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2 Plano de Transportes 2017/2018 Índice Introdução 3 Normas e procedimentos 3,4,5 Alunos com Necessidades Educativas Especiais 5 Percursos de risco ou com mobilidade condicionada 5 Circuitos especiais de transportes escolares 5,6,7 Áreas de influência pedagógica dos estabelecimentos de ensino 8,9,10,11 Parecer do Concelho Municipal da Educação 12 Número de alunos com transporte escolar-previsão para o ano letivo 2016/2017 13 Número de alunos com transporte escolar-escolas de outros Concelhos 14 Viaturas Municipais 15 Viaturas em Regime de Aluguer 16 Escola EB 2/3 António Alves Amorim 19 Escola EB 2/3 de Argoncilhe 24 Agrupamento de Escolas de Arrifana 32 Escola EB 2/3 de Canedo 40 Escola EB 2/3 da Corga do Lobão 49 Escola EB 2/3 Fernando Pessoa 56 Escola EB 2/3 de Paços de Brandão 64 Escola Secundária Coelho e Castro – Fiães 70 Agrupamento de Escolas de Santa Maria da Feira 79 Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas 92 Anexos 97 Anexo 1-Legislação 98 Anexo 2-Circuitos especiais de transportes escolares 99 3 Plano de Transportes 2017/2018 Introdução O concelho de Santa Maria da Feira situa-se no distrito de Aveiro e a Sul da Área Metropolitana do Porto. Possui um importante conjunto de vias de comunicação, que lhe garantem proximidade dos grandes centros urbanos do Porto, Aveiro e Coimbra e uma área de cerca de 215 km2, sendo constituído por 21 freguesias, com características muito heterogéneas. Ao nível do seu parque escolar, o concelho de Santa Maria da Feira é constituído por 29 JI, 20 EB, 31 EB1/JI, 9 escolas do 2.º e 3.º ciclo do ensino básico e 2 escolas secundárias (com 2.º e 3.º ciclo), uma escola secundária com contrato de associação e paralelismo (2.º, 3.º e sec.) e uma escola profissional. Ao longo dos últimos anos letivos, a sua oferta formativa tem sido cada vez mais diversificada, adaptando-se às exigências empresariais detetadas no concelho, permitindo que os alunos do ensino secundário não se desloquem com tanta frequência para as escolas dos concelhos limítrofes. No entanto, sempre que são detetadas situações de alunos que querem frequentar uma oferta formativa que não existe no concelho, é financiado 100% do valor do passe escolar, caso estejamos perante um aluno do 2.º ou 3.º ciclo e 50%, caso estejamos perante um aluno do ensino secundário. Por outro lado, sempre que sejam detetadas situações de alunos que não têm transporte público na sua área de influência pedagógica, são adjudicados circuitos especiais, tal como é previsto na Legislação que vigora atualmente. Normas e procedimentos De acordo com o nº1, alínea gg), do Artigo 33º da Lei nº 75/2013 de 12 de setembro, que estabelece o regime jurídico de transferência de competências do Estado para as autarquias locais, compete à Câmara Municipal assegurar, organizar e gerir os transportes escolares. A restante Legislação que regula o funcionamento do programa de transportes escolares está devidamente assinalada nos anexos do presente plano de transportes escolares. Deste modo, o Município de Santa Maria da Feira elabora, anualmente, um plano de transportes escolares com base no número de alunos e Estabelecimentos de Ensino existentes no ano letivo em curso, fazendo-se uma previsão para o ano letivo seguinte. 4 Plano de Transportes 2017/2018 De acordo com as alíneas a), b) e c) do artigo 4.º, ponto 2, do Decreto-Lei n.º 299/84, de 5 de Setembro, compete aos Estabelecimentos de Ensino colaborar com o Município na elaboração do plano de transportes escolares, ao qual devem fornecer, obrigatoriamente, até 15 de fevereiro de cada ano, os seguintes elementos: Previsão do número de alunos que utilizarão transporte escolar, discriminados por localidades de proveniência, grupos etários de menos e de mais de 12 anos, respetivo grau de ensino e ano que frequentam; Levantamento das localidades que não são servidas por carreiras de serviço público e que se situem a mais de 3 km dos pontos de paragem ou terminais das mesmas; Horário escolar previsto para o ano letivo a que o plano diz respeito. De igual modo, o Município solicita às empresas de transporte público de passageiros os itinerários que servem os estabelecimentos de ensino, de modo a garantir aos alunos dos diversos níveis de ensino uma rede de transportes adequada. Quando não é possível a utilização dos transportes públicos, quer por inexistência de horários compatíveis quer por se tratar de alunos com necessidades educativas especiais, a Câmara Municipal efetua as diligências necessárias para garantir aos alunos o transporte mais adequado. No entanto, e de acordo com a alínea b), artigo 20.º (competência do Ministério da Educação), do Decreto-Lei n.º 299/84, de 5 de Setembro, devem-se tornar compatíveis os horários escolares com os da oferta dos transportes escolares. Porém, a constante alteração de horários de entrada e saída por parte de algumas escolas origina uma contínua reestruturação dos horários dos transportes, causando alguns constrangimentos às empresas e aos alunos. No que diz respeito à concessão do passe escolar, cada estabelecimento de ensino é responsável pela informação aos alunos, recolha das inscrições para transporte escolar e respetiva análise, para posterior atribuição de passe escolar gratuito ou comparticipado. Os pedidos mensais de passe escolar são realizados pelos estabelecimentos de ensino às empresas de transporte público de passageiros, com a devida autorização do Município, sendo concedido passe escolar a todos os alunos dos ensinos básico e secundário com contrato de associação e paralelismo pedagógico, residentes a mais de 3 ou 4 km do estabelecimento de ensino, respetivamente sem ou com refeitório (artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 299/84, de 5 de Setembro). Este transporte 5 Plano de Transportes 2017/2018 é gratuito para os alunos do 1º, 2º e 3º ciclo e comparticipado em 50% para os alunos do ensino secundário. No entanto, quando os alunos frequentam estabelecimentos de ensino fora das áreas de influência pedagógica, é apenas concedido passe escolar aos alunos: Que não tenham vaga no curso pretendido na área de influência pedagógica; Comprovem que o curso que pretendem não existe na escola da área de influência pedagógica; Desde que frequentem a escola mais próxima da sua residência. Nestas situações, é emitida uma declaração de autorização do Município a referir o pagamento total ou comparticipado do passe escolar, devendo o aluno entregar a referida declaração no estabelecimento de ensino ou na empresa de transporte. Alunos com necessidades educativas especiais Alguns alunos com necessidades educativas especiais não têm possibilidade de utilizar meios de transporte público, sendo-lhes disponibilizadas carrinhas de apoio às escolas da autarquia, procedendo-se ao aluguer de táxis ou outros veículos, tendo em conta as necessidades específicas de cada aluno. Percursos de risco ou com mobilidade condicionada As escolas, com a devida autorização do Município, podem conceder passe escolar aos alunos que, apesar de não cumprirem integralmente o preceituado no Decreto-lei n.º 299/84, de 5 de Setembro, residam ou tenham necessidade de se deslocar por percursos que, percorridos a pé, constituam um risco físico para os estudantes, nomeadamente zonas despovoadas, íngremes, sem passeios ou com pouca iluminação. A concessão de passe escolar nas situações descritas anteriormente ou noutras não previstas deverá ser devidamente analisada e fundamentada pelo Município e pelos Estabelecimentos de Ensino. Circuitos especiais de transportes escolares O encerramento de escolas e o reordenamento da rede escolar, tiveram como consequência o transporte de alunos para outros Estabelecimentos de Ensino. Deste 6 Plano de Transportes 2017/2018 modo, foi realizado no corrente ano letivo um concurso público para a prestação de serviços de aluguer de autocarros para circuitos especiais de transportes escolares, com a duração de um ano letivo. Considerando que a rede de transportes públicos não assegura o transporte de todos os alunos, será realizado um novo concurso público para o ano letivo 2017/2018 para garantir esse transporte (os mapas com os itinerários estão assinalados nos anexos ao presente plano de transportes escolares): Freguesia de Canedo – 2 itinerários de transporte de alunos de diversas localidades de Canedo para a Escola Básica de Canedo, Escola Básica da Presinha e JI de Vila Maior; Freguesia de Romariz – 1 itinerário de transporte de alunos dos lugares de Duas Igrejas, Reguenga, Oliveira, Portela, Carvalhal e outros lugares limítrofes para a Escola Básica de Igreja e JI de Igreja – Romariz; União das Freguesias de Santa Maria da Feira, Travanca, Sanfins e Espargo- 1 itinerário de transporte de alunos das Escolas Básicas de Outeiro e Mieiro e do JI do Mieiro para o Salão Paroquial de Travanca (hora do almoço); União das Freguesias de Canedo, Vale e Vila Maior (Vale) e União das Freguesias de lobão, Gião, Louredo e Guisande – 1 itinerário de transporte de alunos do lugar de Pessegueiro (Vale) para a Escola Básica da Póvoa e do lugar de Parada (Louredo) com destino à Escola Básica de Louredo; União de Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande (Louredo) – 1 itinerário de transporte de alunos entre o JI de Fornos (Guisande), passando pelas antigas instalações da EB do Viso até à EB de Louredo; União das Freguesias de Canedo, Vale e Vila Maior (Canedo e Vale) e União de Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande (Louredo) - 1 itinerário de transporte de alunos do ensino secundário dos lugares da Mota e Rebordelo (Canedo), Pessegueiro e Serralva (Vale) e Parada (Louredo) para a Escola Secundária Coelho e Castro – Fiães; Freguesia de Arrifana - 1 itinerário de transporte de alunos dos lugares de Manhouce, Adoufe, Fontaínhas e Carvalhosa para a EB2/3 de Arrifana, EB do Outeiro e EB do Bairro; Para além dos circuitos mencionados, serão transportados alunos nas carrinhas de apoio às escolas ou em táxis: 7 Plano de Transportes 2017/2018 Transporte de alunos para a EB de S.