Uma publicação da 12 de Abril a 12 de Maio de 2018 Cooperativa dos Produtores Ano XX - Nº 233 -Impresso Rurais de Abaeté e Região Ltda Distribuição Gratuita

Uma publicação da 12 de Abril a 12 de Maio de 2018 Cooperativa dos Produtores Ano XX - No 233 - Impresso Rurais de Abaeté e Região Ltda Distribuição Gratuita

UMA COOPERATIVA QUE FAZEMOS JUNTOS com a alegria da participação democrática, do respeito, da integração, da união de forças pela construção do bem comum. 2 Publicação da Cooperativa dos Produtores Rurais de Abaeté e Região Ltda. 12 de Abril a 12 de Maio18

Publicação da Cooperativa dos Produtores Rurais de Abaeté e Região Ltda. Homenagens Especiais na celebração dos 90 anos da Cooperabaeté

CONSELHO DE Fotos AGO: Cristian Fagundes ADMINISTRAÇÃO Neste ano de 2018, como parte das come- morações dos noventa anos da Cooperabaeté, Presidente: estamos realizando entrevistas e homenagens Eustáquio Márcio de Oliveira aos colaboradores aposentados e ex-dirigentes, Diretor Administrativo: como forma de resgatar um pouco da história da José Soares dos Santos Cooperativa. Nesta edição, a homenageada foi a Diretor Comercial: colaboradora Florinda Lucy Alves de Sousa, que Rogério Lage de Oliveira trabalhou quase meio século na Cooperativa e fez Conselheiros Vogais: uma excelente resenha de toda aquela época. Adelson E. de Campos Ramiro Eugênio Antônio da Costa Filho Geraldo Magela de Carvalho Jr. Neste mês, queremos agradecer aos associa- Guilherme A. Pereira Mendes dos que compareceram às Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária, que permitiram a análi- CONSELHO FISCAL se e aprovação das contas do exercício de 2017, além de eleger os membros do Conselho Fiscal e, João Mendes Souza Filho Geraldo Fernandes Damacena ainda, realizar pequenas alterações estatutárias. Valdelina Maria da Silva e Silva SUPLENTES: Uma boa notícia aos produtores de leite é que Newton de Sousa Lino Filho em abril, pelo segundo mês consecutivo, houve Wilma Jane Alves de Noronha aumento no preço do produto, o que, de certa for- Ismênia de Oliveira Martins ma, alivia um pouco as dificuldades por que passa o setor. Jornalista Responsável: Christiane Ribeiro - MTb 4815/MG COOPERABAETÉ NOVENTA ANOS, IMPRESSÃO: Gráfica Imprima UMA COOPERATIVA QUE FAZEMOS JUNTOS. TIRAGEM: 2.800 exemplares

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA COOPERABAETÉ Núcleo de Mulheres da Cooperabaeté engajado na CNPJ - 16.505.554/0001-80 IE - 002.088.863-0042 CAMPANHA “BEBA MAIS LEITE”. Praça Amador Álvares, 122 35.620-000 - Abaeté - MG Geral: (37) 3541-6400 Um destaque (muito gostoso) da As- [email protected] sembleia Geral da Cooperabaeté, dia 24 de março, foram os queijos, iogurtes FILIAIS: e doces de leite produzidos, com muito Abaeté - R. Francisco Antônio carinho, pelas integrantes do Núcleo de Rodrigues, 90 - (37) 3541-5456 Mulheres da Cooperabaeté. - R. Orestes Cordeiro, 69 Uma forma mais do que justa de ho- Fone (37) 3545-1014 menagear os nossos associados, produ- tores desse produto tão nobre e essen- - R. Goiás, 1015 cial à nossa existência. Fone (37) 3546-1145 A Cooperabaeté parabeniza a todas as integrantes do Núcleo de Mulheres Av. Arnaldo Xavier Cordeiro, 1315 pela participação ativa em todos os nos- Fone (37) 3755-2119 sos eventos! Av. Arnaldo Xavier Cordeiro, 1293 Fone (37) 3755-1273

Melhor desempenho Melhor desempenho Maior eficiência alimentar Maior eficiência alimentar

Ótimo custo benefício Ótimo custo benefício Alta energia Alta energia 12 de Abril a 12 de Maio18 Publicação da Cooperativa dos Produtores Rurais de Abaeté e Região Ltda. 3 SHOW DE DEMOCRACIA! Eustáquio Márcio de Oliveira Assim foram as Assem- Ribeiro de Melo Paiva, em ção, da união de forças pela bleias Gerais Extraordinária e Abaeté. construção do bem comum. A VIÚVA Ordinária da Cooperabaeté, Ali, os associados e fami- Confira alguns registros realizadas na noite de 24 de liares presentes vivenciaram a do evento, feitos por Cristian Segundo o meu amigo Mozart Machado, de março, sábado, no salão do alegria da participação demo- Fagundes, autor também das , município de Paineiras, no final do sé- Parque de Exposições José crática, do respeito, da integra- fotos da capa desta edição: culo passado, morreu um vizinho dele, pequeno proprietário rural, ainda jovem, que deixou a viúva bonita e muito conservada. A mulher ficou bastante apaixonada, chorava muito e não conseguia esquecer o falecido. Ape- sar dessa paixão, para não ficar sozinha, já que não tinha filhos, iniciou um namoro com um rapaz da região e se casou antes de completar um ano viuvez. O casamento não teve o condão de fazer a viúva esquecer o primeiro companheiro. Sempre que podia, ela falava da saudade que sentia do falecido, mesmo na presença do novo consorte, que aprendeu a não se importar com aqueles lamentos, nem com as eventuais comparações sobre o desempenho de um e outro em determi- nadas situações. Numa tarde, quando a mulher estava sozi- nha em casa, apareceu um forasteiro, que pediu água, conversou um pouco e, quando se prepara- va para sair, foi interrogado pela viúva que queria saber de onde vinha o visitante. O homem respondeu que veio “lá de cima”. A dona de casa entendeu que ele viera do Céu e foi logo contando que o seu falecido marido também morava lá. O malandro visitante resolveu tirar pro- veito da oportunidade que lhe foi apresentada e informou que conhecia o marido morto, com quem mantinha relação de amizade lá no Paraíso. Aquela informação gerou logo uma pergun- ta: “ele está bem lá onde mora agora?” “Não”, respondeu o forasteiro, “ele está numa situação financeira muito difícil, endividado, anda malves- tido, triste, envelhecido, mal alimentado, magro”. A viúva apaixonada acreditou em toda história e logo pediu que o rapaz levasse algumas coisi- nhas para amenizar a situação do ex-marido. Assim, ela foi ao interior da residência, pegou as melhores peças de roupa do marido, todo o dinheiro que havia na gaveta do quarto, um queijo curado, um tablete de goiabada e uma linguiça caseira que estava em processo de defumação. De posse da encomenda, o desconhecido se foi, com a promessa de que entregaria tudo ao amado da mulher. Momentos depois da saída da visita, o mari- do chegou e quis saber quem era aquela pessoa com que a esposa conversava. Depois de ouvir a história, o homem ficou bra- vo com a esposa, argumentou que ela era muito inocente, que essas coisas não existem e que ele Os integrantes do Conselho Fiscal 2018/2019 são: iria recuperar tudo que ela entregara ao malandro. Para realizar a interceptação, nosso amigo montou em seu cavalo e percorreu um atalho. Ao se aproximar do seu alvo, gritou: “enganador de mulher, pode devolver tudo que é meu, se não quiser levar uma surra. ” Deu azar, o forasteiro era faixa preta de kara- tê. A luta durou menos de cinco minutos. O mari- dão voltou para casa a pé, triste e envergonhado. Quando a mulher perguntou o que acontecera, ouviu a seguinte resposta: “você tinha razão, a situação do seu primeiro marido é muito triste João Mendes Souza Filho (eleito com 43 votos); com os suplentes Newton de Sousa Lino Filho mesmo. Fiquei tão comovido que mandei para ele Geraldo Fernandes Damacena (39 votos) (24 votos); Wilma Jane Alves de Noronha (13 até meu cavalo alazão. ” e Valdelina Maria da Silva e Silva (34 votos); votos) e Ismênia de Oliveira Martins (04 votos). 4 Publicação da Cooperativa dos Produtores Rurais de Abaeté e Região Ltda. 12 de Abril a 12 de Maio18 Sargento Arley: vivenciando o prazer da lida no campo nos intervalos do trabalho policial

Há cerca de um ano e meio, to séria, não tem enrolação”, diz. o sargento da Polícia Militar Ar- Para o produtor, uma grande ley Francisco Pereira, natural de preocupação é com a qualidade Cedro do Abaeté, resolveu entrar do leite. “Procuro manter tudo no ramo da produção de leite e bem organizado, limpo e assea- realizar um sonho de infância. do, além de sempre instruir meu “Meu pai (Sr. Valdemar Perei- colaborador quanto a isso”, ga- ra), trabalhou em fazenda a vida rante ele, que tem a ajuda do ca- toda e eu cresci acompanhando sal Celmar e Vanusa no dia a dia. essa lida. Sempre gostei de me- Arley conta também com a xer com animais e, quando voltei assistência técnica do veteriná- para Abaeté, comecei a comprar rio Domício e com um programa alguns. Trabalhei com gado de do Senar para o controle finan- corte de 2009 até 2016 e depois ceiro. “É fundamental você ficar surgiu a oportunidade de mexer bem atento aos números, senão com leite, por sugestão de um o leite acaba se tornando uma amigo”, conta ele, que trabalha atividade não rentável”, analisa na PM há 16 anos. o Sargento, que está sempre na A partir daí, o policial produtor lida da fazenda durante as folgas começou a investir. Alugou o Sítio Para o novo associado da Cooperabaeté, a atividade leiteira é a realização de da atividade policial. “Não é só o Garibaldi, na região de Potreiro, um sonho de infância, quando acompanhava o trabalho do pai, Sr. Valdemar Pereira retorno financeiro, mas sinto que e, mais que uma nova atividade, estou cumprindo com meu dever, acabou descobrindo um hobbie é tanto, mas é uma questão de to difícil. É prazeroso ir pra roça, Há cerca de cinco meses na fornecendo um produto bom para e uma grande paixão. “O início gostar do que faz. No meu caso, ver um bezerro nascendo, cres- Cooperabaeté, após ter entrega- a cooperativa, que vai atender a é complicado, principalmente no é também uma válvula de esca- cendo, ver o temperamento dócil do o leite para duas outras em- todos. Afinal, o leite do curral é o meu caso, que não tinha experi- pe, uma forma de espairecer a do gado girolando...”, destaca o presas, ele declara-se bastante mesmo que eu sirvo para meus ência nenhuma. É muito investi- cabeça, de esquecer um pouco sargento, produtor de 300 litros satisfeito com a Itambé. “É dife- filhos, na maior confiança”, com- mento e o retorno, às vezes, não o serviço de policial, que é mui- de leite/dia. rente aqui, uma cooperativa mui- pleta.

Cooper Top, uma ração para aumentar a produção leiteira dos animais sem causar aumento no estresse calórico

Guilherme de Freitas Megali, Zootecnista e Supervisor de Vendas Cooperabaeté

A Cooperabaeté está em temos uma otimização do lucro. constante inovação de sua linha Podemos citar como exemplo de produtos, com o objetivo de uma fazenda que possui um atender aos desafios da produ- custo alimentar de R$ 10,00 com ção leiteira de nossa região e seus animais produzindo 20 li- estimular o aumento da lucrati- tros de leite dia. Considerando o vidade dos produtores. A novi- leite a R$ 1,00, temos uma sobra dade agora é a linha de ração por animal de R$ 10,00. Caso CooperTop, que visa aumentar passemos esse custo para R$ a produção leiteira dos animais 13,00 e a nossa produção suba sem causar aumento no estres- para 25 litros por animal dia, te- se calórico. remos uma sobra por animal de Tendo em vista o clima quente R$ 12,00, ou seja, um aumento e úmido de nossa região no pe- no retorno sobre o custo alimen- ríodo das águas, nossos animais tar de 20%. Importante ressaltar que, com o uso das rações CooperTop, não temos apenas um incremento estão em constante estresse tér- na produção de leite, mas também na saúde dos nossos animais. Assim, o CooperTop vem mico, gerando prejuízos para a para auxiliar nas dietas, melho- atividade leiteira. É que animais rando a produção de sólidos no em estresse térmico têm sua nologia desenvolvida por nossa sionando problemas de casco volumoso; CooperTop Silagem leite, a saúde de nossos animais, produção diminuída em razão do parceira Nutron, o uso de um (laminite), queda na produção de - para fazendas que utilizam si- e, como consequência, a nossa aumento do gasto calórico para tamponante ruminal, que auxilia gordura do leite, diminuição da lagem na dieta; e o CooperTop eficiência de produção de leite. controle de sua temperatura in- na estabilidade de Ph do rúmen. ingestão de matéria seca, tendo Águas - para fazendas que pos- Importante frisar ainda que o Co- terna. O CooperTop visa diminuir Desta forma, há uma melho- como consequência queda na suem o sistema de pastejo. operTop não dispensa o uso de o incremento calórico devido à ra na saúde dos nossos animais produção de leite. Lembramos aqui a importân- ração balanceada CooperAbae- ingestão de concentrado. e nos sólidos do leite, uma vez O CooperTop foi desenvolvi- cia de se fazer uma dieta nutri- té, mas auxilia em uma nutrição Além de ajudar a amenizar que, na grande maioria dos ani- do para atender todas as situa- cional para a fazenda, visando o de ponta. as consequências do estresse mais de alta produção, ocorre ções encontradas na pecuária máximo de lucratividade. Muitas Na próxima edição do Jornal, térmico, o CooperTop diminui a a chamada “acidose subclínica leiteira de nossa região: Cooper- fazendas utilizam o custo míni- vamos apresentar os resultados ocorrência de problemas me- ou clínica”, causada pela alta Top Cana - para fazendas que mo, porém nem sempre quando obtidos em propriedades da re- tabólicos, pois possui uma tec- ingestão de concentrados, oca- utilizam a cana de açúcar como trabalhamos com o custo mínimo gião. 12 de Abril a 12 de Maio18 Publicação da Cooperativa dos Produtores Rurais de Abaeté e Região Ltda. 5 DR. JOSÉ DE CAMPOS MELO Homenagem a um Grande Líder Experimente algumas receitas de D. Joaquina Valadares No ano em que a Cooperativa dos Produtores Rurais de Abaeté e Região Ltda comemora 90 anos, a memória nos traz de volta aquele que a BISCOITINHO CROQUETES presidiu por 25 anos e, em 1965, idealizou e liderou DA DONA GERALDA TIA LIA o movimento de criação da Unidade de Laticínios - (Muito bom) Dr. José de Campos Melo. Praticamente tudo o que Cozinhe 1 kg de carne de Abaeté conheceu de progresso entre 1940 e 1971 Bata 1 ovo, 200 gr de man- boi e 1 kg de carne de porco. tem a marca da sua liderança ética, isenta, idealista teiga e 300 gr de açúcar refina- Tire a gordura e escorra. e empreendedora. do. Acrescente meia garrafa de Coloque 3 pães de sal (ve- A trajetória de Dr. Melo na Cooperabaeté teve leite de coco. Reserve. lhos) de molho em um pouco início em 1946, quando substituiu seu cunhado, Em outra vasilha, coloque 1 de água ou leite. Dr. Edgardo da Cunha Pereira Filho (eleito Prefeito litro de polvilho para amassar. Cozinhe meio quilo de Municipal em 1947) na Presidência da Cooperativa Faça um buraco no polvilho batatas. de Crédito e Produção de Abaeté Ltda (na época, e, aos poucos, vá misturando Passe na máquina de Banco de Abaeté). os ingredientes batidos. moer carne (ferro chato): a Após fundar a Unidade de Laticínios, com a co- laboração, o entusiasmo e dedicação dos diretores Sove a massa e corte os carne, o pão espremido para Oswaldo Luiz de Oliveira e Rodolpho Mourão (que o sucedeu por 12 anos), Dr. Melo construiu biscoitinhos. Asse em tempera- tirar excesso de líquido, a a sede administrativa e o galpão, onde funciona o supermercado. Adquiriu o terreno e cons- tura média (180 a 200 graus) batata cozida e 1 xícara de truiu a plataforma de recebimento de leite (na época por latões). Posteriormente, o Mourão cebola. construiu os galpões e expandiu a cooperativa para os municípios de Paineiras e Biquinhas. BISCOITO DE DOCE Tempere à vontade e 5 PRATOS amasse bem. Se a massa estiver dura coloque um ovo. Misture 1 prato fundo de Enrole. polvilho, 1 prato fundo de Em um prato, bata 2 ovos farinha de trigo e 1 pitada de bem batidos. Acrescente uma sal. Coloque 1 prato raso de xícara de água. manteiga derretida. Misture. Em outro prato, misture Acrescente 1 prato raso de um pouco de farinha de pão açúcar e 1 prato de queijo. e de farinha de mandioca. Vá colocando os ovos um Passe o croquete no ovo a um e amassando (ovos até e depois vá misturando na o ponto de enrolar). Coloque farinha, balançando como se 1 colher de pó Royal com um estivesse fazendo amêndoa. pouquinho de leite. Frite em óleo quente (bem Quando der o ponto de en- quente. Coloque de pouco rolar, acrescente um punhado em pouco para não enchar- de erva doce. Asse em forno car. Ao fritar, um não pode Nesta edição, a Cooperabaeté presta uma homenagem ao seu grande líder, brando (180 graus.) ficar sobre o outro. nas emocionadas recordações da advogada Theresa Luísa de Faria:

Uma vida em silêncio pela transmitir e um aprendizado a vido com o senhor. Apesar de própria voz, mas cujos atos adquirir. terem sido quase 10 anos, falaram e hão de sempre falar Abro aqui um espaço para quando se trata de vultos do por ele. parafrasear a grande poetisa seu porte, o tempo deixa de De 1969 a 1978, exerci goiana Cora Coralina: “Feliz ser medido pelas horas. atividades no Cartório do 1º aquele que transfere o que E deve-lhe também Aba- Ofício da Comarca de Abaeté, sabe e aprende o que ensi- eté. Aqui fundou a CNEG, a quando tive o privilégio de co- na”. Assim era Dr. Melo, pro- Escola Técnica de Comércio, nhecer e, profissionalmente, fundo conhecedor do eterno presidiu a nossa primeira Co- conviver com Dr. Melo. Este aprendizado da vida e que operativa por 25 anos, ideali- período também me conferiu tão bem sabia transferir. Ho- zou e liderou o movimento de conhecimento suficiente para mem de grande cultura e de criação da Unidade de Laticí- sabê-lo pessoa de grande sa- uma simplicidade “incontesti”. nios, dentre outras obras, o ber, notável, caráter, atitudes Simplicidade, sim, em sanar que levou Abaeté a um perí- nobres e desprovidas de vai- minhas dúvidas de iniciante odo de expressivo progresso. dade. e humildade em me explicar Homem de atitudes ex- Todas as tardes, após rea- o que ia além de minhas dú- celsas. Paradigma para nós, lizadas as audiências que lhe vidas. Atitude peculiar de sá- abaeteenses, que tivemos o competiam, Dr. Melo descia bios vultos. privilégio de receber e convi- ao cartório onde eu trabalha- Permanecia no cartório ver com sua pessoa. va. Sentava-se na cadeira até que se encerrasse o ex- Sempre que estou em do Sr. Orlando Andrade, na pediente, quando, cavalhei- Abaeté, percorrendo suas época o titular. Iniciava-se o rescamente, de mim se des- ruas, praças que são tantas, nosso diálogo, sempre sobre pedia. Um MESTRE. Quanto órgãos públicos, eu me per- temas do Direito: sentenças, conhecimento por mim ad- gunto: - onde está seu nome acórdãos, jurisprudência, quirido; quantas dúvidas, ora DR. JOSÉ DE CAMPOS trânsito em julgado, recursos. corrigidas, ora transformadas MELO? Eu, iniciante, recém-formada em certeza. O TEMPO VENCE, MAS em Magistério, absorvia tudo. Devo-lhe, DR. MELO, NÃO PODE APAGAR A ME- A cada assunto, a cada tema, pelo conhecimento adquirido MÓRIA. havia um conhecimento a e por tão curto tempo convi- Obrigada, DR. MELO. 6 Publicação da Cooperativa dos Produtores Rurais de Abaeté e Região Ltda. 12 de Abril a 12 de Maio18

QUANTO CUSTA VENDE-SE UM TANQUI- tro placas. quartos, sala, copa e co- NHO de leite 1.550 litros - UMA ENSILADEIRA JF zinha separada. Lote de A MASTITE? marca Frigomor: (37) 50 com carrinho - muito 450 m2: (37) 99941-1164 99918-5591 / 99927-4194 nova Thaynan Araújo, Supervisor de Captação da CCPR/Itambé Tratar: (37) 99969-3166 VENDO LOTE de 360 VENDE-SE UM TANQUI- (Cláudio) metros quadrados na rua Foto Embrapa Gado de Leite NHO de leite 1000 litros Oscar Viana: (37) 98800- Winter, ótima conserva- VENDE-SE UM TERRE- 1292 / 99866-1292 ção: (37) 33343- 2579 NO de 46 hectares em (Oscar Maia) Macaúbas, todo formado. VENDE-SE UM CAMI- Casa, curral, poço arte- NHÃO Diesel 608 ano VENDEM-SE UM TAN- siano: (37) 99952-3388 1979 vermelho, alonga- QUINHO Plurinox, 510 e (Silvano) do, assoalho de barrocha DUAS ORDENHAS semi- pra fazer carreto de gado: novas: (37) 99939-2240 VENDEM-SE DOIS RE- (37) 99967-8002 PRODUTORES registra- VENDE-SE UM TAN- dos: um Tabapuã (4 anos) VENDE-SE CARRETA de QUINHO Westfalia 1.050 e um Guzerá (3 anos): 1 eixo nova para transpor- litros seminovo: (37) (37) 99969.3100 (Luiz) te de equinos: (37) 99837- 99801-3027 9529 (Luciano) VENDEM-SE BRAHMAN VENDEM-SE: TOURINHOS: (61) 99995- MEDIÇÕES E DIVISÕES - UMA ORDENHA de qua- 2330 / (37) 99988-8872 de fazendas, loteamentos Animal com mamite clínica. Presença de grumos no leite. tro conjuntos e circuito e georreferenciamento: fechado - marca Delaval; VENDE-SE SILAGEM de (37) 99965-9027 (Pereira - QUATRO MEDIDORES Milho - Fazenda Jataí: Engenheiro) A mastite é um processo inflama- de gasto com medicamento em um DE LEITE - marca Wes- (37) 99969-5063 (Nengo) tório da glândula mamária, geralmen- caso simples e mais 90 litros de leite tfalia CALÇAMENTOS em cur- te causada por bactérias, que altera a R$ 1,00/litro, referentes ao descarte - UM GERADOR DE VENDE-SE SILO 110 t: rais, estradas e ruas, plan- tanto a qualidade quanto a quantida- de leite durante 3 dias de tratamento ENERGIA de 15 kva – Tião Venerando tação e venda de GRAMA de de leite produzido. Essa é a doen- e mais 3 dias, em média, de carên- Bambozzi BAIANA: (37) 99956-4848 ça de maior prevalência na atividade cia do medicamento, chegamos a um - UM AQUECEDOR SO- VENDE-SE CASA na Av. / 98814-8544 (Vando Pe- leiteira e que causa maior prejuízo total de R$ 592,00 por caso clínico. LAR – marca Solart com Dr. Guido, 53 , Bairro Si- dra Azul). boiler de 300 litros e qua- mão da Cunha, Abaeté. 3 econômico para os produtores e para Isso sem contar aumento na mão de a indústria de laticínios. obra devido ao manejo diferenciado A mastite clínica apresenta sinais desse animal e gastos adicionais inflamatórios, como alterações no lei- com um médico veterinário. te, no teto, úbere inchado e até mes- Já a mastite subclínica não é de- mo febre, desidratação e perda de tectada através de observações visu- peso. As consequências são: maior ais do leite ou do úbere, pois estes gasto com medicamentos e assistên- apresentam uma aparência normal. cia veterinária, redução da produção O aumento da de células de leite, infertilidade, aumento de somáticas (CCS) no leite é o princi- descarte de vacas e, em casos mais pal parâmetro para avaliar se a vaca graves, morte do animal. está com mastite subclínica, pois sig- Quando uma vaca apresenta um nifica que houve migração de células caso de mastite clínica, ela produz, de defesa para a glândula mamária em média, 10% de leite a menos para combater o agente causador da durante a lactação. Vamos imaginar infecção. uma vaca com média de 15 litros de O maior prejuízo da mastite sub- leite/dia, produzindo por 305 dias clínica é a redução da produção de e que teve um caso de mastite. Ela leite. produziu 457 litros de leite a menos Observe a tabela abaixo que de- nessa lactação. Somando R$ 45,00 monstra essa estimativa:

CCS do tanque (x 1.000 cél/ml) Perda na produção de leite (%)

200 0 500 6 1.000 18 1.500 29

Como exemplo, utilizaremos uma leite (R$1,00) x 30 dias = R$ 5.400,00 fazenda com produção diária de 1000 por mês. Sem contar com a redução litros de leite e com CCS do tanque no preço de leite pago ao produtor de 1 milhão de células/ml. Esse reba- em função do aumento da CCS, de nho terá, segundo os dados da tabe- acordo com a política de pagamento la, uma perda de 18% na produção. de qualidade praticada pelo laticínio. Logo, são perdidos 180 litros por dia. Produtor, esse pode ser o lucro O prejuízo é de 180 litros x preço do da atividade que está indo embora! 12 de Abril a 12 de Maio18 Publicação da Cooperativa dos Produtores Rurais de Abaeté e Região Ltda. 7 Parabéns aos Campeões na Qualidade do Leite

Pelo segundo mês consecutivo, Emídio Pereira Neto (matrícula 3660) foi o Na Contagem de Células Somáticas, o primeiro lugar ficou com Enivaldo M de Sousa (4464), campeão na Contagem Bacteriana, com 2.828 ufc/ml. um dos cooperados sorteados e premiados na AGO da Cooperabaeté.

DESTAQUES NA QUALIDADE DO LEITE / MARÇO 18

Contagem Bacteriana Contagem de Células Somáticas Porcentagem de Proteína Total Porcentagem de Matéria Gorda PRODUTOR (MATRÍCULA) CBT PRODUTOR (MATRÍCULA) CCS PRODUTOR (MATRÍCULA) % PROTEÍNA PRODUTOR (MATRÍCULA) % GORDURA Emídio Pereira Neto (3660) 2.828 Enivaldo M de Sousa e Outra (4464) 108.388 José Vicente de Castro (268) 3,76 José Maria da Silva (3522) 4,50 Geraldo Evando Pereira (242) 4.000 Altivo Rodrigues Pereira (4234) 111.225 Ivair César Damasceno (4113) 3,72 Cerenita Cezar da Cunha (402) 4,49 Eustáquio Márcio de Oliveira (797) 4.000 José Ezequiel de Oliveira (2112) 116.653 Antônio Maria Xavier Filho (4250) 3,69 Ivair César Damasceno (4113) 4,43 Ricardo Assis Santos (114) 4.000 Valdir Ferreira de Andrade (2003) 146.642 Domício de Campos Maciel (384) 3,68 José Vicente de Castro (268) 4,38 Paulo Roberto F Andrade (2066) 4.243 João Gomes de Almeida-1942 (2167) 161.997 José Romeiro de Menezes (93) 3,67 Isaelmon César Damasceno (4110) 4,38 Sebastião José de Freitas (3573) 4.243 José Lino da Cunha (1577) 164.000 Isaelmon César Damasceno (4110) 3,65 Domício de Campos Maciel (384) 4,29 Geraldo Magela de Noronha (173) 4.472 Daniel Gonçalves Rios (3137) 176.989 Cerenita Cezar da Cunha (402) 3,65 Júlio Ricardo Ferrão (2117) 4,29 Geraldo Donizete Mendes (4638) 5.196 Valério Alves de Oliveira (353) 186.145 Oscar Liandro da Cunha (4617) 3,64 Luiz Gonzaga de Lima (3046) 4,29 Céelio Rodrigues César (214) 5.292 José Gonçalves Rios (2062) 197.732 José Gonçalves Rios (2062) 3,61 Agroville Agricultura e Empr (4641) 4,23 José Paulino Nunes (2194) 5.477 Geraldo Donizete Mendes (4638) 212.765 Ildeu Alves de Sousa (2) 3,61 Agroville Agricultura e Empr (4641) 4,22 Sérgio Augusto da Costa Oliveira (1743) 5.657 Marco Antônio Arruda (677) 223.074 Danilo de Campos Menezes (4588) 3,59 Carlos Antonio de Andrade (3125) 4,21 Adriana Maria da Costa Oliveira (1710) 5.657 Danilo de Campos Menezes (4588) 224.433 Ricardo Teófilo Pereira (3174) 3,59 Mariana Arruda Avelar (387) 4,19 Valério Alves de Oliveira (353) 5.657 Geraldo Magela de Noronha (173) 228.631 José Teófilo Pereira (2059) 3,59 Marconi Afonso de Avelar e O (243) 4,19 João Carlos de Oliveira (670) 5.657 Ricardo Macedo Valadares ( 406) 238.076 José Ronaldo Pereira (3560) 3,59 Geraldo Donizete Mendes (4638) 4,18 José Edivaldo de Faria (439) 5.916 Francisco E Valadares (3764) 238.076 Ives Mendes de Souza Pereira (1724) 3,59 Ildefonso Gonçalves de Olive 296 4,17 Alisson de Sousa Valadares (449) 7.000 José Pereira Ribeiro (2120) 242.652 Edvar Antônio Eloi (2522) 3,58 Nilson José da Silva (812) 4,17 Alexandre de Souza Valadares (276) 7.000 Bernardo Mendes Filho (2004) 244.459 José Pereira de Lima 1942 (1558) 3,58 João Eustáquio de Lima (3130) 4,16 José de Faria Lemos (2074) 8.367 Célio Rodrigues Cesar (214) 246.414 João Batista Ferreira (3474) 3,57 Newton de Sousa Lino Filho (1700) 4,16 Carlos Alberto Silva Lemos (3577) 8.367 Paulo Roberto F Andrade (2066) 247.366 Higino Cunha Valadares (782) 3,57 Ari José da Cunha (1530) 4,16 Rogério Lage de Oliveira (370) 8.485 José Romeiro de Menezes (93) 247.992 José Maria da Silva (3522) 3,56 Alisson de Sousa Valadares (449) 4,13 Guilherme A. Pereira Mendes (962) 8.485 Celcino José Ribeiro (4441) 253.557 Hélio Augusto Botelho Vilas (3422) 3,55 Alexandre de Souza Valadares (276) 4,13 Ricardo Teófilo Pereira (3174) 8.660 Evandir Ferreira (1556) 254.045 Enivaldo M de Sousa e Outra (4464) 3,54 José Pereira de Lima 1942 (1558) 4,12 José Teófilo Pereira (2059) 8.660 Sebastião Vicente de Paula (3461) 254.912 Celcino José Ribeiro (4441) 3,54 Marcelo José Oliveira Maciel (1714) 4,11 José Ronaldo Pereira (3560) 8.660 Leni de Castro Cordeiro (1664) 262.263 Geraldo Mendes Morato Filho (452) 3,54 Paulo Roberto F Andrade (2066) 4,07 Roberto César de Andrade (2421) 8.832 Hélio Augusto Botelho Vilas (3422) 285.373 Marcio Tulio de Avelar e Out (813) 3,54 Ricardo Assis Santos (114) 4,07 Elismar Noronha Lima (3459) 8.944 José Maria da Silva (3522) 285.865 Sebastião Vicente de Paula (3461) 3,53 Edvar Antônio Eloi (2522) 4,06 Geraldo Magela de Carvalho Jr (3592) 8.944 Mariana Arruda Avelar (387) 295.677 Antônio Eustáquio Maia (3677) 3,53 Antônio do Carmo Fróes (301) 4,04 Lacerdino Barbosa da Silva (3559) 9.165 Marconi Afonso de Avelar e O (243) 295.677 Paulo Roberto F Andrade (2066) 3,52 Denis Thiago Gomes (1736) 4,03 João Batista Ferreira (3474) 9.381 Fabiano de Sousa Machado (4627) 295.973 Geraldo Fernandes Damascena (3594) 3,52 Douglas Marques de Lima (397) 4,02 José Maria da Silva (3522) 9.487 Altino de Souza Machado (4591) 295.973 José Ernesto de Freitas (2060) 3,51 Silvano Lourenço da Silva (3154) 4,01

OBS: Samuel José de Freitas (4606), José Carlos de Freitas (3159), Fábio Eugênio Lemos Costa (441), Silvano Lourenço da Silva (3154), Valdelina Maria da Silva e S (3603) e Roberto César de Andrade (2421) também empataram em 30º lugar na Proteína, com 3,51%. Valdelina Maria da Silva E S (3603), Ricardo Romeiro de Menezes (3171), Ricardo Ma- cedo Valadares (406), Francisco E Valadares (3764) empataram em 30º lugar na Matéria Gorda, com 4,01%. 8 Publicação da Cooperativa dos Produtores Rurais de Abaeté e Região Ltda. 12 de Abril a 12 de Maio18 Dona Florinda, quase 50 anos de dedicação à Cooperabaeté

xemplo de honestidade, presteza, com- petência, soli- dariedade,E amizade, D. Florinda Lucy Alves de Sousa trabalhou por 49 anos na Cooperabaeté, acompanhando e ajudando a impulsionar todo o seu processo de crescimento. Formada pela Escola de Co- mércio São Luiz, em Dores do In- daiá, ela conta que foi admitida, em 03 de agosto de 1956, como contadora da antiga Cooperativa Banco de Abaeté Ltda, presidida por Dr. José de Campos Melo. “Ele era um homem formidável, que impunha muito respeito. Era um exemplo de educação e de coragem. Fundou a unidade de leite da Cooperativa, em 1965, enfrentando muitas dificuldades. No início, a Cooperativa recebia o leite no prédio da antiga fábrica de farinha do Pedro Marques, na De agosto de 1956 a junho de 2005, Dona Florinda acompanhou Avenida Joaquina do Pompéu. bem de perto as transformações e o processo de crescimento da Cooperabaeté. Depois, quando fizeram a sede Lembra-se do antigo prédio da Cooperativa e de quando as assembleias eram realizadas no galpão da usina de laticínios. própria da indústria, falaram que ele estava construindo um elefante branco”, historia Dona datos do Dr. Melo e presidente co na usina”, lembra. mais...” E é assim que ela vive seu Florinda. por 12 anos. “O Mourão era uma Dona Florinda ressalta tam- Quando deixou a Coopera- dia a dia, cuidando da casa, das Aos 82 anos de idade, ela re- alma boa demais, era muito hu- bém as grandes amizades que tiva, em junho de 2005, Dona roupas, da comida, ajudando a corda quando o armazém da Co- mano, fora de série, olhava muito fez entre os colegas de trabalho. Florinda foi homenageada por tomar conta dos sobrinhos netos. operativa funcionava nos fundos o lado humano de todos”, cita. “Sempre que passo na Coopera- cooperados, funcionários e ex- Com o mesmo amor e dedicação de um velho casarão, ao lado da Nos mandatos dele, também tiva, entro pra ver a Tuti. Outros -presidentes da Cooperabae- dos tempos em que era conside- Casa Moura. “Era pequenininho. foram construídos os galpões da grandes amigos já morreram, té. Um deles foi Aloísio Lucas rada a “prata da casa, a ‘dona’ da Tinha um portão grande e, lá no plataforma de leite de Abaeté, como o Joaquim Andrade, a Ma- Pereira, que trabalhou com ela Cooperativa”, como destacou Dr. fundo, eles vendiam remédio ve- a Usina de Biquinhas e com- ria Alice, o Zé do Quinzinho. Esse de 1973 a 1989 e destacou: “A Ricardo Pereira de Souza. “Era terinário, cigarro e outros produ- prados o armazém e a usina de era uma peça! Às 6 horas da ma- Florinda foi tudo na Cooperativa. quem resolvia tudo do ponto de tos. Depois, quando construíram Paineiras. Outro destaque foi a nhã, ele me ligava e falava: ‘pode Aliás, a Cooperativa era a vida da vista financeiro, e resolvia com a sede da Cooperativa, onde é o aquisição dos tratores, patrolas levantar e vir que seu café está Florinda. Ela se preocupava com mão de ferro. Sabia tudo, nada escritório, foi que passaram o ar- e carregadeiras, que eram alu- em cima de sua mesa’. Chega- a Cooperativa como se fosse sua passava por ela. Uma pessoa mazém pra frente. Com o tempo, gados aos produtores, no projeto va na Cooperativa e encontrava propriedade. Ou como se fosse incorruptível, com uma rigidez de foram aumentando as mercado- de popularização das máquinas bolo, biscoito, leite, manteiga, sua família. Uma pessoa com caráter tremenda e uma eficiên- rias...” agrícolas para impulsionar o de- torrada... A loja abria às oito, mas uma experiência fantástica, de cia a toda prova. Esses quase 50 A construção da loja da Co- senvolvimento da agricultura da ele ia cedinho e ficava varrendo fácil convívio, simples, inteligen- anos que ela dedicou à Coopera- operativa ocorreu na gestão do região. “Quando essas máquinas o passeio, dando bombom para te, companheira, amiga, conse- tiva são um recorde. A Florinda é Sr. Rodolpho Mourão, que foi chegaram, foi uma festa, com os meninos que passavam pra lheira. Voltada para o bem, para única nesse sentido. E todos nós diretor nos dois primeiros man- desfile pela cidade e um churras- escola. Era um homem bom de- os amigos, a família, o trabalho”. devemos muito a ela”.

Dentre as boas lembranças de D. Flo- rinda, está o desfile das máquinas que a Coope- rativa adquiriu na década de 70 no desafio de impulsionar a agricultura na região. E grandes amigos / colegas de trabalho, como Arlete Freitas, Nilda Sousa, Aparecida Portes e o caminhoneiro Arturzinho.