Diário Oficial Eletrônico

Segunda-Feira, 23 de novembro de 2020 - Ano 11 – nº 3026

Sumário

DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA ...... 2 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL ...... 2 Poder Executivo ...... 2 Administração Direta ...... 2 Fundos ...... 3 Autarquias ...... 4 Fundações ...... 6 Tribunal de Contas do Estado ...... 7 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL ...... 9 Araranguá ...... 9 Balneário Camboriú ...... 9 Biguaçu ...... 10 ...... 11 Bom Retiro ...... 12 Camboriú ...... 13 ...... 14 Florianópolis ...... 14 ...... 16 Guarujá do Sul ...... 17 Ibiam ...... 18 Içara ...... 18 Jaborá ...... 19 ...... 19 ...... 20 ...... 21 São Carlos ...... 24 São José ...... 25 ...... 25 ...... 26 Tubarão ...... 26 ATOS ADMINISTRATIVOS ...... 27

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Tribunal de Contas do Estado de www.tce.sc.gov.br

Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Presidente), Herneus de Nadal (Vice-Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall (Corregedor-Geral), Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari. Auditores: Sabrina Nunes Iocken, Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ministério Público de Contas – Procuradores: Cibelly Farias (Procuradora-Geral), Aderson Flores (Procurador-Geral Adjunto), Diogo Roberto Ringenberg. Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3648. e-mail [email protected].

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Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação e Audiência Administração Pública Estadual Poder Executivo

Administração Direta

Processo n.: @REC 19/00977602 Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão n. 541/2019 exarado no Processo n. @REP 16/00406804 Interessado: Eduardo Deschamps Procuradora: Greice Sprandel da Silva Deschamps Unidade Gestora: Secretaria de Estado da Educação Unidade Técnica: DRR Acórdão n.: 624/2020 ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, em: 1. Dar provimento ao Recurso de Reexame interposto com fundamento nos artigos 79 e 80 da Lei Complementar Estadual n. 202/2000 contra o Acórdão n. 541/2019, proferido na Sessão Ordinária de 16/10/2019, nos autos do Processo n. @REP 16/00406804, para: 1.1. Anular os itens 2, 3, 4 e 5 da decisão recorrida. 1.2. Modificar o item 1 que passa a ter a seguinte redação: 1. Determinar o apensamento do processo @REP 16/00406804 e do presente processo de recurso ao Processo @RLI 17/00478734. 2. Dar ciência desta Decisão ao Recorrente, à procuradora constituída nos autos e à Secretaria de Estado da Educação. Ata n.: 32/2020 Data da sessão n.: 28/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente LUIZ EDUARDO CHEREM Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Processo n.: @TCE 18/00243453 Assunto: Tomada de Contas Especial, instaurada pela SED, referente ao descumprimento do Termo de Compromisso pela ex-servidora Marlene Folchini Gomes, firmado com a SED visando afastar-se para pós-graduação Responsável: Marlene Folchini Gomes Procuradores: Mayara Costa de Souto e outros Unidade Gestora: Secretaria de Estado da Educação Unidade Técnica: DAP Acórdão n.: 636/2020 Considerando que foi procedida à citação da Responsável; Considerando as alegações de defesa e documentos apresentados; ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, em: 1. Julgar irregulares, com imputação de débito, fundamentado no art. 18, III, “d”, c/c o art. 21, caput, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, as contas pertinentes à presente Tomada de Contas Especial, que trata do descumprimento do termo de compromisso firmado com ex-servidora da Secretaria de Estado da Educação, Sra. Marlene Folchini Gomes, que tinha por objeto o afastamento do cargo para cursar pós-graduação em nível de mestrado, com recebimento de vencimentos integrais, nos períodos de 1º/03 a 31/12/1989, de 23/02 a 31/12/1990 e de 26/02 a 31/12/1991. 2. Condenar a Sra. Marlene Folchini Gomes, qualificada nos autos, ao pagamento de R$ 14.075,55 (quatorze mil reais, setenta e cinco reais e cinquenta e cinco centavos), referente ao dano ao erário decorrente do não cumprimento do Termo de Compromisso firmado com a SED, em virtude de afastamento para cursar pós-graduação em nível de mestrado, com vencimentos integrais, nos períodos de 1º/03 a 31/12/1989, de 23/02 a 31/12/1990 e de 26/02 a 31/12/1991, totalizando 2 (dois) anos, 6 (seis) meses e 09 (nove) dias, sem a comprovação da conclusão do curso até a aposentadoria em 08/04/1998, em descumprimento aos princípios da legalidade e moralidade previstos no art. 37, caput, da Constituição Federal e aos arts. 63 da Lei n. 4.320/64, 29, VI e § 4º, e 161 da Lei (estadual) n. 6.844/86 (Estatuto do Magistério Público Estadual) e 2º, II, “b”, e 4º, I e IV, do Decreto (estadual) n. 773/87, vigentes à época, fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico do TCE - DOTC-e -, para comprovar, perante este Tribunal, o recolhimento do valor do débito aos cofres públicos estaduais, atualizado monetariamente e acrescido dos juros legais (arts. 40 e 44 da Lei Complementar – estadual - n. 202/2000), calculados a partir da data da ocorrência do fato gerador do débito até a data do recolhimento, ou interpor recurso na forma da lei, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento de peças processuais ao Ministério Público de Contas para que adote providências à efetivação da execução da decisão definitiva (art. 43, II, da mencionada Lei Complementar).

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3. Dar ciência deste Acórdão, bem como do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, à Responsável, aos procuradores habilitados nos autos e às Secretarias de Estado da Educação e da Fazenda. Ata n.: 32/2020 Data da sessão n.: 28/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente CLEBER MUNIZ GAVI Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Fundos

Processo n.: @REC 18/01136588 Assunto: Recurso de Reconsideração interposto contra o Acórdão n. 066/2018 exarado no Processo n. @TCE-13/00438859 Interessados: Rotary Clube de e Alexandre Martins da Silva Procuradora: Cláudia Bressan da Silva Unidade Gestora: Fundo de Desenvolvimento Social - FUNDOSOCIAL Unidade Técnica: DRR Acórdão n.: 612/2020 ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, em 1. Conhecer do recurso de reconsideração, nos termos do art. 77 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, interposto contra o Acórdão n. 066/2018, proferido nos autos do Processo n. @TCE 13/00438859, na sessão de 07/03/2018, e, no mérito, dar provimento parcial, para reduzir a multa imposta no item 6.6.1 para 10% do valor do dano, mantendo na íntegra os demais termos da decisão recorrida. 2. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e do Voto do Relator que o fundamentam aos Interessados acima nominados, à procuradora constituída nos autos e Fundo de Desenvolvimento Social – FUNDOSOCIAL. Ata n.: 31/2020 Data da sessão n.: 21/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente CLEBER MUNIZ GAVI Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Processo n.: @PCR 14/00320299 Assunto: Prestação de Contas de Recursos Antecipados, através da NE n. 000056, de 20/06/2011, no valor R$ 120.000,00, à Associação Cultural, Desportiva e Beneficente Fábrica de Talentos Responsáveis: César Souza Júnior, Daiana Alves e Associação Cultural, Desportiva e Beneficente Fábrica de Talentos Unidade Gestora: Fundo Estadual de Incentivo ao Esporte - FUNDESPORTE Unidade Técnica: DGE Acórdão n.: 635/2020 ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, em: 1. Julgar regulares com ressalva, com fundamento no art. 18, II, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, as contas de recursos repassados pelo FUNDESPORTE à Associação Cultural, Desportiva e Beneficente Fábrica de Talentos, no montante de R$ 120.000,00, correspondente à Nota de Empenho n. 2011NE000056, emitida em 20/06/2011 (f. 116), e à Nota de Liquidação n. 2011NL000604, emitida em 21/06/2011 (f. 117), no valor de R$ 700.000,00 (03/09/2012 - f. 363), para a execução do projeto “III Taça Santa Catarina de Golfe”. 2. Dar ciência deste Acórdão, bem como do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, aos Responsáveis supranominados e à Fundação Catarinense de Esporte (FESPORTE). Ata n.: 32/2020 Data da sessão n.: 28/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente CLEBER MUNIZ GAVI Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

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Processo n.: @PCR 14/00153880 Assunto: Prestação de Contas de Recursos Repassados, através da NE n. 090, de 28/07/2011, no valor de R$ 350.000,00, ao Serra Catarinense Convention & Visitors Bureau Responsáveis: TV O Estado Florianópolis Ltda., César Souza Júnior, Serra Catarinense Convention & Visitors Bureau, Rômulo Haberbeck de Oliveira, Daniel Carlos Andrade de Araújo, Ubiratan Andrade, Lucas Medeiros de Paula, Carlos Eduardo Somaggio e Eric Nilson de Castro Santos Procuradores: Leandro Carlo de Lima e Bruna Carla Girardi de Lima (de Serra Catarinense Convention & Visitors Bureau) Joel de Menezes Niebuhr e outros (de Lucas Medeiros de Paula e Eric Nilson de Castro Santos) Danilo Martelli Júnior e outros (de TV O Estado Florianópolis Ltda.) Paulo Fretta Moreira e outros (de Daniel Carlos Andrade de Araújo) Unidade Gestora: Fundo Estadual de Incentivo ao Turismo - FUNTURISMO Unidade Técnica: DGE Acórdão n.: 614/2020 ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, em: 1. Julgar regulares, com ressalva, na forma do art. 18, II, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, as contas de recursos públicos repassados pelo Fundo Estadual de Incentivo ao Turismo - FUNTURISMO - à entidade Serra Catarinense Convention & Visitors Bureau, em 29/07/2011, no valor de R$ 350.000,00, para a realização do projeto intitulado “Destino Serra Catarinense”. 2. Dar ciência deste Acórdão, bem como do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, aos Responsáveis e procuradores supranominados, à Praesto Software e Sistemas Ltda. e à Agencia de Desenvolvimento do Turismo de Santa Catarina - SANTUR. 3. Determinar o arquivamento dos autos. Ata n.: 31/2020 Data da sessão n.: 21/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente CLEBER MUNIZ GAVI Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Autarquias

PROCESSO Nº:@APE 18/00218939 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Zaira Carlos Faust Gouveia, Kliwer Schmitt ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Ivan Brandt DECISÃO SINGULAR Trata o presente processo de ato de aposentadoria de IVAN BRANDT, servidor da Secretaria de Estado da Segurança Pública - SSP, submetido à apreciação deste Tribunal, nos termos do disposto no art. 59, inciso III, da Constituição Estadual, art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, e artigo 1º, inciso IV, da Resolução nº TC-06/2001. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) procedeu à análise do ato sugerindo, no seu Relatório de Instrução nº DAP – 3866/2020 (fls. 46-51), a audiência do responsável pelo Instituto de Previdência em face da seguinte irregularidade: 3.1.1. Concessão, nos proventos de aposentadoria, do acréscimo remuneratório previsto no artigo 81, VI, alínea “a” da Lei nº 6.843/86, com redação dada pela LC nº 609/13, não integrante da remuneração do servidor em atividade, e sobre o qual não houve contribuição previdenciária, o que resulta em proventos superiores à remuneração da ativa, que serviu de base à respectiva contribuição previdenciária, em desacordo ao disposto no art. 40, § 2º da CF/88, com a redação da EC nº 20/98, e aos arts. 27 e 47, parágrafo único da LCE nº 412/08. Deferida a audiência (fl. 52), a unidade gestora solicitou a prorrogação do prazo (fl. 55), que foi deferida (fl. 57), e ato contínuo apresentou os documentos de fls. 59-255, com apostila retificatória do ato aposentatório. A DAP examinou os documentos e, verificando a correção da irregularidade, sugeriu no Relatório nº DAP – 6203/2020 (fls. 258-262) ordenar o registro e proferir recomendação para a observância do prazo de remessa do ato de aposentadoria ao Tribunal de Contas, definido no art. 2º da Instrução Normativa nº - TC - 11/2011. O Ministério Público de Contas, no Parecer nº MPC/DRR/2436/2020 (fls. 263-264), corroborou o encaminhamento sugerido pelo corpo instrutivo. Entendo como corretos os fundamentos apontados pela diretoria técnica para o registro da aposentadoria, ratificados pelo Ministério Público de Contas, motivo pelo qual acolho por seus próprios e jurídicos termos. Diante do exposto e estando os autos apreciados na forma regimental, DECIDO por: 1 – Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, do ato de aposentadoria de IVAN BRANDT, servidor da Secretaria de Estado da Segurança Pública - SSP, ocupante do cargo de DELEGADO DE POLÍCIA DE ENTRANCIA FINAL, classe III, matrícula nº 99.633-5-01, CPF nº 162.570.069-53, consubstanciado no Ato nº 1.368, de 15/06/2015, retificado pela Apostila nº 140, de 10/09/2020, considerado legal conforme análise realizada. 2 – Recomendar ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV que atente para o cumprimento do prazo estabelecido no art. 2º da Instrução Normativa nº TC - 11/2011, que trata do encaminhamento dos processos de aposentadoria, transferência para a reserva remunerada e pensão por morte a este Tribunal de Contas, sob pena de aplicação das cominações legais previstas no art. 70, VII, da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, tendo em vista que o ato sob análise foi publicado em 18/06/2015 e somente em 16/04/2018 foi remetido a este Tribunal. 3 – Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. Publique-se. ______

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Florianópolis, em 17 de Novembro de 2020. Gerson dos Santos Sicca Relator

Processo n.: @APE 18/00895019 Assunto: Ato de Aposentadoria de Ivone Terezinha Cabral Responsável: Adriano Zanotto Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV Unidade Técnica: DAP Decisão n.: 1030/2020 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 1. Denegar o registro, nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, §2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar (estadual) n. 202, de 15 de dezembro de 2000, do ato de aposentadoria de IVONE TERESINHA CABRAL, servidora da Secretaria de Estado da Saúde, ocupante do cargo de Analista Técnico em Gestão e Promoção de Saúde, Nível 09, Referência J, matrícula n. 194206-9-01, CPF n. 655.921.829-53, consubstanciado no Ato n. 107/IPREV, de 31/01/2011, retificado pelo Ato n. 63/IPREV, de 01/03/2011, considerado ilegal conforme análise realizada, em razão da irregularidade abaixo: 1.1. Enquadramento da servidora no cargo único de Analista Técnico em Gestão e Promoção de Saúde, considerado irregular por agrupar funções que indicam graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, já que essa situação agride o disposto no § 1º, incisos I, II e III, do art. 39, da Constituição Federal. 2. Ressalvar a prejudicialidade do art. 41, caput, do Regimento Interno desta Corte de Contas, haja vista que restaram cumpridos os requisitos constitucionais para a aposentadoria, muito embora a alteração na denominação do cargo levou à conclusão pela denegação do registro, conforme exposto acima. 3. Alertar o Presidente do Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV, que a denegação do registro repercutirá na ausência de compensação previdenciária, se a servidora em análise contribuiu para o regime de origem. 4. Dar ciência desta Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV. Ata n.: 32/2020 Data da sessão n.: 28/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente LUIZ EDUARDO CHEREM Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

PROCESSO Nº:@APE 19/00294718 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Ademir da Silva Matos INTERESSADOS:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV, Secretaria de Estado da Segurança Pública - SSP ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Hercilio Bleischwel RELATOR: José Nei Alberton Ascari UNIDADE TÉCNICA:Divisão 3 - DAP/COAPII/DIV3 DECISÃO SINGULAR:GAC/JNA - 1364/2020 Tratam os autos de ato de aposentadoria submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos do disposto no artigo 59, inciso III, da Constituição Estadual, artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/01, de 03 de dezembro de 2001 e Resolução nº TC-35, de 17 de dezembro de 2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP elaborou o Relatório de Instrução nº 6385/2020 (fls. 57-61), no qual analisou os documentos recebidos, sugerindo por ordenar o registro do ato em tela com determinação e recomendação, tendo em vista o atendimento dos dispositivos legais e decisão judicial proferida nos autos nº 0300814-94.2018.8.24.0023, da 3º Vara da Fazenda Pública da Comarca da Capital. O Ministério Público de Contas exarou o Parecer nº 1988/2020 (fl. 62) no qual manifestou-se em consonância com a solução proposta por meio do Relatório DAP, qual seja, ordenar o registro do ato ora analisado. Examinando os autos e considerando a manifestação da Diretoria de Controle de Atos de Pessoal e do Ministério Público de Contas, entendo que o presente ato preenche os requisitos e formalidades legais para que seja ordenado o seu registro. Diante do exposto, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de HERCÍLIO BLEISCHWEL, servidor da Secretaria de Estado da Segurança Pública - SSP, ocupante do cargo de Agente de Polícia Civil, matrícula nº 166.250-3-01, CPF nº 163.620.809-63, consubstanciado no Ato nº 2.268, de 03/07/2018, considerando a decisão judicial proferida nos autos nº 0300814-94.2018.8.24.0023, da 3º Vara da Fazenda Pública da Comarca da Capital. 2. Determinar ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina que acompanhe a Ação Judicial nº 0300814-94.2018.8.24.0023, que afastou o óbice constituído pelo Processo Administrativo Disciplinar ao qual foi submetido o servidor, PAD n. 06/2012, bem como o exame de seu pedido de aposentadoria, o que culminou no ato de aposentadoria em análise, comunicando a esta Corte de Contas decisão contrária ao registro ora efetuado. 3. Recomendar que o Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina atente para o cumprimento do prazo estabelecido no artigo 2º da Instrução Normativa n. TC 11/2011, de 16/11/2011, que trata do encaminhamento dos processos de aposentadoria e pensão, dentre outros, a este Tribunal de Contas, sob pena de aplicação das cominações legais previstas no artigo 70, inciso VII, da Lei n. 202/2000, tendo em vista que o ato sob análise foi publicado em 11/07/2018 e remetido a este Tribunal somente em 02/04/2019. 4. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. Publique-se. ______

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Florianópolis, em 17 de novembro de 2020. José Nei Alberton Ascari Conselheiro Relator

PROCESSO N.:@APE 20/00028483 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Kliwer Schmitt INTERESSADOS:Departamento Estadual de Infraestrutura - DEINFRA ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Paulo Emilio Scharf RELATOR: Cesar Filomeno Fontes UNIDADE TÉCNICA:Divisão 3 - DAP/COAPII/DIV3 DECISÃO SINGULAR:GAC/CFF - 1417/2020 Trata-se do ato aposentatório de PAULO EMILIO SCHARF, submetido à apreciação do Tribunal de Contas nos termos dos arts. 59, III, da Constituição Estadual, 1º, IV, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução n. TC 06/2001, e da Resolução n. TC 35, de 17 de dezembro de 2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal, por meio do Relatório DAP n. 6414/2020, inferiu que o ato encontra-se apto a ser registrado. Outrossim, propôs recomendar à Unidade que atente para o prazo de remessa de atos de pessoal a esta Casa. Instado a se manifestar, o Ministério Público de Contas, mediante o Parecer n. MPC/2344/2020, acompanhou o posicionamento emitido pela DAP. Em seguida veio o processo, na forma regimental, para decisão. Considerando-se o Relatório Técnico emitido pela Diretoria de Controle de Atos de Pessoal e o Parecer do Ministério Público de Contas, acima mencionados, decide-se: Ordenar o registro, nos termos do art. 34, II, combinado com o art. 36, § 2º, 'b', da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, do ato de aposentadoria de PAULO EMÍLIO SCHARF, servidor do Departamento Estadual de Infraestrutura, ocupante do cargo de Agente de Serviços Gerais, nível 3, referência J, matrícula n. 248.476-5-01, CPF n. 415.900.909-34, consubstanciado no Ato n. 901, de 01/04/2019, considerado legal conforme análise realizada. Recomendar que o Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina atente para o cumprimento do prazo estabelecido no art. 2º da Instrução Normativa n. TC 11/2011, que trata do encaminhamento dos processos de aposentadoria e pensão, dentre outros, a este Tribunal de Contas, sob pena de aplicação das cominações legais previstas no art. 70, VII, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, tendo em vista que o ato sob análise foi publicado em 03/04/2019 e remetido a este Tribunal somente em 28/01/2020. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. Publique-se. Florianópolis, 19 de novembro de 2020. CESAR FILOMENO FONTES Conselheiro Relator

PROCESSO Nº:@APE 20/00105739 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Kliwer Schmitt ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Mirone Maria Longo de Campos DECISÃO SINGULAR Trata o processo de ato de aposentadoria de MIRONE MARIA LONGO DE CAMPOS, servidora da Agência de Desenvolvimento Regional de Blumenau, submetido à apreciação deste Tribunal, nos termos do disposto no art. 59, III, da Constituição Estadual, art. 1º, IV, da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, e art. 1º, IV, da Resolução nº TC-06/2001. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) procedeu à análise do ato sugerindo, no seu Relatório, ordenar o registro e proferir recomendação para a observância do prazo de remessa do ato de aposentadoria ao Tribunal de Contas, definido no art. 2º da Instrução Normativa nº - TC - 11/2011. O Ministério Público de Contas, por meio do seu Parecer, acompanhou a manifestação do corpo instrutivo. Entendo como corretos os fundamentos apontados pela diretoria técnica para o registro da aposentadoria e realização de recomendação, ratificados pelo Ministério Público de Contas, motivo pelo qual acolho por seus próprios e jurídicos termos. Diante do exposto e estando os autos apreciados na forma regimental, DECIDO por: 1 – Ordenar o registro, nos termos do art. 34, II, combinado com o art. 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, do ato de aposentadoria de MIRONE MARIA LONGO DE CAMPOS, servidora da Agência de Desenvolvimento Regional de Blumenau, ocupante do cargo de EAE – Orientador Educacional, nível Apoio Técnico/IV/H, matrícula nº 186612-5-01 , CPF nº 379.578.219-87, consubstanciado no Ato nº 1.016, de 12/04/2019, retificado pelo Ato nº 1.306, de 13/05/2019, considerado legal conforme análise realizada. 2 – Recomendar ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV que atente para o cumprimento do prazo estabelecido no art. 2º da Instrução Normativa nº TC - 11/2011, que trata do encaminhamento dos processos de aposentadoria, transferência para a reserva remunerada e pensão por morte a este Tribunal de Contas, sob pena de aplicação das cominações legais previstas no art. 70, VII, da Lei Complementar (estadual) º. 202/2000, tendo em vista que o ato sob análise foi publicado em 24/04/2019 e somente em 09/03/2020 foi remetido a este Tribunal. 3 – Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. Publique-se. Florianópolis, em 18 de Novembro de 2020. Gerson dos Santos Sicca Relator

Fundações

Processo n.: @REC 18/00654089 Assunto: Recurso de Reconsideração interposto contra o Acórdão n. 258/2018, exarado no Processo n. @PCR-13/00695584

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Interessada: Rosane Aparecida Weber Procurador: Mário Cesar Bertoncinl Unidade Gestora: Fundação Catarinense de Esporte - FESPORTE Unidade Técnica: DRR Acórdão n.: 617/2020 ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, em 1. Conhecer do Recurso de Reconsideração interposto na forma estabelecida pelo art. 77 da Lei Complementar (estadual) n. 202/ 2000, contra o Acórdão n. 258/2018, proferido na Sessão Ordinária de 18/06/2018, nos autos do Processo n. @PCR 13/00695584 e dar-lhe provimento para, em virtude da ausência de culpabilidade: 1.1. Excluir o nome da Sra. Rosane Aparecida Weber do item 6.2 da deliberação recorrida. 1.2. Cancelar os itens 6.2.4 e 6.3.4 do Acórdão recorrido. 2. Determinar à Secretaria Geral deste Tribunal que adote as seguintes medidas: 2.1. Junte cópia deste Acórdão aos autos do Processo n. @PCR 13/00695584. 2.2. Encaminhe ao Ministério Público do Estado de Santa Catarina cópia deste Acórdão, do Relatório e do Voto do Relator, bem como cópia dos pareceres constantes dos autos, com vistas à instrução do Inquérito Civil n. 06.2015.00009299-3, em curso na 27ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital. 3. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto que o fundamentam, à Interessada acima nominada, ao procurador constituído nos autos, e à Fundação Catarinense de Esporte - FESPORTE. Ata n.: 32/2020 Data da sessão n.: 28/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente HERNEUS DE NADAL Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Processo n.: @REC 18/00689389 Assunto: Recurso de Reconsideração interposto contra o Acórdão n. 258/2018, exarado no Processo n. @PCR-13/00695584 Interessados: Associação Beneficente, Recreativa, Cultural e Educacional Terra Santa e Sérgio Ricardo da Silva Procurador: José Silvestre Cesconetto Junior Unidade Gestora: Fundação Catarinense de Esporte - FESPORTE Unidade Técnica: DRR Acórdão n.: 618/2020 ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, em 1. Conhecer do Recurso de Reconsideração interposto na forma estabelecida pelo art. 77 da Lei Complementar (estadual) n. 202/ 2000, contra o Acórdão n. 258/2018 proferido nos autos do Processo n. @PCR 13/00695584 e, no mérito, negar-lhe provimento. 2. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam aos Interessados acima nominados, ao procurador constituído nos autos, e à Fundação Catarinense de Esporte – FESPORTE. Ata n.: 32/2020 Data da sessão n.: 28/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente HERNEUS DE NADAL Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Tribunal de Contas do Estado

Processo n.: @ADM 20/80031346 Assuntos do Gabinete da Presidência: Termo de Convênio visando regular as condições de realização de estágios obrigatórios e não obrigatórios para alunos da UFSC, no TCE/SC Interessado: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior Unidade Gestora: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina Unidade Técnica/Administrativa: APLA Decisão n.: 1039/2020 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide:

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1. Aprovar o Termo de Convênio entre a Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC - e este Tribunal de Contas, que tem como objetivo a concessão de bolsas de estágio para os alunos regularmente matriculados e que frequentam os cursos previstos nos arts. 6º e 7º da Resolução n. TC-0156/2019. 2. Dar ciência desta Decisão à Assessoria de Planejamento da Presidência – APLA – desta Corte de Contas. Ata n.: 33/2020 Data da sessão n.: 04/11/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente HERNEUS DE NADAL Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Processo n.: @ADM 20/80031427 Assuntos do Gabinete da Presidência: Termo de Convênio visando regular as condições de realização de estágios para alunos da UNIVALI, nas dependências do TCE/SC Interessado: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior Unidade Gestora: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina Unidade Técnica/Administrativa: APLA Decisão n.: 1040/2020 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide: 1. Aprovar o Termo de Convênio entre a Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI - e este Tribunal de Contas, que tem como objetivo a concessão de bolsas de estágio para os alunos regularmente matriculados e que frequentam os cursos previstos nos arts. 6º e 7º da Resolução n. TC-0156/2019. 2. Dar ciência desta Decisão à Assessoria de Planejamento da Presidência – APLA – desta Corte de Contas. Ata n.: 33/2020 Data da sessão n.: 04/11/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente HERNEUS DE NADAL Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Processo n.: @ADM 20/80037115 Assunto: Auxiliar o TRESC na análise técnica das prestações de contas de campanhas eleitorais de partidos políticos e candidatos Interessado: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina Unidade Gestora: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina Unidade Técnica/Administrativa: GAP Decisão n.: 1068/2020 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 1. Aprovar a assinatura pelo Presidente deste Tribunal de Contas do Acordo de Cooperação Técnica, a ser firmado com o Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina, para que esta Corte de Contas auxilie o TRE/SC na análise das contas e dos elementos técnicos e/ou de exame de movimentação bancária relativos às prestações de contas de campanhas eleitorais apresentadas por partidos e candidatos à Justiça Eleitoral. 2. Dar ciência desta Decisão às Assessorias Jurídica (AJUR) e de Planejamento (APLA) deste Tribunal, bem como ao Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina – TRE/SC. Ata n.: 41/2020 Data da sessão n.: 16/11/2020 - Ordinária Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari. Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

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Administração Pública Municipal

Araranguá

Processo n.: @REP 18/00411267 Assunto: Representação - Peças de Ação Trabalhista - acerca de supostas irregularidades envolvendo a admissão sem concurso público Responsável: Sandro Roberto Maciel Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Araranguá Unidade Técnica: DAP Acórdão n.: 625/2020 Considerando que foi procedida à audiência do Responsável; Considerando as justificativas e documentos apresentados; ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 e 113 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, em: 1. Considerar procedente os fatos da Representação, com fundamento no art. 36, § 2º, a, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, tendo em vista a ocorrência das seguintes irregularidades: 1.1. Desvio de função de servidor em exercício do cargo comissionado de Chefe do Serviço de Oficina e Garagem, de 24/04/2015 a 30/06/2016 e de Chefe do Serviço de Protocolo Geral de 1°/07 a 16/09/2016, tendo em vista que o Sr. Luciano Andrade Marques, nomeado para o desempenho do citado cargo em comissão entre 24/04/2015 a 16/09/2016, executava funções permanentes dos cargos de provimento efetivo de Marinheiro Arrais de 24/04 a 28/12/2015 e Moço de Convés de 29/12/2015 a 16/09/2016, sendo que o primeiro cargo foi transformado no último pela Lei Complementar (municipal) n. 174/2015, em burla ao instituto do concurso público e em desvirtuamento das atribuições de direção, chefia e assessoramento que devem nortear o desempenho de cargo comissionado, em desacordo com o previsto nos arts. 37, II e V, da Constituição Federal e 53 e 102 da Lei Complementar (municipal) n. 145/2012; 1.2. Ausência de controle de frequência do servidor Luciano Andrade Marques, no período de abril de 2015 a setembro de 2016, em afronta aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência, previstos no art. 37, caput, da Constituição Federal, e ao art. 63 da Lei n. 4.320/1964. 2. Aplicar ao Sr. Sandro Roberto Maciel – Prefeito Municipal de Araranguá no período de 1°/01/2013 a 31/12/2016, CPF n. 485.552.909-53, com fundamento no art. 70, II, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 c/c o art.109, II, do Regimento Interno deste Tribunal, a multa no valor de R$ 1.136,52 (mil cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos), pelas irregularidades constantes dos itens 1.1 e 1.2 desta deliberação, fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas, para comprovar a este Tribunal de Contas o recolhimento da multa ao Tesouro do Estado, ou interpor recurso na forma da lei, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos art. 43, II, e 71 da citada Lei Complementar. 3. Recomendar à Prefeitura Municipal de Araranguá que mantenha um efetivo controle de frequência de todos os servidores, efetivos ou comissionados, através de rigoroso controle formal e diário da frequência, de maneira que fique registrado em cada período trabalhado os horários de entrada e saída, em obediência aos princípios da eficiência e moralidade contidos o art. 37, caput, da Constituição Federal, a fim de dar suporte à liquidação da despesa, de acordo com o art. 63 da Lei n. 4.320/1964. 4. Dar ciência deste acórdão, bem como do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, ao Responsável supranominado, à Prefeitura Municipal de Araranguá e ao Juízo da Vara do Trabalho de Araranguá. Ata n.: 32/2020 Data da sessão n.: 28/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente LUIZ EDUARDO CHEREM Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Balneário Camboriú

PROCESSO Nº:@APE 19/00563980 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Balneário Camboriú - BCPREVI RESPONSÁVEL:Fabrício José Sátiro de Oliveira, Allan Müller Schroeder ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Mari Helena Rigo Ehlert DECISÃO SINGULAR Trata o processo de ato de aposentadoria de MARI HELENA RIGO EHLERT, servidora da Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú, submetido à apreciação deste Tribunal, nos termos do disposto no art. 59, III, da Constituição Estadual, art. 1º, IV, da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, e art. 1º, IV, da Resolução nº TC-06/2001. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) procedeu à análise do ato sugerindo, no seu Relatório, ordenar o registro, no que foi acompanhada pelo Ministério Público de Contas por meio de Parecer. Entendo como corretos os fundamentos apontados pela diretoria técnica para o registro da aposentadoria, ratificados pelo Ministério Público de Contas, motivo pelo qual acolho por seus próprios e jurídicos termos. Diante do exposto e estando os autos apreciados na forma regimental, DECIDO por: 1 – Ordenar o registro, nos termos do art. 34, II, combinado com o art. 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, do ato de aposentadoria de MARI HELENA RIGO EHLERT, servidora da Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú, ocupante do cargo de Professor de Educação Infantil, nível P4 40, matrícula nº 18442, CPF nº 275.134.590-53, consubstanciado no Ato nº 25.568, de 06/02/2019, considerado legal conforme análise realizada. ______

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2 – Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Balneário Camboriú - BCPREVI. Publique-se. Florianópolis, em 18 de Novembro de 2020. Gerson dos Santos Sicca Relator

Processo n.: @REP 19/00554728 Assunto: Representação acerca de supostas irregularidades referentes ao contrato decorrente do Pregão Presencial n. 014/2018 - Locação de equipamentos de controle de tempo (parquímetros multivagas) e sistemas para o estacionamento rotativo municipal Interessada: Rizzo Parking and Mobility S/A (Roberto Borges Boaventura) Procuradora: Roberta Borges Perez Boaventura Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú Unidade Técnica: DLC Decisão n.: 1007/2020 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 e 113 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide: 1. Julgar improcedente, com fundamento no art. 36, § 2º, “a”, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, a Representação formulada por Rizzo Parking and Mobility S/A, objetivando o cancelamento da multa imposta nos autos do processo administrativo disciplinar n. 2019008174, instaurado pela Secretaria de Compras do Município, que rescindiu o Contrato n. 001/2019 celebrado entre a Representante e a municipalidade para a implantação de sistema integrado de gerenciamento de estacionamento rotativo, mediante a prestação de serviços de locação e manutenção de equipamentos de controle de tempo (parquímetros eletrônicos do tipo multivaga). 2. Dar ciência desta Decisão, bem como do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, à Representante, por meio da sua procuradora habilitada e à Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú. 3. Determinar o arquivamento dos autos. Ata n.: 31/2020 Data da sessão n.: 21/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente CLEBER MUNIZ GAVI Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Biguaçu

Processo n.: @PCP 20/00093110 Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2019 Responsável: Ramon Wollinger Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Biguaçu Unidade Técnica: DGO Parecer Prévio n.: 150/2020 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os, e: I - Considerando que é da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal; II - Considerando que ao emitir Parecer Prévio, o Tribunal formula opinião em relação às contas, atendo-se exclusivamente à análise técnica quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, seus resultados consolidados para o ente, e conformação às normas constitucionais, legais e regulamentares, bem como à observância de pisos e limites de despesas estabelecidos nas normas constitucionais e infraconstitucionais; III - Considerando que as Contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo são constituídas dos respectivos Balanços Gerais e das demais demonstrações técnicas de natureza contábil de todos os órgãos e entidades vinculados ao Orçamento Anual do Município, de forma consolidada, incluídas as do Poder Legislativo, em cumprimento aos arts. 113, §1º, e 59, I, da Constituição Estadual e 50 da Lei Complementar n. 101/2000; IV - Considerando que os Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e os Demonstrativos das Variações Patrimoniais, até onde o exame pode ser realizado para emissão do parecer, estão escriturados conforme os preceitos de contabilidade pública e, de forma geral, expressam os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial e representam adequadamente a posição financeira, orçamentária e patrimonial do Município em 31 de dezembro de 2019; V - Considerando que o Parecer é baseado em atos e fatos relacionados às contas apresentadas, não se vinculando a indícios, suspeitas ou suposições; VI - Considerando que é da competência exclusiva da Câmara Municipal, conforme o art. 113 da Constituição Estadual, o julgamento das contas de governo prestadas anualmente pelo Prefeito; VII - Considerando que a apreciação das contas e a emissão do parecer prévio não envolvem o exame da legalidade, legitimidade e economicidade de todos os atos e contratos administrativos que contribuíram para os resultados das contas de governo; VIII - Considerando que a análise técnica e o Parecer Prévio deste Tribunal sobre as Contas Anuais de Governo prestadas pelo Chefe do Poder Executivo municipal ou o seu julgamento pela Câmara Municipal não eximem de responsabilidade os administradores, inclusive o ______

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Prefeito quando ordenador de despesa, e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da administração direta ou indireta, de qualquer dos Poderes e órgãos do Município, bem como aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao Erário, nem obsta o posterior julgamento pelo Tribunal de Contas, em consonância com os arts. 58, parágrafo único, 59, II, e 113 da Constituição Estadual; IX - Considerando a manifestação do Ministério Público de Contas – MPC -, mediante o Parecer MPC/DRR n. 2038/2020; 1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara Municipal a APROVAÇÃO das contas anuais do Município de Biguaçu relativas ao exercício de 2019, sugerindo que, quando do julgamento, atente para as restrições remanescentes apontadas no Relatório DGO n. 90/2020, constantes das recomendações abaixo: 1.1. Recomendar à Prefeitura Municipal de Biguaçu que: 1.1.1. com o envolvimento e responsabilização do órgão de controle interno, adote providências com vistas a prevenir a ocorrência de novas irregularidades da mesma natureza das registradas nos itens 9.2.1, 9.2.2 e 9.3.1 do Relatório DGO; 1.1.2. formule os instrumentos de planejamento e orçamento Público competentes (Plano Plurianual – PPA, Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO - e Lei Orçamentária Anual – LOA) de maneira que seja assegurada a consignação de dotações orçamentárias compatíveis com a diretrizes, metas e estratégias do Plano Nacional de Educação (PNE) e com o Plano Municipal de Educação (PME), a fim de viabilizar sua plena execução e cumprir o preconizado no art. 10 da Lei n. 13.005/2014 (PNE); 1.1.3. efetue as adequações necessárias ao cumprimento de todos os aspectos de educação avaliados no presente exercício quanto às políticas públicas municipais, conforme apontado no item 8 do Relatório DGO; 1.2. Recomendar ao Município de Biguaçu que adote os procedimentos necessários para revisão do Plano Diretor, objetivando atender as determinações do §3º do art. 40 da Lei Federal n. 10.257/01 e art. 247 da Lei Municipal 12/09. 2. Recomenda à Prefeitura Municipal de Biguaçu que atente para o cumprimento da Instrução Normativa n. TC-20/2015, na apresentação das contas de gestão relativas ao exercício de 2020 (a ser apresentada em 2021), especialmente no que se refere ao inciso XVIII do Anexo II, referente às despesas relativas ao enfrentamento da pandemia de COVID-19. 3. Alerta a Prefeitura Municipal de Biguaçu que, com o envolvimento e responsabilização do órgão de controle interno, observe as recomendações, determinação, solicitações e ciência constantes dos itens I a IV da Conclusão do Relatório DGO. 4. Recomenda ao Município de Biguaçu que, após o trânsito em julgado, divulgue esta prestação de contas e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF; 5. Solicita à egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara; 6. Determina a ciência deste Parecer Prévio: 6.1. à Câmara de Vereadores de Biguaçu; 6.2. bem como do Relatório e Voto do Relator e do Relatório DGO n. 90/2020 que o fundamentam, ao Sr. Ramon Wollinger - Prefeito Municipal de Biguaçu. Ata n.: 32/2020 Data da sessão n.: 28/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Blumenau

PROCESSO Nº:@PPA 20/00309300 UNIDADE GESTORA:Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau - ISSBLU RESPONSÁVEL:Elói Barni ASSUNTO: Registro do Ato de Pensão e Auxílio Especial de Carmen Maria Pfiffer DECISÃO SINGULAR Trata o processo de ato de concessão de pensão em favor de OSWALDO PFIFFER JUNIOR, emitido pelo Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau - ISSBLU, em decorrência do óbito de CARMEN MARIA PFIFFER, servidora inativa da Prefeitura Municipal de Blumenau, submetido à apreciação deste Tribunal, nos termos do disposto no art. 59, III, da Constituição Estadual, art. 1º, IV, da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, e art. 1º, IV, da Resolução nº TC-06/2001. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) procedeu à análise do ato sugerindo, no seu Relatório, ordenar o registro, no que foi acompanhada pelo Ministério Público de Contas por meio de Parecer. Entendo como corretos os fundamentos apontados pela diretoria técnica para o registro do ato de concessão de pensão, ratificados pelo Ministério Público de Contas, motivo pelo qual acolho por seus próprios e jurídicos termos. Diante do exposto e estando os autos apreciados na forma regimental, DECIDO por: 1 – Ordenar o registro, nos termos do art. 34, II, combinado com o art. 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, do ato de pensão por morte em favor de OSWALDO PFIFFER JUNIOR, em decorrência do óbito de CARMEN MARIA PFIFFER, servidora inativa da Prefeitura Municipal de Blumenau, no cargo de Médico, matrícula nº 1345, CPF nº 067.100.009-82, consubstanciado no Ato nº 7779/2020, de 23/04/2020, considerado legal conforme análise realizada. 2 – Dar ciência da Decisão ao Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau - ISSBLU. Publique-se. Florianópolis, em 19 de Novembro de 2020. Gerson dos Santos Sicca Relator

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PROCESSO Nº:@REP 20/00546603 UNIDADE GESTORA:Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto de Blumenau RESPONSÁVEIS:Michael Raul Schneider, Renato Borgonovo INTERESSADOS:Camila Paula Bergamo, Sandra Aparecida Alves de Oliveira, Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto de Blumenau (SAMAE) ASSUNTO: Representação acerca de supostas irregularidades referentes ao edital de Pregão Presencial n. 06-2222/2020 - Registro de preços para aquisição de pneus RELATOR: Sabrina Nunes Iocken UNIDADE TÉCNICA:Divisão 5 - DLC/CAJU/DIV5 DECISÃO SINGULAR:COE/SNI - 1090/2020 Tratam os autos de representação formulada pela Sra. Camila Paula Bergamo, protocolada em 17 de setembro de 2020, com fundamento no § 1º do art. 113 da Lei Federal n. 8.666/93, comunicando supostas irregularidades no Edital de Pregão Presencial n. 06-2222/2020, promovido pelo SAMAE de Blumenau, visando o registro de preço para aquisições de pneus para sua frota de veículos, no valor previsto de R$504.515,97. Com fulcro no Relatório n. DLC-820/2020, esta Relatora decidiu pela sustação cautelar do certame, tendo em vista a existência de irregularidade com potencial de atingir direito de licitante, comprometer o caráter competitivo da licitação e frustrar a Administração de obter a proposta mais vantajosa. Foi determinada também a realização de audiência do Responsável (Decisão Singular COE/SNI – 893/2020). Posteriormente, os Srs. Michael Raul Schneider, Diretor Presidente, e Renato Borgonovo, Gerente de Patrimônio, informaram que houve a revogação do Edital de Pregão Presencial n. 06-2222/2020, o que motivou a Diretoria de Licitações e Contratações (DLC) a emitir o Relatório n. 1010/2020, por meio do qual propôs o arquivamento do presente processo, com fulcro no parágrafo único do artigo 6º da Instrução Normativa n. TC-021/2015, que assim determina: Art. 6° Corrigidas as ilegalidades ou acolhidas as justificativas, o Tribunal Pleno, em decisão definitiva, conforme o caso: [...]. Parágrafo único. Anulado ou revogado o edital pela unidade gestora, o Relator determinará, através de decisão singular, o arquivamento do processo, ouvido preliminarmente o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas. O Ministério Público de Contas (Parecer n. MPC/AF/2008/2020) manifestou-se pela extinção do processo sem resolução de mérito, em face da anulação do certame, e pelo encaminhamento de recomendação ao gestor da Unidade de modo a contemplar os itens 2.1 e 2.2 da Decisão Singular n. COE/SNI – 893/2020, que determinou a sustação cautelar do certame, relativos a: 2.1. Exigência de que os pneus sejam homologados pelas montadoras nacionais em conjunto com os fabricantes destes pneumáticos, prevista no item 3.1 e no item 6.1 do Termo de Referência – Anexo I do Edital, configurando cláusula restritiva à participação de empresas, e se enquadra no inciso I, do §1º do artigo 3º da Lei Federal n. 8.666/93(item 2.2.1 do Relatório n. DLC 820/2020); e 2.2. Exigência à licitante vencedora da apresentação como forma de comprovação da garantia, do certificado de Garantia do Fabricante, ou documento similar quando da entrega dos pneus, prevista no item 4.9.1 do Edital, configurando cláusula restritiva à participação de empresas, e se enquadra no inciso I, do §1º do artigo 3º da Lei Federal n.8.666/93 (item 2.2.2 do Relatório n. DLC 820/2020). Analisando os autos, verifico que, de fato, conforme consignou a DLC, foram encaminhados pelos gestores da SAMAE documentos que demonstram a revogação do Edital de Pregão Presencial n. 06-2222/2020, o que conduz ao arquivamento do presente processo, nos termos do que dispõe o parágrafo único do artigo 6º da Instrução Normativa n. TC-021/2015. Quanto à sugestão do Ministério Público de Contas, relativa ao encaminhamento de recomendação à Unidade Gestora, considerando que não houve apreciação do mérito pelo Plenário desta Casa em relação às irregularidades constatadas, considero pertinente alertar a Administração Municipal acerca das impropriedades verificadas. Diante do exposto, DECIDO: 1. Determinar, com fulcro no parágrafo único do artigo 6º da Instrução Normativa n. TC-021/2015, o arquivamento dos autos, em face da revogação do Edital de Pregão Presencial n. 06-2222/2020, do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto de Blumenau (SAMAE). 2. Alertar a Administração do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto de Blumenau (SAMAE) acerca das seguintes impropriedades: 2.1. Exigência de que os pneus sejam homologados pelas montadoras nacionais em conjunto com os fabricantes destes pneumáticos, prevista no item 3.1 e no item 6.1 do Termo de Referência – Anexo I do Edital, configurando cláusula restritiva à participação de empresas e em desconformidade com o inciso I do §1º do artigo 3º da Lei Federal n. 8.666/93(item 2.2.1 do Relatório n. DLC 820/2020); e 2.2. Exigência à licitante vencedora da apresentação, como forma de comprovação da garantia, do certificado de Garantia do Fabricante, ou documento similar, quando da entrega dos pneus, prevista no item 4.9.1 do Edital, configurando cláusula restritiva à participação de empresas, e em desconformidade com o inciso I do §1º do artigo 3º da Lei Federal n.8.666/93 (item 2.2.2 do Relatório n. DLC 820/2020). 3. Dar ciência desta Decisão ao Representante, aos interessados e ao Responsável pelo Controle Interno da Unidade. Florianópolis, em 19 de novembro de 2020. Sabrina Nunes Iocken Relatora

Bom Retiro

Processo n.: @REP 17/00236560 Assunto: Representação acerca de supostas irregularidades referentes ao edital de Pregão Presencial n. 04/2017 - Serviços de nutricionista na elaboração, coordenação e fiscalização de cardápio para alimentação escolar Interessado: Conselho Regional de Nutricionistas da 10º Região Responsável: Vilmar José Neckel Procurador: Pamella Vilanova Azeredo Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Bom Retiro Unidade Técnica: DLC Acórdão n.: 627/2020 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 e 113 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide: 1. Considerar não cumprido o item 2 da Decisão 632/2019 do Tribunal Pleno. 2. Aplicar ao Sr. Vilmar José Neckel - Prefeito Municipal de Bom Retiro, subscritor do Contrato n. 83/2017, com fundamento no art. 70, II, e § 1º da Complementar (estadual) n. 202, de 15 de dezembro de 2000, c/c o art. 109, II, do Regimento Interno (Resolução n. TC-06, de 28 de dezembro de 2001), multa no valor de R$ 1.136,52 (mil, cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos) fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação do Acórdão no Diário Oficial Eletrônico - DOTC-e, para comprovar ao Tribunal de Contas o recolhimento ao Tesouro do Estado da multa cominada, ou interpor recurso na forma da lei, sem o que, fica desde logo autorizado o encaminhamento da ______

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 3026- Segunda-Feira, 23 de novembro de 2020 Pág.13 dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, II, e 71 da citada Lei Complementar, em face do descumprimento injustificado do item 2 da Decisão n. 632/2019, sem a adoção de providências no decurso de 390 dias da publicação da deliberação (considerando data final em 08/09/2020), referentes à realização de concurso público para a contratação de nutricionista, cujo prazo fixado na citada decisão era de 90 dias a contar da referida publicação, ocorrida na data de 15 de agosto de 2019. 3. Fixar o prazo de 90 (noventa) dias à Prefeitura Municipal de Bom Retiro para que adote providências visando à deflagração de concurso público para preenchimento da vaga de nutricionista, nos termos do item 2 da Decisão n. 632/2019, disso fazendo comprovação ao Tribunal de Contas. 4. Dar ciência desta Decisão ao Controle Interno do Município de Bom Retiro e ao Conselho Representante. Ata n.: 32/2020 Data da sessão n.: 28/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente LUIZ EDUARDO CHEREM Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Camboriú

PROCESSO Nº:@APE 18/00408630 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Camboriú - CAMBORIÚ PREV RESPONSÁVEL:Elcio Rogério Kuhnen, Rutinéia Fonseca Quinzen INTERESSADOS:Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Camboriú - CAMBORIÚ PREV, Prefeitura Municipal de Camboriú ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Salvador dos Santos RELATOR: José Nei Alberton Ascari UNIDADE TÉCNICA:Divisão 2 - DAP/CAPE I/DIV2 DECISÃO SINGULAR:GAC/JNA - 1365/2020 Tratam os autos de ato de aposentadoria submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos do disposto no artigo 59, inciso III, da Constituição Estadual, artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/01, de 03 de dezembro de 2001 e Resolução nº TC-35, de 17 de dezembro de 2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP, após proceder diligência visando o saneamento dos autos, elaborou o Relatório de Reinstrução nº 6364/2020 (fls. 56-59), no qual analisou os documentos recebidos, sugerindo por ordenar o registro do ato em tela, tendo em vista o atendimento dos dispositivos legais, estando assim escorreito o processo em comento. O Ministério Público de Contas exarou o Parecer nº 1987/2020 (fl. 60) no qual manifestou-se em consonância com a solução proposta por meio do Relatório DAP, qual seja, ordenar o registro do ato ora analisado. Examinando os autos e considerando a manifestação da Diretoria de Controle de Atos de Pessoal e do Ministério Público de Contas, entendo que o presente ato preenche os requisitos e formalidades legais para que seja ordenado o seu registro. Diante do exposto, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra “b”, da Lei Complementar nº 202/2000, de 15 de dezembro de 2000, do ato de aposentadoria do servidor SALVADOR DOS SANTOS, da Prefeitura Municipal de Camboriú, ocupante do cargo de Calceteiro, matrícula nº 12050, CPF nº 058.903.809-58, consubstanciado no Ato nº 004/2018, de 08/03/2018, considerado legal, conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Camboriú - CAMBORIÚ PREV. Publique-se. Florianópolis, em 17 de novembro de 2020. José Nei Alberton Ascari Conselheiro Relator

PROCESSO Nº:@APE 19/00561341 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Camboriú - CAMBORIÚ PREV RESPONSÁVEL:Elcio Rogério Kuhnen, Luana Rodrigues Luciano INTERESSADOS:Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Camboriú - CAMBORIÚ PREV, Prefeitura Municipal de Camboriú ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria Maria dos Prazeres Bittencourt de Liz RELATOR: José Nei Alberton Ascari UNIDADE TÉCNICA:Divisão 2 - DAP/CAPE I/DIV2 DECISÃO SINGULAR:GAC/JNA - 1367/2020 Tratam os autos de ato de aposentadoria submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos do disposto no artigo 59, inciso III, da Constituição Estadual, artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/01, de 03 de dezembro de 2001 e Resolução nº TC-35, de 17 de dezembro de 2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP, após proceder diligência visando o saneamento dos autos, elaborou o Relatório de Instrução nº 6490/2020 (fls. 57-60), no qual analisou os documentos recebidos, sugerindo por ordenar o registro do ato em tela, tendo em vista o atendimento dos dispositivos legais, estando assim escorreito o processo em comento. O Ministério Público de Contas exarou o Parecer nº 1981/2020 (fl.61) no qual manifestou-se em consonância com a solução proposta por meio do Relatório DAP, qual seja, ordenar o registro do ato ora analisado.

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Examinando os autos e considerando a manifestação da Diretoria de Controle de Atos de Pessoal e do Ministério Público de Contas, entendo que o presente ato preenche os requisitos e formalidades legais para que seja ordenado o seu registro. Diante do exposto, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de MARIA DOS PRAZERES BITTENCOURT DE LIZ, servidora da Prefeitura Municipal de Camboriú, ocupante do cargo de MERENDEIRA, matrícula nº 2931, CPF nº 990.488.929-53, consubstanciado no Ato nº 12/2019, de 18/04/2019, com efeitos em 02/05/2019, considerado legal, conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Camboriú - CAMBORIÚ PREV. Publique-se. Florianópolis, em 17 de novembro de 2020. José Nei Alberton Ascari Conselheiro Relator

Capinzal

PROCESSO Nº:@LCC 20/00593512 UNIDADE GESTORA:Prefeitura Municipal de Capinzal RESPONSÁVEL:Ivair Lopes Rodrigues INTERESSADOS:Hilário Chiamolera, Nilvo Dorini, Prefeitura Municipal de Capinzal, Thayna Durigon ASSUNTO: Edital de Pregão Eletrônico n. 61/2020 referente a registro de preços para contratação de empresa para prestação de serviço de mão de obra especializada em Pequenos Reparos e Manutenção Predial Preventiva e Corretiva na Estrutura Física dos Prédios das Secretarias e Fundos do Município de Capinzal/SC. RELATOR: Sabrina Nunes Iocken UNIDADE TÉCNICA:Divisão 1 - DLC/COSE/DIV1 DECISÃO SINGULAR:COE/SNI - 1089/2020 Tratam os autos de análise do Edital de Pregão Eletrônico n. 61/2020, encaminhado a este Tribunal para exame preliminar, em cumprimento à Resolução n. TC-06/2001 e nos termos da Instrução Normativa n. TC-21/2015. A licitação tem como objeto a contratação de empresa para prestação de serviço de mão de obra especializada em Pequenos Reparos e Manutenção Predial Preventiva e Corretiva na Estrutura Física dos Prédios das Secretarias e Fundos do Município de Capinzal. O valor total estimado para a contratação foi de R$ 1.018.500,00. Com fulcro no Relatório n. DLC-892/2020, esta Relatora decidiu pela sustação cautelar do certame, tendo em vista a existência de irregularidade com potencial de atingir direito de licitante, comprometer o caráter competitivo da licitação e frustrar a Administração de obter a proposta mais vantajosa. Foi determinada também a realização de audiência do Responsável (Decisão Singular COE/SNI – 964/2020). Posteriormente, a Administração Municipal informou que houve a anulação do Edital de Pregão Eletrônico n. 61/2020, o que motivou a DLC a emitir o Relatório n. 1015/2020, por meio do qual propôs o arquivamento do presente processo, com fulcro no parágrafo único do artigo 6º da Instrução Normativa n. TC-021/2015, que assim determina: Art. 6° Corrigidas as ilegalidades ou acolhidas as justificativas, o Tribunal Pleno, em decisão definitiva, conforme o caso: [...]. Parágrafo único. Anulado ou revogado o edital pela unidade gestora, o Relator determinará, através de decisão singular, o arquivamento do processo, ouvido preliminarmente o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas. Além disso, propôs determinar à Prefeitura Municipal de Capinzal que o lançamento de futuros procedimentos licitatórios seja feito sem a irregularidade apurada neste processo: 3.1.1.Contratação de serviços com previsão de pagamento por hora trabalhada, em inobservância ao art. 6º, inciso IX, alínea “f’ da Lei Federal n. 8666/1993, aos princípios constitucionais de economicidade e eficiência, bem como à jurisprudência do TCU e da Corte de Contas catarinense (item 2.1 do Relatório DLC-892/2020). O Ministério Público de Contas (Parecer n. MPC/AF/1950/2020) manifestou-se pela extinção do processo sem resolução de mérito, em face da anulação do certame. Analisando os autos, verifico que, de fato, conforme consignou a DLC, foram encaminhados pela Prefeitura Municipal de Capinzal documentos que demonstram a anulação do Edital de Pregão Eletrônico n. 61/2020, o que conduz ao arquivamento do presente processo, nos termos do que dispõe o parágrafo único do artigo 6º da Instrução Normativa n. TC-021/2015. Quanto à sugestão da Diretoria de Licitações e Contratações, relativa ao encaminhamento de determinação à Unidade Gestora, considerando que não houve apreciação do mérito pelo Plenário desta Casa em relação à irregularidade constatada, considero pertinente alertar a Administração Municipal acerca da impropriedade verificada. Diante do exposto, DECIDO: 1. Determinar, com fulcro no parágrafo único do artigo 6º da Instrução Normativa n. TC-021/2015, o arquivamento dos autos, em face da anulação do Edital de Pregão Eletrônico n. 61/2020, da Prefeitura Municipal de Capinzal. 2. Alertar a Administração Municipal acerca da seguinte impropriedade: 2.1. Contratação de serviços com previsão de pagamento por hora trabalhada, em inobservância ao art. 6º, inciso IX, alínea “f’, da Lei Federal n. 8.666/1993, aos princípios constitucionais de economicidade e eficiência, bem como à jurisprudência do TCU e da Corte de Contas catarinense (item 2.1 do Relatório DLC-892/2020). 3. Dar ciência desta Decisão à Prefeitura Municipal de Capinzal, à sua Assessoria Jurídica e ao seu Controle Interno. Florianópolis, em 19 de novembro de 2020. Sabrina Nunes Iocken Relator

Florianópolis

PROCESSO Nº:@APE 19/00564790 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF RESPONSÁVEL:Marcelo Panosso Mendonça ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Carlos Alberto Lopes ______

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DECISÃO SINGULAR Trata o processo de ato de aposentadoria de CARLOS ALBERTO LOPES, servidor da Prefeitura Municipal de Florianópolis, submetido à apreciação deste Tribunal, nos termos do disposto no art. 59, III, da Constituição Estadual, art. 1º, IV, da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, e art. 1º, IV, da Resolução nº TC-06/2001. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) procedeu à análise do ato sugerindo, no seu Relatório, ordenar o registro, no que foi acompanhada pelo Ministério Público de Contas por meio de Parecer. Entendo como corretos os fundamentos apontados pela diretoria técnica para o registro da aposentadoria, ratificados pelo Ministério Público de Contas, motivo pelo qual acolho por seus próprios e jurídicos termos. Diante do exposto e estando os autos apreciados na forma regimental, DECIDO por: 1 – Ordenar o registro, nos termos do art. 34, II, combinado com o art. 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, do ato de aposentadoria de CARLOS ALBERTO LOPES, servidor da Prefeitura Municipal de Florianópolis, ocupante do cargo de Geógrafo, Classe P, Nível 2, Referência AN, matrícula nº 04613-2, CPF nº 398.671.969-53, consubstanciado no Ato nº 0059/2019, de 01/03/2019, considerado legal conforme análise realizada. 2 – Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF. Publique-se. Florianópolis, em 17 de Novembro de 2020. Gerson dos Santos Sicca Relator

PROCESSO Nº:@APE 19/00995180 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF RESPONSÁVEL:Alex Sandro Valdir da Silva, Marcelo Panosso Mendonça ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Maria Nilda Martins DECISÃO SINGULAR Trata o processo de ato de aposentadoria de MARIA NILDA MARTINS, servidora da Prefeitura Municipal de Florianópolis, submetido à apreciação deste Tribunal, nos termos do disposto no art. 59, inciso III, da Constituição Estadual, art. 1º, IV, da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, e art.1º, IV, da Resolução nº TC-06/2001. A Diretoria de Atos de Pessoal (DAP), no Relatório nº 6266/2020 (fls. 56-57), sugeriu o arquivamento do processo, pois constatou: (...) o encaminhamento em duplicidade do ato de aposentadoria da aposentada em questão. Os documentos atinentes à referida inativação constituem igualmente o Processo @APE nº 19/00435800, autuado neste Tribunal em 09/05/2019, em trâmite nesta Corte de Contas. O Ministério Público de Contas, no seu Parecer, manifestou-se em consonância com a solução proposta pela diretoria técnica. É o relatório. Passo a decidir. Sem digressões, acolho as manifestações da diretoria técnica e do órgão ministerial pelo arquivamento do presente processo. Ante o exposto, determino o arquivamento no Sistema de Controle de Processos e-Siproc desta Corte de Contas. Dê-se ciência ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF, e aos responsáveis pelo Controle Interno e pela Assessoria Jurídica da Unidade Gestora. Publique-se. Florianópolis, em 18 de Novembro de 2020. Gerson dos Santos Sicca Relator

PROCESSO N.:@APE 20/00592389 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF RESPONSÁVEL:Adelia Doraci de Oliveira INTERESSADOS:Prefeitura Municipal de Florianópolis ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Moacir Trogildo Henrique RELATOR: Cesar Filomeno Fontes UNIDADE TÉCNICA:Divisão 4 - DAP/COAPII/DIV4 DECISÃO SINGULAR:GAC/CFF - 1413/2020 Trata-se do ato aposentatório de MOACIR TROGILDO HENRIQUE, submetido à apreciação do Tribunal de Contas nos termos dos arts. 59, III, da Constituição Estadual, 1º, IV, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução n. TC 06/2001, e a Resolução n. TC- 35, de 17 de dezembro de 2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal, por meio do Relatório DAP 6666/2020, sugeriu ordenar o registro do ato de aposentadoria em questão, dada a regularidade do mesmo. Instado a se manifestar, o Ministério Público de Contas, mediante o Parecer n. MPC/DRR/2541/2020, acompanhou o posicionamento emitido pela DAP. Em seguida veio o processo, na forma regimental, para decisão. Considerando-se o Relatório Técnico emitido pela Diretoria de Controle de Atos de Pessoal e o Parecer do Ministério Público de Contas, acima mencionados, decide-se: 1. Ordenar o registro, nos termos do art. 34, II, combinado com o art. 36, § 2º, 'b', da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, do ato de aposentadoria de MOACIR TROGILDO HENRIQUE, servidor da Prefeitura Municipal de Florianópolis, ocupante do cargo de Auxiliar Operacional, Classe L, Nível 01, Referência A, matrícula n. 04882-8, CPF n. 399.173.809-06, consubstanciado no Ato n. 0065/2020, de 11/03/2020, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF. Florianópolis, em 18 de novembro de 2020. CESAR FILOMENO FONTES Conselheiro Relator

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Processo n.: @REP 20/00013370 Assunto: Representação acerca de supostas irregularidades referentes ao Pregão Eletrônico n. 777/2019 - Registro de preços para a contratação de empresa especializada para confecção, montagem e fornecimento de moveis sob medida Interessada: Granmeyer Móveis e Equipamentos para Escritório Ltda. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Florianópolis Unidade Técnica: DLC Decisão n.: 956/2020 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 e 113 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide: 1. Considerar improcedente a Representação, em virtude da não configuração das irregularidades apontadas pela representante no Edital de Pregão Eletrônico n. 777/2019, promovido pela Prefeitura Municipal de Florianópolis, que teve como objeto o registro de preços para a contratação de empresa especializada para confecção, montagem e fornecimento de móveis sob medida, com valor global estimado em R$ 3.007.320,00 (três milhões, sete mil e trezentos e vinte reais). 2. Dar ciência desta Decisão, do Relatório e do Voto do Relator que a fundamentam, bem como do Relatório DLC/CAJU/Div.5 n. 520/2020, à Interessada acima nominada, às Secretaria Municipal de Administração e de Educação e ao Pregoeiro do Município de Florianópolis, à Assessoria Jurídica e ao Controle Interno daquela unidade gestora. 3. Determinar o arquivamento do presente processo. Ata n.: 29/2020 Data da sessão n.: 07/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente GERSON DOS SANTOS SICCA Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Guaramirim

Processo n.: @REP 14/00055609 Assunto: Representação de Agente Público acerca de supostas irregularidades envolvendo a contratação de serviços de pedreiro, aquisição de blocos de cimento e desaparecimento de bens móveis do Parque de Eventos Manoel de Aguiar Responsável: Luís Antônio Chiodini Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Guaramirim Unidade Técnica: DGE Acórdão n.: 626/2020 Considerando o não cumprimento de determinação exarada por este Tribunal; ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 e 113 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, em: 1. Aplicar ao Sr. Luiz Antônio Chiodini, Prefeito Municipal de Guaramirim no período de 1º/01/2009 a 31/12/2012 e atualmente, CPF n. 860.275.659-34, com fundamento no art. 70, § 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 c/c o art. 109, § 1º, da Resolução n. TC-06/01, multa no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), por reincidência em deixar de cumprir, injustificadamente, determinação efetuada por este Tribunal, constante no item 6.3 do Acórdão n. 0250/2017, reiterada pelo Tribunal Pleno no item 6.2 do Acórdão n. 0030/2019, fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico do TCE - DOTC-e -, para comprovar a este Tribunal o recolhimento ao Tesouro do Estado da multa cominada, ou interpor recurso na forma da lei, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos art. 43, II, e 71 da citada Lei Complementar. 2. Reiterar os termos do item 6.3 do Acórdão n. 0150/2017, exarado nos presentes autos, fixando o prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da publicação desta deliberação no DOTC-e, para que o Prefeito Municipal de Guaramirim adote providências com vistas ao exato cumprimento da Lei, comprovando-as a este Tribunal, caso ainda não implementadas, visando à identificação, localização e apuração das eventuais responsabilidades pelos bens públicos móveis que guarneciam o Parque Municipal de Eventos Pedro Manoel de Aguiar, bem como pelos bens que foram cedidos à Sociedade Catarinense Esportiva dos Atiradores de Bruderthal e à Associação de Moradores Nova Esperança. 3. Dar ciência deste Acórdão, bem como do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, ao Sr. Luís Antônio Chiodini – Prefeito Municipal de Guaramirim, e à Procuradoria Jurídica, Controle Interno e Câmara de Vereadores daquele Município. Ata n.: 32/2020 Data da sessão n.: 28/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente LUIZ EDUARDO CHEREM Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

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Guarujá do Sul Processo n.: @PCP 20/00049995 Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2019 Responsável: Cláudio Júnior Weschenfelder Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Guarujá do Sul Unidade Técnica: DGO Parecer Prévio n.: 147/2020 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os, e: I - Considerando que é da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal; II - Considerando que ao emitir Parecer Prévio, o Tribunal formula opinião em relação às contas, atendo-se exclusivamente à análise técnica quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, seus resultados consolidados para o ente, e conformação às normas constitucionais, legais e regulamentares, bem como à observância de pisos e limites de despesas estabelecidos nas normas constitucionais e infraconstitucionais; III - Considerando que as Contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo são constituídas dos respectivos Balanços Gerais e das demais demonstrações técnicas de natureza contábil de todos os órgãos e entidades vinculados ao Orçamento Anual do Município, de forma consolidada, incluídas as do Poder Legislativo, em cumprimento aos arts. 113, §1º, e 59, I, da Constituição Estadual e 50 da Lei Complementar n. 101/2000; IV - Considerando que os Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e os Demonstrativos das Variações Patrimoniais, até onde o exame pode ser realizado para emissão do parecer, estão escriturados conforme os preceitos de contabilidade pública e, de forma geral, expressam os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial e representam adequadamente a posição financeira, orçamentária e patrimonial do Município em 31 de dezembro de 2019; V - Considerando que o Parecer é baseado em atos e fatos relacionados às contas apresentadas, não se vinculando a indícios, suspeitas ou suposições; VI - Considerando que é da competência exclusiva da Câmara Municipal, conforme o art. 113 da Constituição Estadual, o julgamento das contas de governo prestadas anualmente pelo Prefeito; VII - Considerando que a apreciação das contas e a emissão do parecer prévio não envolvem o exame da legalidade, legitimidade e economicidade de todos os atos e contratos administrativos que contribuíram para os resultados das contas de governo; VIII - Considerando que a análise técnica e o Parecer Prévio deste Tribunal sobre as Contas Anuais de Governo prestadas pelo Chefe do Poder Executivo municipal ou o seu julgamento pela Câmara Municipal não eximem de responsabilidade os administradores, inclusive o Prefeito quando ordenador de despesa, e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da administração direta ou indireta, de qualquer dos Poderes e órgãos do Município, bem como aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao Erário, nem obsta o posterior julgamento pelo Tribunal de Contas, em consonância com os arts. 58, parágrafo único, 59, II, e 113 da Constituição Estadual; IX - Considerando a manifestação do Ministério Público de Contas – MPC -, mediante o Parecer MPC/DRR n. 2027/2020; 1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara Municipal a APROVAÇÃO das contas anuais do Município de Guarujá do Sul relativas ao exercício de 2019, sugerindo que, quando do julgamento, atente para as recomendações abaixo: 1.1. Recomendar à Prefeitura Municipal de Guarujá do Sul que: 1.1.1. formule os instrumentos de planejamento e orçamento Público competentes (Plano Plurianual – PPA, Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e Lei Orçamentária Anual – LOA) de maneira que seja assegurada a consignação de dotações orçamentárias compatíveis com a diretrizes, metas e estratégias do Plano Nacional de Educação (PNE) e com o Plano Municipal de Educação (PME), a fim de viabilizar sua plena execução e cumprir o preconizado no art. 10 da Lei n. 13.005/2014 (PNE); 1.1.2. efetue as adequações necessárias ao cumprimento de todos os aspectos de educação avaliados no presente exercício quanto às políticas públicas municipais, conforme apontado no item 8 do Relatório DGO n. 592/2020; 1.2. Recomendar ao Município de Guarujá do Sul que adote os procedimentos necessários para revisão do Plano Diretor, objetivando atender as determinações do § 3º do art. 40 da Lei n. 10.257/01. 2. Recomenda à Prefeitura Municipal de Guarujá do Sul que atente para o cumprimento da Instrução Normativa n. TC-20/2015, na apresentação das contas de gestão relativas ao exercício de 2020 (a ser apresentada em 2021), especialmente no que se refere ao inciso XVIII do Anexo II, referente às despesas relativas ao enfrentamento da pandemia de COVID-19. 3. Alerta a Prefeitura Municipal de Guarujá do Sul que, com o envolvimento e responsabilização do órgão de controle interno, observe as recomendações, determinação, solicitações e ciência constantes dos itens I a V da Conclusão do Relatório DGO. 4. Recomenda ao Município de Guarujá do Sul que, após o trânsito em julgado, divulgue esta prestação de contas e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF. 5. Solicita à egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 6. Determina a ciência deste Parecer Prévio: 6.1. à Câmara de Vereadores de Guarujá do Sul; 6.2. bem como do Relatório e Voto do Relator e do Relatório DGO n. 592/2020 que o fundamentam, ao Sr. Cláudio Júnior Weschenfelder - Prefeito Municipal de Guarujá do Sul. Ata n.: 32/2020 Data da sessão n.: 28/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

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Ibiam

Processo n.: @REP 19/00665120 Assunto: Representação acerca de supostas irregularidades referentes ao Pregão Presencial n. 004/2018, para aquisição de um veículo do tipo VAN - Documentos de Comissão Parlamentar de Inquérito Interessado: Sérgio Antônio Ramos Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Ibiam Unidade Técnica: DLC Decisão n.: 1018/2020 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 e 113 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide: 1. Considerar parcialmente procedente, nos termos do art. 27, parágrafo único, da Instrução Normativa n. TC – 0021/2015, o mérito da Representação, que trata de irregularidades no Pregão Presencial n. 004/2018, promovido pela Prefeitura Municipal de Ibiam, e do Contrato n. 08/2018, dele decorrente. 2. Determinar que, em futuros certames referentes à aquisição de veículo automotor, a Prefeitura Municipal de Ibiam atente para: 2.1. A indicação precisa das especificações do objeto contratado no Contrato, em consonância com o disposto no art. 55, I da Lei n. 8.666/93 (item 2.1.2 do Relatório DLC/CAJU/Div. 6 n. 849/2019); 2.2. A realização do licenciamento do veículo após o recebimento do objeto, em atendimento ao disposto no art. 63, § 2°, III da Lei n. 4.320/64 (item 2.1.3 do Relatório DLC); 2.3. O recebimento do automóvel quando suas especificações estiverem de acordo com a previsão do Edital, em respeito ao princípio da vinculação ao instrumento convocatório previsto no art. 3° da Lei n. 8.666/93 (item 2.1.5 do Relatório DLC). 3. Dar ciência desta Decisão, do Relatório e do Voto do Relator que a fundamentam: 3.1. ao Controle Interno do Município de Ibiam para que atue na prevenção de irregularidades no procedimento de licitações e contratos (item 2 deste Relatório); 3.2. ao Interessado acima nominado; 3.3. à Prefeitura Municipal de Ibiam. 4. Determinar o arquivamento dos autos. Ata n.: 32/2020 Data da sessão n.: 28/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente HERNEUS DE NADAL Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Içara

Processo n.: @PCP 20/00097531 Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2019 Responsável: Murialdo Canto Gastaldon Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Içara Unidade Técnica: DGO Parecer Prévio n.: 155/2020 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe, o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os: 1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara Municipal de Içara a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2019 do Prefeito Municipal. 2. Recomenda à Prefeitura Municipal de Içara a adoção das providências a seguir especificadas visando à correção das deficiências apontadas pelo Órgão Instrutivo, bem como medida para prevenção da ocorrência de outras semelhantes: 2.1. Tome providências no sentido de revisar o seu Plano Diretor, por meio de processo participativo, proporcionando o acesso do cidadão e da sociedade civil em todas as fases da elaboração ou revisão do documento, em atendimento ao art. 41 da Lei n. 10.257/2001 (Estatuto da Cidade); 2.2. Atente quanto à correta contabilização entre as Transferências Financeiras Recebidas e as Transferências Financeiras Concedidas no Balanço Financeiro, a fim de atender ao art. 85 da Lei n. 4.320/64 (Quadro 2-A, Anexo 13, fs. 201/202 dos autos); 2.3. Atente quanto à correta contabilização de Receita Corrente de origem das emendas parlamentares individuais, a fim de atender à Portaria Interministerial STN/SOF n. 163/2001 e alterações posteriores c/c o art. 85 da Lei n. 4.320/64 (item 3.3, Anexo 10, às fs. 72 a 81 dos autos); 2.4. Atente quanto às despesas empenhadas com a Especificação da Fonte de Recursos do Fundeb em montante superior aos recursos auferidos no exercício, em desacordo com os arts. 8°, parágrafo único, da Lei Complementar n. 101/2000 c/c o art. 50, I, do mesmo diploma legal (item 5.2.2, Quadro 16 e Doc. 06, Anexos do Relatório DGO n. 581/2020); 2.5. Atente quanto a saldos impróprios registrados em Contas Contábeis com Atributo F, remanescentes de exercícios anteriores sem as características de curto prazo, superestimando o Ativo Financeiro do Município, em afronta ao disposto nos arts. 35 e 85 da Lei n. 4.320/64 (item 4.2, Quadro 11-A, do Relatório DGO); 2.6. Observe o prazo para a remessa da Prestação de Contas do Prefeito, em atenção ao art. 51 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 c/c o art. 7º da Instrução Normativa n. TC-20/2015;

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2.7. Observe a necessidade de cumprimento da Meta 1 do Plano Nacional de Educação relacionadas à Educação Infantil no Município de Balneário Gaivota (taxa de atendimento em creche está fora da Meta mínima), conforme previsão da Lei n. 13.005/2014 e art. 4º da Lei do PNE; 2.8. Observe atentamente as disposições do Anexo II da Instrução Normativa n. TC-0020/2015, especialmente no que se refere ao inciso XVIII, diante do cenário de pandemia de COVID-19. 3. Recomenda ao Município de Içara que, após o trânsito em julgado, divulgue a prestação de contas em análise e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF. 4. Solicita à egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 5. Determina a ciência deste Parecer Prévio: 5.1. à Câmara de Vereadores de Içara; 5.2. bem como do Relatório e Voto do Relator e do Relatório DGO n. 581/2020 que o fundamentam: 5.2.1. ao Conselho Municipal de Educação de Içara; 5.2.2. à Prefeitura Municipal de Içara. Ata n.: 32/2020 Data da sessão n.: 28/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi, Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente LUIZ EDUARDO CHEREM Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Jaborá

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 2563/2020

O Diretor da Diretoria de Contas de Governo, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina através da Portaria nº TC 147/2019 no uso de suas atribuições e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual e em cumprimento ao disposto no art. 59, § 1º, inciso I c/c artigo 9º da Lei Complementar nº 101/2000 e no art. 27, I, da Resolução nº 06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o/a Chefe do Poder Executivo de JABORÁ com base nos dados remetidos por meio do Sistema e-Sfinge, que: A meta bimestral de arrecadação prevista até o 5º Bimestre de 2020 não foi alcançada pois do valor previsto de R$ 20.079.904,80 a arrecadação foi de R$ 19.612.516,62, o que representou 97,67% da meta, portanto deve o Poder Executivo promover limitação de empenho e movimentação financeira conforme dispõe o artigo 9º da Lei de Responsabilidade Fiscal. Em função da decretação de estado de calamidade pública, conforme disposto no art. 1º do Decreto Legislativo SC nº 18.332 de 20/03/2020, aplicam-se as disposições do art. 65 da Lei Complementar nº 101/2000, que trata da suspensão do cumprimento dos prazos previstos nos arts. 23, 31 e 70, bem como quanto do atingimento dos resultados fiscais e a limitação de empenho prevista no art. 9º do mesmo diploma legal, enquanto viger o prazo estipulado no Decreto Legislativo supra mencionado, com relação ao 2º bimestre ao 6º bimestre de remessa de dados do Sistema e-Sfinge de 2020. Notifique-se o/a responsável pelo Controle Interno por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 19/11/2020.

Moises Hoegenn Diretor

Joinville

PROCESSO Nº:@APE 19/00986431 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Joinville - IPREVILLE RESPONSÁVEL:Udo Döhler, Sergio Luiz Miers INTERESSADOS:Prefeitura Municipal de Joinville ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Silvana Barsch RELATOR: José Nei Alberton Ascari UNIDADE TÉCNICA:Divisão 2 - DAP/CAPE I/DIV2 DECISÃO SINGULAR:GAC/JNA - 1366/2020 Tratam os autos de ato de aposentadoria submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos do disposto no artigo 59, inciso III, da Constituição Estadual, artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/01, de 03 de dezembro de 2001 e Resolução nº TC-35, de 17 de dezembro de 2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP elaborou o Relatório de Instrução nº 6661/2020 (fls. 51-54), no qual analisou os documentos recebidos, sugerindo por ordenar o registro do ato em tela, tendo em vista o atendimento dos dispositivos legais, estando assim escorreito o processo em comento. O Ministério Público de Contas exarou o Parecer nº 1957/2020 (fl. 55) no qual manifestou-se em consonância com a solução proposta por meio do Relatório DAP, qual seja, ordenar o registro do ato ora analisado. ______

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Examinando os autos e considerando a manifestação da Diretoria de Controle de Atos de Pessoal e do Ministério Público de Contas, entendo que o presente ato preenche os requisitos e formalidades legais para que seja ordenado o seu registro. Diante do exposto, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de SILVANA BARSCH, servidora da Prefeitura Municipal de Joinville, ocupante do cargo de Professor de Educação Infantil, matrícula nº 19984, CPF nº 479.921.079-34, consubstanciado no Decreto nº 35.794, de 30/09/2019, considerado legal, conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Joinville - IPREVILLE. Publique-se. Florianópolis, em 17 de novembro de 2020. José Nei Alberton Ascari Conselheiro Relator

Lages

Processo n.: @APE 18/00058630 Assunto: Ato de Aposentadoria de Dinamar Maria Seminotti Responsável: Aldo da Silva Honório Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Município de Lages - LAGESPREVI Unidade Técnica: DAP Decisão n.: 1027/2020 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 e 113 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide: 1. Ordenar o registro, nos termos dos arts. 34, II, c/c o 36, § 2º, letra “b”, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, de 15 de dezembro de 2000, do ato de aposentadoria da servidora Dinamar Maria Seminotti, da Prefeitura Municipal de Lages, ocupante do cargo de Professor, Nível 3, Referência IX, matrícula n. 10570/01, CPF n. 590.329.529-00, consubstanciado no Ato n. 16.996/2017, de 26/10/2017, considerado legal após o exame efetivado. 2. Cancelar as determinações formuladas no item 1 da Decisão Preliminar n. 387/2019, exarada em sessão de 03/06/2019, em virtude do entendimento recente e unânime do Plenário desta Corte de Contas, que considerou regular o enquadramento realizado pela Prefeitura Municipal de Lages, ao apreciar o exame da legalidade de caso idêntico, no qual, em sede de Recurso de Reexame, proferiu decisão ordenando o registro do ato de aposentadoria (@REC-18/00656880, oriundo do Processo @APE-15/00455145). 3. Dar ciência desta Decisão ao Instituto de Previdência do Município de Lages - LAGESPREVI. Ata n.: 32/2020 Data da sessão n.: 28/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente HERNEUS DE NADAL Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

PROCESSO N.:@APE 19/00827040 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Município de Lages - LAGESPREVI RESPONSÁVEL:Aldo da Silva Honório INTERESSADOS:Prefeitura Municipal de Lages ASSUNTO: Ato de Aposentadoria de Moacir José Cucco RELATOR: Cesar Filomeno Fontes UNIDADE TÉCNICA:Divisão 4 - DAP/COAPII/DIV4 DECISÃO SINGULAR:GAC/CFF - 1416/2020 Trata-se do ato de aposentadoria de MOACIR JOSÉ CUCCO, submetido à apreciação do Tribunal de Contas nos termos dos arts. 59, III, da Constituição Estadual, 1º, IV, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução n. TC 06/2001, e da Resolução n. TC 35, de 17 de dezembro de 2008. A Diretoria de Atos de Pessoal, por meio do Relatório DAP 6088/2020, inferiu que o ato encontra-se apto a ser registrado. Instado a se manifestar, o Ministério Público de Contas, mediante o Parecer MPC/2214/2020, acompanhou o posicionamento emitido pela DAP. Em seguida veio o processo, na forma regimental, para decisão. Considerando-se o Relatório Técnico emitido pela Diretoria de Controle de Atos de Pessoal e o Parecer do Ministério Público de Contas, acima mencionados, decide-se: Ordenar o registro, nos termos do art. 34, II, combinado com o art. 36, § 2º, “b”, da Lei Complementar (estadual) n. 202, de 15 de dezembro de 2000, do ato de aposentadoria do servidor MOACIR JOSE CUCCO, da Prefeitura Municipal de Lages, ocupante do cargo de Médico, Padrão 61, Classe V, matrícula n. 19414/01, CPF n. 056.268.119-15, consubstanciado no Ato n. 17.628, de 28/06/2019, considerado legal conforme análise realizada. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Município de Lages - LAGESPREVI. Publique-se. Florianópolis, 19 de novembro de 2020. CESAR FILOMENO FONTES Conselheiro Relator

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PROCESSO Nº:@PPA 20/00411422 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Município de Lages - LAGESPREVI RESPONSÁVEL:Aldo da Silva Honório ASSUNTO: Registro do Ato de Pensão e Auxílio Especial Denival Tubes Ribeiro DECISÃO SINGULAR Trata o presente processo de ato de concessão de pensão em favor de Paulina Guizoni Ribeiro, emitido pelo Instituto de Previdência do Município de Lages - LAGESPREVI, em decorrência do óbito de Denival Tubes Ribeiro, servidor inativo da Prefeitura Municipal de Lages, submetido à apreciação deste Tribunal, nos termos do disposto no art. 59, III, da Constituição Estadual, art. 1º, IV, da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, e art. 1º, IV, da Resolução nº TC-06/2001. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) procedeu à análise do ato sugerindo, no seu Relatório, ordenar o registro, no que foi acompanhada pelo Ministério Público de Contas por meio de Parecer. Entendo como corretos os fundamentos apontados pela diretoria técnica para o registro do ato de concessão de pensão, ratificados pelo Ministério Público de Contas, motivo pelo qual acolho por seus próprios e jurídicos termos. Diante do exposto e estando os autos apreciados na forma regimental, DECIDO por: 1 – Ordenar o registro, nos termos do art. 34, II, combinado com o art. 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, do ato de pensão por morte em favor de Paulina Guizoni Ribeiro, em decorrência do óbito de Denival Tubes Ribeiro, servidor inativo da Prefeitura Municipal de Lages, no cargo de Vigia, matrícula nº 63-9/1, CPF nº 563.381.479-72, consubstanciado no Ato nº 12/2020, de 19/06/2020, considerado legal conforme análise realizada. 2 – Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Município de Lages - LAGESPREVI. Publique-se. Florianópolis, em 19 de Novembro de 2020. Gerson dos Santos Sicca Relator

Rodeio

PROCESSO Nº:@REP 20/00613998 UNIDADE GESTORA:Prefeitura Municipal de Rodeio RESPONSÁVEL:Paulo Roberto Weiss ASSUNTO: Possíveis irregularidades no Edital de Pregão Presencial nº 14/2020 e no contrato dele decorrente, para elaboração de projeto de iluminação pública com luminárias tipo LED e locação de equipamentos. DECISÃO SINGULAR Trata-se de Representação formulada por Carlos Alberto Day Stoever, nos termos do art. 113, §1º, da Lei (federal) nº 8.666/93, disciplinado pela Instrução Normativa nº TC-0021/2015 e Regimento Interno desta Corte de Contas, a qual foi protocolada às 10: 37 horas do dia 20.10.2020, sob o número 30074/2020. O representante apontou possíveis irregularidades no Edital de Pregão Presencial nº 14/2020, promovido pelo Prefeitura Municipal de Rodeio, e no Contrato nº 36/2020 decorrente, assinado em 28.04.2020, que tiveram como objeto a contratação de pessoa jurídica especializada para elaboração de projeto de iluminação pública com luminárias tipo LED e locação de ativos de equipamentos de iluminação pública, a serem instalados, operados e mantidos pelo licitante no parque de iluminação pública do Município, com conversão da titularidade dos equipamentos para o Município ao final do prazo da locação, no valor contratado de R$ 2.543.700,00 (dois milhões, quinhentos e quarenta e três mil e setecentos reais), e pediu a concessão de medida cautelar para sustar os atos administrativos de execução do contrato. Para tanto, alegou as seguintes irregularidades assim resumidas pela DLC: a) Licitação Ilegal – Compra de Equipamentos em forma de Prestação de Serviços – parcelamento ilegal – operação de crédito sem autorização legal; b) Inadequação da modalidade do pregão; c) Ausência de dotação orçamentária suficiente; d) Exigência irregular de profissional técnico no quadro permanente da empresa; e) Prazo exíguo e falta de procedimentos claros para a apresentação das amostras. A Diretoria de Controle de Licitações e Contratações - DLC analisou os aspectos referentes à admissibilidade da Representação e exarou o Relatório nº 1008/2020 (fls. 360-397), sugerindo decisão pelo deferimento da medida cautelar, realização de audiência e vinculação do processo, nos seguintes termos: 3.1. CONHECER DA REPRESENTAÇÃO interposta pelo Sr. CARLOS ALBERTO DAY STOEVER, brasileiro, advogado, inscrito na OAB/RS sob o n.º 69.130, com escritório profissional na Rua Manoelito de Ornelas, n.º 55, sala 503, Bairro Praia de Belas, Porto Alegre/RS, e-mail [email protected], em face de possíveis irregularidades Edital de Pregão Presencial n.º 14/2020 – Processo Administrativo n.º 21/2020, lançado pela Administração Municipal de Rodeio e no CONTRATO n.º 36/2020 dele oriundo, para a contratação de pessoa jurídica especializada para elaboração de projeto de iluminação pública com luminárias tipo LED e locação de ativos de equipamentos de iluminação pública, que deverão ser instalados, operados e mantidos pelo licitante no parque de iluminação pública do Município de Rodeio - SC, com conversão da titularidade dos equipamentos para o município ao final do prazo da locação no valor contratado de R$ 2.543.700,00 (dois milhões, quinhentos e quarenta e três mil e setecentos reais), considerando o prazo de 60 (sessenta) meses, conforme previsto no §1.º do artigo 113 da Lei (federal) n.º 8.666/1993 c/c artigo 65 da Lei Complementar (estadual) n.º 202/2000, por preencher os requisitos do artigo 24 da Instrução Normativa n.º TC-0021/2015 (item 2.1. deste Relatório). 3.2. DETERMINAR CAUTERLAMENTE, ao Sr. Paulo Roberto Weiss, Prefeito do Município de Rodeio e que assinou o contrato, com base no art. 114-A da Resolução n.º TC-06/2001 (Regimento Interno) c/c artigo 29 da Instrução Normativa n.º TC-021/2015, a SUSTAÇÃO dos atos administrativos vinculados à execução do CONTRATO n.º 36/2020 celebrado pela Administração Municipal de Rodeio, incluídos quaisquer pagamentos decorrentes do contrato impugnado, na fase em que se encontra, até manifestação ulterior que revogue a medida ex officio, ou até a deliberação pelo Egrégio Tribunal Pleno em face de irregularidades mencionadas a seguir, devendo a medida ser comprovada em até 05 (cinco) dias. 3.2.1. Locação de ativos indevida para a realização de serviços de iluminação pública por não se configurar na possibilidade prevista na Lei (federal) n.º 13.190/2015, que efetuou mudanças na Lei (federal) n.º 12.462/2011 (Regime Diferenciado de Contratação Públicas – RDC), em seu no art. 47-A, conforme verificado no item 2.2.2 do presente Relatório; 3.2.2. Uso indevido de pregão visando a contratação de obras e serviços de engenharia, contrariando o art. 15, II da Lei (federal) n.º 8.666/1993; arts. 1.º, parágrafo único, e 11 da Lei (federal) n.º 10.520/2002 (item 2.2.3 deste relatório); 3.2.3. Dotação orçamentária insuficiente considerando que a COSIP (rubrica de onde sairão os recursos para pagamento do contrato), poderá não ser suficiente, contrariando os artigos. 7.º, 8.º caput, e 38, caput) da Lei (federal) n.º 8.666/93 (item 2.2.4 do presente Relatório); ______

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3.2.4. Prazo exíguo de 5 (cinco) dias úteis para apresentação das amostras contrariando, o disposto no art. 3.º § 1.º, inciso I, da Lei (federal) n.º 8.666/1993, conforme item 2.2.6 deste Relatório. 3.3. DETERMINAR A AUDIÊNCIA do Sr. Paulo Roberto Weiss, Prefeito do Município de Rodeio e que assinou o contrato, e do Representante da empresa contratada Stylux Brasil Sistemas de Iluminação e Energia S/A., para que, no prazo de 30 (trinta) dias, com fundamento no art. 5.º, II, da Instrução Normativa n.º TC-0021/2015, de 09 de novembro de 2015, apresentem justificativas quanto às irregularidades demonstradas no item 3.2. desta Conclusão, ou adotem as medidas corretivas necessárias ao exato cumprimento da lei. 3.4. NOTIFICAR a empresa Stylux Brasil Sistemas de Iluminação e Energia S/A. (inscrita no CNPJ/MF sob o n.º 22.688.889/0001-8), na condição de interessada, na pessoa de seu representante legal, nos termos do art. 6.º, II da Lei Complementar Estadual n.º 202/00 e Súmula Vinculante n.º 03 do Supremo Tribunal Federal c/c art. 15, inciso II, da Instrução Normativa n.º TC-0021/2015, para, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento da notificação, se manifestar acerca das irregularidades relacionadas no item 3.2 desta Conclusão, devido à existência de elementos indicativos da proposição de nulidade do Contrato n.º 36/2020 celebrado pela Administração Municipal de Rodeio, na forma prevista no art. 49, §§ 1.º e 2.º, c/c art. 59 da Lei Federal n.º 8.666/93. 3.5. DISTRIBUIR, por dependência, o presente Processo, ao Relator do Processo @REP 20/00614455 – PM de Trombudo Central, devido à conexão e ao risco de prolação de decisões conflitantes, conforme preceitua o art. 119-C da Resolução n.º TC-06/2001, alterada pela Resolução n.º TC-157/2020 (item 2.3 deste Relatório). 3.6. DAR CIÊNCIA deste Relatório e da Decisão ao Representante, ao órgão de controle interno do Município de Rodeio e à sua Procuradoria Jurídica. Os autos vieram conclusos a este Relator em 09.11.2020, às 13:40 horas. É o relatório. Passo a decidir. O pedido cautelar toma por fundamento o poder geral de cautela, inerente à atuação dos Tribunais de Contas no seu dever de zelar pela preservação do erário e do patrimônio público, bem como pela obediência aos princípios que regem a Administração Pública. A atribuição dos poderes explícitos das Cortes de Contas tratada pelo art. 71 da Constituição Federal, pressupõe a conferência de poderes implícitos, a serem efetivados por meio de provimentos cautelares. Tal possibilidade foi, inclusive, referendada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por intermédio do MS 24.510-7. Ademais, o artigo 114-A do Regimento Interno desta Corte de Contas possibilita ao Relator por meio de despacho singular, inclusive inaudita altera parte, a sustação do procedimento licitatório em casos de urgência. Após esses esclarecimentos, passo à análise dos requisitos necessários para concessão de cautelar inaudita altera parte, que se trata de providência processual voltada, no caso, a acautelar os efeitos externos ou secundários da providência final. Sem constituir um prejulgamento, a medida cautelar tem por finalidade proteger o patrimônio público, bem como a legalidade e/ou os princípios inerentes à Administração Pública, suspendendo os efeitos do ato lesivo até julgamento do mérito. Os requisitos exigidos para a concessão da tutela cautelar são a fundada ameaça de grave lesão ao erário ou ao direito dos interessados no edital, o fumus boni iuris, e o periculum in mora, traduzido na situação de perigo da manutenção da questão supostamente ilegal. Quanto ao fumus boni iuris, a DLC procedeu à análise preliminar do mérito da irregularidades apontadas pelo representante, que inicialmente destacou que o Edital em exame tem trechos idênticos de itens e Termos de Referência de certames lançados pelas Prefeituras Municipais de Trombudo Central, São Cristóvão do Sul e que culminam em irregularidades assemelhadas em todos os certames. À exceção de Laurentino, onde não foi firmada contratação, as licitações tiveram como vencedores as empresas Stylux Brasil Sistemas de Iluminação e Energia S/A., Eletroblu Sistemas Elétricos Ltda., ou consórcio formado por ambas, com respectiva avença pactuada. Destaca-se que, no processo de Laurentino (@REP 20/00610549), o Relator, Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall, deferiu cautelar para sustação do certame, enquanto que no processo nº @REP 20/00614455, de Trombudo Central, o Relator, Conselheiro Luiz Roberto Herbst, deferiu a medida cautelar para sustação dos atos contratuais, nos mesmos termos propostos para a circunstância aqui analisada. No processo de São Cristóvão do Sul, de nº @REP 20/00614293, o Relator, Conselheiro José Nei Alberton Ascari optou por ouvir previamente o Ministério Público de Contas acerca da sugestão de sustação da execução contratual, relegando para momento posterior a apreciação da medida cautelar e do pedido de distribuição por dependência daquele processo. No caso destes autos, as irregularidades identificadas dizem respeito a: - Locação de ativos indevida para a realização de serviços de iluminação pública por não se configurar na possibilidade prevista na Lei (federal) nº 13.190/2015, que efetuou mudanças na Lei (federal) nº 12.462/2011 (Regime Diferenciado de Contratação Públicas – RDC), em seu no art. 47-A; - Inadequação da modalidade de pregão visando a contratação de obras e serviços de engenharia; - Ausência de dotação orçamentária suficiente considerando que a COSIP (rubrica de onde sairão os recursos para pagamento do contrato), poderá não ser suficiente, contrariando os arts. 7 e 8, caput, e 38, caput, da Lei (federal) nº 8.666/93; - Exigência irregular de profissional técnico no quadro permanente da empresa; - Prazo exíguo de 5 (cinco) dias úteis para apresentação das amostras. Em relação à locação de ativos indevida para a realização de serviços de iluminação pública, a diretoria técnica destacou que tal modalidade de contratação, inserida pela Lei (federal) nº 13.190/2015, que efetuou mudanças na Lei (federal) nº 12.462/2011 (Regime Diferenciado de Contratação Públicas – RDC), em seu no art. 47-A, seria possibilitada apenas para contratação de locação de bens móveis e imóveis, conforme precedentes do TCU e do próprio TCE/SC, incluindo Prejulgado. Teceu comentários sobre a modalidade de locação, que foi prevista para circunstâncias em que inviável a concorrência, e com valor que não pode ultrapassar 1% do valor do bem locado. Apontou que no caso em tela, o valor mensal ultrapassaria tal percentual. Por fim, destacou que o Tribunal de Contas do Paraná respondeu consulta acerca da possibilidade de contratação de iluminação pública em LED na modalidade de locação de ativos, respondida nos seguintes termos e condições: [...] é possível que a Administração Pública realize contratação de empresa para locação de luminárias de LED e dos materiais e serviços para sua instalação e manutenção, desde que essa opção seja precedida por estudo técnico de viabilidade capaz de comprovar a vantajosidade da locação em detrimento da aquisição dos produtos; (grifos do original) Diante disso, a DLC entendeu que: Esta Instrução entende que, para a realização de uma possível contratação de serviços de iluminação pública na forma de “locação de ativos” – caso fosse possível – deveria ser precedido além do Estudo de Viabilidade Técnica Econômico-Financeira e Ambiental – EVTEA, conforme já demonstrado, os seguintes aspectos: - Apresentação Plano de Negócio; - Necessidade de constituição de Sociedade de Propósito Específico - SPE; - Alocação objetiva dos riscos contratuais entre as partes; - Avaliação econômico-financeira da locação de ativos, comparando-a com outras soluções, como a aquisição dos materiais e realização dos serviços de forma regular pela Lei de Licitações, visto que, diferentemente da locação de ativos para uma edificação, que contemple a localização e as características necessárias para o uso da Administração, o que poderia levar à inexigibilidade, no caso de iluminação pública, há possibilidade de competição (várias empresas aptas para a execução do contrato), o que leva a redução dos valores pagos pela municipalidade.

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Além disso, a licitação deveria ser fundamentada no art. 47-A da Lei do RDC e o valor mensalmente pago por parte da Administração não poderia passar de 1% do valor “investido”, ou o valor do bem. Essa limitação de 1% acaba por jogar por terra qualquer tentativa de realização de locação de ativos para um prazo de até 5 (cinco) anos, que é o permitido conforme a Lei de Licitações. Para obter-se o limite de 1%, deveria possuir um prazo de, no mínimo, 100 (meses), o que daria mais de 8 (oito) anos. Por esta e outras razões, a possibilidade de contratação dos serviços de iluminação pública, conforme verificado em vários municípios catarinenses, quando não é realizada na forma comum de prestação de serviços, é contratada a partir de concessão ou PPP, com prazos de amortização e retorno financeiro mais longos. No presente caso, o Município de Rodeio não realizou qualquer estudo de avaliação prévia, tampouco fundamentou na Lei do RDC e limitou a 1% do valor investido, além de não ser um tipo de serviço factível – iluminação pública – para a execução por meio de locação de ativos. Sua utilidade e aplicação é apenas no sentido de ser possível para fins de obras ou construções (imóveis). Por fim, a grande diferença entre a locação de ativos para bens imóveis e para a realização de serviços de iluminação pública é que no primeiro caso, a concorrência é restrita (poucas opções de imóveis no mercado com as características e localização desejada pela Administração), levando, inclusive, devidamente justificado, à inexigibilidade. Já na segunda situação (iluminação) há muita concorrência, pois, várias empresas podem fornecer os materiais e serviços desejados pela municipalidade, bastando especificar o que se deseja. Diante disso, a diretoria técnica entendeu que a irregularidade na escolha da modalidade de locação de ativos para iluminação pública, no caso em tela, subsiste. Quanto à inadequação da modalidade de pregão visando a contratação de obras e serviços de engenharia, em possível contrariedade ao art. 15, II da Lei (federal) nº 8.666/1993; arts 1º, parágrafo único, e 11 da Lei (federal) nº 10.520/2002, a DLC esclareceu que a celeuma reside em definir se os serviços de engenharia para iluminação pública podem ser considerados comuns, e trouxe à baila o Prejulgado nº 2149 desta Corte de Contas. Citou como exemplos de serviços comuns aqueles que não necessitam de orientação de profissional com registro no CREA, como pintura de salas, manutenção de ar-condicionado e afins. Trouxe precedentes recentes desta Corte de Contas que consideraram ilegal a modalidade de pregão para serviços de engenharia, incluindo recente decisão do Plenário desta Corte de Contas que considerou ilegal o uso de pregão para contratação de empresa de engenharia especializada para prestação dos serviços e fornecimento de materiais de iluminação pública. No que toca à insuficiência de dotação orçamentária da COSIP, de onde sairão os recursos para pagamento do contrato, em contrariedade aos arts. 7 e 8, caput, e 38, caput, da Lei (federal) nº 8.666/93, a diretoria técnica destacou que não pode a despesa ser prevista com base em recurso orçamentário dependente de arrecadação a ser perfectibilizada, e trouxe entendimento do TCU a fim de corroborar a manutenção da irregularidade. Por outro lado, a DLC inferiu que não se confirmou restrição relativa à exigência irregular de profissional técnico no quadro permanente da empresa, isso porque no item 10.9.4.2 do certame não se vislumbra a necessidade de o profissional fazer parte do quadro permanente da empresa. Por fim, a diretoria técnica constatou o prazo exíguo de 5 (cinco) dias úteis para apresentação das amostras, em contrariedade ao inciso I, do § 1º do art. 3º da Lei de Licitações, pois a circunstância pode vir a restringir o caráter competitivo do certame e frustrar a busca da proposta mais vantajosa à Administração Pública. Acerca do procedimento licitatório, a diretoria técnica ainda atesta que uma única empresa foi credenciada para participar do certame, e traz reflexões de que a redução de número de competidores reduz os descontos ofertados, reproduzindo graficamente no seu relatório a correlação estatística apresentada em artigo científico (fls. 390-393). Aventa também a possibilidade de conluio entre as empresas vencedoras dos certames de Rodeio, Trombudo Central e São Cristóvão do Sul, considerando os aspectos fáticos relativos aos contratos e certame. Sem reparos ao exame realizado pela DLC, motivo pelo qual resta caracterizado o fumus boni juris para a concessão da medida cautelar. Quanto ao periculum in mora (perigo na demora) da concessão da medida cautelar, apesar do Contrato ter sido assinado já em 28.04.2020, a diretoria técnica constatou que não há empenho ou pagamento à contratada, por parte do Município, sendo que a execução contratual pode iniciar a qualquer momento. Logo, presente o requisito do perigo na demora da sustação dos atos relacionados à execução do contrato, mormente porque ainda não iniciada. Ressalto, ademais, que a negativa do pedido elaborado pelo representante pode retirar a utilidade de eventual medida futura deste Tribunal. Quanto ao pleito de distribuição por dependência deste processo ao Exmo. Conselheiro Luiz Roberto Herbst, Relator do processo nº @REP 20/00614455, por tratar, como já mencionado nessa decisão, de edital semelhante ao aqui analisado, nos termos do art. 119-C, incisos I e III, do Regimento Interno desta Corte de Contas, inclino-me a não acolher a situação. Primeiro, a circunstância não se enquadra no inciso I, na medida em que os assuntos não são idênticos, tratando-se de editais diferentes e que possuem irregularidades que não coincidem totalmente, conforme inclusive assentou a diretoria técnica. Segundo, há de destacar a possibilidade de o Relator optar pelo acolhimento da redistribuição com base no aludido inciso III, como preceitua o §1º do mesmo dispositivo. Por outro lado, o argumento principal para a distribuição por dependência do processo está na necessidade de evitar a prolação de decisões contraditórias. Ocorre que a tramitação conjunta dos processos, dada a pluralidade de responsáveis e unidades gestora, apesar de mesmo representante, pode vir a tumultuar a instrução processual. Além disso, os 3 (três) processos a que se pugna pela tramitação conjunta guardam apenas relação no que toca à matéria, mas o objeto são editais diversos, ainda que muito semelhantes. Diante disso, indefiro a proposição de distribuição do processo sob minha Relatoria. Considerando que a proposta de vinculação foi formulada em todos os processos, cabendo a cada relator dar o devido encaminhamento, entendo pertinente dar conhecimento da presente decisão aos relatores dos referidos processos. Verifico que a responsabilidade pelas irregularidades recai sobre o subscritor do edital e do Contrato, Sr. Paulo Roberto Weiss, Prefeito Municipal de Rodeio. Considerando a existência de empresa interessada, qual seja a contratada Stylux Brasil Sistemas de Iluminação e Energia S/A, deve ela ser notificada para se manifestar em face das irregularidades, nos termos do inciso II do art. 15 da Instrução Normativa nº TC-0021/2015, bem como Súmula Vinculante nº 3 do Supremo Tribunal Federal. Em vista disso, DECIDO por: 1 – Conhecer da Representação, por estarem presentes os pressupostos de admissibilidade do art. 66 da Lei Complementar (Estadual) nº 202/2000 (Lei Orgânica deste Tribunal), no tocante às possíveis irregularidades no Pregão Presencial nº 14/2020 e no Contrato nº 36/2020, a seguir descritas: 1.1 – Locação de ativos indevida para a realização de serviços de iluminação pública por não se configurar na possibilidade prevista na Lei (federal) nº 13.190/2015, que efetuou mudanças na Lei (federal) nº 12.462/2011 (Regime Diferenciado de Contratação Públicas – RDC), em seu no art. 47-A, conforme verificado no item 2.2.2 do Relatório nº DLC – 1008/2020); 1.2 – Uso indevido de pregão visando a contratação de obras e serviços de engenharia, contrariando o art. 15, II da Lei (federal) n.º 8.666/1993; arts. 1.º, parágrafo único, e 11 da Lei (federal) n.º 10.520/2002 (item 2.2.3 do Relatório nº DLC – 1008/2020); 1.3 – Dotação orçamentária insuficiente considerando que a COSIP (rubrica de onde sairão os recursos para pagamento do contrato), poderá não ser suficiente, contrariando os artigos. 7.º, 8.º caput, e 38, caput) da Lei (federal) n.º 8.666/93 (item 2.2.4 do Relatório nº DLC – 1008/2020);

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1.4 – Prazo exíguo de 5 (cinco) dias úteis para apresentação das amostras contrariando, o disposto no art. 3.º § 1.º, inciso I, da Lei (federal) n.º 8.666/1993, conforme item 2.2.6 do Relatório nº DLC – 1008/2020); 2 – Deferir a medida cautelar para sustar os atos administrativos vinculados ao Contrato nº 36/2020, celebrado pelo Município de Rodeio, principalmente o início da execução contratual, por estarem presentes os pressupostos do art. 29 da Instrução Normativa nº TC- 0021/2015 c/c o artigo 114-A do Regimento Interno desta Corte de Contas, até deliberação ulterior deste Tribunal. 3 – Determinar a audiência do Sr. Paulo Roberto Weiss, Prefeito Municipal, e subscritor do Edital e do Contrato decorrente, nos termos do art. 29, § 1º, da Lei Complementar Estadual nº 202/2000 para que, no prazo de 30 (trinta) dias a contar do recebimento da deliberação, com fulcro no art. 15, I da Instrução Normativa nº TC-0021/2015, apresentar justificativas em face das restrições descritas nos itens 1.1 a 1.4 desta Decisão, passível de aplicação de multa prevista no art. 70 da Lei Complementar nº 202/2000, adotar as medidas corretivas necessárias ao exato cumprimento da lei, ou promover a anulação da licitação, se for o caso. 4 – Notificar a empresa Stylux Brasil Sistemas de Iluminação e Energia S/A. (inscrita no CNPJ/MF sob o n.º 22.688.889/0001-8), na condição de interessada, na pessoa de seu representante legal, nos termos do art. 6º, II da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000 e Súmula Vinculante nº 03 do Supremo Tribunal Federal c/c art. 15, inciso II, da Instrução Normativa nº TC-0021/2015, para que, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento da notificação, se manifestar acerca das irregularidades relacionadas nos itens 1.1 a 1.4 desta Decisão, devido à existência de elementos que podem ensejar a necessidade de declaração de nulidade do Contrato n.º 36/2020 celebrado com o Município de Rodeio, na forma prevista no art. 49, §§ 1.º e 2.º, c/c art. 59 da Lei (federal) nº 8.666/93. 5 – Indeferir o pedido de distribuição por dependência deste processo ao ao Cons. Luiz Roberto Herbst, Relator do processo nº @REP 20/00614455, pelas razões expostas nesta Decisão. 6 – Dar conhecimento desta Decisão: 6.1 – Ao Exmo. Conselheiro Luiz Roberto Herbst, Relator do processo de no @REP 20/00614455 (Prefeitura Municipal de Trombudo Central); 6.2 – Ao Exmo. Conselheiro José Nei Alberton Ascari, Relator do processo de nº @REP 20/00614293 (Prefeitura Municipal de São Cristóvão do Sul); Dê-se ciência imediata desta Decisão e do Relatório Técnico n° DLC – 1008/2020 ao Sr. Paulo Roberto Weiss, Prefeito Municipal de Rodeio. Dê-se ciência, também, ao representante. Submeta-se a medida cautelar ao Plenário na próxima Sessão, nos termos do § 1º do Artigo 114-A do Regimento Interno desta Corte de Contas. Ato contínuo, remetam-se os autos à Diretoria de Controle de Licitações e Contratações para apreciação das justificativas apresentadas em face da audiência. Publique-se na íntegra. Gabinete, em 20 de Novembro de 2020. Gerson dos Santos Sicca Relator

São Carlos

Processo n.: @PCP 20/00094001 Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2019 Responsável: Rudi Miguel Sander Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de São Carlos Unidade Técnica: DGO Parecer Prévio n.: 145/2020 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe, o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os: 1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara de Vereadores a APROVAÇÃO das contas do Prefeito Municipal de São Carlos relativas ao exercício de 2019. 2. Recomenda ao responsável pelo Poder Executivo, com o envolvimento e a responsabilização do órgão de controle interno, a adoção de providências para prevenção e correção das seguintes deficiências apontadas no Relatório DGO n. 184/2020: 2.1. Atraso na remessa da Prestação de Contas do Prefeito, caracterizando afronta ao art. 51 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 c/c o art. 7º da Instrução Normativa n. TC-20/2015 (item 9.2.1 do Relatório DGO); 2.2. Ausência de encaminhamento do parecer do Conselho Municipal de Alimentação Escolar, em desatendimento ao que dispõe o art. 7º, parágrafo único, IV, da Instrução Normativa n. TC-20/2015 (Item 9.3.1 do Relatório DGO); 2.3. Deficiência das informações prestadas no relatório do Órgão Central do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo, em menoscabo aos arts. 51 da Lei Orgânica do TCE/SC e 20 e Anexo II da Instrução Normativa n. TC-20/2015. 3. Recomenda ao Município de São Carlos que: 3.1. garanta o atendimento na pré-escola para crianças de 4 a 5 anos de idade, em cumprimento ao art. 208, I, da Constituição Federal e à parte inicial da Meta 1 da Lei n. 13.005/2014 (PNE); 3.2. formule os instrumentos de planejamento e orçamento público competentes – o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) – de maneira a assegurar a consignação de dotações orçamentárias compatíveis com as diretrizes, metas e estratégias do PNE e com o Plano Municipal de Educação (PME), a fim de viabilizar sua plena execução e cumprir o preconizado no art. 10 da Lei n. 13.005/2014 (PNE). 4. Recomenda ao Poder Executivo que, após o trânsito em julgado, divulgue esta prestação de contas e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da LRF. 5. Recomenda à Câmara de Vereadores anotação e verificação de acatamento, pelo Poder Executivo, das observações constantes do Relatório DGO. 6. Solicita à Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 7. Determina a ciência deste Parecer Prévio: 7.1. à Câmara de Vereadores de São Carlos; 7.2. bem como do Relatório e Voto do Relator e do Relatório DGO n. 184/2020 que o fundamentam:

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7.2.1. ao Conselho Municipal de Educação do Município, acerca da análise do cumprimento dos limites na Educação e no FUNDEB, dos Pareceres do Conselho do FUNDEB e de Alimentação Escolar e do monitoramento da Meta 1 do Plano Nacional de Educação (subitens 5.2, 6.1, 6.5 e 8.2 do Relatório DGO); 7.2.2. à Prefeitura Municipal de São Carlos. Ata n.: 31/2020 Data da sessão n.: 21/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente CLEBER MUNIZ GAVI Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

São José

Processo n.: @REP 17/00598551 Assunto: Representação acerca de supostas irregularidades referentes ao pagamento de férias em dobro Interessado: Mauro Henrique da Silva Procuradores: Araceli Orsi dos Santos e Pedro Walicoski Carvalho Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de São José Unidade Técnica: DAP Decisão n.: 1026/2020 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 e 113 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual)n. 202/2000, decide: 1. Julgar improcedente a presente Representação, com fundamento no art. 36, § 2º, alínea “a”, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, a representação subscrita pelo Sr. Mauro Henrique da Silva, Vereador do Município de São José, acerca de supostas irregularidades consistentes na não concessão do período de férias no prazo adequado, ensejando o pagamento em dobro do adicional de férias a servidores do Poder Executivo Municipal de São José. 2. Dar ciência desta Decisão, bem como do Relatório e Voto que a fundamentam, ao Representante, aos Responsáveis e à Prefeitura Municipal de São José. 3. Determinar o arquivamento dos autos. Ata n.: 32/2020 Data da sessão n.: 28/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Conselheiro que alegou impedimento: Herneus De Nadal Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente CLEBER MUNIZ GAVI Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Seara

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 2564/2020

O Diretor da Diretoria de Contas de Governo, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina através da Portaria nº TC 147/2019 no uso de suas atribuições e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual e em cumprimento ao disposto no art. 59, § 1º, inciso I c/c artigo 9º da Lei Complementar nº 101/2000 e no art. 27, I, da Resolução nº 06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o/a Chefe do Poder Executivo de SEARA com base nos dados remetidos por meio do Sistema e-Sfinge, que: A meta bimestral de arrecadação prevista até o 5º Bimestre de 2020 não foi alcançada pois do valor previsto de R$ 64.375.893,39 a arrecadação foi de R$ 60.320.643,70, o que representou 93,70% da meta, portanto deve o Poder Executivo promover limitação de empenho e movimentação financeira conforme dispõe o artigo 9º da Lei de Responsabilidade Fiscal. Em função da decretação de estado de calamidade pública, conforme disposto no art. 1º do Decreto Legislativo SC nº 18.332 de 20/03/2020, aplicam-se as disposições do art. 65 da Lei Complementar nº 101/2000, que trata da suspensão do cumprimento dos prazos previstos nos arts. 23, 31 e 70, bem como quanto do atingimento dos resultados fiscais e a limitação de empenho prevista no art. 9º do mesmo diploma legal, enquanto viger o prazo estipulado no Decreto Legislativo supra mencionado, com relação ao 2º bimestre ao 6º bimestre de remessa de dados do Sistema e-Sfinge de 2020. Notifique-se o/a responsável pelo Controle Interno por meio eletrônico. ______

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Publique-se. Florianópolis, 19/11/2020.

Moises Hoegenn Diretor

Trombudo Central

Processo n.: @PCP 20/00123559 Assunto: Prestação de Contas da Prefeita referente ao exercício de 2019 Responsável: Geovana Gessner Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Trombudo Central Unidade Técnica: DGO Parecer Prévio n.: 144/2020 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe, o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os: 1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara de Vereadores a APROVAÇÃO das contas do Prefeito Municipal de Trombudo Central relativas ao exercício de 2019 2. Recomenda ao responsável pelo Poder Executivo, com o envolvimento e a responsabilização do órgão de controle interno, a adoção de providências para prevenção e correção das seguintes deficiências apontadas no Relatório DGO n. 182/2020: 2.1. Ausência de disponibilização em meios eletrônicos de acesso público, no prazo estabelecido, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, de modo a garantir a transparência da gestão fiscal, em descumprimento ao estabelecido no art. 48-A, II, da Lei Complementar n. 101/2000, alterada pela Lei Complementar n. 131/2009, c/c o art. 7°, II, do Decreto n. 7.185/2010 (Capítulo 7 do Relatório DGO); 2.2. Atraso na remessa da Prestação de Contas do Prefeito, caracterizando afronta ao art. 51 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 c/c o art. 7º da Instrução Normativa n. TC-20/2015 (f. 2 dos autos); 2.3. Deficiência das informações prestadas no relatório do Órgão Central do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo, em menoscabo aos arts. 51 da Lei Orgânica do TCE/SC e 20 e Anexo II da Instrução Normativa n. TC-20/2015 e à Portaria n. TC.975/2019. 3. Recomenda ao Município de Trombudo Central que: 3.1. garanta o atendimento na pré-escola para crianças de 4 a 5 anos de idade, em cumprimento ao art. 208, I, da Constituição Federal e à parte inicial da Meta 1 da Lei n. 13.005/2014 (PNE); 3.2. formule os instrumentos de planejamento e orçamento público competentes – o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) – de maneira a assegurar a consignação de dotações orçamentárias compatíveis com as diretrizes, metas e estratégias do PNE e com o Plano Municipal de Educação (PME), a fim de viabilizar sua plena execução e cumprir o preconizado no art. 10 da Lei n. 13.005/2014 (PNE). 4. Recomenda ao Poder Executivo que, após o trânsito em julgado, divulgue esta prestação de contas e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da LRF. 5. Recomenda à Câmara de Vereadores anotação e verificação de acatamento, pelo Poder Executivo, das observações constantes do Relatório DGO. 6. Solicita à Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 7. Determina a ciência deste Parecer Prévio: 7.1. à Câmara de Vereadores de Trombudo Central; 7.2. bem como do Relatório e Voto do relator e do Relatório DGO n. 182/2020 que o fundamentam: 7.2.1. ao Conselho Municipal de Educação do Município, acerca da análise do cumprimento dos limites na Educação e no FUNDEB, dos Pareceres do Conselho do FUNDEB e de Alimentação Escolar e do monitoramento da Meta 1 do Plano Nacional de Educação (subitens 5.2, 6.1, 6.5 e 8.2 do Relatório DGO); 7.2.2. à Prefeitura Municipal de Trombudo Central. Ata n.: 31/2020 Data da sessão n.: 21/10/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente CLEBER MUNIZ GAVI Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Tubarão

PROCESSO Nº:@LCC 20/00325690 UNIDADE GESTORA:Prefeitura Municipal de Tubarão RESPONSÁVEL:Joares Carlos Ponticelli INTERESSADOS:Douglas dos Santos Boneli, Marivaldo Bittencourt Pires Júnior, Prefeitura Municipal de Tubarão

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ASSUNTO: Registro de Preços sobre eventual contratação de serviços de execução de obra para a reforma e ampliação do Parque Linear, às margens do Rio Tubarão/SC RELATOR: Sabrina Nunes Iocken UNIDADE TÉCNICA:Divisão 1 - DLC/COSE/DIV1 DECISÃO SINGULAR:COE/SNI - 1100/2020 Tratam os autos da análise do Edital de Pregão Presencial n. 17/2020, lançado pelo Município de Tubarão, cujo objeto é o “registro de preços para eventual contratação de serviços de execução de obra para a reforma e ampliação do Parque Linear, às margens do Rio Tubarão/SC”, encaminhado a este Tribunal para exame preliminar, em cumprimento à Resolução n. TC-06/2001, nos termos da Instrução Normativa n. TC- 21/2015. O valor total estimado para a contratação foi de R$ R$ 2.772.810,10. Com fulcro no Relatório n. DLC-19/2020, esta Relatora decidiu pela sustação cautelar do certame, tendo em vista a existência de irregularidades com potencial de atingir direito de licitante, comprometer o caráter competitivo da licitação e frustrar a Administração de obter a proposta mais vantajosa. Foi determinada também a realização de audiência do Responsável (Decisão Singular COE/SNI – 524/2020). Após a análise das arguições trazidas pelo responsável, a área técnica, por meio do Relatório DLC-648/2020, e o MPC, por meio do Parecer n. 1368/2020, concluíram que as razões apresentadas não foram suficientes para sanar as irregularidades apuradas e, por isso, sugeriram que fosse declarada a ilegalidade do Edital e determinado ao gestor que promovesse a anulação da licitação. Esta Relatora, ao acolher as propostas da DLC e do MPC, apresentou a Proposta de Voto n. COE/SNI-729/2020, a qual resultou na Decisão n. 827/2020, exarada pelo Tribunal Pleno, nos seguintes termos: O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 e 113 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide: Declarar a ilegalidade do Edital de Pregão Presencial n. 17/2020, com supedâneo no art. 8º, I, da Instrução Normativa n. TC-21/2015, lançado pelo Município de Tubarão, em face das irregularidades listadas a seguir: Utilização indevida de pregão visando registro de preços para contratação de obras e serviços de engenharia, em afronta ao art. 7º, § 2º e 4º, da Lei n. 8.666/1993, combinados com os artigos 1º e 3º do Decreto n. 7.892/2013 e o Prejulgado n. 2149 deste TCE (item 2.1 do Relatório DLC/COSE/Div. 1 n. 19/2020). Ausência de projeto básico, contrariando o art. 6º, IX, c/c § 2º do art. 7º da Lei n. 8.666/1993 (item 2.2 do Relatório DLC). Determinar, com fundamento no art. 8º, II, da Instrução Normativa n. TC-021/2015, ao Sr. Joares Carlos Ponticelli, Prefeito Municipal de Tubarão e subscritor do Edital, inscrito no CPF n. 481.036.329-53, que adote providências visando a anulação do procedimento licitatório do Edital de Pregão Presencial n. 17/2020, com fundamento no art. 49, caput, da Lei n. 8.666/93, observando o disposto nos §§ 1º, 2º e 3º do referido dispositivo legal, e encaminhe a este Tribunal de Contas cópia do ato de anulação e de sua publicação, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da ciência da deliberação plenária. Recomentar ao gestor que atente aos prazos de remessa de informações e documentos afetos a procedimentos licitatórios, dispensas e inexigibilidades de licitação, em conformidade com o que estabelece o art. 2º da Instrução Normativa n. TC-21/2015. Dar ciência desta Decisão à Prefeitura Municipal de Tubarão, à Assessoria Jurídica e ao Controle Interno daquele Município. Posteriormente, a Administração Municipal informou que houve a anulação do Pregão Presencial n. 17/202, o que motivou a DLC a emitir o Relatório n. 1013/2020, por meio do qual propôs o arquivamento do presente processo, com fulcro no parágrafo único do artigo 6º da Instrução Normativa n. TC-021/2015, que assim determina: Art. 6° Corrigidas as ilegalidades ou acolhidas as justificativas, o Tribunal Pleno, em decisão definitiva, conforme o caso: [...]. Parágrafo único. Anulado ou revogado o edital pela unidade gestora, o Relator determinará, através de decisão singular, o arquivamento do processo, ouvido preliminarmente o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas. O Ministério Público de Contas (Parecer n. MPC/AF/2009/2020) manifestou-se pelo arquivamento do processo e pelo encaminhamento de recomendação ao gestor da Unidade de modo a contemplar os itens 2.1 e 2.2 da Decisão Singular n. COE/SNI – 524/2020, que determinou a sustação cautelar do certame, relativos a: 2.1. Utilização indevida de pregão visando registro de preços para contratação de obras e serviços de engenharia, em afronta ao art. 7º, § 2º e 4º, da Lei Federal n. 8.666/1993,combinados com os artigos 1º e 3º do Decreto n. 7.892/2013 e ao Prejulgado n. 2149deste Tribunal de Contas (item 2.1 do Relatório n. 019/2020); e 2.2. Ausência de projeto básico, contrariando o art. 6º, IX c/c § 2º do art. 7º da Lei Federal n. 8.666/1993 (item 2.2 do Relatório n. 019/2020) Analisando os autos, verifico que, de fato, conforme consignou a DLC, foram encaminhados pela Prefeitura Municipal de Tubarão documentos que demonstram a anulação do edital de Edital de Pregão Presencial n. 17/2020, o que conduz ao arquivamento do presente processo, nos termos do que dispõe o parágrafo único do artigo 6º da Instrução Normativa n. TC-021/2015. Quanto à sugestão do Ministério Público de Contas, relativa ao encaminhamento de recomendação à Unidade Gestora, considerando que não houve apreciação do mérito pelo Plenário desta Casa em relação às irregularidades constatadas, considero pertinente alertar a Administração Municipal acerca das impropriedades verificadas. Diante do exposto, DECIDO: 1. Determinar, com fulcro no parágrafo único do artigo 6º da Instrução Normativa n. TC-021/2015, o arquivamento dos autos, em face da anulação do Edital de Pregão Presencial n. 17/2020, da Prefeitura Municipal de Tubarão. 2. Alertar a Administração Municipal acerca das seguintes impropriedades: 2.1. Utilização indevida de pregão visando registro de preços para contratação de obras e serviços de engenharia, em afronta ao art. 7º, § 2º e 4º, da Lei Federal n. 8.666/1993, combinados com os arts. 1º e 3º do Decreto n. 7.892/2013 e ao Prejulgado n. 2149 deste Tribunal de Contas (item 2.1 do Relatório n. 019/2020); e 2.2. Ausência de projeto básico, contrariando o art. 6º, IX, c/c § 2º do art. 7º da Lei Federal n. 8.666/1993 (item 2.2 do Relatório n. 019/2020). 3. Dar ciência desta Decisão ao Representante, à Prefeitura Municipal de Tubarão, à Assessoria Jurídica e ao Controle Interno do Município. Florianópolis, em 19 de novembro de 2020. Sabrina Nunes Iocken Relatora

Atos Administrativos

Portaria N. TC-323/2020

Constitui comissão com a finalidade de reavaliar os parâmetros de legalidade e legitimidade do auxílio educação instituído pela Portaria

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 3026- Segunda-Feira, 23 de novembro de 2020 Pág.28

TC-761/2014, com alterações das Portarias TC-179/2015 e TC- 249/2017.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, no uso de suas atribuições, conferidas pelo art. 90, inciso I, da Lei Complementar (estadual) n. 202, de 15 de dezembro de 2000, e pelo art. 271, incisos I e XXXV, da Resolução TC-06, de 3 de dezembro de 2001; e considerando o art. 2º da Portaria TC-322/2020, que prevê a constituição de comissão, com a participação do Gabinete da Presidência e de representantes dos servidores, para a reavaliação dos parâmetros de legalidade e legitimidade do auxílio educação, destinado aos servidores que possuem sob sua dependência econômica filho(s) que frequente(m) estabelecimento de educação infantil (creche), a pré- escola, o ensino fundamental e o ensino médio em estabelecimento particular de ensino; RESOLVE: Art. 1º Constituir comissão, sem ônus para os cofres públicos, com a finalidade de reavaliar os parâmetros de legalidade e legitimidade do auxílio educação instituído pela Portaria TC-761/2014, com alterações das Portarias TC-179/2015 e TC-249/2017. Art. 2º Designar os servidores a seguir relacionados para constituir a comissão encarregada dos trabalhos: I – Juliana Fritzen, matrícula 450.938-2, da Assessoria do Gabinete da Presidência – Coordenadora; II – Adriana Regina Dias Cardoso, matrícula 450.741-0, da Assessoria Jurídica; III – Ana Paula Machado da Costa, matrícula 451.793-2, Diretora de Atos de Pessoal; IV – Renato Costa, matrícula 450.924-2, da Diretoria de Atividades Especiais; V – Simoni da Rosa, matrícula 450.914-5, da Secretaria-Geral. Art. 3º A Comissão desenvolverá suas atividades até 20/12/2020. Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. Florianópolis, 20 de novembro de 2020.

Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Júnior Presidente

Portaria TCE/SC/319/2020

Designa gestor para o Acordo de Cooperação Técnica 46/2020, celebrado entre o TCE/SC e o TRF4.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelos arts. 90, inciso I, da Lei Complementar (estadual) n. 202, de 15 de dezembro de 2000, e nos termos do Processo ADM 20/80033128; RESOLVE: Designar o Servidor Rafael Queiroz Gonçalves, matrícula 2004368, para gerenciar, acompanhar e exercer as demais funções de Gestor do Acordo de Cooperação Técnica 46/2020, celebrado entre o Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina (TCE/SC) e o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), com o objetivo de estabelecer mecanismos para cessão do direito de uso do Sistema Eletrônico de Informações (SEI) ao TCE/SC pelo TRF4. Florianópolis, 17 de novembro de 2020.

Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Júnior Presidente

Portaria N. TC-324/2020

Constitui comissão com a finalidade de elaborar proposta de alteração da LC 255/2004 que vise garantir a observância do art. 112, §1°, da Lei 6.745/1985 (paridade).

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, no uso de suas atribuições, conferidas pelo art. 90, inciso I, da Lei Complementar (estadual) n. 202, de 15 de dezembro de 2000, e pelo art. 271, incisos I e XXXV, da Resolução TC-06, de 3 de dezembro de 2001; e considerando a necessidade de adequações na Lei Complementar (LC) n. 255, de 12 de janeiro de 2004, decorrentes das alterações não extensivas aos servidores inativos promovidas na tabela do Anexo X da referida lei, com vista à observância do art. 112, §1º, da Lei n. 6.745, de 28 de dezembro de 1985 (paridade). RESOLVE: Art. 1º Constituir comissão, sem ônus para os cofres públicos, com a finalidade de elaborar proposta de alteração da LC 255/2004 que vise garantir a observância do art. 112, §1°, da Lei 6.745/1985. Art. 2º Designar os servidores a seguir relacionados para constituir a comissão encarregada dos trabalhos: I – Francisco Luiz Ferreira Filho, matrícula 450.491-7, da Assessoria do Gabinete da Presidência; II - Adriana Adriano Schmitt, matrícula 451040-2, da Assessoria Jurídica; III – Diego Jean da Silva Klauck, matrícula 451182-4, da Diretoria de Atos de Pessoal; IV – Nair Rosa Passig, servidora aposentada. Art. 3º A Comissão desenvolverá suas atividades até 20/12/2020. Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. Florianópolis, 20 de dezembro de 2020.

Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Júnior Presidente

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