PROJETO CADASTRO CASSERENGUE DE FONTES DE ABASTECIMENTO POR ÁGUA SUBTERRÂNEA

PARAÍBA

DIAGNÓSTICO DO MUNICÍPIO DE CASSERENGUE

Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral Secretaria de Desenvolvimento Energético Ministério de Minas e Energia

Outubro/2005 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Silas Rondeau Cavalcante Silva Ministro de Estado

SECRETARIA EXECUTIVA Nelson José Hubner Moreira Secretário Executivo

SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇÃO DESENVOLVIMENTO ENERGÉTICO E TRANSFORMAÇÃO MINERAL Márcio Pereira Zimmermam Cláudio Scliar Secretário Secretário

PROGRAMA LUZ PARA TODOS SERVI ÇO GEOL ÓGICO DO BRASIL – CPRM Aurélio Pavão Diretor Agamenon Sérgio Lucas Dantas Diretor-Presidente PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO ENERG ÉTICO DOS ESTADOS E José Ribeiro Mendes MUNICÍPIOS Diretor de Hidrologia e Gestão Territorial PRODEEM Luiz Carlos Vieira Manoel Barretto da Rocha Neto Diretor Diretor de Geologia e Recursos Minerais

Álvaro Rogério Alencar Silva Diretor de Administração e Finanças

Fernando Pereira de Carvalho Diretor de Relações Institucionais e Desenvolvimento

Frederico Cláudio Peixinho Chefe do Departamento de Hidrologia

Fernando Antonio Carneiro Feitosa Chefe da Divisão de Hidrogeologia e Exploração

Ivanaldo Vieira Gomes da Costa Superintendente Regional de Salvador

José Wilson de Castro Temóteo Superintendente Regional de Recife

Hélbio Pereira Superintendente Regional de Belo Horizonte

Darlan Filgueira Maciel Chefe da Resid ência de Fortaleza

Francisco Batista Teixeira Chefe da Resid ência Especial de Teresina Ministério de Minas e Energia Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral Programa Luz Para Todos Programa de Desenvolvimento Energético dos Estados e Municí pios - PRODEEM Serviço Geológico do Brasil - CPRM Diretoria de Hidrologia e Gestão Territorial

PROJETO CADASTRO DE FONTES DE ABASTECIMENTO POR ÁGUA SUBTERRÂ NEA ESTADO DE PARAÍ BA

DIAGNÓSTICO DO MUNICÍ PIO DE CASSERENGUE

ORGANIZAÇÃO DO TEXTO

Breno Augusto Beltrão Franklin de Morais João de Castro Mascarenhas Jorge Luiz Fortunato de Miranda Luiz Carlos de Souza Junior Vanildo Almeida Mendes

Recife Setembro/2005 COORDENA ÇÃO GERAL RECENSEADORES Saulo Moreira de Andrade -CPRM Frederico Cláudio Peixinho - DEHID Acácio Ferreira Júnior S érvulo Fernandez Cunha Adriana de Jesus Felipe Thiago de Menezes Freire COORDENAÇÃO T ÉCNICA Alerson Falieri Suarez Valdirene Carneiro Albuquerque Fernando Antônio C. Feitosa - DIHEXP Almir Gomes Freire – CPRM Vicente Calixto Duarte Neto - CPRM Ângela Aparecida Pezzuti Vilmar Souza Leal – CPRM COORDENA ÇÃO ADMINISTRATIVO- Antonio Celso R. de Melo - CPRM Wagner Ricardo R. de Alkimim FINANCEIRA Antonio Edílson Pereira de Souza Walter Lopes de Moraes Junior Jos é Emílio C. de Oliveira – DIHEXP Antonio Jean Fontenele Menezes Antonio Manoel Marciano Souza TEXTO APOIO T ÉCNICO-ADMINISTRATIVO Antonio Marques Honorato Sara Maria Pinotti Benvenuti-DIHEXP Armando Arruda C. Filho - CPRM ORGANIZA ÇÃO COORDENA ÇAO REGIONAL Carlos A. Góes de Almeida - CPRM Breno Augusto Beltrão Jaime Quintas dos S. Colares - REFO Celso Viana Marciel Franklin de Morais Francisco C. Lages C. Filho - RESTE Cícero René de Souza Barbosa Jo ão de Castro Mascarenhas Jo ão Alfredo C. L. Neves - SUREG-RE Cláudio Marcio Fonseca Vilhena Jorge Luiz Fortunato de Miranda Jo ão de Castro Mascarenhas – SUREG-RE Claudionor de Figueiredo Luiz Carlos de Souza Junior Jos é Alberto Ribeiro - REFO Cleiton Pierre da Silva Viana Vanildo Almeida Mendes Jos é Carlos da Silva - SUREG-RE Cristiano Alves da Silva Luiz Fernando C. Bomfim - SUREG-SA Edivaldo Fateicha - CPRM CARACTERIZA ÇÃO DO MUNICIPIO E Oderson A. de Souza Filho - REFO Eduardo Benevides de Freitas DIAGN ÓSTICO DOS PO ÇOS Eduardo Fortes Crisóstomos CADASTRADOS EQUIPE T ÉCNICA DE CAMPO Eliomar Coutinho Barreto Breno Augusto Beltrão Emanuelly de Almeida Le ão Jo ão de Castro Mascarenhas SUREG-RE Emerson Garret Menor Luiz Carlos de Souza Júnior Ari Teixeira de Oliveira Emicles Pereira C. de Souza Thiago Albuquerque Souza Breno Augusto Beltrão Érika Peconnick Ventura Cícero Alves Ferreira Erval Manoel Linden - CPRM ASPECTOS SOCIOECON ÔMICOS Cristiano de Andrade Amaral Ewerton Torres de Melo Breno Augusto Beltrão Dunaldson Eliezer G. A. da Rocha Fábio de Andrade Lima Liliane Assunção Serra Ramos Campos Franklin de Moraes Fábio de Souza Pereira Maria Lúcia Acioli Beltrão Frederico José Campelo de Souza Fábio Luiz Santos Faria Thiago Albuquerquer Souza Jardo Caetano dos Santos Francisco Augusto A. Lima Jo ão de Castro Mascarenhas Francisco Edson Alves Rodrigues FIGURAS ILUSTRATIVAS Jorge Luiz Fortunato de Miranda Francisco Ivanir Medeiros da Silva Aluízio da Silva Leal Jos é Wilson de Castro Temoteo Francisco José Vasconcelos Souza Fabiane de Andrade Lima Amorim Albino Luiz Carlos de Souza Júnior Francisco Lima Aguiar Junior Jaqueline Pontes de Lima Manoel Julio da Trindade G. Galvão Francisco Pereira da Silva - CPRM Núbia Chaves Guerra Saulo de Tarso Pires Frederico Antonio Araújo Meneses Waldir Duarte Costa Filho S érgio Monthezuma Santoianni Guerra Geancarlo da Costa Viana Simeones Néri Pereira Genivaldo Ferreira de Araújo MAPAS DE PONTOS D’ ÁGUA Valdecílio Galvão Duarte de Carvalho Gustavo Lira Meyer Carolina Barbosa de Lima Vanildo Almeida Mendes Haroldo Brito de Sá Maria Carolina da Motta Agra Henrique Cristiano C. Alencar Robson de Carlo Silva SUREG-SA Jamile de Souza Ferreira Edmilson de Souza Rosas Jaqueline Almeida de Souza BANCO DE DADOS Edvaldo Lima Mota Jeft é Rocha Holanda Hermínio Brasil Vilaverde Lopes Jo ão Carlos Fernandes Cunha Desenvolvimento dos Sistemas Jo ão Cardoso Ribeiro M. Filho Jo ão Luis Alves da Silva Josias Barbosa de Lima Jos é Cláudio Viegas Joelza de Lima Enéas Ricardo César Bustillos Villafan Luis Henrique Monteiro Pereira Jorge Hamilton Quidute Goes Pedro Antônio de Almeida Couto Coordenação Jos é Carlos Lopes - CPRM Vânia Passos Borges Francisco Edson Mendonça Gomes Joselito Santiago Lima SUREG-BH Josemar Moura Bezerril Junior Administração Angélica Garcia Soares Julio Vale de Oliveira Eriveldo da Silva Mendonça Eduardo Jorge Machado Simões K ênia Nogueira Di ógenes Ely Soares de Oliveira Marcos Aurélio C. de Góis Filho EDITORA ÇÃO ELETR ÔNICA Haroldo Santos Viana Matheus Medeiros Mendes Carneiro Aline Oliveira de Lima Reynaldo Murilo D. Alves de Brito Michel Pinheiro Rocha Fabiane de Andrade Lima Amorim Albino Narcelya da Silva Araújo Jaqueline Pontes de Lima REFO Nicácia Débora da Silva Miviam Gracielle de Melo Rodrigues Ângelo Tr évia Vieira Oscar Rodrigues Acioly Júnior Felicíssimo Melo Paula Francinete da Silveira Baia SUPORTE T ÉCNICO DE EDITORA ÇÃO Francisco Alves Pessoa Paulo Eduardo Melo Costa Claudio Scheid Jáder Parente Filho Paulo Fernando Rodrigues Galindo Jos é Pessoa Veiga Junior Jos é Roberto de Carvalho Gomes Pedro Hermano Barreto Magalh ães Manoel Júlio da T. Gomes Galvão Liano Silva Veríssimo Raimundo Correa da Silva Neto Luiz da Silva Coelho Ramiro Francisco Bezerra Santos ANALISTA DE INFORMA ÇÕES Rob ério B ôto de Aguiar Raul Frota Gonçalves Dalvanise da Rocha S. Bezerril RESTE Antonio Reinaldo Soares Filho Carlos Ant ônio Luz CPRM - Serviço Geológico do Brasil Cipriano Gomes Oliveira Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do municí pio Heinz Alfredo Trein de Casserengue, estado da Paraí ba/ Organizado [por] Joã o de Castro Mascarenhas, Breno Augusto Ney Gonzaga de Souza Beltrão, Luiz Carlos de Souza Junior, Franklin de Morais, Vanildo Almeida Mendes, Jorge Luiz Fortunato de Miranda. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005. EM DESTAQUE 10 p. + anexos Almir Araújo Pacheco- SUREG-BE “Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrâ nea, estado da Paraí ba” Ana Cl áudia Vieiro – SUREG-PA Bráulio Robério Caye - SUREG-PA 1. Hidrogeologia – Paraí ba - Cadastros. 2. Água subterrâ nea – - Cadastros. I. Carlos J. B. Aguiar - SUREG-MA Mascarenhas, João de Castro org. II. Beltrã o, Breno Augusto org. III. Souza Júnior, Luiz Carlos de Geraldo de B. Pimentel – SUREG-PA org. IV. Morais, Franklin de. org. V. Mendes, Vanildo Almeida org. VI, Miranda, Jorge Luiz Fortunato Paulo Pontes Araújo – SUREG-BE de org. VII Tí tulo. Tomás Edson Vasconcelos - SUREG-GO CDD 551.49098133

Permitida a reprodução desde que mencionada a fonte APRESENTAÇÃ O

A CPRM – Serviço Geológico do Brasil, cuja missão é gerar e difundir conhecimento geológico e hidrológico básico para o desenvolvimento sustentável do Brasil, desenvolve no Nordeste brasileiro, para o Ministério de Minas e Energia, ações visando o aumento da oferta hídrica, que estão inseridas no Programa de Água Subterrânea para a Região Nordeste, em sintonia com os programas do governo federal.

Executado por intermédio da Diretoria de Hidrologia e Gestão Territorial, desde o início o programa é orientado para uma filosofia de trabalho participativa e interdisciplinar e, atualmente, para fomentar ações direcionadas para inclusão social e redução das desigualdades sociais, priorizando ações integradas com outras instituições, visando assegurar a ampliação dos recursos naturais e, em particular, dos recursos hí dricos subterrâneos, de forma compatível com as demandas da região nordestina.

É neste contexto que está sendo executado o Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea, localizado no semi-árido do Nordeste, que engloba os estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, norte de Minas Gerais e do Espírito Santo. Embora com múltiplas finalidades, este projeto visa atender diretamente as necessidades do PRODEEM, no que se refere à indicação de poços tubulares em condições de receber sistemas de bombeamento por energia solar.

Assim, esta contribuição técnica de significado alcance social do Ministério de Minas e Energia, em parceria com a Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral e com o Serviço Geológico do Brasil, servirá para dar suporte aos programas de desenvolvimento da região, com informações consistentes e atualizadas e, sobretudo, dará subsídios ao Programa Fome Zero, no tocante às ações efetivas para o abastecimento público e ao combate à fome das comunidades sertanejas do semi-árido nordestino.

José Ribeiro Mendes Diretor de Hidrologia e Gestão Territorial CPRM – Serviço Geológico do Brasil SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO

1. INTRODUÇÃO 1

2. ÁREA DE ABRANGÊNCIA 1

3. METODOLOGIA 2

4. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍ PIO DE CASSERENGUE 2

4.1 - LOCALIZAÇÃO E ACESSO 2 4.2 - ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS 3 4.3 - ASPECTOS FISIOGRÁFICOS 3 4.4 - GEOLOGIA 4

5. ÁGUAS SUPERFICIAIS 4

6. ÁGUAS SUBTERRÂNEAS - DIAGNÓSTICO DOS POÇOS CADASTRADOS 5

6.1 - ASPECTOS QUALITATIVOS 8

7. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 9

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 10

ANEXOS

1 - PLANILHAS DE DADOS DAS FONTES DE ABASTECIMENTO

2 - MAPA DE PONTOS DE ÁGUA

3 - ARQUIVO DIGITAL - CD ROM Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea Diagnóstico do Municí pio de Casserengue Estado da Paraíba

1. INTRODU ÇÃO

O Polígono das Secas apresenta um regime pluviométrico marcado por extrema irregularidade de chuvas, no tempo e no espaço. Nesse cen ário, a escassez de água constitui um forte entrave ao desenvolvimento socioecon ômico e, at é mesmo, à subsistência da população. A ocorr ência cíclica das secas e seus efeitos catastróficos são por demais conhecidos e remontam aos prim órdios da hist ória do Brasil. Esse quadro de escassez poderia ser modificado em determinadas regi ões, através de uma gestão integrada dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos. Entretanto, a carência de estudos de abrang ência regional, fundamentais para a avaliação da ocorr ência e da potencialidade desses recursos, reduz substancialmente as possibilidades de seu manejo, inviabilizando uma gest ão eficiente. Além disso, as decisões sobre a implementação de ações de convivência com a seca exigem o conhecimento básico sobre a localização, caracterização e disponibilidade das fontes de água superficiais e subterrâneas. Para um efetivo gerenciamento dos recursos hídricos, principalmente num contexto emergencial, como é o caso das secas, merece atenção a utilização das fontes de abastecimento de água subterrânea, pois esse recurso pode tornar-se significativo no suprimento hídrico da popula ção e dos rebanhos. Neste sentido, um fato preocupante é o desconhecimento generalizado, em todos os setores, tanto do número, quanto da situação das captações existentes, fato este agravado quando se observa a grande quantidade de captações de água subterrânea no semi-árido, principalmente em rochas cristalinas, que se encontram desativadas e/ou abandonadas por problemas de pequena monta, em muitos casos passíveis de serem solucionados com ações corretivas de baixo custo. Para suprir as necessidades das instituições e demais segmentos da sociedade atuantes na regi ão nordestina, no atendimento à população quanto à garantia de oferta hídrica, principalmente nos momentos críticos de estiagem, a CPRM est á executando o Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea em conson ância com as diretrizes do Governo Federal e dos prop ósitos apresentados pelo Ministério de Minas e Energia. Este Projeto tem como objetivo a realização do cadastro de todos os po ços tubulares, poços escavados representativos e fontes naturais, em uma área de 722.000 km2 da região Nordeste do Brasil, excetuando-se as áreas urbanas das regiões metropolitanas.

2. ÁREA DE ABRANG ÊNCIA

A área de abrang ência do projeto de cadastramento (figura 1) estende-se pelos estados do Piauí, Cear á, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo.

Figura 1 – Área de abrang ência do Projeto

1 Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea Diagnóstico do Municí pio de Casserengue Estado da Paraíba

3. METODOLOGIA

O planejamento operacional para a realização desse projeto teve como base a experiência da CPRM nos projetos de cadastramento de poços dos estados do Ceará e Sergipe, executados com sucesso em 1998 e 2001, respectivamente. Os trabalhos de campo foram executados por microrregião, com áreas variando de 15.000 a 25.000 km2. Cada área foi levantada por uma equipe coordenada por dois técnicos da CPRM e composta, em m édia, de seis recenseadores, na maioria estudantes de nível superior dos cursos de Geologia e Geografia, selecionados e treinados pela CPRM. O trabalho contemplou o cadastramento das fontes de abastecimento por água subterrânea (poços tubulares, poços escavados e fontes naturais), com determinação das coordenadas geográficas pelo uso do GPS (Global Positioning System) e obtenção de todas as informações possíveis de serem coletadas através de uma visita técnica (caracterização do poço, instalações, situação da captação, dados operacionais, qualidade da água, uso da água e aspectos ambientais, geol ógicos e hidrológicos). Os dados coletados foram repassados sistematicamente á Divis ão de Hidrogeologia e Exploração da CPRM, em Fortaleza - Ceará, para, ap ós rigorosa análise, alimentarem um banco de dados. Esses dados, devidamente consistidos e tratados, permitiram a elabora ção de um mapa de pontos d’ água, para cada um dos municípios inseridos na área de atuação do Projeto, cujas informações são complementadas por esta nota explicativa, visando um f ácil manuseio e uma compreensão acessível aos diferentes usu ários. Na elaboração dos mapas de pontos d‘ água, foram utilizados como base cartogr áfica, os mapas municipais estatísticos em formato digital do IBGE (Censo 2000), elaborados a partir das cartas topográficas da SUDENE e DSG – escala 1:100.000, sobre os quais foram colocados os dados referentes aos poços e fontes naturais contidos no banco de dados. Os trabalhos de arte final e impressão dos mapas foram realizados com o aplicativo CorelDraw. A base estadual com os limites municipais foi cedida pelo IBGE. Há municípios em que ocorrem alguns casos de poços plotados fora dos limites do mapa municipal. Tais casos ocorrem devido à imprecisão nos traçados desses limites, seja pela pequena escala do mapa fonte utilizado no banco de dados (1:250.000), seja por problemas ainda existentes na cartografia estadual, ou talvez devido a informa ções incorretas prestadas aos recenseadores ou, simplesmente, erro na obtenção das coordenadas. Além desse produto impresso, todas as informações coligidas estão disponíveis em meio digital, através de um CD ROM, permitindo a sua contínua atualização.

4. CARACTERIZA ÇÃO DO MUNICÍPIO DE CASSERENGUE

4.1 - Localização e Acesso

O município de Casserengue está localizado na Microrregião Casserengue e na Mesorregi ão Agreste Paraibano do Estado da Paraíba. Sua Área é 201 km² representando 0.3568% do Estado, 0.013% da Regi ão e 0.0024% de todo o território Brasileiro. A sede do município tem uma altitude aproximada de 0(zero) metros distando 102,6202 Km da capital. O acesso é feito, a partir de João Pessoa, pelas rodovias BR 230/BR 104/PB 105/PB 107 Est á inserido na Folha SUDENE de Sol ânea.

2 Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea Diagnóstico do Municí pio de Casserengue Estado da Paraíba

5

2

3

-

R orte B o N B e d R-323 d 23 an 3 Gr PB- Rio Grande do Norte Rio

P B-151

5 2 3 - PICUÍ R CUITÉ UIRAÚNA B

Rio Grande do Norte 7 7 P 1 5 - B

á 0 - B 1

r 4 3

- P 7

a B P e 27 C -4 BR

SOUSA CASSERENGUE 3 9 3 PB - -230 POMBAL B 1 P P 2 2 O B B- -2 P 3 c 3 e PB a -2 n 5 PB 1 - o BR 13 CAJAZEIRAS - 7 23 A 0 AREIA P t OLIVEDOS B l B SÃO MAMEDE â -348 PATOS R -1 n 0 1 t i COREMAS c o

0 0

4

- SALGADINHO B AGUIAR SOLEDADE P PB-228 B R- 0 23 3 0 2 IGARACY - R 30 B BR-2 JOÃO PESSOA 61 PIANCÓ -3 TAPEROÁ BR PB-238 BOA VISTA ITAPORANGA 2 R-41 PB-388 B 72 DESTERRO

á B-306 B-3 P r P

a IMACULADA e C

4 0 -1 BR Pernambuco SERRA BRANCA PB-404 Pernambuco CONCEIÇÃO P B-250

PRINCESA 12 -4 ISABEL R SUMÉ B Legenda CARAÚBAS Sede do município N Aeroporto Pernambuco Rodovia Fede ral 110 R- MONTEIRO B Rodovia Estadual o uc mb Limite M unicipal rna Pe 0 20 40 60 80km Limite Estadual Escala Gráfica

Figura 2 –Mapa de acesso rodoviário 4.2 - Aspectos Socioeconômicos

O município foi criado em 1997, a População Total é de 6.568 habitantes sendo 2.566 na área urbana. Seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0.513, segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano/PNUD (2000). São registrados 12 domicílios particulares permanentes com banheiro ligados à Rede Geral de Esgoto, 516 domicílios particulares permanentes com abastecimento ligado à Rede Geral de Água e 571 domicílios particulares permanentes t êm lixo Coletado. Existe 01 Estabelecimentos de Sa úde Prestadores de Serviços ao SUS, sem leitos. O Ensino Fundamental tem 2.046 Matrículas e o Ensino M édio 0(zero). Nas Articula ções entre as Instituições encontra-se o Convênio de Cooperação com Entidades Públicas nas áreas de educação, saúde, habitação e desenvolvimento urbano, e o Apoio de Entidades Privadas ou da Comunidade na área de assist ência e desenvolvimento social. Encontram-se Informatizados o Cadastro e/ou bancos de dados de saúde, Controle de execução orçamentária, Cadastro imobiliário (IPTU), Cadastro de funcion ários, Contabilidade e Folha de pagamento. Terceirizados estão Servi ços de advocacia, Processamento de dados, Transporte escolar e Contabilidade. Observa-se a exist ência de Programas ou Ações na Área de Geração de Trabalho e Renda e capacitação profissional. Verifica-se descentralização administrativa com a formação de Conselhos nas áreas de saúde, assist ência social e Fundo municipal nas áreas de sa úde e assistência social. Existem Atividades Sócio-Culturais como Clubes e associações recreativas e Banda de m úsica. Informações obtidas através de pesquisas e levantamentos do IBGE e outras instituições como o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas, e Ministério da Educação e do Desporto INEP/MEC.

4.3 - Aspectos Fisiográficos

O município de Casserengue, est á inserido na unidade geoambiental dos Serrotes,Inselbuergues e Maciços Residuais, As áreas dessa unidade situam-se em altitudes de 200 a 500 metros, compreendendo elevações geralmente formadas por grandes penhascos rochosos, que ocorrem em algumas áreas das planícies dos sertões de Sergipe, Alagoas, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Nos piemontes dessas

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elevações s ão frequentes os solos profundos e de alta fertilidade natural. A vegetação é de Caatinga Hipoxerófila, com pequenas áreas de Florestas Caducifólia. O regime climático é quente, com chuvas de inverno, sendo o período chuvoso de fevereiro a agosto e a precipitação m édia anual da ordem de 750mm. Não se disp õe de informações sobre a rede fluvial e reservat órios superficiais nessas áreas. O potencial hidrogeol ógico varia de baixo a muito baixo. Pequenas áreas no Estado de Sergipe indicam potencial de elevado a m édio. Apenas sete poços foram cadastrados e apresentaram profundidade e vazão m édias de 49 metros e 5,5 l/s, respectivamente. A qualidade da água é bastante comprometida, devido à alta salinidade.

4.4 - Geologia

35°56’ 35°52’ 35°48’ 35°44’

N 6°40’ 6°40’

Damião

NP3g 3ck Solânea NP3ig P PP2g sp B 1 1 1 NP3s 6°44’ 6°44’ NP3ig NP3g 3ck Casserengue Esm

5 0 NP3s 1 PP2B g sp P

Algodão de Jandaíra PP2g sp NP3s 6°48’ 6°48’

5 08 PB NP3g 2cm ESCALA GRÁFICA

2 0 2 4 Km Arara

35°56’ 35°52’ 35°48’ 35°44’

UNIDADES LITOESTRATIGRÁFICAS CONVENÇÕES GEOLÓGICAS Contato geológico Cenozóico Falha ou Zona de Cisalhamento Extensional Esm Formação Serra dos Martins (sm): arenito médio a conglomerático Falha ou Zona de Cisalhamento Transcorrente Neoproterozóico Sinistral Suíte shoshonítica ultrapotássica Triunfo (sk): biotita-honrblenda- NP3 3sk Lineamentos estruturais (Traços de Superfíceis) g piroxênio-alcalifeldpasto grtanito/sienito Suíte calcialcalina de médio a alto potássio Itaporanga (cm): NP3g 2cm granito e granodiorito porfirítico associado a diorito (588 Ma U-Pb) CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS NP3g i Granitóides indiscriminados: granito, granosiorito, monzogranito

Sede Municipal NP3s Grupo Seridó (s): xisto, quartzito, mármore e rocha calcissilicática Rodovias Limites Intermunicipais Paleoproterozóico Rios e riachos Complexo Santa Cruz: augen-gnaisse granítico, leuco-ortognaisse PP2g sp quartzo monzonítico a granítico (2069 Ma U-Pb)

Figura 3 –Mapa Geológico

5. ÁGUAS SUPERFICIAIS

O município de Casserengue encontra-se inserido nos domínios da bacia hidrogr áfica do Rio Curimata ú.

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O principal curso d’ água é o Rio Curimataú. O principal corpo de acumulação é o açude Cacimba da V árzea. Os principais cursos d’ água t êm regime de escoamento intermitente e o padrão de drenagem é o dendrítico.

6. ÁGUAS SUBTERR ÂNEAS – DIAGN ÓSTICO DOS PO ÇOS CADASTRADOS

O levantamento realizado no município registrou a exist ência de 29 pontos d’ água, sendo todos poços tubulares, conforme mostra a fig.6.1.

Poço tubular 100%

Poço tubular

Fig.6.1 – Tipos de pontos d’ água cadastrados no município

Com rela ção à propriedade dos terrenos onde est ão localizados os pontos d’ água cadastrados, podemos ter: terrenos p úblicos, quando os terrenos forem de serventia p ública e, particulares, quando forem de uso privado. Conforme ilustrado na fig.6.2, existem 06 pontos d’ água em terrenos públicos e 23 em terrenos particulares.

Público 21%

Particular 79%

Particular Público

Fig.6.2 – Natureza da propriedade dos terrenos onde existem po ços tubulares.

Quanto ao tipo de abastecimento a que se destina a água, os pontos cadastrados foram classificados em: comunit ários, quando atendem a várias famílias e, particulares, quando atendem apenas ao seu proprietário. A fig.6.3 mostra que os 29 pontos n ão tiveram a finalidade do abastecimento definida.

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Indefinido 100%

Indefinido

Fig.6.3 – Finalidade do abastecimento dos poços.

Quatro situações distintas foram identificadas na data da visita de campo: poços em operação, paralisados, n ão instalados e abandonados. Os poços em operação são aqueles que funcionavam normalmente. Os paralisados estavam sem funcionar temporariamente devido a problemas relacionados à manutenção ou quebra de equipamentos. Os não instalados representam aqueles poços que foram perfurados, tiveram um resultado positivo, mas não foram ainda equipados com sistemas de bombeamento e distribuição. E por fim, os abandonados, que incluem poços secos e poços obstruídos, representam os poços que n ão apresentam possibilidade de produção. A situação dessas obras, levando-se em conta seu caráter público ou particular, é apresentada em números absolutos no quadro 6.1 e em termos percentuais na fig.6.4.

Quadro 6.1 – Situação dos po ços cadastrados conforme a finalidade do uso Natureza do Poço Abandonado Em Operação Não Instalado Paralisado Indefinido Comunitário - - - - - Particular - - - - - Indefinido 5 6 6 12 - Total 5 6 6 12 -

Abandonado Paralisado 17% 41%

Em Operação 21%

Não Instalado 21%

Abandonado Em Operação Não Instalado Paralisado

Fig.6.4 – Situação dos poços cadastrados

Em relação ao uso da água, 20% são utilizados para o uso doméstico secund ário (água de consumo humano para uso geral); e 80% para dessedentação animal, conforme mostra a fig.6.5.

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Doméstico Secundário 20%

Animal 80%

Animal Doméstico Secundário

Fig.6.5 – Uso da água

A fig.6.6 mostra a relação entre os poços tubulares atualmente em operação e os poços inativos (paralisados e n ão instalados) que são passíveis de entrar em funcionamento. Verificou-se a exist ência de 16 poços particulares e 02 públicos não instalados ou paralisados e, portanto, passíveis de entrar em funcionamento, podendo vir a somar suas descargas àquelas dos 06 poços que estão em operação.

20

15

10

5

0

Em Operação Paral/N. Instalado

Particular 5 16 Público 1 2

Fig.6.6 – Relação entre poços em uso e desativados

Com relação à fonte de energia utilizada nos sistemas de bombeamento dos poços, a fig.6.7 mostra que 05 poços utilizam energia elétrica, sendo 04 particulares e 01 p úblico, enquanto 10 poços utilizam outras formas de energia, sendo 09 particulares e 01 p úblico.

10 8 6 4 2 0

Energia Elétrica Outras Fontes

Particular 4 9 Público 1 1

Fig. 6.7 – Tipo de energia utilizada no bombeamento d’ água

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6.1 – Aspectos Qualitativos

Com relação à qualidade das águas dos pontos cadastrados, foram realizadas in loco medidas de condutividade elétrica, que éa capacidade de uma subst ância conduzir a corrente el étrica estando diretamente ligada ao teor de sais dissolvidos sob a forma de íons. Na maioria das águas subterr âneas naturais, a condutividade el étrica multiplicada por um fator, que varia entre 0,55 a 0,75, gera uma boa estimativa dos sólidos totais dissolvidos (STD) na água. Para as águas subterrâneas analisadas, a condutividade elétrica multiplicada pelo fator 0,65 fornece o teor de s ólidos dissolvidos. Conforme a Portaria no 1.469/FUNASA, que estabelece os padrões de potabilidade da água para consumo humano, o valor máximo permitido para os sólidos dissolvidos (STD) é 1000 mg/l. Teores elevados deste parâmetro indicam que a água tem sabor desagrad ável, podendo causar problemas digestivos, principalmente nas crian ças, e danifica as redes de distribuição. Para efeito de classifica ção das águas dos pontos cadastrados no município, foram considerados os seguintes intervalos de STD (Sólidos Totais Dissolvidos):

0 a 500 mg/l água doce 501 a 1.500 mg/l água salobra > 1.500 mg/l água salgada

Foram coletadas e analisadas amostras de 09 pontos d’ água. Os resultados das an álises mostraram valores oscilando de 2457,00 e 11726,00 mg/l, com valor m édio de 5612,39 mg/l. Observando o quadro 6.2 e a fig.6.8, que ilustra a classificação das águas subterrâneas no município, verifica-se a predomin ância de água salina em 100% dos pontos amostrados.

Quadro 6.2 – Qualidade das águas subterrâneas no município conforme a situação do poço Qualidade da água Em Uso Não Instalado Paralisado Indefinido Total Doce - - - - 0 Salobra - - - - 0 Salina 6 2 1 - 9 Total 6 2 1 0 9

Salina 100%

Salina

Fig. 6.8 – Qualidade das águas subterrâneas do município.

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7. CONCLUS ÕES E RECOMENDA ÇÕES

A an álise dos dados referentes ao cadastramento de pontos d´água executado no município permitiu estabelecer as seguintes conclusões: A situação atual dos poços tubulares existentes no município é apresentada no quadro 7.1 a seguir:

Quadro 7.1 – Situação atual dos poços cadastrados no município. Natureza Em Não Abandonado Paralisado Indefinido Total do Poço Operação Instalado Público 3 (50%) 1 (17%) 1 (17%) 1 (17%) - 6 (21%) Particular 2 (9%) 5 (22%) 5 (22%) 11 (48%) - 23 (79%) Indefinido - - - - - 0 (0%) Total 5 (17%) 6 (21%) 6 (21%) 12 (41%) - 29 (100%)

· Os 29 pontos d’ água cadastrados estão assim distribuídos: todos poços tubulares, sendo que 06 encontram-se em operação e 05 foram descartados (abandonados) por estarem secos ou obstruídos. Os 18 pontos restantes incluem os não instalados e os paralisados, por motivos os mais diversos. Estes poços representam uma reserva potencial substancial, que pode vir a reforçar o abastecimento no município se, após uma an álise técnica apurada, forem considerados aptos à recuperação e/ou instalação. Cabe à administração municipal promover ou articular o processo de análise desses poços, podendo aumentar substancialmente a oferta hídrica no município. · Foram feitas analises em 09 amostras d’ água, tendo todas apresentado águas salobras ou salinas, evidenciando a necessidade de uma urgente intervenção do poder p úblico, principalmente no que concerne aos poços comunitários, visando a instalação de dessalinizadores, para melhoria da qualidade da água oferecida à população e redução dos riscos à sa úde existentes. · Poços paralisados ou não instalados em virtude da alta salinidade e que possam ter uso comunitário, também devem ser analisados em detalhe (vazão, an álise físico-química, no de famílias atendidas, etc) para verifica ção da viabilidade da instalação de equipamentos de dessalinização. · Deve ser analisada a possibilidade de treinamento de moradores das proximidades dos poços, para manutenção de bombas e dessalinizadores em caso de pequenos defeitos, ou ainda, para serem os responsáveis por fazer a comunicação à Prefeitura Municipal, em caso de problemas mais graves, para que sejam tomadas ou articuladas as medidas cabíveis. · Importante chamar a atenção para o lan çamento inadequado dos rejeitos dos dessalinizadores (geralmente direto no solo). É necess ário que as prefeituras se empenhem no sentido de dotar os poços equipados com dessalinizadores, de um receptáculo adequado, evitando a poluição do aqüífero e a salinização do solo. · Todos os poços devem ser submetidos a manuten ção peri ódica para assegurar o seu pleno funcionamento, principalmente em tempos de estiagem prolongada. Por manutenção peri ódica entende-se um período, no mínimo anual, para retirada de equipamento do poço e sua manutenção e limpeza, além de limpeza do poço como um todo, possibilitando a recuperação ou manutenção das suas vazões originais. · Para assegurar a boa qualidade da água, do ponto de vista bacteriol ógico, devem ser implantadas em todos os poços ativos e paralisados, possíveis de recuperação, medidas de proteção sanitária tais como: selo sanitário, tampa de proteção, limpeza permanente do terreno, cerca de proteção, etc. O que pode ser articulado entre a Prefeitura Municipal e a própria população beneficiária do poço. · Quanto aos poços abandonados, devem ser tomadas medidas de contenção, como a coloca ção de tampas soldadas ou aparafusadas, visando evitar a contaminação do lençol fre ático, provocada pela queda acidental de pequenos animais e/ou pela introdu ção de corpos estranhos, especialmente os colocados por crianças, um fato muito comum nas áreas visitadas.

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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGR ÁFICAS

ANU ÁRIO MINERAL BRASILEIRO, 2000. Brasília: DNPM, v.29, 2000. 401p.

BRASIL. MINIST ÉRIO DAS MINAS E ENERGIA. Secretaria de Minas e Metalurgia; CPRM – Serviço Geológico do Brasil [CD ROM] Geologia, tect ônica e recursos minerais do Brasil, Sistema de Informa ções Geográficas ± SIG. Mapas na escala 1:2.500.000. Brasília: CPRM, 2001. Disponível em 04 CD’s

FUNDA ÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Geografia do Brasil. Região Nordeste. Rio de Janeiro: SERGRAF, 1977. Disponível em 1 CD.

FUNDA ÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Mapas Base dos municípios do Estado da Paraíba. Escalas variadas. In édito.

RODRIGUES E SILVA, Fernando Barreto; SANTOS, José Carlos Pereira dos; SILVA, Ademar Barros da et al [CD ROM] Zoneamento Agroecológico do Nordeste do Brasil: diagnóstico e progn óstico. Recife: Embrapa Solos. Petrolina: Semi-Árido, 2000. Disponível em 1 CD

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ANEXO 1

PLANILHA DE DADOS DAS FONTES DE ABASTECIMENTO Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea Diagnóstico do Municí pio de Casserengue Estado da Paraí ba

Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea Diagnóstico do Município de Casserengue – Estado da Paraí ba

C ÓDIGO LATITUDE LONGITUDE PONTO DE NATUREZA PROF. VAZ ÃO SITUA ÇÃO EQUIPAMENTO DE FONTE FINALIDADE STD LOCALIDADE P O ÇO S W ÁGUA DO TERRENO (m) (L/h) DO PO ÇO BOMBEAMENTO DE ENERGIA DO USO (mg/L) KD069 SÍTIO SALGADO DE SOUZA 064234,0 354428,1 Poço tubular Particular 48 Em Opera ção Catavento Animal, 11726 KD070 ASSENTAMENTO CACIMBA DA VÁZEA 064159,4 354709,2 Poço tubular Particular 50 Paralisado Catavento , KD071 ASSENT. CACIMBA DA VÁRZEA 064218,6 354741,1 Poço tubular Particular 35 Paralisado Catavento , KD072 ASSENT. CACIMBA DA VÁRZEA 064301,3 354818,8 Poço tubular Particular 35 Paralisado Catavento , KD073 ASSENT. CACIMBA DA VÁRZEA 064336,1 354835,4 Poço tubular Particular 36,6 Não Instalado , 4368 KD074 ASSENTAMENTO CACIMBA DA VÁRZEA 064322,0 354844,9 Poço tubular Particular 50 Em Opera ção Catavento Animal, 4069 KD075 VARJOTA 064244,2 354631,3 Poço tubular Particular 45 Paralisado , KD079 SÍTIO PEROBA 064618,0 354322,8 Poço tubular Particular 38 Paralisado Catavento , KD080 FAZENDA SANTO ANTONIO 064645,4 354357,5 Poço tubular Particular 42 Paralisado Catavento , KD081 BOM SUCESSO 064504,6 354713,5 Poço tubular Público 48 1 Abandonado , KD082 BOM SUCESSO 064502,6 354713,6 Poço tubular Público 50 Abandonado , KD083 SÍTIO PALMA 064407,4 354639,5 Poço tubular Particular 22,9 Paralisado Bomba submersa Monofásica , 5934,5 KD084 SÍTIO FRAGOSO 064509,2 354531,9 Poço tubular Particular 29 Não Instalado , KD085 SÍTIO FRAGOSO 064451,2 354526,6 Poço tubular Particular 50 Não Instalado , KD086 SACO DOS CAMPOS 064641,5 354530,5 Poço tubular Particular 46 Paralisado Catavento , KD087 SÍTIO RAMADA DE BAIXO 064746,3 354630,4 Poço tubular Particular 50 Não Instalado , KD088 RAMADA DE BAIXO 064756,2 354603,5 Poço tubular Particular 35 Em Opera ção Bomba submersa Monofásica Animal, 5590 KD089 SANTA F É 064919,2 354519,2 Poço tubular Particular 81 Paralisado Bomba submersa Trifásica Doméstico Secundário, KD090 SANTA F É 064926,3 354507,1 Poço tubular Particular 46,3 Não Instalado , 2457 KD091 SANTA F É 064903,0 354513,4 Poço tubular Particular Abandonado , KD092 SANTA F É 064901,1 354503,9 Poço tubular Particular Abandonado , Doméstico Secundário, KD490 FAZENDA TIGRE 064057,2 355205,8 Poço tubular Particular 31 Em Opera ção Bomba injetora Monofásica Animal, 5174 KD491 JAGUAR É 064156,9 355106,9 Poço tubular Particular 50 Paralisado Catavento Animal, KD492 FAZENDA S ÃO JOS É 064252,1 355132,8 Poço tubular Particular 50 Paralisado Catavento Animal, KD493 CABE ÇUDO DE BAIXO 064354,2 355202,9 Poço tubular Particular 34 Em Opera ção Catavento Animal, 6370 KD494 CABE ÇUDO DE BAIXO 064444,9 355132,3 Poço tubular Público 49 1500 Paralisado Bomba injetora Monofásica , KD497 SEDE – SECRETARIA DE SA ÚDE 064656,9 354858,2 Poço tubular Público 43 Não Instalado , KD498 SERRA VELHA 064428,4 354824,7 Poço tubular Público 50 Em Opera ção Bomba submersa Animal, 4823 Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea Diagnóstico do Municí pio de Casserengue Estado da Paraí ba

C ÓDIGO LATITUDE LONGITUDE PONTO DE NATUREZA PROF. VAZ ÃO SITUA ÇÃO EQUIPAMENTO DE FONTE FINALIDADE STD LOCALIDADE P O ÇO S W ÁGUA DO TERRENO (m) (L/h) DO PO ÇO BOMBEAMENTO DE ENERGIA DO USO (mg/L) KD499 GAMELEIRO 064846,6 354749,4 Poço tubular Público 45 Abandonado , Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea Diagnóstico do Municí pio de Casserengue Estado da Paraíba

ANEXO 2

MAPA DE PONTOS D’ÁGUA