Rádios Locais

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Rádios Locais © CECS 2014 Todos os Direitos Reservados A presente publicação encontra-se disponível gratuitamente em: www.cecs.uminho.pt Título Das Piratas À Internet: 25 Anos de Rádios Locais Editores Ana Isabel Reis, Fábio Ribeiro & Pedro Portela ISBN 978-989-8600-33-2 Capa Luís António Santos e Pedro Portela Formato eBook, 226 páginas Data de Publicação 2014, dezembro Editora CECS - Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade Universidade do Minho Braga . Portugal Director Moisés de Lemos Martins Director-Adjunto Manuel Pinto Director Gráfico e Alberto Sá Edição Digital Assistente de Ricardina Magalhães Formatação Gráfica Índice Nota introdutória 5 Ana Isabel Reis, Fábio Ribeiro & Pedro Portela As rádios piratas em Portugal - contributos para um percurso 9 Ana Isabel Reis Uma visão da evolução da radiodifusão local pelo prisma das políticas públicas 29 Alberto Arons de Carvalho Rádios locais: concentração e regulação 43 Elsa Costa e Silva Rotinas e constrangimentos no jornalismo das rádios locais portuguesas 61 Luís Bonixe Ecos e sotaques do local: o insustentável sonho da radiodifusão de proximidade 79 Madalena Oliveira Rádios locais e internet: quem nos mostra o caminho? 97 Luís António Santos Recuperar o espírito das piratas: reflexões sobre rádios comunitárias em Portugal, do vazio legal a uma proposta concreta 113 Fábio Fonseca Ribeiro Entrevistas António Colaço 135 António Macedo 149 Carlos Daniel Alves 161 David Pontes 169 3 Francisco Amaral 181 João Paulo Meneses 189 Joaquim franco 201 José Carlos Barreto 213 José Coimbra 219 4 Nota introdutória ANA ISABEL REIS, FÁBIO RIBEIRO & PEDRO PORTELA A história recente da rádio em Portugal está praticamente por fazer. Mais de 25 anos sobre a publicação da Lei da Rádio, em 1988, e do processo de atribuição das frequências locais, em 1989, é tempo de olhar em perspetiva para o setor das rádios locais. É indiscutível o papel destas emissoras na vida das suas comu- nidades, unidas pelo conceito de proximidade que vai além-fron- teiras. No seu conjunto são ainda um espaço de expressão sonora multifacetado onde se reconhecem linguagens e sotaques próprios, a informação local, a música popular e regional, as vozes conhecidas de quem ali vive ou emigrou e que encontra na rádio um lugar de (re) encontros e afetos. A rádio local assume aqui uma das suas funções primordiais, a função social, a de ser o elo aglutinador de uma comu- nidade que usa a rádio como meio para comunicar entre si – não raras vezes a única oportunidade no seu dia para falar com outra voz e ser escutado. As piratas, e depois da legalização as rádios locais, foram fruto de um contexto único que, por certo, não se voltará a repetir. Ambas deram voz a todo um país, democratizaram o acesso à rádio, foram influenciadas e influenciaram o rumo político. As piratas e as locais formaram uma geração de profissionais que agora já não fala ao microfone de um estúdio improvisado, mas que ainda olha para esse tempo com a mesma paixão. Hoje as rádios locais que temos já pouco têm em comum com o que se ouvia nos anos 80. O espírito inicial perdeu-se no curso da história e as locais são hoje, mais uma vez, fruto das circunstâncias em que foram criadas. Desde a legalização que o percurso das pequenas emissoras tem sido desigual. Algumas conseguiram sobreviver financeiramente num mercado que manifestamente não estava preparado para tão 5 Ana Isabel Reis, Fábio Ribeiro & Pedro Portela Nota introdutória grande número de rádios, outras consolidaram-se e tornaram-se numa referência nos concelhos em que emitem, outras acabaram por fechar, outras ainda foram adquiridas por rádios ou grupos de média para retransmitirem emissões nacionais que se afastam do conceito de proximidade desde sempre atribuído à rádio local. Isto apesar de os últimos estudos nacionais e internacionais revelarem que os ouvintes de rádio, no FM e na Internet, procuram sobretudo essa ligação com o que lhes é próximo. A Internet foi apenas mais um entre os muitos desafios que se colocaram às pequenas emisso- ras na viragem do século. Mais do que um contributo para a história recente da rádio em Portugal, este livro pretende também contribuir para a reflexão sobre o papel da rádio local no atual panorama radiofónico nacional. Assim, seguimos o seu percurso das primeiras estações até à atualidade. No capítulo 1, Ana Isabel Reis faz a retrospetiva do boom das piratas desde a sua génese à legalização. O capítulo 2, assinado por Alberto Arons de Carvalho, é dedicado à legislação do setor desde os primeiros projetos à Lei da Rádio e ao concurso para a atribuição de frequências, assim como às alterações legislativas que determinam as regras para os operadores de radiodifusão. No capítulo 3, Elsa Costa e Silva aborda a regulação e as consequências do recente processo de concentração nos média locais. A realidade das redações é apre- sentada por Luís Bonixe no capítulo 4 com um estudo realizado com jornalistas das emissoras que ainda mantêm a informação local em antena. No capítulo 5, Madalena Oliveira reflete sobre o conceito de proximidade ou o ‘localismo’ [localness] e papel das rádios locais na vida das comunidades em que se inserem. A Internet e os desafios que se colocam às rádios locais no futuro são o objeto de análise de Luís António Santos no capítulo 6. E no capítulo 7, Fábio Ribeiro aborda a lacuna legal que pende sobre as rádios comunitárias e os novos projetos que neste âmbito foram nascendo na web. 6 Ana Isabel Reis, Fábio Ribeiro & Pedro Portela Nota introdutória Num segundo momento, este livro pretendeu conhecer as mais variadas experiências e perceções de personalidades envolvidas com o fenómeno pirata, dos anos 80 em Portugal. Neste sentido, as entrevistas realizadas analisam, com mais detalhe, alguns episódios pessoais e contextuais que convergem na ideia de um movimento de rádios piratas de norte a sul do país, em torno das mesmas problemá- ticas, recuperando idêntico compromisso entre comunidades ativas em torno da rádio e trabalhando pela legislação que chegaria no final dessa década. Assim, os nove entrevistados sublinham a importân- cia das piratas para o crescimento pessoal e profissional, oferecendo um panorama diversificado de experiências: António Colaço é consi- derado, entre outros, um dos principais pioneiros do movimento das piratas em Portugal, tendo participado ativamente para a concretiza- ção do processo de legalização; António Macedo colaborou pontual- mente com algumas piratas, como a Rádio Clube Foz do Mondego, na Figueira da Foz, e foi a voz da primeira emissão da TSF a 29 de Fevereiro de 1988; Carlos Daniel Alves, jornalista da RTP, ainda que mais conhecido nos ecrãs de televisão, começou, ainda adolescente, a fazer alguns programas desportivos e informativos na então pirata Rádio Paredes; David Pontes, atual subdiretor do Jornal de Notícias, esteve em várias rádios piratas, como a Rádio Universitária do Porto e a Rádios Caos; Francisco Amaral, que começou a trabalhar em rádio em 1970, esteve na RDP e TSF, é autor de um dos mais anti- gos programas de rádio portugueses – Íntima Fracção (1984) – que mantém como podcast; João Paulo Meneses, atual jornalista e editor online da TSF, esteve nas piratas Rádio Antena 105, Rádio Foz do Ave e Rádio Vila do Conde. Depois da legalização das locais fez parte da equipa fundadora da Rádio Nova do Porto; Joaquim Franco, jorna- lista da SIC, conta com experiências em emissoras piratas como a Rádio Regional da Amadora, a Rádio Onda Livre, a Rádio Horizonte ou a Rádio Mais; José Carlos Barreto começou em Santarém na Rádio Piranha e na Rádio O Ribatejo – ambas piratas – e é atualmente 7 Ana Isabel Reis, Fábio Ribeiro & Pedro Portela Nota introdutória jornalista da TSF Rádio-Notícias; José Coimbra, locutor e animador da RFM, começou na Rádio Piranha nos anos 80 em Santarém, a sua terra natal. Este livro foi produzido no quadro do projeto de investigação “Estação NET: moldar a rádio para o ambiente web”, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), por fundos estruturais COMPETE e QREN, com referência PTDC/CCI-COM/122384/2010 [www.lasics.uminho.pt/netstation] e desenvolvido por investigado- res do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) da Universidade do Minho. 8 As rádios piratas em Portugal – contributos para um percurso ANA ISABEL REIS [email protected] DOS SENFILISTAS ÀS RÁDIOS PIRATAS Em Portugal as primeiras ‘rádios’ foram feitas por aficiona- dos que estavam a par dos progressos internacionais na telegrafia sem fios. Os senfilistas construíram os próprios equipamentos que iam aperfeiçoando. Emitiam a partir de casa, ao serão, em estúdios improvisados depois de um dia de trabalho. A rádio era o seu hobby. Mas havia também projetos mais profissionais que, nos anos 1920, se transformaram nas primeiras emissoras com caráter regular. Durante duas décadas as rádios preencheram as frequências livres enquanto os serviços dos Correios e Telégrafos selaram alguns postos emissores (Maia, 1995: 38). Em face da anarquia e saturação nas frequências foi criada a Direção Geral dos Serviços Radioelétricos e elaborada a primeira regulamentação para o setor. Assim, a rádio deixa de emitir a partir da casa dos senfilistas para só voltar a ter um cenário idêntico décadas depois, nos anos 80, com a popularização das piratas ou livres e na transição do milénio com as webrádios e o podcast na Internet. Na década de 30 assistiu-se à profissionalização do setor marcado pelo surgimento das três grandes emissoras: o Rádio Clube Português (RCP), a Emissora Nacional (EN), e a Rádio Renascença (RR). Subsistiram também as denominadas ‘rádios minhocas’: amadoras, de dimensões estruturais e financeiras reduzidas (Santos, 2003: 52). Este cenário manteve-se durante décadas. E não é muito diferente do que vem a resultar da legalização das piratas.
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