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• República dos'Est&dos Unidos do Brasil j;Y • \ ~

" ..... _ - -~ Câmara dós Deputados l ào ~ . o~~~ lf~Qlcr iffi) , ~ ~, .: r..,. : ASSUNTO: PROTOCOLO N.o ...... """"" .. ".. """"" ~ 1 / 1 Q) ,...,., ...... ~Md .,...o ",,(M.cL.. O ..... ~9Clo ..... " " .. '" :o ...o .aa. .. o.a .oj'OO)".. ".. - . · 4/.~~o.io~;, m .A.t .JU.o ô-f~'; m . . . ou.... . I ."~t;. · d ..a ".... aftQ .... ,,. ~ o ." f.o..J ~ " .. ,.. .. ,,, ...... ,,.,,,,,,, ...... ,,,, ... ,,,,,,,,,,,,,.,, ...... ,,,,,,,,,,,,, ..

DES P AC H \t...... "."""""."". o :," .. d .( .(~o " ~ " 6'..A."e .,~ . ~t0... ~,~ , a i c.( "~@4 Cl ~ , b.~~Il~~.em)P m de mm ...... m . . ~O m de 1 ~

DISTRIBUIÇ o " , l h . Ao Sr . .~ .~ " ...? ...~ ""~" ~. !' ... ,,?.i .. ,.!.e .. ?.0.~ .s. ~!~:7.,, C~.. ~4.g.~.. , e .." ~. 19 . Q.,, , O .. ' o Presidente da C o mis~ ão L., ..&.q:f .~ ..'. ...-;.. .. f""" ...... tf,. .' .. ".tt:;:,.".... .4::.~ . ~.. ~ .~~ , • •, Z Ao Sr. ,,,.~.. : .,,? ,,?... ,, .. ,,.,, ... ,, .. ~ ..... ". 4"~"", :: ., f?f ".~",,~ ,, "'."/ .. ".. ",,,,,,,,, em"""""J9,,,,, .. ,,,, I'~ O Pr e si de nte da C ~ m is são .de ..... 4? ...... Á ...... '9:.2.;...... Ao Sr...... ~ ...' ...... L.:.: ...... :...... , em ...... JI...... O Presidente da Comissã+ de"""""""" ",,'''' ",,, .. '" "" , ~'''''''''" .. "" .... ,''". ".".""."."",,,,,,,,,,,,,,,,,,, .. ,,,,,,,," .. Ao sr : ilifrY(&y!fN,lZ't:!c!w;0.(J:.~f) em ...... 19...... , O P res I dente da Comi 5S de "", !J:.:e.W ."~ ",,,,, .... ,,,,.. .""' .. ".",, """""".'f:Ç.?:.""" .. """. ""."""" ... "". \ -, \ ~

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Projeto N.o...... de ...... de ...... de 19 ......

Ementa : ......

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Autor : ......

• oiscussão única ......

O·Iscussao -' Inicia . . I...... " ...... o iscussão fjnal ...... ~...... _

Redação final ...... :...... :...... ,. 011

Remessa ao Senado ...... -

Emendas do Senado aprovàdás em ...... de ...... de 19 ......

Sancionado em ...... de ...... de 19 ......

Promulgado em ...... de ...... ~...... de 19 ......

Vetado em ...... de ...... de 19 ...... ! ......

Pub li cado no "Di $rio Oficial " de ...... _...... de...... ~ ...... _...... de 19 ......

~

..)( 'co <.> (J) 11) (J)..... -

PROJETO

N.O 1. 17h/ 59 hlltoriza O Poder ~xe çutivo a ab ~ir, pelo r 'ni st ~rio d2 ~a~enda , o credito_especlal de ..• sJIO. OOO . OQO OO,pa.ra a cgme moraçao, ~o IV Centenª rio de Mogi ~a8 Cruzes , ~st2do de ~aO Paulo . (Jo 0r . :Jerville Hl legretti) . C~ s ComissõP8 de_ ~duçação ~ Cul turJ ~ ,. de O;:-çamen• to e Yisc;::.li7.é:Jçao Flnancelra e de lilnanças) . ,

< ' .' ' .. PROJ ETO DE LEI N2 /59

Autoriza o Poder Executivo a con­ aeder auxilio especial de Cr$ •• • • ' 10.000.000,00 (dez milhões de cr~ _____.. - .. - -~. -:::: -::-·~(~S ; zeiros) para a comemoração do IV

," , ! :: ' ~ ,-,-., •• • :.-., i Centenário de Mog1 das Cruzes, no

t ... -.r<~'("·, .' 'IJV~9, . Estado de Sao Paulo. I t , O::. L·L :', ._J '\ ' A t ( Do ..§~~~~~~=s~~ ~. -'-'- " -" . H1 tb I t - ~~~_,ji~~~.. :.:· ,-:~. ____ ... .\ _r ' ...... ' 't ~~~.~ .AI!...... - . - (;(.,.... ~ /o- ----~ te. / ".:-_::~::. - ,.c.- ~ - \~ :;:: ~ ~ • .... o Congresso Nacional decreta:

Art. 12 - Fica o Poder Executivo autorizado a conceder auxilio espe- cial de Cr$.lO.OOO.OOO,OO (dez milhões de cruzeiros para ... ta atender parte das despesas como a comemoraçao do IV Cent~ nário da cidade de Mog1 das Cruzes no Estado de S.Paulo •

A , • Art. 2Q - Para prover , aos encargos resultantes desta lei sera aberto pelo Ministerio da Fazenda, a favor da Prefeitura Munici- f , paI de Mo g~ das Cruzes, o respectivo credito especial. , ... Art. 3Q - Esta lei entrara em vigor na data de sua publicaçao revog~ ... , . das as disposiçoes em contrar~o.

SALA DAS SESSOES, em ta e

JUSTIFICAÇÃO

Foi com as entradas e bandeiras que chegaram os primeiros , povoadores do local. A pedido de Gaspar Vaz, havendo numero sufi- ciente de almas, o Governador-Geral Dom Diniz de Souza, em nome de ...... S. M. Dom Joao 111, houve por bem consentir na criaçao da Vila de S~ ta Ana de Mog1 das Cruzes. Ato êste realizado no dia 12 de setembro de 1.611 por Gaspar Conqueiro, Capitaõ da Capitania de são Vicente. " N' Merce da sua situaçao, geografica privilegiada, a pequena vila teve um desenvolvimento rapido. Mog1 das Cruzes desempenhou relevante papel na colonizaçã~ pois seus filhos integraram muitas das entradas e bandeiras que, se-

*/: - 2 - , , . gundo alguns historiadores, forem ter as barrancas do rio Parana. ; , Compreendia, ao tempo do Imperio, as paroquias de Santa A- na de Mogl das Cruzes, Nossa Senhora da Ajuda de , S~ nhor do Bom Jesus do Arujá e Nossa Senhora da Escada as quais, atu~ mente, correspondem aos Municlpios de , poá, Ferraz, de Vascon- celos, Itaquaquecetuba, Guaracema e os distritos de Aruja e Fregue- sia da Ajuda, ~stes pertencentes ao munic{pio de Santa Isabel. Locaiizada entre e , Mogl das Cr~ zes sempre constituiu passagem obrigatoria, "Aaqueles que demandassem "as duas Capitais. Dom Pedro I, ao voltar de Sao-- Paulo, apos, a proclamaçao-- de nossa Independência, pernoitou em Mog{ das Cruzes. Os mogianos ainda guardam, como relíquia, o pavilhão real, que a apressada comitiva do Imperador se esqueceu de levar. f • Mog{ das Cruzes foi elevada ,a ca t egor i a d e Mun~CIp~O . em 13 e de março de 1. 855 • " " .. É um munic1pio que, coordena duas poderosas forças economi- cas: a agricultura e a industria. Di GO de menção é regis ~ rar o papel que a horticultura mogi ana desemp enha no abastecimento das cidades de Sao- Paulo e Rio de Ja neiro, suprindo-as com legumes, verduras e batata-inglesa.A ...... 0s principais produtos da sua produçao industrial sao: fe r o laminado e gusa, aço, ma, quinas de costura, papel e papelao.- A Pref eitura local, vem tentando resolver os arduos proble mas resultantes do acelerado cressimento da cidade. As suas rendas mal bastam par a atender aos encargos básicos da administração munic.! , paI. E Ivl ogi das Cruzes, que t anto ja 1'ez e con-cinua fazendo para (I , - , , e Pa is, nao podera com emorar condignam ente o IV Centenario de sua fun- dação se l he f al tar a ajuda da União, à qual a velha cidade, pelo / • seu po vo e pelo seu govêrno, tem procurado servir com fidelidade e patriot ismo. .. , o ConGresso , estamos certos, nao recusara a Hog i das Cru z es, o testemilllho do seu apreço .

- CÂMARA DOS DEPUTADOS

PROJETO N.O 1.176 - 1959

Autoriza o Poder Executivo a abrir, pelo Ministéro,i da Fazenda, 'o cr é­ dito especial de Cr$ 10.000 . 000,00, par a a comemoração do IV Cen­ tenário de Mogi das Cr uzes, Estado de São Paulo

(Do Sr. Dcrvill e AllegreLti)

(ÀS Comissões de Educação e Cu ltura, de Orç[ljmcnLo c Fiscaliz.a,ção Financeira e de Finanças)

o Congresso Nacional decreta: queiro, Capitão da Capitania de São Art. 19 Fica o Poder Executivo au­ Vicente. Mercê da sua situação geo­ torizado a conceder auxílio especial gráfica privilegiada, a pequena vila de Cr$ 10.000.000,00 (dez milhões de teve um desenvolvimento rápido. cruzeiros) para atender parte das des­ Mogi das Cruzes desempenhou re­ pesas como a comemoração do IV Cen­ levante papel na colonização, pois tenário da cidade de Mogi das Cr uzes seus filhos integraram muitas das en­ no Estado de São Paulo. tradas e bandeiras Aue, segundo al­ guns historiadores, foram ter às bar­ Art. 29 Para prover aos encargos rancas do rio Paraná. resultantes desta lei será aberto pelO Compreendia, ao tempo do Império, Ministério da Fazenda, a favor da as paróquias de Santa Ana de Mogi Prefeitura Municipal de Mogi das das Cruzes, Nossa Senhora da Ajuda Cruzes, o respectivo crédito especial. de rtaquaquecetuba, Senhor do Bom Art. 39 Esta lei entrará em vigor Jesus do Arujá e Nossa Senhora da na data de sua publicação, revogadas Escada as quais, atualmente, corres­ as disposições em contrário. pondem aos Municípios de Suzano, Sala das Sessões. - Derville Alle­ Poá, , Itaqua­ gretti. quecetuba, Guaracema e os distritos Justificação de Arujá e Freguesia da Ajuda, ês­ Foi com as entradas e bandeiras que tes pertencentes ao município de San­ Chegaram os primeiros povoadores do ta. Isabel. local. A pedido de Gaspar vaz, ha­ Localizada entre São Paulo e Rio vendo número suficiente de almas, o de Janeiro. Mogi das Cruzes sempre Governador-Geral Dom D:niz de Sou­ constituiu passagem obrigatória àquê­ za, em nome de S. M. Dom João UI, les que demandassem às duas Capi­ houve por bem cOllSp.ntir na criação tais. da Vila de Santa Ana de Mogi das Dr.m Pedro I, ao voltar de São Pau­ Cruzes. Ato êste realizado no dia 1'1 la. após a proclamação de nossa In­ de setembro de 1611 por Gaspar Con- dependência, pernoitou em Mógi das -~-

Cruzes. Os mogianos ainda guardam, e gusa, aço, máquinas de costura, pa­ como reliquia, o pavilhão real, que a pel e papelão. apressada comitiva do Imperador se A Prefeitura local, vem tentando re­ esqueceu de levar. solver os árduos problemas resultan­ Mogi das Cruzes foi elevada à ca­ tes do acelerado crescimento da cida­ tegoria de Município em 13 de mar­ de. As suas mendas mal bastam para ço de 1855. atender aos encargos básicos da ad­ ministração municipal. E Mogi das E' um município que coordena duas CTuzes, que tanto já fêz e continua poderosas fôrças econômicas: a agri­ fazendo para o país, não poderá co­ cultura e a indústria. memorar condignamente o IV Cente­ Digno de menção é registrar o pa­ nário de sua fundação se lhe faltar a pel que a horticultura mogiana de­ ajuda da união, à qual a velha ci­ sempenha no abastecimento das ci­ dade, pelo seu povo e pelo seu go­ dades de São paulo e Rio de Janeiro, vêrno, tem procurado servir com fi­ suprindo-as com legumes, verduras e delidade e patriotismo. batata-inglêsa. O Congresso, estamos certos, não re­ Os principais produtos da sua pro­ cusará a Mogi das Cruzes, o testemu­ dução industrial são: ferro laminado nho do seu aprêço.

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Departamento de Imprensa NacIonal - Rlo de Janeiro - BrasU -- 19511

( BRASIL f Rota./Uf elulJ. eLe Mor;i. Jad. ell~ DISTRITO 119

FU:\"D.\DO Dl 8 DE ].\:\'ElRO DE 1950

Reunião-jantar na Estância dos Reis - 5.as-feiras - às 19,15 h.

Caixa Pos tal 141 - ~1O(;r D.\ S CRUZES - ESTADO DE SÃO PAULO _ (Brasil)

CONSELHO DIRETOR

PRESIDENTE. Milton Cruz 1. Q VICE-PRESIDENTE Jean Dornauf 2. 9 VICE-PRESIDENTE Sebastião de Carvalho Pimentel V SECRETÁRIO . Diogo Domingues

Q 2. SECRETÁRIO. • Rúbens do Amaral Britto 1. Q TESOUREIRO. José Cury Andery 2. Q TESOUREIRO . Riro Cardoso Pereira DIRETORES SEM PASTA Tufi Elias Andery Renato Romero Armando Maritan (último Presidente)

I \ ~ \

ORGANIZAÇÃO

SERVIÇOS INTERNOS - diretor: Armando Maritan

CO:\IlSS,:;:O DE FRE(}Cr,:'\cl.\: ;\[alTos Sch\\'art/mann : C:O:\IISSÃO DE CO:\IP,\:'\HElRIS;\IO E 1:'\1 ERCU' BES: Edllillc!O ,\, Poyares .. CO~[ISSOES CO'\Jl' :'\'r.\S DE CI..\SSIFIC.\ç:OES E SóCIOS: ,\Illúnio .\rgentino, .\rmando 'ii.. o :\Iar:lan e ~Iilcd Cur\ ,\mlel\' cn CO:\IIS~.:\O DE BOLn DI ))0 Cl.l ' BE: ~I oa(\r ~[ cllo 11) ...cn C(nll~SÃO DE RE\'IS' I ,\S, DE BOLE'I [:,\S E DE I'\FOR:\I.\ç:OES .\0 PCBLICO: 5eba,tiãu -,...coco de Canall!;) Pilllentcl ... C:O ,\I[SS,:;:O DE J:'\FOJUI.\ç:.'\() ROT,\RI.\: J osé .\rollchr de Toledu ..,0 CO:\IIS5 ,\O DO DIRE' I OR DO PRO' IOCOLO: '\Iiled Cur)' ,\ndcry - 5CBSTITUTO: Tufi ~Z EI;as ,\lIdery ~-J .3a. •

RELAÇÕES PROFISSIONAIS - presidente: Rúbens do Amaral Britto

Sl'BCO:\IISS,\O DE RU. \ç:O ES E:'\TRE \ ' E'\DEDORES E CO:\IPR,\DORES: Eduardo ,\ , I'ol'ares Sl' BCO:\llSS,lJ) DE REL.\ç:O ES E:'\'l RE CO:\[PE1IDORES: Chaff) :\Iigllel Sl' BCO:\IlSS,\O DE REL.\ç:OES E:,\ 'I RE D[PREG,\DOS E DIPREG,\DORES: J esuíno ;\Ialhias Flanco ~l ' BCO:\IISSÃO D ,\ PROV,\ Ol1, ,\DRCPL.\: Rúbens do ,\lllaral Briuo Sl' I\CO:\IlSS,'\O DE ,\SSOCI.\ç:.:\O DE CL.\55E~: Benedito ,\rollche de Toledu •

SERVIÇOS À COMUNIDADE - presidente: Jean Dornauf

St;BCO,\lISS,\O D,\ SE'\I.\:'\.\ D ,\ CRL\C\Ç.\: '\filed Cm)' ,\ndery SCBCO,\JlSSÃO DE E ~ CO ' IIS:\[O : Chaffy '\Iiguel SL' BCO:\llSSÃO DO '\.\T.\L D,\5 CRI.\C\ç:.-\.S: José .\rouche de Tolcdo, :\lhon Flanco, .\ntônio Fun ;eca e José Mar:a Lopes Sl'BCO,\[[SSÃO PRó CRI.\:\Ç,\S DES.-\.:\IP,\R,\D,\S: J ean D ornauf SCBCOi\I[SSÃO DE .\I'RO:-':Ii\I.\ç:ÃO RLlR.\L,l.l RB,\N,\: l.Uil ,\ntúnio '\Iori Sl' BCOi\IISSÃO DE I'Rr:.,\Il05 E ESTLlD,\:\'TES CO:\\'ID.\D05: ;\Iiled Cur)' ,\ndery •

RELAÇÕES INTERNACIONAIS - presidente: Tufi Elias Andery

Sl'l~CO~11SS,:;:0 DE CO:\T.\CI0S I:\TER:\,\CIO:,\,\lS: Eduardo A, Poyares SL'BCO:\IlSS.\O DE I:\FOR'\I.\ÇOES IC'lTER:\.-\CIO;\;,\IS: :\Iiled Cury Andcry Sl'l~CO"IISS.:;:O DE PROJETOS l:'\TER:\,,\CIO:\AIS P.\R,\ ESTCO,\l\:TES: Tuf}' Elias ,\ ndery, PTezado Amigo.

POT ocasião da Semana do CompanheiTismo Mundial - 18 a 24 de outubTO de 1954 - a Comissão de Relações InteT­ nacionais) pOT inteTmédio do setoT de Contactos InteTnacio­ nais) Temeteu 180 caTtas TotáTias de congTatulações e amizade a todos os Países e Regiões do Globo onde existem RotaTy Clubs, pTometendo o envio de um LibTeto com bTeves dados sôbTe M ogi das CTuzes - Estado de São Paulo - BTasil. Ao enceTTaT o mandato do Conselho DiTetoT 1954-1955) Temetemos) com as homenagens de todos os sócios do Clube e em cumprimento da promessa feita) êste modesto tTabalho TefeTente à nossa comunidade. Que sejam extensivas nossas cOTdiais saudações àqueles que TecebeTem êste LibTeto) emboTa não tenham tido conhe­ cimento dêsse inteTcâmbio TotáTio.

MILTON CRUZ - presidente do Conselho Diretor.

TUFI ELIAS ANDERY - presidente das Relações Internacionais.

EDUARDO A. PoyARES - presidente de Contactos Internacionais.

3 MOG I DAS CRUZES

HISTóRICO

A História de Mogi das Cruzes, coordenada e autêntica, ainda está por ser escrita. Documentos espar30S, colhidos aqui e acolá por pesquisadores curiosos, denotam a larga contribuição dos mogianos na obra da devassa, do povoamento e da civilização do Brasil. Nos velhos registros paroquiais do Es­ tado de são encontrados muitos n :J mes de mogianos que, em bus­ ca de ouro, espalharam-se à ribanceira dos córregos e rios auríferos forman­ do núcleos populosos, de onde surgiram vilas e cidades hodiernas.

Do quadro de Débret, na obra "Voyage pittoresque au Brésil" único documento da icnografia bandeirante - patenteia-se que milicianos de Mogi das Cruzes, na era colonial, munidos de seus gibões de couro cru e de arca­ buzes, deram combate aos selvagens nas Florestas da Tijuca, na Capital Federal.

Braz Cubas, fundador de Santos, recebera em 1536 uma sesmaria cujas terras, denominadas até hoje de Jurubatuba e do Engaguassu, abrangiam o nosso mumClplO. Os primeiros colonizadores, que subiram a Serra do Mar em busca do planalto, alcançaram em nosso território o leito do rio Tietê que Ih.es permitiu, acompanhando a direção das águas, acamparem entre os ria­ chos de Tamanduateí e de Anh:mgabaú. Misturavam-se os mogianos com os hcmens valentes de . Seguiram com êles, tomando parte nas en­ tradas e nas monções, ainda o:-ientados pelo grande rio paulista, até as bar­ rancas do Paraná. Integraram as hostes dos gigantes que, constituindo as • bandeiras, percorreram o Brasil de Norte a Sul e de Leste a Oeste, dilatando e consolidando nossas fronteiras. Por isso é que com orgulho os mogianos atuais inscreveram no brasão de armas da cidade a divisa: "Bandeirantes gens mea" (procedo dos bandeirantes).

!j Lole: 38 Caixa: 44 PL N° 1176/1959 8 FUNDAÇÃO

Diz O Foral de Fundação de Mogi das Cruzes que o Governador Ger~l, D. Luiz de Souza, a pedido de Gaspar Vaz e demais moradores locais, e havendo população suficiente, em nome de S. Majestade D. João IIl, houve por bem consentir na ereção da Vila de Santa Ana de Mogi das Cruzes, o que foi rea­ lizado pelo Capitão da Capitania de São Vicente, Gaspar Conqueiro, no dia 1." de setembro de 1611. Por isso vem sendo comemorado êsse dia como a data magna do município.

Mogi das Cruzes, que des ;mpenhou importante papel nos períodos de Cclonização e Império, compreendia as paróqu;as de Santa Ana de Mogi das Cruze, de Nossa Senhora de Ajuda de Itaquacetuba, do Senhor do Bom Je­ sus de Arujá e de Nossa Senhora da Escada, isto é, os atuais territórios de nosso município, do de Suzano, do de Poá, do de Ferraz de Vasconcelos, do de Itaquacetuba, do de e seu distrito da Freguesia da Escada e do distrito de Arujá, agora pertencente ao município de Santa Isabel.

BRASÃO

O Brasão de Mogi das Cruzes é de autoria do Dr. Affonso de Taunay, um dos mais autorizados historiadores contemporâneos. Simboliza brilhantemente a História de nosso município. Os dados anteriormente citados foram coligi­ dos de documentações constantes dos arquivos.

A peça princípal do brasão é um gibão d'armas, flexado, tal qual ocorre na estampa "Combate de índio, botocudos com soldados milicianos de Mogi das Cruzes" - único documento ilustrativo da icnografia bandeirante até hoje divulgada, representado ao natural, em campo vermelho ou de goles. Cinco escudetes, firmadcs em chefe, recordam e simbolizam uma série de fatos da história local e circunotâncias da vida mogiana - antiga e moderna.

No primeiro escudete, partido, ocorre no primeiro quartel, a pipa de ouro, em campo vermelho, das armas de Braz Cubas; no segundo, o cardo verde, em campo de prata, as armas dos Cardosos, povoadores da vila. No segundo escudete, uma serpe heráldica, de ouro, numa faixa de prata, • tudo em campo verde, traduz a denominação - Mogi - "rio das cobras", no dizer dos maiores sabedores de nossa língua geral.

G No terceiro escudete, três cruzes vermelhas, da Ordem de Cristo, postas

em raquete,, e em campo de pnta, evocam a antiquíssima tradição das três cruzes p anta das no adro da primeira igreja matriz da vila - fato de onde proveio a denominação de MOGI DAS CRUZES.

No quarto escudete vêem-se duas coroas murais de ouro, uma faixa de prata ao meio do escudete e uma bateia de ouro, tudo em campo de sinople (verde). Simbolizam as coroas murais a fundação de cidades por mogianos, mineradores de ouro, partidos das margens do Tietê, o grande rio paulista das entradas e monções.

1 o quinto escudete, uma roda dentada, de engrenagem, simboliza a eXIs­ tência da já notável indústria moderna da cidade.

Como tenentes do escudo, dois bandeirantes, revestidos do característico "gibão d'armas", um dêles empunhando a bandeira de Santa Ana, - orago da cidade - e outro armado de arcabuz.

Como suportes, ramos de fumo e hastes de cana, ao natural, rememoram as duas lavouras tradicionais do município.

No listaI, em letras de prata sôbre fundo vermelho, inscreve-se a divisa, que se pode traduzir cemo: "Sou da grei bandeirante", ou "Precedo dos ban­ deirantes", ou "BANDEIRANTES GENS MEA".

(O brasão vem impresso na capa dêste Libreto).

- 0 -

DADOS DIVERSOS

LOCALIZAÇÃO

Mogi das Cruzes localiza-se entre os municípios de Guararema, Salesópo• e1iS , Santa Isabel, Itaquacetuba, Suzana, Santo André e Santos. Está situado entre as duas maiores capitais braslIeiras: Rio de Janeiro e São Paulo. Vêde o gráfico seguinte.

7 Qproxi/1?Q.da. entre ;!~{ dzs Cruzes e .J.1'w/o 50 " " '" /, !(4~.Tamiro .380 " " " • santos /I okn? Mogj das Cruzes ~ CampiflQs /60 " • " • Bertioj}a. 50kl1'(. 1/ ~ 1/ ... Jaca rei. LtII '-5 kl7/. " • • • S Sehashao/tf1 ktr{

lote: 38 PL N° 1176/1959 Caixa: 44 9

..", .... _-. ... , ,~~-_._' -.. ~--.--'" '-o, .. "- ,. \ , , '"'''' -~-'" ~~I~Wj~ , , , .. .:rundia., ~-' s..r. dos c arr.f'O~~ -" --,. , '-''011, ~ ,I, ",

( ) /' "'. l3f!rtio$

CONVENfA-O ~. ... Capdal a.(lO @) cidade e •• - Estrada d~ feNo oC _ Áuto-esfrada. __ Estr. dt roda.!jem ,) ÁREA Sda área compreende 1.113 quilômetros quadradcs, assim distribuídos: Sede 306 Braz Cubas...... 40 Sabaúna ...... 79 Biritiba-Mirim ...... 309 Taiaçupeba ...... 250 Jundiapeba ...... 48

POPULAÇÃO A população do município é de 80.000 habitantes afora uma população flutuante de aproximadamente 15.000 pessoas.

TOPOGRAFIA A altitude média do município é de 760 metros. O sistema orográfico ofere::e aspectos interessantes, destacando-se a Serra do Itapeti e o Pico do Garrafão. A primeira, si tuada em frente à cidade, com a altura de 1.000 metros. O se5'undo, em forma de cone e de grande beleza natural, com mais de 250 metros acima da base, permite avistar-se dêle a maior parte litorânea do Estado. O município é banhado pelo rio Tietê, que atravessa de Este para Oeste. Os principais rios são: Paraitinga, Parateí, Biritiba, Garrafão, Pium, Jundiaí, Jacareguara, , Jundiapeba, Taiçupeba, Negro, Claro, Pedras, sendo êstes dois últimcs possantes quedas d'água, em zonas de mata-virgem.

CLIMA O clima é salubre, úmido. Agradável e ameno. Temperatura média anual - 21,3" Distribuição das chuvas - de outubro a março. Precipitação anual - 137,79•

INFORMES INTERESSANTES O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística revelou que a cidade de Mogi das Cruzes, entre outras do Estado que tinham mais de 25.000 habitan- • tes em 1950 - foi a que mais cresceu no período de 1940 e 1950, com 121 % e se classificou em 4. Q lugar em crescimento em todo o Brasil. O município é o mais populoso do Vale do Paraíba, vindo depois Taubaté e São José dos Cam­ pos. É, em população, classificado no 13." lugar entre os municípios do Estado.

9 Lote: 38 Caixa: 44 PL N° 1176/1959 10 Pede-se dizer que o no Tietê nasce em Mogi das Cruzes. O rio Claro, que é in­ teiramente mo­ giano, tem muito maIor volume d'água no seu encontro com o Tietê então simples córrego que vem do mu­ nicípio vizinho de Salesópolis.

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1~IIILllI(' 111:11;1\ ilil() ..... )~ ,J., deI' Il "d,,, pelos y;írio,,; C.lIl..,()\ d";ígl1a.

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:'\ a'tellles de 'I g U a t nslalina. presel'\'adas pelas malas da Prefei· lura. bem pello da (i· dade. rOIam (allali,a· d",. alllig;IIIl('llle. pa· r;-t alla'itc( illlClllO da l'''p"I''São. • * lU ., ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL A Administração Municipal compõe-se do Poder Executivo e do Poder Le­ gislativo. O Poder Executivo está sob a chefia de um Prefeito Municipal, substituído, nas suas faltas e impedimentos, por um Vice-Prefeito. Êsses cidadãos são eleitos por voto direto da população eleitoral do Mu­ nicipio, pelo prazo de 4 anos. O Poder Legislativo é constituído de uma Câmara Municipal de dezenove vereadores eleitos nas mesmas condições, prJporcionalmente ao eleitorado dos diversos partidos. (Na próx:ima eleição êsse número deverá ser aumenta­ do). A Mesa da Câmara é eleita anualmente p elos vereadores, cujo mandato é de 4 anos também. Mogi das Cruzes conta com seis Distritos de Paz: o da Sede, o de Jun­ diapeba e de Braz Cubas, o de Taiaçupeba, o de Sabaúna e o de Biritiba-Mirim. A administração dos Distritos está confiada a Subprefeitos, nomeados diretamente pelo Prefeito. A arrecadação municipal demonstra o crescente desenvolvimento do Mu­ mClpIO, como se observa no qUldro do último qüinqüênio: 1950 5.637.161,50 1931 7.594.326,10 1952 11.885.519,70 1953 11.939.898,70 1954. 17.317.422,50 A receita orçada para o exerClClO financeiro de 1955 é de Cr$ . . . . . 23.700.000,00. • CIDADE A cidade é plana e bem cuidada. Tem cêrca de 250 ruas, das quais boa parte calçada ou asfaltada. O número de prédios é de 12.120, entre os quais

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11 vários de três e mais andares inú­ meras residências finas e model'nas. Estilos os mais variados. Seu Mer­ cado Municipal é amplo e tradicio­ nalmente procurado, como um dos mais bem providos de todo o Esta­ • do. Sua pequena distância de São Paulo a elege como um excelente centro para nêle se residir. A ener­ gia elétrica é fornecida pela São Paulo Light and Power Co. Ltd., li­ gada diretamente ao sistema São Paulo-Rio de Janeiro, abastecendo as grandes indústrias, iluminando as ruas e residências da cidade bem como as de todos os Distritos. A Companhia Telefônica Brasileira pos­ sui já 1.019 aparelhos no Municipio, pretendendo satisfazer brevemente pedidos de outros tantos. O Serviço de Abastecimento d'Água está afeto à Prefeitura Municipal e vem sofren­ do grandes ampliações para acompa­ nhar o desenvolvimento urbano. Os Distritos de Taiçupeba, Sabaúna e Biritiba-Mirim também já contam com êsse indispensável melhoramen­ to. O Serviço de Esgôto, também a cargo da prefeitura, obedece a nor­ mas usuais em todos os Municipios do Estado.

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13 REPARTIÇÕES DE RENDAS

A Coletoria de Rendas Federais arrecadou no último qüinqüênio, a~ se­ guintes quantias: 1950 10.899.570,30 1951 14.344.557,50 1952 19.069.168,60 1953 25.603.582,60 1954 36.403.641,50

A Coletoria de Rendas Estaduais, que está anexa ao Pôsto de Fiscalização Estadual, arrecadou no último qüinqüênio, as seguintes parcelas: 1950 15.629.370,20 1951 · ...... 20.330.589,30 1952 · ...... 28.189.105,50 1953 · ...... 33.449.671,90 1954 · ...... 52.458.368,10

ÍNDICE DE EXPANSÃO

Pelas nevas ligações elétricas da Light a prédios da cidade - excluindo as casas dos arrabaldes, não servidas de iluminação elétrica - pode-se aferir o índice de crescimento da Sede .

. \110 1950 342 0,93 1951 476 1,30 1952 581 1,59 1953 741 ...... 2,03 1954 697 ...... 1,90

lote: 38 Caixa: 44 PL N° 1176/1959 13 •

PO D ER J U DI CIÁ RI O

Já em 1947, de acôrdo com a organização estatística da Secretaria da Justiça, a Comarca de Mogi d3.s Cruzes ccupava o lO.'! lugar, na classificação • do Estado de São Paulo. Atualmente é Comarca de 3." Entrância, a cargo de dois Juízes de Direi­ to, dois Promotores Públicos e um Juiz de Casamentos.

}(j POLíCIA MILITAR 't Está a cargo da Primeira Companhia Independente da Fôrça Pública do Estado de São Paulo, sediada na cidade. Pela discriminação das atividades dessa Unidade Policial em 1954 pode-se aferir seu eficiente trabalho.

Guardas em gel aI e serviços em Delegacias 319.528 PcJiciamento em divertimentos públicos ...... 13.692 Policiamento diverso e normal ...... 75.948 Diligência e rcfôrço de destacamentos ...... 2.084

TeTA. Êsses serviços foram executados pelos 130 elementos da Unidade, numa tase de 8,30 h. de se ~' viÇJ ditrio para cada elemento. Não foram ccmpu­ tadas as horas de instrução e de expediente no 1 mal.

Ocorrências policiais atendidas Quantidade Ucorrências policiais propriamente ditas ...... 1.480 Acidentes com veículos ...... 48 Dementes (encaminhamento) ...... 64 Patrulhamento preventivo ...... 3.988 Quedas e acidentes diversos ...... 4 Apreensão de veículos ...... 12 Atropelamentcs ...... 24 Auxílio a doentes ...... 20 Auxílics diversos ao público ...... 52

Total 5.692

SERVIÇO DE DOAÇÃO DE SANGUE: foram duadcs pelos elementos dessa Uni­ dade 38,400 kg de sangue! Lote: 38 Caixa: 44 PL N° 1176/1959 • 14

AGRICULTURA

Localizando-se Mogi das Cruzes entre os dois maiores centros brasileiros de comércio, indústria e de população, São Paulo e Distrito Federal, e con­ tando com condições climatológicas privilegiadas, cemo o são as do planalto paulista, difícil de encontrar semelhança com qualquer outra zona agrícola do • Brasil, quiçá do mundo, pois sob essas condiçõ2s, verduras, legumes, raízes e tubérculos são produzidos durante o ano todo. Por isso desenvolveu-se sur-

18 Pelos números totais de fe itos distribuídos pode-se avaliar o aumento es­ petacl)flar de seu movimento forense: Feitos distribuídos em 1950 · ...... 2.551 " " " 1951 · ...... 4.397 " " " 1952 · ...... 7.439 " " " 1953 · ...... 9.200 " " " 1954 · ...... 11.100

São órgãos do Poder Judiciário local: Tribunal do Júri Cartório do Júri

Cartório do 1. Q Ofício

Cartório do 2. ry. Ofício Cartório do Registro de Imóveis Cartório do Partidor, Contador e Distribuidor - Cartório Eleitoral.

As Judicaturas e as Promotorias Públicas funcionam no prédio do Forum; os Cartórios estão localizados em pontos diversos da cidade .

POLÍCIA

POLíCIA CIVIL

Está a cargo de Delegado de Carreira que preside os trabalhos na ma­ nutenção da ordem e segurança públicas. Além de Delegado Auxiliar e fun­ cionários da Delegacia e do Trãnsito, conta com subdelegados em todos os Distritos. A Delegacia de Polícia de Mogi das Cruzes tem movimento maior do que de muitas Delegacias Regionais do Estado. Seu trabalho é penoso dado o ele­ vado número de queixas, de questões, de processos, de fiscalizações, de expe­ dição de cartas de motoristas, de carteiras de estrangeiros, de licenciamento • de veículos, etc. Os Serviços de Ambulância e de Pronto Socorro estão entrosados com a Delegacia de Polícia, com a Prefeitura Municipal e com a Santa Casa. preendentemente, nos últimos 10 anos, a sua pequena agricultura, ou seja, a agncu ra de abastecimento. Com isso Mogi das Cruzes colocou-se na van­ guarda dos municípios paulistas, atingindo o valer de sua produção agrícola atualmente Cr$ 420.000.000,00 (quatrocentos e vinte milhões de cruzeiros), igualar Ido ou ultrapassando o valor da produção dos maiores municípios cafeei­ ros ou algodoeiros do Estado. Grande parte dêsse progresso foi conseguido paralelamente à subdivisão que se processou das terras que constituíam as fazendas e grandes sítios, ao ponto de 92 íé das propriedades hoje serem de menos de 10 alqueires e tão­ -somente 1,4 <; ( serem de mais de 100 alqueires. Não se inclui nesse cálculo as centenas de pequenas propriedades produtoras, arrendadas dentro das gle­ bas maiores. E o total de propriedades agrícolas, registradas em cartório, atin­ ge a casa das 10.000 (dez mil) . • Com êsse progresso rápido problemas técnicos e comerciais seríssimos foram· surgindo, os quais na medida do possível e com os recursos de inteli­ gência e de prática foram send) enfrentados pelos seus agricultores e criado­ res, constituídos por elementos brasileiros e nipônicos. Êsses problemas também s:lrglram em bem menor escala entre os agricul­ tores e criadores de outros municípios limítrofes da Capital Paulista. O acú­ mulo dêsse problema (quais as melhores e mais produtivas variedades de le­ gumes, frutas e verduras? qual a adubação mais eficiente e mais eccnômica? qual a orientação sôbre novas práticas culturais? como defender-se dos fre­ qüentes ataques de novas doenças e pragas que se disseminam na razão direta do aumento das suas culturas?) e muitas e muitas dificuldades foram agra­ vando a situação do pequeno agricultor, começando a preocupar os técnicos de longa visão, estudiosos do assunto. Surgiu então a idéia da organização do "Cinturão Verde", que nada mais é do que um Serviço Público, planejado dentro das mais modernas orienta­ çôes de assistência técnica e de fomento agro-p ecuário, operando em tôrno da Capital Paulista ende se condensa maior número de pequenos produtores de hortaliças, ovos, frutas, frangos, etc. As atri buições que caberiam ao Servi­ ço do Cinturão Verde, em sínt2se, são: 1 - Distribuição de Sementes e Mu­ das diversas; 2 - Fornecimento de Rações Balanceadas para aves; 3 - For­ necimento de Tortas e Farelos Vegetais; 4 - Orientação sôbre Adubação em geral; 5 - Orientação sôbre Defesa Vegetal e Animal; 6 - Orientação e As­ sistência no Florestamento e R 2florestamento; 7 - Serviços de Aração, Gra­ deação, Destoca, etc., através da Patrulha MeClnizada; 8 - Serviços de Con­ servação do Solo; 9 - Orienta~ão e Assistência sôbre Irrigação e Drenagem; 10 - Orientação e assistência ao Criador no p rocesso de Inseminação Artifi­ cial de seus rebanhos; 11 - Es:ímulo à Horticultura, Fruticultura, Avicultura, Suinocultura, Pecuária de leite, etc., 12 - Fornecimento gratuito de publica-

19 ções de Divulgação Agrícola; e 13 - Assistência Educacional à Família Rural através de Clubes Agrícolas Juvenis e Clubes Femininos de Econ0rnif Do­ méstica. Ao lado dessa assistência e orientação estava prevista a construção do Centro de Abastecimento da CapItal, onde seriam centralizados os armazéns, frigoríficos, mercado do atacadista, e do varejista, càmaras frias para conser­ vação dos gêneros perecíveis, etc., garantindo o armazenamento dos gêneros per ocasião das grandes safras e atuando como fator equilibrante dos preços, evitando os baixos preços pagos pelo intermediário ao produtor por ocasião da colheita. Mogi das Cruzes, celeiro dJS produtos de primeira necessidade, foi logo incluído, juntamente com outros quatorze municípios vizinhos da Capital, den­ tro do "Cinturão Verde", o que significa que deveria receber aquela ­ tência técnica programada, através da Casa da Lavoura local da Secretaria da Agricultura, a qual receberia, como recebeu parcialmente, recursos necessá­ rios em elementos humanos e materiais, para desempenhar suas novas fun­ ções. Essas funções, no presente ano, sofreram pequena paralisação, em vir­ tude das medidas de compressão das despesas adotadas pelo Govêrno do Es­ tado, provàvelmente transitórias. Para verificar os dados estimativos que já possuíamos sôbre a produção agro-pecuária de Mogi das Cruzes, nos últimos meses de 1954, com a coope­ ração da Casa da Lavoura local e Cooperativa Agrícola de Mogi das Cruzes, a Seção de Previsão de Safras da Divisão de Economia Rural da Secretaria da Agricultura fêz o levantamento da produção agro-pecuária, ccnfirmando em grande parte os últimos dados estimativos. E são êsses os números que reve­ laremcs a seguir. Dados interessantes sôbre o aproveitamento das terras são cs que se se­ guem, revelando o caráter "sui -generis" da pequena agricultura: Área em matas 1.476 alqueires Área em capoeiras 19.499 " Área em eucaliptos 1.430 " Área com milho e outros cereais ... . 1.742 " Área cem legumes e hortaliças ...... 1.721 "

Pelo quadro abaixo, verificamos a produção e o valor em cruzeiros da ven­ da de cereais, legumes, verduras, raízes e tubérculos em 1954. Destacam-se co mo produtos de primeira plana a Batatinha (478.577 sacos = Cr$ ...... 118.060.665,00), Repôlho (432.500 jacás de 40 unidades cada um = Cr$ .. . 21.625.000,00), Batata dcce (165.277 sacos = Cr$ 17.023.531,00) e Alface (157.000 caixas = Cr$ 24.649.000,00), vindo a seguir os demais produtos cons­ tantes do quadro seguinte: Lote: 38 Caixa : 44 PL N° 1176/1959 20 15 CEREAIS. LE CU~ IES . VERDURAS. RAIZES E TUBÉRCULOS

1954 - Áreas Valor Produlor Valor total ProdulOs em Produsã:.> unitário ~Úlncro Cr alqueires Cr

j-\ ITOl •••••••••••• o •• 114 60 2.530 ses. 490.00 1 .239.700.00 .\ bóbora ...... 102 50 1 .461. 375 kg 1.90 2 .776.612.00 Abobrinha ...... 50 lO 8.900 ex. 62.00 55 1 .800.00 .\Iface ...... 129 27 157.000 ex. 157,00 24.649.000.00 13 alala da sêea ...... 263 230 50.252 ses. 295.00 14.824.340.00 Balala elas águas ...... 780 1.015 428.325 ses. 24 1,00 103.236.325.00 Beringela · ...... 101 4,5 10 . 183 ex. ti8,00 692.444,00 Balala doee ...... 297 219 165.277 ses . 103,00 17.023.53 1,00 Cana ...... 227 66 5.200 t. 150.00 780.000.00 CO II \'es cnl geral ..... - 2 1 I. O1 6.000 mçs .~,50 3.556.000.00 Cenoura · ...... 75 6 16.235 ex. 82.00 I .334 .550.00 Enilha ...... 120 7 39 .390 kg 11 .50 452.985.00 Feijão da sêea ...... 250 82 2.45 1 ses . 230,00 563.730,00 Feij ão das águas .. . . . 5~ 48 J .245 ses . 370,00 460.650,00 ~Jilho ...... 687 1.430 52.993 ses. 93,00 4.928.349,00 :\I andioea · ...... 262 70 2. 100.000 kg 1.3 0 2 . 7~0. 000,00 ~Iandi o quinha ...... 2 1 2 J .327 ex . 154,00 204.358,00 Pimenlã:.> ...... 71 12 81 .531 ex . 43 ,00 3.505,833,00 P ep in ~ ) ...... " 162 9 27.958 ex. 72,00 2.012.976,00 Repôlho ...... 473 401 432.500 j e. 50,00 21 .625.000,00 Soja ...... 96 9 I .052 ses, 160,00 168.320,00 Tomale ...... 157 43 86.089 ex. 11 4,00 9.814.146,00 \'agem ...... 175 35 507.000 kg 6,80 3.447 .600,00

TOTAL ...... 220.578.249,00

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21 • :'\a FRl'TICTL Il·R .\ . é o caqui quc lidera a ~\la plodll (,ão. ~cgllid() da ll\a. p_~ 'icg() c limão ,iciliano, l ' 1I1 detalhc imponalllc' (. quc ellqllanlo a" dcltlai ... fllllcjr ~h \ (" In allln~ntando wadali,alllclIlC ('111 IIÚIIlCIO dc p(', C Clll plO­ dllS;i >, o clqlli '(,lll sendo aUlllentado acclera­ damenle, lan!O CIIl Illllll elO de p(" COmo em prcdll(Ji:l. l'm ,illllde da grandc aceilasão quc ,em lendo c"a flula (01110 l:Ullbl-l1l pDr ,er :\I cgi das Crll/CS quase quc exclu,i,~ plodu­ I[) ra de .\1 I ' !) \~ e l:llllb(' lll dc C.\Ql'l, quc lIal COlllO wmc'IlÍl'llria illlcdiala os alto, prc­ C'" qUl' 't'lll Il'(ebelldo 'cus plOdulOles.

-0-

F R I' ' I I c: U L T U R .\ 1954

:'\ lIlllcr" Ya 101 :'\lImcm \ 'alor I'lOd li lO dt pr.,- Prod lI~ã() 1Illil:irio lOlal dc pé, , d lIlorc, CI eis -- . \ lll ei ,a · ...... I I:; 1.713 11.2(U ex. 89.00 997. O!i, .00 Banana · ...... 19.\ 74. ,179 li. (100 ca. 1:U)() ,8. COO.OO Caq li i ...... 117 3':dl'.i 3(i.200 o .. 1 13 .00 :;.176. (iOO.OO Fio() · ...... - . 40 7 . :WO 3.!iOO c,. t{(i.OO ~O I .000,00 L:"lllã ., si<.ilian() 2:11 7 i .90, 8.900 sc~. 111.00 1.0 14 .GOO.OO () I ._.. .. . / Cilllls ~lt o~ 12H 18. 'I:iO 13. 17(i ex. 63.0:1 S:Hl.08H.OO .\laSã ...... (iO . . . . . 2. (i8 I !i00 ex. 140.00 70.000.00 :'\(',pna ...... 1 4'1 :Ul.l:, !).H~9 ex. 7,i.OO 437.17:;.00 Pi· ...... c

·IOJ'.\L ...... I li . (iG,i .21,i ,(lO

lote: 38 Caixa: 44 .....» v PL N° 1176/1959 16 Anualmente realiza-se a Festa do Caqui, autêntica feira de amostras dos produ)os agrícolas municipais. Foi escolhida essa fruta para dar o nome à fes­ ta regional, porque aqui, por técnica especial de seus fruticultores desenvol­ veram-se vários tipos dela, tais cemo Taubaté, Giombô, Fuyu, Hyakumê e Hatchya, apreciadíssimos ncs mercados nacionais.

Na PEQUENA PECUÁRIA, Mogi das Cruzes destaca-se como o maIOr município avícola do Brasil, p ::: ssuindo atualmente um planteI de 1.200.000 (hum milhão e duzentas mil) aves produtoras de ovos, das raças Leghorn e New Hampshire, o que garante a fa­ bulosa produção de 10.000.000 (dez milhões de dúzias de ovos) ou seja 120.000.000 (cento e vinte milhões) de ovos. A criação de perus vem desen­ volvendo-se ràpidamente no municí• pio. Pelo quadro seguinte verifica­ mos o valor do rebanho constituído áa pequena pecuária mogiana. EST.\TfSTIC.\ D.\ l'EQUE:'\.\ PECUÁRI.\ DE ~[OGr D.\S CRUZES 1954

Valor unil.lriu \ 'alor LOtaI Espécie de aninlais i'\" III n e ro de cabeças Cr Cr

Galinhas ...... 709 .370 85 ,00 60 .296.450.00 l' rangos e frangas ...... 158.400 48.00 7 .603 .200.00 Galos de raça ...... 8.608 120.00 I .032 .960,00 Pintos de I dia ...... 232.972 13,00 3.028 .636,00 Touros ...... 129 8 .000.00 1.032 .000,00 Vacas leitei ras ...... 2 . 182 8 .000,00 17.456 .000,00 Novilhas e novi lhos ...... 808 5 .000,00 4.040.000,00 13ezerros ...... 968 1.000,00 968 .000,00 Bois de ca no ...... 412 6 .000,00 2.472 .000,00 Suínos ...... " . 4 .721 850.00 4 .012 .850,00 l'erus ...... " " 1.399 250,00 349.750.00 l'atos ...... 16.794 70,00 1.175 .580,00 Eqüinos ...... 1.448 1.500,00 2 . 172 .000,00 Cabras ...... 210 500,00 105 .000,00 ]\[ ua res ...... 1.279 2.000,00 2. 558.000,00

TOT.\L ...... 108 .306.431 ,00 •

Pelo quadro seguinte, deparamos com o valor da produção de ovos e leite, que surpreende pela expressividade de seu quantum.

Caixa: 44 Lote: 38 PL N° 1176/1959 • 17 I'RODUç.:l;O DE O\ 'OS E LEITE 1954

Produ~ã () Produção Valor tl n i t;', rio Valor LOtai Prol! uLOs mensal anual I Cr Cr I

O\'os ...... 1\31 .000 dI. 10 .008. 000 d,. 16.20 I 62 . 129 .600,00

Le'te ...... 97 . 1-10 I. I . 169 .280 I. 3.30 3 .8:; 8. 62 1.00 -- - TOT.\L ...... 16 j . !'I 88 .22-1.00

Reunindo cs valores das principais fontes prcdutoras agro-pecuárias, che­ gamcs ao quadro seguinte que atesta a pujança incontestável da pequena agri­ cultura e pecuária desta região, garantidora do abastecimento das populações de São Paulo e Rio de Janeiro, sendo que, só para o Distrito Federal segue mais de 70 '/r da nossa produção. \ DE -' IOG I D.\S CRUZES \'.\LOR 1'OT.\ L D. \ I' RO DC(ÁO .\ GRO·I'EC:CARI. 1954

ALi\"idadcs CrS

6fij. 21j,00 . ••••••••••••••••••••• I 16. Frulicullllra ••••.•.•••.•••••••• I ~~0.578.2~9 , Ou C:ere3's, Iq;umcs. \erdulas, raÍl.cs C llIbérculos ...... I I (j,; .988 . 22~ ,00 O\ OS C leile ...... • ...... 1

~03. 231 .688 ,08 10T,\L ...... , ...... , ..

*

Vista aérea de lima granja avícola.

*

*

Vistas como esta en· feitam o município de ~ I ()gi das Cnllcs c os 1l1UIllcípios \ itinhos.

*

25 OUlra pr o du ç:io a:~ , ico la

CJ ll C j;í ( C ll! , ido ex· p" lIado p;lla OUlros pa i,e, d a .\Ill l',ica do Su l.

-0-

Aco mpanhando êsse desenvolvimento agro- pecuário foram-se abrindo no­ vas estradas, tanto estaduais, c .~ m J municipais, atingindo hoje mais de 1 mI­ lhar de quilômetros, assim distribuídos:

Estradas estaduais 250 quilômetros Estradas municipais - 1.000 quilômetros

que vem dando satisfatàriamen:e para o escoamento das safras, apesar da fal­ ta de uma boa conservação e alargamento des tas últimas. Mais e mais quilô• metros são necessários, abrin:1o novas glebas e tornando-as acessíveis aos meics de consumo.

Já foram feitos estudo e lo ~ação de uma estrada atravessando a Serra do Itapeti, com 18 quilômetros, até o trevo de Arujá, ligando Mogi das Cruzes à Via Presidente Dutra e facilita ndo a agricultura em zona muito fértil.

Espera-se também para breve a ligação 1'0 doviária cem as praias de Ber­ tioga e de São LourençJ, conhecidas pelos seus encantos naturais.

Caixa: 44 Lote; 38 PL N° 1176/1959 18 •

,?~U" INDÚSTRIA

Mogi das Cruzes vem, nestes últimos an03, progredindo intensamente no setor industrial. Indústrias novas e mcdernas estão se instalando e outras re­ solveram localizar-se no município. É o segundo centro de indústria pesada da América do Sul, com sua fabricação de ferro gusa, laminados e tubos sem costura (Manesmann), na Mineração Geral do Brasll, dcs Irmãos Jafet. Já está funcionando também a Indústria de Pianos Schwartzmann, a de maior produção na América do Sul.

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rOI n:lana :'.Iogi das CluLes S.. \.

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Comp. lndu,lrial ;\[ogiana de Tecidos Comp. Induslrial de Tcalhas Llcla.

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Sua indústria é representada por 420 estabelecimentos, compr 2nden­ do grandes e pequenos, além dos pro­ dutos siderúrgiccs e pianos já cita­ dos, tecidos, móveis, máquinas de costura, papel e papelão, roupas fei­ tas, porcelanas, louças, perfumes, ce­ Idane, fios de lã, couros e peles, cola e adubos, produtos químicos, farma­ cêuticos e alimentares, calçados e outros.

o número de operários é de lndúSllia el e l':anos Sdlwartlln3nll. 9.618 para o ano de 1954.

A produção industrial, que vem num crescendo constante, atingiu em 1953 (últimos dados oficiais ex stentes) as seguintes importâncias:

Indústria Química e Farmacêutica ...... 5.828.180,10 " de Coures, Peles e Similares ...... 7.965.396;00 " Extrativa de Produtos Minerais . . . 6.979.790,00 " Transformação de Minerais 19.948.578,30 " Extrativa de Produtos Vegetais .. . 4.575.802,00 " de Produtcs Alimentares ...... 22.211.670,80 cn &O " de Vestiário e Calçados ...... 2.683.069,00 cn..... -O) tO .... " Têxtil ...... 114.559.374,60 r-...... " Metalúrgica ...... 4.95.437.525,00 000 ..,z " i-l Madeira ...... 11.002.789,00 30.. " de Mobiliário ...... 5.417.551,80 " Mecanlca ...... 19.775.004,00 " de Diversos ...... 48.861.296,30

765.246.026,90

A produção industrial de 1954 (oficialme nte ainda nao publicada) acha­ -se prevista aproximadamente para um bilhão de cruzeiros, sobretudo tendo em vista a instalação de novas indústrias no município, tais como: Confecções Spawen, Esmeril Oroxo, Têxtil Paulista, Lanifício Santa Josefina, Comp. La­ bor de Serviços Gerais (do Cotonifício Guilherme Giorgi), Indústria de Pia-

28 nos Sch\,artzmann, Indústria Química de Produtos Ftálicos, Laboratórios Grif­ fith do Brasil, Elgin - Fábrica de Máquinas de Costura; e outras não enu­ meradas. •

COMÉRCIO

o Comércio é representado por 1.856 estabelecimentcs varejistas, 15 ata­ cadistas e 5 cooperativas agrícJlas, mistas e de consumo. A cidade pcssui, ainda, um mercado municipal fartamente abas tecido, ccnsiderado um dcs me­ lhores do Estado, e um mercad :nho particular. O valor das vendas comerciais em 1954 foi de Cr$ 1.387.967.543,00. Número de pessoas que trabalham no Comércio: 6.500. 1'\a sede do município funcionam seis associações de classe e um s:ndicato: Associação Comercial e Industrial, Associação Rural, Associação Profissional dos Motoristas, Associação Profissional dos Con tabilistas, Associação dos Em­ pregados em Indústrias Têxtis, Associação dos Funcionários Públicos e Sindi­ cato dos Metalúrgicos. A cidade possui cinco bibLotecas públicas, dentre as quais a Biblioteca Municipal. Mogi das Cruzes ocupa no Estado o 6.° lugar em diversões públi­ cas, co m 8 cinemas e uma lotação de 7.500 poltronas, sendo 5 na cidade, dos quais 2 pelas suas instalações luxuosas rivalizam-se com os melhores da Ca­ pital. Possui 2 estações de rádio: ZYI-9 Rádio Marabá SI A. e ZYF-6 Rádio Clube de Santo Ângelo. Conta o município com 9 bancos: Banco do Brasil, Banco São Paulo, Banco Cruzeiro do Sul, Banco Popular do Brasil, Banco Moreira Sales, Banco Mercantil, Banco da América do Sul, Banco Nacional da Cidade de São Paulo e Banco Planalto; e com a Caixa Econômica Estadual e Caixa Econômica Federal. A imprensa é representada por um jornal diário - "Fôlha de Mogi", um semanário e diversas publicações mensais . . Mogi das Cruzes será sede, dentro em breve, do Aeroporto Internacio­ nal de São Paulo. Possui bons hotéis, cantinas, restaurantes, além de lindas estãncias de recreio e de repouso. Trafegam milhares de veículos, sendo locais 769 caminhões e 615 automóveis, em 1954.

29 Lote: 38 Caixa: 44 PL N° 1176/1959 20 - \

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Jl! Lote: 38 Caixa: 44 PL N° 1176/1959 21 \ INSTRUÇÃO PÚ B LICA

CURSO PRIMÁRIO

!-::','1:'\() loSl .\Dl.'.\L - GRl' !,O'l ESC:OL\RES

FI cq ii{ IIcia •\ nos :'\ÚIllCIO de I :'\Úlll ero de I ,\IUIlOS lIIa' .\Iullo, 1·\ "i'I{'lH ia I \"islêmia e,Labele(. c1;"scs Lr;(u lados 111 t"d ia apro\ ad:" dCIII;íl ia alilllelllar

I !I.i O 10 H"., :\.~18 ~ . I I l.iO ~. 177 10 I !I.i I lO !II :\. li!1 :1.:HI8.i l ~. Il.i 1 lO I !I:,~ lO !I :\ :\. G ~ I:, :\. l.i :\. OH ~ .:-) ~K I 10 I 9:,:\ I :\ 10(i ,I . UH :\. H(iO ~ :\ :1. 077 " I :\ 1'1 :>1 I:; I ~:\ 4.780 ,I. iG I.~H :\. I I1 <) Ij

L:'\"I,O j. ~ I \ DI ' \ L - ESC OI \~ ISOL\]) \S

,\,, '" :'\ 1'((11 1'1" d2 \lulI"s FII''1ill'((' ia .\ I ((Il IlS c.. ... (Olaloi lllalli(ulat!o\ IIl l'dia apl'" ado, --

I !1.iO .1:\ I .I:\ ~ I ~~ KK3H 779 I !I.i I IH I . -il:\ I . 171 .ii.l !17!) I') .;~ .-,0 I .:,i l I . I.-'.i .lil ~)íH I 'I.i:\ 4(; I . :17 (; I . :l:II .'J:) ~)~:; I !Ij I Ij I . Li ,i I . ](10 (; I 989

F'sSI:'\O \l1 ' :'\ICII'\L ESC OI \S 1'.01. \ J) \S

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I !l.iO ~ I (j10 .i 1:) .'11 :\1i ') I 'I.i I ~O (;OH !",H~l. 13 _ .-->I ,,<) 19 ~;~ :-, i I :,0 I.no ~HO 19.i:\ II_ .-, ,i 7H .) ~~ H 'iH :10 1 I !I.i I ;,t'H, .-)(i(; .77 30~ "" -

F'\SJ :'\0 !' \In ICTL\R - ESCOL \'i I~OL\D \S - :'\ Ú 111 (TO d e :'\úlllem de •\ I (( I)()' F 1'1''1 i'ti-tll ia \lullos \ 11 os esco la S ( la ... "c"i lllat ri( tdados IItt'dia apl 0\ ados --...... ::::

I !l:,O (j I I 38.i 3/i0.

J.2 ,. CURSO GINASIAL l\' ú MERO DE .\ Ll':\'OS ~I.\ TRIClJLADOS

19.30 19.3 1 1952 1953 195·1 Séries I --I ~l J' M I F I ~[ F I M I F i\[ F I I I L a ,üie 107 J ~:J 89 I 98 I 103 1 12 73 I 80 65 72 2-" sél ic 78 1 13 70 I 86 I í7 7 1 73 I 83 7:3 78 3a sél ic ~'>,- !l I :18 I 5 1 I 59 7 1 7 1 I 76 62 76 4." Sé l ic ·11 (j3 30 I 46 I 53 i l 42 I 58 5.1 58 C)__<) -I ') .. - Tota is ...... ~98 3~)~ I 28 1 I ~~)~ 3"·_., 262 I 297 _,,' 2tH I I I :\C \l E RO DE .\ IX :\ 0'> .\ PRO\'.\DOS

1." séri e 59 J ()j 3G 47 47 73 55 48 '27 39 2.:1 séri e 71 9.3 ·12 50 55 C)'- .J 7 49 33 42 3" sé ri e 40 ·16 ~~2 2,) 50 4 1 46 59 49 5 1 4" séri e 2:1 ·17 ~ l 30 45 li l ,,-_ .J 53 44 H Tota is ...... ~O~ 2'13 I :1I l.j6 197 240 173 '209 153 176

CURSO CIENTíFICO E CLÁSSICO

:\' C ~ I ERO DE .\ IX 1\'05 i\ 1.\TRICLTL,-\DOS

1.0 ano · ...... 3G 1·1 :l~ ) 2·1 33 36 55 33 53 33 2,° ano · ...... 30 9 ~G ;j 20 12 16 13 28 22 3.° ano · ...... 10 ., I ·1 ·1 I I 4 l ,j 8 13 4 T Ola is ...... 7G 28 79 3:1 (j l 52 86 54 94 59

;'\ C ~ I ERO DE .\LL::\OS . \ PRO\ '. \ DOS I I 1.0 an ;) · ...... 2(j 11 I 15 I I I 16 15 19 ,,'> 34 "_ J. '>0 a n o · ...... 19 7 I I I 4 I I j 6 6 '2 . '2 1 13 ;; 3.° ano · ...... 8 ·1 I 12 ·1 I 8 4 12 7 11 T Olais · ...... 53 22 I 38 19 39 'r_ .J 37 31 66 41 I

CURSO NORMAL INCLUSIVE PRÉ-NORMAL

;'\ C ~ I ERO 1) [ .\lX:\O', ~ I .\'I RICTL,\DOS

P ré,;'\ollna l 3 '17 67 7 r,-I, 10 58 H 59 l.0 an o · ...... 2 1 :., -" 18 ·18 ~ I li ) 12 55 22 53 ') ° ano · ...... 10 :Hi lO 37 8 IR I ,j 58 I 1 53 Totá i, · ...... 3 l I :\.j ~ t! 1J . "_ 3~ 170 37 171 47 169

:\('~r E RO D E .\U·:\OS \I'RO \'.\ n OS

Pré-;'\onna l .. . . ~ 34 O 3 1 3 2rj :3 16 lO 58 1.0 an o · ...... I1 ~7 9 ·l.i 11 53 9 48 12 55 '>0 a n ::> · ...... lO 3,j 8 I 2H 6 4G J.l 55 15 58 T o tais · ...... ~3 I I (j 17 I(H '23 124 26 11 9 37 171

33 * \ In,tilllto )). I'lalidina

Cu r,o ['I (,. pri m,i I io C

plil1l;h io , «()111 inter- llalO C C),,[CIllato, Ic(cbend" l

Mogi das Cruzes tem Insti­ tuto de Educação com Colégio, Ginásio e Escola Normal esta­ duais; tem Escola Industrial, Es­ cola do SESI, o Instituto D. Pla­ cidwa, a Escola do SENAI, Es­ colas Prof!ss:onais de Corte e Ccstura, de Datilografia, de Mo­ tor~sta e outras, além de Cursos de Madureza, de Admissão ao Gi­ násio, de Alfabetização de Adul- tos e outros. A Escola SENAI C-21 mi­ nistra ensino gratuito para for­ mação do operário especializado. Há o curso vocacional para os cgress:: s do ensino primário que ainda não têm 14 anos de idade. Recebem os menores ainda assis­ tência ê.. E~entar, social, médica e dentária. Desde sua fundação o SE­ NAI C-21 já matriculou: 294 aprendizes de ofício (alu­ nos que trabalham na Indústria) ;

474 aspirantes à Indústria c; rIl 1'0 Esm~a I Coronel \ Imcida c Obelisco (alunos que aguardam emprêgo); cnl hDlll Cn:lgelll " fUIlllasão da Cidade. 576 no Curso Vocacional. Tct::ll 1.344 mencres ou seja a média anu 11 de 149 alunos.

lote: 38 Caixa: 44 .3·1 PL N° 1176/1959 22 Gl ÁSIO E ESCOLA TÉCNICA DE COMÉRCIO BRAZ CUBAS

CCRSO B,\5ICO - ~l. \ -1 RfCT L.\5

19,;() 19,;1 19,;2 I 19j3 I 19j4 I 19jj CI;hses - I - - - ~[ F ~f r ,,[ F ]\[ l' ~[ F ~[ F I I -I I I - I-=----= , - I I I I I I I I I :--t... ic :,0 ::; fi ~ \ 9 !)J 3 102 11 97 2~ 1 I L 16 1." I I I I I I t) .l '}- u ,li ,17 "t-I ic _I ,) I I 6 I I V í-t I 10 I 79 I 6 I 63 I 18 :la ,,(rie /.; I 2G ') I :\ I 7 4') I 8 I 48 I 8 I 56 I 7 ' ' -la ,J "crie ~:-; " I I I I 2 , 18 2 ~H I 4 I 33 I V I 33 I :J TOlal I~() Ij I IH I 19 I 18) I -''I' 24G I 33 I 257 I 4:; I 268 I 4G I I I I - - -- I - --I I -- - I I ---

(.l'R~O I\,\SI CO - ,\ I'RO\,,\ç:ÕE5

I I I I I I I I L" série 28 ,I I 34 I G I :;4 I " 45 I 4 33 I 13 I I C) ;t .... t:rie 'I 2 ~ 1 -, I 7 I I :J :11 I 5 I :54 G I 40 I 4 I I ,,<"rie '}- ,-} ~{; 4 3," 8 I I 15 2 I I 4 I 7 I 2G I I '} - ,I. " "'('rie _J 3 , V I 2 I G I 2 I 20 I 2 I 21 I 7 I I 100al 78 11 12G 13 I ,)_ J.. IV 28 , I 82 I 15 I I 120 I I I --I - I I I I I I I I I , CL'RSO TCC:\' f CO DE C:O:\'T.\ i11UD \D E - !\!.\'I RfCTL.\5 ------I I I I I I I I I a I ,,-_ ,I I. S(' \ ic 16 11 43 5 I 4 29 I 7 I 42 I 5 I 37 I 2 C) a "t'}ic I IV 3 I 18 I 7 i 33 I 2 27 I 3 I 26 I 5 I 20 I I 3, " s('ric Il ~) I 15 3 I 16 I 7 28 2 I 24 I 3 I 22 I 4 TOlal ,19 17 I 76 Ij I 7 I I 13 8~ I~ I 92 13 I 79 I 7 I I - I i I- --I I I I I

CTR'iO "I f:C:\' ICO D E CO:\' r ,\ Bll.ID\DE -,\I'RO\', \ ÇÕE5 _. ------I, I I I I I I I l a '-li'ric 13 8 :l2 3 I 23 I I 21 4 I 17 I 2 I I " " '('ric /.; 3 I I I 7 I 28 I 2 23 I 3 I 2 1 I 4 I 3 " ,i'ric 13 3 I I I I 3 I lo I 7 28 I 2 I 23 I 3 I I TOlal 41 , l-I I 60 I 13 I 67 I 10 72 I 9 I 61 I 9 I I I I I I-- I I I I I

n ' R'iO (;I:\' \<;1 \L - ~r \ -1 RfCl'L.\S I I I La ~l'ric I I 100 11 .-1 I I 84 I 72 94 98 2." sl'ric I I I I 50 I H I 3\ 47 3 " ..,i·ric I I I I I 23 !i0 TOlaL I I 100 I 77 I 134 1\ 6 148 172 I I I I I

35 Com cn to do C11 mo onde sc cncontram os fladc, Cl llllCJit :h des­ dc o pCI iodo (()JoniaJ de ~I() gi ,];h Clll/CS.

*

Lote: 38 Caixa : 44 PL N° 1176/1959 23 •

COMUNICAÇÕES

D:stância dos centros urbanos mais proxtmos: São Paulo, 49 km; Gua­ rarema, 23,570 km (ferro), 26 km (rodagem); Salesópolis, 44 km (rodagem); Santa Isabel, 48,400 km (rodagem); Poá, 16,110 km (ferro); Suzano, 12,220 km (ferro), 13 km (rodagem).

Númem de trens diários de ida e 'l;olta en tre Mogi das Cruzes e a Capi­ tal: 30 subúrbios, 6 litorinas, 4 expressos, Li rápidos, 4 de aço.

Rodovias princilJais estaduais: Biritiba-Mirim a Casa-Grande, Jundiapeba a Taiaçupeba, Mogi das Cruzes a Taiaçupeba, Mogi das Cruzes a Salesópoli.s, Mogi das Cruzes a Guararema (Estrada São Paulo-Rio), Mogi das Cruzes a São Paulo (Estrada São Paulo-Rio), km 28 da Estrada Mogi das Cruzes-São Paulo a Santa Isabel, São Paulo a Casa Grande (acompanhando a Adutora do Rio Claro). Perfazem as rodo-lias estaduais mais de 250 quilômetros.

Rodo'l;ias municipais: liga:1do cs diversos bairros do município, os distri­ tos à Sede ou às estradas estaduais há uma sempre crescente rêde de estra­ das municipais com mais de mJ quilômetros de extensão.

,](j N, mero de ônibus diários e destino:

Emprêsa de ônibus Mogi das Cruzes Limitada. São Paulo ...... 58 Salesópolis ...... 4 Casa Grande ...... 2 Biri ti ba- Mirim ...... 5 J acareí ...... 5 Sabaúna ...... 6 Guararema ...... 7

Emprêsa de ônibus Eroles. Capela do Ribeirão ...... 6 Mineração ...... 2 ... Taquarussu ...... J. Biritiba-ussu ...... 4 Fazenda dos Carvoeiros ...... 1 Manoel Ferreira ...... 1 Fazenda ...... 2

Emprêsa de ônibus Americana. Biritiba e Capela do Ribeirão - 2 peruas

Emprêsa Auto-Viação Sant' Ana. ônibus circulares servindo cs seguintes bairros e cada vez mais freqüentes: Vila Cintra, Braz Cubas, Estância dos Reis, Socorro, Mineração Geral do Brasil, São João, Vila Natal, Alto da Boa Vista, Ponte Grande, etc.

Cumpre destacar os projetos para constru~ão do Aeroporto Internacional de Santo Ângelo, a ligação rod ~ viária à Via Presidente Dutra, à Praia de Ber­ tioga e ao Pôrto de São Sebastião.

37 ASSISTÊNCIA SOCIAL

Assistência sanitária. - É proporcionada à população em geral através seus múltiplos serviços, como o de profilaxia de moléstias infecciosas, de ver­ minoses, de fiscalização de gêneros alimentícios, de serviços públicos, de cons­ truções, de higiene escolar, das fábricas, etc., etc., pelo Centro de Saúde. Amparo à maternidade. - Maternidade d3. Santa Casa e Serviço pré­ -natal do Centro de Saúde. Proteção à criança. - Pelo Pôs to de Puericultura e pela Creche Sant'Ana. Assistência hospitalar. - SJnta Casa Mogiana, com sua Maternidade e o Serviço do Pronto Socorro. Assistência aos necessitados e inválidos. - Liga Humanitária que cuida dos pobres do municipio para que não perambulem pelas ruas; Associação de São Vicente de Paula e Associação de São Camilo de Lelis que fornecem re­ sidência e assistência a famílias pobres; e a Associação de Cegos. Assistência à Infância e à Juventude. - Proporcionada pelo Lar Escola (iniciativa do Rotary Club) , Lar Batista de Crianças e Instituto D. Placidina.

INSTITUIÇÕES CULTURAIS, CíVICAS E DESPORTIVAS

Centro de Cultura, Orquestra Sinfônica, Coral 1." de Setembro, Bibliote ca Municipal, Biblioteca do Instituto de Educação, Biblioteca do Centro d Cultura, Biblioteca do Itapeti Clube, Biblioteca do Rotary Club, Corporaçã Musical Santa Cecília, Corporação Musical Guarani, Associação Ubirajara d Escoteiros, Legião dos Veteranos de Guerra, Legião Brasileira de Assistência Itapeti Clube, Cosmos Clube, Clube Náutico Mogiano, Associação Mogiana d Tiro ao Alvo, Grêmio do Instituto de Educação, Grêmio Braz Cubas, União Fu tebol Clube, Vila Santista Futebol Clube, A. Atlética Comercial, São João Fu­ tebol Clube, Minerasil Futebol Clube, Tietê Fu tebol Clube, Vila Suíça Futebol Clube, Comissão Municipal de Esportes, Liga Municipal de Futebol, etc., etc.

Lote: 38 Caixa: 44 PL N° 1176/1959 24 TEMPLOS Católicos: Igreja Matriz, Igreja do Carmo, Igreja do Rosário, Igreja S. Benedito, Igreja do Socorro, Igreja de Capela do Ribeirão, Igreja de Biritiba­ Mirim e Igreja de Sabaúna. De outras Religiões: Igreja Batista e Igreja Adventista.

38 i

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A ,\ ssociac,ão ~[o g i a n a de Tiro ao .\ Iv o é uma das ma:s co nce ituadas do Estado e po~'; ui "Stand" modela r.

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HOTEL ESTÂNCIA DOS REIS

Está C Hotel Estância dos Reis ligado à vida do Rotary Club de Mogi das Cruzes, pois aí, desde 18 de cutubro de 1949, antes do recebimento de nessa Carta Constitutiva, já realizávamos as interessantes reuniões preparató• rias de nosso Clube. É essa estl ncia um dos recantos mais atraentes da cidade. 3!) , -a-

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Iillcrclubcs comcmorando o Jubileu dc Ouro de Rotary International e o 5.0 anilersário do Clubc. Famílias dos Rotarianos ,

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l'ane da :\Iesa (l"e diligill (h Ilaballllh da Illleluld)l" olldl' ,e \('(' 111 (,OIl'l\ladOl CS de R, 1. c l'lc,idc III C, de Ullhl's,

ROTARY CLUB DE MOGI DAS CRUZES

Incorporado a Rotary International em 14-11-1949, sob n. Q 7.384. Rece­ beu sua Carta Constitutiva em 8-1-950. Completou seu 5" aniversário por ocasião do Jubileu de Ouro de R. L, comemorando êsse fato com uma brilhan­ te interclubes - alta demonstY' ação de companheirismo no Distrito 119. Embora com poucos anos de vida, conta o Clube já com valioso cabedal de serviços prestados a R. L e destacada contribuição no aperfeiçoamento e nas iniciativas da comunidade.

Lote: 38 Caixa: 44 PL N° 1176/1959 26 •

• • •

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telo Ni 1.18~1.59 ,AO ~'XrI10.SR. DR.PLINIO SALGAOO I DD . P F .. SJDE. T ', DA CO HSS o DE EDU AÇ~O DA • FEDSRAL - . t( 21 d as Cr uzes . 2 de dezembro de 1959 • e

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\ MOGl DAS CRUZES Em 23 de Novembro de 1.95j. Estado de São Paulo

Oficio nQ 637/59.

Senhor ~eputado •

Tomo a liberdade de me dirigir a V.Excia., com a fi- • .. nalidade de encaminhar ao ilustre ~eputado e Relator do Projeto np 1176, de 1959, de autoria do Deputado Derville Allegretti, mais a1- .. guns elementos referentes ao IV Centenario de Mogi das Cruzes.

• Aproveito a oportunidade para razer um veemente ap~

A .. A lo a V.Excia., no sentido de ser favoravel ao projeto de lei em apr~ , ço, porque o mesmo vira trazer grandes vantagens a Mogi das "'r• uzes , - por ocasião das festividades do seu IV Centenário. Apresento a V.Excia. os protéstos da mais alta esti- • ma e distinta consideração • Atenciosas Sau

~ mOrUZIO ITZEi( Pre sidente da Câmara.

À SUA EXCELSNCIA O SENHOR DOUTOR PLíNIO SALGADO DIGNISSIMO DEPUTADO FEDERAL I

PALÁCIO TIRADENTES - D.F • ..-.- - _._--_. _------

MOGl DAS CRUZES PUBLICADO NO "DIÁRIO DE MOGI". Estado de São Paulo DO DIA 30 de Agôsto de 1959.

l\Tboygy", -pút' ser funda- - Serviço de Expediente der de Mogi das Cruzes. e Pessoal da Prefeitura S UNICO - O obelisco ' Municipal de Mogi . das I àe ,que t.rata este artigo, I Cruzes, em 25 de ag.ôsto ~ er a ergUldo na P -nça VeloJ de 1959 e publicada\ na Benedito de Almeida, de ' Portaria Municipal, na ~ nossa cidade. mesma data supra. • ARTIGO 3.0 - O sr. ARGEU BATALHA LEI N.o 1.008, DE 25 DE Prefeito Municipal, no-, Diretor Administrativo AGOSTO DE 1959 meará, dentro de 60 (ses­ senta) dias uma COMIS- (Que di<:póe sobre a SÃO ESPECIAL, com o autorização -à Prefei-I fim de organizar as festi­ tura Municipal, para vidades da comemoração realizar 'as l:l8tivida- de que trata o artigo 1.0, ' des comemo;'ativas do desta lei. 4.0 Centena rio da Ci- ARTIGO 4.0 - Para fa- dade de Mogi das I zer face às despesas decor- . Cruzes) rentes 'da execução da presente lei, será incluido ALDO RASO, Prefeito no Orçamento do Muni- '

Municipal de Mogi das cipio, pa 1a o exercicio de I Cruzes, usand'O das atri- 1960, uma verba no valor buições que lhe são confe- de Cr$ 2 .000 .000,00 (dois : I ridas por lei, milhões de cruzeiros). FAÇO SABER que a ARTIGO 5.'0 - As des- ' Câmara Municipal Decre- pe~as iniciais serão feitas ; ta e eu Promulgo a Se- atravé-:; d::\ verba do Or- i guinte Lei: çampnto vigente. : ARTIGO 1.0 - Fica o ARTIGO 6.0 - Esta lei I,. sr. Prefeito Municipal au- entrará em vigor na data : torizado, a realizar as fes- de sua publica cão, revoga- ; I tividades comemorativas da ~s disposições em con- ; I do 4.0 Centenario da Fun- trar1o. ' dação da Cidade de Mogi PREFEITURA MUNI - s I. das Cruzes du unte o de- CIPAL DE MOGI DAS \ I oorrer do ~nõ de 1960. CRUZES. em 25 de agôsto ' I - XÍtTlGó 2.0 - -Será , de 19:59. 347.0 da Fundacão erigido um obeli;= co em ho· da Cidade de Mogi das I. I menagem ao fidalgo por- Cruzes. tuguêc; BRAZ CUBAS, que ALDO RASO em 1560, obteve uma ses- I Prefeito Municipal t

I maria, que "começava em ç Regi:trada n? Depa-- : I baixo da serra e vinh1i ãfé ! tamento Admmistrativo ------f r -

MOGt DAS CRUZES Estado de São Paulo

U ~rimitivo nome de l~ogi d~s Cruzes , era rlUIGi, r~­

zenda criada por .oraz Cubas, no ano de 1.)00 I em terreno que receoera por sesillaria. (.dis tOL'i & aas .dandeiras de AI'onso 'l'aunay) -0-0-U-

Braz Cubas, cavaleiro fi-..la1go, foi funa.ador \lei Vi­ la de Santos, onde erigiu a Casa da ~isericordia, aescooridor pe ouro - e pedras preciosas . Faleceu em 1. )92 e jaz se~ultado na matriz de bantos . .. rlão foi casado mas deixou dois filnos ; lsaoel CubaS e Cavitão 2edro Cu base ~ explora;âo de ouro foi feita em lug&r ~ais tarus denominado rla­ ruei. r>edro Taques diz ;-..... ," capitão móI' da Capitania de são Vicente, , loco-tenente do donatê:1rio iv1artin Afonso de bouza .... ,etc. (Silva .Leme . ,I Genealogia ~aulistana ) . -0-U-0- ".tJovoa:; âo si tuada ~ li:Nl!.. da C'=l1Ü tal. .i!.oill tellltl0s l'emo­ tos denominava-se 1I..t:k.iIG:t" . Ulteriormente a CO.L·ru.t-';ão Ub. lingua mUQOU jJ<:i-

~ ra IlJogy. A~ fundou BraZ Cuoas Ullla l'azencta por acnar-se o terreno compreen Clido em uma grande sesmaria que obteve em L .200 , a Llual começava em bai , xo da serra, em territorio pertencente 0.0 municiJ:1io de uo_ntos ••.•...... " , (Azevedo ~a~ques.- A90ntamentos rtistoricos da ~rovincia ue Q . ~ê:1u1o . ll To mo, ~ ag. 119 e verso). -0-0-0- 'óraz Cubas I'undou i:l~ntos e, eill sua seslJiaria, em L ;;00 uilla l'ê:1zena.a . ( Frei Gas~ar da ~adre ae veus . da Cê:1 pitania de são Vicente . ) -O-O-J- .óis agora o que nOS-COflstCi acerca da l'una.a;ão de l·jo­ gi das ::::ruzes ; a jJrimeira fazenda que existiu llesta jJa.L'te da C~1-Jitê:1nia de 0 . Vicente l'oi est.ê:1oelecidê:1 por .6raz Guoas, l'undador ao Vila de ,santos , e substi tuto do donatario Martin Afonso de bouza. ( Augusto i . 2aluar. " Peregrina;ão pela .tJrovincia de S. r'aulo . j,-lag.ll{) • .;.-0 -O -u-

~ .r3raz Cubas, aCOLD}lannCido ..le }lequeno sequito , suoiu ~ serrCi e, trans}londo-a, fundou junto aOS r10ei1':>e5 liJirê:1nga e ue ~ima , uma fazenda a que de u nome de nOIGi.. (l'lel10 t'reire • .B.1manaque de !,!ogi das Cruzes, ae 1.}18. ) -0-0-0- -0-U-U-

!,íOGl DAS CRuZ..:..&, ~4 J.J~ OuluDRu J.J.6 l;l')} .

(a) .,iANU.lJL u.c: bUULJA i'l.lJLLU i'a.l;!;L--'..c.; ri1WCi[la (-lUtij iJuiJlicado em JJe"::;8J.ilbro Q~ 1.}1( 1--'ê:1l'Ci 1.310, r

MOGt DAS CRUZES (Contirlua;âo Qa ltl. ~agina) Estado de São Paulo

cuj as al'irmati vas foram acei tas pelo l~~':';TlruIO nlt>TuRICü .c; Gl!ouGct.ru"lCú DE SÃO PAULO e pe la direção da .dI.dLIU'T.óCA r'U.dLICA DO .ÓS'T.i1.0Ú (devais - a rliblioteca ~ assou para o Município) . O A1JJatluque J.8 1.;11.0 vublicou a funda.;~;) selldo em 1.200, baseado no JICIJ •• A310 rtlb'TJRICO DB MOR.ólRA ~l~Tu.

Ainaa o Pro!. ~IDilio Ferreira cita em seu livro que ~ogi das Cruzes foi l'undê:id8. em 1.)00. Fr ize-se que e s se li vr;) foi prel'aciado • por Afonso Taunay.

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OFICIO NQ 1.184/59-GP. Em 2 de dezembro de 1.959 .

• • Sr. Dr . Plinio Salgado DD. Deputado Federal e Membro da Comissão de Educação • RESS O N;~ CI ONAL

A fim de servir de orientação no exame que Vossa Excelência deverá proceder no projeto de lei que abre um crédito especial de CR$IO . OOO . OOO,OO (dez milhões de cruzeiros) , destinado a auxiliar as fest~vidades comemorativas ao transcurso do 4Q Centenário da Fundação des- ta Cidade, a serem realizadas no próximo exercício, temos a honra de pas- às mãos de Vossa Excelência, uma minuta do programa em estudo, concer - - tes àquelas festividades , subscrito pelo Prefeito e pelo sr. Presiden- te da Câmara Municipal. tt Na certeza de que Vossa Excelência não se eximirá em proferir substancioso parecer favorável ao projeto, com os nossos an­ tecipados agradecimentos , sirvimo-nos do ensêjo para ap e ntar os nossos protestos de alta estima e distinta consideração. }

) A L D O A S O 6

AF ( Presidente da Câmara " . ,.. . frtftiturallunicQJal Õrllogi ~as~rU1tg - PROORAMA DAS FESTIVIDADES A SEREM REALIZADAS EM COMEMORA ÇÃO AO IV CENTENÁRIO DE MOOI DAS CRUZES , ELABORADO PELA PREFEITURA. E CÂMARá MUNICI PAL -

1- Construção de um Pavilhão, destinado à realização de e xp~ Itsição-I NDUSTRIAL , AGRO PECUÁRIA E Av1cOLA, com,. constru - ção de stand aos exposicionistas, bem como , premi os aos ..vencedores •••••••••••••••••••••••••••• •• ••••. ••••••••• ~. CR$ ).000 .000,00 Ir: Concentração de lavradores e criadores do Estado, de ~ batendo teses de interêsse geral ••• • ••••••••••••••••••• 300 . 000, 00 tIII- ovi mentação de conferencistas sôbre os temas: Indús­ t ria, Agrí cola, Pecuária, Avícula, Educacional e outros de interêsses nacionais ••• •••• • •••• •••••••••••••••••••• 100.,000, 00 • XIV- Concentração e disputas de provas esportivas de dive-r sas modaljdades •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 400.000, 00 v- I~stalação e fun cionamento de um curso piloto de avicul tura •...... ••.•••.••••••.•.•••••••- 400 .000, 00 - Construção de um BOSQUE RECREATIVO MlJNICIPAL , inclusi­ ve melhoria na estrada do me smo , a fim de proporcionar • recreaç ão ao povo e aos visi tantes (Lei Muni cipal nº •• 58 •••...... •...... •...... • 1.500 .000 , 00 XVII- Término da piscina e construção de uma praça esporti- va ••• •• •••••• • •••••••••••.•.••• e l ••••• • ••••••••••••••••• 2.000 . 000 , 00 VI1I- Construção de um campo de pouso municipal, para o Aéreo Clube local, inclusive hangar •••••••••••••••••••• 1.000. 000 , 00 x~- Construção de um obelisco em homenagem a Braz Cubas , fundad or de Mogi das Cruzes , em 1560 (Lei Municipal nº 1.008/59) •••••••• •••••••••••••••••••••••.•••••••••••••• 300 . 000 , 00 xx- Comemoração festiva da SElUlliA DA PÁTRIA (la a 7 de Se- tembro) •••••••••••••.••...•.•...... • . . •...... ••. •. • 50 . 000, 00 XX1~ Auxilio às festividades comemorativas da Instalação do Bispado, em nossa cidade ••••••••• •••• •• •• •••••••• •••••• 200.000,00 ~II- tec erção aos visitantes i lustres (President e da Repú­ '- " blica, Governador do Estado, Senadores, Deputados Fede ­ orais e Estaduais, Secretários de Estado e outras) •••••• 500 . 000 , 00 X1I I- Edição de l~a revista comemorativa •••••••••••••••••• 100 .000, 00 ,., XIV- Concu~sc de Fanfarras e Bandas tra~~r ' rtes, acomodaçoes , preilllos,,. . e t c., • •••••••••••••• •••• •••••••••••••••••••• 200 .000,00 m- Construção de Ui'TI "Ci ISTO REDEHTOH", no pico da Serra do • Itapeti, como uma homenagem aos nossos fundadores e ao ~ 1· d M . , . povo ca t o 1CO o 'unlc1p10 •• •• ~ ••••••••••••••••••••••• 1 000 .000, 00 XV. - Auxílio rara a instalação da Faculdade de Filosofia , ~ Ciências e Letras, já criada por Lei Estadua l.~ ••••••• 200 .000 , 00 XVII- Propaganda do IV Centenário, em todos os jornais, r~ vistas, rádio emissoras, televisão, cinemas, etc •••••• 600 . 000,00 ~III ~ Gastos com fogos de artif icios, etc •• ••••••••• ••••• 500 .000, 00 XIX- Cous trução em praça pública, da 11 CASA DO ESCOTEIRO" e um mirante, bem como para a concentração e escoteiros 1. 000 .000, 00 • xx- Ereção de um busto em homenagem ao Dr . Deodato Werthe i mer, considerado médico dos pobres de Mogi das Cruzes-, em obedipncia [. Lei Munici::-al nº 828/57 •••••••••• ••••• 150 .000 , 00 XXI- Ereção de um busto em homenagem ao Prof. SudMenucci , ta como uma homenagem ao Mestre Escola •••••• ••••••••••••• 150.000, 00 • 11- Diversas festividades e diversões ao povo em geral •• 500 .000, 00 1- Gastos pela administração munici~al , para preparatl • vos e adaptação de vários pontos da cidade , para as c~ memorações ...... 800 .000 , 00 XXIV- Gastos e despesas imprevistas...... _ 50 .000 , OQ TOTAL •• ••••• •••• •••••••• • ••• •••••• CR$15.000 . 000 ,00 ------...------.. ------.. - -"..,.....- ~LGUNS DADOS ESTATíSTICOS DE MexI I DAS CRUZES , FORNE CI DOS PELO I .E.G.E. : Popull:;ção aproximada pl 1960 •••••••••••••••••••••• 100 .000 habitantes Produção Industrial ••••••••••••••••••••••••••••••• CR$3.060.933.637,OO Produção agrí cola ••••••••••••••••••••••••••••••••• CR$ 436 .123 .000 , 00 Pro~ução avícola ••• ~ •••••••••••••••••••••••••••••• CR$ 369 .000 . 000,00 Produções (outras) •••••••• •••••••••••••••••••••••• CR$ 24. 135 .200 , 00

"o " - O .Municí pio possui 10 . 000 propriedades agrí col as , aproximadamente , fome c ndo para o abastecimento da Capital de S. Paulo e Distrito Federal, - verduras, legumes , ovos , etc . - Existem no Munic í pio várias indús trias, entre el8.s , destacu.m-se as se - ----~-- ~~ ---- ~-

fttftiturájunicÍlJtll ~ello9i ~QstrU1tS -: CONCLUSÃO :-

seguintes: Mineração Geral do Brasil, Indústria de Pianos Sch - wartzmann, Fábrica de Maquinas de Costura Elgin, Howa do Brasil (Mecâni• ca~ Huber '~arco (Fábrica de tratores e implementos agrícolas), Laborat~ rio Grifith do B~asil (Frios e Conservas), diversas fábricas de telhas, lhas, tijolos prensados, tecelagens, papel, napelão e celulose, e as outras. - Possui a cidade, para mais de 10.000 prédios.

Mogi das Cruzes, 2 de dezembro de 1.959 .

ARRECADÃÇOES (1958): • Federal ••••• CR$ 76.888.658,10 Estadual •••• CR$ 1J3.400.000, 00 Munici-na1 ••• CR$ 63 .201.'-1-17,10 • • • ALD

/ I' ~ AFRàm: ~ Tz-EL - ---- kFresidente da C~mara f- CONHEça MO GI Das CRUZES

Mogi das Cruzes, grande cen­ zentas fabricas. a maior da' municipio cerca de 1.000 gran­ Municipal; Orquestra Sinfon[­ tro industrial e agricola, é a quais é a Mineração Geral do jas. com mais de um milhão e ca Euterpe Mogiana; Coral 1.0 municipio de maior população Brasil. dos Irmãos Jafet. a ter­ trezentas de galinhas e uma de Setembro. no Vale do Paraiba - a cha­ ceira usina siderurgica e a pri­ prOdução anual de mais de do­ - - Ainda de acordo com o mada zona norte do Estado dI:: meira industria de tubos Ma · ze milhões de duzias de ovos. Recenseamento de 1950. Mo,{i São Paulo. Na mesma região, nesmann de todo o Brasil . Se­ que seguem para São Paulo e das Cruzes. ocupa o 47 .0 IIl­ Taubaté ocupa o 2. o lugar (J guem-se-lhe a Industria d ~ para o Rio . Anualmente ', ~ gar entre os 2.000 municiplos S . José dos Campos o 3.0. Pianos Schwartzmann. a Elgi,l realiza em Mogl a "Festa do brasileiros. segundo a sua pro · - - O estudo intitulado "As Fabrica de Maquinas de Cos­ Caqui". oficializada pelo Go­ dução. que em 1949 foi de CR$ aglomerações urbanas do Bra· tura. o Cotonificio Guilherme verno do Estado. Está sendo 249 .493.000.00. Mogi colocou-3e. sil, segundo o Genso de 1950" Giorgi. o Lanifício Record, ) montada no municipio a Pa­ então. na frente de dez capl · tais de Estados! (São Luiz. editado pelo Instituto Brasi., Lanificio Itu, a Textil Paulis · trulha Agricola do Ministerio da Agricultura. capital do Maranhão. 58.0 lu­ leiro de Geografia e Estatisti­ ta. a Porcelana Mogi. a Fa - ca (IBGE), revelou que Mogi gar; João Pessoa. Paraiba. 68.0 brica de Louças Angelo Riz ~ i. -- Mogl das Cruzes é co­ lugar; Manáus. Amazona". das Cruzes -- entre as cidades a Ceramica Rio Acima. a In­ marca de 3. a entrancia. pos­ 71.0 ; e mais as seguintes. alem que tinham mais de 10 .000 ha­ dustria Extrativa de Minerios suindo dois Juizes de Direito e de 100.0 lugar: Teresina. capi­ bitantes em 1940 -- foi a que N. S . . a Fabrica de dois Promotores Publicos. tal do Piau1; Natal. do Rio mais cresceu J.O Estado de São Moveis Padovani & Cia.. a Grande do Norte; Aracaju. 0<' Paulo entre aquele ano e 1950, Sociedade Industrial de Mo­ - - A cidade tem Instituto de Sergipe; Vitoria. do Espiri ~o entre os dois ultimos Recen·· veis Artísticos Simal Ltda.. a Educação com Colégio. Ginásio. Santo; Goianla, de Golá.. ; c;eamentos, portanto. Foi, igual­ Industria de Fogos José Cóca ­ Escola Normal, Aperfeiçoa­ Cuiabá. de Mato Grosso e Flo­ mente, a 4.a cidade, em cres­ co. a Industria de Fitas Jornal{ mento para Professores. Es · rianópolis. de Santa Catarina. cimento, em todo o Brasil! Mo·, S . A.. a Industria de Peça"­ pecialização Pré-Primaria e gi das Cruzes, naquele periodo. para Automoveis MarchaI. ~. Administração. e:; taduais; tem Em 1956. a produção de MOl;i cresceu 121,3' 010, enquanto que Industria Mecanica Howa do Ginasio e Escola Técnica de - - industrial e agricola -- su­ o Brasil todo. no mesmo pl'! ­ Brasil Ltda .. a Huber Warco Comercio e Escola Normal par­ biu a um bilhão e novecentos riodo, cresceu 26.72010. do Brasil S.A .. a Sociedade In­ ticulares; tem Escola Indus­ milhões de cruzeiros. trial. Escola do SESI, Institut.o -- Apurou, ainda, o ultimo dustrial de Toalhas Ltda.. a -- Mogl das Cruzes. servida D . Placidina, Escola do SE­ Recenseamento. que em 1950 Q Textil Itapetí Ltda .• a Cerami­ por luz e força da Light. f! NAI. Centro Cooperativo de· municipio de Mogi das Cruzt?s ca Vila Suissa. a Confecçõe& uma das poucas cidades do Trfinamento Agricola. esco­ tinha 61.55J habitantes. que Alican Ltda., a Confecçõ ~ s interior em que existe possibi­ las profiSSionais de Corte ~ lhe davam o 14 .0 lugar no Es­ Spauwen Ltda .. a Industria de lidade de ligação imediata i\! Costura. de Datilografia. de tado de São Paulo. Atualmen­ Papel Rubino de Oliveira. fi, grandes demandas sem neces­ Motori ~ ta e outras. alem de te, a população do municipio Industria de Porcelana Assan sidade de obras de ampliação. Cursos de Madureza. de Ad­ ascende a 90 .000 habitantes ~ Ltda .. os Laboratorio'5 Griffith normalmente demoradas e CUfl· missão ao Ginasio. de Alfabe ­ a da cidade a cerca de 60.0<" do Brasil S. A .. o Cortume J . tosas. E' que a Light con-trui'l tização de Adultos e outros. 0 pessoas. Dornauf. o Cortume Mogiano em Mogi uma sub-estação mo ­ ensino primario é administra­ Ltda .. a Oroxo Esmeris. a In · derníssima. com capacidade do em quinze grupos escolares. - - A cidade de Mogi dI;. dustria Bandeirantes de Papel. para 65.000 Kwa.. que forne::e 52 escolas isoladas estaduais p- Cruzes se localiza entre as duas a Industria de Papel Léon força e luz em abundancia pu ­ 24 escolas isoladas municipais. maiores capitais do pais: Rio Feffer. a Estamparia Cara ;r e­ ra qualquer tipo de industria. São Paulo. Dista da Praça L las. o Lanificlo Santa Josefin'l. -- Mogi das Cruzes possue por maior que éla seja. Sé em São Paulo, 49 quilomr • a Sociedade Industrial Mogi Centro de Saude, Posto de Pue­ O numero de eleitores inscn­ tros por excelente estrada " Ltda .. a Industria Caramuru ricultura. Santa Casa. Lar E3" tos em Mogi asCende a ca5'.l. rOdagem calçada e asfaltada de Fogos. a Cia. Paulista de cola para menores abandona­ dos 30 .000. sendo. portant,). E' servida por dezenas de treU:3 Mineração. a Ceramica São dos. Creche Sant'Anna, Lig·1. grande nucleo eleitoral! de SUbUlbios diários da Cen­ Paulo. a Industria de Papel Humanitaria com ampla vila tral do Brasil. que em breve - - A cidade posme bons ho · Simão S . A., a Companhia In­ de casas para pobres. Lar Ba· inaugurará o serviço de eletri­ téis. associações diversas, cl u­ dustria Mogiana de Tecido'5. a tista de Crianças. Sociedada ficação. já concluido . Entre S. bes de dansa. de futebol. de Sedas Gutermann S .A .• a In­ São Vicente de Paulo. Centr') Paulo e Mogi das Cruzes cor­ dustria Quimica de Produtos natação. de voleibol. Rota::" Santo Antonio de Padua e O!I­ rem. da mesma forma. onibv­ Club. Associação dos Expedi­ Ftálicos e outras. Dentro em tras instituições assistenciais. de quinze em quinze minuto.>. breve mais seis grandes indu<;­ cionarios. Associação MogiaL1'.. de Tiro ao Alvo. Kennel Clubf'>. trias se instalarão em Mogi. co­ - - Funcionam. na cidade. cin­ -- A cidade. plana e bem Associação dos Funcionarios mo decorrencia da compra de co cinemas. dois dos quai, lu­ cuidada. tem clima agradavel ,. Publicos. Joquei Clube (em 250 alqueires proximos à cida­ xuoslssimos; dois jornais diá­ ameno. Está a 760 metros 11 : construção). Clube de Campo de. adquirido, pela Metalurgi­ rios, a "Folha de Mogi" e o altitude e sua temperatura m.'· (em construção>. e outras. ca Matarazzo. Grupo Vidigal. Diario de Mogi". uma estação àia anual é de 21 gráus. alem de lindas estancias de Ibesa. SIAM, Metalurgica 1- de Radio. a Radio Marabá; no­ - - O municipio de Mogi daI' recreio e de repouso. taitê, Westingbrás e outros. O ve bancos, do Brasil. de São Cruzes contribuiu. em 1957. co::. salario minimo em Mogi é de Paulo. da Bahia. Mercantil. - - proxima a São Paulo. dl)­ CR$ 1JO . 287.122,50 para o Go·­ CR$ 3.200.00 . Popular do Brasil. Moreira Sa- tada de todo o conforto, Mogi vemo Estadual e com CR$ . . . 1es. America do Sul. Paulis,:,a das Cruzes é boa para abrigar 54 .298 .727.20 para o Governo Municipio de agricultura do Comercio. "Inco" Banco dei sua residencia. seu estabeleci · Federal. A arrecadação da grandemente desenvolvida. M')­ Santa Catarina; estão send'J mento comercial, sua lavoura. Prefei tura em 1956 foi de CR$ gi das Cruzes possue perto de instaladas agencias do Banco sua criação. sua industria. 38 .975.508.50. A Central 00 10 .000 chacaras. a maioria das do Estado, do Banco da Am,,­ Brasil arrecadou em sua esu. -- Conheça Mogi das Cruzes. quais cultivada por japoneses. rica e do Banco Brasileiro de ção de Mogi das Cruzes. eu· Você gostará! Sua lavoura contribue com Descontos; agencias das Cai­ 1957. CR$ 80 .000 .000,00 . cinquenta por cento do abast~ · ­ xas Economicas Estadual e Fe­ PUBLIcaDO PELO CENTRO DE -- A industria mogiana é re · cimento do Mercado do Dis­ deral; cinco bibliotecas, entre PROpaGaNDA DE MOGI OIS presentada por cerca de du - trito Federal. Funcionam 10 as quais a Biblioteca Publica CRUZES j

0 05

Projeto 1176/59

Autoriza o Poder Executivo a abrir,pelo M1 - nisterio da Fazenda, o credito especial de d~ mi~es de cruzeiros(Crs.IO.000.000,00) para a co­ memoraç~o do IV Centenario de MOgi das Cruee (Es­ tado de s~o Paulo).

Uma cidade brasileira,que comemor a o seu quarto seculo de existencia,merece homenagem de toda a Na­

ç~o. A iniciativa de seus habitantes no sentido de assina­ • lar a passagem de t~o importante data com festejos e e rea­ • llzaç~es de obras de utilidade publica perpetuadoras do cul­ to civico da geraç!o atual deve contar com o apoio de todos os brasileiros. No programa das festividades est!o incluidas obras de carater definitivo,que se integram na vida do Wlni­ cipio como novos e permanentes valores economicos e culturais. A justlficaç!o do Deputado Derville Allegretti, ~ I na sua conci510 e clareza, resume quatrocentos anos de histo- e ria. .. Entendo,por conseguinte,que o projeto deve ser a provado.

ss~0,8 de abril de 1960 , /

~_...----- Plinio Salgado--=----l\.e3~ CÂMARA DOS DEPUTADOS

rellnit10- extra,- , ()l"liT':'rin , 1'0[\] izudn eJjl '~ (!A é11>rj] r1e 1 ~]00 , IH~Flen te .;:: OH -,en: ores lierville 'Llln;::l'ci.ti. , llireeu 08.1'(1080 , , Tlf'Z0f) , Lil.ltl'O ...Jruz. , I,pnoir lare;ns , il<) 'arc, <-untDr , .. ntonio J.Ji.no e ~ , tordo lt:h;V , ,;: lr()VOll, unnni'ncr:Jpnte, () lrreeer do J e1f1tor , fé'vornvel

,:0 ~rp 'Ct0 'n Q 1 . 176/59, »;:lvcnrlo (l ;eru'or Lr,;lro ...Jruz VOtLH!O com res-

:. t R icssoes- ,

1'1' e f'; i den te • _=::::::r~~2::~ê~~===g~;:-=====~ e "1 exere {e i o • , , 9

I'linio

• • CÂMARA DOS DEPUTADOS

r._, (~;,_ -T__ 'J" é'J.. -r C, D" _

Projeto nº 1 . J7~/ 59 (~o Sr. Derville ~11eGrette )

"Autorize_ o Poder 7.xecutivo .. 1 " . . t " d ., ~ ":,,Y' l :r, 1'e o 1'11n1S 8r10 .2 ~azen- d?, o créc1ito .. 10 . 0('0 . 000 , 00 p:1T8_ ::' corl8nor"ç20 do IV Centenól'io de 1:0[1 (~8S Cru­ :es, -:-:-,st2,lO eie .são P::'.ll],O"

].e]ptor: I\el·!ton Carnelro e

~isse, com r8Z"0,- o H--?l "tor do Dl'Ovieto na Conissõo 8S·'1e - • - - nue " ..., justif·ic'lçõ.o ~o Deput?~o 1erville Allegretti, no SUél conc1s::o e cl~r("z8 , reSU!1e r!lV=ltrocentos nnos (1e históri"' ''. ::.., constelaç20 de cid"cles ~ue os bé'n(~8irentes S8r,e2.l'é1JI n'ls SU?S el1trad2s , ocupo? 1:0[:1 o.-,s Crllzes un lugar de merecido re- levo." 4. 0~')erosid8(1e do seu povo, fê -la LH' celet iro de cepi t:::>.l • 1 r • p"li Jistél • ' ~, "O uesP10 tenpo , 111 centro industrial ele p,'i eira

A Cor'liss30 de Orç8:18nto "clotou, l)Orp'Ji1 , Y'ecor'pnrl'-ções s ô-

., .- • .J- 1 " . .L • • .. , ' ".e.-..I- llrp ., ,·oJ~~'-'os c'2 c:'e 1l,OS espec121s <;,ue :Lnc1cer1 , eS~eCl.iJ.c8nerll"e , "' , . - , e SOI)J'e 'l_ ~rO)I)SlÇ20 eu tele , visto r:,ne o '!V Centen:=trio de "o:;i des , Cruz.as e \.lU" come ,·.)1'8(:;)-0 de nél ture Zé'. locel . e J ~, . t ' . -,- ' .'-I.S5J_;"', 0p1n"l':os cor, r:'1rl. ·"' .en t.,e " (l prOV8.çao- . -- ~J:' 1 ') rr: " CODnss['o, . " en 7 ( " (1 19(,3.-

- RelRtor CÂMARA DOS DEPUTADOS

COI

PROJETO NQ 1.176/59

Autoriza o Poder Executivo a abrir , peJo Ministério da Fazenda o cré - dito especial de Cr$ lo.ocb.ooo)oO, para a comemoração do IV Centen~rio de Mogi das Cruzes, Estado de Sao Paulo.-

PA:~CER DA CONI SSÃO

...... • A Comissao de Orçamento e Fisca1izaçao Financeira, em reun':'=::o ordin~ria da Turma tlB", realizada em 15 de maio de 1963, aprovou, por un~nimidade, parecer do relator Ne\non Carneiro, , contrarIo 20 Projeto n Q 1 . 176/59. Estiveram presentes os Senhores Deputados : Souto... Maior - Pres.Ldente, N8\vton Carneiro - Relator, F1oriceno Paixao, Dnar Eer.des, ArmAndo Correa," Carneiro de Loyo1a , Benedito Vaz , Ne\v- ton Carneiro, Saldanha Derzi, Nogueira de Rezende, Paulo Sara - , sate, Odilon Ribeiro Coutinho, Ernani Satiro e Floriano Rubim. SD1a da Comissão, em 15 de maio de 1963.

Souto Maior Vice - Presidente ( no cxerC1Ct • P res idenela" . "

Ne\{ on C rneiro Relat r

ale , CÂM A RA DOS DEPUTADOS

COMISSÃO DE FINANÇAS

Projeto n Q 1.116/59

Autori;a o Poder Executivo ~ abrir, pelo Ministerio da Fazenda, o credito especi­ al de Cr$10.000.goo,oo, para a comemora­ çao do IV C~ntenario de Mogi das Cruzes, Estado de Sao Paulo.

RELAT6RIO

Apresentou o ilustre Deputado Dervil1e Al1egretti projeto d,e lei, em 1959, autorizando o Poder Executivo a conceder auxilio especial de Cr$10.000.000,00 (dez milhões de cruzeiros) pa- ra a comemoração do IV centenário de Mogi das Cruzes, no Estado de 4t ... Sao Paulo. Anexo ao projeto está um ofIcio do Presidente da ci mara Municipal do mencionado munic!pio, fazendo.. um apelo ao- Deput~ do Plinio Salgado, relator... do projeto na Comissao de Educaçao no sentido de aprovaçao do mesmo e juntando um programa das despesas com as festividades, que devem ter se realizado em 1960, no montan­ te de Cr$l~OOO.OOO,OO (quinze milhões de cruzeiros) além de outros elementos, esclarecedores das condições do próprio munic!pio. A, Comissao- de Educaçao- e Cultura, com efeito, aprQ vou parecer favorave1 ao projeto, de autoria do nobre Deputado P1! e nio Salgado, em 20 de julho de 1960. Na Comissao- de Orçamento e Fiscalizaçao- Financeira, , A e entretanto, o pronunciamento foi contrario ao mesmo, nos termos de parecer do ilustre Deputado Newton... Carneiro, em 1 de maio de 1963, visto tratar-se de uma comemoraçao de natureza local.

PARECER " , ° nosso, pronunciamento tambem e contrario ao proj,! to, no sentido, alias de constantes pronunciamentos da douta Cornis- sao- de Finanças, em casos semelhantes. , Trata-se de comemoraçao ... - de centenario de um munic!... - pio do Estado de Sao Paulo, festividade local, para a qual nao jul , ... gamo s II'stica acertada a Uniao contribuir com recursos seus. .. • CÂMARA DOS DEPUTADOS 2. rI~ 1:1%. 't" • • O• > ..:. .... _ "'(' 't - , ) " ) ~ pelo que se infere do teor do prt>je'- .- , Alem do que, to, o centenario de Mogi das Cruzes já transcorreu no ano de 1960.

~ o nosso parecer.

Sala das Sessões da Comissão de Finanças, em b,q- , de 1963 •

• MANSO CABRAL •

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CÂMARA DOS DEPU TADOS

PARECER DA co ,USSÃO DE FINANÇAS

I't# • • ,.. A Comissao de Flnanças, em sua 3Za Reunlao Ordi- , naria, realizada em 5 de setembro de 1963, sob a presid; ncia do Senhor CesEr Prieto, Presidente - e presentes os Senhores: Emma- , noel Waismann, Raul de Goes, Ozanam Coelho, Manso Cabral, Paulo , Coelho, Flores Soares, Bivar Clinto, Peracchi Barcellos, Ultimo de Carvalho, Henrique Turner, Ossian Araripe,... Clovis Pestana, E- • dison Garcia, Vasco Filho, ldalde~ar Gui-.., araes, Oscar Cardoso... ,Fll! viano Ribeiro, Ha~ilton Prado, Carvalho Sobrinho, Gasta0 Pedrei- • ra, opina, por unanimidade, de ac ~ rdo com o parecer do relator, Deputado Hanso Cabral, pelE. rejeição do projeto ne 1.176/ 59 que

lI autoriza o Poder Executivo a abrir, pelo Ministério da Fazenda , ; ... o credito especial de Cr ~) lO . OOO.OOO,OO, para a comem o IV CentenErio, de Mogi das Cruzes, Estado de Sao- Paulo" . /' ,

/ " Salé das Sesso... es da Co~issao' - de Fin~ de setembro de 1963 .

PRIETO - Presidente

c...... -C> <:..0 .. ( MANSO CABRAL - RelEtor

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• ,. - I ,. / OBSERVA Ç Õ E S

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