Toponimia Arqueológica De Entre Douro E Vouga
TOPONIMIA ARQUEOLÓGICA DE ENTRE DOURO E VOUGA (DISTRITO DE AVEIRO) Arlindo de Sousa Rio Numa comunicação, que apresentamos ao XVIII Con- gresso Luso-Espanhol para o Progresso d'as Ciências, reali- zado, em Cordova (Espanha), em Outubro de 1944, a respeito da criação de institutos de cultura regional, museus e biblio- tecas, nos vários municípios de Portugal (1), lembramos, no capítulo de arqueologia, a necessidade de se proceder a ex- plorações arqueológicas nos locais cujos nomes fossem reve- ladores de antigüidades. A filologia, pelo onomástico toponímico e pelos lingua- jares do povo, é uma importante fonte auxiliar da arqueolo- gia, e, conseqüentemente, da etnologia e história geral. Já publicamos alguns estudos concernentes ao assunto, de caráter regional, extensivos às fronteiras potâmicas do Douro e Vouga e de caráter geral, extensivos a todo o país (2). Alguns resultados de novas investigações são aqui ex- pressos. Tratamos de Anta, Arca, Arca Pedrinha, Campo da Arca, Corga de Arca, Mó de Arca, Pé de Arca (bis), Pedra de Arca, Arceiros, Arões, Arai, Arilhe, Castelejo (bis), Castelo (ter), Castelo de Paiva, Castelões, Castilhão, Castro de Chão de Carvalho, (e Lameiro do Castro, Monte do Castro, Souto do Castro, Tapada do Castro), Castros, Cepas, Cepeira, Cepelos, Cepo, Cepo de Baixo, Cepo de Cima, Cesteiros, Cesteu, Ces- tinila, Civitas, Crasto, Crasto de Auille, Cristeja, Cristeja de Fora, Cristelo, Çuvidade (por Cividade), Dentases, Duas Igre- jas, Estrada Mourisca, Estrada Velha, Fornos, Mama do Gato, Mama do Peralta, Mámoa, Mámoa Negra, Mamoinha, Mar- morinha, Momães, Mota, Moura (e Almas da Moura, Monte da Moura, Pé de Moura, Pedra da Moura e Vale da Moura), — 60 — Moure, Mourisca, Mouro (em Mato do Mouro e Paço ou Pas- so do Mouro)), Mouros (em Fonte dos Mouros e Forno dos Mouros), Murado, Paço, Paçô, Paços, Penedo da Fazenda, Pe- nedo do Trigo, Poço do Luto ou Poço Negro, Rio Mau, Tórre, Vila, Vilar, Vilares, etc.
[Show full text]