• •: De olho no gramado críticos do time escalado por Parreira, funcionários da Assembléia não abrem mão de torcer pela seleção

ØfAIOIRI$MfNDES brasileiro" ,- sentencia. Quem pensava que neste ano de Crítico Cana qiuer belas jogadasAir Vi.Jra da tática da eleição não se falaria noutra coisa além A paixão pelo futeboi não é apenas —I seleção é Sér- de candidatos à Presidência da Repú- privilégio dos rapazes. A trabalhadora-mi gio Augusto blica,pode tirara bandeira do armário. rim Cana Vanessa Perei rã não era nascida Brandão, do De 20 de junho a 17 de julho, os candi- quando o Brasil conqu stou o tricampeo- Prelegis, tor- datos serão eclipsados pela sombra das nato, em 1970. Cana apaixonada pelo cedordoAmé- chuteiras de , Rom.á rio, , futebol, herança do pai i quem acompanha rica e vascaí- Ricardo Rocha e outros, para ficar so- a quase todos os jogos do Cruzeiro, no no. Serginho é mente na seleção brasileira. Mineirão. Torcedora crí rica, Carla não acha também dire- De quatro em quatro anos, ela está que será fácil a seleção vencera Copa. "A tor do Juven- de volta. Entre aqueles que fazem ques- seleção joga mal". Pai-a ela, falta treina- tudeBeira -Rio tão de ignorá-la, uma coisa é certa: é mento para os jogador es e falta o técnico FC, na cidade bastante difícil ficar imune aos apelos selecionar melhor os a tletas que convoca. mineira de da Copa do Mundo. Desde janeiro, eia Parreira não é o técnico ideal, e eia não Mercês. Ele está presente na televisão, do anúncio arrisca a indicar outr , mas acha que, se achaaseleção de chinelos ao de creme para o cabelo. Parreira e Telê trabafl assem juntos, o re- Faltam atual melhor Fabricantes de produtos que nada têm a sultado poderia ser mi lhor. Está aí uma sugestão que não treinamento e ver com esporte aparecem como patro- que a da últi- rguntada se do que mais gosta no jogo melhores ma Copa, mas . ocorreu a ninguém. Pe jogadores, cinadores de viagens para a arena do é de ver gols, a respo tta de Cana surpreende: "Quero ver vê na Alema- rempenho dosjogadoreS, não é só o gol segundo Cana 1 espétáculo. Sem falar, claro, no notici- belas jogadas e bom de itIllhl( nha, que man- ário. que é importante". É este excesso, que beira à satura- tém a mesma ção, que incomoda Roberto Márcio Pon- seleção que tico,já foi tarnbémjogadOrpr0fi5si0Fl, venceu a copa de 90,0 maior adversário tes Ferreira. Torcedor do América, do com atuações no Bangu; no Tupi, de Juiz do Brasil. A mudança tática que Sérgio Vasco e do São Paulo, Roberto acha que de Fora, e no Olimpic, de Barbacena. indica é o uso de três atacantes. Para só os interesses comerciais justificam a Espectador atento dos jogos da seleção, realização da Copa nos Estados Uni- ele, a seleção não tem Telê Santana ele entende que "falta treinamento, mas como técnico por questões políticas. dos,país sem nenhuma tradição nofute- o plantel é excelente". Telê Santana Mesmo com as críticas, Sérgio não abre boi. "Antigamente a Copa do Mundo seria o melhor técnico, mas Parreira mão de torcer pela seleção e vai reunir era feita para se jogar bola. Hoje o que está formando a seleção com aquilo que a turma para assistir aos jogos. Caso interessa é vender produto. O que me- o Brasil tem de melhor em termos de chegue afinal, "o Brasil ganha a Copa, nos se pratica hoje é esporte, seja ele jogadores. A seleção escalada por Can- seja quem for o adversário", conclui. qual for. Esporte virou meio de vender dinho teria como titulares , Cafu e Costumam dizer que a seleção bra- raquete, tênis, etc." Leonardo, Ricardo Gomes e Ricardo sileira tem milhões de técnicos, cada um A esta interferência Roberto acres- Rocha, Dunga, Mauro Silva, Zinho, Be- com uma estratégia e uma lista de joga- centa apol(tica que envolve a convoca- beto, Romário e Raí. Quando Parreira dores que raramente coincide com a do ção de atletas e que, segundo ele, impe- anunciou os convocados, em 10 de maio, técnico da CU. A diferença entre esses diu o Brasil de vencer outras copas. "Se apenas os três primeiros nomes citados técnicos e Cândido Batista de Azevedo, a convocaçãofossefeita honestamente, por Candinho ficaram como reservas. o Candinho, da Gerência de Serviços o Brasil não estaria em jejum desde Candinho acompanha osjogos em casa, Gerais, é que ele realmente é treinador, 1970", conclui. Mas, apesar de tudo, com a família, e em caso de vitória responsável pelos times formados na ele é otimista quanto à conquista do brasileira, não sai à rua em hipótese Assembléia. Candinho, torcedordOAtlé título: "ninguém joga futebol como c alguma. "Fujo de confusão" , esclarece. Se pudesse fugir da órbita da pró- Ai V.Jra ri • pria Copa do Mundo, o consultor Ricar ÇS dodeMouraFaria,Certamentefarw0. Ricardo já gostou de futebol e era torce -

S dor do Cruzeiro. Torceu a última vez pelo Brasil na Copa de 70 e deixou de ir aos estádios em 79. A manipulação do espor- - te afastou-o dos campos de futebol." A Copa do Mundo e um evento de \ Á Mesmo os IA \iiisl lY tal porte que deixa de lado outras coisas quees \/ I esforçam concepção da "pátria de chuteiras", para ignorar Ricardo vê a Copa como uma válvula admitem que de escape para os problemas do cotidi- é difícil ficar ano e a derrota se torna uma frustração Imune à Copa a mais". Roberto Márcio: virou comércio ,1 rhiitiras" Sérgio: final é sempre do Brasil