Eulália Bezerra Araújo Profa. Drª. MÉRCIA REJANE RANGEL BATISTA
Total Page:16
File Type:pdf, Size:1020Kb
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE HUMANIDADES UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS SOCIAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS Eulália Bezerra Araújo TORNANDO-SE QUILOMBOLA NO MONTE SÃO SEBASTIÃO (Santa Luzia/PB): Etnografando as discussões sobre origem e a questão dos direitos no idioma do Parentesco Orientadora: Profa. Drª. MÉRCIA REJANE RANGEL BATISTA Campina Grande/ Paraíba Novembro de 2011 UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE HUMANIDADES UNIDADE ACADÊMICA DE CINCIAS SOCIAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS Eulália Bezerra Araújo TORNANDO-SE QUILOMBOLA NO MONTE SÃO SEBASTIÃO (Santa Luzia/PB): Etnografando as discussões sobre origem e a questão dos direitos no idioma do Parentesco Orientadora: Profa. Drª. MÉRCIA REJANE RANGEL BATISTA Dissertação apresentada junto ao Programa de Pós- Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal de Campina Grande, como requisito parcial à obtenção do título de mestre em Ciências Sociais; sob a orientação da professora Drª. Mércia Rejane Rangel Batista. Campina Grande/ Paraíba Novembro de 2011 BANCA DE EXAMINADORES _____________________________________________________ PROFª. DRª Marilda Aparecida Menezes (examinadora interna) Universidade Federal de Campina Grande/UFCG _____________________________________________________ PROFª. DRº. Maria Patrícia Lopes Goldfarb (examinadora externa) Universidade Federal da Paraíba /UFPB _____________________________________________________ PROFª. DRª. Mércia Rejane Rangel Batista (orientadora) Universidade Federal de Campina Grande/UFCG Dedicatória As pessoas que mais amo nessa vida: Josa, Expedito, Elizabeth e Elis. E a quem devo o mérito desta dissertação: Mércia. Agradecimentos Primeiramente, agradeço a Deus pela vida que me concedeu e pela a inspiração constante que possibilitou a conclusão deste trabalho. Aos meus pais, Josa e Expedito, pelo amor, carinho e auxílio que sempre me concederam durante toda a minha vida e especialmente durante o tempo em que fomos obrigados a conviver com a ausência uns dos outros, como condição para que eu pudesse concluir meus estudos. A vocês serei eternamente grata. As minhas irmãs Elizabeth e Elis que de um modo todo especial sempre souberam me dar o incentivo necessário para continuar, demonstrando o amor e o respeito que existe entre nós. Agradeço aos moradores da Serra do Talhado, do bairro São José e do bairro São Sebastião na cidade de Santa Luzia; especificamente, agradeço aos que se auto-reconhecem enquanto pertencentes ao Talhado que tão prontamente se disponibilizaram a me ajudar durante todos os momentos de realização da pesquisa e pelos quais possuo um profundo apreço e admiração. Um agradecimento especial ao amigo Aderivaldo, Seu Edmar, Dona Maria, Jaqueline e Jackson, bem como Seu Francisco e Dona Luzia, que fizeram de suas casas mais do que um abrigo, ali encontrei um lar em Santa Luzia; seu apoio e acolhimento foram fundamentais para a paz de espírito que tive em campo. Agradeço ao CNPQ pela disponibilidade de uma bolsa de estudo que foi de extrema importância na realização da pesquisa de campo; aqui agradeço também ao projeto Casadinho que em parceria com a Unicamp possibilitou o compartilhamento de estudos entre pesquisadores. Quero agradeço aos amigos e colegas da turma de mestrado de 2009: Aldo Manoel Branquinho Nunes, Alexandre Santos Lima, Carolina de Moura Cordeiro Pontes, Elaine Maurício Bezerra, Emmanuel Barbosa da Silva, Eugênio Vital Pereira, Jefferson Oliveira de Vasconcelos, Jordânia de Araújo Souza, Juliana Nunes Pereira, Maciel Cover, Maria do Socorro Andrade de Sousa, Nivaldo Aureliano Léo Neto, Patrícia dos Santos Melo, Paula Oliveira Adissi, Rosângela da Silva, Severino da Costa Simão e Tiago Fernandes Alves. Aos funcionários da secretaria e da biblioteca de Pós-Graduação em Ciências Sociais. Estendo meus agradecimentos a todos os professores que compõem o referido Programa Pós-Graduação em Ciências Sociais: Benedita Edina Cabral, Celso Gestermeier do Nascimento, Edgard Afonso Malagodi, Elizabeth Christina de Andrade Lima, Ghislaine Duque, Gonzalo Adrián Rojas, Jose Maria de Jesus Izquierdo Villota, Lemuel Dourado Guerra, Luís Henrique Cunha, Magnólia Gibson, Marc Piraux, Márcio Caniello, Marilda Menezes, Marinalva Vilar de Lima, Mércia Rejane Rangel Batista, Ramonildes Alves Gomes, Roberto Véras, Rodrigo Grunewald, Rogério Humberto Zeferino Nascimento, Ronaldo Laurentino de Sales Júnior, Sandra Raquew dos Santos Azevedo e Vanderlan Silva. De forma especial agradeço a Aluska, Enilson, Jordânia e Luiz Rivadávia, que juntos formamos os “Antroponautas”, e sem os quais minhas experiências na UFCG não teriam tido o mesmo brilho e significado todo especiais. Vocês sempre farão parte da minha vida e estarão presentes nas minhas melhores lembranças. Especificamente agradeço a Luiz e Jordânia pelos momentos em que estivemos juntos em pesquisa de campo na cidade de Santa Luzia e pelas constantes conversas e discussões sobre as teorias da etnicidade e sobre as situações de pesquisa. Neste sentido agradeço a Vanessa Souza pelas discussões sobre migração e campesinato, que serviram de subsídios para explicação do objeto de pesquisa. Também agradeço as contribuições dadas pelos professores Rogério Zeferino e Gabriel na ocasião da discussão do projeto de pesquisa. Em etapa seguinte, agradeço a professora Patrícia Goldfarb (UFPB) e ao professor Ronaldo Sales pelas leitura e contribuições oferecidas durantes a qualificação. Neste momento agradeço as professora Patrícia Goldfarb (UFPB) e a Marilda Menezes (UFCG) por terem aceitado o convite de participara enquanto examinadores desta dissertação. Sou eternamente grata à professora Mércia Rejane, por ter prontamente aceito ser minha orientadora, pelo carinho, dedicação e paciência durante todo o processo de construção deste texto dissertativo. Em um momento de recordação agradeço aos professores e colegas do curso de graduação em Ciências Sociais, na UFCG: Rogério Zeferino, Adeilson, Lola, João Martinho e Rodrigo Grunewald, Xangai, Roberto Veras, Ângela, Tânia, Magnólia, Luís Henrique, Marilda, Else, Maurino, Fábio Machado, Hermano, Júlio Cezar, Fabio Freitas, Anderson Retondar, Edgar Malagodi, Ramonildes Alves Lemuel Dourado. Agradeço ainda, aos funcionários da Unidade Acadêmica e da Coordenação do Curso de Ciências Sociais – especialmente a Ruy Everson. Meus agradecimentos ainda, àqueles que por ventura deixei de mencionar ou cujos agradecimentos aqui não foram suficientes para representar a importância que desempenharam quando da produção deste trabalho. Resumo “TORNANDO-SE QUILOMBOLA NO MONTE SÃO SEBASTIÃO (Santa Luzia/PB): Etnografando as discussões sobre origem e a questão dos direitos no idioma do Parentesco”, disserta sobre o modo pelo qual os moradores do bairro São Sebastião, no município de Santa Luzia na Paraíba, que se reconhecem enquanto descendentes da Serra do Talhado a partir dos laços de parentesco e da ideia de compartilharem uma origem comum, ao se auto- identificarem com a identidade quilombola, instauraram um processo de reivindicação do reconhecimento enquanto remanescentes de quilombo, na esfera pública. Com o objetivo de discorrer sobre tal cenário se fez uso de técnicas de pesquisa como a observação participante e a realização de entrevistas estruturadas e não-estruturadas. Como nossa pesquisa se insere na tradição do campo das ciências sociais, especialmente, da antropologia, privilegiamos como método de pesquisa o trabalho de campo, o que nos permitiu compartilhar do cotidiano de alguns dos moradores do bairro São Sebastião – conhecido na cidade como Monte –, especificamente aqueles que se reconhecem como pertencentes a Serra do Talhado. Percebemos que as categorias de parentesco são utilizadas como formas de explicação para sustentar os vínculos com a Serra do Talhado, localizada na área rural de Santa Luzia, e primeiro quilombo reconhecido na região. Assim, a partir das relações de parentesco mantidas com a Serra do Talhado, encontramos, no bairro São Sebastião, um grupo etnicamente constituído, apesar de tal se fazer distante do seu lugar de origem. Este grupo, que aqui denominamos de descendentes do Talhado do Monte São Sebastião, se auto-definem através das categorias de parentesco, e por meio destas reivindicam o reconhecimento de sua situação de comunidade quilombola. Palavras-Chave: Parentesco. Etnicidade. Reivindicação. Quilombolas. ABSTRACT "BECOMING QUILOMBOLA IN MONTE SÃO SEBASTIÃO (SantaLuzia / PB): etnographyng discussions about the origin and the question of language rights of Kinship", talks about the way the residents of São Sebastião, in the municipality of Santa Luzia in Paraíba, who recognize themselves as descendants of Serra do Talhado from the ties of kinship and the idea of sharing a common origin, the self-identify with the identity quilombola, established a process claim for recognition as remnants of quilombo, in the public sphere.With objective to discuss about this scenario, is made use of research techniques such as participant observation and interviews were structured and unstructured. As our research inserts in the tradition of the social sciences, especially in the anthropology, we favour as a research method field work, which allowed us to share the daily life of some of the residents of the neighborhood São Sebastião - known around town as Monte - specifically those who recognize themselves as belonging to Serra do Talhado. We perceive that the categories of kinship are used as forms of explanation to support the links with Serra do