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Seu futuro depende do presente - da suo capacidade para de-dicar-ie aos estudos. Depende das energias que o Tônico Infantil fornece ao organismo da criança. Contendo em sua fórmula fósforo, cálcio, —^m ra3j$k æiflalifll ' >' ' K arsênico, todo,, tanino e vitaminas - os elementos de que as TÔNICO æ:A_âÍiafl ¦ ilFAMTU M.wm ' crianças mars necessitam na idade escolar - Tônico Infantil mÊÊÈÊÈ J__S___k'* ' permitirá o seu filho ser, hoje, um colegial exemplar... m\WÈ I amanhã, homem de verdade. «íliaflflHL

® ísm fl -»' ly-ÊÊfl • f Ixsjjfl¦ TÔNICO INFANTIL 1 W "* A teéíemimham

N? 20 * 16 dê Maio de 1950 éiiencíoóa no pc escuro, tropeçpu nz cadeira, pisou A pequena tateou no ^ e olharam ,| moçaP gorda (perdão!) .f"'f^zi"hosvmnl^sm mais próximosLfingiu , deira rangeu, os esPectadqres ol^ar irritados (P^sl)' A¦ P^ue um dos curiosamente Ag,°10£i ™5o> dificuldade, a tela. Sim, tinha que f™»r- como quem espera para e Absoluta- SUMÁRIO braços na poltrona ^co^%0asqUneãoMas nao aconteceriaacoprocurara nada. rr. aconteça que alguma coisa ia §1 E ela bem sso. A testemunha silenciosa (Leon mente nada. Jsabia^d m»raAmQçauma ^ ^ cineminha.de bairro,^aquela deslludlda. Eliachar) aquele *™*&T$£*.áe de Barros, um ho- vosa, triste e vazia como si mesma, de sua vida, Fernando era um refugio. Q^V^Listas dos perso- mem do mundo (Eduardo O cinema e, beta «m artista ^"^^£££*%*o. Sim, aquela moça Hollywood (Thomas uma vez -Lembrouencontrar uma solução Long, um galã que ela também sorrira, Richard coisa de an™ari/f™Se- fosse igual a sua surge • ¦ • . tinha qualquer dof ti™c_iTalvez u .. 22 Sara o seu caso dentro próprio também.¦ Cine-novidades (A. Pinho) lem- .... M fiStória. A moça tornou.^ Aquela música Zero Hora (René Nunes) ^Sos! tao suave, 25 música suave melodia •>¦ Coluna do fan Uma ^l\l°^IJ^.Estranho lornoco uma ^ 26 algo. Estranho tristes T tes Melodias para você brava-lhe lhe *ra*erJu 27 romântica poderia Instintivamente olhou (Sylvio Túlio Cardoso) . e tão ali ao seu iadolad0. cQm 28 agora, que êle "ão estava Rádio (A. C.) vizinha A senhora go^ Um senhor de tristezas (Re- para a poltrona Palitos, o dr. na tela, respirava to*8-.^^' a apoiar a cabeça né Nunes) .31 presa tranqüilamenu^Tornouvoltaria? velho, curvado, dormia Não se con- Quais os melhores de 49? (apu- lhe vel0.a brusca- .... 32 na mão. Novamente nd^eSse acabar assim tão ração final da enquête) a idéia de que tuFd°JYrês dissipados meditação 34 formava com E os três^ anosa passados, Pausa para tão inesperadamente £ Era prec ^ De todo o mundo 34 mente, mima simples P*»™^ num rápido minuto fnrte era preciso saber enireni^cc^9 sim talvez desse certo. Des- ela oprocurasse? so- a havia criado. E se gg-*^."«vãmente a sua airaa o orgulho, o amor prôP»£* no pé da senhora ¦ prezaria levantar-se Tropeçouum En- Tfredora. Decidiu eseuro, p telefone (perdão!), caminhou pelo AAaã gorda ao ir inteminavel. luiçado. Pediu vorlexvoj^aaa ca ^a,g I discou o seu número. O toque \interrompeu tudo. ^fpago™"o Foi ver os car- Seueor°ação P«lf™ Pa^u °fle^0teleSne esaiu. | Ela emudeceu. Desligou. deaTomou vidro viu a sua imagem. do «nema. Ne[^^° n0va_ decisão. Fazes da porta triste.id uraa«Não Tolnda triste, silenciosamente na0 esta.. . Dez minutos se haviam *****«>.^ anos Novo tóÒnema. Sao lamo. QUa^ agorinha mesmo. Foi .a Saiu deseja ía!fJ50™*0^ maior m- - MôAlô!... Quem o S™ Um vazio Deixou o fone cair-sobre el^nt..islcccr aquela yy. resposia m uda msisnVoUqu alma. A chuvmha vadiu sua como ela via o seu^ .. cinzenta e escura A mç_ contmuava Tarde na> mesma «deira. Puxou um nema. Sentou-se b S| Srtól°rae lágrima. Estava tudo perdido, íeÜZ' aap5a^uPuma ver o filme.ad &1 %r\wo%Tl.Resolveu emas a moça da tela sorria, Tateando Enquanto e luzes. cautelosamente, „a cadeira, pisa no levantou-se, ai o, s™Pa^o,^al"tic^pat^peça « P VG na- no escuro, um rapaz filme) c senta-se NOSSA CAPA

Elizabeth Taylor e Van John- bx- son, dois grandes cartazes de e no lheteria nos Estados Unidos as poltronas? Brasil, numa cena de seu próximo filme, onde aparecerão juntos pela primeira Vezí (Foto Metro). i* lleon eliachar

"'-''敦¦¦¦Wm

£££ã&8&£y>«SBMKK'^t\r^1!tffífl^^ÊÍ^^^^^^^^^^A^mmmmmmm^^^^^^^^^^^feÜ^^ÍB^^^^rtd?^'~^^^^t^^^^^ X ¦y FERNANDO DE BARROS XXX UM HOMEM DO MUNDO

"CAMINHOS "QUANDO O DIRETOR DE DO SUL" E A NOITE ACA- BA" • UMA PERSONALIDADE INQUIETA • DIRETOR Atualmente, já não sc pode mais DE CINEMA falar em cinema ou em teatro E PRODUTOR DE TEATRO •ÁVIDA, SUA FONTE DE INSPIRAÇÃO brasileiros sem ligá-los ao nome de Fernando de Barros. Ajusta de esforço e talento ele adquiriu Reportagem de EDUARDO ARGOLO uma posição dc dest ique nesses setores da atividade artística em •nosso Vendo Leitão de Barros, Chíanea Brasil era umà tentação, e pais. Lutou muito. Venceu. para mam pelo realismo e pela natura- de Garcia, Jorge Brum do Canto Fernando de Barros uma nova ex- lidade E agora, dificilmente será alcan- dos seus personagens que, dirigindo seus filmes, o é ainda nos dias çado. jovem pertencia de antes de atores vivendo papéis, maquilador sonhava também com hoje uma das coisas mais o A história de Fernando de Bar- que são criaturas humanas vivendo o dia em conseguiria reali- ros é urna história de que seduz. Aceitou. Veio. Ficou. Os suas vidas.• persistên- zar as suas Nessa época • cia. Nasceu em Lisboa películas dois meses programados já se es- Fernando de Barros escreveu e desde adquiriu algo valiosíssimo vá- cedo interessou-se em ma- picharam por dez longos anos. rios livros sobre beleza, y pela cinemato- organi- teria de cinema: experiência. Poucas" se misturaram e zou grafia. Aos quinze anos já andava pessoas programas de rád:o e ingres- Mais tarde, a convite de Artur sentiram a vida X- pelos estúdios da Tobis Portu- brasileira ermo sou também no jornalismo. Fêz Duarte, Fernando de Barros trans- Fernando de Barros. guésa, que naquela época come- Agora, po- crítica de cinema, escreveu crô- feriu-se para Paris, e durante dois de-se dizer Fernando cava suas atividades. Latia a "cia- que de Bar- nicas e até hoje diretor de cine- anos labutou novamente nos mais ros é um quete" era uma espécie de brasileiro nascido em ma vitorioso, ainda labuta na im- pau modestos lugares dos estúdios de Lisboa. Depois de "Pureza" para toda obra. Foi assistente de Fer- prensa. Billancourt. Teve oportunidade de nando de Barros compreendeu operador, um dos últimos do^gran- que Mas o cinema continuava a ser Ijfife "iluminador" ver grandes diretores em de ativi- o Brasil ainda não estava prepa- a meta do seu X Gartner, e final- dade, de observar destino. Os anos t mente conseguiu grandes artistas rado para a indústria cinemato- ¦ • um lugar que não fixo: representando, de se mesclar passavam tinham impor- assistente de maquilador. den- gráfica. Um dia isso seria possí- tància, o importante Isso foi tro de uma verdadeira era continuar o final indústria vel. Quando? Durante vários anos a manter golpe entre Fernando de cinematográfica. viva a idéia com que Barros e Aprendeu muito. exerceu várias mas : sua família, absoluta- E chegou profissões, tinha começado quin/.e anos antes. mente a uma conclusão que sempre com os olhos voltados contrária à carreira cine- nunca para Fêz duas tentativas ao lado de mais o havia de abandonar: o cinema. Tornou-se matográfíca, pois o sonhava maquilador, Luiz de Barros como assistente, pai cinema era a coisa mais difícil correu vê-lo substituindo-o a testa o pais de punia a ponta, Foram duas tentativas de do mundo. Betornando à Lisboa, infelizes seus negócios. Mas conheceu meio-mundo. escreveu apenas Fernando de partiu a ilha que lhe serviram para se Barros sempre para de Porto Santo sobre modas, sobre beleza, sobre fora inquieto. Sua como assistente pôr de guarda contra os defeitos , vida de Jorge Brum mulheres — disso se de estudos tinha sido um valem hoje de que ainda continuava eriçada do Canto, que tentava a filmagem alguns rosário de zangas e aflições de seus inimigos gratuitos a indústria cinema cada dum filme ficaria como lográfica no vez chegava que um numa tentativa de desmoralizá-lo. Brasil. mi ¦ que a época dos marco no cinema "Can- (_ português, Por Tolice. Acaso |í exames. quê? não se Suas ção da Terra". Na volta, atividades no cinema bra- Agora, ligado Chianca trata de uma profissão como ao estúdio da To- de Garcia convida-o qual- sileiro começaram dc fato com bis, êle encontrava finalmente para assis- quer outra? Para Fernando de "Caminhos uma tente geral da famosa "Aldeia do Sul", considerada carreira o satisfazia. da Barros esse período foi, inclusive, a melhor que Mais Boupa Branca" e mais película nacional de 10-Í9 tarde, durante tarde re- utilíssimo: no contacto diário Sr a filmagem do filme cebeu do com e uma das melhore $ .feitas "Bocage", mesmo diretor um con- centenas e centenas jamais de Leitão de Barros, vite de pessoas, no Brasil, não obstante alguns para vir ao Brasil filmar adquiriu aquilo dc- Fernando de Barros alcançou a "Pureza". qtie se convencio- feitos bastante Seu espírito de aven- nou "exneriência graves. Explica-se: direção total da maquilage chamar de hu- tais do íuras falou novamente Se para defeitos, corresponde- filme (seu assistente ficasse mana" — a mesma experiência foi o agora em Portugal um ano iam outras tantas viitudes, virtu mundialmente mais e seria que mais tarde viria a usar famoso galã Antô- um dos diretores em des essas que eram mais do nio do moderno ci- seus filmes, advindo que Vilar). nema daí, talvez, uma esperança de dias melhores português, mas conhecer o o sucesso dos mesmo;;, que pri- na nossa então periciitante reali-

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Fernando de Barros não faz cuestão de reitetir as cenas atentas wár<»« /. foremHécessátias-'¦ ^*s ¦ s 860 ^^^m-^s^^i^&r^^x — *- A CENA WTIDA,16-5-SO _, pág 4 *Mi 'im^^AAi,ÜÜ:-^A- ". A.. ¦ :- e_£3__^H___H£$_&&_. • ^i^^_?.v^í^í| mmí s m m Kl..- WSÊÊF™ M^líSa

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- ¦¦ __ sionadu com a na t mal ida de dos atores, com a linjpidez e plustici- dade da fotografia, com certas se- mes- quências realmente excelentes mo comparadas com outras de mundo. O res- qualquer cinema do tudo isso foi Fer- " ponsável por nando de Barros. I'ara realizar "Caminhos e concluir do Sul" êl \ travou violenta luta contra tudo • -todos. mais ___>-'¦»£__- 1^rc__^-^^ e contra Esteve de meses no pampa sulino io- R______^>'$' ig^B%l§_T_ffljKfift&JgU^ffi'1**^^B__6_á______§?^-^^^fflfflffl_^^--^^______l^___l dois dando as cenas exteriores de seu filme, e o que isso representa em esforço e mesmo sacrifício de sua e auxilia- parte e de seus atores res é algo que um dia ainda será contado na história do cinema brasileiro. Dessa experiência es- * \>iffmr-flF^^iK 6Í í Ü_W:^^_»Èm_Ü__Í^ ->:« .-»*Í______JÉKi^»^^ tava finalmente saindo o futuro "" :::^^^S^^m---ii----Bw_88fiBÍ diretor, que logo se revelaria de (i-^___k_t^' ' ^^^^^^^SftwíBSs^**¦**_*'*'"'* ^^5_Íi^R-â--i______^SmB______£ : "Quando t,-ic(«ia«i!? •'^ItiiJ-ttPW^Mwj^M^ff_^l___]iffl'Tiffl__f_!¦__Prtfflm_M|^BTMWB_:''""":''!Í_Íflfr"' :'iiiT0^^^iMSn^B^fffl_H__^Pvn^'m em a L_3«§oX^íS^^^_^^í^í^1í3sÔ__->v:•>• ¦¦'•, .' forma pujante ,BbbBBHqwE- jSBQS __n_t_3 __B>i__'. ¦* :^t_ ¦:«' iu ~ 7-kT'fk ?"*> .•'***!'':'¦'•' U*o__t*VflH__fl ___É_fl5_4l_^^_B^IL_____i BS_^t^^P_^. :¦ BBWgjfe_flB||B|BjffiJ&^ noite acaba". Sobre um argumento escrito por José Amadio, Fernando de Barros lançava-se agora na di- o situaria de- 8^^^^Hrf|H^BHIB' í| vk -Bfiw^Mmfflfff I A___L f ^^JMBBMflMflflWflMfl^fl^fl^flBEBWBSi^^ reção do filme que finitivamente no cinema brasi- leiro. O filme já pronto foi exibido na última semana a um público restrito e aos exibidores do Rio de Janeiro c de São Paulo. A maioria das pessoas que o assis- ao terminar a sessão: ______ü^'y_fl-B-_3g_»iÍ5ara^__ tiu, dizia, E' o maior filme brasileiro. E de fato o 6. A película, antes ''¦BB___^*,J-"t"''>;-' .f«MBKffi'&—^'"í*-1™ de mais nada, nos revela um di- 1 .¦''¦; .... retor com sensibilidade e profun- «sr siass da compreensão dos problemas _1 __55_SLrsM_r ^%?as__sti ^áW-sara humanos. Os personagens que vivos, são convin- I desvio violento do convenciona- apresenta são. "Caminhos cos e onde residem suas qualida- comem e dade cinematográfica lismo asfixiante, do mau-gôsto, centes, respiram, andam, dis- des. Mas notou-sc nessa película no celu- do Sul" já foi mais do que teatral ou radiofô- Í amam de fato. Êle captou algo realmente importante: tenta- da chanchada ¦&"- cutido pela imprensa. Todos sa- ficou impies- lóide um instante da vida. Fixou- de fazer cinema honesto. Um nica. Muita gente bemos onde estão seus porttos fra- Uva o. Burilou-o. E deu-lhe como ce- nário a cidade do Rio de Ja- neiro. *' " ^^SwÍB™ se^Ss-^?" ' ^ '* - " " s'^7v';C74'k:;:«k-77^7':': . ;'y^^j{™||ySpT'. ^>Sgá§EBBB8___5_m_ffnftiffloy'" mano. Para outros uma profunda antipatia deve criar um fosso ao seu redor. Mas o que se pensa ser antipatia nada mais 6 do que uma timidez, uma arma defensiva com medo que os outros o jul- r'< ficar \' -^Hflj^^^^BBBH^^_Í_____jÍff_^ guem intrometido. Gosta de calado pensando, e se lhe pergun- tarem o que pensa nesses longos silêncios talvez nem êle próprio possa responder, pois'sênte-sc que dentro desse homem de aparência extremamente calma vive um ver- dadeiro turbilhão de idéias. Quan- §?.¦•¦ do filma êle se torna nervoso, irri- tado, estranhamente aüvo. Às vê- zes é fácil encontrar Fernando de f,^n^^^^^:^^^^^^^^mn^^^Sf^ num ^_Rn__BH_Í^''__^^_l *¦'' ' '^*jsi^^.^' m_b_Ít^w^'^5___wiM^ •¦ Barros, sozinho sentado jar- dim, perdido num bairro, olhando .!>"-.'¦ operários que trabalhara, crianças que brincam ou conversando com categoria. -*-'ftTmffifi^^__"_^W_^^BWw_MWff*ffT''fTf^^«_^4o&__V3_k_____ffiH__Rfl_p-BôTCS-Bt-flfl da mais humilde -^K,1'"v7sv«>______fl . k-BBf.liilJmjWSe'?' 'BflaSMBSiRjHMBBBBwBWiMB^¦ ¦ ¦ '^MB^uSê^^B___JBHH? gente SBmjsísS»68&_ :¦. JBi__S_B< SB "Quando a noite acaba", um dividido tk ¦ filme neo-realista, está em dois 0 lento e?1 ¦ planos. primeiro, e mais ou menos lírico, mostra a '^ í 7''^^¥^^^w^^^^^^^SÉJ^B^^B^^^^^^^^^^^SHBk' :' :^Í^^^^^^5^^ÍI__B&--^^¦'':¦'¦ ¦ intimidade de uma família brasi- ___i_5_c3v______l ^^HÍvKsS-x"^''7" s ¦ ¦_IHl__fl -: _Hs¥^,v^íe_KK H^^wBflfflplfB^K-^______K^^JBh!^'^>wpwv_i_^• yy ..-.-yvpy_?s\^tf^>N___í_B__siftyifrjii'_í__jft&iv^"*ffi.^^^ ''- leira pobre. Margarida é a moça da casa. Bonita e sonhadora, ali- r,—,.~ „....«, n^õos, enquanto sua mais ou menos tran- '''-^?vtfyRifffffi>?svMBiB-¦ vida desliza V^_'X^¦ L ' 'víííí-.í' '¦'¦" '"•'¦' ^^¦^d^j^fflgJ|^^^^^^^^j^j^^^g^:'-3ffi^^¦^.^g^'yMW ¦' r-~9__9_B______ÉúK^^____^.«'N_&'' qc.w^kí-1- seiiipie pelas mesmas margens: trabalh.i, vai ao cinema e tem um noivo. Ama e é amada. ™*^s é mais ou menos res- í_^5^Sl>.^^S^^^^ ¦ j1*^1^^'¦" ___«! > £k_ jtwjpl^^f^wS: --''"-:'B!^^J^___fc *£$_ãt_4^_!^^n______li |BBBBBw>SS Sua realidade trita, seus ideais também. Às vê- zes da janela do seu quarto ela "-• ¦;;»v?'.\', flutuam na baía v'"':'-"'¦''¦ . ^,^3^ffl^';'-'*^^^^^^^^t(^y^'^-y^ly^B_____-SsSy::l^_P^^i___S8ff-v^WÍ^^'JiBtT^^J^sS^^^y^^S^^/--•. vê os navios que e talvez gostasse de partir num deles cm busca de seus sonhos. Tònia Carrcro, moldada por Fer- nando de Barros, nos dá precisa- mente a impressão de uma c<>-^ „ 3§_H* 'y'ry/.y--'¦'¦¦. ¦••¦ • íLj^LwmíJ^S^mKOM^liVJtJi iJJ,' JJ \^a\W^^^^^^!^^^y'' ,.^í§^^^____2l^^í'&êÊíM '"'^S^^LWÊm^^^^^-JX^ mcrciária carioca. Dai o_ graiiJe valor da direção e da interpreta- de. «Quando çãe. A segunda parte a: noite acaba" é violenta e dinâ- a flfln_v. BkSSB»j8towbS?mShS:^S?í Í:-Í%»Í-kÇW Á * ^'^^RlnHHBflflflflflnBflflHsflB^flflflsHS^ ^"aflHHflflflflHRwRnfi&i inica. Agora o tema central é .Jual vida, era torno da ¦*¦.¦ própria ^^^^^^aÜl^ÜM JÍhÉ 9Ko> 'in H,SkIIã ¦¦¦^,^^flfflli:;1'y~í!s&8&B0%«& ili^*^dfll MmÈ&yyy" ¦ a;.$H alguns ^^Bafi^^KajB^^iy %SsSl 1/ MnflfluylBsSsS^" ;<'-^&ck$k»w» . >¦: WBlHflBfl^';&dMflflflflflflw»w %S2iflflflflflK3«flB giram amargamente per.?o- nagens'. Tudo que acontece c. lc- é convincente, obedece a uma ^ gico, Ex*&)s* mm aVa_. Sfe >'"^JH __!ii>s ' *'""' •' >B *á£9 ** e isso aceita-se tuio. __gfw ^aB BJfaM^^-jBl +wÊ%S$ym ^^^SH^NfrtjffifiHHl^fl^H^^w Wflsrfll H diretriz pôr ';j__j_fcj^g^^f^_^g|^^______feg^^_^______M_^.A 'm * '''^¦^^?t»'íi^&tóS^_^^{/ ' '>:>,... O tema explorado 6 dificilimo. \ ^BflflJF.¦^/wSSjWjfftítfflj ^Bfefr aHBMaPla-a^aflKgsfe >"' 4 y'yy'''--. . / - & mWÊÈ * '^¦^^^¦¦r^fli '"' 'y-y-+':'^LumW ' sabemos, aproxima se BfigÃffiHHgJBI _3F JBmmm * \ tB^' æ** <\ ^flflflflfffi-i - a^i asfaBEÈ x'^______D vida, como **S& ^^^^^SSxS ''fl'-'' aW^^fi afl ' _3S9 Hb >. ^w''''^!flli ¦H*Ír / ¦? V^bLW mmml&5/Sr0iG7&Sk is^W^Ar^TOCTai muito do dramalhão. Tentar tea- lismó e realismo brasileiro, é ta- WHiiflL**. y^m^ wÊà\y y y^^^^xm- *íí. xSiferal v*» IflaásM refa árdua. Fernando de Bari;cs ^K^^__9H|kx^^_^| HPflfl ÉPkH^H.^K^fl^i^^^B^^HM^^^. v ^^^v^^É^^i^flflflflflflflflfllflflHflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflfll saiu-se òtimamente. Êle nos conta uma história da vida, dentro de I Bf" jál Wx^ÊÊSwfflÊmWÊimmmmÉÉliiflBÉiiflJPfl Baw^L^^^^^^IB I correta cm ima- Bl&flfl HFIPflM uma cenarização ___P^:':.:.':-'____| HKflH flr^^^^^^fl«<^^^^Íi^^^aBs9raSftiííflfl lífll3fl^^^^^^y^v^B'"' os menores fa- ¦¦ flflflflfl ¦¦^^'S^^^^^^-n^a^^^s^^^Mfll BBwfefijflM WiBB^^^g!iflR^^Bfc£a^afll y^ff T ^ geiís limpas, onde tôres foram levados em conta, pois o diretor exige de seus colabora- de deta- , Bp-sfl B^*,;^a!x.ix-fiv^^flf :<¦ t"-.%^rPflp B JBH^H^H^H^H^H^H^H^H^^H dores absoluta precisão ¦ÉUflB mmmmW&^-yy&È &ÊÊ"" ' <-^íí J^flfl> flW fl1/'" \ ^T HB-^'^ ^ JH lhes. Nada que seja falso, postiço, Quis filmar um ins- convencional. fl^^^^^^^^^^^^aHa^^^^^^^^^^^^^^^^laB&A^rx^ _H^ia_^^l BB^ ^1 L^HB^flmBSBI H o conseguiu, Q Hffi_Hflfl_| Ba^^^&^^::>-:':'':i9wflflHfl0efllflHflflZk^aK ¦ -SS* * •¦ Hflflfl^^^^^^^^^^^H RE tante da vida e BTTflMflWB Ks^ffirçJfè?SsJ^^^jflmHfljflflBaflflnH^,' / í^-^?^fll Rio de Janeiro também é estrela ;. de sua pelicula. Quarenta por foi rodado em ex- cento do filme* teriores, nos próprios locais onde. - se desenrola a ação. Assim, te-.. mos cenas na Avenida Rio Branco, no Méier, no Pão de Açúcar, na ( um, ca- Quinta da Boa-Vista, em baré da Lapa, num i>onde_ no .Cais do Porto, na Cinelândia. - a;^ facilmente Os leitores poderão . MARIA DELLA COSTA i ! TôNIA ÇARBERO imaginar o que isso representa em{)lç Sua esposa sua descoDerta matéria de dificuldades. 0 bairro^ os •lor humaho de cada . no das virtudes. E' seu hábito dizer em que o fizer terá atrai coado vive Margarida também éj pessoa o onde facilmente acredita, continua de nunca se saparar caminhos que lhe trouxeram Os vizinhos qual que gostará coadjuvante. partici- no êxito. ¦ do casa-! sendo para esse homem a maior da real existência porque dia pam da ação., O desfile rua, -e mento é todo êle feito na }. PACIÊNCIA E PERSEVERANÇA assim diante. Foi uma tarefai! Dirigindo uma criança por •¦ árdua e só aqueles que sabem que um mês antes de começar o 'filme - já o diretor vivia no bairro, po- deráo compreender a naturalidade com que a vida está refletida. A pelicula está cheia de intenções, simbolos, de recordações.e nos re- vela a dirigi-la um homem cons- ^^^^^^^i ^.ix^feg,.^> ^-^S£a>^^F|^7fc^^^^:j___^±^^^^^^^BflHBLt.^**r'¦^* .-S3S??J»Sj«BMí ciente em matéria de cinema. Em toda ela, sente-se que Fernando de. Barros, está intimamente ligado às coisas simples e humanas da vida. O ritmo da película, é se- e c nesse ponto guro progressivo ' ^:J^^ctBbMfln^^mafll a j3_jj*¦ flW^Jj-^™B KwH aflKc^J^Bb^^^^HM «t devemos dar nossos parabéns Mário Del Rio, diretor de produ- Seu ção e cortador da mesma. trabalho' é perfeito. Mas Fernando de Barros não parou no cinema. Irrequieto e dono de forte personalidade re- solveu também mergulhar no mar tenebroso do teatro nacional. Para isso, organizou uma companhia c ocupou o Teatro Copacabana, a mais moderna casa de espetáculos %* AjjK^%^3^mBBB|^^^^M^^^_^^^_^^_Ss.^^^^ÜHflflflflK 9' do Rio de Janeiro. A peça de es- ^'-^flflfleHB tréia foi "Um deus dormiu lá em casa", original de Guilherme Fi- gueiredo que Fernando de Barros entregou à direção de Silveira Sampaio. Resultado: grande êxito e cinco prêmios' em 1949. A peça "Amanhã, que se seguiu foi se não chover...", de Henrique Pongetti, outro grande êxito que situou de- finitivamente Fernando de Barros como uma das mais fortes perso- nalidades aparecidas no teatro brasileiro. Fiel ao que havia anun- ciado, êle somente dará este ano, peças de autores nacionais e as- sim Accioly Netto prepara unia comédia será o próximo cartaz que "Helena do Copacabana. O título: fechou a porta". Uma das carac- terísticas importantes na atividade de Fernando de Barros, tanto no cinema como no teatro é a liber- dade que êle gosta de dar aos seus colaboradores c a maneira eomò gosta áé ós valorizar, o va- . A ClflNA MtflDA wr 16-5-50 w Pág. 7 — ^^^TOCT^.^X.,,;JJ,„..,yU„. '' '•'•-*•—-——-—'rr-y-.»~rw—/i..Y.v:-':"* — ¦»*¦«¦»—¦——‡- »¦ »^w«~.X i *fc—«- •'_ "**-y : NEW YORK NA TELA

"capital das Nações Unidas e a Geografia: New York, a Informa cidade da Amenca cidade dos Estados Unidos, a primeira a pSra Pelo seu extraordmano mo- Tais do mundo atualmente. c a populosa Como centro •imento c também o maior porto do mundo. .fmanec.ro de Londres é canja per o de XYall New York já não tem rival: a City da chamada órbita oc.dcnta do globo Street, ,nc comanda os mercados no Estado de New \ork,. L.S.A.: 'ocupaV cidade dc New York está situada do rio Hudson sendo a ilha de Manhattan, na embocadura ' lhe dá nome, ao Sul pelo no Hmitada ao Norte pelo Estado que a Leste East Rivcr (rio dc Hudson c pelo Oceano Atltatico, pelo Estado de. New Jersey. A cidade Leste) e Long Island c a Oeste pelo ainda pela Geografia: Si- tem um clima variado c incerto, explicado e sob o meridiano 74* Oeste de tua-se entre os paralelos 40* e 4i. século XVII, exatamente em 1613, Greenwich. No primeiro quartel do e Peter Mmuit lançou os holandeses foram estabelecer-se em Manhattan do se ergueu a povoaçao os fundamentos de um forte em torno qual inglesa e o nome de New de New Amsterdam. E' de 1664 a ocupação ocorreu a da Indepen- York porém o grande desenvolvimento partir foi tão vertiginoso que atual-, dência e a .partir do século passado seus dez milhões (10.000.000) mente, por sua atividade febril c pelos metropolitana, a cidade é mui de habitantes, incluída toda a área chamada área iustamente considerada a maior do planeta'. A grande Staten Island, Brooklyn Istá dividida em cinco distritos abrangendo "(parte Westchester, de Lôrig Island), o Bronx, Queensboro, Richmond, totalizando mais de 370 as ilhas menores do Hudson e do East River, Em New York ocorre um nas- (trezentas e setenta) milhas quadradas. em cada sete minutos. cimento em cada cinco minutos e um casamento essa cidade fa- Povos de sessenta nacionalidades diferentes habitam e setecentos mil bulosa: dois milhões são estrangeiros, dois milhões são negros. De são filhos de estrangeiros ou de pais mistos, 500.000 925.000 de origem todos os residentes, um milhão é de origem italiana; Polônia. Há ijij-Ljj^MPraJBKBr ^ xx. ^S_^___t^tjRÍ^______B russa, e cerca de meio milhão da Alemanha, Irlanda e italianos do ¦19^1'Mnf PwM Hn^^ ^Aí^kH mais'irlandeses em New York do que em Dublin, mais em Tel-Aviv ou. Jerusalém. que em Roma e mais judeus do que apartamentos mas... Setenta e quatro por cento da população vive em sò- cerca de 7.100 edifícios têm elevadores, enquanto 133.200 têm 1.233 mente escadas. As estradas somam 560 milhas de extensão e milhas de trilhos. Trens elevados, trens subterrâneos, ônibus e alguns bondes elétricos (além de 140 trlburis puxados a cavalo), e mais os automóveis, fazem os transportes. Há cerca de 10.300 taxis (carros da de praça), além de caminhões e camionetes. Um quarto população trabalha na indústria. Dentro da periferia da cidade mais urbana fazendolas. do mundo há, por espantoso que pareça, 284 fazendas ou As lojas comerciais ocupam 440.000 empregados! New York sabe se divertir. Existem 700 cinemas (o Rio tem pouco mais de 100), 1.315 salões de dança, cabarés c clubes noturnos, 8 salões de concerto, 6.700 bares e casas de chá, 64 teatros (o Rio tem 15), 300 galerias de tiro ao alvo c parques de diversões, auditórios de rádio, 1.800 igrejas e sinagogas... Em New York acontece um incêndio em cada 15 minutos... A estatística acusa ainda a existência de 20.000 po- liciais e 345.000 cães. E provavelmente meio milhão de gatos, prin- felinos, no East Side... Os arranha- A.'* cipalmente no paraíso dos céus se concentram no bairro comercial numa das extremidades da ilha de Manhattan. Dali partem extensas avenidas paralelas, corta- ^¦BBi^^S'-"'''"'*- ¦•¦ n * " * '*o5vütXi j^yy?\*y^yí';¦ ¦; [mm , F..JSM ^^^fc.^K, ['y\* «BfflKjjg''r' - ¦ ífiSçS^^^ssSw^íwfe^.v. aqui das por dezenas de ruas que lhes são perpendiculares. Bem, até os dados oficiais... New York tem sido cantada por muitos dos seus filhos, c também outros americanos e estrangeiros enamorados do seu encanto, de . SoRSpi- tw^aMB W&^. . ¦"' :'^^R por SBKffS*"*"'1''"" >¦'¦"¦¦¦'-'¦'í"'' ^K reÊir k W^^''^^1^^B~ sua magnificência, da sua grandeza material impressionante, afir- de ao homem nada é impossível!!!... Até eu aqui 'x..-xv__jf^^^HS;3'>:c-: inação pujante que S^_^^»^3^KA%>.-a-.-.'.S£§9í '¦'¦'¦'í''^xxSl-xjfô .xIBH l ^^Bl

- 8 A CBttA MUDA - 16-5-50 Pág. "¦- ' ' . ~'- " -¦¦- ¦-*¦¦*:¦-1 ¦HMf . ¦7.<~.-

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'¦'-¦y'X'm':!V'fâBx yy¦:w/£-WAX; y .iA&ÍwkÍ ¦'¦'¦¦ ¦'¦ ,;'VpB Metropolis * Situação geográfica * Estatísticos impressionantes * O que devemos ao cinema * Traduções fiéis e cruéis deformações ir O filme, guia turístico * Manhattan, ilha a conquistar Por SALVYAN0 CAVALCANTI DE PAIVA

que os livros e as revistas apenas esboçam. Pelo cinema conhecemos e localizamos melhor a ponte de Brooklyn, a rua 42, Park Avenue, a Quinta Avenida, Battery Place, Central Park, Greenwich Village, o Bowery, o cais de ..Brooklyn, Hoboken, Coney Island, Ellis Island, as ruas pobres do East Side, as ruas medianas, as ruas ricas do West Side, Morningside Street, Riverside Street, os parques do Bronx,

os arrabaldes, as cidades próximas, Newmark, Jersey City, Yonkers... mW^^^^^^^^mm^r^WmmY mmwímmm^ím^'LNjftf^fr ^£LS9V mr \mXWmw^tmm\W^^^5mSmm^^^m^mmm^ÁmmMWM^MA W/&- ^•vaAmWU Os logradouros famosos (pelos cine-jornais e pelos filmes de ficção, MMMMMMMMrK^MAtÊBmmVAÊ-A^M'^ semi-documentais, etc): Madison Square Garden, o Savoy-Plaza, o ^^^^^_^^tB|^^^_^^___^^__W _____W mA/?&!*F\/f^."'-y^MmmJê5ÈÊÍAmmL\- j* á/A\\ Ritz-Carlton, o Stork Club, o Wáldorf-Astoria, o Café Society, Metro- politan Opera Housa, Town Hall, Carnegie Hall, New York Public Library, St. Patrick's Church, o jardim zoológico do Bronx, Grand Central Station, La Guardiã Airport, o Rockefeller Center, etc. A tra- dição novaiorquina, os^ costumes das diferentes comunidades raciais e nacionais, a interrélação social, tudo, com maior ou menor apro- ximação da realidade nos foi dado conhecer através do cinema. Fi- camos assim sabendo que os chineses controlam os serviços de la- York; os motoristas de taxis, em sua vanderia de New. que grande Em New York, em cada 15 minutos, há um incêndio maioria, provêm da Grécia ou da Irlanda; que a Polícia Municipal T-flervi tem também forte contingente irlandês; que os italianos abafam em -.-».-^=JS--£LÍd£JTtS-A TSmc" ^aáifc matéria de restaurantes baratos (casas de pasto, diríamos aqui no Brasil); que rumehos, polacos, alemães e italianos vivem no East Side, em sua grande maioria miseravelmente; que. Greenwich Village foi de boêmios e hoje é de grã-finos; que o Rowery é o refúgio já 'que dos desceram ao último degrau na escala social, bairro das missões, dos crimes misteriosos, da fome; que os húngaros adoram "goulash" (ensopado) ; que o jazz autêntico, puro, inspirado, é exe- cutado nos cabarés do Harlem; que o pugilismo e o turfe são nego- cios escusos, lá como aqui; que-o ouvinte de rádio novaiorquino é .•yy.yyyyyyy.y\yy.y^g__%y .¦.¦.-.¦.¦.¦.¦..¦...... ¦¦¦¦¦¦. .¦¦y•-.¦¦,¦ ^^___M^___\:¦:¦¦>'¦¦¦ ¦VÍ'"W5K":Í'"¦ ¦ tão imbecil o ouvinte de rádio carioca; que a proporção dos oJSSSÍ&j%j^"' quanto "(vide "Farrapo ébrios contumazes em New York é fantástica Humano" (The Lost Week-end), de Billy Wilder); e finalmente que mesmo na cidade mais cosmopolita do mundo há segregação e preconceito racial!, Da centena de filmes de ficção, de enredo, que tomaram New York tramas, houve os realizados por cineastas para centro de suas que, ^^IB^HlK "'-"^yy^^r^^í!^ viva, um reflexo claro da mt^mmm^m^AS^t^L^ÊBb -'> ÍHli ^IffilSui'^ÍÍffl BnjHHfflilI'MWjjf'-1'"1- ^fl^^^j ., jP^^f^J|^^v^^^^^H| hábeis, deram ao espectador uma visão ' *^' '^X^mw^^í^M^mm^mm vin- jjffi^^''m^^^M ^Êt ^^1 ^^R 8^B H0K Í't» jb ^^^^Wl WB^^Hhí v3^B W^Ê ^PitfEt fflr^A^^^^^^jLjifflf |.yílH*)6S" •^JMr",^*^^^'*^5nry"MÍB realidade. Dentre eles quero assinalar principalmente alguns do tênio 1930-1950: "Dois contra uma cidade inteira" (City for Conquest, 1940,Warner), de Anatoie Litvak, interpretado por James Cagney, Ann Sheridan, Arthur Kennedy, Donald Çrisp, Elia Kazan, George Tobias e — .ferome Cowan; "Corpo e Alma"' (Body and Soul 1948, Enterprise), de Robert Rossen, com John Garfield, LHIi Palmer e Hazel Brooks; "O Ponteiro da Saudade" (The Clqck, 1945, Metro), de Vincent Minnelli, com Judy Garland, Robert Walker, Keenan Wynn e James Gleason; "A Menina dos meus olhos" (Sorrowful Jones — 1949, Par.), de Sidney Lanfield, baseado em um conto de Damon Runyon, com Bob Hope, "A Lucille Bali e Mary Jane Saunders; Luz é para todos" (Gentlemen's Agreement — 1948, 20th-Fox), de Elia Kazan, com, Gregory Peck, Do- — Celeste Holm; "Beco Sem Saída" (Dead End 1937, rothy McGuire, escada-de-incêndio, característica edifícios cidade-si gante! Sam Goldwyn), de William Wyler, com Joel McCrea, Humphrey Bogart, "Cidade Sylvia Sidney e os "anjos"; Nua'" (The Naked City.— 1948, Universal), de Jules Dassin, com Barry Fitzgerald, Howard Duff e — Dorothy Hart; "Anjos de Cara Suja" (Angels with dirty faces 1938, Warner), de .Michael' Curtiz, com James Cagney, Pat 0'Brien, Humphrey "anjos"; "Bola — Bogart, Ann^ Sheridan c os de Fogo" (Bali of Firo 1941,RKO), de Howard Hawks, com Dana Andrews, Barbara Stan- "Cavadoras.de of 1933^ wyck e Gary Cooper; Ouro" (eqUidiggers Warner), de Mervyn ,Le Róy^cont Dick Po5VC|L &\*k? Keeler, Joari Blondell e Giriger Rqgers>; ^Laços Humanos"ó(A^Trèe Grows in Brooklyno — 1945, Fox), cie¦HÊlia Kazan,^ c^m Jainés Dunn, Joàn Blohdèlí, Dó= 7 "A — 'ísí^^^^^t rothy McGuire cLloyd Nolan; Força do Mal" (Force of Evil !^A 1948,Enterprise), de Abraham Polonsky, com John Garfield, Beatrice "Um — Pearson e Thomas Gomez; dia cm New York" (On the town 1949,Metro), de Gene.. Kelly, com o próprio Gene Kelly, Frank Sinatra, Miller, Vera Ellen e Betty Garrett;."Os Predestinados" (Win- Ann • terset _? 1930, U. A.), de Alfred Santell, com Lloyd Nolan, Burgess "Rua — Merèdith e MSfrgo; 42" (Forty Second Street 1933, Warner), Bacon, com Warner Baxter, Bebe Daniels, George Brent, de Lloyd "0 Ruby Keller, Dick Powell e Una Merkel; Bamba da Zona" (The Wallace BoSveryi — 1933, Fox), de Raoul Walsh, com George Raft, "Rua no Beery, Fay Wray e Jaçkie Cooper; sem nome" (Street with name - 1948 — 20th-Fox), de William Keighley, com Richard Widmark, "Era this Mark Stevens e Lloyd Nolan; uma vez uma herança" (So Morgan, is New York — 1948, Metro), de Richard Freischer, com Henry Rudy Valleo, Virgínia Grey, Bill Goodwin e Hugh Herbert; e inúmeros "Prefeito "Sucursal "Bancando outros como do Inferno", do Inferno", "Gondoleiro "Intrigas o cavalheiro", "Parque Central", da Broadway", "Conquistadores "Doutor Broadway", da Broadway", da Broadway", "New "Na antiga New York", "A "Vencido pela Lei", York é assim", "Aconteceu Avenida", "Rua Garota da Quinta Avenida", na Quinta "O "A dois aspectos", dos Sonhos", Prefeito da Rua 44", vida tem (Cont. na pág. 30) O cais de Brooklyn, solitário e perigoso

A CENA MUDA 16-5-50 Pág. 9 - ¦ ^S"B **êÊÈÊÈÊ%iÈÊÊÈ Suai- BlillllilillmHWlM -. ,WÊmmmmw^WBmmmWBBW a H A|pi?%. P swftw^' ZL^m^^imttmi^mâSrrrm.1,i«mi uri l«ÉW**l.l'"i * Bife--xxiyWm| mÊÊ0mÊmÊtâ$ *MW ¦ H^»' fllpPIPfl I HNHBt 'MW À PARTE.. a ii|9 BBi^flKí'.-.IS fl UMA VIDA W^m^mÊÊÊÊmf^WM^^^ ¦ I FORA MICRO- mÊÊmMm^mW mmÊÊÊMÊymW W GRAZIELA RAMALHO, Pp wmmWmWÈWÈÊÊÊÊÊm FONE, ADORA O NATURALISMO • AU- Texto de . DE SUA VIDA HH->>.-rÍ TOMÓVEL, COMPLEMENTO ¦xx WB&BSSWmmWKF^fc&j&mmmAü-: æE^V^flH!^v:í:S#(?J|fl W¦ mmW&:&LA?WWÊ"^^ ARMANDO MIGUEIS O SEU MARIDO Wê :*'\ mmmmmm^^XWSmSk^A^^mWmmmmWr'A&'.'<Í-^''£<*ciJmmW * UMA RUBIÁCEA QUE mmmm^a^SKe^&y.yíwm mm!»^' ¦¦ifli': Hfa£^H PREFERE SEMPRE. I IKhK:;P9 ^Et'' .•'JflH llitl ; "mmWS&PZ/-WW :S^WmÊÊmm\\¦ '. \^£ J__\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\_\\\\\Wmmmm*yA<\wmm1 :: V.

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Nem tragédia írrej;», nem revista da Praça Tiradentes. Gráziela Bamalho prefere as novelas do Ghiaroni e os programas do Paulo Roberto. Ambos, trocados em cruzeiros, representam a garantia de um orçamento equilibrado, capaz de fazer face à vaidade feminina. Equidistante desse mundo fictício em que certos intérpretes procuram copiar os personagens cue vivem, a rádio-atriz da Nacional, con- Fuego, nem isso despreza quanto não imite o naturalismo excessivo da Luz dei por o doce coló^uio com a Mãe Natura. Aproveita-se dos minutos que o microfone lhe concede e, em companhia do esposo, busca a tranqüilidade nos bosques, remédio excelente para vencer. o cansaço aue o trabalho radiofônico acarreta. ¦¦¦ '-. ' ¦".'¦' "; - ' ' ‡a¦ ' ¦< ." I ¦ .-'¦ . . .'. - ¦• ym ¦ • :¦• y'-:yy'y.;.-. .{-->,-• .. &*t>A\. §ii«eiiii^^r.™r«,-~J&BAMm ^jaBp*-- w WÊÊm .'MÊm XãiiíMílÊÊimÊí, mm

No século da ibomba de hidro- gênio, cuando

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Sagramor afirma que «o mundo "*?SBmM não vale o seu lar». Graziela con-y a corda com a vereadora petebista ' *«£ç&m\\ quem, por sinal, antecedeu nos programas femininos da PRE-3. , . m Por isso, todas as manhãs, é a primeira a pular da cama para atender aos reclamos da máquina de fazer café. Com a mesma perí- cia com cue vive um dificílimo personagem, prepara a deliciosa rubiácea. Depois, em companhia do esposo, faz sua primeira re- feição matinal para, em seguida,, Nacional* demandar rumo à Rádio . *«S:". onde outra obrigação a espera. No semblante de Graziela Ramalho es- pelha-se a satisfação dó dever cumprido, enquanto no de seu. ma- IÉS rido. nota-se o contentamento de ¦

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Pela leitura se conhecem os es- píritos bem formados, afirmou um ilustre homem de letras. Nesse particular a exclusiva da PRE-8 dá «handicap». Apreciadora dos clássicos da literatura, não perde tempo com as obras «água com açúcar», nem com essas histórias em quadrinhos. Já houve quem a ouvisse discutindo sobre deter- minados problemas que afetam a etimologia. Graziela externava seu ponto de vista com absoluta fir- meza, embasbacando um filólogo que, por acaso, se achava presente. Nas letras nacionais sua admira- ção chega a Êrico Veríssimo, de- pois de alcançar Gilberto Freyre e Machado de Assis. Na poesia, não esconde o seu «beguin» por Ma- nuel Bandeira^ Jorge úe Lima e Msírio Quinta na. A CENA MUDA - 16-5-50 - Pág. 11 '.. *»** Pr . A ''r:.:. :'.'• feitas dentro do estúdio, «uências da ventania, técnica é exibem toda a proficiência que padrão comum nos filmes de Hollywood. dado à Destaque especial deve ser presença canta algumas do baladista Josh White, que de teor^ nitidamente de suas notáveis canções, , ‡A folclórico.

VINGANÇA

— Zeus (Roma). Un Uomo Ritorna Produção Produção de 19*6 Distribuição da Continental. Max Ce- Giuseppe Faligati. Direção de ^eufeld. De ALEX VIANY de Giuseppe nário de Luigi Giacosi. Cinegrafia Lançado no Rio de Janeiro em meia-dúzia de persoagens deita la- La Torre. • AO CAIR DA NOITE quando 1950. • Elenco) Anna Magnani, Gino lação, não exigia nem unia só pérola verbal. abril de Porelli, Felice Romano, E. Gozzo, Lindamente fotografado por John L. Russell, Cervi, L. — Produção e distribuição da Re- "Macbeth", "Ao Cavalla.) Moonrise o excelente cinegrafista de Cair A. de La 19*7/*8. Produção de Char- public (Hollywood), da Noite" teve também um planejamento cuida- Direção de Frank Borzage. Cenário do iné- les Haas. doso, de Lionel Banks, e muitas cenas logo depois da guerra, quase ao mesmo baseado num romance de Theo- Feito de Charles Haas, cio são de ordem. A história é inte- "Roma, Cidade Aberta", este é um de John L. Russell. primeira tempo que dore Strauss. Cinegrafia ressante, e merecia um tratamento melhor. Com filmes italianos sobre o problema especiais de Howard e Theo- dos inúmeros Efeitos cinegráficos uni elenco mais correto, por outro lado, Borzage das civis na vida Earl Crain Sr. e da reintegração populações dore Lydeckcr. Sonografia de um filme digno de seu romance. é o homem de teria feito dos tempos de paz. Gino Cervi que Howard Wilson. Planejamento de produção "Ao serve demons- sua Mas Cair da Noite" já para volta de um campo de prisioneiros para a Banks. Decorações de John McCarthy Jr. esgotado. Lionel trar que êle não está completamente Estranhamente, sua reintegração é a Sawley. Partitura musical de William familia. e George fácil. Uma de suas^rmãs vai sendo aos Coordenação de Harry Kellcr. • Elenco: mais Lava. pelas forças de ocupação: Clark, Gaü Russell, Ethel Barrymore, Allyn poucos prostituída Dane em seu estágio de menina-moça, com Rex Ingram, Henry Morgan, David informe Joslyn,. fartas de uma camponesa, balança-se Royle, Harry Carey Jr., Irving SETE HOMENS MAUS as carnes Street, Salena ao compasso do jitterburg; Houseley Stevenson, Phil desengonçadamente Bacon, Lloyd Bridges, ..? comerciante do • mercado- Lila Leeds, Ciem o irmão caçula é um Brown, Harry V. Chcshire, Tne Walking Hiixs — Produção c distribui- aguarda a volta .o em abril negro; outra irmã, mais velha, Bevcns. • Lançado no Rio de Janet (Hollywood), 19tâ/*9. Pro- ção da Columbia de um filho. de 1950. dução de Harry Joe Brown. Direção de John Mas o filho não volta: foi assassinado pelos I.¦¦-—-— Sturges. Cenário de Alan LeMay e Virginia Rod- Frank Borzage era e a mulher quer vingança. Sendo ela Houve um tempo em que dick. Cinegrafia de Charles Lawtort Jr. Parti- fascistas, "o seus filmes rea- Magnani, sabe-se desde logo que o filme, chamado poeta do cinema" e tura musical de Arthur Morton. Direção mu- Anna ao de feito com descaso, terá algumas cenas lizavam o milagre de agradar gtande público sical de Morris W. Stoloff. Coordenação de apesar Muita ainda re- Ella de dramaticidade. E, realmente, até pa- e aos grandes críticos gente "O William Lyón. * Elenco: Randolph Scott, grande* versão de ter sido arranjado tão somente para que corda com saudade a primeira Raines, William Bishop, John Ireland, Arthur rece Chailcs Farrell, demonstrasse o seu incontrolável talento. Sétimo Céu", com Janet Gaynor e Kennedy, Josh White, Edgar Buchanan, Jerome Anna "O "Paraíso de um cenas são tão emocionantes como uma ex- assim como Anjo das Ruas", Courtland, Russell Collins, Charles Slevens, Suas "Vale e "Homens de natureza: uma mistux*a de terremoto Homem", a Pena Viver?" Houseley Stevenson, Reed Howes. * Lançado plosão da a admi- vulcânica. Amanhã". Mas Borzage vem perdendo no Rio de Janeiro em abril de 1950. e erupção "Vingança" ração do grande público e dos grandes críticos Afora isso, mostra apenas uma tra- há mais de dez anos Nesse período, seu boa idéia mal aproveitada. E' um filme ita- vez mais fraco, e Um westem diferente, que poderia ter resul- não balho tem se tornado cada liano que, apesar da importância do tema, No entanto, não se tado num filme interessantíssimo se feito com cada din mais inexpressivo ser posto na mesma classe dos inesque- desse um mais de cuidado. Temàlicamente pode "Vítimas pode acusar Hollywood pela derrocada pouquinho cíveis "Cidade Aberta", da Tormenta" com ai- ligado a "O Tesouro de Sierra Madre", o cena- diretor: quase sempre tem trabalhado e "Paisá". * as con- rio. de Alan Le-May e Virginia Roddick mostra guina independência, e só tem feito o acontece a um de homens que sai cessões que êle próprio quer fazer. que grupo um velho tesouro enterrado no de- Talvez a sua poesia esteja esgotada, e talvez à procura de sdesgaslados na carac- cansado esteja o seu gênio inventivo Seja como serto. Há alguns chavões na narrativa, mas a originalidade BEIJO NO ESCURO fô>\ Borzage não mais pertence ao primeiro time terização e UM dominar dos realizadores americanos, e é com uma certa própria da história consegue quase a direção de John Sturges, apesar de admiração que reconhecemos muitas de suas todos. E A Kiss in the Dark — Produção e distri-. "Ao inspirada, é mais do adequada antigas qualidades em Cair da Noite". Por não ser que para buição da Warner Brothers (Hollywood), maneira tão mo- outro lado, o filme fala pelo cotovelo de todas uma produção feita assim de 19*81*9. Produção de Harry Kurnitz, baseado as personagens, e a dialogação é da pior espécie. desta. num argumento de Everett e Deverij Freeman. é bom, ainda Randolph Scott Pelo menos oitenta por cento do falatório pode- O elenco que Cinegrafia de Robert Burks. Partitura musical muito à vontade, e Ella Raines ria ser cortado em benefício dos ouvidos do não esteja pa- de Max Steiner. Coordenação de David Weisbart. O desfecho, reça metida no entrecho a muque. As se- público e da integridade da obra. quase if Elenco: Jane Wyman, David Nivcn, Broderick Crawford, Victor Moore, Wayne Morris, Joseph Buloff, Maria Ouspenskaya, Curt Bois, Percival Vivian, Raymond Greenleaf,

IV- í ¦.. Os fãs que Jane Wyman conquistou com o seu magnífico desempenho em ''Belinda" têm ©IF© alguma razão em reclamar contra a pobreza li - "Um de Beijo no Escuro", seu primeiro filme desde a tragédia que Jean Négulesco tão bem dirigiu. "Um Beijo no Escuro" é apenas uma comèdiazinha sem conseqüências, que não apre- Uma ampôla de Tonofosfan 1 senta uma' só surpresa ábs fãs inveterados. - ' °/o Lembrando um as fábulas de Frank ____«__fll BWB»t> - 'ÜÉb- confém 11 de fósforo em pouco ^mÉÊÊÉ WÈm'~BÉte-. Capra, conta a história de um grande pianista, - combinação orgânica rã- encarnado por Davi Niven, qué não tem muito ". ¦ ¦ ix pidamenfe assimilável tempo a vida. Um dia, ao se tornar pro- J» -.' para prietário de um edifício de apartamentos, entra if Tonofosfan é abso- em contacto com o mundo exterior, sendo huma- ^atóxico. nizado um modelo *m H_mK';__0P_2íf-_-¦ W^ lutamenle por uma pequena bonita, ^^_B-EE* v^^x?g i'"','r','^*i--V't TBMR^' -»* "* ip______í_!P'>j*mmmmmm^A*'"<''' _*^1§ffiS! - interpretado de maneira simpática ¦ _^__Éfü^-,J.'• profissional Hx:x ¦ra^%^_n_N&_^ss____B8s^?^. -*o___h______> mp^>.___» Tonofosfan não efeitos Miss Wyman. O argumento é velho, em suas xis*<¦ zAf~:'-''i^JM• produz por BiPPPSsfl™^- secundários. linhas gerais, e o tratamento que recebeu não T_5Íáfl_fl^v-' ¦ ^__»flHi____B_Hfllw*^ o distingue de uma infinidade de 'Comédias ame- Cxas. com 10 a 20 ampòlas de 1 cm3. ricanas, pretensamente sofisticadas. Entretanto, A como o público anda necessitado de gargalha- ^1 #^BAYER V^ "Um J das, beijo no escuro" pode ser recomen- dado aos fãs menos exigentes.

* 'ii1...... ‡(Cont. na pág. 25)

A CENA .]. TIiDA . rr- 16-5-50 — Pág- 12 ¦'¦

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Para a renovação dos seus móveis, torna-se indispensá- ROTEIRO DE VIAGEM de óleo de " "" vel a aplicação F^^ftTwi^yTffir™vH&--:-; ' M™M Bflr**i*"_J»_«Wttf1BÍlBBrtlmJyifffri^n ÍBJw'fl'_yi ^^^^Fe^j^/M^SSa&m^m^mm^w^' 'bBb: -:: ••¦ •¦¦ k«T^3T_*^__&__&&£__«___ peroba. v3i INSTANTÂNEOS ¦BEv^F nfiufe _f elfi______GORPO ESBELTO E DO PERU FACEIRO!... Cl) De ALBERTO CONRADO especial de A CENA aos Vinho Chico Mineiro (Enviado países " ^^Wr^^i_l______B^fl-_-l______- n-f^flB|y__yjü_rffifsP--^^3____KEã_ta da América Latina) SEJA INTELIGENTE ! NAO ESPERE ENGORDAR DEMAIS. TOME DE HOJE EM DIANTE VINHO CHICO NOTA DA REDAÇÃO: — Conforme anunciamos em nosso número anterior, apresentamos MINEIRO QUE CONSERVARÁ O Alberto Conrado, enviada da capital peruana. Nos artigos --¦ hoje a crônica de ¦ SEU PORTE ELEGANTE. A perda primeira de peso é natural, não faz mal e mais de perto o ambiente artístico de não provoca rugas. Insista no tra- subsequentes, o sr. Alberto Conrado focalizará tamento e depois do terceiro vidro outras capitais no espaço de dois a três meses. Sfík o seu corpo tomará linhas firmes e Lima, bem assim como de que percorrerá delgadas adquirindo forma elegante Peru. teremos uma crônica onde é focalizado o ambiente radio- indispensável à mulher moderna. A seguir, ainda sobre o fônico desse país, num estudo comparativo do autor. À venda nas ‡boas Farmácias* Para completar a sua beleza e per- sonalidade use estes produtos da Multifarma: LIMA, Maio — (pela Braniff) — A travessia dos Andes é algo de impressionar a mente de imagi- LEITE DE ARROZ nação mais fértil. Atinge seu climax na altura do lago Titicaca. na Bolívia, vista esta só compa- rável à entrada da Guanabara. Os passageiros do avião sentiam-se como dominadores' de uma na- Para manter a limpeza e higiene da tureza por demais paradisíaca, com suas montanhas gigantescas, sua'total ausência de vida ani- pele, use LEITE DE ARROZ pela manhã, à tarde antes da maquila- mal, na estéril terra dos Andes, cratera fumegante do Misti, o Satanás do povo inca que parece gem e à noite antes de deitar. Para ameaçar a segurança do rei do espaço. O vulcão monta guarda à cidade de Arequipa que conhe- fixar o pó de arroz não há melhor que o próprio LEITE DE ARROZ. ceu três ^civilizações. O seu uso constante remove as par- tículas mortas e queimadas da pole. Qs nativos acreditam num poder sobrenatural e intulam-se como «hijos dei Misti», certamente sardas. manchas, panos e cravos tornando-a lisa, macia, aveludada e numa demonstração de receio místico. Tal. como acontecia nas ilhas do Hawaii. os mais longín- eliminando o cheiro desagradável região um verdadeiro Deus, e da mesma. forma fa- do suor. quos habitantes dessa consideravam o vulcão ziam oferendas e o homenageavam em festas e sacrifícios. Toda a civilização da natureza vulcâ- (Exigir a embalagem verde) nica, a estreita faixa de terra do lado do Pacífico, tem sido uma contínua luta «entre o elemento e deixaram indelé- O segredo de uma LINDA CABE- humano e as lavas mortíferas que marcaram civilizações inteiras .lembranças LEIRA sem CASPAS e CABELOS veis na alma desses povos. Mas já tanto a natureza amedronta os habitantes do Peru qüe, desde BRANCOS está em EUTRICHOL ES- o aristocrata ao mais humilde pária, dorme diariamente com o roupão, a manta e os chinelos PECIAL. EXPERIMENTE E VERA aos pés da cama para qualquer eventualidade. Entretanto, ultimamente, não se tem verificado Remessas pelo Reembolso Postal terremotos na terra inca, isto é, desde 1940. Não queremos com isto insinuar que Mr. Misti dé um ar de sua MULTIFARMA graça para demonstração turística. A cidade de Lima conserva um sabor tipicamente espanhol, seus colonizadores de antanho. As Praça do Patriarca, 26 — 2.° casas têm as linhas arquitetônicas espanholas e as ruas são estreitas e muito limpas. Também nos hábitos os peruanos foram influenciados pelos dos da terra de Cervantés. O comércio fecha ao S. PAULO meio-dia e só reabre às três horas da tarde. Nesse ínterim Lima dorme: é «Ia siesta»-, costume bem espanhol. Não exageramos ao afirmar que o tipo peruano é indefinível. Encontra-se nas ruas- mulheres e homens de tipo A BELEZA BÉL-HORMON baixo, um metro e setenta no máximo, caras ovais e olhos redondos, cútis ama- DOS SEIOS relada. Pela descrição o leitor pensará que é japonês ou chinês. Mas tal não é. Basta dizer que o Quando o busto for insuficiente ou sem firmeza, use BÉL-HORMON n» 1; e cruzamento de raças no Peru chega a um tal ponto que os estudiosps do assunto teriam dúvidas quando for ao contrário, demasiada- em dar um mente volumoso, use BÉL-HORMON n? veredicto antes de uma pesquisa pormenorizada^ Do cruzamento do chinês com o índio 2. BÉL-HORMON, à base de hormô- resulta um tipo -bastante feio. Tanto mulheres como homens são de uma feiúra estranha. Segundo nios, é um preparado moderníssimo, eficiente, de aplicação local e resulta- as últimas estatísticas a percentagem de brancos é muito reduzida. Somente nas camadas altas da dos imediatos. Adquira-o nas farmá- sociedade podemos encontrar de feições cias e drogarias ou pelo Correio gente finas. Grandes qualidades caracterizam o povo pe- ruano. Solícito, amável, e de uma humildade exagerada, pelo menos para quem viveu no Brasil, BÉL-HORMON e principalmente no Rio, onde o é extremamente «nas _____#&? povo hostil ao pedido de qualquer informação Distribuidores para ruas da cidade. No Peru tem o todo o Brasil: Soe. quanto povo de feio tem de amável. í • Farmacêutica Quin- O comércio local está bastante atrasado e não tino Pinheiro possui gosto na colocação de artigos nas vitrines. Ltda. Rua da Para uma população de 800 mil habitantes, Lima tem tantos cinemas como na capital brasileira. 4__fi_fc9Nk — Carioca, 33 Existem, ao Rio de todo, 107 salas de projeção. Ülp s^^__^'_s^^_«%mIí v Janeiro São confortáveis e bem construídos. Os im Ü_r ¦_§_£v*< programas possuem uma inconveniência muito grande. ¦> Í0' V^o__ü_ümwÈÊsml Passam uma infinidade de «traillers» para depois suspenderem a sessão por cinco minutos durante os quais são apresentados anúncios, numa forma de exploração do espectador, ao nos„o ver con- i/ ---- traproducente. Os filmes que dominam o mercado são Soe. Farmacêutica Quintino Pinheiro mexicanos, argentinos e americanos. Como Litda. — Queiram enviar-me pelo Reem- novidade, para quem vem do Brasil, temos & película «Ruy Blas», extraída de uma obra de Vitor bolso Postal um vidro de "BÊL7HOR- MON" n» Hugo, com Danielle Darrieux e Jean Marais, cum adaptação e diálogos de Jean Cocteau, «Sob o NOME  Signo de Capricórnio», com Ingrid Bergman* segundo filme de ação contínua do diretor Hitch- RUA FN« cock. «O Insaciável» com Zacharv Scott, produção enfadonha, «Uma Hora de Vida» íTokio Joe), CIDADEESTADO entrelando Humphrey Bogart, Alexander Knox, Florence Marly e Sessue Hayakawa, filme ..de su- cesso garantido no Brasil, «Ana Lucasta», c<|m Paulette Goddard e Broderick Crawford, sob a Preço para iodo o Brasil CrS 35$0 direção de Irving Rapper.'"_M__. I *

A CENA MUDA - 16-6-SO — Vúg. 14 jgjj||ÍlJgjH*!s______a<%^UHa 1%ir^HI .;, rff^" ISByBsf^jf^pP^ ^ip?%Bi»ml»^^^^^^::s:-^^^BBB1^i^girx;x,.;:i^^^^r^ia^SMIi^^^^^LW flffl^HaflmlHiP::-&::JafffflaMBwwfffll IHfty- " w-3HH8 . MlHliiiíieglIBaflfl^

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Massimo Girotti, o Apoio do_clne- ma italiano cuja legião de fãs no Brasil já 6 considerável. Dos seus filmes mais famosos já vimos «No- no Mandamento, não Desejar» e «Obsessão». Brevemento aparecerá em «A Coroa de Ferro» e «Fabío- Ia», em ambas dirigido por A. Blasettí. (Foto Art Films). ' ¦" ':...'; ¦ ^-~y4v"V.",^L:^ /:.. y/

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é conside- Em adolescência, Elizabeth Taylor já plena da tela • como uma das mais cobiçadas atnzes rada npryar três ve- Festinhas na Praia Malibu • Deponde • vale zes, anuncia o seu próximo casamento Quanto ~ * Traços biográficos jg^^vj , I B3__FÍ_M_I HflF^í^flH_____^^^S«^^^^^élé______B-X«*-*S3______i Bg51kH____BÍ____Í __fl ter cabelos negros e olhos azuis

*' ' ¦ I - Js_____-^-^v_^B^gw8-H8H^^? v y^™«»^^ De THOMAS KEENE

(Especial para A CENA) tÉ______EP ____^^P^i_^S_____l MMJv .- [>!«s _____ 5___^____í_?^^í^'-

os romances aqui por HOLLYWOOD, abril - São tão movimentados chegar a uma conclusão posi- estas bandas que, dificilmente, pode-se namoros de Hollywood não têm uma lógica defi- "* ' tiva Por princípio, os i>M_Vir______B____F^ fi - Av ¦ ___^__B |B: terminar. E mesmo nida- com a mesma facilidade, que começam, podem sempre, está à espera dos casais. quando dão em casamento, Reno, quase e dos mexeriqueiros quo procuram De qualquer forma, aoesar dos boatos más línguas, vivendo notícias existem muitos casais' que desafiam as felizes há muitos anos. Mas, de uma forma geral, os perfeitamente são novos «night-clubs» estão sempre repletos de «novidades»: pares o astro tal que «ofereceu» uni que são vistos iuntos «constantemente», é diante. Desses riquíssimo anel de brilhantes à estrela tal, e assim por as verdades boatos e desses venenos, é que surgem, geralmente, que 'pelas 'são raros os astros são confirmadas manchetes dos jornais. Não especialmente os soltei- que são objeto de comentários quase diários, - acabaram se rõ.es cobiçados, como Clark Gable e Cary Grant que ¦p7:7:7x caracteriza esta ci- ^B^^^PfPW MP^^^'-:^^R^:'^^H^_lP^^m8l casando para livrar-se desse eterno suplício que mundo, dade... Mas o que realmente atrai a sua população e a de todo o tornam muito. mais célebres :-'-:^^«^____S______í são algumas dessas celebridades que se >''- ^BrTJImPffrifii'^i*^_I____II ___J^^^^^ív"vivS_ã^::': filmes cm aparecem. pelos seus romances do que, propriamente pelos que muito o falar... Lana Turner BBf^yJjraffi^^'¦¦¦••'"^x^wfl __fl. >^^i-__i ' «? .flSBBfil_5Í_sll_^ Joan Crawford, por exemplo, deu que também não ficou atrás, .e Ava Gardner, com seus amores,' ocupou du- rante certo tempo o noticiário dos jornais... Mas os «casos» mais re- centes foram os de Rita Hayworth, que culminou no seu^caaamento com o Príncipe Ali Khan, e Ingrid Bergman, que teve um filho de Rossellini, desafiando os preconceitos sociais, e pondo em risco sua reputação de e~g(6?§jftofl__mSJgj5s«flB ^^______bhr ::fo_^5s&& e sua carreira artística... mulher* Mas eis que surge uma figurinha delicada, meiga, quase infantil, um verdadeiro «brotinho» mesmo, para entrar no rol das «mulheres fatais» da Terra do Cinema: Elizabeth Taylor. De cabelos negros e olhos azuis, Miss Taylor conta apenas 18 anos de idade, e já tem feito das suas desde cedo.'Quando Elizabeth entrou para o cinema, em 42, tinha somente 10 anos de idade, e era um encanto de menina. Ouem olhava para ela, não hesitava em dizer: «quando essa menina crescer vai dar um irabalhão!...» E deu mesmo. Aos dezesseis anos Elizabeth já iniciava o seu primeiro «romance». Apesar de dar festins em sua residência, na Praia Malibu, -nas quais compartilhavam figuras de destaque do cinema, como Van Johnson, Van Heflin, Errol Flynn. Fred McMurray, Clark Gable, Peter "Lawford, Mel Tormé e outros' mais, Elizabeth dava preferência, para os seus «flirts» a personalidades que não tivessem ligação com o cinema. AOS QUATRO ANOS E em menos de dois anos ficou noiva três vezes, já estando a caminho do casamento, pela quarta vez. Segundo afirmam, sou casamento está Já pensava em namoro?

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AOS DEZ ANOS BELEZA EXUBERANTE Estreou no cinema Herança da família

A CENA MUDA — 16-5-50 — Pág. 16 i nmmmm&mímnwNam mmmmmmmmmmm!&mmmme6&

¦ ir f.. Tendências amorosas Afatuosa a delicada Um sorriso irresistível

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•- Romântica e inslnnante Provocante sedutora Esportiva e alegre A CENA MUDA — 16-5-50 •*- Pág. 17 '--¦¦ iO • • , . ‡ISíP . ¦¦• :.•••-....: ;..... ,..-••.: ¦.¦•-O •;'•.,-•.•. • m .y.yxy.yyy:.,...... ¦¦¦.:..-., y.-y ¦¦¦-:¦¦¦¦.,-...-':•. .-fâ§m ~slss&$:. ¦'¦'.'.™&*r*" SIliSÉbílillÉLSR sbbbMbj£vHNBflBflBBKaa marcado para o próximo dia 6 de RyTr^BgSnPK^PCT^jm3SBHbmb«bmHbbbBh1mBhbbh maio — mas é bem provável -qu> quando este artigo fôr publicado, tudo esteja desfeito, ou, quem sa- be? — a estrela casar-se-á mesrm desta vez? Tudo é possível em Hollywood, tanto maip quando se AB&%&^^^^^bBsBbsj trata de Elizabeth Taylor.:. jmBÈ2B2 • :«Bfli- iiiiiiiiiiriá^^^^ÉIÉÉÉBIBBHf oflfl'-«BH|B Em certa noite chuvosa de 1942, :¦... '^BiBB! ^BBJBBPbwMy^vn dois guardas» contra ataques aé- reos patrulhavam uma rua da Ca- lifornia. Conheciam-se muito a8fíliBBc:'. pou- bBb^bMbEb&o"':-"-;^SBflE^ iíiiSffflWE^ co. Um era negociante de artes Bg^BWWBgãftÍ4<^K^^^v.O--'-.*-''-^|B'* Ms%#-:-'"ffifl^^B^PlsIj^^ bbb^-^^^BHbbbb&íw. v 15SbBbbk-'¦"-'¦.-¦>ffiljWlflMSreBJB em Beverly Hills e o, outro, um MfSlxf Jmom,,,„t BBBBBIBBBBBBBBBaO'ííe*' - --O-1 BI BfeW#PlÉPB.BIS»-Bi BF9JBBJpís produtor de Hollywood. Enquanto BflV- -'''-y^^^A&^Émíi^^mmWWê&k-:S£;aa Rgjg :-¦•- :-:-$$£mlm^WLyy$w&WÊ88y '-MmBBg^BBl^Ã::::< BL ______% BJfit - caminhavam. Samuel Marx, o BK' .O^flfll. ¦¦% flfllBB3&7 O'5* ¦ -: igTwMff^w Biyi^^iK: y.^^9BBKJBB:-;-.-:-f< -iBBlfllBflgfeflBBlB|.JBJBgSSR-::::-.:slPo pro- BÉÉÊfll flr fllBW ? .j^mí BHBBrv .^:>&iBIaisfO^Basais dutor, explicava ao companheiro MMJRjli fesÉoMjmr^fllIH as dificuldades de seu trabalho. B^íw» ^f-á^&3ÉÍÉHIBIBiBk&ÉSHBBMflfcfl.Bat: fllHt.: Estava mesmo, dizia ele, com um sério problema a preocupá-lo. Pa- '¦' 'yy^&; • ¦ • ¦fll- < $Èʧ: ^1BH?^5?31P3ÉbbÍbB¦¦'&H8ttB3ÍdÍ^ ra a filmagem de «A Força do Co- ^^^^^^^^^^^B^^^BBbB|1JIP|BB¦• ração» (Lassio Comes Home), ha- via necessidade de uma garota de dez anos, e se possível, inglesa de ^^^BBMBBPffllIrlfllrflBBffBB^^' ' •' :^^PI|^KfftPfP^^J£^'^tBMb^o?!„Oj^o^Í.JtJ^ •nascimento, mas até agora, BBBBjB|^BBBJBJÍj|^^^^^^t^^KBBBBBBBBBBp'' ne- nhuma das candidatas tinha se BBBBBBBrJBBK^^^^^^^^^^^^g^^BBBBBBBBBBBBBBBBBBB^-^MBFaHBBBBWflwBI^^* - ¦: ;-.:>.\ bB^B^^^bbibw s' ^•ssIbB sBfll)SpBro5!vWo^^^^•¦&>¦* mostrado à altura do papel. E, en- Bh^BBBBP aJ w^Sali'''^^WnlIfMáÉ^nijriiiiiiinwiimfMs--.. quanto procuravam, perdia-se um tempo precioso. Mr. Taylor. o negociante BfljK^^^&^l^^^^f:,^jSBBBJBBBBBBBB^'X »^:^^s^ssMlí^B« Éllllfllllllll!BÉ^ æ^wBP8BBBHBWWroBBBB8Bi«i'P^^^^.^%BbBJ^ de ar- -¦ BjBjBgimi^wBwg^^ag^jjggfflgfflX^R^^'^M^^)t %ã^v ^^^^^^M^^K ^^^flgBKBMBMBM^ffJBB^gm tes, depois de ouvir H^SI^^ETfBJ a?iilBBB^líS^lás?^^^^^^jwHmmíIM"^Y^^BBBBb a história do '.yXy ^^^^^L^L^L^L^L^L^L^L^Ê^^^^^m/^^^^ÊL^m^m^m^mW '" ' ^ ^^^f^SÊÊÊtÊÊÊi companheiro, cautelosamente mon- ¦japf?í|^'-r' I ^^VWwli^^f^^'Í!ÍnBR^:^^¦fcái^^^W ^^¦i* ¦ cionou que sua filha, além de pre- . encher os requisitos mencionados Mr. Marx, alguma ^^?%-JflÈmy^Mr^¦ ,>>&&&£& JBM,^- pro- HBSotw^^^^j^ffi'" : y^tf&mmmBfi '-^^bBhBbBBbB '^^^''''V^S dutor sugeriu-lhe P^^ -O então, um tan- BBBBBBhe^ B^Plá^âí^B'^lOf ^^BBBB1ÉBBBPM*|!^W^'^% ^uu^itHÉÉiBBBlH vâts^^SHBBBBa8 i^lV^^", I -UHBK':vJBJHf^''.:- -BJ BP' ¦-^ uíi^^^ÊÊMW^^^^i^r^^mmmmw^W^^mlmmm\-¦¦- * ti vagamente, que levasse sua fi- ^"¦Ks^^HWr^r:'o^j^tt^aBBBBBl™"^^^^v „JÍJM«^mHWBMBBBBwW^ftB^BBBBBBBBB :¦ :ymHsmsml^mmMMMMwmS^^^m^^ii^^mmm^ lha para fazer um «tost». ífeíj^ \».^.*«ííy*C¦mk/«i.ii.i/B:¦¦BBMHBliiitt í.^BBBiBBBBBlBBBBBBBBBlái^^Mül'^^^^:! EHzebeth Taylor, a estrela, I^^^^^^^HHBB^BflBlBraRSBlBnEBBB^^^il^ÜS ^SJ. ¦*'^^F^ ^ ^^^^^WJ^BBBBaB nas- ceu nesse momento. Os «fans» de 'BJP^S^^ :'^^B^BwK1BSÍPJm™IÍWpBBBB»^ BBBB^f^l|M||||M«<^0V,^ TT ^^BWKjJMJHJTK^r^^'^^;*^^«HHffl ^ cinema ficaram mais do que entu- ' *^™'x *¦''''Im|BJmBJBJKJwBjWBJBjBJ^ ^¦Éb ^^yyyXXi^^m^^^É^yyã^MXWÈMÈsçwWÊÊ'**- . ,. "srpados com s-»«^<,iiínBBSHBflBBBBHBBBBBBBK^flBBBBBBBBS^BBBBBBBBflBH^ a beleza daquela H^Kl••.- i"A>o^,. '¦¦¦ ,;¦'Ví*.™?^ ¦¦BBpJjBBBfflraPí^íaSwfe-íM'™*^BBBBBBBBB^kI^^^^K ' *¦¦ X •¦¦¦: &J!&a&-Tfc^* [)¦¦tXyy.yyy.y-.^X.Xy-yyy&E^B^BHBSHHiBaffjfiH^SSBBBHHBBHm^^^^St6„ ,gJMfflBgBJgBwBMgfflgK^BBBBgBM A^^V; 6^*< ^ jovem de cabelos riegríssímòs e SBJr^^v^ ." : *'***^*mSL ***: ¦¦J^^^SBBBBBBBBwBBBb 1x^.1-^^^^ j^?!°?lL^. ^^^MJBl! BJ^m''' %«1%, ^^"^ , l olhos azuis e, os diretores da Me- tro - Goldwyn - Mayer, perceberarn que tinham rias mãos uma peque- na cujo talento e persinalidad > '^BjBBflfll' '"'' K., - ...Wl^&jãÊSmiW^AÊtMiÊ&yKF'jA^i3Sm!!3Ms!SÊmTmwB R^^'' Ll.vfv «kiI, V'j>. I WBjK^I^H^Bk iriam levá-la longe. Os oito anos v.yJSSí^^Am^mmummm^^y'X'-':-¦ ' ¦íS&ífiSw!^^^ sTkí«^ BBJWBJBBBJBff^^^^s^l.jBfci;:.:»^.^^... ::ggW8g«S&«^:::::: ' ^^HBBBBBSBnuH^'¦•¦,,^agBa*rTT^^^fm ^^^iJpt-c^^H^^í^^^^a^^ è ' >^v^Ammm^&i!x1!tAy%^ seguintes provaram que eles ti- A&ylyf^^yÊÊÈ^''-:fe-:^É£''*i',^'¦'""v^^^BÍb»' " ^BB» ^^^^^^y^^aBB^BBBBBBBBBBMBgg^MSH^SBH^* § ^- ^^ !'^^^^™PwmawB^™H^ffi^™^BlBpWl^SSf^ P*^fe;?^—'^^b¥^''.-'';». o* vlk ^BP^o^^^B>^"**i<:^...:. ^WiS^^^ nham toda razão. Elizabeth nasceu em L-n.drcs ' BBS^'-.-y'"* J f ¦{' t * £ ^»íè?^-"aBy^^ipjig^^^^^^pIs^Bj«...'ff1*:: ..•H no dia 27 de fevereiro. Sua mãe. Sara Southern, tinha sido atriz '^Sw"';!*^' - *^ " *" ^wBHHPJBJflMlllMÍBffJB^^JHBhBí ^BB#%BHB^^^r^ ^Jw^l^^^^BirçPJiÉÊí^áfc- *th HHH9BBBBBBBBBB8 n de teatro e representado nos pai- WRSSmlmmmmmw^MÊÊmwamyy^^wMMxM&y A* ';>í^S""."""-:^SÊÈ^- *'' "M^^^^^^^^^^^^W^^W^ctM^MII^^Í- BjV|>. LBJBE^^^^^^g1rf°tf'«^-T^ §>' cos de Londres e New York. Logo após seu casamento, Mrs. Taylor ^^^^'^^P^^1k^jbbbBbB^Hbb^^^:^^^^^^^^^^ffJmBBffiwBHBM'>4&i-»?^- YMu deixou o teatro e acompanhou seu B^^^aBL^MBl "^HBBBBKf I - BbIjoÍPMi^IB^mW^^^^^^^^? ^i^ esposo '.'. '"•;^^^iMHil!llilMÉfliW para Londres, onde êle es- I^^EB^W^^^^BBBBJwp^^-~'B^BB™JBB:'-O'-i-•;'^¦ æR\ ¦' ¦ ¦¦ ^W»W»^^^W? ^MWyltmm^ZX3^mWLWiE£SyiS&^$>MBÉÈmMmmBÊSÈÊÊ&Ê$sg tabeleceu-se com uma galeria de ' """*u ^^PXhBB^Kvli^ jàif *t|^J^WiEfiBBBBBM^^^^^^BBJHBBBBBBBBiiilM^ra arte. Aí nasceu o primeiro filho do casal, Howard, >. dois anos mais tarde, nasceu-lhes uma filha: Elizabeth. . ¦ ><^ú^-vv^^x^SBftcw.BfiK^ ^^BBmIb -^^v^^^^^^^vw^$^e5pSs^CTÍsBBhB^^^^r^^^^ ->.*¦'¦ ^?3ÍHBfl8SgCw^^iy^-'' '¦>*¦' -j^BH - -' ¦ ¦ ¦>-¦ ¦:¦¦-.-..-*-..:.-.-.-..,'r ^^scv^íív3?íw8wK^^â8^ffw^Kc^K*^í'^h,, ¦ æ~. ro?S83B8lwBttlH8fiiHpBMKpiMb^ Mrs. Taylor,' não querendo in- '' ^SffimgSiKBMftxjfrtggjEgMMB^TFr^iíPt BBBBBB^ffiBiBBr« itfmL?. •¦¦•¦¦¦¦• -Nsft^iiifíilTnBJBMBJWBjWfltffi fluenciar a filha na escolha de uma carreira, aconselhou a a fa- BflS^íy^íw^yBWBSaipJ»^-¦¦'..¦ :^»SmSwSKSss?5S8»ta88»wA'l>'fós<íQÍío«TO&íS£6^ jovem zer aquilo que mais lhe agradasse. Elizabeth, depois de assistir a um recital do «Ballet Russe», ma- nifestou seu desejo de se tornar uma tal ^---^T^^^^^^v^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^&í^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^ í ¦ ¦. ¦¦¦¦'¦¦'¦¦^^¦¦'Ax^SSfcííííi^sÃfts? bailarina. E, tomou-se de BEf^gBjjgaB)ifej!i^gS^a^tÍMMfivj£^^^^PK^53^^^^^ ¦-¦'•y-X^ ¦" S r~^í3^HcSíiy^wííí^cw^^KHS^^^^@^M^^",s',,H'''"'¦"¦¦¦^¦¦¦¦'.j. ¦¦ . entusiasmo pelo «ballet», que uma vez dançou durante duas horas para seu padrinho, o coronel Vi- ctor Cazalet, membro do parla- mento e na época, hóspede dos Taylors. Issj fêz com que seus pais levas- scm-na a estudar com Vaccini, pro- fessor de duas gerações da reale- za britânica e entre cujas alunas contavam-se as princesas Elizabeth e Margaret Rose. Sua única apa- rição em público, ocorreu durante uma festa de caridade patrocinada pela Rainha em benefício de um hospital. (Cont. na pág. 23)

Elizabeth Taylor resida na Praia Malibu, nesta luxuosa residência, onde costuma dar festas íntimas *--4ag3yiBsffiMgg^jjggaggj ÉSili "'¦'^SJtAM

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Hollywood adquiriu a, especialidade de lançar galãs em grande quan- tidade. Jlaro é o filme em que não apresenta um novo rapazola, 0:111 ares de mocinho bonito, para impressionar as adolescentes. Para isso. mantém um grande número de «caçadores de talentos» que raramente se lembram de que tem realmente de caçar «talentos» e «caçam» qual- quer coisa que lhes aparece no caminho. A moda agora é lançar novos valcres, mocinhas e rapazes de traços delicados, quo possam re.presantár na tela os açucarados romances de amor que as mentalidades estreitas dos seus escritores vivem repetindo até não se sabe quando... Todavia, dificilmente pode-se prever o futuro desses lançamentos, pois muita vez, urna moça ou rapazola desses são autênticas revelações, que são imediatamente consagrados pelo público. Richard Long, por exemplo, celebra atualmente o seu terceiro aniversário de contrato com a U-Inter- national, estúdio em que fêz sua estréia na película «O Ovo e Eu». No entanto, sua primeira aparição na tela deu-se quando êle tinha apenas 17 anos, na película «Tomorrow is Forever», causando sensação entre o público e a crítica. Apesar disso, Richard não deixou de cursar uma Es- cola Dramática, aperfeiçoando-se na arte de representar. Positivamente, não lhe interessava ser taxado exclusivamente de um rapazola simpático. Nascido em Chicago, a 17 de dezembro de 1927, filho de fJliermarin D. Long, artista comercial, quando era ainda um rapazinho, sua família mudou-se para Illinois, Evanston e outras cidades, chegando finalmente ^^W&^bt&P'-*^ a Hollywood, em 1944. Em Evanston e Chicago, Richard cursou as duas pi^if/ifl¦ÉÉÉiiiiiifl Bͧlb&?l&4aL LW&Wm^X' A.*AX

A CENA MUDA — 16-5-50 — Pág. 20 í3B_áifS_iaÉWBlE--5Éra-ÍÉfcÍB8S^ X x. ._¦¦••¦.¦, .... __¦__¦___^¦¦^. • __¦ -*¦A11 M______H______.ffiii^_B9_S__^^^_SBB__^___B_ Vi 111 i iilil il_M__M___l__MI______fcííi;*1í>i<¦*¦'•¦¦.__¦¦.¦:¦>:•>&:¦ "^ llifl'<: p^V i. V Ü|e? ' uni vendo, em sua própria casa. Até o momento, só conscgímv publicar muito distante*, publicar; de seus escritos, mas pretende, em futuro não -.^portes, vários pequenos contos. Na vida privada, gosta de praticar pre- casar-se e 1 - - ' ^ - ^P Xcrindo o tênis, golfe o. natação. No premente não pretende BitlilB___B-§-'^ "x¦ flilH_B;:9 1 1x1K''^! WM:-^BMBp? ^Êm %*WÈ,*x l_xB«^B ______BI^_^_wMÊÊÊÈMm '" " WMA í\»« :^___fl -. >k___Btli§^•.[*"> £*£$ críticos da ^B___B Bfèüfl>;' %& < acha aue k vida que leva é muito boa assim como está. O* V *; v:'li fl PBfcfl Bfl B^^MiiK-éN- PiiBlil^ iBü.^ .^M__!__B KL__l___f,; .....t..i aHFv^il_____BBiÍÍv e. México, asseguram que Richard c uma IPf^, - ifc llfflmlffir Inglaterra, Austrália. Canadá das- boas descobertas cinematográficas da últim?. década. Antes Muitos desses críticos comparam-no ao Lew Ayres de 19.30 a 83. o de de aparecei- em «O Amanhã é Eterno». Long já havia feito panei - • v""^»iÉI_^^»- irmão do Loretta Young em «O Estranho», também com Orson Welles, I - também em <-_\7/»l_ra JEMas ,-*>. AaBT J____KiiiJi8B_» Amk^^^S^li\///ÃC^t^lh 11iIItIII itJht fíffrjXitlÊMm ^^^ e simpático Esta é, portanto, a «ficha» de Richard Long, um rapaz novo ' *mmMPx *~''m!£wmMLs^Wtmi sua carta na tela, já conta con. muitos fãs. A^ÊMí^^wKKSÊÊmWmM-í^^W/ji/j^^WÍ^^/jIIIÍIilf'iiílJfUii ffjMMM ¦ ^^H e que, apesar de permanência

^n*"~*~1»_.^ '.•¦¦'¦ m&. ;- ;-*í ¦¦'.'¦'^^^flwxjf*F^S3^_S_EE5S-?^í_*» __7/ _BHR_Pw£>_r fffl4 » k - ^8_i {¦,' ^>-x^^f^w ^H^^^^^^t^*!^ifíMfl!A///nMmMW mfr HtfMfeBp^_> ^l^^I^^^^^^ffíMfí^/F/fii-lKÊ H

^M^Mm^M^M^M^MwfcA^Z^^by****»^Astf *, %MMía wêê/ ______B______Dj_y .^riní''_''l»*'«if*^xx æ__^___oHy_r^y f£ç&. ^Mm\' * ..raH •- -^^¦iii^H x D_^^^f^^X-si\ik'!'!i^^iü!_--rit_^yXfAZ^_HE">*'ft •_T\ffiM__r -^ ' ESJBi_»B^ ______^^_ag v¦ *:W11 1M"'''"v'"'iifr^T^nrr1 i^W-1^'^'IB fl y^mmmmmWmmW^ ^M^^JX^ZfwJmã^íS^SM P^BW ' ¦*i***^f'ff_»llfl^___ÍM T__F^_n jí^SaS&w •P?3_\V::53C__raU__3_Í i *^rvÍJ_raÉ\a^____B__ií:' -9 xx 9 -fl^t_^_E_iBMIiÍmP^»^^^ TifTiTir^ rMftÉMF^jTTTWlliWf^jHItfl _f fll flfl ^^HÉteff I/SI ^///irÉ^M lá fl

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foi incluído o seu estudantes escolhidos para figurar numa película, ao lado de Orson nome. Daí figurar no elenco de «O Amanhã é Eterno», importância, especial- Welles e Claudette Colbert, num papel de relativa saiu-se muito bem dessa mente para um principiante. Todavia, Richard é primeira incumbência. Mas o mais importante que, assim oue Richard submeteu-se a um test, de fotogra- , fia, dicção e diálogos, assinou, não só um contrato para essa película, mas um contrato em longos termos, para vários filmes. ^ Aæv '¦¦¦:-' í___^ra^S__^^ :: Jw^nfl Richard Long, em verdade, não fazia¦ ^ /"•'-'A'-".¦"'•'•.''4s&^ ;:ã^_»^:; >*::¦ ¦ < :'y' ^:v'x :-:x.-, y^j^^^^^^^SM ^^^me^^SMWMJM^ .nesse filme sua estréia artística, pois aos 12 anos de idade, já representara no teatrinho infantil de ama- dores a peça «Tom Sawyer», em Chicago. Atualmente, com mais experiência e

mais «estampa», Richard ,:X5i:::Xp^písS*-:ã& .Xi:xpSx::x;XXX:X:X:Xx •^_^»M*^^»ã^»^^»m^^^^^^^^^^^^l^^^P»^^^^M xp. ;¦ [x.-..y.. y.yyyy^dB&A&S^^ apresenta-se um rapaz sim- fiátj9raran|H| ¦-¦¦... •:-¦-. .¦¦• Wra^^y# '''-^^I^^^IÍ^^i^^^^^I^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^i^^i^^^^^^^^^^IS pático, com estatura boa, bom peso, cabelos preto- . ¦ castanhos e olhos azuis. Mo- ,;-;:'' A^^K^Jk^^^^^^^^^^^^^^^^m^^^^^m^^^^^^^^^^^^^^^n^^k^^^^^^l«

ra com seus pais em sua ;: ¦ / :'-X. X ¦:. x.iix.x.x.: ,;'.-.x>.xM#S|m^^^^^^^^^»^^^^^«^^^^^«í^^^&M^^^^^^S;»'^^^^^^^^m^mkA^íWmmAm residência de Westwood, i"-:;;iM_ili_____l^« não muito longe de Holly- I^^^^^^^^I.^K^_^^^__^^^ffl_flH^_B' ".''.-"'-'-'"- ' / W^l^^lll__^_l!M-l_IÍMlB_8ra''-- -^ "N*';.-> p^S_fJB * - ¦< ¦¦ æ- - rii_f"-ilti_irirT__irir wood. A maior parte de seu ¦:¦:.,'¦:¦:::>xp' ,\ -,:.:¦:¦-........ - . •]„ -;\ æ• tempo de fblga, Dick o em- m r. x:....:;x;AAAr;m'Af,A'A>- :. XXXXX-( " .•.¦=«-;• 'p ';-'.. m. : /XX[XXX prega na Escola de Arte xxx.:,::- , - /¦ ¦:x. Aæ^i^HH___-_-____-___H_H______B _BJHb6S Dramática dos estúdios da C'sm X'-< ^' ^^í^ • U-International ou escre- I^^^P^^^^^^WmMMtÊMMMWÊimM\3ÊEW^.^smmmmmmmmmmmmmmmi — A CENA MUDA — 16-5-50 Pág. 21 ""A—‡¦¦¦¦-¦¦-¦¦-.....XX..--,, ¦-.....ææ' ¦---,.:r¦,.æ.¦.¦¦¦¦- ' _ __B ——-¦^-^-mm^numm-. '

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.¦LfTlfiL/ ~——"ai>n Eleanor Parker passou uma semana esfre- o chão de uma prisão estadual. Isto qcndo "The-Cage" porque o exige seu papel no filme ^__8_k ^ 4HF^n»

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Quando o diretor Clarence Brown estavc pre- u cisando' de um garoto para o papel de irmão "A de Mickey Rooney no filme comédia hu- mana", viu um menino sardento brincando com outros pirralhos nas proximidades dos estúdios da Metro. Dias depois o garoto era submetido a um teste que foi logo aprovado. Sua mãe já ; t foi artista de alta comédia. Sua popularidade é grande e tem aparecido em vários filmds. 11 "sar- Sua maior alegria é brincar. O querido dentinho da Metro-Goldwyn-Mayer nasceu em Los Angeles, precisamente nas vizinhanças dos estúdios onde hoje trabalha. Gosta de trabalhcr com Margaret O'Brien. Um dos seus sucessos "Anjo íoi em sem asas", ao lado de Van John- son e June Allyson. Esteve também no elenco "Idilio de para todos".

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"Yes, Gloria de Haven em Sir Thafs my baby" representa uma colegial. Gloria, apesar de nunca ter interpretado papéis de mãe na tela, na vida real é mãe de duas graciosas crianças. Possui uma plástica perfeita, como os leitores podem observar.-fí.

A CENA MUDA — 16-5-50 — Tàg. 22 . I

«O "PERIGO" DE HOLLYWOOD (Cont. da pág. 18)

com o coronel Cazalet em Kent, Durante o verão, a família ia residir cuja construção datava do século 15. numa enorme mansão de 14 quartos a mostrar seu amor pelos animais, F i em Kent, que Elizabeth começou deu-lhe de presente uma égua de nome principalmente cavalos. O coronel ã00®M^ tanto com ela, que não que Betty e o animal acostumou-se permitia vez, Anthony Éden, também hóspede -um mais ninguém o montasse. Certa Betty. A égua atirou-o três vezes ao SORRISO- do'coronel, pediu para montar chão antes que êle desistisse. Byron House e, fêz sete Em Londres, Elizabeth era aluna do quando na Europa, msndou-a com nos seu pai, prevendo o início da guerra Pasadena, Califórnia, com alguns sua ínãe e Howard, para viverem em mais tarde, êle também deixava a Inglaterra, ind"> parentes. Seis meses sua galeria de arte em Beverly Hills. estabelecer Comes O «test» feito por Elizabeth para «A Força do Coração» (Lassie Metro-Goldwyn-Mayer. Ela Home) valeu-lhe um longo contrato com a Dover), com apareceu depois.em «Evocação» (White Cliffs of juntamente cm «A Força Roddy McDowall, que também tivera um papel importante emprestada à 20th do Coração» (Lassie Comes Home). Foi em seguida Eyre). Century Fox, onde teve um papel em «Jane Eyre» (Jane Parecia que Elizabeth já tinha triunfado. No entanto, o papel que força de levou-a ao estrelato foi conseguido exclusivamente por sua vontade. Tinha ela 15 anos quando soube que a Metro-Goldwyn-Mayer Vel- estava planejando filmar «A Mocidade é Assim Mesmo» (National sido vet), o «best-sellej» de Enid Bagnold. Centenas de jovens tinham experimentadas sem nenhum sucesso. Elizabeth decidiu que o papel seria seu. A história pedia que Velvet, a heroína do filme, estivesse, acostumada a andar a cavalo. Embora Elizabeth montasse desde a idade áe 4 anos. começou a treinar rigorosamente e, quando sentiu que estava suficien- temente preparada, apresentou-se como candidata ao papel. Os diretores estúdio, embora reconhecendo que ela montava muito bem, fizeram- k do na ver que ela não tinha altura suficiente para encarnar Velvet. Ela tinha feito decidiu então crescer. Começou a alimentar-se como nunca horas noite. Em três meses crês- (flFlflSPIRIflfl antes e passou a dormir mais duas por surpreendendo o próprio médico da família. ( A \ ceu três centímetros, [BAYER] Desta vez seu «test» foi em Technicolor e ela ganhou o papel. Em 0 REMÉDIO DE CONFIANÇA V e 7 seguida ao seu retumbante êxito nesse filme, fêz «Coragem de Lassie» Father) (Courage of Lassie), «-Nossa Vida com Papai» (Life with para a Warner Bros., «O Príncipe Encantado» (A Date with Judy), «Traves- sura de Júlia» (Julia Misbehaves) com Greer Garson e o importante papel de Amy em «Quatro Destinos» (Little Women). Elizabeth foi então considerada capaz de representar papéis mais adul- tos, aparecendo como ,a «leading-lady» de Robert Taylor em «Traidor» Montgo- (Conspirator). Emprestada à Paramòunt, trabalhou junto com mery Clift em «A Place in the Sun» e voltando à Metro-Goldwyn-Mayer / se diz» Big Hangover), ¦¦MMih teve o papel principal de «A Verdade não (The com Van Johnson.i Atualmente, com 18 anos, está se preparando para casar no dia 6 de maio com Conrad Hilton Jr., tendo feito a pouco tempo uma visita dado a New York para preparar seu enxoval. O vestido da noiva será

pela Metro-Goldwyn-Mayer. mmm *^*^S_____ 6^V. ____r\\mVB.A ____l______P*^__I?f____l_P______^^______B ¦ vil"y Certa noite, durante sua visita a New York, o. jovem Mr. Hilton pre- senteou-a com algumas ações do Waldorf, onde os Taylor estavam hospedados. aqui» — — «Eu quero que você se sinta'em casa quando se hospedar I 1P^v1l_N!Ps^.y+\J%r^MiW * ^ ' disse êle.y um ¦'¦¦{ Mr. Hilton, pai, controla não só o Waldorf como também grande flfll ^Lr )^____B^^______r^ ______)____________^^^______l I número de hotéis espalhados pelo país inteiro.

A "REVISTA DA SEMANA" E AS COMEMORAÇÕES DO ANO SANTO •' -1 ^''^^^^^mmm^^mÊl Püll H_.£ *¦*. ^^-'^^yjSmrM^M^mW^ __r w» m ü ' i^,^^___i__ff»il i / *^«____fc ______^^^M00M^ I Acompanhe essas extraordinárias festividades reli- "REVISTA DA SE- giosas lendo as reportagens que a do magno MANA" já começou a publicar a respeito assunto-, "REVISTA" Em cada número da será lançada uma reportagem feita o seu grande público, pelo en- para "REVISTA DA viado especial da redação a Roma. A Hil^I ^fli!?_F_YiTl]i1_!_j| SEMANA" é vendida em todos os pontos de jornais do sim- Brasil ao preço de Cr$ 3,00. Uma assinatura (perte ano Cr$ pies) custa, por seis meses, Cr$ 70,00, e por um 140,00; sob registro custa, por seis meses, Cr? 85,00 e por um ano Cr$ 170,00. Redação: Visconde de Maranguape, 15, Rio de Janeiro. A CENA MUDA — 16-5-50 -r- Pág. 23 V5l^Í5lSL5l3LSL5L5l^tSlSL5L5X. A melhor ornamentação do lar resume-se na conservação dos móveis e isso se obtém » com óleo de peroba. 3ISLSISIJ5TJI-51515LSLST-SI-5L5V RENÉ NUNES QUAIS OS MELHORES N (Cont, da pág. 33) Alma 99 Heloisa Helena (Terra Violenta,, Flora (?) ..-,••'• NOTURNA de Estrelas), VIDA 10* Emilinha Borba (Poeira Fernanda (Terra Violenta) e apesar da imensa falta ««e fazem os cassinos Maria *(E 1 A vida noturna da Capital da República, o Mundo se Diverte» .... duas o« três "sonhas boites,, queresrta Eliane continua tomando corpo. A prova aí está. De hoje, com certa B*tis^a0'°*™n™ ram após o fechamento das casas de jogo, vemos uma dezena delas, proporcionam ao carioca noites DIRETORES acentuado desse centro de vida do Rio e - - podemos dizer assim que Segiandes alegrias. Isso, sem falar nos cafés-concertos do Sul) 57 19 Fernando de Barros (Caminhos imperam em Copacabana.J,,Q„a„+„ «v^rt»™ de Gente) 40 citar como exemplos a recente abertiua 29 Gilda de Abreu (Pinguinho Para confirmar o que estamos dizendo, podemos Passa) a comentadísslma reabertura do 39 Moacyr Fenelon (O Homem Que do AeapÜlco, a reabertura do Casablanca, e agora, já na Es- e Eurides Ramos (Uma Luz «Ooldon Room», do Copacabana Palace. 15 se ressente da neces- trada) ...... Tudo issÔ%ada mais é do «ue uma reação do próprio povo, que Somos de 49 José Carlos Burle (Também sidade de distração melhor e de nível mais elevado progresso. * 11 durante a noite não se encon- Irmãos)'' Houve realmente, uma época em que, positivamente, Luz na Es- ouvir-se música e dançar.. 5? Alberto Pieralise (Uma trava" onde se pudesse assistir a um «show», ou mesmo vemos, não sem alegria, casas como trada) W • Hoje entretanto, praticamente passada a borrasca, LuizT dei dos «velhos» tempos dos cassinos 6* Bemoudy (Terra Violenta)^ o Night and Dav, que nada ficam a dever às antigas ' 2 - sustentar o esplendor, existem Barros '" Sem ter o jogo - manancial fabuloso de renda para Barulho) 1 em muito a expectativa nos 79 Ricardo Freda (O Caçula do no Rio de Janeiro, «boites» cujas montagens ultrapassam seus mínimos detalhes.,nc.flill„. deixa, em parte, a desejar, Apenas uma coisa, por sinal importante nesse ambiente, FOTÓGRAFOS naturalmente, falta dos cassinos os «shows». Só nesse ponto do vista, sentimos, valorização do artista, faltadecm- do Sul infelizmente, dadas as dificuldades, como a enorme 19 Hélio Barroso Neto (Caminhos não tem sido possível ainda, ao.s 118 bial que torna ainda mais caro o artista estrangeiro, e A Escrava Isaura) .. aos antigos «grills» dos cassinos Luz na Es- dirigentes das casas atuais, nivelarem-se, absolutamente, 29 Seweryn Steinwnal (Uma cariocas. Aliás, motivo plenamente justificável.*aanon trada) •. esses homens vêm despen- Passa), No entanto, devemos também fazer ressaltar o esforço que 39 Roberto Mirili (O Homem Que tantos males têm causado, nao só ao Violenta, Saio- dendo a fim de sanar essas circunstâncias, que Edgard Brasil (Terra de diversão. • * como também aos próprios mentores desses centros mão Scliar ² público assistir a grandes astros. Assim sendo, apesar das dificuldades todas, temos podido Ullmer Gregôno Bamos, Charies Trenet, Ramirez, Xavier Cugat, Georges AouT tTvemos Antônio de Cor- PARTITURAS ora em exibição. Pali\tos e os bailarinos espanhóis os grandes cartazes mundial, todos figuras de grande projeção no cenário artístico doba e Mariquita Flores, Donicelli (Iracema) 55 meios, bem reflete esse desassombrado esforço. 19 Condordo cuja nresença nos nossos Porto Alegre (Uma Luz na se reconhecer, é fruto de um enorme sacrifício, dada 29 Walter S. Isso nodem crer os leitores, deve do Sul) 22 surpreendem os dirigentes desses centros. Estrada e Caminhos as*E' situações dificultosas que por vezes Escrava Isaura) . 10 sabido compreender essas dificuldades e nao 39 Radamés Gnatalli (A bem verdade que o núblico carioca tem 2 rendendo sempre a homenagem, alias 49 O. Lorenzo (Vandaval...) tem deixado de prestar o apoio da sua assistência, Somos esperando dias mais propícios, quando 59 Lirio Panicalli (Também sem nenhum favor, aos que lhe são apresentados, cada vez melhores e mais apurados, que Justi- Irmãos) realmente poderão assistir a espetáculos do nosso povo e esse crescimento constante da tão decan- íiqtem o bom gosto artístico TO- tada vida noturna do Rio de Janeiro. RELAÇÃO DAS CARTAS QUE MARAM PARTE NESTA ÚLTIMA "Golden reabertura do Room", do C.pacabana- APURAÇÃO NOVIDADES "show" a vinda de Pálace. Depois do carnavalesco que Perduram ainda dúvidas sobre — DF; Gilson Cunha o "Night marcará a estréia, Caribe da Rocha, promete Maria Conceição Estêves Josefine Baker. Entretanto, parece que "boite". Rodrigues — Santos, SP; a trázê-la. grandes nomes para o palco daquela _ DF; Américo Laino and Day", está mesmo disposto — Dias — DF; Zilah da (Cont. na pág. 39) Osvaldo Morais DF; Márcia Continua a grande expectativa em torno ~- Maria de Barros — DF; Dants B. Leite DF; da Sil- Carmem Lopes — DF; Alcebiades Ribas — DF; veira __ Paraná; Antônio Alves Ruas lÜt - DF; Silvia ...íKÍSÍ Cecília Alves — DF; Ziná Matoso WmÈr — Rosa Camargo — SP; Antonieta Frota RGS; — ÉiiiÉliiiiia Frota — RGS; Yara Oliveira RGS; Fran- cisco Armando de Sousa — DF; Alba Carrão — SP; Hercilia Magalhães — DF; Orcilio Pires — Branco — DF; Celusa Mendes DF; Hélio — DF; Boaventura — DF; Antônio de Barros — DF; Vinicio de Morais — DF; Odnca Pereira — SP; Guiomar Couto —.DF; Maria Helena — Camargo — Sérgio Camargo Jr. DF; Stênio '—. ER; Maria Alice — DF; Marlicc Margutti DF; -DF; Carlos Romero — SP; Alza Maria Sônia — Maria — DF; Gilson da Cunha DF; João — Bento — SP; Sônia Terezinha Fonseca DF; Editts Madeira da Silva — DF; Antônio No- — DF; Cândida Silveira - DF; Custo- gueira — dia Rodrigues — DF; Cíntia Rabelo Recife, Pernambuco; Maria da Conceição Aranda DF; Ilza Moreira da Silva — DF; Nayra Gon- Rodrigues de çalves Dias — DF; Gabriela Morais — DF.

.** DE SENHORAS E VERRUGAS EUMIilflCiíO GDRAKTIDQ SEM CICATRIZES ESPEC. GUILHERME KlOTZ AV.ÍrTg. LUIZ ANTÔNIO 1471 - SÃO PAULO LYS ASSI PEÇA CATALOGO GRÁTIS DIAMANTINA k Canta e encanta No «Night-and-Day. um sucesso parte a pma MUDA - 16-5-50 - Pág. 24 - -¦-¦ -¦¦•'"¦" '¦ ..ciiiii»h»i" — - .-.¦¦. — - , r/,~-mr/r- ¦ , /y DÁ CIDADE TELAS ri (Cont. da 12) __! mF^rrr^'-f-'->-'-'-'--'---':yy^^mm pág. _P**n*p4p*eM' _»: _É _¦&'¦'____ &'M_i _Bft: _i<É-SS-B ___.::: ENCONTRO INESPERADO w^ÊÊmmWÊliÊSÊÊ* :3&:£::::_1ÍI_ÍÍÉ______¦-. ¦•'¦¦- ^•XS^?!mmWÍ^^MBS^K-iir-.„ífilj_^-ii;_;Ér.i_.--'-ilMV,-iiir-iyigiJiM..Y--'.r...^ ..¦». Piccadilly Incident — Produção Associated British (Inglaterra), 194-5/4-6. Distribuição da ## Fama. Produção e direção de Herbert Wilcox. Cenário de Nicholas Phipps, baseado num argu- de cinema../ por**Mm Pfalar æyímmm-/.' — •«" -* — ' '«"' "'7 mento de Florence Tranter. Cinegrafià de Max Jjp»* escritor nacional, Langley. Direção artística de Há uns dois ou três anos — não estamos certos - Érico Veríssimo, o grande Greene e Bryan de realizou, de Paulo, uma oport na conferência sobre o tema «E pr falar William C. Andrews, ir Elenco: Anna Neagle, passagem por São cinema...», nde teceu considerações sobre o mun o do celulóide e citou casos divertidos observa- Michael Wilding, Francês Mercer, Coral Browne, vamos dos durante sua visita a Hollywood. Já que o as ¦ irito cinema nunca perde oportunidade, E. Matthews, Edward Rigby, Brenda Bruce, e tan- A. tentar um apanhado memorial do que nos disse o autor de «Gato Preto em Campo de Neve», Maire 0'Neill, Michael Laarence. Leslie Dwyer, tos outros livros de grande sucesso. os Lírios ir Lançado no Rio de Janeiro em abril de 1950. Preliminarmente, Veríssimo discorreu sobre a possibilidade de ter o seu livro «Olhai — tim do Campo» filmado pelos cineastas de Hollywood. Por se tratar de um escritor brasileiro está- fndio, na opinião geral dos filhos de Tio Sam — entrava em jogo a «boa-vizinhança», pois Anna Neagle e Herbert Wilcox, casados na certo departa- vamos no período da última conflagração que aba ^u o mundo, e assim sendo, um vida real, são nossos conhecidos através de Atlântico e já mento governamental estaria interessado em que se «agradasse» ao povo deste lado do filmes, alguns feitos em Hollywood. Não ^ara Já nos Sm muitos intercederia junto a um despretencioso estúdio que levasse avante essa «aventura». um diretor, Wilcox é sem- o assunto. Depois de mui- ibléia se discutir - sendo grande quase escritórios do estúdio, seria convocada uma asse para ¦ "En-' 150.000 dólares sóbrio e, por vezes, bastante eficiente. tos prós e contras, decidir-se-iam pela votação le uma verba não excedente a para pre '".tor; de contro Inesperado", lançado na Inglaterra em atender à confecção do filme. Escolheriam o pro e os cenaristas seriam encarregados o»; é aqui começa a trucidação: passa-se a his- 1946, faz parte de uma série de melodramas tornar o .livro de Veríssimo «mais cinematográfl -, ninguém, os Estados Unidos, conhece a terra do nosso românticos a dupla iniciou em 1945 com >ória no Rio Grande do Sul. mas como que cortar os heróis do livro para o Rio de Janeiro, "I Aparentemente, «ex-boticário», teriam que dar um jeito de trans Live in Crosvenor Square". Também não se que é, no conceito do povo dos Estados Unidos, io que se resume o Brasil (?). a idéia central da série é tecer uma história em no Rio- compreendia que filme que evocasse o nosso país, e mais ainda com bistória desenvolvida rua ou famosa de torno de cada praça fiública de Janeiro, não tivesse samba, e de qualquer nmeira teriam que pôr samba na película... Acres- "Encontro Ines- e como a Liga Londres. O titulo original de re ainda que Olívia, uma das personagens do livro tinha um filho desnaturado, "Piccadilly teriam arranjar perado", por exemplo, é Incident". de Decência dos Estados Unidos não permite coisas profanas, os cenaristas que essa Já o assunto era Isso não impede que as personagens corram um casamento para Olívia, a fim de que se solucionasse pendência. que uma artista brasileira «viver» o papel meio mundo antes da cena final. Na verdade, -tipicamente brasileiro», o melhor seria contratar-se para seria Carmen Miranda, já que ela possuía «todos os Piccadilly só é visto de passagem. A ação, das central, e como é óbvio a artista escolhida requisitos» fazer o Todavia, como ^rmen cobra muito caro pelas suas aparições em mais improváveis e risíveis, vai da Londres para papel... filmes, só restava mesmo arranjaar-se uma mexicana ou portorriquenha em disponibilidade no bombardeada para uma velha mansão inglesa, levar em conta em vir- momento, pois a verba não poderia ser ultrapass da. Há ainda que se que, e, finalmente, após um de lá para Singapura, t.ude de contratos, o estúdio possuía vários artistas «encalhados» e sem mesmo terem participado ilha no Oceano Não havia dúvida. torpedeamento, para uma perdida de qualquer fita, ocasionando despesas avultadaa Para os cofres da companhia. M indico. essa era a oportunidade de aproveitá-los «convenientemente». Assim, também o «imitador de pá.=- há cinco anos vinha recebendo honorários e continuava aguardando oportunidade, te- Inteiramente ridículo, o cenário não sabe se saros», que ria a sua chance, assim como aproveitariam para >àr. em evidência suas grandes qualidades e deve tomar o rumo da comédia romântica ou do *'ta desempatar capital... Depois de tudo isto, se a «made in Hollywood» fosse parecida com o dramalhão à East Lynne. A verdade, porém, grande êxito do nosso Veríssimo, seria mera, me.Hssíma coincidência... é que a série serviu para tornar Anna Neagle Para melhor ressaltar o que havia exposto, Érico contou-nos uma história passada num dos gran- Michael Wilding muitíssimo queridos na In- des estúdios americanos: — Certa escritora de prestígio fêz uma viagem à África e escreveu um é natural constituiu-se glaterra, estando eles entre os artistas de maior Uvro no qual relatava esplendidamente suas aventuras. A obra, como (?), dos bilheteria nos cinemas britânicos. Fará os bra- rapidamente num «best-seller» e a autora recebeu as mais tentadoras propostaas produtores «money», vendeu os direitos fílmicos a — fã mais exigente cinematográficos; como não soube resistir à tentação do sileiros ou para qualquer inclusive a cos- um estúdio de grande conceito. Pois bem, o filme foi feito, com os maiores gastos, — porém, seus filmes pouco interesse oferecem, tumeira que foi fabulosa. Depois de terminado, a autora do osiginal foi convidada e nesse caso está "Encontro Inesperado". publicidade, oara assistir — na sala de projeções do estúdio — a sua pré-estréia, em companhia do produtor, fliretor, cenaristas e enfim, junto a quase toda a turma que colaborou na feitura do filme. Durante cantar toda a exibição ela permaneceu impassível, sempre observada pelo diretor que procurava leão tru- *.s reações exercidas pelo seu «magnífico trabalho»; Na seqüência final, onde aparecia um cidando. uma criança, e finalmente soltando um urro tremendo, a nossa amiga levanta-se agitads? MORRER DE AMOR — TRAVIATA e frenèticamente aplaude. Terminada a exibição, o diretor interroga-a sobre ter aplaudido tão delirantemente o urro do leão, quando cenas de grande emotividade não lhe causaram a menor reação, ao que ela retrucou: — «Pois foi a única coisa verdadeira do meu livro que vocês puse- La Signora dalle Camelie ou La Traviata — ram no filme». tudr Produção Grandi Film Storici-Cinopera (Itália) Érico Veríssimo disse-nos ainda das mutilações — o que já é supérfluo citar-se. depois de — adaptadas ao cinema, como é o caso 1947/48. Distribuição da Columbia., Produção que expusemos acima porque passam as obras literárias Selvagem» Yerling), que era, ni sua opinião, um dos bons livros que tinha lido de .Giulio Fiaschi. Direção e cenário de Car- de «Virtude (The nos Estados Unidos e estava sendo levado à tela, o que já era motivo para não acreditar n% mine Gallone. Baseado na ópera de Giuseppe que fidelidade dos cenaristas para com o original. Verdi e no romance "A Dama das Camèlias" '*»« Transmitiu-nos a sua satisfação por ter sido s obra filmada pelos cineastas (?) portenhoa, de Ar- de Alexandre Dumas Filho. Cinegrafià oois os argentinos conseguiram fazer um grande filme e o que é mais, seguindo satisfatoriamente 'tista turo Gaites, if Lançado no Rio de Janeiro em o roteiro real, e Silvana Roth se constituído na a ideal, vivendo a Olívia do seu livro. De ^s abril de 1950. ir Elenco: Nelly Corradi, Gino nossa parte, para não sofrer decepções, deixam de ver «Olhai os Lírios do Campo», pois a nosso Mattea, Manfredi Polverosi. ver, o cinema argentino é o pior e o mais indu„+rializado do mundo, o que de resto não é noví- dade para quem acompanha a crítica diária dos nossos periódicos. Aliás, o nosso pessimismo foi confirmado pela mediocridade que se nos afigurou ser «Deus Llhe Pague», a mais recente incursão Os italianos têm filmado diversas óperas do argentina a assunto de autores brasileiros. fio a pavio, e, naturalmente, a popularíssima A «sense of humor» esteve presente durante tô ^. a palestra, sendo digno de se salientar ter Ve- "Traviata" não escapar. No papel-título, ríssimo afirmado Hollywood se divide em du «s partes: a primeira se preocupa exclusivamente podia que *ste. Nelly Corradi é uma heroína bonita, e solta os com o cinema; a segunda nada tem a ver com Os que não trabalham na indústria fílmica tradicionais berros ao ouvido do herói (Gino são em grande número. Os atores famosos saem disfarçados com óculos escuros e outras camoufla- importunado? fãs, tais como com solicitações de autógrafos e toda Mattera) no momento em que os seus pulmões ges a fim de não serem pelos sorte de curiosidades. Os que nada têm em com m com a sétima-arte, por sua vez, também saem já não agüentariam nem um ai. Mas isso é uma 'endo disfarçados como os «astros» e «estrelas», preten ser confundidos com as personalidades da reclamação velha, e os amantes da ópera terão teTa; as garotas que fazem simples «bits» nas fkas, vestem-se e pintam-se" espalhafatosamente amplos motivos desta para gostar produção para chamar sobre si a atenção dos «caçadores de alentos» que proliferam em Hollywood. italiana. Outra coisa interessante foi ficarmos ao par da briga entre Louis B. Mayer e o grande Bevt volta- "A Dama das Camèlias" ainda é inigualável Hecht, de «O Espectro da Rosa», a qual culminou com declarações de Hecht de que jamais a empresa do leão. Muito tempo depois, os insultos e os ânimos se acalma- quando se trata de sofrer. E Nelly Corradi sai-se ria a trabalhar para ram e Hecht, mediante grande compensação fin^vnceira e aceitação de algumas imposições suas, muito bem da empreitada, considerando-se que novamente voltou a emprestar sua brilhante inteligência aos estúdios de Culver City. Uma das não tem físico o tem de cantar para papel, que imposições era a de que lhe dessem uma secretria bastante bonita, que deveria «exercer» o cargo o tempo todo, e que a gente ainda recorda Greta Garbo como Margueríte Gauthier — sem can- na 35) toria. (Cont. pág. A CENA MUDA 16-5-50 *~ Pág. 25 ¦^y^Myyiyym mmm^^^^mMmmKÊÊÊÊÊÊAÊÊÊKÊÊmmmmmmmmmm 11 ¦¦¦-.¦¦¦¦ -*<. t. ¦..,„".-;;.'. - -y -y. ..'¦¦m

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Músico Lotino-Americono Músico Brasileiro V E N G A N Z A Bolero de Alfredo Parva NA BAIXA DO SAPATEIRO Grav. de Gregorio Barrios (Odeon) 1 Samba de Ari Barroso Sufriendo eternamente Oxtradcr Tu venganza La vida cruzaré nâò esló habituado o Amor, bobagem a gente não esquece, ai, ai Quem que Buscando mi querer. falar em publico e é obrigado Prova um bocadinho, oi oi faze-lo, facilmente se pertur- Fica envenenado, Perdoname si alguna vez a sofrer natu- E pro resto da vida é um tal de Sin lo te engane ba e petde a calma e ò querer Oh, lalá, oh, lelê Cuando em nadie que a suo ralidade precisas para Ai Bahia, ai, ai Como tu oração se|a ouvida com prozer. Bahia que não me sai do pénsantènta, ai Vida de mi alma É aconselhável, em oportunida- Faço o lamento, oi Apiedate de mi sufrir oi más rancor, des tais, tomar um ou doia Na desesperança, No me guardes Um amor que perdi na Bahia, vou'contar. . . La frialdad comprimidos de ADALINA, que Y ei desamor sobre o sis- agem suavemente Na Baixa do Sapateiro Fué tu venganza " tema nervoso, restabelecendo- Encontrei um dia Inútil és llorar Bahia lhe a normalidade. A morena mais frajola da No tengo llanto Pedi um beijo não deu cambio de tu amor. ADALINA é um produto Boyer, En Um abraço, sorriu Pedi a mão não quis dar... Fugiu... Te digo asi Bahia, terra da felicidade... morena Perdoname si alguna vez Eu ando louco de saudade Sin querer lo te engane l>£mMmMmm«J*x£ t^m^mmmmfm Meu Senhor do Bonfim Cuando en nadie VJL/ Arranje outra morena . Como tu CALMAílTE D05 MERVOS Igual para mim.. . Vida de mi alma. SUAVE flMOfEmiVO • Gravação: Sílvio Caldas (Victor) . SOMO BOLEBO Autor: Mario Clavell. — Leo Marini com "MACUMBÔ" Orquestra Don Américo Después que nos besamos con ei alma y con Ia vida, Maracatu-balanceio de José Lcocádio e te fuiste por Ia noche t de aquela despedida... NO MERCADO DE PERFUMES! Odoreco Lima Y yo senti que ai irte mi pecho sollozaba NOVA TABELA Ia confidencia triste Essên- Extra-Lo- Criação de Sérgio Monteiro com Orquestra de nuestro amor, asi... TIPOS DEcias tosções Somos un sueíio imposible PERFUMES 10 ar. 50 gr.JA CrS Cr$Cr« Tabajara (Continental) que busca Ia noche • lasmim Super ... 10.00 22,0030,00 para olvidar-se dei mundo, Crepe A - Super 12,00 22,0030,00 de Dios y de todo... A — Su-_ Macumbô... ô... ô Madeiras nuestra per 12,00 22,0030,00 Macumbô Somos en quimera Rosa Natural ²A¦ „ doliente querida '3,00 22,0030,00 Foi Feitiço, foi macumba y Super dos hojas que ei viento Violeta B — Super 13,00 22,0030,00 Pra acabar com teu amô. O Fleurs — Super 15,00 25,0035,00 junto en ei Otofio... Fl Amor — Super 15,00 25,0035,00 Somos dos seres en uno 25,0035,00 duas velas de cera Mitzko - Super .. 18,00 Com amando se muere Vp. S - Super .. 20.00 35,0040,00 . Com duas latas de unguento que - 21,00 35,0040,00 um secreto Tabac B Super Trabalhou a feiticeira para guardar *'abul — Super . . 25,00 35,0040,00 lo mucho que quiere... — 35,0040,00 Pra acabar teu casamento Chan 5 Super 25,00 Pero, importa Ia vida Nuit N — Super .. 25,00 35,0040,00 Tenho fé em meu Jesus qué — 35,0040,00 contesta separación? Cuir R Super .. 25,00 Tenho fé no meu bom santo Narcisse N — Su- Somos dos gotas de llanto 35,0040,00 Nossa Senhora da Luz per 25,00 en una canción!... pretx — Super ... 35,00 45,005b,00 Te livra deste quebranto. Rumores — Super 35,00 45,0055,00 Escândalo — Su-„..,,„ per 35,00 45,0055,00 HKJ*^*SS28&*í ¦¦-¦¦¦¦¦ mimmmm —Super 1 vé flÉÉÍ í'^*^'^T?i'JiS Tabul GR 35,00 ¦'/y^ZAÊÊÍmmmmmm[*'*'' ^A^^yí Flor Maçã LF ... 50,00 70,0070,00 * A* Soupplesse LF ... 50,00 70.0070,00 LF 50,00 70,0070,00 Biarritz '^^^'-y^^^y-m^^^kfM Monte Cario LF .. 50,00 70,0070,00 ¦ '¦ ¦ 80,0080,00 «Süllr (^laBK mmWy" Arabesque LF ... 60,00 mmm^iryi«•*•, ¦¦-.,:, -^j§§ Heno dei Campo i pBiy:' A ' ??Pkk LF... 60,00 80,0080,00 mVÊt Jkv.sfH Casino LF*.! 60,00 80,0080>00 Wfflmr ^**l^áà%. $EyyyyM fp vToletteFeuillesLF 85,00 105,00105,00 1I11Í1P1Í. -té*?- M&:. y&AWámmmi. 105,00 %eR?Fe..ROUgea.' 85,00 105,00 ' Reembôl-^ W P^. ^y mW' JW' mmr Despesas ^*y •MmWkmW ^ &r^%> a¦Pr^ftáAmV^y*Mmyi-mmli- menores de mm. Não aceitamos pedidos ? marcados ' ' CrS 100,00. Os perfumes w mWS m mÊm LF são legítimos franceses -¦ '¦'* mkmiw' -" ^^^^^1^ A$f*k tfAÍTlÍí REEMBOLSO POSTAI yy.¦ yyyy Vendas pelo ^^m^^^yy'yM^^rW^'íLw^SÊ^>sÊ **&?!&* -¦; ""*'">'•* ¦ '"". •:'': ¦ i*.* ¦,'. % .,*' ESSÊNCIAS KENTON II FEIRA DAS ADELINA GARCIA STAN Flóriano, 67 JUNE CRISTY jazzísttea Av. Marechal Intérprete d*» «ITipóoTitn» Peregrinação Sob, - KO DE JANEIRO Ritmo, graça é earpresfeSo 26 --.-..¦¦ .—.-¦'-: -

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SYLVIO TÚLIO CARDOSO

.¦ffigfffl 4 Daqui e Dali

Tex Beneke solicitou a rescisão de seu contrato com a RCA Victor. O antigo pupilo de Glenn Miller está enciumadíssimo com a campanha de publicidade que a etiqueta da Camden está promoventdo para a orquestra de Ralph Flannagan, apresentada como «Dance Band in the Miller Styler». A RCA está gastando milhões com Flannagan e há meses que não edita um disco de Tex Beneke. -fc Morreu Ada Brown, aquela «blues singer» gorda que cantou «That Ain't Right» com Fats Waller em «Tempestade de Ritmo». Lembram-se? -k ¦L Lena Horne não renovou o seu contrato com a MGM. Dizem que vai voltar para a RCA XXX Victor. * Norman Granz está em Paris sondando as possibilidades para a sua sempre ÍSS adiada excursão com a trupe «Jazz at the Phillarmoniç» ao velho mundo. * Cab Calloway dissolveu seu sexteto e voltou com uma orquestra grande. O homem do «hi-de-ho» trocou a Bluebird pela London, que já lançou dois discos do novo conjunto. * Em Londres, o mm sexteto de : B. G., Roy Eldridge, Zoot Sims, Ed Sháughnessy e os mú- sicos europeus Too Theilmans e Charlie Shrot. * Oscar Peterson é a nova sensação pia- nística em Manhattan. Os que já o ouviram, dizem que êle é um delicioso «cocktail» de Errol Garner e George Shearing. Mr. Peterson é canadense, de Montreal. _k Fundado em Chicago um comitê para perpetuar a memória de Bix Beiderbeck. Hoagy Carmichael, George Hoefer, Squirel Aschcraft estão entre os idealizadores do movimento. * Morreu em New York o autor de «September Song», Kurt Weill. * Jackie Mills é o novo bateria .' A': de . * A Columbia contratou por dois anos o centenário «Memphis Five», de Phil Napoleon. A marca de Bridgeport está disposta a edificar o melhor catálogo dixie- — lan d; * A censura novayorkina achou os versos de «Go To Sleep, Go To Sleep» grava- — mandou confiscar ção de Mark Martin e Arthur Godfrey «demasiadamente sugestivos» e toda a edição do disco.. Os poucos que conseguiram comprá-lo estão pedindo 150 dólares não há licenciosidade nos por cada üm. Os editores, porém, declaram que absolutamente concerto dixie- «lyricos» e já impetraram o clássico mandado de segurança... * Grande land no Barnizon Plaza de New York. Entre os que se destacaram, aparece em primeiro Art Hodes lugar o nome do pianista Joe Sullivan, que ainda está em excepcional forma, ir Bujie Centobie. • Robert «Buddy» gravou um álbum para a Blue Note com o clarinetista tenorista Wise deixou a orquestra de Gene Krupa. Antes de fazê-lo, o jovem gravou trabalhos om «These Foolish Things», que está sendo recebido como um dos melhores «Voz da sax-tenor, ultimamente. * Bob Sherwood grava para a Mercury. * Os programas do há de melhor América» do tíep. de Estado americano anunciam transmissões diárias que e Sul do Pacífico. em dixieland, dirigidas especialmente para a Europa, Oriente Próximo vão figurar na série • Harry Jámes e Xavier Cugat são os únicos artistas populares que With Music» a serem produzidos pela MGM. de shorts «Moments nou disco a Bob Bach, que tinha um programa de. FLHQR jazz naquela época, todos os dias, às cinco da m tarde, intitulado «Jive at Five».

Por COVNT BASTE WÊÊÊÊÈÈÈÊÈÊ^^Ê ' ; 'í^^M^^^^^^^^^^^^m %W0Í$$ÊÊÊÈÊA~^^^n^Êmm^\^m^^j^mm\'^à'íWmf^^^m^^± Em sempre achei a gravação de minha or- questra «Jive at Five» o meu melhor disco. Soa- . me esplendidamente. E' bem equilibrado, pos- 'yXf,,yA$ÊmW&/', ><-' '¦fâtmi%MkWÊsÊM sui boa ensemble e bons solos. Além diso, nm gosto mais daqueles meus oito compassos do ^^^^^^^m\ ££» ^^^^^^^^^^S^^^-i^^wStfi 'y Y JÈiaiSmmW que tudo que já fiz em discos. Nós gravamos «Jive at Five» em fevereiro de GRANADO 1939 (de acordo com a «Hot Discography» de ^L'JI Kl^^SW7" ÊÉÈêSê 1 Delaunay). Tocávamos no Famous Door então. y§ifi WÊmmmmmLWmmWmmW I a tônico- lados, Estavam programados na «session» três m £ mmmwb*'**-'¦fX.yi^S' .«JK&^tmÈim''^m^yX&MvtsÊí B mas a Decca solicitou-me um quarto e nós fi- zemos então «Jive at Five». Quem escreveu o «arranjo de cabeça» foi , sendo ¦1» I ^í^Nrfw I logo gravado na primeira vez que. o executamos. SH ifl wWm ^^^^^Wlfffl^M TW Saiu tudo às mil maravilhas. E' uma dessas coi- 'AA^iAAmíWiy-yAy üfl ^ ^¦'ÊÈÈÊÊÊ sas que acontecem rarissirhamente. Edison exe- HH cutou um ótimo solo de piston. como também -^H JH^E^^^^Sfl"'¦'hS^SmSHwWWWWWWWWWmi^Wm^WBÊ^ 1 -n Jack Washington Não me lembro ao barítino. SIDNEY RECHET se Lester Young solou ou não. Dedicamos, este Grande expoente do dixieland — A CENA MUDA - 16-5-50 Pág. 27 MICROFONE ABERTO PICK-UP Estados Unidos é hoje em dia um dos - Os A NOSSA LÍNGUA E OS LOCUTORES abrigos mais seguros e compensadores com que da nossa língifa, se aclimata y Francisco Rodrigues Lobo, poeta do século XVI, fazendo a apologia pode contar o artista. Ali a arte assim se expressou: «A língua portuguesa... branda para deleitar, grave para engran- mercê das circunstâncias e a é acomodada às 'lBS^^^S^^R^Lmmmmmmmmmm^SS!fjJfSíPJ^Ü^> decer, eficaz para mover,, doce para pronunciar, breve para resolver, principal delas reside na pro- matérias mais importantes da prática e da escritura. Para cantar é suave, com certo sen- teção à arte. Dentre os músicos au- timento que favorece a música. Para pregar é substanciosa, com uma gravidade que mais destacados da atualidade da boca com as- jtoriza as razões e as sentenças. A pronuriciação não obriga a ferir o céu no país da bandeira estrelada pereza, nem a arrancar as palavras corn veemência da garganta. Escreve-se da maneira destaca-se, pelo seu talento o que se lê e assim se fala». músico Arthur Fiedler. Na- Quão longe vai o século XVI. Como desejaríamos ouvir e falar a língua do poeta. A tural de Boston, músico de Idade, do internacionalismo, advindo das facilidades cada vez mais intensas das comunica- muitas facetas, diretor brilhan- ne- ções, trouxe a tendência a admirar as novidades alienígenas e mais do qu£ nunca, a tíssimo, estudou primeiramente cartão cessidade de se falar as línguas estrangeiras, o que é uma distinção, um requinte, o com seu pai, Emanuel, mem- aristocrático que dá acesso aos salões. O comércio impulsionou as línguas estranhas, fêz bro: da Orquestra Sinfônica de o intercâmbio de objetos manufaturados e importou com rapidez livros, revistas, e jornais. Boston. Foi estudante de honra Fidler O Rádio facilitou as comunicações diretas e imediatas com os palpitantes acontecimentos da Academia Real de Berlim. propalados em'várias línguas. O cinema impôs o idioma da sua procedência: inglês, fran- Toca viola, violino, o órgão e o piano. cês, alemão, italiano. Desde 1915 que o grande maestro é membro Hoje, as famílias da nossa aristocracia não podem dispensar uma boa ama seca, que da Orquestra Sinfônica de Boston. Dirigiu a não é mais a mãe preta do antanho. e sim, a «drynurse», que pode ser, também, a «bonneí orquestra "Pops" desde o ano de 1930. O agru- d'enfant». Hoje, entretanto, esse fator não é tão acentuado. Precisamos combater o des- compoem-se de 85 ou mais músicos, pamento "sinfonia. prezo é a negligência no estudo do português, matéria esta que, infelizmente, mais re- todos eles mestres na prova candidatos a concursos e mais sofre inclemência dos dos que têm a dita de se ex- Os concertos de Fiedler possuem a ressonância primir nesse rico idioma. O Rádio transmitindo a voz tem enorme responsabilidade. de um dia primaveril e deliciam os ouvintes. Deve ser hábil na maneira de expressar-se desde qüe^q «broadcasting» é o pior procênio, • aquele que põe a crítica alerta, porque não dispõe da imagem que influa a censura na John Charles Thomas destaca-se em quatro admiração do físico, por gestos, do indumento, e. nem mesmo a distrai na observação dos manifestações da arte, na ópera, opereta, con- espectadores. certo e rádio. Nasceu em Meyersdale (EE. UU.). O rádio é o banco dos réus. a análise,, o julgamento a frio. Outrora, era voz corrente Filho de um ministro da igreja «verba volant scripta manent»." Hoje, no advento do' rário, às palavras voam, sim, mas metodista, começou a cantar em sobretudo no sentido das distâncias. Não são portanto, admissíveis, os descuidos via oral, reuniões religiosas campestres. levados diariamente aos lares brasileiros. A gramática, a sintaxe e até a grafia duvidosa Estudou medicina e música. Bali acarretam pronúncias errôneas. Mais tarde obteve uma bolsa Tdos nós sofremos, conjuntamente, a boa a a nefasta influência do rádio. O predomí- dada pelo Conservatório Pea- nio, porém, do «broadcasting» é sobre o cego mental, o analfabeto, aue, por lhe ser dado body de Baltimore. Desempe- somente ouvir, piora através de alguns programas, os seus escassos conhecimentos. nhou ò papel principal no %üafll Também a mocidade, ainda titubeante dos cursos primário e ginasial, recebe as trans- "Broadway", de Nova York, mm ?^-*?flfli missões com entusiasmo. O dinamismo da voz. distraíndo-a, incute-lhe à dúvida e o erro. nas operetas "Apple Blossoms" Os locutores são, às* vezes, responsáveis por deslizes imperdoáveis. Alguns deles possuem e "Maytime", assim como nas ^^^Kyi^ammmW . '¦ deficiência de conhecimentos gerais; outros se permitem liberdades e exageros ao micro- operetas de Gilbert é Sullivan. WMÈMiyyyismte:. - fone, levando aos ouvintes as tolices dos espíritos acanhados. O. ouvido, sentinela avançada Fêz seu "debut" no teotro Real de nossos sentidos, vela atento dia e noite. Êle sabe de tudo. A memória auditiva capta da ópera, de Bruxelas. Eletri- Thomas todas as dissonâncias da gramática e enquanto oscila entre o consciente e. o subconsciente, zou a enormes auditórios em a forca da audição imprime no cérebro o erro, o descuido, a silabada. Londres, Berlim, Viena, Filadélfia, Chicago, São Francisco e Nova York. Foi aclamado com de- lírio no Metropolitan. Ama a vida aeleitando-se ESPORTE PELO RADIO com o cantar, em excursões pelo mar ou es- ¦¦«rary portes ao ar livre. Não gosta de traduções in- yfryyy glêsas de canções estrangeiras. Considera de grande importância aprender de memória as canções, bem assim como possuir uma dicção de absoluta claridade. Destaca-se admiràvelmente nesses dois pontos. * O excelente tenor americano Richard Crooks nasceu em Trentom, New Jersey. Desde jovem -^aflflB,jtf":*"^Wfl ¦ '"[afr l/\''Í'"¦"¦''¦'¦^SaflBwÍSSSflflV '19afflflTV'' '^al aflfli ^ft aflflt\mmmmW£$y^yy9mflfl^ ffSMtffÍJSaflWflV' flBW^ffi Vfl. cantou nos coros das igrejas. Sua mãe foi seu primeiro professor. O diretor de um coro religioso o animou a estudar música. Cantou com WflFwJRB' Shumann-Heink uma festa mu- mm ' 3! sical realizada em Trenton. Teve vários empregos. Depois foi para Nova York estudai', vindo sÉflÉsr-YBfl ' ' •^ÉSfé? ^^à mais tarde a cantar com a So- iII ^fpg|_|_ifrj£ ciedade Sinfônica de Nova

York, sob a direção de Dam- /flfl&aWflBB&aSfl! fflSfiafis3i«2a xosch.Ingressou no Me- tropolitano no ano de 1933, de- Crooks butando rio papel de Des Grieu* da ópera •"Manon", usando o mesmo traje a caráter que pertenceu a Caruso. Foi chamado a cena 37 vezes. Fêz uma tournée- musical pela África do ""V*-^ ¦«^ ilhas Fiji lhe LŒÜ^^Sv''' «:::''•':'¦'vÊk * P^"*" Aí-^^^fe^W Sul. A fundação Rockefeller das -.» ¦¦ **flflflflfllKwf^YBi concedeu o título honorário de doutor em Me- "base-ball", I L1 ¦aflHSBflafll dicina. Seus esportes favoritos são o pesca, largas caminhadas, equitaçáo, esgrima, Eis o time da Globo para o Campeonato do Mundo. Da esquerda para a direita:: Isaac Slicr- •"golf", etc, os o ajudam a conservar-se Luís Mendes quais man, Geraldo Bomualdo da Silva, (capitão da equipe), Fernando Jacques, ¦em e vocal. Wolner1ÂTnlnai< Camarsro.í''iiM'1 v.-ii Guayanaz('. 11

A CENA MUDA 16-5-50 — Pág. 28 'y ^HI98nHli^9fflM ^r^^^x^^^^94/ ÉH 1 ¦"%X'^m \Xj HHs9es9&rF^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^-^-^^i^BBkBBBBHB^r (¦'"'Sffii •'aH^'-,:'''^BM8ffli^x i: ^¦H&33«8Bw£&::^ra W^^y^^^^^y-<- 'T^^toESqSwX ^»ffiBBttggK:: - ¦¦^Ba^^fflB^B^B^B^BBl^SKHB^^ff^^Mi^B^^BP- ^™"*^v.-TJA^S^' 3íáo£T~ ¦ w 9^1^»-'''^b19h98ff^^mÉ x -'x-J^ral 8l9BW;?xft'::: b9b9IPs«£--'^^9ias»"*¦ ^W^ >y*&P 8$i|sgÍ&£ *¦•—¦'¦

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¦ ¦ :9^^^IBBUp ...VJpuBo^^PJHWWBWb ? á *Tt. LÚCIA BENEDETTI ALVARENGA E* RANCHINHO eram deliciosas crô- Num m-ogramade auditório da Rádio Clube do Brasil, Quando A consagrada escritora de «Noturno sem leito» escreve Murce na velha ennssora nicas Dará a PRD-5, Roauette Pinto apresentados i»or Renato C U RI OS I D A D E S AGENDA DO FÃ marcha «Carolina». O primeiro disco que Carlos Galhardo gravou foi a (Local de nascimento de alguns artistas) J ... - Iara Sales — nascida em Tietê — São Paulo foi descobriu Mário Brazini e o lançou na Cru- Paulo Roberto quem Atila Nunes — nascido em Niterói — Estado do Rio — zeiro do Sul. Dorival CaimmY — nascido em Salvador Bahia — do Sul * Afrânio Rodrigues — nascido em Porto Alegre Ri Grande — Rio José Mauro iniciou sua carreira radiofônica na Rádio Nacional. Ismênia dos Santos — nascida em Campos Estado do — Gerais * Paulo Porto — nascido em Muriaé Estado de Minas São Paulo. «Vinte Mil Léguas Submarinas» foi a primeira novela escrita por Rodolfo Mayer — nascido em em Jundiaí — Estado de São Paulo Osvaldo Gouveia. Celso Guimarães — nascido * O verdadeiro nome de Linda Batista é Florinda de Oliveira.

no ce- AO LEITOR Foi o músico Josué de Barros quem lançou Carmen Miranda BILHETE nário artístico. enviado • Por motivo da nossa viagem pelas Américas como de discos su- deixaremos de assinar esta seção Leòn Eliachar, produtor da Tupi, possui' uma coleção especial deste semanário, foxes e boleros. tem distiuguido com sua aten- perior a 1.200, constando, na maioria, de que os nossos leitores tanto nos Max Gold passará • ção. Durante a nossa ausência, o cronista latim num de espe- O locutor Gueber Moreira antes do ser locutor lecionava a escrever «Rádio» aue com o seu tirocínio jornalista variada matéria colégio da Tijuca. cializado certamente nos dará interessante e * sobre o assunto.XX de idade Araci de Almeida iniciou sua carreira artística aos 17 anos ao microfone da antiga Rádio Educadora.

WÊmi

CARMÉCIA ALVES JUAN CARLOS BARABARÁ cantando como nunca Excursão do tango argentino — - 29 A CENA MUDA 16-5-50 Pág. ~... I A ÚLTIMA IMPORTAÇÃO DE HOLLYWOOD a dançar 1bw> Como aprender 19 anos, chegoi June Fulton, loira, escultural, de "Vumba. AGORA EM 3.» EDIÇÃO Hollywood como uma embaixatriz artística da África TI. | Ampliada, com os últimos passos de do Sul, sua pátria, talvez o único país que carecia de re- Bolero, Swing e Samba, contendo 94 colônia cinematográfica- fisroòa. gráficos e 254 passos, facilitando as presentação na #1 f Qanaa. senhoritas e cavalheiros aprenderem June Fulton se apresenta ao público pela primeira vez Mete em suas próprias casas em 10 dias "A DoUro apenas, no princípio sem companheiro International, de ritmos no filme em técnicolor da Universal ^éCSTTZ* ou companheira. Método my Baby) M**^** modernos pelo Professor Gino Porna-"Aulas Vida de Solteiro é Boa" (Yes Sir Thafs gra- WjRU TO «r * ciari, Diretor e Professor de de Danças Ritz". Aulas ciosa comédia por Gloria de Ha ven, Char- Práticas — par- protagonizada ticulares e a domicílio.— Rua da Liberdade, 120; Preço e Donald 0'Connor. Reembolso Postal, com o autor. les Coburn CrS 4100 Pedidos pelo — June Fulton nasceu em Durban, União Sul Africana, CAIXA POSTAL, 649 S. PAULO no dia 20 de maio de 1930. Desde muito pequena o tea- seu trabalho em "A Vida de Solteiro é Boa", é certo singular atrativo. Nunca seus tro teve para ela um pais que dentro em pouco ela chega ao cume.. haviam planejado para ela uma carreira artística porém June Fulton é muito afeiçoada, tanto que sentiu-se já cormquatro anos, June cursava a escola de bailados muito só ao chegar a HollyWood. Nunca havia saído de e arte dramática. A natureza dinâmica de June Fulton sua casa e sonha com o dia de poder levar sua família sempre a empurrava para fazer tudo aquilo que signifi- viver em sua companhia. Afortunadamente, a ati- bai- para casse movimento e variedade. Suas aptidões para o vidade de seus trabalhos perante as câmeras lhe tem lado eram excepcionais e desde menina tomava parte ocupado oito horas diárias.. Gosta muito de Hollywood Aos oito anos foi obrigada sob em vários festivais. pres- e gostaria muito mais se não fosse pels fãs que a asse- crição médica a abandonar todos os exercícios durante diam. Porém June é de uma estratégia excelente. A prin- seis anos. Este foi um dos mais rudes golpes para a jo- cípio cuida de desfazer-se deles com toda a cortesia, po- de todos os esportes. Imediatamente sua vem, amante rém quando se tornam importunos, recorda a linguagem esperta inteligência encontrou nos livros e na. arte dra- de uma tribo Zulu do Sul da África e os repele da se- mática um interessante e vasto campo de exploração. forma: "Hamba Wena. Mena ai fura wena lapa", adolescência, desejou trabalhar nos tea- guinte "Caramba! Chegada a que traduzido livremente poderá ser.: Você tros da localidade/Estudou fotografia, trabalhou como me aborrece barbaramente". Porém nunca teve oportu- algum tempo com bastante êxito e fotógrafa durante nidade para traduzi-lo, quando o impertinente ouve es- mais tarde foi modelo. Nesta época estávamos na pri- tas desaparece imediatamente. 1948. A Associação Teatral Sul Africana e a palavras, mavera de CURIOSIDADES DOS BASTIDORES FRANCESES Universal International promoveram um concurso para a mais inteligente e bonita do Sul da Você sabia que... escolher jovem "Miss ²... Henri-Georges Clouzot África. June Fulton apresentou-se pelo partido de Suzv Delair e o diretor há y- Duncan". Ela e mais dez, escolhidas entre milhares que divorciaram-se pouco? ²... e o realizador de "Miquette et sa Mére" tomaram parte neste certame foram a Johannesburg que cinematográfica e voltaram às casou-se com a filha de um escritor e diplomata bra- onde fizeram uma prova "Estes suas casas onde esperaram os resultados. foram sileiro? ²... Simone Signoret, antes de atingir o estrelato, os dias mais longos de minha vida", disse June Fulton. "Escravas "Hotel^Clandestino", : esses dias, chegou o triunfo- Depois em do Amor" e fêz mui- m' Porém passados "tournée" -tas "pontinhas" • em de receber os troféus locais, fêz uma pela no cinema francês, inclusive uma dizer: "Sua Majestade está União e embarcou para Hollywood com o firme propó- que ela tinha apenas que sito de ser estrela de primeira grandeza. A julgar pelo no salão"? ²... Marlene Dietriçh é considerada a mulher mais exigente do cinema? ! ²... Georges Marchai, intérprete de "Horizontes BRASILEIROS Vencidos", foi considerado, num certame recentemente realizado em Paris, "o ídolo das mademoiselles"? ²... Edwige Feulliére é considerada a mulher mais Dá teu voto em defesa da De- elegante da Europa? mocracia e dos interesses do Povo ²... "Juventude e da Tua Cidade. Noel-Noel, principal figura de De- Manda novamente, com ten su- linquente" é também autor do argumento deste filme? __4iiipi______²... jc^tiPtk ¦ ¦: ¦*¦¦' ":";';:^^B_8^____B!'IH^']_____ CÂMARA MUNICI- Bernard Blier, um dos atores do cine- d_|_Ü ^B^ -^!_4______r^': ______frájçio para a grandes ______SUL^SC^ __kj:k ma nasceu na Argentina? TAL, aQuêle ane sempre esteve gaulês,"Vítimas a teu lado:' ²... do Destino", o filme de Duvivier, apre- senta nada menos de dez novas "descobertas"? FREDERICO TROTTA NEW YORK NA T ELAV? FREDERICO TROTTA (Cont. da pqg. 9) "Broadway", "Rapsódia "Desafio "Tur- Sua atuação no da Ribalta", ao destino", Antigo Vereador polo passado, garante "Mulheres "Saudades "Aconteceu sua ação no futuro. bilhão",' e Diamantes", do Passado", Partido- Autonomista Assim", "Cow-boy do asfalto", "Estratagemas da Juventde", "Uma —1937 1935 aventura cm New York", as inúmeras "Melodias da Broadway" Ex-Gtpvernador dos Ter- (1929, 1936, 1938, 1940), a centena de filmes dos "anjos" focalizando ritórios de Iguaçu e de o Bowcry, c uma infinidade de revistas musicais, comédias român- Gunporé ticas e musicadas, dramas policiais, dramas passionais, etc, mija ação transcorre no colosso de aço e concreto armado. I\ S. T. P. S. T. NOTA: — As ilustrações foram gentilmente cedidas pela Universal- International c Paramòunt Pictures.

COLUNA DO FAN (Cont. da pág. 25) CALVÍCIE PRECOCE

'-/ trajando-se unicamente de maio, no que foi rapidamente satisfeito pelo «big-shot» da companhia. Como evita-la ! Tudo em santa paz e por alguns mes-.-s o autor, de parceria com Eliezer Lipsky, do cenário de continuou nos estúdios de Mr. Mayer, T «O Beijo da Morte», não deixando todavia de demonstrar ft desagrado com o «big». \\i sempre e sempre o seu para Como não poderia deixar de acontecer, novo ALÊXATO desentendimento houve e aí então Ben Hecht enviou, tendo como portadora a sua linda «secre- 'íária à vontade», um bilhete a Mr. Mayer, que faria corar até uma caixa de rouge, tais foram as BELEZA eVIGOR frases empregadas. oos Super eficaz contra no mundo Depreende-se do que expusemos que, do cinema, nem tudo ó côr de rosa...'ás. CABELOS eeao Qtrmco — prmio> QUEDA DOS CÁBEOS

A CENA MUDA — 16-5-50 — Pág. 30 ;__nií_-sí3_£; PALITOS, O DO aLM^I __ RENÉ NUNES

«k'«' • ik "o com as minhas três graças (perdoe-me ou melhor, nosso amigo Pa—; neira- personalíssima de monologar e de sair tempo Pablo Palitos, retorquiu). Minhas três graças, cômico cena. Por essa razão tudo nele ó motivo expressar assim, litos", como é conhecido o mais famoso de absoryem apase ou menos o são as minhas três filhas, que América do Sul, atualmente, se exibindo de riso e sucesso Isso, é mais Como da « totalmente o meu tempo fora do palco. é de fato formidável. nosso amigo Palitos" em cena. entre nós, — continua — tenho eiri casa' dua? dos lhe falei a oportunidade de ver Palitos, em Volvendo ao terreno das coi.ias sérias, Carmen e Mary. Aliás, Tivemos — campeãs de equitação, várias formas. Sob os di- etc, Palitos : assim se expressou: o meu esporte várias cenas de planos, esqueci de dizer: equitação é "Possuo Buenos Aires uma Companhia de me versos da vida do famoso comediante em Pois bem, Carmen e Mary, ja prismas de favorito. apreender um material fabu- Revistas e independente disto, uma série satisfações...porque já portenho, pode-se proporcionaram grandes trabalhos de origem compromissos, não me permitirão perma- mesmo, loso para toda espécie de que venceram vários certames. .Possuímos necer no Rio de Janeiro, por mais de um mês. jornalística. uma boa coleção de troféus." Não fora isso, crer, era; com grande sa- defrontamos com Palitos, per- pode Quando' nos dos ares "E Graziela-" êle tisfação que continuava a desfrutar mas manecemos por muito tempo na duvida se> ²"Graziela, tem só quatro anos, já "blagueando". desta maravilhosa terra. Aliás, .orno deve saber, falando sério ou Tantd, também no Yapi, o cão lá de estava — — estive várias vezes no Brasil, anda treinando expressar de forma a continuou já quando desejava se "perdi-me." aqui casa." que sendo que uma das quais, por não suscitar má interpretação, saia-se com esta: alguma inte- durante anos, mas, se as coisas corre- ²"Poderá nos contar passagem __ "Falando sério..." — e dizia o que queria. quatro rem como esperocreio — em novembro ou ressante da sua vida privada?" fortíssima, aliada «Até «Trazida tinha Senhor de uma personalidade talvez apareça outra vez., Devo frizar há .bem pouco tempo, dezembro, do de conhecimentos invejáveis, pois o contratos, receio de mim quando eu voltava a uma base que deixei de aceifar unia série de um certo nada monos de cinco artista argentino domina bastantes vantajosos, que me foram oferecidos espetáculo." observador, diz que esse e só «o»» idiomas, profundamente por companhias de teatro desta capital por sucessos. Tendo a fun- é o segredo dos seus grandes muita necessidade volto agora a Buenos Aires, ²"Naturalmente, logo que terminava Palitos o mundo todo, arre- dois meses não vejo casa, mesmo caracterizado. viajado por quase mesmo porque há quase ção eu vinha para de vezes naauele estado gimentou uma tarimba palco, poucas a turma lá de casa. Uma noite, ela esbarrou comigo nós. Tivemos, depois disso, vista por Nessa altura, Palitos; ficou um pouco pen- e ficou muito assustada. é, sem dú- vezes ao teatro,, para que me Um dos seus grandes sucessos, sativo. Dava a. impressão de terr«ie afastado, de lavá-la várias de diversos trabalhando, «ne com pa- vida, a caracterização doà tipos repentinamente do ambiente. Naturalmente, a pudesse assistir já da famosa canção es- — "Em havíamos conseguido de modo a paises que faz através curiosidade, nos incitou e arriscamos: lavras nada "Bien panhola pagar". que pensa, Palitos?" convencê-la." I amazona?" .ri. neste número, o assistente pode ver per- — "Nada Estava apenas me lem- ²"Pretende, também, fazê-la M Só demais. ,j e ocupo ''¦á feitamente o quilate do artista. A caracteriza- da minha caçulazinha Graziela." ²"Por ora, ainda é muito cedo " brando '/. Dono de uma poderosa mímica, — Aliás, é a minha com-, ção é completa. Aquela metamorfose do- astro argentino o seu tempo na praia. - y tipos encarna, os menores detalhes os banhos de mar." dá aos que confessamos-- nos feriu um pouco. Estávamos, panhia preferida para aperceber o espectador. E quando estávamos que se pode realmente agora, diante, riãò do alegre e brin- Neste termo, sentimos que ja mi fala, anda, dança ou canta, causa im- do de Palitos, por- ¦ Palitos calhão Palitos dos poucas, e sim, diante ocupando por demais o tempo í:, se estar diante de um tipo comum se Hotel Serrador já pressão de chefe de família exemplar. A oportunidade o seu apartamento no francês ou americano. que bater em de brasileiro, argentino, e insistimos: ¦'»-¦¦' cheio de gente e resolvemos o apresenta estava 3*P| Ainda com outra vantagem; que caiacteriza entregue aos seus negócios — "Que' faz você, em Buenos Aire«, fora do retirada, deixando falando o idioma e o mais lemos tido pátrio doutor em tristezas que '-¦/ personagem teatro?"..;. o maior importante, que é a gíria. de conhecer... "Tomo de minha casinha e mato o oportunidade impressiona, é a ma- conta Outra apresentação que ¦ " ¦'• I

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SUA FILHA VI^NDO O CABIOCA DO MORRO Seu verdadeiro tesouro PABI.O PALITOS Uma de suas boas caracterizações Mestre de Oscarito — — Pág. 31 A CENA MUDA 16-5-50 ENQUETE DE "A CENA" ENTRE SEUS LEITORES ¦í i^Br^E^^t»"- '•-'''~/Bl BflB^iiiP1HflflfllPflV§fll ''¦¦'¦•' '>Xy • ''im KfcJÉL^ ' 9 &£*¥flB3SflBs^^&B QBf<:*^H'-9 Bk% »" 9 I i bBr^"íS9ípÍI19I:" ¦:x'.'í^vB^B'Xrv»ÍÍSB^BBfcii.'i;xT^B fffi¦BB-: ¦'BB^!§ BBM0K&W*& ¦ ¦ TL&âtm^AÊSe ^B*^B OS MELHO l&ilBfl&:x^^'x*Xxx>.Y'--,>'^;w?'^âÉBB¦w:x%^'->^^B^::^:.'y^S>>^>aH QUAIS

"^ ^S'-I^HBBBBM^*' > ^siSgaiiiiPisB! ..* Br!

FILMES Barbara Stanwyck Vida um * ''^91 **'' (Em preto e branco) 49 (A por, ft&BBraMaL bSÉeSt ^^^^ÍÉ9 Pb^Hü^i Colo-Nf de Fio) e Anna Magnani (O Grito da K:|Hb9 9H caçãovotos Carne e Angelina, a Deputada» 8 59 Ingrid Bergman do Triunfo) . 6 "Na (Arco 1' Cova das Serpentes" 36 69 Irene Dunne Anne Baxler "Hamlet" (?), (Céu r;':y1^I 2* 21 Amarelo), Ida Lupino Jean Sim- "Adúltera" (?), 3' 19 mons Lupe Velez e "Belinda" (Hamlet), (Naná) 49 . 14 Audrey Totter de Campeão) 2 FERNANDO "O (Punhos DE BARROS 59 Tesouro de Sierra Madre" 11 7» Wanda Hendrix Favorito dos Bór- melhor diretor nacional "No (O 69 Boulevard do Crime" ... 10 Thereza Wright (Encantamento, "Obsessão" "Punhos gia), 79 e de Campeão" . 6 Viveca Lindfors (Noite Após Noite), "O "Macbeth" 89 Destino se Repete", e Elizabeth .Taylor Príncipe Encan- "Rio (O Vermelho" 3 tado), Vivien Leigh Carenina), "O (Ana 99 Silêncio é de Ouro" 2 Eya Gardner (Lábios Escravizam), "O "O que 109 Diabo Branco", Rastro da Lili Palmer (O Pintor de Almas), Ar- "Amarga ' m/piá: 'BI Bruxa Vermelha", Esperança", letty (No B. do Crime e os Visü. da 91b9e&&»-,':: - ^!bbH "Um "Naná", "Céu Dia na Vida", Noite), Maria Felix (Enamorada) "A "O Amarelo", Vida Por Um Fio", e Pat Neal. (Vontade Indômita) ..... 1 Proscrito", "O Favorito dos Bérgia", BLUHÜIíX-. ístVHMbi^mb^^ "Ninguém "Baixeza", K^íéxxíxaSate^B Crê em Mim", COADJUVANTES MASCULINOS "Perdidos na Tormenta", "Noite Após "Tortura Noite", de um Desejo" , e 19 Walter Huston Tesouro da Sierra "Quem (O é o Infiel" 1 Madre) ...... ;..... 9...... .... 58 29 Robert Douglas (As Avent. de D. Juan) 29 3? Mareei Dalio (Escravas do Amor) ... 10 FILMES (Coloridos) 49 Orson Welles (Macbeth) 5 59 Pedro • Armendariz (Enamoratia e o ^^MBjj^^j^^MBBB^MBBBjjB^^BBBBBflB^Bt^^K^^^^j^^BlBBI "Os ''^y__^______^___^______^B^^BBH__B(^^ 19 Sapatinhos Vermelhos" ..', 46 Céu Mandou Alguém), Everett Sloane "As 29 Aventuras de Don Juan" 42 (O Crime Não Compensa), F.dmond "Os 39 Três Mosqueteiros" 7 0'Brien (Piedade Homicida) 3 Bff-2SE3B3BBB^8M^BBaM^'^fei,-iiií i i i«,. i,,,. n.,—Zü "Numa 49 Ilha com Você" 6 69 John Dali (Festim Diabólico), Montgò- "Festim 59 Diabólico" 5 mery Clift (Rio Vermelho)ré Edward MONTGOMERY CLIFT "Atavismo" "Raízes meliior revelação masculina 69 e de Paixão" .... 4 G. Robinson (Paixões èm -¦Fúria) ... 2 "Paixão 79 e Sangue" 3 7» Léo Genn (Na Cova dás Serpentes), mmyç..:f' - ,, >j .. .. x y •;•:•; *-Y\ - . "O uNo ;.' ;" jxy' j 89 Céu Mandou Alguém", Velho Broderick Crawford (Ndité Após Noite), "O Colorado"; Menino de Cabelos Ver- Richard Widmark (Taverna do Ca- x "O "Águas des", Príncipe Encantado", minho), Giuseppi Faeti (?), Stig Jarrel "O Sangrentas" e Capitão de Castela" 2 (Tortura de um Desejo), Anton Wal- "O "Entre; . 99 Pirata", o Amor e o Pecado",, brook iQ&% Sapatinhos v Veruieíhos), 'Sonhos ?*Jogos Olímpicos de 1948", Mareei Herrano! :'(-No^x;;R^Í^y^rd^, do "Cristovam "Of Dourados", Colombo", •Crime), Farley Grangér (FesVim'Diabo- "Inferno Homem de 8 Vidas**, nos Tró- ; lico), Bernard Bliér (Escravas do "A "2 picos", Condessa se Rende" e Amor), Basil Sydney (Hamlet), Mas- x Aventureiros no Texas" ...... 1 simo Girôti (Fabiola), George Tobias "y æ•» ....,.¦¦\ ... (PUnhos de Campeão), Charles I.argh'- ton (Lábios que Escravizam), Wallace A T O R E S Ford (Punhos de Campeão): 1 :. '".'. . '' .¦!&k ¦ ¦• ¦'.•'-'. ¦ . - 19 Laurence Olivier (Hamlet) 40 COADJUVANTES FEMININOS 29 Gerard Phillipe (Adúltera) 31 39 Errol Flynn (Aventuras de D. Juan) 27 19; Claire Trevor (Paixões em Fúria) . . 69 49 Jean Louis Barrault (No Boulevard :29; Céíest Holrn (Na Cova das Serpentes do Crime) 20 ;e'Tav. rio Caminho) ...... .. 27 59 Orson Welles Robert 39: Mary Astor de Violência) (Macbeth), Ryan (Ato e Agnes *6 (Punhos de Campeão) e Massimo Gi- Móorehead (Belinda) CECIL15 AUBRY roti (Obsessão) (5; 49íBileen Hèrlie (Hamlet)  4 ' melhor k revelação feminina 69 John Wayne: (O Rastro da Bruxo... e 59, Shelley Winters (Aves de Rapina) (?), XX ' ! Rio Vermelho), Gregory Peck Jeanette Nolan (Macbeth), Jane Leigh Montgomery Clift (Rio Vermelho*. Ty- <69 Maria Cazarrés (No Boulevard do rone Power (O Favorito dos Bórgia), Crime), Betsy Blair (Na Cova das Ser- Amedeo Nazzari (Um Dia na Vida), pentes), Anne Baxter (Céu Amarelo), Frederic Marsh (Piedade Homicida) e Ann Dvorak (Por um Corpo de Mu- Kirk Douglas (O Invencível) 2 lher), Louviss Bradley (Punhos de 89 Ivan Jandl (Perdidos na Tormenta), Campeão) e Margaret Hamilton (Noite Clárk Gable (Trágica Decisão), Alf Após Noite) ? 1 Kjellin (Tortura de um Desejo», Louis Jordan (Ov Pintor de Almas), Mauríce DI RETORES Chevalier (O Silêncio é dc Ouro), Larry Parks (Sonhos Dourados*, Gary lv John Hustóh (O Tesouro de Sierra Cooper (Vontade Indômita) e Jean Madre) 32 Marais (Além da Vida)- y„ 29 Anatole Litvak (Na Cova das Serpen- tes e A Vida por um Fio) ...... 23 39 Claude Autant Lara AVT\ R I Z E S (Adúltera) ....17 49 Laurence Olivier (Hamlet) ...... 16 59 Mareei Carne (No Boulevard... e Os æBB Bk'''jB 19 Olivia de Havilland HÉBafeí'BflBflflBfll (Na Cova dasl Visitantes da Noite)10 Serpentes) 7*$; «9 Robert Wise (Punhos de Campeão) 9 2* Jane Wyman DUARTE (Belinda)21 79 Alfred Hitchcock (Festim Diabólico) 7 ANSELMO 39 Micheline melhor ator nacional Presle (Adúltera) .. 10> 39 Jean Negulesco (Belinda)5

A CENA MUDA — 16-5-50 ¦— Pág. 32 RES D 949? 4a. APURAÇÃO • FINAL

99 Orson Welles (Macbeth), Henry King REVELAÇÕES FEMININAS (O Favorito dos Bórgia), Vittorio De Sicca da Tormenta), H. (Vítimas G. 19 Cecile Aubry (Anjo Perverso) 32 Clouzot (Anjo Perverso) e Ted Tctzlaf 29 Ruth Roman (Ninguém Crê em Mim (Ninguém Crê em Mim) ...... e O Invencível) .,...... '.. 24 Howard Hawks Vermelho>, .Rene 10' (Rio 39 Cathy 0'Donell (Amarga Esperança) , 19 'EQam mmmW&SSAammWSKc^^^msHmWmmmSsR-^ v -y l Eileen Herlie (Hamlet) ...... ; t^vafaai M,:;:aaBBS^^V:'¦¦£$$$%$&mmW&ya.-%, <¦ i. WmWmmmmWSSmUwWíi \''' 1« Milton Krasner (Punhos de Campeão) 51 99 Betsy Drake (Quero Esse Homem;, Doris 29 Ted McCord (O Tesouro de Sierra tâ&JmmBmWWBÊÊfcy•.."y.-^^^BWmm^^^^y" *¦ Day (Romance em Alto-Mar), Colléri iwltimmmmBfâv<'E<^aaflBwBIfflaflBiBWBB8WB886888«-rf. Madre e Belinda),.... 27; Tourend (Muralhas Humanas;, Mai 3' Joe McDonald (Céu Amarelo) 10 l Zetterling (A Tortura de Um Desejo), 49 Desmond Dickson . .. (Hamlet) 8 ! Elizabeth Taylor (O Príncipe Encan- ^^^^^ Aymymyyyi 5* Roger Hubert (Além da Vida) .,. tado), Micheline Presle (Adúltera) .; 6» Armand Thirard (Anjo Perverso) .. 3æ-w- 7;9 Sol Polito (A Vida Por Um Fio) e Fi- 4*BKgm^Py >..* guèròa (Enamorada) wmMPms^*'-' 8? John L. Russell (Macbeth) ...... 3 ¦ *""- | N A C I O N A I S ^m^^MM^^^^^mmÊÊÊMmmm' ^ 9? Domenico Scala (Obsessão) 2 !; 10? Leòn Shamroy (?), Jack Cardiff (Os Wm mWmyym|fa Sapatinhos...), Gregg Tòland FILMES (Um Coto- N9 de i Anjo Caiu do Céu), Arthur Miller cação votos é o VERA NUNES- (Quem Infiel?), Joseph Valentifte 19 "Caminhos do Sul'1 ., 59 Diabólico), melhor atriz feminina (Festim Robert Surtees 29 "Pinguinho de Gente" ...;...... 29 (Ato de Violência), William Steiner "A 39 Escrava Isaura" 23 :;(¦*>£%>.: :¦:yy y.: ¦¦:-,.. y... ¦>¦¦¦.;.¦.. .'••¦••:.. .—'¦¦¦ æ^..-:.-¦. . (Ninguém Crê em Mim) 49 "Obrigado iyyyy:r-r'yyyyy.y^r-.~'yy.y.,.:.yy.:;¦ ... É-";.: A .. . Doutor" . 15 5^ "Também Somos Irmãos" 10 PARTITURAS 69 "Uma Luz na Estrada" .;...... 5 7<7 "Vendaval Maravilhoso" .'...' 3 "Terra "O 19 Alfred 89 Violenta", Homem Que Newmau (Na Cova das Ser- "Eu Céu Amarelo) Passa", Quero é Movimento" ... pentes, 45 "Estou "Não "O 29 Max 99 Aí", Me Digas Adeus", Steiner (Belinda, Avent. Don Juan, "Quase O Tesouro...) Caçula do Barulho", no Céu", 44 "Este "Ira- 39 William Mundo é Um Pandeiro". Waíton (Hamlet) 11 "Poeira 49 Miklos Rozsa (Madame Bovari) ..... cema", de Estrelas" 59 Brian Easdale (Os Sapatinhos Verme- ^Hk> '•'flt .'^JÊ^Umf.'''•.'¦y''jy^^kmmWmWmmBíii'' "'¦ -*' lhos) 4 ATORESI 89 C. Bakaleinikoff (Punhos de Campeão, Encantamento), Giuseppe Rosati (Ob 19 Anselmo Duarte (Diversos) 61 sessão)  29 Grande Otelo (Também Somos Irmãos) 35 7v Bronislau Kaper (Ato de Violência), 39 Paulo Maurício (Vendaval Maravi- Rene Cloerec (Adúltera), Dimitri Tion- lhoso) 15 kim (Rio Vermelho e O Invencível) . 2 i: ¦Í9 Rodolfo Mayer (O Homem Que Passa), '•m>y'Ai%Êm 89 Victor Young (O Valente Treme-Treme), Graça Melo (Escrava Lsaura e Terra I ** Gaston Cornelius (A Tortura de uni Violenta) 11 Desejo) •-.,. . 1 59 Roberto Acácio (Caminhos do Sul) . OLIVIA DE HAVILLAND | atriz feminina 69 Cláudio Noneli e Orlando Vitnr (Ca- melhor REVELAÇÕES MASCULINAS- 4 niinhos do Sul) ,..> ...... 79 Oscarito (Este Mundo' é um Fandeiro yyyyy e O Caçula do" Barulho), Cyl Farnèy 1* Montgomery Clift (Perdidos na Tor- t , (A Escrava Isaura) ...... r, 2 EÊmUSkWmu WmkW™ --¦¦SÊÊmÊ m ; menta — Rio'•/Vermelho)* ...... 35 'y;,y \ '^ImHHK™*WB!k&í • • ''Diabólico 89 Sérgio, de Oliveira, Sody Cabral e a :^HBraranBFv 1 vi^fiffliMmffnMiT •' . y-,-v 29 Farley Granger (Festim ;~~ . ":"::'"-'-":Ví:o>^»S!SSHH^^c*dralÍI-í''vy .:':.¦ ' Heitor de Andrade ...... A' Amarga Esperaliça) .'.'...... '?;.,'.'...... V 33 i ‡> : y'¦"a8l«^>à«ttewg:->:?MM"3®mfflBmÊÊm ¦BgaE&ntr ¦ -rê_^^m, .*i8ig8&" &Wy 49 Alf Kjelin (A Tortura de um Desejo) ..' ATR I Z E S yWmkm $ ¦¦*¦-^mumWüÊm^mâ WÈr 59 Bob Drisòoll (Ninguém Crê em Mim) ÊÊÈÈÊÊmmt- ^mm(m V» 69 Stephen McNaHy (Belinda), Louis Jor- 19 Vera Nuhes (Uma Luz Na Estrada, dan (O Pintor de Almas), Davo Brian, Também Somos Irmãos e Pinguinho ^km^^w-a w >¦ R - -'y "•.':'¦' de Gente) .;...... •.'•¦¦•' mStWS^^EEyy- .ZMiémmmm\^^'>'':i^^mmmmWmW^ " .'^E i*'—.EE':^s*v (Caminho da Redenção)...... o '.- y^m^yyAyyA^^mm^mAÍ^^y'x-.-VJ: -E ->>*^'-' 29 -.a K^mryimiÇ "y *mm®yr- 79 Paul Douglas .(Quem éô Infiel i, Jvirk Tônia Carrero (Caminhos do Sul) . WbE\y^'Ay^mÊÊsm ¦ Ama m,' Douglas (O Invencível), Michael 39 Maria Delia Costa (Caminhos dó Sul) 22 : y ,^S tWMKEyí^ B^ ' ¦¦yy«M&Ê ~ Auclair ..... ²..... ...... D49 Fada Santoro (A Escrava Isaura) .. 20^ ytim bk^.'':.< 1^^': - 59 Isabel de Barros (Pinguinho de Gente) 17t§ 89 Jack Beutel (O Proscrito) 2 ¦¦::•<¦ --'¦''•'?*mmmBm\ .'¦¦¦ * ''"^^aimji *-e. Wmks~m??-' ¦-•• y*^^mmmm%.Hk^bk^^^ Œ ¦ ¦* 99 jean Debücourt (Adúltera), Alan Baxter 69 Olivinha Carvalho (Eu 0uero é Mo- À^m^SH vimento) —''"Tttliii ' :'*'-''ELjmmWW^^< -\ Punhos de Campeão), Raymond Burr ?K>?S^::A^8wwwgaH8g^uw\ Jftotl •¦"- (Caminho da Tentação), Ivan Jandl 79 Lour4iaha Bitteücourt (Pôeita de Esr (Perdidos na Tormenfa), Richard Atr trélas e O Homem que Passa), nka ; ¦'; Soares n - ' • f^a««MmMjm tenborough (Contrabando), John Dali (Iracema) _ "^i~*""y Wpy • .; (Festim Diabólico) e. Gar Moore (Glan* 89 Lia 4e Aguiar (Çuase no Céu) ...... 4 CLAIBE TREVOR desth?o"s) liY-V • fr •«* ròont. 4a Páfir. 34> melhor coadjuvanfe feminino

A CEITA MTTI5A 16-5-E D E TIO D O O M U N D O "Vítin\a HOLLYWOOD — de um ataque cardíaco, faleceu aqui o veterano ator de vaudevilles e coadjuvante cinema- tográfico, Joe Youle, pai do «eterno §Y- x adolescente» do cinema: Mickey Roo- " ney.

NEW YORK'— guando atuava no show do night-club «Copacabana», o can- tor Frank Sinatra sofreu forte he- morragia na garganta, tendo suspen- dido imediatamente, por; ordem de seu médico, suas atividades artísticas. Si- natra deverá guardar, pelo.menos dü- rante dez dias, o mais completo si- ^^BSg W'^Nlfô^^lw^HflíH^P^^IlPy,:^fl+I lência. A convite do cantor, foi cha- mado para substituí-lo no «Copacaba- o vocalista Billy Eckstine. A' na» HOLLYWOOD — A atriz Sarah Churchill, filha do ex-primeiro ministro inglês Winston Churchill, assinou contrato com a Metro Goldwyn Mayer para protagonizar uma película ao lado de Fred Astaire. MIAMI — Chegou a esta cidade, em via- gem de férias, o ator Gregory Peck. Greggy vai gozá-las. em sua maio- ria, pescando eni alto-mar.

ROMA — Danielle Darrieux assinou con- trato com a Lux Film para «fazer» a «leading-lady» de Rossano Brazzi em seu próximo filme.

RIO — Projeta-se a realização nesta ca- , pitai, de um Festival Cinematogra- '^^^^^^^^^mmmm^SBmmmmmmW''' '^ —— ,1 ^^^"^ '""¦¦'¦''¦¦''jÚm\' ' '''''''''''''¦'¦'''' y^ ]H|flflWt[MMÍjffÍj«r, * fico em próximo, por ocasião ¦*\Ã*a*.s ' ¦¦¦'.'.'¦'' *¦ ¦;¦ v.'r^y.'; :->;fe ¦ ¦¦¦¦ ¦¦¦•':J^flnH^K^ ^*%%H^t^^iBW^ -,"¦ ?"\ da Copa do Mundo.

MOSCOU — Estreou aqui com grande sucesso o filme de Vitorio de Sicca, «Ladrão de Bicicletas». o ¦-' — Á censura, local baniu í"^í.v^ :¦':->';:-:"'::'"-::'-'iy-x:>5& :: ^^^Wg^^^^MMWwki' _*«*» ^\ > "•c-./^""^.íví Sc->í$í& rt- I CAPE TOWN filme da United Artists «Home of the Brave», semi-documentário de Louis

ÍkS ­'^§PBBI^SffBBafeis.á$^:'-:-''::::'":":':XÍ::::!^íí^.í:>Í:^ de Rochemont que aborda o proble- ma racial. TEL AVTV — Os leitores do único se- manário cinematográfico de Israel, «Koinos»,. votaram a «Johnny Belin- da» como o melhor filme de 1949. LONDRES — As filmagens «in loco» na Espanha, de «Pandora», filme de Al Lewin com Ava Gardner e James Mason, foram suspensas em virtude de uma desinteligência entre os téc- nicos ingleses e osr contratados es- panhóis. fe. — nesta fctóiwí:'*:: :^v:'":>"'.'"^^ÍíSSí^kBbSm \"aflE&S^ ' A , ;,H W. ‡/••T^IBs^^T:-. %- v^SkvSRc v.: ¦¦¦ *t^fl ^Bb- Y* x v BUENOS AIRES Inaugurou-se capital, em Avellanada, o cinema San Martin, da empresa Gatti, Marco & Co. ¦yy. HOLLYWOOD — Spyrps Skouras, presi- * ^^^BBhBH^^r^^^^^^^^^^^^^^^%< y*" AWW^SxÊJIÊÊÊtl^^mmmmm^^^i $s ^ *v\ ,A^jJ^^hP^ ** v-i^SraHflB^^^^^^HI^Hm^^^^^^âK^ ' "¦¦¦ ¦*¦¦ ¦*¦^"""Hs dente da 30th Century Fox, anunciou que a companhia eliminará totalmpn- te as reprises de seu plano para os próximos doze meses. Acrescentou en- que esta política curaria todas as fermidades da bilheteria. NÁPOLES — D

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