A Irrealidade No Cinema Contemporâneo: Matrix & Cidade
A IRREALIDADE NO O cinema contemporâneo está repleto de lmes que nos desaam “[...] Em Matrix, o leitor-modelo é encorajado, CINEMA CONTEMPORÂNEO constantemente a separar ilusão e através de referências intertextuais ao cinema de Matrix & Cidade dos Sonhos verdade, sonho e vigília, real e gênero, a acreditar estar assistindo a um lme de virtual, sanidade e loucura, vida e espionagem até o momento em que Neo, o morte... protagonista, atravessa o espelho para fora do Adriano Oliveira Matrix (The Matrix, 1999) e ventre cibernético. Em Cidade dos Sonhos, o Cidade dos Sonhos (Mulholland Dr., leitor-modelo é induzido a prestar atenção na 2001) são casos exemplares: suposta trama policial linear e a ignorar os telefones, plugs cibernéticos, inúmeros, mas fragmentários, indícios de que tudo chaves e caixas azuis demarcam não passa de um sonho. Matrix deseja um pontos de passagem entre leitor-modelo que experimente a revelação de universos paralelos em tramas que Adriano Oliveira nasceu em forma tão vertiginosa quanto Neo. Cidade dos levam protagonistas e plateia a Salvador, Bahia, em 1970. Sonhos deseja um leitor-modelo que saia da compartilhar a angústia da Psicólogo, estudou psicanálise exibição incomodado por não conseguir assimilar impossibilidade de discernimento lacaniana por vários anos. a experiência e volte para empreender uma entre realidade e irrealidade. Atualmente exerce sua paixão segunda leitura. Matrix convida o leitor para uma Enredos assim estruturados pela sétima arte como professor do volta linear na montanha-russa. Cidade dos remontam a obras clássicas, mas o curso de Cinema e Audiovisual da Sonhos arrasta o leitor a um bosque de caminhos fascínio que exercem atualmente Universidade Federal do Recôncavo que se bifurcam e esconde-lhe o o de Ariadne.” parece indicar um diálogo da Bahia, na cidade histórica de profundo com a nossa época.
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