Faculdades Integradas Hélio Alonso Curso De Comunicação Social
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FACULDADES INTEGRADAS HÉLIO ALONSO CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL A INVASÃO DAS MULHERES NO ESPORTE: NA PRÁTICA E NA MÍDIA VIDEODOCUMENTÁRIO Bethânea Amaro Matos Quiareli Rio de Janeiro 2019.1 0 FACULDADES INTEGRADAS HÉLIO ALONSO CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL A INVASÃO DAS MULHERES NO ESPORTE: NA PRÁTICA E NA MÍDIA VIDEODOCUMENTÁRIO Projeto Experimental apresentado ao Curso de Graduação em Comunicação Social das Faculdades Integradas Hélio Alonso, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Jornalismo, sob a orientação da Prof. Denise Lilenbaum. Rio de Janeiro 2019.1 1 Quiareli, Bethânea Amaro Matos. A invasão das mulheres no esporte: na pratica e na mídia / Bethânea Amaro Matos Quiareli. - Rio de Janeiro: FACHA, 2019. 17 f. Orientador: Denise Lilenbaum. Projeto Experimental (Graduação em Jornalismo) FACHA, 2019. 1. Mulheres. 2. Atletas. 3. Mídia esportiva. I. Lilenbaum, Denise. II. FACHA. III.Título. 2 Bethânea Amaro Matos Quiareli Projeto Experimental apresentado ao Curso de Graduação em Comunicação Social das Faculdades Integradas Hélio Alonso, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Jornalismo, submetido à aprovação da seguinte Banca Examinadora. _______________________ Prof. Orientadora Denise Lilenbaum _______________________ Membro da Banca _______________________ Membro da Banca ______________________ Data da Defesa Rio de Janeiro 2019.1 3 Dedico este trabalho de conclusão de curso aos meus pais, por se fazerem presentes em todos os momentos da minha vida, por acreditar nos meus sonhos e sempre colocar os meus estudos em primeiro lugar, aos meus amigos que sempre estiveram ao meu lado. Essa graduação é nossa! 4 AGRADECIMENTOS Primeiramente agradeço a Deus, foi ele que me guiou até esta conquista. Foram momentos de superações, batalhas e choros. Além das lutas pessoais, dificuldades com estágio, exaustão, crises de ansiedade e pânico, com a distância da família. Agradeço aos meus pais, Simone e Cláudio, principalmente a minha mãe, por colocarem meus estudos em primeiro plano, mesmo que para isso fosse preciso abdicar de outros desejos. Obrigada por todo esforço para que nunca me faltasse nada, por trilharem todos os momentos importantes da minha vida, por acreditar nos meus sonhos e por sempre estarem dispostos a me ajudar. Gostaria de agradecer também ao meu namorado, Gabriel Gonçalves. Nesses quatro anos e meio, ele foi uma pessoa muito importante para esse caminho. Sempre ao meu lado nos momentos bons, mas principalmente nas dificuldades, me ajudando nos trabalhos e me acalmando nas minhas crises. Esteve comigo desde o primeiro dia, quando cheguei à faculdade, ainda menor de idade e vindo do interior, me mostrou como as coisas podem ser leves e tranquilas quando estamos com a cabeça no lugar, principalmente para me manter calma. Agradeço as minhas amigas Alice Cascardo, Carolina Queiroz, Consuelo Gouvêa, Helena Gouvêa, Júlia Paes, Luiza Costa, Victória Cardoso, Gabrilla Crizzio, Romulo Morse e Kelvin Queiroz por acreditarem na minha capacidade, por entenderem as minhas ausências, por me ajudarem em todos os momentos que eu precisei. Amigos, gratidão! Agradeço a minha orientadora Denise Lilenbaum, a maior incentivadora que eu tive nesse período acadêmico, com toda a sua inteligência, capacidade de ensinar e todo seu carinho em querer ajudar nos momentos mais difíceis. Denise Lilenbaum é uma grande motivadora dos jovens que chegam na sua sala de aula. Muito além dessa orientação, Denise me engrandeceu, me motivou quando eu mais precisava, abriu as portas do seu projeto, o extinto Play Facha, pelo qual pude aprender mais ainda sobre jornalismo e me deu a certeza no que eu quero atuar, no momento que eu mais me encontrava desmotivada na faculdade. Ela tem o dom de enxergar o potencial, quando eu mesmo não conseguia ver futuro nenhum. Minha gratidão é muito além deste TCC. Obrigada por cada conselho, por cada esporro e principalmente, por acreditar em mim. 5 RESUMO A proposta deste documentário é apresentar a participação da mulher desde o início em competições esportivas, ressaltando as dificuldades encontradas pelas pioneiras, tanto na prática do esporte quanto nas redações dos meios de comunicação nas editorias de esportes. O objetivo é enfatizar as conquistas ao longo de quase um século e o aumento da participação feminina em ambos os meios acima citados. Palavras-chaves: mulheres, atletas, mídia esportiva. 6 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................. 8 2. A EVOLUÇÃO DAS MULHERES NA PRÁTICA DO ESPORTE ................. 9 3. MULHERES NAS EDITORIAS DE ESPORTE .............................................. 13 4. RELATÓRIO AUDIOVISUAL ........................................................................ 15 5. CONCLUSÃO ................................................................................................... 16 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................... 17 7 1. INTRODUÇÃO A participação feminina tanto em eventos esportivos quanto nas redações da imprensa nunca foi muito significativa, pelo menos até o início da década de 80. Para que a mulher conquistasse mais espaços nesses ambientes foi preciso vencer muitos desafios. Quais as dificuldades encontradas pelas pioneiras, na prática e na mídia esportiva, são as propostas que este trabalho de conclusão de curso pretende mostrar através de uma videoreportagem. Hoje algumas mulheres nos esportes viraram referências e inspiração para diversas outras. No esporte pode-se notar uma grande participação do sexo feminino, seja em lutas, futebol, natação, entre outros. No jornalismo demorou, mas finalmente no século XXI, uma mulher narrou, pela primeira vez, um jogo da Copa do Mundo, sem contar com a invasão da presença feminina como apresentadoras, repórteres e comentaristas nos principais veículos de comunicação. Para a produção desde vídeo foram realizadas entrevistas com atletas de diferentes modalidades, além de jornalistas: uma pioneira na cobertura do jornalismo esportivo na década de 80 e a primeira narradora de um jogo de futebol de Copa do Mundo de 2018. A história das mulheres brasileiras e suas conquistas nos jogos Olímpicos é o tema do primeiro capítulo deste relatório. A nadadora Maria Lenk, a primeira mulher brasileira a participar da competição em 1932, nos jogos de Los Angeles. Maria Esther Bueno e sua trajetória no tênis e Ainda dos Santos no atletismo, juntamente com Maurren Maggi. O capítulo mostra também a carreira da Hortência, rainha do basquete, e Marta, a maior jogadora de futebol do mundo. As conquistas das ginastas Daiane dos Santos e Daniele Hypólito na ginástica artística e a medalha de Rafaela Silva no judô brasileiro. No segundo capítulo destaca-se o surgimento do jornalismo esportivo no Brasil e a histórias das primeiras mulheres a integrar nessa editoria, mostrando um pouco sobre as pioneiras como Maria Helena Rangel, Regiani Ritter, Mary Zilda, Monika Leitão entre outras. Conta sobre a primeira mulher a narrar um jogo de Copa do Mundo, Isabelly Morais em 2018. E se o tema sobre mulheres no esporte é importante destacar, também, a campanha #deixaelatrabalhar contra o preconceito das mulheres na cobertura esportiva, presença nos estádios. Uma luta pela igualdade de gênero e a denúncia de assédios que têm ganhado força no cenário nacional e internacional. 8 2. A EVOLUÇÃO DAS MULHERES NA PRÁTICA DO ESPORTE A primeira participação feminina em uma Olimpíada foi em 1900, nos Jogos de Paris. Eram apenas 11 mulheres na competição. Barão de Coubertin, responsável pelo renascimento dos Jogos Olímpicos, e o primeiro presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional), era fiel às tradições dos jogos da Grécia Antiga, onde mulheres nem poderiam acompanhar as disputas da arquibancada. Mas de lá pra cá muita coisa mudou e hoje o número de mulheres no meio esportivo é bem significativo, tanto na prática quanto nas redações das editorias de esporte. A primeira vez que uma mulher brasileira participou de uma olímpiada foi em 1932, quando Maria Lenk, uma jovem nadadora de apenas 17 anos, desembarcou em Los Angeles, sede da competição daquele ano. A delegação brasileira era formada por 67 atletas. Ela era a única mulher da equipe. O resultado não foi dos melhores, Maria Lenk foi desclassificada nos 100 metros costas, após fazer uma virada ilegal, já nos 100 metros livres. Na outra prova, 200 metros peito, a atleta não conseguiu passar sequer das eliminatórias. Lenk voltou a competir nos Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936, dessa vez ela não foi sozinha, estava acompanhada de mais quatro mulheres, as nadadoras Helena Salles, Scylla Venâncio e Sieglinde, além da esgrimista Hilda Kramer. As mulheres do Brasil não conquistaram medalhas, mas Maria Lenk deixou sua marca registrada como a primeira atleta a introduzir um estilo em Jogos Olímpicos, o nado borboleta. Ao longo da sua trajetória Maria Lenk bateu dois recordes mundiais nos 400 metros e fez história, ao se tornar a primeira atleta brasileira a conquistar os 200 metros peito. Lenk abandonou as competições aos 33 anos, porém, mesmo fora das provas ela não abandonou o esporte, muito menos as piscinas, aos 40 anos começou a dar aulas de natação na Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ e na década de 60, se tornou a primeira mulher a ser diretora do departamento. Lenk interrompeu sua carreira na Segunda Guerra Mundial e depois da retomada dos Jogos Olímpicos, ela já estava aposentada. Em alta forma para competir, teve que interromper