DESAFIO 2016 Atletismo Busca Qualificar O Maior Número De Atletas Para Os Jogos Do Rio, Fazer Finalistas E Lutar Por Lugar No Pódio
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DERICK DE SOUZA E PAULO ANDRÉ Jovens velocistas, exemplos de esperança de futuro para o esporte nacional DESAFIO 2016 Atletismo busca qualificar o maior número de atletas para os Jogos do Rio, fazer finalistas e lutar por lugar no pódio ÍNDICE Nesta edição EDITORIAL – Palavra do Presidente ..................................................... 06 RIO 2016 – Programa de Preparação Olímpica .................................... 08 LEGADO OLÍMPICO – Jovens atletas garantem o futuro ...................... 10 A TEMPORADA – Um ano de muitas emoções .................................... 11 1º TRIMESTRE – Copa Brasil Caixa de Cross abre o calendário ............. 13 NÚMEROS – O Atletismo Brasileiro em 2015 ....................................... 14 CALENDÁRIO 2016 – Campeonatos Oficiais ......................................... 16 BRASIL OLÍMPICO – Fabiana Murer eleita a melhor do Atletismo ........ 19 NA ARGENTINA – Seminário de Marketing Esportivo .......................... 20 GOVERNANÇA – Um prêmio para o Atletismo ..................................... 21 RANKING – Brasileiros entre os melhores do mundo .......................... 22 SÁUDE – Psicologia aplicada ao Atletismo ........................................... 24 DOPING ZERO – Programa de compate às drogas ilegais ..................... 25 SALTO TRIPLO – Um história de sucesso .............................................. 26 DOSSIÊ: 100 m – A prova mais nobre do Atletismo ............................. 32 HERÓI – José Bento de Assis Junior ..................................................... 37 ESTRELA – Rosangela Cristina de Oliveira Santos ................................. 38 FUTURO – Paulo André Camilo de Oliveira .......................................... 39 TREINADOR – José dos Santos Primo .................................................. 40 ÁRBITRO – Márcio José Zanetti Bodziak .............................................. 41 MULHER – Silvina das Graças Pereira da Silva ..................................... 42 CLUBE – ASA-Sorriso ........................................................................... 43 FEDERAÇÕES – Lista das Filiadas ......................................................... 44 INCLUSÃO SOCIAL – Uma “Corrida pela Cidadania”............................. 46 Foto da Capa: Wagner Carmo/CBAt CBAt [3 CBAt REALIZAÇÃO CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ATLETISMO (CBAt) Presidente: José Antonio Martins Fernandes Vice-Presidente: Warlindo Carneiro da Silva Filho Diretor Administrativo/Financeiro: Eduardo Esteter Diretor de Relações Públicas: Luiz Roberto Rodrigues Diretor Técnico: José Haroldo Loureiro Gomes Superintendente de Alto Rendimento: Antonio Carlos Gomes Superintendente Geral: Antonio de Figueiredo Feitosa Superintendente Técnico: Martinho Nobre dos Santos Gerente de Alto Rendimento: Clovis Alberto Franciscon Gerente de Projetos Especiais: Georgios Stylianos Hatzidakis Gerente de Projetos e Licitações: João Gabriel Silva Leite Gerente de Seleções: Harley Maciel da Silva Gerente Técnico: Anderson Moraes Leme Rosa EDIÇÃO Coordenação Editorial: Benê Turco – Novamente Comunicações Pesquisa e Textos: João Pedro Nunes, Benê Turco, Arnaldo Jubelini Jr., Maiara Dias Batista Fotos: Arquivo CBAt Design Gráfico: Clóvis Zanela Coordenação da Produção: Maiara Dias Batista Desenho do título: Josué Viana Impressão: YMPRESSOGRAF PODIUM é uma publicação inscrita no ISSN sob o número: 2358-6095. Rua Jorge Chammas, 310 – Vila Mariana CEP: 04016-070 – São Paulo (SP) Telefone: (11) 5908-7488 E-mail: [email protected] / Site: www.cbat.org.br Twitter: bra_atletismo / Facebook: oficialcbat 4] CBAt PALAVRA DO PRESIDENTE CBAt mantém Atletismo nos trilhos Administração equilibrada faz Confederação driblar a crise que afeta o País POR JOSÉ ANTONIO MARTINS FERNANDES* amargo, e foram os principais responsáveis por terminar- mos o ano com resultados satisfatórios. Vale ressaltar que 2015 teve um calendário de ativi- Carol Coelho/CBAt dades expressivo, especialmente em nível internacional, com a realização de eventos como os Jogos Pan-Ameri- canos de Toronto e o Mundial de Pequim. Para melhor preparar os nossos atletas diante de tantos desafios, a CBAt realizou diversos campings, além de inúmeras ou- tras iniciativas. Um fato que pode, sim, ser atrelado à crise foi a sensível valorização do dólar. A receita da CBAt é em reais. Mas, no exterior, a moeda americana é quem estabelece o pa- drão de mercado. Portanto, o preço de passagens aére- as, hospedagem, compra de materiais e equipamentos, tornou-se bem mais pesado em relação a anos anterio- res. O que nos obrigou a fazer difíceis exercícios de ges- tão administrativo-financeira que, aliados à criatividade, análise e a aprovação serão feitas pela Assembleia alcançaram êxito. Geral da CBAt, como manda o estatuto. Mas, nesse É lógico, gostaríamos de ter navegado em mar tran- Aespaço, já podemos revelar alguns detalhes do re- quilo. Seria ótimo para o desenvolvimento do esporte, sultado da gestão financeira da entidade ao longo de 2015 especialmente às vésperas dos Jogos do Rio 2016, ponto e, também, abordar o Orçamento Geral de 2016. Todos final de todo o planejamento que, de forma democrática e sabem que o Brasil enfrenta forte crise financeira, cuja ori- participativa, pretendíamos sustentar. Todavia, os tempos, gem é internacional. difíceis, exigiram – e continuam a exigir – fortes medidas A crise assombra o mundo desde 2008, mas só no apa- de contenção. gar das luzes de 2014 seu curso chegou ao nosso País, com Estamos à frente de uma entidade privada das mais fortes reflexos em 2015. A direção da CBAt imediatamente sérias, que trabalha com dinheiro público. As rédeas de avisou a família do Atletismo brasileiro quanto às dificulda- comando precisam ser adequadas, sempre privilegiando o des da economia, que vêm trazendo problemas em todas equilíbrio entre receitas e despesas. as áreas de atividade da nação. O Orçamento de 2016 não apresentará alterações signi- No segmento esportivo, a situação, complexa, também ficativas em nossa filosofia administrativa, até porque con- se fez presente. E obriga a todos os gestores da área a rea- tinuaremos equacionando os reflexos da crise internacio- dequar seu planejamento. A verdade é que todos os atores nal que aportou em nosso País. Em tal cenário, o positivo é do Atletismo entenderam a gravidade da crise e partiram que fizemos a lição de casa com absoluto esmero em 2015 para a ação. Cada um à sua maneira, todos lutaram para e já conhecemos o caminho a ser trilhado. manter a Confederação nos trilhos. Provaram do remédio, A falta de alternativas maiores deve-se ao fato de que 6] CBAt CBAt mantém Atletismo nos trilhos a receita da Confederação permanecerá inalterada. Já as tamento, o que aumentará ainda mais a transparência de despesas, não, pois estão sujeitas a processo inflacionário gastos. Acreditamos que a possibilidade de se economizar e às oscilações do preço do dólar. Como receitas, temos é mais eficaz quando se tem um controle rígido de despe- o patrocínio da CAIXA, o repasse de verba feito pelo COB sas consideradas menores. E que essa economia poderá através da Lei Agnelo/Piva. Até o final de 2015, tivemos o ser utilizada em eventos maiores. convênio com o Ministério do Esporte para a manutenção Salientamos que estaremos extremamente atentos aos dos Centros Nacionais de Treinamento de São Paulo, Rio acontecimentos de 2016. Cada competição de caráter in- de Janeiro, Uberlândia e Fortaleza. Tal convênio foi firma- ternacional terá seu impacto devidamente analisado pela do em 2011 e aditado em julho de 2015 por seis meses. direção da CBAt. Voltamos a destacar que não podemos Agora, passará por novos estudos. submeter a saúde de nosso Orçamento a aventuras, sob pena de perdermos o já citado equilíbrio das despesas Há, também, a receita do direito de imagem paga pela frente às receitas, pois quando isso ocorre pode terminar Rede Globo, referente à transmissão de eventos, e o forne- em problemas estruturais, e a organização encontrará difi- cimento de uniformes pela Nike. Por uma questão de justi- culdade para se reequilibrar. ça, ressaltamos que sem tais patrocínios à CBAt, teríamos enfrentado problemas ainda maiores. Por isso, demonstra- A CBAt presta contas, de forma permanente, a órgãos mos a nossa maior gratidão e reconhecimento aos parceiros fiscalizadores do Governo Federal, como a CGU (Controlado- acima mencionados, que acreditam no Atletismo e dele são ria Geral da União) e TCU (Tribunal de Contas da União). A incentivadores. prestação de contas aos órgãos internos da CAIXA é mensal. A mais forte proposta contida no Orçamento 2016 será E somente após a aprovação o valor é repassado à entidade. a de manter os programas sob patrocínio da CAIXA. Como Temos, ainda, a atuação de uma auditoria independente, es- em 2015, teremos pela frente também nesta temporada pecialmente contratada para a avaliação das demonstrações um calendário de competições e eventos muito forte. Es- financeiras e do Balanço Patrimonial da CBAt. taremos organizando torneios internacionais como o Ibe- Continuamos contando com o empenho e a compreensão ro-Americano no Rio, que será o evento-teste dos Jogos madura e definitiva da família do Atletismo brasileiro, seus co- Olímpicos, além de Meetings internacionais. Continuare- laboradores e patrocinadores. Na Assembleia Geral da CBAt, mos a ter campings no Brasil e no exterior. Tudo, é claro, no próximo mês de abril, apresentaremos os resultados de visando a Olimpíada do Rio. 2015, assim como o Orçamento pormenorizado de 2016. Prevendo tudo isso, estamos ultimando