountainvoices.com.br 04 www.mountainvoices.com.br indoor Ranking Paranaense Ranking Brasileiro F Para a primeira etapa o Campo Base Montanhista. Conquista, Alto Estilo e Casa do paranaenses, Snake, Mont Blanc, com o apoio incansável das empresas Ranking foi um sussesso, contando Apesar de terem apenas duas etapas o Michel son Birobiro, Eduardo Formiga e Carlos Juca Cantéli, Diogo Ratacheski, Emer- Na primeira etapa os vencedores foram segunda no Refugio de Montanha 5.13. Campo Base, no centro de Curitiba e a realizada no ginásio de escalada contou com duas etapas, a primeira foi O Ranking Paranaense deste ano mundial de Escalada Esportiva e não 2005, estavam na Europa disputando o e Janine Cardoso, favoritos ao título de no feminino. Os atletas André Berezoski masculino e a carioca Raquel Guilhon Mazza “Formiga” na liderança do brasileiro tem o paranaense Eduardo Após duas disputadas etapas, o ranking A LAVIO LEXANDRE C ANTÉLI D INIZ | PR | RJ N Sanfelice Fernando Carvalho dos Reis e Caio P. Intermediário Masculino: Rodrigues Alexandre Rajagopalan e Lucas M. Rivero Iniciante Masculino acima de 19 anos: mes de Oliveira Lukas Ramos Budenbender e Claudio M. Go- Iniciante Masculino de 15 à 19 anos: Pedro Campos e Eduardo Silva de Paula Iniciante Masculino até 14 anos: Andréia Rissi e Marina Vachkovskaia Iniciante Feminino acima de 17 anos: Ana Paula Veloso - líder isolada Iniciante Feminino até 17 anos: cada categoria: Veja abaixo a disputa pelo primeiro lugar em Kesler Jamal e Gabriel Ortiz. Os route setters serão André Berezosky, finalistas de 2005 da categoria Iniciantes. 15:00hs. Às 14:00hs serão premiados os gorias Intermediário e Master à partir das 9:00 às 12:00hs e campeonato para as cate- será de Festival para categoria Iniciante das Casa Verde – SP. O format para esta etapa Ginásio Rocódromo, Av. Casa Verde, 3050 - tubro, na modalidade Boulder. O local será o atletas. Mais um ponto para a escalada segundo depoimentos dos próprios já realizadas em solo brasileiro, como uma das melhores competições Raquel, mas se destacou também grande performance do Formiga e da A segunda etapa não teve somente a Horizonte. puderam comparecer a etapa de Belo Paulista acontecerá no próximo dia 01 A quarta e última etapa do Campeonato Campeonato Paulista ça de todos. Não percam e contamos com a presen- anos do Campo Base. eletrônica para comemorar os sete das 23:00hs acontecerá uma festa - Curitiba, PR. Após a etapa e a partir ginásio Campo Base, Trav. da Lapa, 400 terceira etapa do Ranking Brasileiro, no Dificuldade e no dia 17 de setembro, a realizando o Ranking Paranaense de Ainda neste final de ano estaremos parte organizacional da AEEP. Ambas as competições contaram com a do Anhangava. seu espaço super astral no pé do Morro para a segunda etapa 5.13 entrou com cedeu suas modernas estruturas, e EUSA V EDOVATO | SP

2005

de ou- Abraços. dias 17 e 18 de setembro. Participem! A próxima etapa será no Paraná, nos no mundial. mais chances temos de termos atletas e profissonais forem nossas etapas, internacionais. Quanto mais organizadas ganhar fronteiras nas competições esportiva brasileira que vem tentando Escalada Esportiva: www.apee.com.br Inscrições no site da Associação Paulista de Camargo João R. Da Costa Gonçalves e Felipe Gomes Master Masculino: Reis Thais Makino Shiraywa e Carla A. Ortega Master Feminino: Cantéli na segunda etapa. Pódium feminino.

Harvey Schlenker

05 www.mountainvoices.com.br 06 www.mountainvoices.com.br contratação de dois guias locais para acompa- montanhas, o que levou Leonardo a optar pela alterações modificaram bastante a superfície das hoje existe somente um pouco de gelo. Essas cou alterações visíveis e onde antes havia neve, frio. No cume das montanhas o degelo já provo- teira nos vales, acostumada com o clima seco e dras soltas, marcadas pela pouca vegetação ras- 5.450m e são atravessados por uma trilha de pe- Chacaltaya mede 3.395m, já o Segundo Pico, do no Acampamento Base a 4.800 metros. A Huayna Potosi que fica na seqüência, acampan- e descer as duas montanhas, chegando a base da cadeia, recebendo esse nome . O plano era subir logo a frente da anterior, pertencente à mesma expedição em direção ao Segundo Pico, que fica montanha de Chacaltaya, por onde começa a No dia 8, o grupo se direcionou para a base da durante essa fase de aclimatação. de 4 horas, em média, caminhadas por dia de rocha 4.100 metros. Mantiveram um ritmo treino, a Muela del Diablo, que é uma montanha momento. Também escalaram, como parte do mente 10% de todo seu território escavado até o de Tiwanaku, que datam a 1.500 aC. e teve so- seios o grupo pode visitar as ruínas pré-incaicas ações de La Paz, a 3.600m altitude. Nos pas- dias fazendo passeios de aclimatação nas imedi- rios a subida. Acertaram o cronograma para 4 pamentos de alta montanha que seriam necessá- em La Paz e logo seguida reservaram os equi- No primeiro dia, a equipe se hospedou no hotel ônibus até La Paz. Cruz De La Sierra, na Bolívia onde tomaram um Corumbá onde seguiram, de trem, para Santa A viagem foi feita de ônibus até a cidade principal diferencial o seu caráter comercial. de SP, organizou essa aventura, que teve como Leonardo, da academia de escalada Rocódromo dias para ser executada. de altura. Toda a aventura tem prazo de quinze escalar a Huayna Potosi cujo cume atinge 6.088m tanhas que circunda a cidade, onde pretendem vo do grupo é a Cordilheira Real, cadeia de mon- destino a cidade de La Paz, na Bolívia. O objeti- por Leonardo Juliano Mangano, deixou SP com do por duas mulheres e cinco homens, liderados via 2005, onde um grupo de escaladores forma- No dia 02 de julho teve início a Expedição Bolí- na Escalada F Huayna Potosi. Grupo de São Paulo reliza ascensão ao ÁBIO L OURENÇO avalanche | SP Bolívia + internacional sado pela água de uma poça em que pisou aci- de seus pés que entrava em congelamento, cau- componente Marcelo, desistiu por causa de um agora por falta de ar. 10 minutos depois o 3º pessoas, meia hora depois, outra desistência, a uma e meia da manhã. A subida iniciou em 4 à barraca. A temperatura caía por volta de –13ºC antes da escalada, mais um membro voltou para lada em gêlo. Na parede, mais uma desistência, encordada e utilizando equipamento para esca- ça a escalada. Daí pra frente equipe segue até a base da parede montanha onde come- da para 1 hora manhã e foi feita em 5 homens íngreme, do Base até o 1. A saída estava planeja- ram pela dificuldade que tiveram com a trilha desistências. As duas mulheres da equipe desisti- por volta da 1 manhã e novamente houve à aproximadamente –10ºC. O ataque começou pessoas, mais os 2 guias, com o tempo seco e frio 5.200m) a subida bem protegida, foi feita em 7 acampamento 1 (chamado de Campo Roca a por ali. Do acampamento base para o tade de seguir em frente achou mais sensato parar físico, causado pela subida e embora tivesse von- hotel. Sérgio desistiu devido ao grande cansaço bem e um deles resolveu desistir, voltando para o te muitos integrantes não conseguiram dormir descanso e adaptação à altitude. Durante a noi- investida do dia seguinte. O foi tirado para acampamento e separaram o equipo para Potosi logo pela manhã onde montaram transporte para chegar até a base do Huayna Base. Na manhã seguinte, dia 9, o grupo utilizou deveria ser passada a 4.800m, no Acampamento te, pela manhã, abandonando assim a noite que ram retornar ao hotel e recomeçar no dia seguin- 5.000m teve sangramento nasal. Todos decidi- dificuldades para se alimentar e a partir dos dores de cabeça, já Cássia, contou que sentiu sentido por dois integrantes. André sofria com forçada a mudar seus planos devido ao mal-estar Na descida da segunda montanha a equipe foi clima seco a uma temperatura entre 0 e –5º C. destino do grupo. A caminhada foi feita com sol e Alto e também a almejada terceira montanha, tar o Lago Titicaca, as cidades de La Paz e El condições. Durante essa travessia é possível avis- tente Norberto auxiliaram a equipe nas novas é um velho amigo do líder, e junto com seu assis- nal de alta montanha Genaro, que mora no local nharem o grupo na investida. O guia internacio- 200m de escalada a 50 graus inclinação, A 6.000 metros existe uma base que inicia os não é possível ver o fundo. ção altíssima devido ao degelo e em algumas Existem várias gretas na montanha, com exposi- de penitentes. é constituída por formações de gêlo chamadas somente como apoio. Daí pra frente a montanha gens técnicas, o piolet foi utilizado de fato e não utilizando os grampos nas botas. Nas 3 passa- encordados entre sí, com apoio de piquetas e caminhada foi feita com os dois membros uma hora para regularização da respiração. A A subida foi marcada por paradas de uma em das do que antes. de 2 anos pra cá apresentando muito mais fen- Leonardo conta que a montanha mudou muito tura a –18ºC por volta das 4 horas da manhã. toda a madrugada que teve queda de tempera- tente Norberto, seguiram a partir de 5.300m por Genaro. Enfim Renato, Leonardo e o guia assis- para o acampamento em segurança, pelo guia dentalmente. Os desistentes foram conduzidos tada nesse ponto, onde começou a descida senti- acampamento 1. A mochila cargueira foi resga- to se deu por uma caminhada tranqüila até o onde acontece uma situação semelhante. O res- tuação lembraram do filme “Touch in the void” Leonardo conta que enquanto estavam nessa si- gigante. Por isso a volta necessita ser feita com. ao degelo, a greta perdeu as pontas se tornando haviam escadas de alumínio nela, mas devido necessário escalar uma greta de gelo. Anos atrás Na descida existe uma passagem técnica, onde é bre o sucesso e as fotos de praxe foram feitas. funcionamento, puderam comunicar a base so- da manhã, quando os escaladores com rádio em A chegada ao cume (6.088m) ocorreu às 9 e meia um muro onde você sobe e olha o outro lado. e olhar o outro lado da montanha, como se fosse te platô e pode-se apenas se apoiar com as mãos mais. O cume se tornou uma faca onde, não exis- de pra receber 15 escaladores, hoje não existe mente lá existia um base de gêlo, com capacida- ram, foi justamente na chegada ao cume. Antiga- A principal surpresa que os dois escaladores tive- passagem. em penitentes, tornando bem mais técnica essa escalaminhada em neve. Hoje a escalada é feita onde há poucos anos atrás era possível fazer uma as, revelação e afins. Escola de Inglês, que ofereceram, filmes, bateri- pamentos fotográficos em parceria com a Alps parque. O patrocínio foi oferecido pela Ypon equi- tando a viagem como se fosse um passeio ao se interessado, ofereceu poucas condições, tra- cedidos por nenhuma marca, a única que havia Os equipamentos de alta montanha não foram O patrocínio foi muito difícil de ser conseguido. garam ao cume. ficaram muito contentes, mesmo os que não che- expedição, onde todos respeitaram seus limites e A satisfação do grupo foi o ponto mais forte da mesmo dia. rios estabelecidos e nem tem saída garantida no ao transporte, que na Bolívia não segue os horá- A pior parte na logística da viagem é com relação de míseros 4 reais cada um deles. pe sem motivos. A extorsão clara foi feita em troco para liberar os passaportes de 2 membros da equi- crespou com o grupo querendo cobrar propina Na saída do país a polícia Federal Boliviana, en- região e compraram lembranças. La Paz onde comeram bastante, conheceram a Na volta para a cidade equipe passou 2 dias em tes apenas. expedição teve sucesso mesmo com 2 integran- mais conhecimentos de escalada em gelo, mas a mais difícil do que anteriormente, exigindo bem foi a festa do reencontro. A montanha está bem meia. Na base a equipe se reuniu novamente e descida demorou aproximadamente 1 hora e do ao Acampamento Base. Do 1 até o Base a de um a cada dois montanhistas que atingem seu tanha mais perigosa do mundo, tomando a vida Anannapurna segundo as estatísticas é a mon- e 2002 devido às más condições climáticas. O duas vezes, em 2000 por causa das avalanches Kanchenjunga. O topo do Annapurna lhe falhou ciou-se em 89 quando ele escalou o ria na escalada de grandes altitudes, que ini- Annapurna, Ed fechou um capítulo de sua histó- Em maio passado, ao alcançar o topo do Messner em 86. ro a atingir façanha foi o italiano Reinhold metros do planeta sem uso de oxigênio. O primei- sétima pessoa a fazer os 14 cumes de 8 mil Annapurna. Naquele momento Ed se tornou a montanhista americano Ed Viesturs do topo dia mais difícil da minha vida” disse via rádio o “Este é o dia mais feliz da minha vida.... este Os 14 para Viesturs sistiu aos ferimentos e faleceu. re- não anoitecer Augenstein socorro. Ao pedir instantâneamente. Os alunos desceram para gravemente ferido. Johanna e Mark morreram Augenstein que estava preso a corda e ficou as e se desprendeu, arrastando também John ancoragem não aguentou o peso de três pesso- multâneo com Johanna entre eles, o bloco de McCourt e Mark Harrison iniciaram um rapel si- sem problemas, mas quando os guias Wayne rapel em um bloco. Os dois alunos desceram cho acidentado, o grupo resolveu montar um De acordo com o chefe do resgate, em um tre- máticas comaçaram a piorar. retornar ao mesmo tempo que as condições cli- Johanna Backus, cegando-a. O grupo resolveu quando uma avalanche de rocha atingiu a líder ção no Sharkfin, uma das montanhas Cascades, Os escaladores estavam fazendo a aproxima- uma seqüência de fatalidades. sofreu uma queda de pedras que resultou em nicamente os únicos que não se machucaram), trutores de escalada seguidos 2 alunos (iro- quando um grupo do The Mountaineers de 4 ins- um dos piores acidentes da América do Norte, No início do mês de julho em Seattle, aconteceu informações, veja o site www.savetibet.com angariar dinheiro para a instituição. Para maiores Jackson Hole, Colorado, EUA com o objetivo de Breashers fizeram uma série de escaladas em liderados por Conrad Anker, Jimmy Chin e David Em agosto passado um grupo de montanhistas e humanitários. mo, fotografia e filmagens em projetos ambientais dar tibetanos a trabalhar em áreas como jornalis- por familiares e amigos o Rowell Fund, para aju- ações por este lugar. Foi criado recentemente Tibet extrapolou três décadas de viagens e ameaçadas ao redor do mundo. Sua paixão pelo e protegessem eco-sistemas culturas da produção de livros e imagens que ajudassem dente de avião, durante sua vida foi incentivador aventuras Barbara morreu em 2002 um aci- que junto com sua esposa e companheira de O conhecido escalador e fotógrafo Galen Rowell, Rowell Fund sofre com tragédia, Rota de 1.800m no Paquistão... Rowel continua ajudando o Tibet, The Mountaineers Tragédia nos EUA Internacional E LISEU F RECHOU | SP estranho e sem nenhum precedente. gelo para esta enfiada (?), o que é no mínimo a como D10+ usando um misto de graduação 13 das e usou a técnica dry tooling para subir rota. Em abril passado a dupla liberou 15 enfia- reinvindicando uma ascensão “quase livre” da do Colorado, pois Ryan e Jared estão davia motivo de controversias no montanhismo Esta impressionante e clássica via tem sido to- 23 horas e 39 minutos. Doak e Stefen Griebel que escalaram a rota em 59 minutos. O melhor tempo anterior era de Alan do as 16 enfiadas da rota em apenas 8 horas e Canyon of Gunnisson, Colorado, EUA, escalan- devido ao mal tempo. Em julho os bascos Iker e de cabeça devido a altitude e as duas seguintes va. A primeira foi frustrada por intensas dores Albert e Wolfgang Güllich na sua quarta tentati- em 89 pelas lendas do montanhismo alemão Kurt Ozturk escalou as 32 enfiadas da rota criada mado por Micah Dash, Nick Martino e Renan fixas nem equipamento de bivaque. O trio for- Trango Tower em apenas 12 horas, sem cordas mandou a rota Uma cordada de três escaladores americanos bateram o recorde na Os paredonistas Ryan Nelson e Jared Ogden tar vários problemas na região. que danificam a rocha. Graham chegou deco- bição do uso de escovas cerdas metálicas, tamanho. Está sendo cogitado na região a proi- cesso de escovação que aumentaram o seu em algumas agarras do crux causada por ex- foi decotado recentemente devido ao desgaste primeiros problemas de 8c do mundo. do-se a A story of two worlds outros lances deste grau que ele já encadenou, disse para a imprensa que comparando com The Dagger (V14) de Toni Lamprecht. Graham centa sete lances negativos ao já estabelecido of two worlds V15 para sua mais nova criação, o teto Graham acena com o extremo sugerindo grau balls). Assim, novamente o americano Dave duas formas: grau alto, ou problemas altos (high No mundo do bouldering, o extremo pode vir de V14 ou V15. são, disse que com certeza está na faixa de pre não arriscou, mas quem assistiu a ascen- Questionado quanto ao grau, Sharma como sem- foi uma das mais “loucas” linhas que ele já viu. Mountains, Arkansas. Sharma declarou que esta encadenar cio de março ele conseguiu finalmente Chris Sharma mais uma vez surpreende. No iní- Testemunhe a força mes. espanhol Juanito Oiarzabal que já fez 21 cu- dos oito mil metros, recorde batido apenas pelo Viesturs já esteve 20 vezes em cumes acima Pierre Beghin e o russo Anatoli Boukreev. sucumbiram em suas encostas, como o francês topo. Alguns dos mais experientes himalaistas Trango Tower em 12 horas Hallucinogen wall a . enfiada que é um artificial fixo, graduando- New base line Witness the fitness , em Cresciano, Suíça, que acres- Eternal Flame é muito mais difícil, referin- Hallucinogen wall em livre e Dreamtime na Nameless , em Ozark Dreamtime , os dois no Black A story Clearwater (Nova Zelândia), Jeremy Frimer (Ca- Um time internacional formado por Jonathan rápido. mais importante que fazer o topo, foi ter feito tão seguiram êxito em duas enfiadas. Para Micah, Eneko Pou tentaram liberar a rota mas não con- Uma das maiores notícia. rota que com certeza é das maiores se tem nadá) e Sammy Johnson (EUA) escalou uma nova tades e sem comida. necessários 5 dias, os dois últimos com tempes- chos desprotegidos e para abrir a linha, foram metros!). Segundo Sammy, a rota tem muitos tre- Paquistão e tem mais de 5.500 pés (mais 1.800 pico próximo a Nameless Trango Tower no Severance Ridge fica no Trango II, um Trango T ower

07 www.mountainvoices.com.br 08 www.mountainvoices.com.br V o Ralf e a Fernanda tinham alguns telefonemas para dar Ed não estava Na segunda-feira depois de tudo pronto começamos conquistar a via. Como dar uma olhada. no domingo mesmo, numa distância de 30 minutos da base e fomos até lá que nos deu permissão para escalarmos. Montamos nosso acampamento pedra, então, resolvemos procurar o dono das terras, seu Zé Messias, Encontramos o Ralf e sua namorada Fernanda acampados em frente à a atenção logo que vimos, Pedra do Garrafão com seus 500 metros. no Vale do São Mateus, rodeado de pedras, e uma delas nos chamou mais restante do equipo Ralf e no domingo de manhã estávamos chegando lá, que está passando alguns dias por aqui, passamos em BH para pegar o Saímos de Curitiba na sexta-feira à noite, eu, Ed e o Javier, um argentino mos todo o equipo e partimos. portanto não tínhamos escolha, conseguimos alguns dias de folga, arruma- isso nós conquistamos uma via alucinante, a Ficamos loucos com a notícia, porque da última vez que o Ralf havia feito pelo menos uma via. em sua volta e que nós tínhamos dar um jeito de ir para lá conquistar precisamente no vilarejo de Santa Terezinha olhando para muitas pedras bom, havia ligado para ele dizendo que estava em Ecoporanga,ES, mais Ed, meu companheiro de escalada, dizendo que o Ralf, um mineiro sangue telefone, recebi uma notícia que ficou martelando em minha cabeça, era o Era uma quarta-feira, estava trabalhando tranqüilamente quando tocou meu guns já alcancei e o último deles foi um dos mais legais. até serem realizados, então continuo correndo atrás de muitos, porque al- É difícil saber, mais uma vez ouvi dizer que os sonhos só são impossíveis Javier e Valdecir na P8 ALDECIR O que faz uma pessoa percorrer quilômetros de distância atrás seus sonhos? M ACHADO | PR on the rocks Da Doida , na Pedra Baiana, como fez falta! Na 3 palmente porque não tínhamos nenhuma peça maior que o camalot #4,5, e um off widt (fenda larga), com pouquíssimos lugares para proteger, princi- Guiei as 3 primeiras enfiadas, sendo 2 meio expostas, pois era empreitada. bem desde que saímos de Curitiba, sobrou para eu e o Javi começarmos a via. Nesse mesmo dia o Ralf subiu e começou a 4 mais ainda as agarras que vinham me acompanhando desde o começo da bloco ele seguiu por outra fenda até a base de outro teto fixou corda e lá pois estava na linha do platô onde o Javi estava. Após passar por trás desse que estava bem no caminho, mas nessa hora não podíamos derrubá-lo, até um diedro lindo com uma fenda boa. Em seu final havia bloco solto O Ed guiou a próxima enfiada que começava desescalando um pouquinho baixo para passarmos a noite. corda e o Ed subiu, enquanto isso Javi ficou arrumando platô de mato levou a um teto grande com outro platô bom para 2 ou 3 pessoas. Fixei uma árvore que havia no platô e fui em direção a um diedro lindo me Na terça-feira o Ed terminou a seqüência chata 4 mato. acabado e teve de começar uma seqüência furos cliff até um platô mesma fenda, chegando em um pequeno teto ele viu que a fenda havia as coisas até o platô. Nesse dia comecei guiando a 5 jumareávamos para continuar a conquista, o Ralf e Fernanda rebocavam Na quarta-feira subimos com tudo para o platô e enquanto eu Javi mos a linha correta, e acho que deu certo. mir mais uma noite na base e dar a última olhada de baixo para escolher- platô, a partir deste, tínhamos mais de uma opção, então, resolvemos dor- a enfiada a fenda diminuiu bastante fazendo eu usar a enfiada e dominou o a enfiada, ainda pela a enfiada, a partir de

Edemilson Padilha Ed na sexta enfiada. gar ao cume. Jumareei rápido e logo comecei a 11 menos nas proteções. Achávamos que nesse dia íamos che- poucas proteções, depois da metade melhorou um pouco, pelo fui eu, como já estava meio tarde guiei apenas um pouco da 7 10 com todas as peças necessárias para a próxima enfiada, a parada e chamei meus companheiros. O Ed chegou primeiro fendas perfeitas que chegavam em outro platô bom, onde montei saindo em livre num domínio de balcão até a base duas mesclados com passadas de cliffs agarras e um buraco, passava por um diedro de peças pequenas e não muito boas, - da 5 ces de furos cliffs). Para rapelar é necessário deixar cordas longo da via há somente 4 proteções fixas (para proteger lan- Obs: Todas as paradas da via duplas com grampos de ½. Ao naram uma semana de conquista inesquecível. res Nômade e Snake também às pedras que nos proporcio- dores Conquista Montanhismo e Das Pedras, aos colaborado- confiaram em nós para essa conquista, aos nossos patrocina- Agradeço primeiramente ao Ralf e à Fernanda que dividiram cume, que parece ser isolado do resto da montanha. cida, compartilhamos juntos a alegria de termos chegado ao Fizemos um rapel tranqüilo, encontramos com o Ralf na des- para dominar o mato do cume. difícil até seu último metro, teve de laçar um galho árvore gar na fenda que dava no cume, esta se mostrou que não foi nada fácil, depois de um começo exposto até che- mos os 4, eu, Ed, Javi e a Fernanda; o Ed guiou essa cordada, neste dia queria somente curtir e não passar perrengue. Subi- finais. Até me dei ao luxo de não levar as sapatilhas porque jumarear os 200 metros no negativo e conquistar 30 Para o último dia, sábado, havia pouco trabalho a fazer, era só rão quentinho. platô gigante onde a Fernanda nos esperava com um macar- te a parede, resolvi bater parada e descer para descansar no va escurecendo e começou uma névoa forte molhando bastan- cos querendo se soltar. Gostaria de ter continuado, mas esta- queno terminando em cima de um platozinho com alguns blo- çando com entalamento de mão, oposição e outro off widt pe- mais bonita,na minha opinião, até então, toda em livre, come- 7 Na quinta-feira subimos novamente e continuei a guiar minha um pouco, mas nossas super lonas pretas agüentaram firme. baldinho e rapelar até o platô para dormir. Nessa noite choveu em uma fenda pequena onde parei para poder descer de al de uns 15 ou 25 metros por uma fenda muito boa até chegar enfiada que parecia ser demorada: uma transversal em artifici- Na sexta-feira entrei na que seria a 9 no próximo dia. forma de arco deixando o final para Ed guiar e bater a parada e Fernanda Rocha (MG) Javier Franco (ARG) Edemilson Padilha e Valdesir Machado (PR), Eduardo Viana do Garrafão. Ecoporanga. São 500 Km de Belo Horizonte,MG até a Pedra frente da Vila de Santa Terezinha, 12 Km antes do centro de A Pedra do Garrafão está localizada ao lado da estrada, bem à Valadares e depois até Mantena. De Mantena Ecoporanga. Como chegar: De Belo Horizonte, siga até Governador No Gargalo to individual, etc. grampeação, equipamentos para escalada artificial, equipamen- 1 cliff de agarra, cordas, mosquetões, equipamentos pitons de lâmina, 2 rurps, chumba-heads, cliffs buraco, de ball-nuts, 1 jogo stoppers, micro-stoppers, 2 jogo de friends, 1 micro-friends,1 aliens, Equipamentos utilizados:2 jogos de camalots (incluir o #5), 1 do cume (30m). Tempo estimado para repetição: 2 a 3 dias. onde o Javi começou a guiar 8 mos então até o outro lado do platô + - 30 metros à direita estava legal e decidiu ficar nos esperando no meio da via. Fo- para poder chegar na parada abaixo, até porque o Ralf não tranqüilamente; nessa enfiada tivemos que deixar corda fixa teto gigante e um platô maior ainda, onde podíamos andar pequenas, bati uma proteção e sai em livre baixo de um a enfiada, em que, depois de uma guerra nervos e peças a ; essa seguia por um off widt, onde sofreu para passar com a até a 7 (500m, 6º VIIb, A3, E4) a (45m), da 7 a até a 8 a a enfiada por um diedro em (40m) e da 11 a enfiada, no começo a até a árvore a pela fenda a

Valdecir Machado

09 www.mountainvoices.com.br 10 www.mountainvoices.com.br Grau de Exposição Grau básica da ética no esporte. tições, configurando na representação via, o que deve ser respeitado nas repe- tilo seguir na primeira ascensão de uma rém, o conquistador de decidir qual es- equipamento móvel. Nada impede, po- ou qualquer buraco, para colocação de tica, que exige a presença de fendas, nem todas as rochas permitem esta prá- escalada esportiva em si. Obviamente, contraste que ele impõe em relação à por este estilo e percebem o grande escaladores tupiniquins se interessam filosofia. Ainda assim, vários de gritstone, na Inglaterra, berço desta te experimentaram as lendárias falésias mundo. Raros foram os que literalmen- de pesquisa a respeito dela ao redor do não é recente, e sim oriunda de anos xão desses brasileiros por esta prática adaptado da designação externa. A pai- to de terem criado um termo original e são poucos, mas atuantes, a pon- portiva tradicional, por exemplo, ainda va. Os aficcionados pela escalada es- opiniões dentro da comunidade esporti- que sejam ouvidas as mais variadas çam novas concepções, e muito justo lada brasileira, é inevitável que apare- de estilos e interesses dentro da esca- Considerando a crescente diversificação cantes. das vias e maior segurança dos prati- contribuindo para a melhor identificação ção no sistema brasileiro (E1 até E5), e Alexandre Portela, do grau de exposi- experientes escaladores Sérgio Tartari é a inclusão sugerida pelos também época em questão. Um exemplo disto sárias a sua adequação à realidade da tão diversificada sofra alterações, neces- gulamentação de uma prática esportiva dentro de 25 anos, e até menos, a re- desenvolvido em 1975. É natural que, atual, que é uma modificação daquele conceitos, haja visto o próprio sistema rocha também sofre mudanças em seus quer esporte, no entanto, a escalada em tendido para o resto do país. Como qual- FEMERJ e, por isso, foi aprovado e es- versos seminários fomentados pela damente, é claro e prático, fruto de di- lação à dificuldade e exposição separa- sificação de vias, graduando-as em re- escalador, o sistema brasileiro de clas- Muito bem explanado pelo referido R estimulem a discussão, essencial para evolução do nosso esporte. adormecido, é importante que outros atletas das pedras, formadores de opinião, participem e Aproveitando que o experiente escalador André Ilha despertou, na última edição, assunto ALF C Muito mais do que isso... ÔRTES

E A NA A LVARENGA | RJ on the rocks para evitar acidentes por falta de infor- estabelecimento de novas regras, até Brasil é inegável e merece respeito tica da escalada esportiva tradicional no Muito mais do que um modismo, a prá- ximadamente 5m da última proteção. crux de 7c no domínio, que fica a apro- gradativamente, num negativo, para um proteção (a 10m do chão), partindo meça com um 5°sup positivo até a 1 car), é uma via graduada em E6 – co- entre o morro da Urca e Pão de Açú- na falésia da São Sebastião (face norte A via uma amostra clássica e rara no Brasil. através de exemplos. Por isso, aí vai maneira de se entender este código é confirmar o grau de uma via? A melhor escalador não precisa de um outro para tema brasileiro existente. Qual dos a fazer para aprender usar o sis- duar, coisa que também fomos obriga- exigiria muito debate e prática para gra- Como a identificação é muito subjetiva, da no chão, e com proteções móveis. difícil, eventualmente com risco de que- mos que se trata de via curta (falésia) e nifica que, a partir do grau E6, sabería- corrente dos níveis E6, E7, etc. Isso sig- peadas, e oficializando assim, o uso duação já estabelecida para vias gram- tema brasileiro, sem atrapalhar a gra- Esse subsistema seria embutido no sis- parâmetros. com o uso de uma só letra para os dois ca para o estilo esportiva tradicional, designando uma classificação específi- dizer que simplificaríamos o processo, tro. Vendo por este ângulo, podemos até nesta filosofia, um é dependente do ou- da exposição com a técnica, já que, poderia ser possível através da mixagem cionalizando algo ainda romântico. Isso nente de alguns nossos atletas, ra- sim de tentar registrar um desejo imi- é de copiar o sistema dos gringos, mas xo ele se tornou. A proposta, aqui, não sistema de classificação, tão comple- ingleses se confundem com seu próprio Ilha muito bem colocou, até mesmo os entre os dois parâmetros. Como o André de exposição, havendo até uma difusão relação ao grau técnico quanto nível tros por ser muito extremo, tanto em da, sabe que ele se diferencia dos ou- O grupo que curte este tipo de escala- O Rio de Janeiro continua lindo Decifrando a , cação típica de nosso país. Esclarecen- esportiva que hoje abriga uma diversifi- sistema, mas a riqueza de uma prática mos, aqui, não a desorganização de um pedem designações diferentes. Exalta- a existência de variados estilos, que ressalta-se o prejuízo de se desprezar ção de vias escalada no Brasil, e padronização do sistema de classifica- Concluindo, reitera-se a importância da derações. são e de decisão final por parte das fe- obviamente, depende de muita discus- postas para graduação. A oficialização, derados e são passíveis de novas pro- des, todos os estilos devem ser consi- boulders, em solo, artificial, pare- mação. Assim como a escalada em Marius Bagnati escalando na maioria dos points do Brasil, as vias não recebem a graduação de exposição. Chicholina , 8a no Morro da Cruz em Florianópolis, onde assim como de grampos! falésias, onde a tendência é metralhar oferece – escalada limpa mesmo em integridade daquilo que a natureza nos filosofia primordial é a preservação da ção um condimento para a aventura. Sua lada é o auto-controle, sendo a gradua- O grande desafio deste estilo de esca- um sábio. “O conflito é o pai da criatividade”, disse nal, e esperamos outras. parcela da população escaladora nacio- Manifestamos, então, a visão de uma los a nossa realidade. alguns aspectos estrangeiros e adaptá- no sistema alpino, é inevitável absorver assim como nosso sistema é baseado do que a escalada é um esporte global,

Eliseu Frechou mesmo em cidades. Uma forma de treinar com pedestres, polícia, etc. lada seja mais prazerosa e se evitem problemas verdade são 10 mandamentos para que a esca- gras universais da escalada urbana, que na isso, foi criada na Europa uma espécie de re- (pensando que se tratam de ladrões). Devido a versas, variando desde a curiosidade até o medo vêem os escaladores podem ser das mais ad- as reações das pessoas que passam pela rua e conhecida principalmente pelo público em geral, Como esta é uma modalidade de esporte pouco onato já rolou, o Street Boulder Contest. também na Itália, onde neste ano até um campe- cendo a cada dia principalmente na França e 15 anos. Na Europa a escalada urbana vem cres- freqüentados por escaladores pelo menos (Hospital de Clínicas) e a praça do Homem Nu, já antigos desta prática, sendo eles o muro do HC des como em Curitiba-PR existem points muito conhecida e praticada, porém em algumas cida- No Brasil, esta é uma modalidade ainda pouco solo num dos maiores arranha-céus existentes. escalada urbana através de suas escaladas em famoso por mostrar ao mundo o potencial da bém conhecido como Homem-Aranha tornou-se tes, etc. Em 1994 o francês Alain Robert, tam- da, sejam muros, estátuas, monumentos, pon- quer estrutura que fosse possível ser escala- mente diferente, abrindo novos lances em qual- enxergar a paisagem urbana de um modo total- urbanas para treinamento, e assim passaram a redor do mundo passaram a usar as estruturas Com o passar dos anos, vários escaladores ao escalado alguma estrutura urbana. escaladores que se tem conhecimento de ter o feito, e tornando-se um dos primeiros obrigado a pagar uma multa de 100 dólares após “Hotel de la Martinique” na Broadway, sendo Young escalou nos Estados Unidos a face do dos arranha-céus (entre 1920 e 1930), Harry F. nova. Durante os anos dourados do nascimento pensam, esta não se trata de uma modalidade tes da escalada. Ao contrário do que muitos nha seu design para outros propósitos diferen- quer estrutura construída pelo homem, que te- aplicação da habilidade de escalada em qual- da comunidade de escaladores. Trata-se escalada pouco conhecido até mesmo dentro A escalada urbana, ou Buildering, é um estilo da edifício pela fachada? Quem já não sentiu vontade de subir em um Building A NDREY R OMANIUK As regras | PR Tenha prazer! movimento, evitando a multidão. dias da semana em que o local tenha menos Prefira escalar ao fim da tarde, à noite, e nos escalada urbana, não é tão fácil! da leve! Existem movimentos característicos na Não veja a escalada urbana como uma escala- concluir, você não faz nada contra a lei. que não viola as propriedades privadas. Para vida das pessoas, que você não é um ladrão e de, diga a eles que você não põe em perigo Com a Polícia, seja gentil, explique sua ativida- todos que puderem chocar o público. Respeite os monumentos religiosos, militares ou para encadenar a via. os movimentos com a continuidade necessária confiável e que você é capaz de realizar todos (sem corda), tenha certeza que a estrutura é Se você decidir escalar uma construção em solo boulders e corda para as vias mais longas. crash-pads, proteção do companheiro em Proteja-se com o equipamento apropriado, como tres interessados em escalada urbana. Não esqueça de se comunicar com os pedes- los. mente que nós não somos ladrões nem vânda- Seja gentil com as pessoas, explique calma- vindo. um rastro preto de sapatilha pode não ser bem cessário evitar estátuas muito brancas, onde Respeitar as estruturas se forem frágeis. É ne-

Andrey Romaniuk Muro do Hospital das Clínicas, Curitiba, PR cas de magnésio. serem visitados e decorados com marcas bran- graus de dificuldade somente esperando para incontáveis desafios de escalada em todos os de escalada ao redor nós. A cidade guarda da urbana é de explorar todas as possibilidades em uma academia. A filosofia por trás da escala- livre, não é preciso pagar pela escalada como método de treinamento, pois além estar ao ar Assim, a escalada urbana torna-se um ótimo como no boulder (daí o trocadilho buildering). cando movimentos e lances de maior dificuldade se desenvolve mais em alturas baixas, bus- mais extremos. Atualmente, a escalada urbana com cordas ou até em solo, exceção dos verá um escalador urbano escalando prédios são em propriedades privadas. Raramente se cordas ou crash pads, muito menos sem permis- irresponsavelmente em alturas perigosas sem É importante lembrar que não se deve escalar Considerações em Curitiba, PR Praça do Homem Nú

11 www.mountainvoices.com.br 12 www.mountainvoices.com.br Canais e freqüências: 01-462.5625 MHz, nal de Telecomunicações. licença prévia da Anatel - Agência Nacio- Para o uso do talk about não é necessária fosse uma memória. frequência, como se o número do display o canal que representa uma determinada mais simples, apresentam em seu display tem preço! O talk about e outros rádios E quando se trata de segurança, isso não muita falta e fazem a diferença. quenas maravilhas eletrônicas fazem se tem um contato visual ? Aí essas pe- e numa situação de muito vento, onde não escaladores sem estar usando HT’s, mas drão de comunicação entre os escaladores. É lógico que existe um pa- qual a comunicação, só ficaria entre os indicado para uma escalada em rocha, na outros. O talk about seria o rádio mais voz automaticamente), bateria ou pilhas e de ouvido e microfone que aciona com a rios que ele pode oferecer, como: vox (fone de encontrar e quantidade acessó- O custo varia conforme tamanho, facilida- reais cada aparelho. custo que pode variar de 80 reais a 120 xo comparado com outros equipamentos, operação e que tenham o custo mais bai- similares, que sejam de fácil manuseio e potência ou até mesmo outros aparelhos obstáculos), que transmite 0,5 Watts de com o alcance de no máximo 3,5 km (sem talk about, que trabalha em ondas UHF, mais popular da marca Motorola, modelo usos. Desde um rádio HT- Hand to Talk, o Existem rádios para gostos, gastos e hobbie, para outros. móvel (celular) ou até mesmo como não se dispõe de serviços telefonia para uso em lugares mais remotos, onde O uso de rádio comunicador ficou apenas menores no custo. compactos, facilitando o seu transporte e lulares, que cada vez mais estão comunicação e o custo dos aparelhos ce- sempre presente.Com o avanço da tele- des metrópoles, a rádio comunicação está gicos e turísticos, até mesmo pelas gran- livre, guiando grupos em passeios ecoló- das em parques nacionais, off-road, vôo montanha, escalada em rocha, caminha- Pelas experiências que já tive, em alta mais freqüentes. para elas não acontecerem. Conheça os modelos, tipos de aparelhos e seus usos Comunicação não é só importante em situações de emergência, mas principalmente L nas montanhas e escaladas Comunicação via rádio UIZ S ANTANA | SP Talk About on the rocks É necessário que fique ligado um rádio perder carga. baterias sempre juntas ao corpo, para não equipamento todo e principalmente as res) o mais indicado e usado é manter dor movido a energia solar (painéis sola- base. Se você não dispor de um carrega- entre grupos ou com o acampamento ração e determinar horários para contato ria para o HT, de preferência longa du- mento de VHF, e levar mais de uma bate- frio, é mais indicado se usar um equipa- Em alta montanha ou lugares de muito radiocomunicação VHF é muito popular. Na Argentina e no Chile a guarda-parque. des mais próximas, outros refúgios e contatos com outros montanhistas, cida- ras, onde permite que você possa fazer ponsável mantendo ligado o rádio 24 ho- gio de montanha com uma pessoa res- região, ou até mesmo se existe um refú- mar qual a frequência mais utilizada na os do dia, o mais indicado é você se infor- meteorolôgicas em determinados horári- frequência, passar informações horas, e também por esta mesma informar a frequência de emergências 24 você tem rádio, além do guarda-parque geralmente o guarda-parque pergunta se até mesmo vai escalar uma montanha, fixa. Quando você adentra um parque ou parque mantém sempre uma frequência nacionais de todo o mundo, onde cada é muito comum nos principais parques O uso de rádios VHF (faixa dos 2 metros) indicativo, que é emitido pela ANATEL. qüência, você precisa ter uma licença ou Para operar um rádio em qualquer fre- de um equipamento de radioamador. a ser visitado sobre as restrições de uso obter informações do consulado país você. E se for viajar para outro país é bom saber a utilidade que este rádio terá para faz isso ou aquilo outro, você tem que se determinado rádio é bom ou ruim, Para quem vai comprar rádio: para saber 467.7125 MHz 467.6625 MHz, 13-467.6875 14- 467.6125 MHz, 11-467.6375 MHz, 12- 467.5625 MHz, 09-467.5875 10- 462.6875 MHz, 07-462.7125 08- 462.6375 MHz 05-462.6625 MHz, 06- 02-462.5875 MHz, 03-462.6125 04- Rádio VHF (2m) alimentá-lo seria uma bateria de moto ou Neste caso o mais indicado para mais bateria do que em baixa potência. em alta potência, ele estará consumindo “low “e “hight”. Quando se utiliza um rádio regulagem de transmissão, no mínimo Um bom rádio tem vários tipos de da transmissão. uma antena para melhor aproveitamento watts de potência, fonte alimentação e base, que possa transmitir de 50 a 75 maior potência de transmissão, um rádio acampamento base é aquele que tenha de rádio mais indicado num com os montanhistas na escalada. O tipo rer nos acampamentos avançados ou eventuais emergências que possam ocor- 24 horas no acampamento base para outros fins. rede de 110 volts, utilizado também para ção ou recarga das baterias, ligada numa tir a utilização de uma fonte alimenta- um pequeno gerador que poderia permi- do porte e dificuldade da expedição, até mesmo de carro, ou ainda dependen- Equador, refúgio F. Ribas : 144.225 Mhz VHF: Exemplos das frequências utilizadas no SP, usando um HT. das Agulhas Negras, falei com Jacareí- te, na capital de SP. Em Itatiaia-RJ, no cume de altitude, consegui falar com a zona les- nas no Pico do Lopo, que fica a 1.700 m Por exemplo: de Extrema-MG, Sul de Mi- obstáculo). obstáculo) a 140 Km (alto e aberto sem alcance de rádio para 4 Km (com das do rádio, a transmissão pode ter um culos a serem ultrapassados pelas on- simplex, dependendo do relevo e obstá- Sem o uso das repetidoras, na função para quem tem a licença. repetidoras são de uso restrito, somente usando um HT ou um rádio base. As cidades a mais de 140 km distância, cida como off-set, chegando em outras com mais potência. Esta função é conhe- frequência com maior cobertura da área, frequência e ela retransmite em outra isto é, você transmite numa determinada onam como retransmissores de sinais, gião, geralmente morros e prédios, funci- das em pontos mais altos de cada re- As repetidoras, que são estações coloca- Alcance or e mais pesado, na forma de uma male- O Nera além de ser um equipamento mai- para transmissão de voz. portátil que o Nera, mas é usado somente O sistema Global Star é menor e mais Brasil são: Nera World Fone e Global Star. Os sistemas mais populares, em uso no móvel ou fixo do mundo. cação para qualquer lugar com telefonia muito bem as necessidades de comuni- A telefonia de celular via satélite atende as na Cordilheira do Himalaia. te as expedições comerciais e milionári- lizam celulares via satélite, principalmen- Atualmente, a maioria das expedições uti- uma taxa de 5 dólares por minuto. lefone fixo ou móvel do mundo, pagando montanhista pode falar para qualquer te- a cidade mais próxima, onde o uma espécie de link com um telefone para no Aconcágua, onde eles faziam ou fazem Já presenciei o uso deste equipamento à Terra atingindo pontos longínquos. com a ionosfera, sendo refletidas de volta ondas transmitidas pelo rádio interagem para a Terra os sinais de rádio. Essas abundância de íons e elétrons, refletindo restre. A ionosfera é a camada que há mais dos limites da camada atmosfera ter- aliada atmosférica chamada ionosfera, um deste tipo de rádio dependemos uma mundo. Para um melhor aproveitamento com outras cidades mais longes pelo des expedições para manter contatos um equipamento muito usado nas gran- soas mais qualificadas em operá-los. É conhecimento mais aprofundado e pes- O uso desses rádios necessitam de um ondas USB, ou LSB. multi-bandas, que transmitem e recebem mais potentes que se chamam rádios dos equipamentos mais sofisticados e mais distantes das cidades, são utiliza- Em casos de refúgios e guarda-parques Rádios Multi-bandas (40, 60, 80 e 120 mts) Mhz. Argentina, Parque Aconcágua: 142.800 155.675 Mhz Argentina, Parque Nacional Lanín, : Telefonia via satélite Talk About 440.000 rádio amador 405.000-429.990 comercial e polícia 00 - 175.000 comercial e polícia 156.050 - 157.425 marítimo 148.010 - 155.950 comercial e rádio táxi 144.000 - 148.000 rádio amador 137.050 - 143.950 comercial 119.000 - 137.000 aviação minhoneiros. trópole e também muito utilizado pelos ca- zado em locais como zonas rurais ou me- tanto na operacão e preço o mais utili- O PX por ser um equipamento acessível contato e contar que a propagação ajude. basta combinar um horário e o dia para veram contatos diários com o Brasil. Onde que com um equipamento de PX manti- nistas pela Patagônia e Terra do Fogo, Há relatos de montanhistas e excursio- tais. base, permitindo contatos intercontinen- O PX pode ser utilizado em acampamento para operar este tipo de rádio. Não necessita fazer teste para aprovação dade ou entrar em contato com a ANATEL. gão responsável mais próximo da sua ci- metros) é muito simples, basta ir ao ór- adquirir a licença da faixa do cidadão (11 e popular, mais conhecido como PX. Para A Faixa Rádio Cidadão é a mais simples bilita o envio de dados e imagens. com transmissão de voz, também possi- antena contendo um telefone embutido e ta, onde a própria tampa faz o papel de o outro rádio operador. sagem, transferindo a oportunidade para Cambio - Esta palavra termina uma men- com o significado de telefone. Baixa freqüência - Gíria usada no rádio, uma estrutura metálica. ma de radiocomunicação, consistindo Antena - Elemento irradiante de um siste- tro de interferência. Limiter”, limitador automático de ruído, fil- ANL - Abreviatura de “Automatic Noise ção é aumentar o nível de um sinal. Amplificador - Aparelho eletrônico cuja fun- AM - Modulação de Amplitude 27.605 Mhz - Canal 01 a 60 Freqüências e canais UHF (70 cm) Freqüências e canais VHF (2 m) Freqüências e canais PX (11m) resistente a àgua. Yaesu Vx7r Faixa Cidadão Glossário na rádiocomunicação. A finalidade deste O código fonético é simples e de muito uso TKS - Obrigado QTR - Horas QTH - Localidade QTC - Comunicado QSY – Mudar de frequência ou canal fazer ponte entre duas estações QSP – Retransmissão de uma mensagem, QSO - Conversar QSL - Confirmado QSJ - Dinheiro QRU - Emergência QRX – Aguarde um momento QRV – Estou atento, à disposição QRT – Final de transmissão QRM - Interferência QRG – Frequência ou canal QRA - Nome WATT - Unidade de potência elétrica. ca. Exemplo : 13,8 VOLTS. VOLT - Unidade de medida da tensão elétri- 30e 300 Mhz. VHF - Very High Frequency, situada entre perior, tipo de onda. USB - Upper Side Band, banda lateral su- tende de 300 a 3.000 Mhz. UHF - Faixa de radiofrequência que se es- la, tipo de onda . SSB - Single Side Band, faixa lateral singe- sente. silenciar o receptor quando não há sinal pre- Squelch – Silenciador, controle usado para PTT - Press to talk, microfone. loca junto à superfície da Terra. Onda terrestre - de rádio que se des- são refletidas pela ionosfera. Ondas ionosféricas - de rádio que hertz. Corresponde a 1.000.000 de MHZ - Múltiplo da unidade de frequência, o tipo de onda. LSB - Lower Side Band, faixa lateral inferior, recepção. co LED, que indica uma transmissão ou LED - Light Emmitting Diode, exemplo típi- segundo. de frequência equivalente a 1.000 ciclos/ KHZ - Abreviação de quilohertz, a unidade desejáveis. ção de um determinado sinal, por sinais in- Interferência - Distúrbio causado na recep- ria num só conjunto: aparelho, antena e bate- HT - Hand To Talk . Aparelho portátil, reunido fornece energia necessária. Fonte de alimentação - Equipamento que nhecida como estação fixa. Estação base- Tipo de estação também co- cas. receptor, devido a perturbações atmosféri- Estática - Ruído que é escutado em um dos a longa distância. DX - Sigla usada para designar comunica- Corujar - Ficar na escuta sem falar. Código fonético Código “Q” (Polícia) AM 27.065 ou canal 9 Emergência COPOM da FAB AM 138,780 serviço de busca e salvamento ro do serviço de radioamador FM 146,520 freqüência internacional de socor- (Polícia) FM shift-, subton 74.4 Emergência COPOM Xingu L Tango Foxtrot Papa A telemarketing nos falam: dos de escutar coisas que telefonistas e tatos e também para poupar nossos ouvi- letras num padrão mundial, em difíceis con- código fonético é facilitar a identificação das Rádio base Kenwood TM 261a . -Lima -Alfa Y Q- B U G- -Yankee M- -Beta -Uniform Quebec Golf Mike C Emergências H -Charlie -Hotel Z N -Zulu -November V- R -Romeu Victor I- India D -Delta W- J- S Whiskey O Julie -Sierra -Oscar E- Echo K- Kilo P X T F - - - -

13 www.mountainvoices.com.br Mountain Voices é um informativo bimestral de circulação dirigida ao excursionismo bra- sileiro e patrocinado pelos anunciantes. Seu Assine objetivo é fomentar a pratica deste esporte no Brasil, em suas várias modalidades: montanhismo, escalada e espeleologia. Re- produção somente com autorização dos auto- Mountain Voices res, e desde que citada a fonte. Não temos matérias pagas. Frizamos que o excursionismo e ajude na divulgação consciente de seu esporte expõe o praticante a riscos, inclusive de mor- te, que este assume deliberadamente. O uso 1 ano (6 edições) - R$ 25,00 - 2 anos (12 edições) - R$ 40,00 de equipamento de segurança, bem como o acompanhamento de guia especializado, se Para fazer sua assinatura, renovação ou compra, envie este formulário junto com faz necessário, porém não elimina totalmente cheque no valor da compra, cruzado e nominal à Eliseu Frechou, Cx. Postal 28 - o risco de acidentes. CEP 12490-000 - São Bento do Sapucaí - SP. Editores: Eliseu Frechou, Elizabeth B. Preços válidos até 30/12/2005. Frechou, Vítor B. Frechou e Artur B. Frechou. Contatos pela Cx.Postal 28, São Bento do Sapucaí, SP, cep 12490-000. E-mail: Nome...... [email protected]. Web site: www.mountainvoices.com.br. Agradecemos a Endereço...... todos os colaboradores deste número: patro- cinadores, assinantes, e todas as pessoas Cidade...... Estado...... que nos escreveram enviando artigos, criti- CEP...... -...... Telefone.(...... )...... cas e apoio. Lançamento! E-mail...... Manual de Escaladas da Idade ...... Profissão...... Pedra do Baú e Sul de Minas A quinta edição do Manual de Escaladas da Pedra do Como conheceu Mountain Voices?...... Baú e Região foi totalmente reformulada, com novos gráficos, 96 páginas e mais de 200 rotas de Já participou de: ( ) Campeonato ( ) Encontro ( ) Palestra escalada . Vias selecionadas e os melhores points de boulder da região da Pedra do Baú e Sul de Minas. Que modalidade pratica com mais assiduidade: ( ) Caminhada Impresso em papel couchê para maior durabilidade no manuseio, tem o formato de bolso (10,5x14cm), ( ) Escalada tradicional ( ) Escalada esportiva ( ) Boulder para você tê-lo sempre à mão e não se perder pelas pedras. ( ) Assinatura Mountain Voices - R$ 25,00 86 ( ) Renovação Assinatura - R$ 20,00 ( ) Assinatura 2 anos - R$ 40,00 ( ) Número Atrasado do Mountain Voices - R$ 5,00 / exemplar Foto da capa: Valdecir Machado escalando no ( ) Manual de Escaladas da Pedra do Baú, SP - R$ 20,00 Garrafão, ES. Foto: Edemilson Padilha. Total ...... ,00

Índice dos Números Anteriores

1. Será que o alpinismo já atingiu o seu cume?, O guia de montanha 22. Buraco do Padre, Canyoning no Cipó, Bito solitário no Baú, Para 46. Torres de Bonsucesso, Elbsandstein, Illimani, repetição da Eco- I, Internacional, Indoor. e a experiência européia, Cuidado com a hipotermia, O que é mesmo que morrer?, Aventuras no Garrafão, Crazy Muzungus, Pedra Branca xiitas, novos clubes de montanhismo. 68. Pedra do Sino, Bouldering no Sul do Brasil, André Ilha e espeleologia? de Pocinhos. 47. Falésias do Quilombo, El Capitan, Pico do Cuscuzeiro, Terra Antônio C. Magalhães, Novas rotas: Nefelibatas e Taxi Lunar - 2. Conjunto Pedra do Baú, Expedição Brasil-Everest 91, Pitons, 23. Sertão de Pernambuco, Os Descaminhos da escalada no Brasil, Brasileira (Pedra do Sino), Resgate na Ouro Grosso, Como são as Pedra do Sino, Técnica e Ética de Mínimo Impacto II, Alimentação natural, Meditação na escalada, Cordas e camelos, Cipó x 5.13, Salathé free, Pedra Selada de Mauá. competições esportivas. Internacional, Indoor. Apuane. 24. Ana Chata, K2, Quedas de guia, Ibitirati, Serra da Bocaina. 48. Conquista no Corcovado, Cerro Plata, Dedo de Deus, Treinamento 69. Morro dos Cabritos - RJ, Maria Comprida, Points Secretos, 3. Urca, Quedas e ejaculação precoce, Solo e sonho, Montanhismo 25. Bahia, Bolívia, Half Dome, Gullich, Morro da Meia-Lua. Esportivo, Montanha e mau tempo, As Pedras esquecidas do Rio de O Caminho do Sol, Forum Pró Serra Fina, Internacional. apolítico, Caparaó, II Sul-americano de escalada, Asas de nylon. 26. Pedralva, El Capitan, Los Gigantes, Criar e reciclar, Itajubá. Janeiro, Castleton Tower, Morro do Carmo. 70. Edgar Kittelmann, Sulamericano de Boulder, Do kichute à 4. Anhangava, Montanhismo e neurolinguística, Escaladores x 27. Pedra do Segredo, Guarujá, Serra da Guarita, Canyoning, Bolts 49. Camboriú, Conquistas Brasileiras em Cochamo,Garrafão, sapatilha, Pedra do Itamaraem, Como ajudar os seguranças, meio-ambiente, Lesões nos dedos, Cerro Tolosa, Publicações da from the blue, A maior rota de Minas. Aconcágua, Pico do Trabijú. Info Femerj, Internacional SBE, Caraça. 28. Itacoatiara, Patagônia, Cerro Torre, Meteorologia, Medo de cair, 50. Morro do Camelo, Tipos de Mosquetão, Imprudência Rapeleira, 71. Paraíba, Pedra Riscada-MG, Resmont, Paradas, Minas 5. Prateleiras, Porque o montanhismo ainda não se organizou?, Morro do Tira-Chapéu. Pico do Baiano, Patagônia, Superagüi. do Camaquã, To bolt or not to be, Info Femerj, Internacional. Expresso Paraná, E o vento levou, Ética, Travessia Garrafão- 29. Pico do Papagaio, Everest pirata, Mal de altitude, Acidentes em 51. Falésias do Serrano, Avaliação Física, Europa, Íbis em Solitário, 72. As super vias de Escalada, Tadeusz Hollup, Tempestades, Papagaio. campeonatos, Serra do Caraça. Mont Blanc, Rapel, Chapadão da Babilônia. Montanha de valores, Paulista 2003, Adote uma montanha, 6. Conjunto Marumbi, Quanto vale o Pão de Açúcar?, Excursionismo 30. Espirito Santo, Graduação artificial, Normas para equipamentos, 52. Anhangava, The Diamond, Blocantes, Guia de Montanha, Caraça, Info Femerj, Internacional. consciente, Bóia-cross, Troglobionts?!, Half Dome clean, Ecologia Santa Rita do Jacutinga, Trilha Inca. Marins-Itaguaré. 73. Araçatuba-PR, Cerro Branco-RS, Bivaque forçado, e política, Cho-Oyo, Canastra. 31. Guaraiúva, Na linha de fogo, Pequenas notáveis I, Illimani, 6000 53. Guaratiba, Mulheres no Marumbí, Nordeste do Itabira, Costa Amazônia, Leaning Tower-EUA, Cordilheira Huayhuash, Info 7. Serra do Lenheiro, Atalhos, Táticas esportivas, Crianças na trilha, metros na Bolívia, Itambé. Rica, Caderno Indoor Femerj, Internacional. Peruaçu, Dicas para dias frios, Canoagem, Sua própria aventura. 32. Arenito gaúcho, Montanhismo e Internet, Estilo alpino no Himalaia, 54. Rotas Piratas, Pedra da Boca, Baudrier e Loop, Patagônia, Bagé, 74. Prateleiras, Los Encardidos, Erwin Gröger, Trekking no 8. Pico do Jaraguá, O caminho não percorrido, Ecoturismo, Pequenas notáveis II. Caderno Indoor. Caraça, Padrão brasileiro de classificação de escaladas, Info Caminhos da mantiqueira, Agudo do Cotia, Pão de Açúcar face 33. Nova rota no Marumbi, Solução Suicída, Huayna Potosi, Morro da 55. Salinas, Big Wall no Garrafão, Monte Roraima, Shipton, Pico Femerj, Internacional. norte, Mergulho na Santana, Kilimanjaro. Formiga, Trekking na Canastra, Monte Verde. União, Entalando-se Fácil, Caderno Indoor. 75. Perigo na Escalada, Southern Comfort, Pico dos Marins, 9. Brasília, Guia Ecológico, Ancoragens, Gruta do Janelão, 34. Morro do Cuscuzeiro, Torres del Paine, Face sul do Corcovado, 56. Serra do Cipó, Conquista do Castelão-PNSO, Trekking no Vale Terra de Gigantes, Caminhadas em Campos do Jordão, via Congelamento, Caatinga. As maiores montanhas do Brasil, Perú. do Paraíba, Gruta dos Três Lagos, Caderno Indoor. Abuso - Escalavrado, Ética, Internacional. 10. Rio Grande do Sul, Segurança americana, Vale do Peruaçú, 35. Salinas, Escalando nas cavernas, Solitárias na Pedra do Baú, 57. Pão de Açúcar, Trekking na Serra da Bocaina, Pedra do Sino, 76. Novas vias na Pedra do Baú, Roberta Nunes na Branco total, Petrópolis-Teresópolis. Sites de montanhismo na WEB, Tour na Europa, Serra da Cangalha. Caderno Indoor. Groenlândia, Atibaia, Pedra Baiana-ES, Escalada Solo, 11. Chapada Diamantina, Manual do Montanhista, El Capitan, A 36. Santa Catarina, Reformas no Anhangava, Monte Vinson, 58. Florianópolis, Big Wall no Ibitirati, Trekking na Bolívia, Caderno Controle mental, Pico da Bandeira-ES, Internacional. escalada do Lanin, Topografia em cavernas I, . Campeonato Panamericano, Guaraú, Carta aos Montanhistas. Indoor. 77. Falésia do Lagarto, Ancoragens, Conquistar ou equipar?, 12. Dedo de Deus, Associação Carioca de Escaladores, Topografia 37. As agulhas do Espírito Santo, Conquista dos Cinco Pontões, Fator 59. Morro do Cuscuzeiro, Creatina e potência, novos points no Rio Ceará, Cachoeira do Tabuleiro-MG, Pico das Almas, II, Duas antenas e uma parede, Europa, Conquista do Annapurna, de Queda, Aventuras no Equador, Agarras e Ética, Rapel - um grande Grande do Sul, Anti-inflamatórios, Travessia da Serra Fina, Internacional. Itaimbezinho, Raio na Montanha. equívoco. Internacional, Indoor. 78. Chapada Diamantina-BA, Preservando nossa memória, 13. Serra da Capivara, Acima da neve, Face norte da Pedra do Baú, 38. Jardim botânico do Rio, Projeto Sete Cumes, Serra Fina, Bragança 60. São Luis do Purunã, Serra da Capivara - PI, Maria Comprida, Dor Dicas sobre a Escalada Tradicional, Pedra do Elefante-MG, Toca da Boa Vista, Serra Fina. Paulista, Jordânia, Corpo de Socorro em Montanha na Escalada, Trekking ao - I, Internacional, Indoor. Exercícios Pliométricos para melhorar a potência, Trekking 14. , Carrapato, Alpes, Grampear ou não 39. Pedreira do Dib, Eiger, Ilha Bela, Pedra do Moitão, Guaraiúva, 61. Escalada Tradicional, Os Segundos Sete Cumes, Slack Line, El ao , Itacolomi protegido, Internacional. grampear, Monte Roraima. Campo-escola 2000. Chorro - Espanha, Eclipse Oculto - Pedra do Sino, Trekking ao Pico 79. Itajubá-MG, Paulista 2004, Equipar ou pré-equipar?, 15. Morro de Pedreira, Ibitirati em solo, Pelo mundo afora, Fotografia, 40. Pedra da Divisa, Monte Elbrus, Fator humano, Escaladas em rocha da Neblina - II, Internacional, Indoor. Segurança em Top Rope, Tipos de agarras de plástico, Serra Canoagem, Espectro de Brocken. no Chile, Trekking do Everest, Convite à Aventura. 62. Salto Ventoso, Novas rotas na Paraíba, Copa do Mundo de Fina ganha ONG, Info FEMERJ, Internacional. 16. Bragança Paulista, Cachoeira da Fumaça, Canoagem, 41. São Luís do Purunã, Bolívia, Sintonizando a cordada, Nosso futuro Escalada, Campos Gerais - PR, Crazy Muzungus, Trekking à Pedra 80. Etzel Stockert, Pedra Baiana-ES, Plastic Man, Orientação. comum, Federações? do Sino, Internacional, Indoor. Classificação Brasileira, Internacional 17. Florianópolis, Itararé, Paraglider, Aventura nas veias, Nepal, 42. Vista Aérea, Travessia Marins/Itaguaré, Dedo de Deus, Face Sul 63. Falésia dos Olhos, Festivais de Escalada, Espírito Santo, 81. Tradicional em Jacinto-MG, Baturité-CE, Chapada Curso UIAA. do Aconcágua. Conquistas na Bahia, Travessia da Serra Fina, Internacional, Indoor. Diamantina-BA, Aconcágua Invernal, Cantagalo-RJ 18. Pico Paraná, Curso UIAA, I Congresso Brasileiro de 43. Pedra do Índio, Trekking no Kilimanjaro, Apagando uma luz falsa, 64. Cachoeira do Tabuleiro, Quixadá - CE, Boulders em Sorocaba, Comunicação Silenciosa, Internacional. Montanhismo, Nepal. Realidade Vertical, Espanha, Acidente no Aconcágua. Grand Teton, Internacional, Indoor. 82. Quixadá-CE, Nick em Yosemite, Brasileiro 2004, Potrero 19. Pão de Açúcar, Alain Renaud, Trango Tower, Treinamento 44. Big Wall na Serra dos Órgãos, Torres del Paine, Rocha e gelo nos 65. Blocos dos Serranos, Diogo Ratacheski x Mr. Bill, vias do Dedo Chico-México, Escale rápido, Federações, Internacional. esportivo I, Serra do Cipó. Andes, Pico do Baiano -nova rota de 1000m, Trekking ao Focinho de Deus, Calcário do PR, Corda Dupla I, Internacional, Indoor. 83. Pico do Itapeva, Cerro Torre, Dicas de aquecimento, 20. Visual das Águas, Nas encostas não tão solitárias do Everest, D’Anta. 66. Pedra do Segredo, Seminário de Impacto, Patagônia - Saint Controlando as quedas de guia, A casa do pânico. Treinamento esportivo II, GPS, Proibir ou pagar? 45. Calcário em Minas Gerais, Projetos de escalada, Perigos do Exupéry, Graduação Brasileira, Corda Dupla II, Internacional, Indoor. 84. São Chico, Controle seu medo de cair, Manutenção de 21. Lapinha, Bernd Arnold e Kurt Albert no Brasil, Retrospectiva 93, Gelo, Terra de Gigantes, Patagônia, Pedralva, Pedra do André, 67. Campo-Escola 2000, Serra do Lenheiro, Workshop de resgate no Equipamentos, Falésia do Zé Vermelho, Pedra do Picu. Marins-Itaguaré, Dinossauros no Anhangava, Bolívia. Corcovado de Ubatuba. Baú, Projeto Paredes de Minas, Técnica e Ética de Mínimo Impacto