Crossref Similarity Check Powered by iThenticate ARTIGO DOI: http://dx.doi.org/10.18561/2179-5746/biotaamazonia.v8n4p21-27

Guia de identificação de borboletas frugívoras (: ) da Floresta Nacional do Jamari, Município de Itapuã do Oeste-RO Flaviana de Lima Bezerra1 Camila Lemke2 Samuel dos Santos Nienow3 Kayena Delaix Zaqueo4

1. Bióloga (Faculdade de Educação de Porto Velho - UNIRON, Brasil). Laboratório de Biologia e Diversidade de Insetos - LaBDin. 2. Mestranda em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente - UNIR, Brasil. Laboratório de Biologia e Diversidade de Insetos - LaBDin. 3. Analista Ambiental do Instituto Chico Mendes (ICMBio, Brasil), Mestre em Biodiversidade em Unidades de Conservação. 4. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso - Campus São Vicente. Centro de Referência de Jaciara. *Autor para correspondência: [email protected]

Os representantes da ordem Lepidoptera, popularmente conhecidas como borboletas e mariposas, perfazem a Segunda maior ordem de insetos em relação à riqueza. Por serem suscetíveis à fragmentação de habitats estão entre os grupos de insetos mais utilizados em estudos de monitoramento ambiental. Por serem animais bonitos e carismáticos, as borboletas são utilizadas em projetos de educação ambiental. As borboletas podem ser divididas em dois grande grupos, as Nectarívoras e as Frugívoras. Devido a possibilidade de se utilizar armadilhas atrativas, e dessa maneira padronizar as amostragens, as borboletas frugívoras (família Nymphalidae) são o grupo de lepidópteros mais RESUMO estudados. Poucos estudos com representantes dessa família foram realizados no estado de Rondônia. Sendo assim, o objetivo do presente trabalho foi a elaboração de um guia de campo das borboletas frugívoras da Floresta Nacional do Jamari. As coletas foram realizadas com armadilhas atrativas do tipo Van Someren-Rydo. Os indivíduos coletados foram eutanasiados, alfinetados, secos em estufas térmicas e identificados com uso de guias de identificação. No total foram coletadas três mil e quatrocentos e trinta e dois espécimes, pertencentes a cento e uma espécies de onze tribos. Os indivíduos coletados foram depositados na Coleção Entomológica da Universidade Federal de Rondônia (UNIR). Um exemplar de cada espécie foi selecionado para obtenção das macrofotografias, seguindo a metodologia de Lemke (2014). Os guias de campo proporcionam serviços imprescindíveis tanto para pesquisadores, por exemplo, taxonomistas como para admiradores, possibilitando a identificação.

Palavras-chave: Região amazônica, guia de campo, Rondônia.

Identification guide of frugivorous butterflies (Lepidoptera: Nymphalidae) of Jamari National Forest, Itapuã do Oeste Municipality, RO. The of the Lepidoptera order are popularly known as butterflies and moths and consist the second largest order of insects in relation to richness. These insects are explored in environmental monitoring studies due their susceptibility to habitat fragmentation, as well on CT environmental education projects because they are beutiful and charismatic . The butterflies can be separated in two groups, nectarivores and frugivores. The last one is the most studied group of Lepidoptera because it is possible to use attractive traps to standardize TRA sampling. However, few studies were performed with frugivorous butterflies in the state of Rondonia. The aim of this study was to elaborate a field guide of frugivorous butterflies of Jamari National Forest. Sampling were realized with Van Someren-Rydo attractive traps. Specimens

ABS collected were euthanized, mounted and identified by use key of identification. In total were collected 3432 specimens belonging to 101 species of 11 tribus. One specimen of each specie was selected to macrophotographies, following Lemke (2014) methodology. The best preserved specimes were deposited at entomological collection of the Federal University of Rondonia (UNIR). Field guides provide essential identification services to reserchers for instance taxonomist, as well to butterfly enthusiast.

Keywords: Amazon region; field guide; Rondônia.

Introdução tamanho relativamente grande, as aparências coloridas, o rápido ciclo A classe dos insetos, pertencente ao filo Arthropoda, constitui o de vida, a especificidade ecológica, a facilidade de amostragem e a grupo mais diversificado e abundante do planeta, perfazendo quase taxonomia e sistemática bem resolvida (FREITAS et al., 2003). um milhão de espécies conhecidas, sendo dominantes em quase todos Além disso, esse grupo de insetos que pode ser coletado durante os habitats, tanto terrestre quanto de água doce. Estima-se que esse todas as estações do ano, apresenta grande diversidade, fidelidade de grupo seja composto por cerca de 2,5 a 10 milhões de espécies (FELIX habitat e responde rapidamente às mudanças ambientais (NEVES et et al., 2010; CONSTANTINO et al., 2002). Dentre os grupos de insetos al., 2008). Assim, a presença de determinadas espécies no habitat mais conhecidos e apreciados estão os representantes da Ordem Lepi- especıf́ ico indica o equilıb́ rio natural e a ausência de alterações que doptera, constituıd́ o por borboletas e mariposas (BROWN; FREITAS, afetam a caracterıś tica do ambiente (UEHARA-PRADO et al., 2004; 1999). Os lepidópteros compõem uma das principais ordens de DESSUY, 2007; BROWN JR; FREITAS, 1999). insetos quando relacionados à variedade de espécies, valor econômico A famıĺ ia Nymphalidae é composta por borboletas, geralmente e capacidade de adaptação em quase todos os ambientes terrestre do admiradas pelas suas lindas e variadas cores, são bem estudadas e planeta (TESTON et al., 2006). talvez seja a famıĺ ia que possui os mais variados hábitos e morfologia, Os representantes dessa ordem são caracterizados por serem in- além de apresentar o maior número de espécies conhecidas, sendo setos holometábolos, ou seja, que apresentam metamorfose completa encontradas em quase todas as regiões do mundo (DUARTE et al., com quatro estágios de desenvolvimento, sendo eles: ovo; lagarta; 2012; LEWINSOHN, et al., 2005). Por ser facilmente amostrada com pupa e adulto (MACHADO et al., 2008). De maneira geral, as lagartas se armadilhas e iscas atrativas, essa guilda é considerada para ambientes alimentam de vegetais e são mastigadoras. Na fase adulta, elas estão tropicais a melhor dentro da ordem Lepidoptera para estudos de separadas em duas grandes guildas, as espécies que se alimentam de estruturas de comunidades, e consequentemente, pesquisas relacio- néctar das flores (nectarıv́ oras) que compõem as famıĺ ias Papilionidae, nadas à conservação (FREITAS et al., 2003). Pieridae, Lycaenidae, Hesperiidae e algumas subfamıĺ ias pertencentes à Nymphalidae. As espécies que se nutrem de frutas fermentadas, Os guias de campo proporcionam serviços imprescindıv́ eis tanto excrementos, exudatos de plantas e animais em decomposição são para pesquisadores, como taxonomistas por exemplo, quanto para denominadas frugıv́ oras, sendo a maioria dos representantes da admiradores, possibilitando a identificação. No Brasil, a publicação de famıĺ ia Nymphalidae, pertence às subfamıĺ ias Satyrinae, Morphinae, guias ilustrados de borboletas ou de qualquer artrópode é inexplica- , Biblidinae, Brassolinae e a tribo Coeini de Ninphalinae velmente pobre e escassa, estando entre as ações prioritárias para o (BROWN 1992; FREITAS et al., 2003). conhecimento da diversidade biológica (LEWINSOHN; PRADO 2002). Os lepidópteros diurnos cobrem boa parte das sıń dromes e dos Para Rondônia, poucos trabalhos sobre a lepidopterofauna têm sido processos essenciais dos ecossistemas terrestres como polinização, realizados desde 1990 e não há registro de guias ilustrados sobre mutualismo, mimetismo, herbıv́ oria, decomposição e parasitismo. borboletas. Além disso, contribuem de forma considerável como biomassa Diante do exposto, objetivou-se a elaboração de um guia de campo alimentar para nıv́ eis tróficos superiores. As borboletas estão entre os das borboletas frugıv́ oras da Floresta Nacional do Jamari, localizado no grupos mais utilizados em monitoramento ambiental devido ao municıṕ io de Itapuã do Oeste no estado de Rondônia.

Biota Amazônia ISSN 2179-5746 Macapá, v. 8, n. 4, p. 21-27, 2018 Esta obra está licenciada sob uma Licença Disponível em http://periodicos.unifap.br/index.php/biota Creative Commons Attribution 4.0 Internacional Submetido em 04 de Abril de 2018 / Aceito em 16 de Outubro de 2018 Material e Métodos duos, a 1 metro do chão, com uma distância de 500 metros um da outra. As iscas foram preparadas com uma mistura de caldo de cana 22 B F G

Área de estudo e bananas fermentadas por 48 horas. As armadilhas ficaram ativas l E u o Z i r a E A Floresta Nacional (FLONA) do Jamari, criada em 25 de durante nove dias consecutivos, sendo que a cada 48 horas as arma- e s R d t R e setembro de 1984, está situada no municıṕ io de Itapuã do Oeste no dilhas foram revisadas para as devidas manutenções e coleta dos a A N i d , a estado de Rondônia e constitui uma Unidade de Conservação Federal indivıd́ uos capturados. Foram realizadas bimestralmente quatro F e . c n L i o t de Uso Sustentável (Sistema Nacional de Unidades de Conservação/ campanhas no perıó do de janeiro a agosto de 2015. . i e n f t i a c

SNUC, 2000). A mesma é localizada ao norte do estado de Rondônia Todos os indivıd́ uos coletados foram eutanasiados por meio de a a l l d . ç ã (09°00’00’’ a 09°30’00’’S/62°44’05’’ a 63°16’54’’W) (Figura 1) e abri- compreensão do tórax e armazenados em envelopes entomológicos. o o J ga formações florıś ticas caracterıś ticas da Amazônia sul-ocidental, Os exemplares em melhor estado de conservação foram fixados a d m e região submetida a elevadas percentagens de desmata-mento. Junto (Figura 3), utilizados para a identificação e depositados na coleção a b r o i , com a Floresta Nacional do Jacundá (220.644 hectares), a Estação entomológica da UNIR (Figura 4). As identificações realizadas se- r M b o Ecológica de Samuel (72.000 hectares) e o Imóvel Manoa (73.079 guem, Garwood e colaboradores (2009), Uehara-Prado e coautores u l n e i t c hectares), a FLONA do Jamari faz parte de uma área contıń ua signi- (2004), Santos (2010). A classificação taxonômica segue Wahlberg e a í s p i ficativa de Floresta Amazônica no estado de Rondônia. colaboradores (2009). O projeto foi aprovado pelo Instituto Chico f o r u d g

Mendes da Conservação da Biodiversidade (ICMBio), com autoriza- e í I v t

ção para atividades com finalidade cientıf́ ica de n° 52223-1. o a r p a u s ã ( d L o e p O i e d s o

Flona do Jamari t p e - t R e r O a : N y m p h a l i d a e Figura 2. Preparação dos exemplares para a coleção de referência. Na imagem da esquerda, a ) d

N montagem em esticadores, na direita, as etiquetas de coleta, identiicação e procedência. Foto: a 7.5 0 7.5 15 22.5 30 km Miranda, G. K. D. / Figure 2. Preparation of the copies for the reference collection. In the left image, the assembly on stretchers, on the right, the labels of collection, identiication and origin. Photo: Figura 1. Localização da Floresta Nacional do Jamari, Estado de Rondônia. Fonte: SANTOS, N. A. C. / Miranda, G. K. D. Figure 1. Location of the Jamari National Forest, Rondônia State. Source: SANTOS, N. A. C.

O tipo de vegetação predominante nessas áreas é a Floresta Ombrófila Densa e/ou Aberta das terras baixas. De acordo com a classificação de Koppen, o clima da região é do tipo tropical chuvoso, caracterizado como perıó do seco bem definido durante o inverno, sendo que a média anual de precipitação pluvial varia de 2.200 e 2.600mm por ano e a temperatura média anual está entre 24 e 26°C (BRASIL, 2005).

Amostragem Os dados da coleta foram obtidos em 24 Unidades Amostrais (UA´s), sendo seis réplicas em cada tipo de vegetação: Floresta pri- mária (FP) Floresta secundária (FS), Recuperação densa (RD) e Recuperação Rala (RR). As borboletas foram amostradas com arma- dilhas atrativas para captura de borboletas frugıv́ oras do tipo Van Someren-Rydon (RYDON, 1964) (Figura 2). Figura 3. Borboletas armazenadas em caixas entomológicas de madeira, com tampa de vidro. Foto: Miranda, G. K. D. / Figure 3. Butterlies stored in entomological boxes of wood, with glass cover. Photo: Miranda, G. K. D. Macrofotografias Para a obtenção das imagens macro de borboletas, foi empregada metodologia segundo Lemke (2014) que utiliza acoplada a uma câmera da marca Nikon modelo D90 a lente também da marca Nikon que apresenta distancia focal: 105 mm. As fotografias foram realizada em um mini estúdio, construıd́ o em madeira de 10mm e fundo de 4mm de espessura, a parte frontal é retangular medindo 40 cm de altura e 20cm de largura e o fundo convexo. Para iluminação utiliza-se 2 Lâmpadas Florescentes, instaladas na parte superior e inferior da caixa mini estúdio. Para o revestimento interno no estúdio foi utili- zado borracha de Etil, Vinil e Acetato (EVA) de cor azul, que aumenta os nıv́ eis de contraste e reduz os reflexos produzidos pela incidência da luz e próximo dos espécimes foi fixada uma escala a fim de evitar equıv́ ocos taxonômico.

Resultados e Discussão Foram coletados 3.432 indivıd́ uos, sendo que 2.477 foram iden- tificados a nıv́ el especıf́ ico e 955 somente a nıv́ el de gênero. A riqueza total esta representada por 101 espécies distribuıd́ as em 11 tribos: Ageroniini, , Brassolini, Callicorini, Coeini, Epicaliini, Epiphilini, Haeterini, Morphini, Preponini e Satyrini, pertencentes a quatro Subfamıĺ ias de Nymphalidae (Biblidinae, Chacaxinae, Nymphalinae e Figura 2. Armadilha de atração do tipo Van Someren-Rydon (VSR). Foto: Nienow, S. / Figure 2. Van Satyrini) (Tabela 1 e Pranchas - Anexo). Someren-Rydon attraction trap (VSR). Photo: Nienow, S. A subfamıĺ ia Satyrinae representou 51% da riqueza total de Foram instaladas 96 armadilhas, com 100 cm de altura e 35 cm borboletas encontradas nas áreas amostrais, seguida de Charaxinae de diâmetro do cilindro para prevenir eventuais fugas dos indivı-́ 23%, Biblidinae 20% e Nymphalinae com 6%. Resultados semelhan-

Biota Amazônia ISSN 2179-5746 tes de representatividade por Subfamıĺ ia foram registrado por Santos Primária Secundária (2010) na Mata Atlântica do Rio grande do Sul, diferenciando apenas 23 B F G

da Subfamıĺ ia Charaxinae que representou 13% da riqueza (Figura 5). l E 4 u o Z i r a E 6 e

3 s R 60% d t R e a A N 51% i d , a F

50% e . c n L

34 i o t . i e n f t

40% i a c a a l l d .

2 19 ç ã 30% o o J

23% a d Riqueza 20% m 20% e a b r o 33 i , r

10% M 6% b o u l n e i

0% t c a

Biblidinae Charaxinae Nymphalinae Satyrinae í s Recuperação p i f Subfamıĺ ias o Figura 7. Diagrama de Venn ilustrando o número de espécies exclusivas e partilhadas entre os r u Figura 5. Proporção da riqueza de espécies por Subfamıĺ ia de borboletas frugıv́ oras encontradas na d g ambientes da Floresta Primária, Floresta Secundária e Recuperação. / Figure 7. Venn diagram e í

Floresta Nacional do Jamari. / Figure 5. Proportion of species richness by subfamily of frugivorous I v

illustrating the number of exclusive and shared species among the Primary Forest, Secondary Forest t o butterlies found in the Jamari National Forest. a r and Recovery environments. p a u s ã (

Na Subfamıĺ ia Satyrinae as tribos com maior número de espécies d L

Ramos (2000) comparando comunidades de borboletas frugı-́ o e p foram Satyrini (27 spp) e Brassolini (19 spp). Para Subfamıĺ ia O

voras em fragmentos de Floresta Amazônica registrou maior riqueza i e d s

Charaxinae a tribo com maior riqueza foi Anaeini (13 spp) seguida de o t

em ambientes de borda e em florestas perturbadas do que em floresta p e - t

Preponini (10 spp), já para Subfamıĺ ia Biblidinae foram as tribos R primária, associando isto a combinação de ambientes sombreados e e r O

Ageroniini (8 spp) e Epicaliini (7 spp). (Figura 6). Das 101 espécies a

abertos que favorecem tanto as espécies Ombrófilas, quanto as : registradas na FLONA do Jamari, 33 foram exclusivos das áreas de N Heliófitas aumentando a riqueza local. Neste trabalho a maior riqueza y recuperação, 6 ocorreram apenas na Floresta primária e 3 na Floresta m

registrada nas áreas de recuperação reforça essa hipótese, uma vez p Secundária. Do total das espécies amostradas 34 compartilharam os h que as áreas em recuperação são “ilhas” em uma condição diferente da a l i mesmos ambientes entre Floresta primária, Floresta secundária e matriz de floresta primária que cobre a maior parte da unidade, d a

Recuperação, 19 foram exclusivas da Floresta secundária e recupe- e apresentando assim diferentes habitats. ) ração, 4 entre Floresta primária e Secundária e apenas 2 ocorreram d a nos ambientes da Floresta primária e Recuperação (Figura 7). Estrutura do guia Este guia foi elaborado a partir da lista total de espécies de borbo- 30 letas frugıv́ oras, resultado das coletas de dados do projeto de mestrado 25 “Borboletas frugıv́ oras como indicadoras para avaliação da recupe- cies ́ ração de áreas degradadas por mineração na Floresta Nacional do 20 Jamari/RO” (NIENOW, 2016). A lista total de borboletas frugıv́ oras 15 registradas nas diferentes áreas da FLONA do Jamari está represen-

o de espe tada na Tabela 1. 10 O guia contém imagens digitais dos exemplares registrados nas mer ́ quatros áreas amostrais, Floresta primária, Floresta secundária,

Nu 5 Recuperação densa e Recuperação rala. Algumas espécies não foram 0 amostradas nas fotografias devido ao estado precário em que foram erini oniini encontradas nas armadilhas, algumas partes foram devorados por Coeini eponiniAnaeiniassoliniSatyrini Haet EpiphiliniCallicoriniMorphini EpicalliniAger Pr Br formigas e não foi possıv́ el a obtenção das imagens. O guia é composto Tribos por 20 pranchas. Os indivıd́ uos estão representados na face dorsal (D) Figura 6. Número de espécies por Tribo de borboletas frugıv́ oras encontradas na Floresta Nacional do Jamari. / Figure 6. Number of species per Tribe of frugivorous butterlies found in the Jamari e ventral (V), e discriminação de macho () e fêmea () quando há National Forest. dimorfismo sexual evidente.

Tabela 1. Lista de espécies de borboletas frugıv́ oras registradas em ambientes de mata primária, secundária, recuperação densa e rala, da Floresta Nacional do Jamari, Itapuã do Oeste. / Table 1. List of species of frugivorous butterlies recorded in primary, secondary, dense and sparse forest environments of the Jamari National Forest, Itapuã do Oeste. Áreas Floresta Primária Floresta Secundária Recuperação Densa Recuperação Rala Borboletas FP FP FP FP FP FP FS FS FS FS FS FS RD RD RD RD RD RD RR RR RR RR RR RR 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 BIBLIDINAE Ageroniini Ectima thecla (Fabricius, 1796) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 1 Hamadryas amphinome (Linnaeus, 1767) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 1 1 1 0 1 1 H. arinome (Lucas, 1853) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 H. chloe (Fruhstorfer, 1907) 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 1 0 0 0 1 1 1 0 1 0 1 1 H. epinome (C. Felder & R. Felder, 1867) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 1 0 1 0 0 H. februa (Godart, 1824) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 0 0 1 1 1 H. feronia (Fruhstorfer, 1916) 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 H. laodamia (Cramer, 1777) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 1 1 0 0 0 0 1 Callicorini Callicore sp. (Hübner, 1819) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 C. astarte (Cramer, 1779) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 0 1 0 0 0 C. cynosura (E. Doubleday, 1847) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 0 1 0 0 0 Epicaliini Catonephele acontius (Linnaeus, 1771) 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 C. antinoe (Godart, 1824) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 1 0 0 1 1 1 0 1 0 1 1 C. numilia (Cramer, 1775) 0 1 0 0 1 0 0 1 1 0 1 1 0 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Dynamine sp. (Hübner, 1819) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 D. postiverta (Cramer, 1779) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 Eunica spp (Hübner, 1819) 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Nessaea obrinus (Linnaeus, 1758) 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 0 0 1 0 1 0 Epiphilini Pyrrhogyra spp (Hübner, 1819) 0 1 0 1 1 0 1 0 0 1 0 1 0 1 1 0 1 1 0 1 0 0 0 1 Temenis laothoe (Cramer, 1777) 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 0 1 0 1 1 0 1 1 0 1 0 0 0 1 Cont.

Biota Amazônia ISSN 2179-5746 Tabela 1. Lista de espécies de borboletas frugıv́ oras registradas em ambientes de mata primária, secundária, recuperação densa e rala, da Floresta Nacional do Jamari, Itapuã do Oeste. / Table 1. List of Cont. species of frugivorous butterlies recorded in primary, secondary, dense and sparse forest environments of the Jamari National Forest, Itapuã do Oeste. 24 B F Áreas G l E u Floresta Primária Recuperação Densa Recuperação Rala o Z

Floresta Secundária i r a E Borboletas e s R

FP FP FP FP FP FP FS FS FS FS FS FS RD RD RD RD RD RD RR RR RR RR RR RR d t R e a

1 4 A 1 2 3 4 5 6 1 4 2 3 5 6 1 2 3 4 5 6 N 2 3 5 6 i d , a F e . CHARAXINAE c n L i o t . i e n

Anaeini f t i a c a a Fountainea spp (Rydon, 1971) l 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 1 1 1 l d . ç ã F. eurypyle (C. Felder & R. Felder, 1862) o

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 1 o J a d F. halice (Godart, 1824) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 1 0 1 0 0 m e a b

F. ryphea (Cramer, 1775) 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 1 1 0 0 0 0 1 1 0 1 1 1 r o i , r

F. ryphea ryphea (Cramer, 1775) M 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 b o u l Hypna clytemnestra (Cramer, 1777) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 1 1 1 1 0 1 0 1 1 n e i t c a

Memphis spp (Hübner, 1819) 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 í s p i f o

M. polycarmes (Fabricius, 1775) 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 r u d g M.. vicinia (Staudinger, 1887) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 e í I v t o Polygrapha spp (Staudinger, 1887) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 1 0 1 0 1 0 1 a r p a u

P. xenocrates (Westwood, 1850) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 s ã ( d

Siderone galanthis (Cramer, 1775) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 1 1 0 1 0 0 1 1 1 1 L o e p Zaretis isidora (Cramer, 1779) 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 O i e d s o

Z. itys (Cramer, 1777) 0 1 0 0 0 0 1 0 1 1 1 1 0 1 1 1 0 1 0 1 1 0 1 1 t p e - t R Preponini e r O Agrias claudina (Fruhstorfer, 1895) a 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 : Archaeoprepona amphimachus (Fabricius, 1775) N 1 0 0 1 0 1 1 1 1 1 1 1 0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 0 0 y A. demophon (Stoffel & Descim, 1974) 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 m p h

A. demophoon (Hübner, 1814) 1 0 0 1 0 1 1 1 1 1 1 1 0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 0 0 a l i A. licomedes (Cramer, 1777) 1 0 1 0 0 1 1 0 1 1 1 1 1 0 1 0 0 1 1 0 1 0 0 0 d a

A. meander (Cramer, 1775) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 e )

Prepona dexamenus ( Hopffer, 1874) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 d a P. laertes (Godart, 1824) 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 0 1 1 0 1 1 1 1 1 0 1 1 P. pheridamas (Cramer, 1777) 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 0 1 1 P. pylene (Hewitson, 1854) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 1 0 1 0 1 NYMPHALINAE Coeini Baeotus beotus (Doubleday, 1849) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 Colobura annulata (Willmott, Constantino & Hall,2011) 1 1 0 0 1 0 1 0 0 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 C. dirce (Linnaeus, 1758) 0 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 Historis acheronta (Fabricius, 1775) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 1 1 0 1 1 1 H. odius (Lamas, 1995) 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 1 1 1 1 1 0 1 1 1 Tigridia acesta (Linnaeus, 1758) 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 0 0 1 1 0 1 SATYRINAE Brassolini Bia actorion (Linnaeus, 1763) 1 1 0 1 0 0 1 1 1 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 Caligo spp (Hübner, 1819) 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 0 1 C. brasiliensis (Felder, 1862) 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 C. eurillochus (Cramer, 1775) 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 C. idomeneus (Linnaeus, 1758) 1 0 1 1 0 1 0 1 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 C. illioneus (Butler, 1870) 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 Caligo psis sp. (Seydel, 1924) 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Catoblepia spp. (Stichel, 1901) 0 0 0 0 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 C. berecynthia (Cramer, 1777) 1 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0 1 1 1 1 0 C. soranus (Westwood, 1851) 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 C. xanthicles (Godman & Salvin, 1881) 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 C. xanthus (Linnaeus, 1758) 1 0 1 0 1 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Eryphanis spp. (Boisduval, 1870) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 E. automedon (Cramer, 1775) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 E. gerhardi (Weeks, 1902) 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 Opsiphanes spp. (Doubleday, 1849) 1 0 1 0 0 1 0 1 1 1 1 0 0 1 0 0 1 0 0 0 1 0 1 0 O. cassina (Felder & Felder, 1862) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 O. invirae (Hübner, 1808) 1 1 1 1 1 0 1 1 1 0 1 0 0 1 1 1 0 1 0 1 1 0 1 1 O. quiteria (Stoll, 1780) 1 1 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 1 Haeterini Haetera piera (Linnaeus, 1758) 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Morphini Morpho spp. (Fabricius, 1807) 0 1 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 M. deidamia (Hübner, 1819) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 M. achilles (Linnaeus,1758) 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 0 1 0 M. helenor (Cramer, 1776) 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 0 1 1 0 1 1 1 1 1 M. menelaus (Linnaeus, 1758) 0 0 1 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Satyrini Amphidecta calliomma (Felder & Felder, 1862) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 Chloreuptychia spp. (Forster, 1964) 1 0 1 0 0 1 0 1 1 0 0 0 1 0 1 1 0 0 1 1 0 0 0 0 C. agatha (Butler, 1867) 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 C. herseis (Godart, 1824) 1 0 0 1 0 1 1 1 0 1 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 C. hewitsonii (Butler, 1867) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Cissia spp. (Doubleday, 1848) 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 0 1 C. myncea (Cramer, 1780) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 Cont.

Biota Amazônia ISSN 2179-5746 Tabela 1. Lista de espécies de borboletas frugıv́ oras registradas em ambientes de mata primária, secundária, recuperação densa e rala, da Floresta Nacional do Jamari, Itapuã do Oeste. / Table 1. List of Cont. species of frugivorous butterlies recorded in primary, secondary, dense and sparse forest environments of the Jamari National Forest, Itapuã do Oeste. 25 B F Áreas G l E u Floresta Primária Recuperação Densa Recuperação Rala o Z

Floresta Secundária i r a E Borboletas e s R

FP FP FP FP FP FP FS FS FS FS FS FS RD RD RD RD RD RD RR RR RR RR RR RR d t R e a

1 4 A 1 2 3 4 5 6 1 4 2 3 5 6 1 2 3 4 5 6 N 2 3 5 6 i d , a F e . Erichthodes spp. (Forster, 1964) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 1 1 1 c n L i o t . i e 0 1 1 n Euptychia spp. (Hübner, 1818) 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 1 f t i a c a a Hermeuptychia spp. (Forster, 1964) l 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 l d . ç ã H. hermes (Fabricius, 1775) o

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 o J a d Magneuptychia spp. (Forster, 1964) 1 0 0 0 1 0 0 0 1 1 0 0 0 1 0 1 1 1 1 0 0 1 1 0 m e a b

Megeuptychia spp. (Forster, 1964) 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 1 1 0 1 0 1 0 0 0 1 0 1 1 0 r o i , r M

M. antinoe (Forster, 1964) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 b o u l Hypna clytemnestra (Cramer, 1777) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 1 1 1 1 0 1 0 1 1 n e i t c a

M. antonoe (Cramer, 1775) 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 í s p i f o

Pareuptychia spp. (Forster, 1964) 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 r u d g P.hesionides (Forster, 1964) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 e í I v t o P. ocirrhoe (Fabricius, 1776) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 1 1 0 0 1 1 1 a r p a u

P. summandosa (Gosse,1880) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 s ã ( d

Paryphthimoides spp. (Forster, 1964) 0 0 1 0 0 0 0 1 1 0 1 1 1 1 0 1 0 0 1 1 0 1 1 1 L o e p P. poltys (Prittwitz, 1865) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 1 0 0 O i e d s o

P. undulata (Butler, 1867) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 1 0 0 t p e - t R Pseudodebis spp. (Forster, 1964) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 1 0 0 e r O Taygetis spp. (Hübner, 1819) a 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 : T. laches (Fabricius, 1793) N 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 1 0 0 0 y T. virgilia (Cramer, 1776) 1 0 1 0 0 0 0 1 1 0 1 0 0 1 1 1 0 1 1 0 0 0 0 0 m p h

Yphthimoides spp. (Forster, 1964) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 a l i Total espécies 29 23 23 22 22 25 30 31 34 35 41 30 30 44 36 41 37 42 44 40 41 39 38 47 d a e ) d SUBFAMÍLIA Biblidinae a

Ectima thecla Hamadryas amphinome Hamadryas laodamia ♂ Hamadryas laodamia ♀

Hamadryas februa Hamadryas feronia Callicore astarte ♂ Callicore cynosura ♂

Catonephele acontius ♂ Catonephele acontius ♀ Catonephele antinoe ♂ Catonephele antinoe ♀

Catonephele numilia ♂ Dynamine postverta ♂ Eunica eurota ♂ Eunica bechina ♂

Eunica pusilla ♂ Eunica orphise ♂ Nessaea obrinus ♂ Nessaea obrinus ♀

Pyrrhogyra stratonicus Temenis laothoe

Biota Amazônia ISSN 2179-5746 SUBFAMÍLIA Charaxinae 26 B F G l E u o Z i r a E e s R d t R e a A N i d , a F e . c n L i o t Hypna Clytemnestra . Fountainea ryphea ♂ Memphis glauce ♂ Memphis vicinia ♂ i e n f t i a c a a l l d . ç ã o o J a d m e a b r o i , r M b o u l n e i t c a í s p

Memphis polycarmes ♂ Memphis polycarmes ♀ Memphis acidalia ♂ i

Callicore cynosura ♂ f

o r u d g e í I v t o a r p a u s ã ( d L o e p O i e d s o t p e - t R e r O

Zaretis isidora ♂ Zaretis isidora ♀ Agrias claudina ♂ Archaeoprepona meander a : N y m p h a l i d a e ) d a

Zaretis itys ♂

Archaeoprepona amphimachus Archaoeprepona demophon Archaoeprepona demophoon Prepona pheridamas

Prepona laertes ♂ Prepona laertes ♀

SUBFAMÍLIA Nymphalinae

Baeotus aeilus Historis acheronta Colobura annulata Colobura dirce

SUBFAMÍLIA Satyrinae

Caligo idomeneus Caligo illioneus Catoblepia berecynthia Catoblepia soranus

Eryphanis automedon ♀ Eryphanis gerhardi ♀ Bia actorion ♀ Opsiphanes cassina ♂

Opsiphanes invirae Opsiphanes quiteria Morpho achilles Morpho helenor

Biota Amazônia ISSN 2179-5746 SUBFAMÍLIA Satyrinae (Cont.) 27 B F G l E u o Z i r a E e s R d t R e a A N i d , a F e . c n L i o t Haetera pier . Morpho menelaus ♂ Amphidecta calliomma Chloreuptychia i e n f t i a c a a l l d . ç ã o o J a d m e a b r o i , r M b o u l n e i t c a í s p

Taygetis virgilia ♂ Taygetis virgilia ♀ Taygetis laches i

Taygetis laches f o r u d g e í I v t o a r p a u s ã ( d L o e p O i e d s o t p e - t R e r O

Pareuptychia ocirrhoe Pareuptychia hesionides Erichtodes antonina Cissia a : N y m p h a l i d a e ) d a

Cissia Cissia myncea Paryphthimoides Megeuptychia antonoe

Pseudodebis valentina

Conclusão A.; MELO G. A. R.; CARVALHO, C. J. B. DE; CASARI, S. A.; CONSTANTINO, r. (ed.). Insetos do Brasil: Diversidade e Taxonomia. Ribeirão Preto: Holos, 2012. Esse é o primeiro guia de identificação de borboletas frugıv́ oras EMBRAPA. EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUARIA. Sistema Brasileiro de para o Municıṕ io de Itapuã do Oeste - Rondônia. Espera-se que, com Classificação de Solos. Brasıĺ ia: Embrapa produção de informação. 412 p. 1999. os dados do presente trabalho, bem como o guia de campo, possa FELIX, M.; ALMEIDA, C. E.; SERRA-FREIRA, N. M.; COSTA, J. Insetos: uma aventura pela subsidiar informações para enfatizar a importância da conservação biodiversidade. Rio de Janeiro, 1º ed, editora Otten, 2010. FREITAS, A. V. L.; FRANCINI, R. B.; BROWN JR., K. S. Insetos como indicadores ambientais. e preservação desses insetos em seus habitats, e que estimule cada In: Métodos de estudos em biologia da conservação e manejo da vida silvestre. vez mais a realização de pesquisas, utilizando esses organismos Curitiba, Editora UFPR, p.125-152. 2003. como modelo de estudos na defesa desses ambientes. FREITAS, A. V. L. Lepidóptera, borboletas e mariposas do Brasil. São Paulo, 1º ed, Editora exclusiva publicações LTDA, 2012. GARWOOD K., LEHMAN R., CARTER W., CARTER G. Butterflies of Southern Amazonia. Agradecimentos Book., Edition RiCalé Publisching: 1-373, 2009. Ao Laboratório de Biologia e Diversidade de Insetos/LaBDin- LEMKE C. M. Macrofotografia e digitação dos dados de Coleoptera (Insecta) da Coleção Entomológica da Universidade Federal de Rondônia UFROE. Monografia. UNIR, na pessoa da Professora Dra Maria Aurea Pinheiro de Almeida Universidade Federal de Rondônia. 51p. 2014. Silveira pelo apoio nas visitas da coleção para montagens dos espé- LEWINSOHN, T. M; PRADO, P. I. Biodiversidade brasileira: síntese do estado atual do cimes e obtenção das macrofotografia. A Gesiana Kamila Damasceno conhecimento. Editora Contexto, São Paulo. 2002. MACHADO, ANGELO BARBOSA MONTEIRO; DRUMMOND, GLAUCIA MOREIRA; PAGLIA, Miranda pela ajuda na obtenção das fotografia de algumas espécies ADRIANO PEREIRA. Livro vermelho da fauna brasileira ameaçada extinção. 1.ed. ilustrado no guia. A Camila Moura Lemke pela ajuda nas montagens Brasıĺ ia, DF: MMA; Belo Horizonte, MG: Fundação Biodiversitas, 2008. dos espécimes. A Najara Akira Costa dos Santos pelos ensinamentos NEVES, F. S.; MADEIRA, B G; OLIVEIRA, V. H. F.; GAGUNDES, M. Insetos como bioindicadores e sugestões. A todos que contribuıŕ am de alguma forma para dos processos de regeneração em matas secas. Mg. Biota, IEF, Belo Horizonte, v. 1, n. 2, p 46-53, 2008. realização do trabalho. NIENOW, SAMUEL DOS SANTOS. Borboletas frugívoras como indicadoras para avaliação da recuperação de áreas degradadas por mineração na Floresta Nacional do Jamari / RO. – Rio de Janeiro, 2016. Referências Bibliográficas RAMOS, F. A. Nymphalid butterfly communities in an Amazonian forest fragment. Journal of BARNES, R., D.; RUPPERT, E., E.; FOX R., S. Zoologia dos invertebrados. Pg., 600. Edição 7ª Research on the Lepidoptera, v. 35, p. 29-41. 2000. ed. Editora. Roca. 2005. SANTOS, J. P.; ISERHARD, C. A.; TEIXEIRA, M. O.; ROMANOWSKI, H. P. Guia de Borboletas BRASIL. Plano de Manejo da Floresta Nacional do Jamari. Ministério do Meio Frugıv́ oras das Florestas Ombrófilas Densa e Mista do Rio Grande do Sul, Brasil. Biota Ambiente. IBAMA. Brasıĺ ia/DF. 2005. Neotropica, v.11, 2010. BROWN JR., K. S. Borboletas da Serra do Japi: diversidade, habitats, recursos alimen- SILVA. A. R. M; CASTRO. C. O; MAFIA, P. O; MENDONÇA, M. O. C; ALVES. T. C. C; BEIRAAO, M. V. tares e variação temporal. In: Morellato, l. P. C. (org.). 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Biota Amazônia ISSN 2179-5746