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-^jPai # - 0 GLOBO SPOBTIVO de, , deíoaa1944 Sexta-feira, 28' janeiro I*á"'ma :-': ÄæL~ ¦¦' ææ1 i .

„__ "' !!§§:**£[r^^í--^^^ tl\ Mirabito conta um totaJ de oi- 'Bl3PI«^$r« ' *!'. íldea colegiais se- H tenta vitorias, em SPORT1VO acaba de criar mais uma H''; GLOBO O ob,e- aberta à livre critica dos seus leitores çâo, so* O tivo é aüscultar regularmente a opinião publica e, sobretudo tra- os acontecimentos do nosso football deu iiitólo à serie de triunfos que bre do esporte pa^ VToots" Mirabito caminhos retos para o desenvolvimento fío mo- çar dos nossos KSPORTES lhe marcam hoje'a brilhante carreira pugüífttica. trio Não haverá censura para os comentários ARTKiOS DE seja de caráter cons- campeonato mter-colegial de Sores, desde que sua finalidade mento em que disputou o sua Ntge- trutivo. CASA- box, momento aquele que igualmente registou DM PROFISSIONALISMO um rosa- DEZ ANOS sima vitoria sucessiva. Aquilo foi o começo de muito longe;"quero recordar so- oitenta. , 22 cie janeiro o rio de Vitorias até esta data, se coutam por redator. Des- mente de 33 para cá, isto é, que. de 1944í Senhor "Jan'' o football de criança s°u um ar~ lootball profissional, "boxeur"' de Syracusé, que tem em seu po- Entendi- que ai conheci: a campanha do O valente doroso do jootball. o campeonato 13 ostenta e volta de 34, quando Do- Bangú cm 33, 13, Praça Tiradentes, der a'*corôa dos pesso-pesndos universitários, me por Unham mundial de 34, enfim, alguns mingos e Leonidas já anos a fio. Medindo apenas um metro « e, naquela época, ausen- dados e fotografias, principal- ABERTA ATÉ 22 HORAS título há três cartaz mente destes campeonatos re- Mi- te do Rio, acompanhava mie- sessenta centímetros de altura e pesando 97 quilos. éampeonatos gionais, dos campeonatos bra- ressadamente os e DE 44 "Tony das universida- como se aqui estives- sileiros, com seus campeões, O BOTAFOGO rabito é considerado o (ialento" cariocas, e das contendas in- de >é- se passaravi-se alguns anos finalmente Por um lapso involuntário Mas,' ao contrario de Galento. Ml- Aqui continuei a ternacionais. divul- des norte-americanas. tornei ao Rio. número se re- dação, na reportagem que o torcedor que sempre fui, Se em cada "O Botafogo de 44 rabito é um na arte de boxear, possuindo um ser do vivesse uma dessas páginas, co- aamos sobre perito apreciador desapaixonado -jan" "O Bangú em nosso número anterior, foi "punch" os trinta e, sobretudo, mo, por exemplQi Me- curto e violentíssimo. A prova são Flamengo campeão de 33", "O Brasil no omitido o nome do Sr. Luiz do - dp "knok-oulÉ? mandou à lona igual «úmero do football. número, ¦ Campeonato Mundial de 34", nèzes, no quadro dos dirigentes com que Li desde o primeiro •O campeão de 36", para este ano. com Leonidas na capa, O GLO- Fluminense football alvi-negro contendores. a meu "A pacificação do football". Corrigindo essa omissão vamos re- BO SPORTIVO, que, teria uma dos ho- ver, veio preencher uma la- etc, o seu jornal capitular aqui a relação Mirabito aperfeiçoou o admirável físico que possue até então no no- aceitação ainda maior, eu acre- terão a missão de viu- çuna existente mens que sido, ao mesmo tempo, jogador ticiario esportivo da cidade. dito. dar da representação alvi-negra em sua terra natal, tendo E' verdade que O GLOBO — de Mcast" do conto 21 anos e, apesar no camponato de 44: Diretor baseball e box, pertencendo ao Hoje SPORTIVO tem noticiado am- — Capüao Jc- de football, -de meus afazeres e da carreira episódios e as jor- desportos terrestres o coração de ler tudo o piamente os Bastos; diretor de football clube Orange. Em todas as suas lutas ele põe que segui, gosto aparecimento pa- ronymo ¦A o nadas de seu — Luiz Menezes; "manager que aparece sobre football. ra cá i e bambem que, ultima- profissional Sr. acima do interesse, sendo difícil que qualquer .Aprecio o jootball de hoje e encontrado nele sub-diretor — Sr. Estanislau PamJs um sau- mente, tenho de suas excepcionais qualidades, hão posso ser ainda alguma coisa sobre o, que já plona. Técnico — ; ambicioso tire proveito âosisia, como talvez deixe pa- exatamente de 33 auxiliar — Alfredo Moreira Júnior cracks conheci se passou, tentando=o a ingressar no profissionalismo. recer. Os que vara'cá. Foi por ver a possi- {Zezé Moreira)". há dez anos, com poucas ex- haver tais reporta- ainda hoje brilham nos billãade de ceções, gens, que resolvi tomar a Uber- gramados. de sugeri-las. HÊÊÊKSSi lhe ver o $ade Agora, que já fiz Sem querer ser mais incô- — MaH- torcedor que sou, peçâtpermis- •nodo, aqui deixo a sugestão c CONTRA A CA5PA O GLOBO SPORTIVO Diretores: Roberto apresentar-lhe uma. aten- são para o meu agradecimento pela nho e Mario Rodrigues Filho. Gerente: Henrique Ta- sugestão, que a mim me pare- cão dispensada, afirmando que. certa mais um pedido muito se mr a minha sugestão aceita, TT vares. Secretario: Ricardo Serràn, Redação, administra- pessoal, mas que eu a apresen- ficarei muito, satisfeito, mas to por julgar, que, como eu, ime, se o contrario se der, con- çâo e oficinas: rua Bethencourt da Silva, 21. Io andar, torcedores de- apre- ,nuitos outros tinuarei sendo o mesmo ALEXANDRE todo o vem haver. Sempre desejei ler ciador do seu jornal, que já Rio de Jaiielro. Preço do número avulso para algo sobre campeonatos já pãs- realiza bem sua finalidade. [evidente eficácia Brasil: CrS 0,40 — Assinaturas: anual. Cr$ 20,00, S*^ sados e não encontro hoje em Atenciosamente, ou. revista 12,00 — dia um iornal que LIMA mestral, Cr$ me satisfaça. Não quero ir BVALDO .-,-._ ^ tfâL'-ij-, iimuiBmihJMU1ULJlJUJlliljsmi'J MIIW/Mlffi'ftííllíiii mi'ÍrTffllIS8f1^

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¦ .¦;¦. ¦.¦¦-,.. . . ,¦ 6 ,,. , Página _¦.-..¦æ‡. Sexta-feira, 28 de janeiro de 19M O GLOBO SPORTIVO __j^i-iiii .-,.,..'._:jj^rr:^.-.^^^^^^»-" SABE — Quais são os vetei»- nos do "Trio de Ouro" ban- deirante "¦ M — Em 1934, 35, 36, 37 e levantou o 21 -Ern disputado 41, o Fluminense JANEIRO, u., » \ campeonato de...? rnmneonato brasileiro da C. B. — Como se chama o te- Grande do Norte vence Pernan^ usa Rio Sergi- nista sul-americano que buco 4x2. A Baía derrota os "dri- por - e America as duas mãos para pe por 8x0. Vasco ves" "e. . . o concurso de Leonidas O — Em que jogo oficial disputam maior São Paulo vence o Corintians V£*>f Caxambú marcou o uma proposta do número de goals da sua car- Dominaos.recebe o Na- Váscò~r~25 contos para deixar üelüecov reira ? E Gradunjxl- onversa 5 _ Qual destes clubes cional de Montevidéu. 1944 46 anos de renovar o centra, completa em ge sete contos para -*»g*£ oqurLdd%atê existência? Vasco, Madurei- to com o Bonsucesso 24 A "sde "uí^s.TeH/ic.^-nrrceS América. — Aí- ra, Fluminense, gunda vez, o tenista Vinesbctte l stje: (Respostas na página 11). York. — Na Itaha Or- den, em Nova e si num encontro entre o Juventus £ frutu- o'hazio, teve uma das pernas - verificasse. romanos ajir Ipolitano não se radas. Os cronistas "complot AUQAO viam que houve um para P R EO o maior ponta esquerda ao Aliás eliminar Domingos não queria deixar o Flamengo. mundo, e acusam os irmãos Fcntont, o desejo de um jogador brasileiros. 26 — Por não íe-rn bastante compreensível jogadores a num lugar onde estivera sete anos. auerer sair do Rio, Gradim recusa lem permanecer da Portuguesa d« tem o seu clima, o seu ambiente. O do seguinte proposta ICada clube 1 confo de ordenado men- familiar a Domingos. Domingos acos- São Paulo: —Feitiço, JFIamengo era sal e 15 contos de luvas. tu m ara-se a ele. e Bahiano deixam MnntevU • • • Carlitos déu, de regresso ao Brasil. Devo acentuar, entretanto, que fiz tudo Domingos manto era humanamente possível para o Fia- se realizo® erinanecer no Flamengo. Declarou-me que em Bruxelas que ficar o primeiro encontro internacio- neuKO Ia deixá-lo na miséria e que preferia FOI entre paises lati- nas condições o nal de football cerca a assinar um contrato que — França x Bélgica. Em 1902 teví na o Fia- nos e, finalmente, ameaçou de levar lugar, na Espanha, o primeiro campeona- |iube queria, introduzido em lengo à barra do Tribunal. to de football, que foi * Portugal em 1902. « » * * * seu verdadei- francês Carpentier Gosto de encarar a situação pelo O famoso boxeur W não e mais k. o. pela primeira vez em ¦ro aspecto. Para mim, um Domingos foi posto no 6.» roumV Leonidas, de fevereiro de 1909, caindo menos que outro qualquer jogador. com Gco Gloria Em-*: [nem com e sem num combate ven- ESa^tre, Bria, Dino e outros jogadores, de abril do ano seguinte, Carpentier ora se no 8.° round. cartaz, abriram o caminho ao escândalo que ceu Gco Gloria por k. o. mil verifica. Todos eles receberam mais de duzentos de luvas. cruzeiros 4®^'1^\% » • • a hora, I J^^/>kr*- t — Alugo por i cruzeiros foi ^Ví'^®^ cinco I O número um dos campos nacionais mas a senhora terá que deixar ptayer de t,UlteJyS^ vida I cedido pelo Flamengo ao Corintians pela quantia cruzeiros em depósito pela 35 000 cruzeiros e receberá 40.000 pelo compromis- tV^wâ^T^^-^mS\ a so de dois anos... Tudo foi trabalhado para que lega- ^^^r" 40^"^£^s'*r^mmPmm^mám^""""" documentação oficial aparecesse revestida de !""l lidado.0 0 & Jl F" f*™*\

— Os ânimos serenaram=se, n m— A ARY BARROSO C trezentos ^*at*0^^ *"A ,. „., ,„¦„ -ndp n. fiaura acabada dê índice eloqüente do bem que fizeram os há poucos dtes™m%J0Ç« JJ^^ todo o drama de Domingos, velho. Ainda ^ amar^ às aperttiras financeiras do presidente Da- Já compreendi pacotes lábios rio de Melo Pinto. Há sorrisos bailando nos de muita gente boa. no DOMINGOS — Que é que há? Ingressei Mas es- Corintians por minha livre vontade. jamais o sereno Mestre fez, ao se tr9'j]sl^^i/n Domingos, do alto da sua ""£ Eu nao te- Jr,tanto tudo o que ^ifJde janeiro. bola na* quecerel meus amigos e meu bom povo. müitl e sempre amado Flamengo, da sua íá dei o Que tinha de dar. A Sentiria wu ^t0AnTjorae ria coragem de jogar contra o Flamengo. lágrimas nos olhos. das LINS DO REGO — Nós não precisamos lágrimas do Buda de Caxambú. O Flamengo fica. ">omingos passa. torcida - — o assunto esteja noi«r o contrato! Continuaria gozando do Rio Branco, a admiração da |*-A MANHû* E' pena que morenas, Cinemaj-J«nr'2m4 Primor, o bateSleVpopo p v sair outra... tutu, os olhares da- o intimado... Assim sendo, vamos para enfim, a vida felr Mas era preciso, para livrar o Flamengo de DE PY«™, ™ °£?S?ZZ£F2ni££,-~ A ASSOCIO r Paulo, curtindo a tris teza da saudade, des- ao chutar em goal. A, expicaçOo Io cansando a sua qlo- c^^o^^^T^^^^i io riosa decadência, el^ será. Vara nós. pa- Vai seis meses que nao,poe o pé. ca- ontem do f^S p^rTpartlcipar deste jogo. "players"para droeiro do football a maioria dos que aqui vemos. rioca — São Domin- na bSa O mesmo acontece com gos da Guia. o alme * * * gado. Estás me ou- vindo? MOÇAS SE DESCUIDAM da estética daíjllnhaj HA QUE como UIL£qMJss — Hein? Estou, Stl- do corpo porque encaram a ginástica diária &s vais es- Em. sua sa W M va. Em pana, Spllcto iSnôtono e aborrecido. ^ cutar o meu venultl- Olga, professora de cultura física, "Angustia f^^SS mo soneto. bom substituto para os exercício-, '-^tua»:.^L ^o peso c ao ri- •sta na escolha da dansa que se ajuste à do Impôssivel- ov dahabflIdaae^^^L catíaf *a- "R estado das artérias. Isso ficara a cargo imãs em deses de 30 anos nao deve P«nfar «sWing" um. Uma pessoa mas o s^ng não pero". ouando se trata de praticá-lo diariamente ra- æI ama- Uma d ma«0%J^t# _ Fica para fará mal a jovens de 18 a 20. pessoa o coia^o.^ A; ar, de Nova York, velho. O S,03 vem rara a valsa lenta, se náo quiser sobwcarregar ww( Na hora da reta final, num prado nhâ. beneficia a saúde quase ¦¦'hWjn —— chegando, prepara-te dansa, praUcada com método, > o —— em lSy3». a natação". para o assalto» quanto ¦¦ ", ?ms^gsxsSi^^m^mgi ;':."'•¦.:,:,::...'..'..,...,'. .-."¦ íw.y*;

¦'¦"¦;.¦ --'-','';'^.:'-"'''¦-.' j\. Página C Sexta-feira, 28 de janeiro de 1044 O GLOBO SPORTIVO

" " ^*^^^ '""^ ^¦P 1 B I :'W Wi ^W W* W» ¦ ¦ «• ^"*™ ^™ **• ^"* ¦ **^"**®^^^ ^^ ^^ ^^^^^^^^ ^^ ¦ ¦¦ «Sjnpan» Fazendo projetos para o futuro, Domingos da Guia revê'*» o oue »d«. tara durante o tempo casa, uma boa radiola e, discos de que SUvio Caldas... São essas as únicas pre- IUmaocupações de Domingos da Guia, no mo- traçar os planos da vida social que em São Paulo mento ao °s dof permanecer Setende sustentar em são Paulo> durante em provavelmente permanece- ou três anos que hou- sá- nas fileiras do Corintians. Três_ anos, se ver a exigência de uma renovação de contrato agora realizado com o prestigioso clube bandei- rante A casa, naturalmente um apartamento mo- biliado, no bairro mais elegante da capital pau- lista será de aluguel. Domingos Pensa instalar, na Paulicéa, uma sucursal do lar temporariamente, üe que mantém numa bucólica e tranqüila rua, adquirir ali propriedade, Bangú, mas não espera o de qualquer espécie. A radiola servirá para duplo fim de ouvir o programa dos calouros e as noticias esportivas e executar os discos de fc>n- vio Caldas. O "caboclinho" é um velho amigo no "Divino Mestre". Mas haverá também discos de Orlando Silva, de Moreira da Silva, de Direi- nha de Aracy. todos recordando as coisas e os fatos que suavizam o espírito de um carioca au- sente da sua cidade natal. A esposa e os filhos entes queridos, para os quais vive e se dedica o ambiente de tranqüilidade agora completarão ban- e da paz que a maior conquista do íootball deirante deseja viver na terra de. Plratinmga -Quero viver isolado, longe do buhcio da cidade, afastado de todos os motivos de atração e ten- tacão. Nada de noites perdidas, nada de dan- indesejáveis..." De emes" nem de companhias o casa para o campo e do campo para casa, é •slogan" que adotará Da Guia.

seus projetos para o íu^'°'cn^" Desfilando os Águas üt, quele recanto tranqüilo do Parque das Caxambú, longe, bem longe dos olhos curiosos dos veranistas que entram e que saem, escondidos que estamos pelas folhagens de uma trepadeira que cobre todo o caramanchão. o ex-back rubro-ne- gro acentua que não tem pendores para ermitaç. Náo é um émulo do homem da caverna. Aditn- ra a liberdade e inveja os que podem ir para onde querem. Acha que o contrato de _jogadoi profissional escraviza porque impõe coüdiçoes, por- que exige o cumprimento de obrigações que nao estão perfeitamente divididas... Aquela cláusula aquela outra que estabelece uma multa de opção, o ©n aquela que dispõe sobre a forma pela qual jbffador será libertado dos seus compromissos, tudo gso é analisado e comentado pelo popular cam- peão brasileiro. Então, um jogador presta servi- eos a um clube, durante a vigência do contrato sua liberdade se e/terminado este, só Pode obter "passe indenizar o contratante? Absurdo!... O livre deveria ser automático. 13 Da Guia fala na única imposição que fez ao Corintians. venda do Sim. Está convencido de que"Sei a •passe" é uma transação ilegal. que a mi- nha carreira de jogador profissional bem remu- nerado terminará no Corintians. Por isso mes- mo impus a condição: "passe" livre para o Ban- gú, exclusivamente pai-a o Bangú, no fim de dois anos. Sabe por que? — Qual será o clube bra- sileiro ou mesmo estrangeiro que terá coragem de dispender uma quantia elevada, igual talvez a o meu que recebi do Corintians, para comprar "'"ií " ¦miniiraiiii 'iiimuniu •passe" ao grêmio bandeirante? O Corintians Sre«m»»i»r,y.um,, »im.iiniiaiM»rnn-iiiTWatiiii»>afH wi imiiii lii liam i i ir' t-i'ii iiiii'finam mu t i mim naniiamaammwiiiiiiM m m miliiH mililWl f

. .**? O «LOBO SPORTIVO Sexta-feim, 28 de janeiro de Í\)U Página 7

Vida Isolada, longe do bulicio da cidade, afastado de todos os motivos de atração e tentação — , legítimo herdeiro da família d© "Divino cracks, será o substituto do Mestre"- (De VASCO ,ROCHA) IvjHNiHMsIMHPtfMMHMMsMBstB^^

Domingos da Guia, em Gàxambú; não se descuida do preparo físico. Ei-lo correndo, fazendo ginástica sueca, recebendo massa- gens e tomando duchas. Quer aparecer.'em São Paulo na melhor forma m°t.i mi iisjpswwewisiiijseai*^ "Interessante — diz-nos Domingos — desta vez, ao Trindade, fui eu que pedi e hesitei tam- 2 bem. As palavras saíram cte minha boca sem que eu fizesse esforço para pronunciá-las. Creio tei Mas a verdade é que Domingos ainda po- aludido a unia cifra sem refletir, o cérebro trepidan- •"'.I '¦ do, medroso, a vontade recusando colaborar. Pedi o 3 dera atuar por muito tempo.' Outros iocra- * que me pareceu absurdo, e o absurdo foi aceito. Qua- ae cai de surpresa. E' verdade que pedi o absurdo dores mais velhos do que ele não estão ai. sus- convencido de que não seria aceito e que assim eu ficaria onde estava... Mais tarde fiquei arrependido tentando excelente forma técnica e física? Essa à lembrança a de ter pedido tao pouco... Veio-me razão o renomado zagueiro da "Coj>a frase de Bastos Padilha: -'Daria setenta, oitenta mil, a pelo qual também ae pedisse**. Será que o presidente Trindade do Mundo" não se descuida do seu Em disse a mesma coisa na roda dos seus amigos? Do- preparo. min<"o« ae interroga dolorosamente e não obtém Caxambú, ele faz todas as manhãs, rca- resposta... ginástica Bem, o melhor é esquecer tudo isso. Fico com lixa um pouco de corrida, toma banho de duçhàá o ¦'Absurdo". De qualquer forma é mais, muito mais. do que oe oitenta mil do Dario". Domingos da Guia e submete-se às massagens. Um médico o exa- de Bastos Pa- ainda divaga sobre a questão, a frase "Onde dtlha bailando no cérebro. Afinal, pergunta: mina todas as semanas e aplica-lhe injeções. Da estávamos / leatno? Ah! sim, no encerramento da mi- "perfor- niu carreira de Jogador caro, etc. E' isso mesmo: Guia quer cumprir, no Coríntians. boas encerrando a mhüia carreira, voltarei para Bangú e euiüarei do preparo de meu substituto. A nova ge- mances". quer, pelo menos, corresponder, com ração de cracks "made in Da Guia" chamar-se-á Adenúr. Ademir Da Guia. Tem dois anos agora, mas lodo o seu entusiasmo e dedicação, à confiança « sabe com eficiência. Não ver uma já usar os pês pode à daqueles despenderam pedra ou uma bola de papel no chão que não sinta expectativa que seiscen- lá o ele está fa- togo o desejo de chutá-la... Olha que to« e trintsa mil cruzeiros arrebatá-lo sendo — e Domingos aponta para tun recanto do par- para ao que, onde Ademir brincava sob os cuidados da vovó íootball carioca. — esiA chutando o copo que trouxe paia. beber a magneaiana. Ponha diante dele uma bola de borra- eha e verá como sabe o que deve fazer. Está ali o da do futuro Da Guia, o zagueiro mais caro América ri mu»»—w>mw—»—w*w—» n ¦«—¦—«.LW.'Y.'-'.'''.'""'ffl Sul. Date é que vou cuidar,' quando me aposentar. gj^,»»»———1—¦—«widknim»\^\\mtm\mmmmmmHmmmfmmmm>mmn¦ deu Quero que seja o legítimo herdeiro da família que ,¦¦-, um Lula Antônio, um Ladislau Antônio, um Domin- i*os Antônio da Guia...". Domingos diz que nao pen- sa em abandonar a prática do "soecer" logo que dei- «ar o Coríntians. Podendo atuar no Bangú com o "passe" livre, naturalmente ainda estará em forma pára defender o alvi-rubro suburbano, de gratas me- morias. Se não puder ou não quiser jogar mais, será preparador. 'Sabe de uma coisa? Não adianta fazer projeta* para futuro tão remoto". da vida ao- E Domingos da Guia volta a falar "Eu Utaria que pretende levar em São Paulo. sei *ue o eiporue em São Paulo se parece com o que se passam em certas cidades do interior, no tempo da poíitioa. Nelas tinha que haver sempre duas igrejas, dois otoenias e uma cadeia comum. Só nesta havia igualdade de condições para os elementos governistas ou Qpoakciouistas, porque no cinema ou na igreja fre- quentados pelos primeiros não entravam os segundos. *n Sôo Paulo, os jogadores de um clube não podem manter estreitas relações de amizade com os joga- dores de outros clubes. Isso é incompreensível, mas é verdade. Eu pretendo levar a vida mais isolada pos- eivei. Quero que ò meu único companheiro seja Walter Goulart. Ele também vai para o Coríntians, fiara submeter-se a uma experiência. Tomara que se apreaesate em forma e seja contratado. E ai se resu- mira a aaúüsa vida: urna casa, uma boa radiola e dis- ooe do Syivio Caldas. Quando voltar a Bangú, encer- mudo a minha carreira, acrescentarei a isso tudo um aJbum oom fotografias e recortes de jornais, onde foi ÉÒcaliaede. a trajetória brilhante do "Divino Mestre", do mais caro jogador de íootball da América do Sul. •trá usa* recordação para os meus filhos, um motivo de orgíábo para ee meus descendentes. Não é o bas- •uitef*.

¦ •.'. : "ÍlÍ&llÉiÍi^J^iim^WiiiiiiiitomiuimmiiiiiiummWíiii^^fâ' ' ¦ ^*sflliP|s::íWTT" ¦ ,(* ¦ æI JW de baclis com Gritta ,Osny formará a parelha

foi o América um dos teams que mais alterações apresentou 1943 arre- H11MIKMIII Mil 1 IIIBIfflBlkHF•iaíi^vW^^^^^^^ para a temporada do anu. O grêmio rubro andou por Seca e Meca IEmbanhando gente nova, sem nenhum cartaz, a preço baratinho. portanto, re- mexeu nos seus"próprios arquivos, descobrindo alguns valores esquecidos, e jun- tando toda essa gente, trabalhando-a durante um mês, metido paio interior de São Paulo e por fim em São Lourenço, apareceu afinal no certame de 43 de fisionomia nova, bem disposto e fazendo sucesso. Os Lima, Itim, Domicio, Jor- ginho ganharam logo popularidade, pela sua disposição para a luta, pela sua conduta nem sempre clássica no gramado, mas sempre firme, sempre combativa. atração inicial do campeonato Foi o América, não há dúvida, uma grande "papãveis" pas- sado e chegou mesmo a figurar durante largo tempo entre os uo tf- tulo máximo. Depois, todavia, o team cansou, perdeu a energia inicial e acabou afastado do título. Uma honra, no entamo, lhe ficou reservada para toda a vida: a de ter sido o único team que conseguiu derrotar o campeão carioca de 43 — o Flamengo. O feito que as circunstancias posteriores viriam valorizar ainda mais, teve lugar no próprio gramado da Gávea, traduzido no placard de 2x1 para os diabos rubros. AS COISAS MUDARAM ESTE ANO Para a temporada de 1944, todavia, já se sabe que as coisas mudaram multo pelas bandas de Campos Sales. Ao contrario do que se verificou em 43, o clube rubro será este ano um dos que menor número de alterações apresentará em sua estrutura conjuntiva. Enquanto a maioria dos clubes se movimenta no senti- do de grandes aquisições, de grandes reformas de teams, o América mantem-se quieto. A razão é simples. E' que o clube presidido pelo Sr, Antônio de Avelar que, diga-se de passagem, vem de ser reeleito, sabe que não pode fazer grandes despesas, disposto que está a cumprir as disposições de lei do Conselho Nacional "TJBmwMPIÍ clubes hBHk^tt^í ** iwffiiwi Bwr .i^^^ss^^idâp de Desportos, proibindo que os tenham em 44 despesas com a seção pro- fissional, maiores do que a receita alcançada em 43 pela mesma seção. Daí a razão do América não apresentar muitas alterações em seu team o cam- ' para KBEr peonato de 44. LIMITE INFERIOR AO DO C. N. I). ; Restringindo as despesas dos clubes com o departamento profissional, o Conselho Nacional de Desportos estabeleceu um máximo de jogadores contrata- ISÍBlHiHHÍ^GsH^^^BH@ÍÍÍflPÍiÍI9H dos que poderão ter. Esse máximo, como já é do conhecimento público, é o de vinte e dois. Menos três, portanto, que no ano passado, em que o limite fixado era de vinte e cinco. Podemos adiantar, à propósito, que o América está dispôs- to a superar as normas de economia do C. N. D., mantendo um número de pro- ¦ ¦-<¦•-;:-..'.:-''.Sai íissionais contratados, inferior ao limitado pelo órgão oficial. Assim é que pre- ". ¦>¦'_ "....'"*¦ tende o clube rubro, pelo menos no inicio da temporada, ficar apenas com dezoi- 1 ^'-<-'" ¦"".'.'.¦.'.'**'*í'.:"' i^^bÜI to jogadores profissionais. E' possível que no decorrer do ano as circunstancias do certame venham a exigir a contratação de mais um ou outro elemento. Mas Jorginho e Lima, as revelações de 43 no momento o pensamento do América é este; — ficar apenas com dezoito joga- tnj Maneco. dores contratados. Esquerdinha, o reserva

I Cardoso- lécnico da c'{Jlli!,eI IjGritta,Gritta, unium dos melhores zugueíros do Rio tí^^^^^^^^^^^Ê^^Ê^ÊBÊ^^^^^ ^' •"' Ji ,GentU

Quase a mesma fisionomia de 43 apresentará o de Campos Sales manter apenas dezoito jogado- ; res, reduzindo mais o limite do C. N. D. — Concen- conjunto rubro - Danilo e Amaro, as un.cas con- rtrQçâo em Sâo Lourenço, para um preparo físico — técnico mais apurado - (De CARLOS ARÊAS) W& trataçÕes novas até agora Pretende o grêmio fc?

OITO SAIBAM E APENAS DOIS I ORAM CONTRATADOS temporada. A zaga titular continuará entregue e bem entregue, alia*, ALEM DE OUTBO EM OBSEBVAÇAO a Osny Balesteros e Gritta. A sólida parelha rubra terá na reserva Benedito na execução desse o América já e dupla e Manolo. Este último também como suplente Entrando aliás prática plano a linha media. trio 2 nada menos de oito jogadores cujos con- eventual para O médio presumidamente titular abriu as portas para será formado llim, experimentado certame Da- tratos terminaram e não foram renovados. O primeiro a sair foi La- por já pelo passado, nilo, agora mais firme que nunca, e pelo pernambucano Amaro. xixa, que aliás já está com a sua vida arrumada no Ipiranga, de Os outros foram o arqüeiró Na reserva estarão o veterano Oscar, sempre entusiasta e eficiente São Paulo desde fins do ano passado. e Domicio, útil no centro como na asa esquerda. a o Wal ler, Domingos No ataque então Cabrita, que já retornou Campos, goleiro que é não haverá mesmo modificações. Estarão firmes como um elemento capaz ainda de gran- que na ofensi- recomendou ao Gpríntians va: China, Maneco, César, Lima1, Esquerdinha zagueiros reservas Linton e Bolinha, o ccnter-half e Jorginho, como no des atuações, os ano atuar na esquerda ou na direita, de •-' seguiu Belo Horizonte contratado pelo Atlé- passado, pronto para alem Guimarães, que já para Geraldino, cuja situação não está definida e, do no- tico, o half Duca, e o Edgartl. Para compensar essas saídas possivelmente, ponteiro vo defensor Henrique. Esses são, em linhas gerais, os elementos o América promoveu ^apenas duas contratações: — a de Danilo, o ao Canto do Rio, onde com que, até agora, conta o América para o campeonato de 44., seu antigo centro-medio que fora emprestado ressalvamos acima, de 43, a de ser requisi- Como porem, não será de se desprezar a hipo- figurou com destaque na temporada ponto lese de mais larde, atender carioca e a do half esquerdo Amaro, da seleção que para às próprias decorrências do tado para a seleção certame, venha o clube rubro a adquirir novos elementos. pernambucana, que Gentil Cardoso foi buscar em Recife mas que - # até agora não chegou, sendo esperado no fim deste mês. Alem des- HAVERÁ' CONCENTRAÇÃO EM SÃO LOURENÇO sas duas aquisições consumadas, o clube rubro tem em observação o meia direita nortista Henrique, que já aluou nos campos baianos, Um detalhe, porem, manterá o América igual aos preparativos paraibanos e e cuja prova de fogo seria iio amistoso para a temporada de 43: — o da concentração em São Lourenço.§ i pernambucanos com o Fluminense. Consideram os dirigentes rubros que os efeitos inegavelmente bené-s icos colhidos no ano valem as despesas de. manter os seusj OS ELEMENTOS PARA 0 CAMPEONATO passado, jogadores durante um determinado período, afastados do buliciol Nessas condições o conjunto rubro manterá para o campeonato da vida carioca, principalmente do Carnaval, num regime de re-| de 44, realmente, quase a mesma fisionomia do ano passado. Para pouso e treinamento individual, e conjuntivo bem cuidado e bemt o arco terá o América o concurso de Osny Amparo, que no ano de fiscalizado. Assim, mais uma vez, os profissionais rubros serão con-í 43 e de Vicente, o ex-goleiro da sele- centrados em Sâo Lourenço, onde se apresentarão a fraudo jffesqnerda afirmou-se um valor positivo para ção de Pernambuco, que também teve boas atuações na última lula que será o de 1944, ¦jgSSfíafgtfmmymmiimmF?™*

O GLOBO SPORTIYO 28 de de 11)44 r&ggána 10 Sexta-feira, janeiro «w"'"!""i1)--rae=B--rr-r,.;".- ¦„ um—.xis-——-—*—-" Ftuminense# tri-catupeão de natação infanto-juveni

__ OOOAS vezes um campeonato carioca infanto- I de natação despertou tanto interesse co- J Jtt^cül Fe- «¦"^ o» o VIII certame oficial, promovido pela á«^ç4o Metropolitana de Natação. Justificava-se plena- compe- «fiato a expectativa criada em torno" da magna, entre os (feio. nÃo só pelo equilíbrio de forças existente - Fluminense e o Ameri- dote principais concorrentes o oa - como pela circunstancia dos resultados permitirem Federal no «m balanço das possibilidades do Distrito do Mvmpeonato brasileiro. Eis porque a piscina olímpica suas de- Guanabara, na tarde de domingo último teve acompanhada pendências lotadas, sendo prova por prova som visíveis mostras de interesse. O revés do América dei- Myita gente não compreende porque o América se soa derrotar pelo seü velho rival. A equipe rubra levan- taro nada menos de oito concursos durante a temporada Os • devia, pelo menos, merecer as honras de favorita. con.se- entendidos explicam o insucesso verificado, como sido tjuancia de um desciüdo imperdoável,. Talvez tivesse antes benéfico ac clube de Campos Sales uma denota *o campeonato. Teria alertado seus defensores e a dlre- E gao técnica procuraria tomar medidas preventivas. verdade que a mudança de técnico duas vezes em plena infanto- temporada prejudicou o América, pois uma equipe constan- juvenil não pode prescindir de uma assistência be e uniforme. De qualquer maneira a derrota do Àmé- — rica foi honrosa, pois a diferença de pontos verificada dez 87,6 pontos — representa, na verdade, 17,5, já que do recorde ponto* foram computados em conseqüência consecutiva levanta o campeonato da cidads Eis aí a equipe do Fluminense que pela terceira vez nefcabelecido por Evaldo Ferreira da Silva. AS FALHAS TÉCNICAS de m- de afluência e de interesse públicos; do entusiasmo dos concorrentes e Aoesar do sucesso sem reparo algumas falhas téc- rimíHtadosr^K^o^^tí^irolar animadores registados nas provas, não podem passar guns "ft3«do campeonato. Em primeiro lugar, o atraso de uma hora no ho- alem SSo do, jui.es dl partida e algumas dos juizes de chegada. í£ do mozvtm" neSta última em virtude da largura Sandí a*jS5S?«aStànto; que se faça alguma ressalva parte, da piscina prejudicar a visibilidade dos árbitr.is. A VITORIA I>0 FLUMINENSE dos cate- A wmiDe do Fluminense teve, na verdade, ura desempenho notável alem da expectativa direção direta de Ôswaldo Ferreira da Costa, que foi de uma eficiência a toda prova drátfco? Sob a de Cachimbao, o Hum nens* nVtfSarcdospequenos defensores do grêmio tricolor, e a supervisão triunfo consecutivo no campeonato da cidade. Quem acompanhou a do ronKIo terceiro estava em condiçõesçampanhí. de vencer cSbcda? £anmje ws nesta temporada sabia que o campeão da cidade o certame oficial. Deixou de fazê-lo porque, à ulüma hora, se * o mtimo concuíso que precedeu o campeonato cora y a- urlvado de alguns dos seus elementos mais efetivo*. Kas nas eliminatórias para * ''3&ülBmYÍ$'S4&SmKmwBKfc'y'' '-^wSfr 53 nadadores, o Amenca •' 7t« ..'¦ ^¦¦'",\-:'iiftM«-<»'-jt'^^raMW^^^' ¦ fi^WWllBV-iMSBStgp-^ -'»'altjffi^''"£ÍSvB<^-' •' da representação tricolor. Enquanto classificava o Fluminense lou4e a forca vitoria alcançada nadadores de dnssificoui menos 14 nadadores. Foi um feito brilhantíssimo a pelos clube das Laranjeiras. UM ÚNICO RECORDE O feito mais notável, individualmen- te coube a Evaldo Ferreira da Silva, do Fluminense, que, confirmando a sua "performance" da eliminatória, assi- nalou novo recorde para a prova de 50 metros, infantis, nado de peito. Os cro- nômetros registaram 52", tempo melhoi do que o recorde anterior pertencente a Manfredo Leipziger. Outro resultado digno de realce foi o de Nilza Mr.rtms, do América, que na prova de 50 metros nado livre, meninas infantis, marcou 38". Outra "performance" que deve Num ambiente de nervosismo, dado o equilíbrio de forças entre o Amè- ser destacada é a de Magda Anachore- rtoa e o Fluminense, foram disputadas, renhidamente, prova por prova ta, do América, que na prova de 100 metros, nado livre, meninas juvenis, as- _—m_ahm";WÇWJíSSIJJ-PPHRjE¦ •"':'.;.'!" '.''li sinalou 1'20"5. Houve quem estranhasse o. tempo fra- co obtido por Edith Groba, a grande esperança do nado de costas feminino no país. Mas Edith estava convalescen- cio de uma forte gripe e só correu para vencer a prova. A ATUAÇÃO DOS DEMAIS CUJBES Outro fato digno de menção, o papel desempenhado pelo Icaraí. Sem ter pis- cina o clube niteroiense fez jus a um merecido terceiro lugar. Menos honro- ¦ ^ÍMWa^BBaWSSF'¦ '^^SSweS sa foi a atuação do Tijuca que. a des- «ü^ ¦ aSBa^a^Bar.-. _- wBbP^S>'. :-. (^B.W^m peito de ostentar um cartel de três ti- tulos. não foi um concorrente ã altura de suas gloriosas tradições. Também o ¦ æ,u Piedade, que tem piscina e poderia fa- ¦¦Kp^Hnf.. ¦¦•:"¦ , . zer alguma coisa, decepcionou. Quanto ao Guanabara e o Botafogo, que teriam margem para formar equipes poderosas, alegam que estão em período de reor- çanização. UM MINUTO DE SILENCIO EM HOMENAGEM A MEMÓRIA DE DOIS GRANDES SPORTMEN & Após o desfile das equipes concor- rentes, o público permaneceu em silen- cio durante um minuto, cooperando com a Federação Metropolitana de Natação O América, vencedor de todos os concursos da tem- na homenagem póstuma ao major Ario- porada, deixou-se surpreender pelo seu velho rival- visto de Almeida Rego e ao comundan- A mudança da sua direção técnica, duas vezes du- Arthvr Leão Feitosa, defensor do Fluminense, e vencedor de uma das te Irineu Ramos Gomes. rante a temporada, prejudicou o preparo de sua provas do programa. Ao seu lado o segundo colocado (Concluc na página seguinte) eguipe. «J/^ •''¦"' aW

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Evaldo Ferreira aa Silva, autor do úi batido no campeonato da cidade. A r, rior pertencia a Manfredo Lei

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""'— r* i' iiMMiiiiiiiPi'¦'t..-liíiiiii min i L'--"in-iii OS VENCtDüRE AGRARAM-SE campeões, nas 25 provas do certame infanto-juvenil os seguintes nadadores: Ia - Aspirantes — 100 metros —• Nado livre - Arthur Feitosa (Fluminense) 1'9"5. 2.» --Petizes — 50 metros — Nado "5.de costas José Umatino (Fluminense) 47 3.» -²Infantis — 50 metros — Nado de peito ²Evaldo Ferreira (Fluminense) 52>'. 4.a ²Juvenis Juniors — 100 metros — Nado livre — Ricardo Capanema (Tijuca) 1'22,,1 5.a — Juvenis Seniors - 100 metros - Nado de costas — Antônio Sá Freire (Pie- àflde) 1'28". — 6.» — Meninas petizes — 50 metros Nado de peito — Leda de Azevedo iVas- do) 52 "7. K 7a — Meninas Infantis — 50 metros — jt — Martins (América) 38". Nado livre Nüza — 8a — Meninas juvenis — 100 metros N Nado de costas — Edith Groba (Flumi- d nense) I'31*\ 9.a — Aspirantes — 200 metros — Nado de peito — Manfredo Leipziger (Icarai) 3'6". 10> — Petizes — 50 metros — Nado li* vre — Robison Hasselman (Icarai) 42'4". 11.» — infantis — 50 metros — Nado d« — (Vasco) 44". costas Mauricio Azicof — 12.a — Juvenis juniors — 100 metros Nado de peito — Álvaro Salaaar (Botafo- fô> l'«8"2. - n.» — Juvenis seniors — 100 metros —

iHs'1 O GLOBO SPOBTFVfo

IMEDIATA

.ssociação, com relação à escalacão do h*. sico". o Sr. Saint Clair Valadares desi££°,m apitador que o América não queria màs eitar. o resultado foi o que se viu. Pança" adaria das grossas. As cadeiras, contrarian. ativos de lei, foram colocadas na pisu ri0 atando, assim, o alastramento do incidente CS • "sururú" iores compareceram ao bem aram. 10 enorme, que a própria policia não conse- r. Paralisado que estava, o prelio não teva to por sugestão mesma das autoridade^ p0. itou-se, então, o fato dos aficionados terem 3 das grades que cercam o gramado como razão dos acontecimentos. Por isso mesmo Saint Clair Valadares Júnior ao presidente com ó intuito de exculPaK a entidade Co- ,ma, de dirigente que não aceita a respon- ie seus erros. NÃO HA AUTORIDADE MORAL ^rcebe, sem necessitarmos de apresentar ou- e desenvolver novas -vivemos considerações, que t< cilante que se deve. em maior parte, '. dos juizes. onfessar que temos bons juizes e que o lão está na ineficiência técnica deles. Ató contrario. Temos árbitros consagrados poi 3 perfeitos conhecedores "referees" da matéria. Do que quadro de da entidade é de apoie palavra'e de incentivo por parte da F. M. F. encontrarão? de não mais possue autoridade moral, in- de ação. Por varias vezes recebe o presi- deracão advertência de jogadores, diretores íe assistentes. São conselhos para que S. Ex. P. M. F., sêo criticas ao seu trabalho. Ima- qual a autoridade moral que existe. Ne- to não existe em >cimento que. ocasião alguma, vie- nosso represálias por parte da meti» iali mineiro, aos elementos impulsivos e re- biente é horrível. Aconteceu até o episódio or tentar agredir ao contendor armado de ros episódios. Episódios pitorescos de playpra de se aproximarem do presidente da F." M Pos de football, e enviar, de rosto a rosto Idos, algo que não se aceita sem uma reaçãc ta. E' o que Minas Gerais assiste. 3, como outras indisciplinas verificadas for.i campo, que vemos os descaminhas em qu? ali da cidade. Com a atmosfera que a Fe- ira de Football muito contribuiu Para crhr ei, ao mais controlado luiz. ao mais com- ir uma partida em que os litigantes sabem Ie da direefo. das leis e de tudo o mais HOUVE DESEJOS DE SOLUCIONAR PROBLEMAS >s os problemas do football mineiro. Entre- -edora dos problemas, a P. M. F. nunca ilve-los. pen- Há uma escola de árbitros, mas cre- so para constar. "bons Sim. a declaração oficial de que ou maus. são os colaborado- os , é o atestado lógico de que ela aceita e razoes dos clubes quando se queixam contra há uma escola de árbitros, por existem s? existem que Sc maus árbitros, por que a'tai? F ate que, no seu quadro, se inscrevam os fechar esta escola, vamos olhar com maior Jençtraçao o assunto. Novamente afirmamos- arbitragens não sao, propriamente, uma ineficiência "referees1^o con- técnica dos nu* é um trabalho renovador que traea nrés- que PQssa traçar diretrizes diferentes «« m-Ua Como se conseguirá Isto? A lonra hlstori-!- itecimentos mereceram a oportuttfdadS7,1* poder verificar o que realmen — e premdSèa neiro tudo Pode levar-nos dplvnt esponder a no« a pergunta que apeii c amoí£ lorte, o desejo de contribuir nâíL « i?fL 7 osso «associotlon». gdo puseram ã^fre n ?e PALAVRAS DE DESPORTISTAS as de desportistas que só falam „«.„ - t ide, sinceridade e muita "Vss* P® *" •res íranSue^ destemidos do despor o \Tl\»^ ,?ftea numa independência única' *„?, s críticas sito de auxiliar a campanha no «o ,^522? em Belo Horizonte, Diàr 0^QUe ¦oas causas, promove. no et?]*~ momento .uma "en- 3 vários próceres e ex-prócerV'PY-n,L"L %^la V1" es na suata visão, apontando « p >?°los ele3 oela situaçãoração atual do "socopt-'- P- como .10. nestes últimos dois anos rLj moi*tanhês, a insitmificnncia. na-, 8 x 1 ,'«- e sef resu- t2, e nos 5x0 (Estado'do Paul° x m~ pi x As entrevistas são aceitai ío, MIn»s>. de público onde há e de onrL3n«e a£rado. per- provem a de- DO INTERIOR IDADES S0B Rpvnr ora, por uma questfo de °LTa Pf>in« Polltico,, fazer com que se esquec» ,, para de, a Federação Mineira P°uco de 'iais qC,, l.m sua de um campeonato ri" 7 ,Publicidade os cebeu a insatisfação dos füiíl.erior- a boca com um acontecia,,!-?08- res°lvendo e. nao saia do ciclo imarrw"to «We, talvez, ciso angariar simpatias À fantasista ' \ nteri°r.\e eleições presidenciais, é aX- Pariací-* atão, para deter votos' Pwf' Uma forca O envolvedora dos Paredfos $t'%* Cidade miçipios.^ dirigem espor- rando-se da política, ~, a "'p **¦'s* F- efetivo e construtro, deixa de lado

â, y O GLOBO SPORTIVO Sexta-fcirn, 28 de janeiro de 1944 Página 1$

11 Wtím ¦'m II Oê/w^^i * / /

WÊÉBÊÊSÈmmlllllllllitit Y;ii^llt^wSÍ«<1ÊbH; e precis * AXILOSE é o cheiro desagradável que provém principalmente das axilas, provocado pela \ 9V fermentação do suor encobrir a AXILOSK efeito permanece mesmo depois TENTARcom perfumes é um recurso que de desaparecer seu odor saudável. só ilude a própria vítima... Existe um meio fácil e seguro de evitá-la: - HSGlSHlZANTe — Evita a fer- um delicioso banho com SALUS mentação dos resíduos do suor, — o Sabonete Protetor da Saúde. porque seus ingredientes antiasép- ticos permanecem na peieddrante Desodorante e mais tempo.«^à j \V .{^S æwBÈKF^^^^ Protetor da Pele - ASSE/O MAIS COM- Sem interferir com o processe? na- PLETO — Sua espuma pc- — 14^*3 tural da transpiraçao ao con- netra melhor nos poros, txário, — auxiliando-o SALUS age removendo completa- NOVO PRODUTO (ܧfS#Y de três modos: mente as impurezas. I -DESODORANTE tNÉ«G!CO - Com- Use SALUS e sentir-se-á bate o cheiro da transpiraçao. Seu livre de preocupações. SVBÍ© Cl AXILOSE — paro não s&r evitado l A classificação Campeonat loiliilll

mmmmmmcmmmm vwmtm^XMsmj.umíBmmnmmmmmmmiami «.,r«WBWOTU|l)IIIIIW1UI—iUjl «MS*Ei*H » ..¦:¦¦¦' '';-¦••¦-¦¦; •:¦'':>•¦¦•..' . ' «11P11S1

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representações de cinco Estados, mau- domingo a serie de regatas do COMgurou-se campeonato brasileiro de velas, promovido pela Confederação Brasileira de Vela e Motor. A primeira parte do certame foi verdadeiramente sensacional, em virtude da brilhante virada dos gaúchos, por intermédio de Hugo Baumann, cam- peão do Rio Grande do Sul. E o feito foi mais Bansacional porque tudo indicava a vitoria do re- presentante paulista Francisco Isoldi, vencedor das duas regatas de domingo. O concorrente gaúcho, apesar de haver obtido uma única vitoria, foi o que conseguiu melhor media, o que lhe valeu a primeira colocação na contagem final.

Foi o segmnte o resultado final do C,&aii»e««*to Individual da "sharpie**: 1.° lugar — Hugo Baumann, do R. O. do StiL. com 19.25 pontos; 2.° — F. isoldi, de Sâo Pautai, j com 17,30 pontos; 3.° — Carlos Senft, do DtetrHeí Federal, e A. P. Nunes Pires, de Santa Caterirm, com 1Ç25 pontos, e 4.° -- H. May, da Bala, com 7 pontos. As últimas provas d& '" "?¦* ¦ ' ~T"' :'mlMBCn™aiHMll!l?'.'¦*& M &¦''^aVBBMHÉriãslS^? i mL campeonato "sharpie"', ftoo« «m» Oom a decisão da prova de | cerrada a parte do certame nacional de Teia a» | baía de Guanabara. m No próximo número daremos reportagem ©o»- vela, o defcMsMf»; pleta sobre o campeonato de que k *-^ffrr de fazer agora por falta absoluta de e&pa^av i(0^^a^!^s0^^iíí^mim>smxm^tfff^^isma^m^^ W I

O GLOBO SrORTIVO Página 14 Sexta-feira, 28 de janeiro de 1944

CRA DE UMA GERAÇÃO

Todas as camisas ficaram maravilhosamente em Da Guia, e elas foram cinco — Queria ser "colored" - o primeiro do Fluminense... Se os dirigentes do Flamengo soubessem tirar pro veito do momento psicológico não sucederia o "dormiu que sucedeu — Mas o Flamengo no - ponto"!... (De Geraldo Romualdo da Silva),

No\o contrato, novo clube. Agora Domingos pertence ao Coríntians, L pelo período de dois amos football é vida. E como vida que é — fez do último de seus sobrenomes. Tinha, ele- vida ativa e enérgica — está sujeito a tivamente, um da Guia, completando o seu IO fases. Tem suas épocas. O nosso, isto nome. Mas o da Guia jamais chegara a fazer é, o brasileiro, teve duas, perfeitamente dlsün- companhia ao Domingos e ao Antônio, inclu- táfi. Foram dois instantes que marcaram tá ti- sive, nos contratos firmados em nosso país. O cas e movimentos bem diversos. O primeiro e profissionalismo portenho, todavia, tão cheio de inicial ser apontado como o do amado- complicações e tão preocupado com o som da pode "plata" dos rismo (amadorismo propriamente dito, que o"plata", sustenta e som nomes que e amadorismo "marrou"), e o segundo, o atual, atarem essa tratou incontinehtl de o do (profissionalismo modo- aquilatar entre os três — Domingos, Antônio e profissionalismo — mais ao homem rado e profissionalismo vultoso). Um e outro Da Guia qual impressionaria"Antônio, tiveram os marcos indivisíveis. A fase inau- da arquibancada. Antônio... Nao, "E Domingos?" "Soletremos: Ifural, constituída por um grupo de craqks, e não sôa bem!" "Qual, a presente, representada por um só. Ele: 1»- Do-Min-Gos". está longe de agradar!" De repente, alguém se lembrou do passaporte. xningos Antônio, o Da Guia, do"soecer" . "Onde "negro"? "Aqui, ©im, porque, até ingressar no argen- está seu passaporte, tino, Domingos pouca ou nenhuma questão está!"

":'';;;'(\',!':^vS;i :-'-:':' O homem de ventre saliente e corrente de ouro através- sada no colete, tirou os óculos bolso 2 do do casaco, esticou um pouco o braço em cuja mão se apoiava o passapor- te do craek, suspirou e repetiu alto, sorridente, sacudido violen- tamente brutal -Achei, por crise "fenômeno",de riso: senhores! Aqui está! Ou çam: Da Guia! Lindo, pois não? Assim, para não fugir à praxe, o carioca passou a adotar, falando ou escrevendo o nome do zagueiro, esse Da Guia

Domingos, no Nacional de Montevidéu, ao lado de — Garcia e Kasari — ;:

O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 28 de janeiro de 1044

CRACK DE UMA li AÇÃO

Vale a pena indagar de um catedrtXioo. a» exeua-. 3 vun ás do próximo passado, por pio, que footballer poderá ser aponiacto *" como o marco da segunda fase do associa uon"* nacional. Escolhemos a Martin Mercio da Silve*- ra. O atual "coach" do Botafogo não titubeou: Domingos da Grtüa. Nãr> set 'sê"un~seci,™o crack deg<;_; geração é será suficiente pana nos lega» outro! Será mesmo? Quantos discordarão d© Mutcí» ; Mercio da Silveira? Ainda que por espírito apenaa de divergir, quantos pessoais votarão contra? Aque- le passadista ali, de certo, achará meios de re- cordar um "rebatedor" vulgar de ISIS, Não íalt* quem goste de discutir...

Domingas da Guia passou do Bangú para o Vasco. Era no tempo do falso amadorismo e Bina lei obrigava o estagio de um ano no seguindo team, quando um player se transferisse dé clu be. Assim Da Guia esteve no segando quadro cruzmaitino. Depois foi para o Nacional de Mon- tevidéu. mas era 34 voltava ao Vasco, saindo em 35 para o Boca. Foi campeão carioca em 1984.

TODAS AS CAMISAS FICARAM BEM EM DA QUIA Até nisto ele foi diferente: gostou de variar de camisas. Também foi sempre dos que encararam o esporte como um meio de subsistência. Não estudou medicina nèm advp- football. E se diplomou fez todos cacia: formou-se em porque ••soecer" e os cursos de aperfeiçoamentos, achou que o era a sua carreira. Seria" um mestre, um artista, um abnegado. \mi estu- tíioso eterno, mas o "pão nosso" e o conforto de seu lar teriam que sair dali. Nada de prosaismos sonsos, nem de poesias de pé quebrado, numa época de interesses dirigidos. Estava disposto a não tratar de mais nada, para dar tudo pela sua carreira — para se tornar um artista em sua profissão. A primeira camisa que vestiu e defendeu foi a do Bangú. Mas não foi a última, como sabemos. Vestlu-a porque nascera e se criara lá em cima. Começou como centro-medio. Uma tar- de, no antigo camPÕ do Flamengo, em Paisandú. o destino cismou de pregar uma peca nele. Fê-lo zagueiro do primeiro quadro. Quantas camisas mais vestiu? Exatamente cinco. Assim é. pela ordem: Bangú. Vasco Nacional, Vasco outra vez, Boca Ju- niors e Flamengo. Todas elas lhe ficaram como uma. luva. A vermelho e branco, a negra, a alvi-celeste, a auri-celeste e a rubro-negra. Todas,, lhe vestiram maravilhosamente o tórax um pouco recurvado, de homem gasto, ainda na adolescência. "COLORED" QUERIA SE%Ò PRIMEIRO DO FLUMINENSE»^. Isto agora é segredo Nro é Que Domingos houvesse nascido tricolori Até o advento do profissionalismo, porem, o clube das Laranjeiras não ia muito com os homens de cor. Desde que o regime mudou, houve quem antecipasse a revogação dessa velha mania racista. E Domingos, pelo íato de saber que .o Fluminen- 6c era o clube mais organizado do país. chegou a compreender que acabaria envergando a .casaca de três cores da aristocrática agremiação. Ele só, não: alguns tricolores de influencia também. Aliás, esteve vai vai. A é que não foi. Se se a coisa não questão "colored" tivesse concretizado. Da Guia teria sido o primeiro a integrar vun "onze" tri-campefo. e. possivelmente, lá ainda esti- vesse hoje. Mas os ranzinzas não quiserem transigir: resultado quem perdeu foi o Fluminense e o football carioca. O FLAMENGO NAO SOUBE TIRAR PROVEITO DO MO- MENTO PSICOLÓGICO Em 1944, pela sexta vez. Domingos monopoliza as principais noticias do movimento esportivo do pais. Silenciosamente, fria- mente, ele arranjou suas coisas e negociou sua ida para o Co- rinüans. Momento houve em que tudo isso poderia ter sido contornado devi- damente pelo Flamengo. Contornado só. não; tornado sem efeito. Foi quando ele 6e sentiu meio abalado ao ter conheci- W&ÊÊmsÊ, mento de que .seu nome havia sido ris- ' cado da lista dos integrantes do sele- mÊm cionado metropolitano inscrito no Cam- peonato Brasileiro de 43. Se. naquela ÉSteWmÊÊmm tarde, em que Domingos chegou à Fe- deração para suplicar o perdão do pre- no Vasco duas vesse» no Doca, sidente tivesse Duas vestes c Vargas Neto. alguém pro- duas veses no Flamengo. Domingo» «cm- vid*nciado a renovação de seu contrato, oouio pro volta para o clube cm que firmou contento aproveitando-se de seu abatimento mo- uma ve«. Apenas o Nacional de Montevidéu arrepen- ral. de suas lágrimas e do seu wnão"messa teve a segunda vest.O Bangú tem a V*«- dimento, a idéia da.ida para o Corln- para 47 e assim o clube m-uguaki fto«*a com Da &n» tians não teria de projeto. O sendo o único que não contou passado vestes. Na Argentina o íamoso s-ago**** Flamengo, cedo duas "reeerd no entanto, achou muito foi campeão cm 1S35. Conseguiu um para tratar de assunto tão simples. Per- difícil de ser Igualado, senão impossível. Foi mitou que ele Jogasse que ele se er- campeão uruguaio em 33, carioca em $4 • ai- "om»" Ftamen- guesse novamente, que ele voltasse a do- gentinb em 35. Formou no do de 9S, 42 e 43. An» minar. pretendeu reagir, era já go nos campeonatos jgs- Quando sado tombem o titulo nacional. *?** tarde, de hora havia ganhou mm o máu quarto juntar ao seu acervo de glorias, reste ? passado. máximo d* Sao Paulo. O mundial e o •»- saafàs'" Duzentos mil cruzeiros, nova camisa, americano podem figurar também «a* l»**-^*". nova vida. Com esta. é a sexta. Seis gitacões, pois assim qnc as condições Dominga deverá «g«rar na seleção b-vcms»^ camisas e trezentos mil cruzeiros na cai- que participará dos referidos *f^m^-5 ,£Z~ xa. No entanto. Domingos poderia pos- ^guindo esses três - coisa V^slvtíI de *******£ üuir o dobro. Isso não interessa. Inte- se — terá eonq^siado o #^£UFJ2&'- tessa sab?r se a sexta camisa lhe as- derado o maior d* todos os i*^****»™* ostento, sem favor nenHn» sentará como as outras. Quem poderá ros, título qne Já afirmar isto com absoluta convicção?

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